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Caso fosse mantido esse ritmo, 2009 teria um prejuízo de quatro vezes o previsto inicialmente, mas o cenário para o segundo semestre é menos cinzento. A situação do primeiro semestre foi tão grave que houve perdas nas aéreas inclusive no período entre abril e junho, quando estas empresas normalmente fazem 50% de seus ganhos anuais.
As companhias aéreas da Europa e da Ásia tiveram os piores desempenhos. Doze empresas europeias tiveram perdas de US$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões) entre abril e junho deste ano em comparação com lucro de US$ 439 milhões (R$ 790 milhões).
Na região Ásia/Pacífico, 16 companhias tiveram aumento de 35% no prejuízo conjunto, que passou de US$ 958 milhões (R$ 1,7 bilhão) no segundo trimestre de 2008 para US$ 1,3 bilhão (R$ 2,3 bilhões) no mesmo período deste ano.
As companhias aéreas da América do Norte não lucraram no primeiro semestre, mas tiveram redução nas perdas, enquanto as empresas da América Latina e do Oriente Médio apresentaram lucros. A culpa pelos resultados é da crise econômica global, que provocou redução nas viagens de avião, tanto as corporativas quanto as de lazer.
A menor procura pelo transporte de carga também é reflexo da crise, na qual as empresas foram obrigadas a embarcar menos produtos. Outro elemento negativo foi o aumento no valor do combustível para aviação, que ajudou, segundo a Iata, a "intensificar a queima de caixa das aéreas".
A boa notícia da Iata é que tanto o transporte de passageiros quanto o de cargas cresceu no início do segundo semestre. Segundo a associação, houve uma alta de 3% em julho em relação ao mês anterior sem, porém, ter voltado sequer perto dos níveis de faturamento de julho do ano passado.
"Houve um incremento em julho, mas o futuro caminha para ser volátil e com recuperação fraca", informou a Iata. Em um olhar mais panorâmico, a aviação também pode comemorar, apesar das más condições, a entrada em serviço de 487 novos aviões em todo o mundo no primeiro semestre de 2009, aumentando o número global de aeronaves em 2%.
Fonte: Terra
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