
O profissional que for flagrado no antidoping, que identifica substâncias como maconha, cocaína, crack, álcool e LSD, será afastado e só poderá voltar ao serviço após passar por tratamento contra o vício. Caso se recuse a fazer o teste, ficará proibido de trabalhar e a punição será de até um ano de suspensão da licença. Outros países, como os EUA, já adotam a prática.
Em caso de acidentes, a norma estabelece um prazo de até oito horas para que as pessoas envolvidas passem pelo exame que detecta consumo de álcool e de no máximo 32 horas para outras substâncias psicoativas.
Além de pilotos, estão sujeitos aos testes os demais tripulantes das aeronaves, além do pessoal que trabalha nos setores de bagagem, combustíveis, manutenção e segurança.
A secretária de previdência do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziela Baggio, defende que o sistema seja usado somente para monitorar, mas não punir os funcionários.
No plano da Anac, em companhias com até 500 empregados, ao menos metade deles deve ser examinada. O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Ronaldo Jenkins de Lemos, diz que o setor apoia a implantação do controle de drogas.
– Já temos empresas, principalmente de helicópteros, que fazem isso há muito tempo. Agora teremos um amparo legal, porque você não pode fazer nada hoje se um funcionário não aceitar o exame – diz Jenkins.
O alcance dos exames
Os exames mais sofisticados, realizados a partir de amostras de cabelo, conseguem detectar produtos psicoativos consumidos até três meses antes do teste.
Fonte: Zero Hora
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