Na primeira reunião oficial entre os dois governos desde 1999, China e Taiwan definiram a data do reinício dos vôos diretos ligando as duas margens do estreito de Taiwan, que estavam suspensos desde 1949.
A partir de 4 de julho, somente nos fins de semana, 36 vôos devem realizar o trajeto -até agora, para ir de Taipé a Pequim era necessário fazer um vôo via Macau ou Hong Kong, ex-colônias respectivamente de Portugal e Reino Unido, hoje regiões administrativas especiais da China.
Não há vôos regulares entre China e Taiwan desde que os nacionalistas chineses liderados por Chiang Kai-shek se refugiaram em Taiwan, em 1949, estabelecendo um regime que não é reconhecido por Pequim, para quem a ilha é uma Província rebelde.
A medida é um sinal da reaproximação entre as duas partes que vem sendo buscada pelo novo presidente taiwanês, Ma Ying-jeou, eleito neste ano com o diálogo com a China como uma de suas plataformas de campanha. A China também quer evitar embates diplomáticos às vésperas da Olimpíada de Pequim, em agosto.
Na reunião de ontem em Pequim, também ficou decidido que a China passará a manter um escritório permanente em Taiwan -e vice-versa- para futuros esforços de aproximação.
"Esperamos chegar a um acordo de princípios", afirmou Yang Shis-fan, porta-voz da Fundação Straits Exchange, organização taiwanesa que enviou delegação com 19 membros à China.
As últimas negociações entre China e Taiwan haviam sido rompidas em 1999, após o então presidente taiwanês, Lee Teng-hui, pedir a Pequim uma "relação de Estado para Estado", batendo de frente com a designação chinesa de Taiwan como sua 23ª Província.
Fontes: Jornal Folha de S.Paulo (13/06/08) / Agências Internacionais
A partir de 4 de julho, somente nos fins de semana, 36 vôos devem realizar o trajeto -até agora, para ir de Taipé a Pequim era necessário fazer um vôo via Macau ou Hong Kong, ex-colônias respectivamente de Portugal e Reino Unido, hoje regiões administrativas especiais da China.
Não há vôos regulares entre China e Taiwan desde que os nacionalistas chineses liderados por Chiang Kai-shek se refugiaram em Taiwan, em 1949, estabelecendo um regime que não é reconhecido por Pequim, para quem a ilha é uma Província rebelde.
A medida é um sinal da reaproximação entre as duas partes que vem sendo buscada pelo novo presidente taiwanês, Ma Ying-jeou, eleito neste ano com o diálogo com a China como uma de suas plataformas de campanha. A China também quer evitar embates diplomáticos às vésperas da Olimpíada de Pequim, em agosto.
Na reunião de ontem em Pequim, também ficou decidido que a China passará a manter um escritório permanente em Taiwan -e vice-versa- para futuros esforços de aproximação.
"Esperamos chegar a um acordo de princípios", afirmou Yang Shis-fan, porta-voz da Fundação Straits Exchange, organização taiwanesa que enviou delegação com 19 membros à China.
As últimas negociações entre China e Taiwan haviam sido rompidas em 1999, após o então presidente taiwanês, Lee Teng-hui, pedir a Pequim uma "relação de Estado para Estado", batendo de frente com a designação chinesa de Taiwan como sua 23ª Província.
Fontes: Jornal Folha de S.Paulo (13/06/08) / Agências Internacionais
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