
Novas imagens da Lua, entretanto, não mostram nenhum sinal de impacto (como você poderá ver no vídeo abaixo), embora duas naves espaciais tenham entrado na cratera, como planejado.
Sem o material adequado para a análise, os cientistas podem não encontrar as respostas que procuram. Vincent Eke, da Universidade de Durham, na Inglaterra, que ajudou a Nasa a escolher o local apropriado para o experimento, afirma que a superfície lunar pode não ter reagido como os pesquisadores previam. Entretanto, Eke enfatiza que ainda é muito cedo para ter certeza se a missão foi um sucesso ou um fracasso.
“Imagino que o solo possa não ter respondido como esperávamos ao ser atingido”, afirma o especialista. “Isso significaria que não temos dados suficientes, o que seria uma pena”, completa.
Eke era o chefe da equipe que descobriu evidências de hidrogênio – um componente-chave da água – dentro de crateras permanentemente escuras, que chegam a temperaturas de 200 graus negativos. O descoberta de água na superfície lunar poderia ser utilizada para fazer combustíveis, prover oxigênio e poderia ser bebida por humanos em futuras expedições lunares.
A missão LCROSS
A missão espacial utilizou a nave de mapeamento da órbita da Lua, Satélite de Observação e Sensoriamento de Crateras Lunares (LCROSS, na sigla em inglês), além de um foguete de 2,2 toneladas. Ambos foram lançados ao espaço em junho, e na manhã do dia 09 de outubro, colidiram com a cratera Cabeus.
Os minutos finais da viagem espacial foram exibidos pela Nasa em seu site oficial. Infelizmente, o choque dramático que deveria ocorrer entre a LCROSS e a cratera não ocorreu. A única evidência de impacto foi uma pequena mudança de temperatura da câmera infra-vermelha do LCROSS.
Fonte: [Telegraph] via HypeScience
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