
Mais cedo, o vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, prometeu "uma resposta forte" ao ataque palestino. O governo israelense também enviou uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que deverá visitar Israel no fim de semana, e ao Conselho de Segurança da ONU.
- Israel não está interessado em um confronto militar, mas não permitirá ataques contra seus cidadãos - disse o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, acrescentando que considera o Hamas responsável por quaisquer ataques originários da Faixa de Gaza, independentemente do grupo que venha a cometê-los. - O Hamas tem obrigação de evitar todo e qualquer ataque contra Israel a fim de evitar a deterioração da situação.
Os ataques acontecem durante a visita da representante de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton e aumentam ainda mais a tensão entre palestinos e israelenses, que entraram em confronto, nos últimos dias, na Cisjordânia, após a divulgação do plano de ampliação de assentamentos judeus e a construção de uma sinagoga em Jerusalém.
O grupo Ansar al-Sunna, que é ligado à al-Qaeda e contrário à administração do grupo islâmico Hamas na Faixa Gaza, assumiu a autoria do ataque que atingiu a comunidade de Netiv Ha'asara. Desde a última grande ofensiva israelense em Gaza, em janeiro de 2009, mais de cem foguetes foram lançados contra Israel da Faixa de Gaza - 25 deles apenas este ano. Mas segundo forças israelenses, os ataques ainda não haviam provocado mortes na região.

A escalada da tensão na região acontece um dia antes de encontro, em Moscou, do chamado Quarteto, que reúne Rússia, EU, Estados Unidos e ONU para discutir sobre a paz no Oriente Médio. a secretária de estado americana, hillary clinton, chegou nesta quinta à capital russa, onde também discutirá com líderes do país acordos para redução de arsenal nuclear e imposição de novas sanções ao Irã. Sobre as negociações entre israelenses e palestinos, os EUA estão pessimistas desde que Israel aprovou, durante a visita do vice-presidente americano, Joe Biden, um plano de construir 1.600 casas na parte oriental de jerusalém, o que terminou provocando o cancelamento da retomada das conversas.
Fonte: O Globo (com agências internacionais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário