A nova companhia de jatos executivos com sede operacional em Lisboa vai receber o seu primeiro avião Learjet 60XR de demonstração, no final do mês. Os bilhetes de 25 horas já estão à venda por €115 mil.
Jonathan Breeze, presidente executivo e fundador da Jet Republic, escusa-se a revelar o número de clientes da nova companhia aérea, mas confirma que a empresa já começou a comercializar os seus cartões de jacto privado (Jet Card), com 25 horas de tempo de voo em qualquer categoria de jacto (ligeiros, médios, grandes ou de longo curso), a partir de 115 mil euros.
"Enquanto não recebe os seus aviões, a Jet Republic opera com aparelhos fretados no mercado", frisa o mesmo responsável. No final de Setembro, a companhia deverá receber o primeiro dos 110 aviões Learjet 60XR encomendados à Bombardier, que estará pronto a entrar ao serviço na segunda semana de Outubro. A partir daí, a Jet Republic receberá um novo aparelho de quatro em quatro semanas - "trata-se da maior encomenda de jactos executivos jamais feita na Europa, no valor de 1.500 milhões de dólares (cerca de 1.150 milhões de euros)", recorda Jonathan Breeze.
A empresa está a oferecer aos seus clientes um desconto superior a um milhão de dólares (715 mil euros) na compra de um Learjet 60XR por 13,5 milhões de dólares (9.650 milhões de euros), como parte de uma nova opção dentro do seu programa exclusivo de propriedade "Free to Fly". O esquema permite aos membros voar até 200 horas por ano sem o pagamento de taxas (fees) horárias. No final do período contratual de cinco anos, a Jet Republic garante a compra do avião de volta por 50% do valor inicial.
Crise? "Não podia ter vindo em melhor altura!", exclama o presidente executivo da Jet Republic, ao revelar que conseguiu renegociar os custos com os fornecedores em menos 20%. Assim, o custo de uma hora de voo (inicialmente estimada em 7.500 euros), baixou para os 6.000 euros, em 2009 e para os 6.500, em 2010.No próximo ano, a empresa prevê um volume de receitas médio de um milhão de dólares por dia (715 mil euros), com tendência para aumentar à medida que chegarem os novos aviões.
"O negócio é simples - explica Jonathan Breeze - com contratos a cinco anos, temos visibilidade futura para calcular os nossos custos e ganhos, ao contrário das companhias aéreas comerciais, que compram aviões, mas não sabem quantos passageiros vão ter".
Paralelamente, a Jet Republic já contratou 70 pessoas para a sua sede operacional, em Oeiras, número que deverá chegar à centena até ao fim do ano e a 450 ou 500, nos próximos quatro anos, quando a companhia estiver a funcionar em pleno. Para operar a frota de aviões executivos, "serão necessários 500 a 600 pilotos e 200 a 250 assistentes de bordo", revela Jonathan Breeze, ao revelar que chegam todas as semanas aos escritórios da empresa "180 candidaturas de pilotos, 50 de assistentes de bordo e 80 a 100 funcionários administrativos".
Fonte: Expresso (Portugal)
Jonathan Breeze, presidente executivo e fundador da Jet Republic, escusa-se a revelar o número de clientes da nova companhia aérea, mas confirma que a empresa já começou a comercializar os seus cartões de jacto privado (Jet Card), com 25 horas de tempo de voo em qualquer categoria de jacto (ligeiros, médios, grandes ou de longo curso), a partir de 115 mil euros.
"Enquanto não recebe os seus aviões, a Jet Republic opera com aparelhos fretados no mercado", frisa o mesmo responsável. No final de Setembro, a companhia deverá receber o primeiro dos 110 aviões Learjet 60XR encomendados à Bombardier, que estará pronto a entrar ao serviço na segunda semana de Outubro. A partir daí, a Jet Republic receberá um novo aparelho de quatro em quatro semanas - "trata-se da maior encomenda de jactos executivos jamais feita na Europa, no valor de 1.500 milhões de dólares (cerca de 1.150 milhões de euros)", recorda Jonathan Breeze.
A empresa está a oferecer aos seus clientes um desconto superior a um milhão de dólares (715 mil euros) na compra de um Learjet 60XR por 13,5 milhões de dólares (9.650 milhões de euros), como parte de uma nova opção dentro do seu programa exclusivo de propriedade "Free to Fly". O esquema permite aos membros voar até 200 horas por ano sem o pagamento de taxas (fees) horárias. No final do período contratual de cinco anos, a Jet Republic garante a compra do avião de volta por 50% do valor inicial.
Crise? "Não podia ter vindo em melhor altura!", exclama o presidente executivo da Jet Republic, ao revelar que conseguiu renegociar os custos com os fornecedores em menos 20%. Assim, o custo de uma hora de voo (inicialmente estimada em 7.500 euros), baixou para os 6.000 euros, em 2009 e para os 6.500, em 2010.No próximo ano, a empresa prevê um volume de receitas médio de um milhão de dólares por dia (715 mil euros), com tendência para aumentar à medida que chegarem os novos aviões.
"O negócio é simples - explica Jonathan Breeze - com contratos a cinco anos, temos visibilidade futura para calcular os nossos custos e ganhos, ao contrário das companhias aéreas comerciais, que compram aviões, mas não sabem quantos passageiros vão ter".
Paralelamente, a Jet Republic já contratou 70 pessoas para a sua sede operacional, em Oeiras, número que deverá chegar à centena até ao fim do ano e a 450 ou 500, nos próximos quatro anos, quando a companhia estiver a funcionar em pleno. Para operar a frota de aviões executivos, "serão necessários 500 a 600 pilotos e 200 a 250 assistentes de bordo", revela Jonathan Breeze, ao revelar que chegam todas as semanas aos escritórios da empresa "180 candidaturas de pilotos, 50 de assistentes de bordo e 80 a 100 funcionários administrativos".
Fonte: Expresso (Portugal)
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