O presidente do Governo açoriano afirmou hoje concordar com a concessão de facilidades aos Estados Unidos na utilização da Base das Lajes para treino de aviões militares, alegando que a proposta americana está a ser apreciada.
"A nossa posição de princípio sobre estas matérias é concordar com a concessão de facilidades aos Estados Unidos da América", afirmou Carlos César, após uma audiência com o embaixador dos Estados Unidos da América, em Ponta Delgada.
Os EUA manifestaram, em Fevereiro, na comissão bilateral que acompanha o Acordo das Lajes, a intenção de utilizar a base da ilha Terceira, nos Açores, para apoio ao treino de novos aviões militares no espaço aéreo junto ao arquipélago.
Carlos César adiantou que a proposta apresentada pelos EUA está a ser apreciada, ao nível técnico, pelos departamentos de Defesa de ambos os países e só quando estiver finalizada haverá uma abordagem política, por parte do Governo da República e Regional.
Segundo disse, embora desconheça a existência de prazos para a conclusão da apreciação técnica estão a ser estudadas as novas funcionalidades da base militar no sentido da protecção e segurança dos cidadãos e eventuais impactos ambientais.
A base das Lajes, um autêntico "porta-aviões" no meio do Atlântico, começou a ser utilizada pelos Estados Unidos em 1946 e, além dos militares, dá emprego a cerca de 850 portugueses civis que trabalham para os norte-americanos.
Para o chefe do Executivo açoriano a eventual criação de novas funcionalidades da base militar, na ilha Terceira, será "favorável ao relançamento da cooperação" entre os EUA e os Açores a vários níveis.
Protecção Civil, investigação, ensino, agricultura são áreas em que poderá ocorrer um incremento do apoio americano, disse Carlos César, que espera continuar a contar, "cada vez com maior intensidade", com o auxílio dos Estados Unidos para desenvolver o arquipélago.
Além das facilidades militares, Carlos César lembrou os Açores têm com os EUA uma "relação de grande privilégio" em virtude, também, de uma "presença significativa" de açorianos a residir no país.
O embaixador americano em Portugal, Thomas Stephenson, que está a visitar o arquipélago, considerou que o encontro com o presidente do Governo Regional foi uma oportunidade para falar sobre "o maravilhoso relacionamento existente entre os EUA e as ilhas", ao nível militar, geográfico e da emigração.
Relativamente à utilização militar da Base das Lajes, Thomas Stephenson considerou que tem havido uma "relação muito produtiva" para ambas as partes, acrescentando que "continuarão a haver desafios importantes".
Esta é a primeira visita oficial que o embaixador americano em Lisboa faz aos Açores desde que assumiu funções há cerca de dois meses.
Fonte: Agência Lusa - Foto: Fernando Serna
"A nossa posição de princípio sobre estas matérias é concordar com a concessão de facilidades aos Estados Unidos da América", afirmou Carlos César, após uma audiência com o embaixador dos Estados Unidos da América, em Ponta Delgada.
Os EUA manifestaram, em Fevereiro, na comissão bilateral que acompanha o Acordo das Lajes, a intenção de utilizar a base da ilha Terceira, nos Açores, para apoio ao treino de novos aviões militares no espaço aéreo junto ao arquipélago.
Carlos César adiantou que a proposta apresentada pelos EUA está a ser apreciada, ao nível técnico, pelos departamentos de Defesa de ambos os países e só quando estiver finalizada haverá uma abordagem política, por parte do Governo da República e Regional.
Segundo disse, embora desconheça a existência de prazos para a conclusão da apreciação técnica estão a ser estudadas as novas funcionalidades da base militar no sentido da protecção e segurança dos cidadãos e eventuais impactos ambientais.
A base das Lajes, um autêntico "porta-aviões" no meio do Atlântico, começou a ser utilizada pelos Estados Unidos em 1946 e, além dos militares, dá emprego a cerca de 850 portugueses civis que trabalham para os norte-americanos.
Para o chefe do Executivo açoriano a eventual criação de novas funcionalidades da base militar, na ilha Terceira, será "favorável ao relançamento da cooperação" entre os EUA e os Açores a vários níveis.
Protecção Civil, investigação, ensino, agricultura são áreas em que poderá ocorrer um incremento do apoio americano, disse Carlos César, que espera continuar a contar, "cada vez com maior intensidade", com o auxílio dos Estados Unidos para desenvolver o arquipélago.
Além das facilidades militares, Carlos César lembrou os Açores têm com os EUA uma "relação de grande privilégio" em virtude, também, de uma "presença significativa" de açorianos a residir no país.
O embaixador americano em Portugal, Thomas Stephenson, que está a visitar o arquipélago, considerou que o encontro com o presidente do Governo Regional foi uma oportunidade para falar sobre "o maravilhoso relacionamento existente entre os EUA e as ilhas", ao nível militar, geográfico e da emigração.
Relativamente à utilização militar da Base das Lajes, Thomas Stephenson considerou que tem havido uma "relação muito produtiva" para ambas as partes, acrescentando que "continuarão a haver desafios importantes".
Esta é a primeira visita oficial que o embaixador americano em Lisboa faz aos Açores desde que assumiu funções há cerca de dois meses.
Fonte: Agência Lusa - Foto: Fernando Serna
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