Fotos: Flávio Florido/UOL, Raimundo Paccó e Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
'Avião gigante' pousa no Brasil pela primeira vez
O Airbus que visita o Brasil é a aeronave de número sete produzida pela empresa européia. O avião, que tem as cores da empresa, ainda não está vendido para nenhuma companhia aérea - ele é utilizado somente para testes e demonstrações. A aeronave foi configurada para transportar os passageiros apenas em assentos normais, diferente do avião que já está sendo utilizado pela Singapora Airlines, que já tem algumas melhorias, como suítes na parte superior da aeronave.
Em seu primeiro vôo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros
Na terça-feira, aeronave deve ficar em terra firme, para a visitação de convidados.
Pneu de aeronave estoura no pouso e fecha Congonhas por 5 minutos
Pousos e decolagens ficaram suspensos entre as 22h32 e 22h37.
Na manhã desta segunda-feira (10), Congonhas opera normalmente. Nenhum atraso ou cancelamento foi registrado entre as 6h e as 7h, segundo a Infraero. O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana, também opera normalmente. Das 29 partidas previstas entre meia-noite e 7h, uma atrasou mais de uma hora. Não houve cancelamentos.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Pilotos de dois aviões morrem na Flórida ao se chocarem no ar
Os dois pequenos aviões se chocaram no ar, entre os condados de Broward e Palm Beach, e caíram em uma área pantanosa do parque.
Uma equipe de resgate foi hoje até o local do acidente para tentar recuperar os corpos.
As autoridades não revelaram a identidade dos pilotos mortos.
Um dos aparelhos, um Piper PA-32, voava rumo a Pompano Beach, mas sobre o outro avião, um Cessna 152, não há informações.
Fontes oficiais informaram que os dois aparelhos se chocaram sobre uma área remota de Everglades, uma das reservas naturais mais extensas do mundo.
Os aparelhos caíram em um pântano, o que está prejudicando as tarefas de recuperação dos corpos e da fuselagem dos aviões.
Avião cai na Ucrânia e mata cinco
O avião caiu perto do segundo maior aeroporto de Kiev, Zhulyani, localizado a cerca de 20 minutos de carro do centro da cidade e próximo a áreas residenciais, segundo informações do ministério.
Representantes da administração aérea informaram que a bordo do avião estavam cinco ou seis pessoas. Aparentemente, o acidente ocorreu devido ao denso nevoeiro que cobre hoje a capital ucraniana.
Segundo o departamento do Interior da região de Kiev, morreram no acidente os dois pilotos e os três passageiros do avião. As autoridades abriram uma investigação para identificar as causas do acidente.
Fonte: Reuters
Nasa suspende lançamento do Atlantis pela quarta vez
"Os responsáveis da missão suspenderam oficialmente o lançamento deste domingo", indicou George Diller, apresentador oficial do canal de televisão da Agência espacial americana.
"O sensor número 3 do tanque não está funcionando normalmente e isto não é um bom sinal", disse pouco antes o apresentador.
De acordo com os novos critérios de lançamento da Nasa, os quatro indicadores, que indicam a quantidade de combustível no tanque, devem funcionar normalmente para o lançamento.
O mau funcionamento dos sensores foi a causa dos três adiamentos anteriores. Por enquanto, os especialistas não descobriram a origem do problema.
Os engenheiros vão realizar agora uma série de testes dos sensores e esvaziarão o tanque.
Fonte: AFP
Rússia lança satélite militar
MG: helicóptero com Papai Noel cai antes de evento
A aeronave teria perdido a sustentação e caído devido ao excesso de peso. Segundo o piloto, o aparelho estava com o tanque de combustível muito cheio.
Além do piloto e do Papai Noel, também viajavam no helicóptero um cinegrafista da emissora Rede Integração e um empresário. Um caminhão de bombeiros fez o resgate e levou o Papai Noel para o evento.
Fonte: Terra
Airbus gigante aterrissa na Argentina e deve chegar ao Brasil na 2ª
A aeronave, que havia decolado do aeroporto de Sydney, aterrissou ao Aeroporto Internacional de Ezeiza. O Airbus A380 será aberto neste domingo para a visita de convidados especiais e pela tarde fará um vôo de teste sobre as margens do rio da Plata, segundo um comunicado da companhia Aerolíneas Argentinas.
A aeronave de dois andares, 79 m de largura e 80 m de envergadura (da ponta de uma asa a outra), pode transportar 550 passageiros distribuídos em três classes, mas se tivesse uma configuração de classe única, poderia abrigar até 840 passageiros, segundo o comunicado.
Fonte: Terra
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
'Avião gigante' chega ao Brasil na segunda-feira, diz Airbus
Segundo informou ao G1 o representante da Airbus no Brasil, Mário Sampaio, a aeronave deve sobrevoar na segunda-feira a costa sul do Brasil e retornar a Guarulhos.
Na terça-feira, o A380 deve ficar em terra firme, aberto para a visitação de convidados da Airbus, e voar de volta à França no mesmo dia.
Mais sobre o avião
Com capacidade para levar de 525 a 853 passageiros, o "avião gigante" promete reduzir em cerca de 15% o custo de transporte e o consumo de combustível por pessoa transportada. O A380 tem camas duplas, suítes, bar e, prometem os fabricantes, nenhum ruído. O A380 é também a primeira aeronave a ter o certificado internacional de redução de impacto ambiental ISO 14001. Outro ponto destacado pela empresa é o sistema de redução de ruídos, que promete cortar pela metade o barulho produzido por outras aeronaves nas regiões localizadas ao redor dos aeroportos.
ES: 19 pessoas alegam ter sofrido com overbooking
O vôo saiu 3087 saiu com destino ao Galeão às 11h. Segundo os passageiros, o avião ficou lotado e várias pessoas embarcaram na aeronave com o cartão de fidelidade da empresa e eles ficaram de fora.
"Ficou parecendo claramente que eles venderam mais bilhetes do que a capacidade da aeronave", disse um passageiro. Segundo ele, a empresa prometeu colocá-los na lista de espera de em um vôo que decolaria às 14h, mas reclamou da falta de informação. "Ficamos totalmente abandonados, à revelia. Prometaram nos colocar na lista de espera de um vôo às 14h que nem sabemos se vamos ou não embarcar", disse.
A assessoria da TAM negou a prática de overbooking no vôo JJ 3087. Segundo a empresa, um grupo de 14 passageiros, e não 19, ficou sem embarcar na aeronave. A TAM informou que os passageiros não fizeram o check-in com 30 minutos de antecedência e por isso foram impedidos de embarcar, já que, segundo a empresa, atrasariam o vôo.
Segundo a empresa, o avião que fez o vôo JJ 3087, um Airbus A320, tinha capacidade de 174 passageiros e partiu com 149.
Fonte: Terra
Novas medidas para aeroportos prejudicariam passageiros
"As medidas não têm serventia nenhuma. Se causarem alguma coisa, esse efeito será um prejuízo para os consumidores", criticou o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota Filho, para quem só uma eventual queda da demanda pode reduzir o congestionamento da malha no Natal e no Ano-Novo. "Tudo indica que a situação vai piorar."
Na terça-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o governo deve editar uma medida provisória nos próximos dias criando um sistema para compensar os passageiros prejudicados pelo apagão. Companhias aéreas, Infraero e a Aeronáutica terão de indenizar os usuários quando forem culpadas pelos transtornos. O ministro e as companhias negaram que haverá apagão aéreo no fim do ano.
Atrasos de 30 minutos a uma hora serão punidos em 5% do valor do bilhete. De uma a duas horas, a multa será de 10%, enquanto atrasos de duas a três horas e de três a quatro horas serão punidos em respectivamente 20% e 30%. Os passageiros que esperarem de quatro a cinco horas receberão 40% do preço do bilhete. Já os que aguardarem mais de cinco horas embolsarão 50% da passagem. Se cancelarem os vôos, as empresas terão de pagar o dobro do preço do bilhete aos usuários.
"O valor é ofensivo à dignidade do consumidor", comentou Candiota. "Na Europa, um consumidor recebe 100% do preço da passagem do vôo que atrasou, o bilhete de volta e o equivalente a R$ 12 mil."
O ministro da Defesa também informou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alterará o preço das tarifas dos aeroportos de Congonhas (SP), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). A idéia do governo é forçar um aumento dos preços das passagens do Aeroporto de Congonhas para incentivar o uso de Guarulhos pelas companhias nacionais e o do Aeroporto do Galeão pelas empresas internacionais. A proposta do governo, que irá a consulta pública e só deve entrar em vigor em março, é aumentar de 1.000% a 16.000% a tarifa de pouso em Congonhas se os aviões permanecerem mais do que 45 minutos no aeroporto. Hoje, a taxa é de R$ 2,51 para até 3 horas.
Presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio demonstrou preocupação. A sindicalista acha que as medidas são paliativas, e podem representar um risco à segurança de tripulantes e passageiros. A fim de evitar as multas e o aumento das tarifas, disse Graziella, as companhias aéreas podem tentar reduzir o tempo de revisão e abastecimento quando as aeronaves estiverem nos aeroportos.
"É óbvio que haverá pressão para que o tempo de solo seja acelerado. Isso não ajuda em nada a segurança de vôo. É desanimador."
No Senado, um pedido de vistas realizado por Expedito Júnior (PR-RO) e Heráclito Fortes (DEM-PI) adiou para terça-feira a sabatina dos dois indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a diretoria da Anac. Apesar dos apelos de parlamentares governistas e da oposição, os dois senadores não aceitaram votar ontem as indicações de Solange Paiva Vieira e Ronaldo Serôa da Mota.
Fonte: JB Online
Após pane, Nasa mantém preparativos do Atlantis
Uma nova tentativa agora está prevista para às 15h43 deste sábado (18h43 em Brasília), mas isso deve ser confirmado em uma reunião dos técnicos ainda hoje.
Meteorologistas dizem haver 60% de chance de um clima favorável. O lançamento foi cancelado na quinta-feira, horas antes do momento previsto, por causa de um defeito em dois sensores de combustível, provavelmente devido a uma falha elétrica.
LeRoy Cain, supervisor das operações de ônibus espaciais no Cabo Canaveral, Estados Unidos, disse que os especialistas vão procurar maneiras de manter a missão, com duração prevista para de 11 a 13 dias, mas que talvez os técnicos não fiquem "confortáveis com o risco" de que a nave voe "com uma ou mais falhas potencialmente no sistema".
Fonte: Reuters
Multidão ataca avião venezuelano com pedras na Bolívia
O incidente ocorreu em Riberalta, na Amazônia, cerca de 700 km ao norte de La Paz. Aparentemente, havia coordenação entre os agressores e partidos de direita contrários ao governo de Evo Morales. Uma fonte oficial disse sob anonimato que Morales alterou sua agenda para ir a Ribeiralta depois do incidente, ocorrido por volta de 12h (hora local).
O diretor da administração aeroportuária do departamento de Beni, Alejandro Yuja, afirmou à rádio Erbol que o avião acabou pousando no Acre. Um funcionário do centro de operações do aeroporto de Rio Branco, capital acreana, confirmou à Reuters por telefone a presença de um C-130 da Força Aérea Venezuelana no local.
Um correspondente da Erbol em San Miguel de Ribeiralta disse que, depois da tomada do aeroporto, cerca de 200 pessoas foram até a polícia para exigir a renúncia do comandante local por ter protegido os venezuelanos.
A emissora, que transmitiu ao vivo o tumulto e a inusitada fuga do cargueiro, disse que os manifestantes suspeitavam que a bordo estivessem armamentos, em vez de doações humanitárias. "Não vamos mais permitir que esses senhores venezuelanos cheguem ao país para fazer o que quiserem, não vamos mais permitir que chegue nenhum avião venezuelano", disse o presidente do comitê cívico local, Mario Aguilera.
Gritos de "independência", como os ouvidos na quinta-feira nessa localidade amazônica, são comuns também nas manifestações do comitê cívico de Santa Cruz, departamento mais rico do país e reduto da oposição conservadora que critica duramente a cooperação econômica venezuelana ao governo de Morales.
Curiosamente, Beni é um dos departamentos que mais recebem ajuda venezuelana, principalmente para a construção de muros de proteção contra inundações, que no começo do ano afetaram mais de 100 mil km² na região.
Fonte: Reuters
Learjet: familiares fecham 9 acordos de indenização
No total, nove acordos, que beneficiaram 12 pessoas (10 adultos e duas crianças) foram fechados. Eles se referem ao imóvel situado na rua Bernardino de Sena, Casa Verde, atingido pelo Learjet da Reali Taxi Aéreo e que matou 6 pessoas de uma mesma família. Os valores das indenizações não serão informados, pois têm clausula de sigilo.
O avião Learjet bateu contra as residências após decolar do Campo de Marta. Quatro casas foram atingidas, segundo a Defesa Civil, sendo que duas foram destruídas totalmente e duas parcialmente.
A audiência de conciliação extrajudicial foi realizada na Secretaria de Justiça, e novas audiências estão previstas para a próxima semana.
Fonte: Terra
Aéreas oferecerão acesso à Internet em vôos nos EUA
Na terça-feira, a JetBlue Airways começará a oferecer serviço gratuito de e-mail e mensagens instantâneas em um avião, enquanto American Airlines, Virgin America e Alaska Airlines planejam oferecer experiência de Web mais ampla nos próximos meses, a um custo provável de cerca de US$ 10 por vôo.
"Acredito que 2008 vá ser o ano em que enfim começaremos a ver acesso à Internet em vôo, mas suspeito que o serviço comece a ser oferecido de maneira bastante gradual nos vôos domésticos", disse Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Dentro de alguns anos, entrar em um avião que não ofereça acesso à Internet será como entrar em um quarto de hotel sem televisão".
O objetivo das linhas aéreas é transformar seus aparelhos no equivalente a um hotspot de conexão sem fio, assim que eles atingirem sua altitude de cruzeiro. Os serviços não serão oferecidos no processo de decolagem ou aterrissagem.
A Virgin America planeja até ligar essa tecnologia às suas telas individuais de vídeo instaladas nas costas dos assentos, o que permitiria aos passageiros que não viajam com laptops ou celulares inteligentes que enviem mensagens em vôo. A rede também poderia ser usada para comunicação interna no avião, como pedidos de comida e bebida ¿ algo que a Virgin America já permite em seu sistema de vídeo.
Embora a tecnologia pudesse permitir o uso de telefonia via Internet, a maioria das linhas aéreas afirma que não planeja, por enquanto, permitir comunicações de voz.
Muitos viajantes consideram que a perspectiva de conversas ao telefone seja muito mais incômoda do que a de ter um colega de vôo discretamente consultando seu e-mail.
Telefonemas à bordo são "uma daquelas tecnologias do tipo que você não deveria usar simplesmente porque pode", disse Harteveldt. "A última coisa que alguém deseja é estar em um tubo de metal lotado, a 11 mil metros de altitude, ouvindo um sujeito falar durante duas ou três sobre sua viagem a Las Vegas".
Embora as empresas venham prometendo acesso em vôo à Internet já há anos ¿a fábrica de aviões Boeing chegou a oferecer um sistema, adotado por algumas linhas internacionais, em um programa que já foi cancelado-, a JetBlue será a primeira empresa norte-americana a oferecer conectividade, ainda que limitada, em vôo.
Durante o período de teste inicial da JetBlue, que envolverá um único aparelho, os passageiros viajando com laptops dotados de acesso WiFi poderão verificar suas contas de e-mail no Yahoo e terão acesso ao Yahoo Messenger, e as pessoas equipadas com Blackberrys dotados de acesso WiFi poderão baixar seus e-mails.
Mas caso um vôo de teste na quarta-feira sirva como indicação das dificuldades que as companhias aéreas e seus parceiros tecnológicos enfrentarão para oferecer conectividade a 11 mil metros de altitude e velocidades de 800 quilômetros por hora, os viajantes devem esperar uma experiência semelhante à da era de acesso discado ¿mais lenta e mais propensa a encontrar problemas do que uma conexão terrestre típica.
"Às vezes é preciso simplesmente colocar a coisa em operação e ver o que acontece quando as pessoas a utilizam", disse Nate Quigley, presidente-executivo da LiveTV, a subsidiária da JetBlue responsável pelo serviço de Internet da empresa e por seu sistema de entretenimento em vôo. "Nós encontraremos os defeitos e terminaremos por consertá-los".
A LiveTV é uma das diversas empresas que desejam introduzir acesso em vôo à Internet em 2008, depois de anos de experiências frustradas de companhias como a Boeing, cujo sistema de acesso via satélite requeria equipamento pesado e dispendioso em cada avião.
Uma vantagem da tecnologia de aceso via satélite é que ela opera sobre o oceano, enquanto a cobertura da LiveTV só operará em vôos sobre o território dos Estados Unidos, e envolve um processo de transferência de conexões entre torres de celulares à medida que o aparelho percorre o país.
Já que a rede exclusiva da LiveTV usa freqüências licenciadas pela Comissão Federal de Comunicações (FCC), no passado reservadas aos sistemas de telefonia em vôo que os aviões costumavam oferecer, ela não interfere com o serviço de telefonia móvel em terra. Mas o processo de transferência de conexão de torre a torre cria o potencial de um equivalente aéreo de queda de ligações ¿problema que ocorreu durante o teste da quarta-feira.
Esse também é um dos motivos para que a JetBlue não esteja cobrando aos passageiros pela conexão.
"Por que cobrar por alguma coisa que ainda não está funcionando direito?", disse David Neeleman, fundador e presidente do conselho da JetBlue e viciado confesso em Blackberry.
A Jet Blue e a LiveTV estão apostando em que a capacidade de e-mail e mensagens instantâneas serão mais importantes para os passageiros do que acesso pleno à Internet, algo que requereria maior banda, e portanto precisaria ser um serviço pago.
Mas outras empresas estão convencidas de que muitos passageiros estariam dispostos a pagar por acesso mais amplo à Web, e estão considerando uma tarifa da ordem de US$ 10 por vôo, pelo serviço.
Uma pesquisa recente da Forrester Research confirma a idéia, e constatou que 26% dos passageiros pagariam US$ 10 por acesso à Internet em um vôo de duas a quatro horas, enquanto 45% pagariam a mesma quantia por acesso em um vôo de mais de quatro horas.
Fonte: The New York Times / Tradução: Paulo Migliacci ME / Foto: Robert Stolarik
Varig informa à Justiça que fecha 2007 com 35 aviões
Ayoub marcou para o próximo dia 19 uma assembléia de credores da velha Varig com o objetivo de submeter à apreciação dos credores uma proposta da nova Varig de pagamento antecipado de debêntures (títulos de dívida).
O plano de recuperação judicial prevê que o comprador das operações da empresa pague R$ 100 milhões com prazo de 10 anos aos credores.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Força tarefa do MPT que investiga setor aéreo desconhece denúncias sobre condições de aviões da BRA
Um piloto da empresa, que pediu anonimato, chegou a fotografar situações escandalosas nos aviões ( clique aqui e confira algumas dessas imagens na fotogaleria no site ), como buracos na fuselagem e vazamento de óleo na turbina, que ofereciam risco de vida aos tripulantes e passageiros. No final de outubro, O GLOBO ONLINE já havia publicado uma matéria relatando denúncias sobre as condições de trabalho na BRA .
O procurador Alessandro Santos, um dos três coordenadores da força-tarefa do MPT criada em agosto , alega desconhecer essas denúncias. As declarações foram dadas por meio de sua assessoria de imprensa. Nesta segunda-feira, a equipe do MPT fez a última escala, no aeroporto de Recife, e agora os procuradores finalizam um relatório das situações que encontraram.
" O avião PR-BRW, um Boeing 767-300, ficou um ano atravessando o Atlântico, entre Brasil e Europa, com uma pane de conversor, que não podia pegar chuva "
O piloto que fez as fotos, publicadas com exclusividade pelo Globo Online, conta que os funcionários da empresa eram proibidos de reportar esses problemas.
- Existe na aviação um documento chamado relatório de perigo, que deveria ser sigiloso, o nome de quem preenche não deveria aparecer. Mas os funcionários da BRA eram proibidos pela chefia de preencher essa documentação. As panes também não entravam no diário de bordo - denuncia o piloto.
- O avião PR-BRW, um Boeing 767-300 ficou um ano atravessando o Atlântico, entre Brasil e Europa, com uma pane de conversor. Ele não podia pegar chuva, senão poderia incendiar a turbina - acrescenta. - Esse avião atrasou em dez horas a saída Lisboa porque o piloto se negou a sair naquelas condições. A demora foi tanta que a comida azedou. Depois disso, esse profissional ficou 29 dias sem entrar na escala - relata .
Em agosto deste ano, o mesmo avião teve mais problemas na escala em Recife, vindo de Lisboa, e não consegui decolar. O caso faz parte de uma série de sustos que os passageiros da BRA já relataram . Passageira também fotografou asa do avião remendada com silvertape.
O piloto BRA denuncia ainda o desgaste dos pneus do trem de pouso do avião PR-BRZ, um Boeing 767-200, que durante uma descida levou a banda de rodagem a se soltar e atingir a asa e o motor, causando uma explosão e amassando as palhetas da turbina.
- A banda de rodagem saiu inteirinha. Primeiro furou a asa e o resto foi para cima, sugado pela turbina, cujas palhetas ficaram amassadas - conta.
" Na volta, reparei algo estranho na asa e peguei a câmera com zoom de uma amiga e fiz a foto. Fiquei chocada ao ver que era fita silver tape "
Passageiros também afirmam que as condições dos aviões da empresa eram ruins. A arquiteta D.T, de 37 anos, é uma das clientes que deixou de voar com a companhia aérea depois de fotografar um remendo de silver tape na asa da aeronave PR-BRY em que viajava de Porto Seguro para Ribeirão Preto.
- Na viagem de ida, eu já tinha ficado preocupada porque o avião ficou quase uma hora abastecendo em Uberaba. Na volta, reparei algo estranho na asa e peguei a câmera com zoom de uma amiga e fiz a foto. Fiquei chocada ao ver que era fita silver tape - afirma a passageira, que comprou essa passagem junto com um pacote de Carnaval da PNX, empresa de turismo que pertence ao mesmo grupo que a BRA.
A assessoria de imprensa da companhia aérea foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou sobre o assunto. Aeronautas estranham falta de conhecimento do MPT sobre denúncias.
A declaração da força tarefa do MPT de que desconhece as denúncias a respeito das aeronaves da BRA causou estranhamento na presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, que afirmou que a entidade já levou várias casos neste sentido às representações regionais, que deveriam repassá-las à força tarefa.
" Há uma demanda muito grande no setor por profissionais com experiência nesses equipamentos, que hoje são os que estão disponíveis "
Graziella Baggio disse ainda que os trabalhadores estão receosos em relação ao pedido de recuperação judicial da BRA, que foi deferido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nesta segunda-feira, e já se movimentam para arrumar outro emprego.
- E o aproveitamento dos trabalhadores da BRA está sendo bem rápido porque há uma demanda muito grande no setor por profissionais com experiência nesses equipamentos, que hoje são os que estão disponíveis aí no mercado - disse a representante dos aeronautas.
A presidente do sindicato acrescentou que soube nesta segunda-feira à noite que a TAM teria aceito operar dois aviões 767 que eram da BRA, contratando os tripulantes que trabalhavam com essas aeronaves. Anac diz que ainda há duas aeronaves da BRA em vistoria.
Ainda em relação às denúncias sobre as condições das aeronaves da BRA, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que vem acompanhando a situação da empresa.
No dia 11 de outubro, a Anac intensificou a fiscalização no Centro de Controle e Manutenção da empresa em São Paulo, depois da verificação aumento no número de manutenções não programadas.
Na ocasião, a empresa teve suspenso os vôos internacionais porque as aeronaves que faziam o roteiro para o exterior pararam por problemas operacionais.
A agência também determinou que cinco dos dez aviões usados para a realização de vôos domésticos parassem de operar até a realização da manutenção necessária, dois deles ainda estão passando por uma avaliação completa, chamada de "Check C". BRA muda proposta depois de conseguir recuperação judicial.
A Anac entregou nesta segunda-feira à Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo, que concentra as negociações trabalhistas, um relatório sobre as condições de vôo e de trabalho na BRA.
A companhia aérea, por sua vez, não apresentou nesta terça-feira ao MPT-SP um documento prometido, em que relataria as dívidas com seus funcionários e demonstraria que têm recursos para quitar as dívidas trabalhistas.
No mesmo dia, depois de conseguir que o pedido de recuperação judicial fosse aceito pela Justiça, a BRA também mudou a proposta de pagar de uma vez e no prazo as verbas rescisórias trabalhistas . Em reunião com o Ministério Público do Trabalho em Brasília, a companhia aérea ofereceu apenas um salário adicional e pediu em troca que os trabalhadores assinassem um documento abrindo mão de futuros processos. A proposta foi considerada ilegal e o acordo foi frustrado.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, os empregados da companhia aérea receberam o anúncio de aviso prévio no dia 11 de novembro, portanto, a BRA teria um mês mais dez dias para quitar integralmente a rescisão. Isso inclui o pagamento de um salário adicional, férias proporcionais, 13º salário e multa do FGTS.
TAM não teria visto importância de alerta de manetes
Segundo o delegado Antonio Carlos Barbosa, titular do 27º Distrito Policial de São Paulo, o mais importante no inquérito é saber se as manetes estavam na posição errada por falha humana ou por erro técnico.
Barbosa afirmou ainda que a conclusão do inquérito depende da análise de documentos com informações sobre a pista do Aeroporto de Congonhas e sobre a aeronave. A perícia será feita pelo Instituto de Criminalística.
Segundo um assessor contratado pela CPI do Apagão Aéreo, os dados das caixas-pretas do Airbus demonstram que, ao se aproximar do Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo (SP), um alerta sonoro foi acionado por duas vezes enquanto o piloto abaixava a manete do motor esquerdo até a posição idle.
Após isso, o avisou soou uma terceira e última vez, embora a manete direita permanecesse na posição climb (de subida). A esta altura, a turbina esquerda já estava com o reverso acionado. Uma luz teria se acendido no painel do avião, indicando que as manetes não estavam na posição adequada. Sem notar o problema, e com os freios aerodinâmicos (spoilers) travados, o piloto e co-piloto não tiveram tempo de rever o erro.
Fonte: Terra
Embraer: pedidos para aeronaves executivas chegam a US$ 4,5 bi
Fonte: Terra
Nasa adia o lançamento do Atlantis
Um problema com dois dos quatro indicadores de nível do tanque de combustível externo do ônibus espacial Atlantis fez com que a Nasa adiasse seu lançamento, informou nesta quinta-feira um porta-voz da agência.
Dois dos quatro indicadores assinalam que o tanque está vazio quando está praticamente cheio. No geral, é possível realizar um lançamento se três dos quatro indicadores funcionarem normalmente.
A Nasa havia começado a encher o tanque de combustível externo às 10H06, hora de Brasília, assim como previsto, com quase dois milhões de carburante constituído em grande parte de hidrogênio líquido mantido a -252 graus Celsius e oxigênio líquido. Este combustível alimenta os três motores criogênicos do ônibus-espacial.
Os indicadores de nível revelam quando o tanque está vazio, o que permite interromper automaticamente os três motores no final dos oito minutos e meio de subida. Caso não funcionasse corretamente, poderia fazer com que os motores seguissem funcionando sem combustível, provocando uma explosão.
Caso os testes realizados hoje permitam resolver esse problema, o lançamento será programado para as 19H09 (hora de Brasília) de sexta-feira. Os lançamentos desse tipo só podem ocorrer até 13 de dezembro.
Um defeito similar aconteceu no lançamento do Discovery em julho de 2005, o que gerou um atraso de uma semana.
O lançamento do Atlantis estava previsto para as 19H31 desta quinta, do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Cañaveral (Flórida). A missão de onze dias da Atlantis, que conta com o francês Léopold Eyharts e o alemão Hans Schlegel, da Agência Espacial Européia (EEA), consiste no translado e instalação do laboratório europeu Columbus para a Estação Espacial Internacional (ISS).
A Europa se tornará, desta forma, um sócio completo da estação, considerada essencial para preparar, com os experimentos científicos previstos, viagens para Marte.
Concebido para ser transportado pelo ônibus-espacial, o laboratório europeu tem a forma de um módulo cilíndrico de sete metros de comprimento, com 4,5 metros de diâmetro. Ele pode abrigar até três pessoas.
A construção do laboratório orbital, que teve um custo de 1,3 bilhão de euros (cerca de 3,4 bilhões de reais), começou em 1992 com vários anos de atraso. O Columbus, cujo projeto original remota 1982, deveria estar acoplado à ISS no final de 2004.
Entretanto, o acidente do ônibus-espacial Columbia em fevereiro de 2003 deteve os vôos das três naves restantes durante dois anos, o que atrasou o envio do laboratório.
A Nasa prevê realizar outros 12 vôos, incluindo este da Atlantis, para finalizar a construção da ISS até 2010.
Fonte: AFP
Avião que ia para os EUA faz pouso de emergência
Informações prestadas pela Infraero de Manaus apontam que um problema na turbina direita da aeronave causou o desvio da rota e o pouso de emergência.
O vôo, de número 0874, estava com 146 passageiros e mais 12 tripulantes. Não houve registro de confusão e todos foram levados, ainda de madrugada, para um hotel da cidade.
A Infraero informou ainda que a aeronave se encontra no pátio do aeroporto em Manaus esperando reparos. A empresa não possui escritório na cidade.
Air France faz oferta de compra da Alitalia
A alemã Lufthansa desistiu da negociação no último minuto, depois de notícias sobre desacordo na administração, afirmando que uma oferta poderia colocar sua classificação de grau de investimento em risco.
As ações da Alitalia saltavam mais de 4 por cento depois que a Air France-KLM informou que está enviando uma carta de intenção ao conselho de administração da companhia. O conselho deve se reunir às 15h (horário de Brasília) para avaliar as ofertas.
A Air One informou que fará uma oferta pelos 49,9 por cento de participação do governo na Alitalia antes do fim do prazo desta quinta-feira. A empresa é apoiada pelo banco Intesa Sanpaolo .
A Alitalia tem valor de mercado de cerca de 1,1 bilhão de euros (1,62 bilhão de dólares) e 1,2 bilhão de euros em dívida. A empresa tem prejuízo de mais de 1 milhão de euros por dia.
Fonte: Reuters
Alitalia espera atrair três compradores para sair da crise
Um ano após colocar a empresa à venda, o presidente Maurizio Prato fixou para quinta-feira a data limite de apresentação de propostas pela Air France-KLM, a Lufthansa e a companhia italiana Air One. O governo italiano, dono de 49,9% das ações da empresa, espera escolher o comprador até o Natal.
Mas o calendário já sofreu vários atrasos e os dois favoritos estrangeiros mantêm suspense sobre suas intenções, aproveitando-se da fragilidade da companhia para obter o máximo de concessões de seu maior acionista, segundo especialistas.
As duas companhias vão apresentar uma oferta, mas até agora não assumiram compromisso firme, afirmou nesta quarta-feira o jornal econômico Il Sole 24 Ore.
O conselho de administração da Alitália deve se reunir na noite de hoje antes da divulgação dos nomes dos candidatos, segundo o Il Sole.
De acordo com a imprensa italiana, a Lufthansa pretende demitir entre 3,5 mil e 5 mil funcionários e retirar de operação 50 dos 185 aviões da companhia. A Air France-KLM demitiria 2,7 mil e deixaria no solo de 30 a 35 aviões. O plano da Air One seria de 2,5 mil demissões. Nenhum destes dados foi confirmado pelos interessados.
A Alitalia vem perdendo 1 milhão de euros por dia e avisou que deve ceder ativos não estratégicos para se manter viva por mais 12 meses.
Conselho da Alitália deve se reunir na noite de hoje antes da divulgação dos nomes dos candidatos
Fonte: Invertia
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Medidas para evitar novo caos aéreo
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também anunciou um aumento nas taxas que as empresas pagam para deixar os aviões parados nos aeroportos. Mas alguns analistas desconfiam da eficiência dessas medidas.
"A única diferença de um sistema de milhagem é que esses créditos não têm restrição para emitir o bilhete. A empresa não pode estabelecer cota para passagens desse tipo. Todos os acentos têm que estar disponíveis para esse tipo de bilhete", explica a diretora da Anac, Solange Vieira.
Atualmente, os aviões que só decolam à noite passam o dia todo estacionados no pátio. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, a tarifa deve aumentar em 5.200%. Com o reajuste, o governo quer forçar as companhias a usarem o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro."
Vizinhos pedem que casas sejam demolidas logo
Vizinhos reclamam que escombros acumulados atraem ratos.
Mirian Galdi, 43 anos, vê da varanda de seu quarto os destroços do acidente.
(Foto: Daniel Santini/G1)
Um mês após o acidente com o jato LearJet que matou oito pessoas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, os destroços permanecem no terreno. O visual é impressionante. Pedaços de móveis, calçados, um sofá velho apodrecendo, tijolos, ferros retorcidos, tudo que sobrou da busca dos bombeiros por sobreviventes está espalhado no local.
Os escombros, protegidos por tapumes levantados pela Defesa Civil, têm um cheiro forte e, de acordo com os vizinhos, atraem ratos e moscas. "Não vejo a hora de limparem isso tudo. Todo dia abrir a porta e ver essa cena é muito triste", lamenta Mirian Galdi, 43 anos, uma das vizinhas de frente da casa destruída pelo acidente. "Não sei o que é esse cheiro. Tem dias que parece que é diesel que sobrou, é horrível", completa.
"A gente tenta esquecer, mas não consegue", diz Diva Novaes, 79 anos, 47 no bairro. "Ficamos todos traumatizados. Eu, quando escuto um barulho de avião mais diferente já fico transtornada. Mexe demais com a gente", resume.
A demolição das casas ainda depende de acordo com os proprietários dos imóveis atingidos. Apenas um acordo foi fechado até agora, com a ajuda da Defensoria Pública.
Para evitar problemas, a seguradora mantém dois vigilantes de plantão em frente às três casas que resistiram ao impacto da queda e agora ameaçam ceder. A dupla tem a missão de impedir o acesso ao local. A preocupação é evitar que alguém se machuque.
Fonte: G1
Investigação acumula 31 depoimentos e transcrição de diálogo
Aeronáutica analisa peças e transcrição dos diálogos.
Destroços na região da Casa Verde, um mês após a queda de avião.
(Foto: Daniel Santini/G1)
A Polícia Civil paulista ouviu, até esta terça-feira (4), 31 depoimentos sobre o acidente com o LearJet da Reali Táxi Aéreo que caiu em 4 de novembro sobre quatro casas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo.
Foram 14 moradores do bairro, 11 testemunhas, representantes da Reali Táxi Aéreo e da Texdar, proprietárias da aeronave, três controladores de vôo e um operador de abastecimento do Campo de Marte.
A delegada que cuida do caso, Elizabeth Sato, não prevê novos depoimentos por enquanto e de acordo com sua assessoria ainda não há qualquer linha de investigação definida.
Peritos do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) analisam as peças que sobraram do avião na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, região metropolitana.
Em 18 de novembro, os oficiais obtiveram a transcrição da caixa preta dos dados de voz. De acordo com a Aeronáutica, as informações obtidas serão juntadas ao restante da investigação em curso.
A assessoria da Reali Táxi Aéreo informou que a empresa opera normalmente desde o dia do acidente, sem qualquer prejuízo para suas operações.
Fonte: G1
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Um mês após queda de LearJet, terreno é ponto de peregrinação
Destroços um mês após a queda do avião. Vizinhos reclamam do mau cheiro.
(Foto: Daniel Santini/G1)
Um mês após a queda de um jato LearJet sobre residências na Rua Bernardino de Sena, na Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo, os destroços do acidente ainda estão expostos e atraem curiosos. A proteção de tapumes armada ao redor do terreno pela Defesa Civil não cobre toda área atingida no acidente e muita gente ainda desvia a rota para passar em frente e olhar os escombros. Oito pessoas morreram no desastre, incluindo os dois tripulantes da aeronave.
Veja como estão os escombros um mês após a tragédia
De acordo com moradores da região, no último mês os destroços atraíram muita gente, incluindo amigos e parentes dos mortos na tragédia. Alguns, além de observar pedaços de móveis, sapatos, a roda de uma bicicleta e diversos pedaços de destruição, também levam flores e incenso para o local. A peregrinação, que inclui rezas e homenagens diversas, incomoda os vizinhos mais próximos.
"A gente sempre tira as flores que colocam. É muito estranho ficar vendo flores onde eles moravam. A Ana era minha melhor amiga", diz Daniele Telini, de 21 anos, moradora da casa da frente, referindo-se a uma das vítimas da tragédia. Os vizinhos também reclamam da sujeira, do mau cheiro do local e da presença de ratos e moscas.
"Eu não gosto de desgraça, evito até olhar, mas ainda tem gente que até hoje vem só para ver. Agora está mais tranqüilo, diminuiu a curiosidade", conta o alfaiate Jacomo Macharelli, conhecido no bairro como senhor Jacó.
Investigações
As investigações sobre o que causou a queda da aeronave continuam. Nem o Centro Nacional de Investigação de Prevenção de Acidentes (Cenipa) da Aeronáutica, nem a Polícia Civil concluíram os inquéritos para apurar o que provocou a queda e de quem é a responsabilidade por possíveis erros.
A empresa dona da aeronave, Reali Táxi Aéreo, acionou sua seguradora, a Unibanco AIG. Além de instalar as famílias desalojadas pela tragédia em um hotel, a seguradora também contratou seguranças para cuidar do terreno.
Quatro casas foram afetadas pela queda do avião. Uma ficou totalmente destruída. As outras três também estão bastante comprometidas e foram interditadas pela Defesa Civil. Após retirarem objetos pessoais, os sobreviventes foram proibidos de voltar ao local da tragédia. Os seguranças particulares monitoram e evitam que qualquer um tente invadir os imóveis.
Fonte: G1
Passageiro e tripulante da TAM discutem em vôo
Fonte: Rádio Jovem Pan
Pedido de indenização da Vasp de R$ 1 bilhão será novamente julgado
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Embraer vende cem jatos para Flight por US$ 746 milhões
Norte-americana é uma das maiores empresas de jatos privados do mundo.
A preço de tabela, a transação firme é estimada em US$ 746 milhões, podendo atingir US$ 1,12 bilhão, caso todas as opções sejam exercidas. "Um acordo adicional para um programa de manutenção e suporte tem valor superior a US$ 200 milhões."
Segundo a Embraer, a entrega do primeiro Phenom 300 à Flight Options está prevista para o final de 2009. "A aeronave atenderá à forte demanda pelo conceito de propriedade compartilhada da empresa em toda sua rede nacional de serviços nos Estados Unidos", diz o comunicado.
Conforme o aviso, o relacionamento entre a Embraer e a Flight Options começou em 2003, com a aquisição do seu primeiro Legacy 600. Atualmente, a empresa opera uma frota de oito jatos executivos Legacy 600.
De acordo com a Embraer, a Flight Options contará com um programa completo de suporte e manutenção preparado especialmente para o perfil de operação da empresa. "Este programa, junto com o projeto de alta disponibilidade do Phenom 300, permitirá que a Flight Options maximize a utilização da frota e reforce a rentabilidade".
Fonte: Agência Estado / G1 - Foto: Divulgação
Avião pousa com procedimentos de emergência na Bahia
Um avião bimotor modelo Embraer EMB-120RT Brasilia da companhia aérea Passaredo realizou, nesta segunda-feira, 3, um pouso de emergência no Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, em Salvador.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Caça da FAB cai no interior de Goiás
Clique aqui e assista a reportagem da Globonews
Um caça de modelo AT-26 Xavante, da Força Aérea Brasileira (FAB), de matrícula FAB4515, apresentou problemas e caiu neste sábado (1°) próximo à Formosa, cidade localizada no interior de Goiás, a cerca de 70 quilômetros de Brasília, segundo confirmou o Comando da Aeronáutica. Serão abertas investigações para apurar as causas do acidente.
De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, o piloto, cujo nome, de início, não pôde ser divulgado pois sua família ainda não havia sido comunicada sobre o acidente, é capitão aviador Alexandre Salviatto. Ele se ejetou e passa bem. A Aeronáutica está encaminhando o piloto para o Hospital das Forças Armadas de Brasília, onde ficará em observação.
O caça Xavante estava em "missão operacional", ou seja, autorizada pela FAB, e saiu de Brasília com direção a Petrolina (PE). Quando passava próximo a Formosa, teve dificuldades e caiu. O próprio piloto foi quem ligou do interior de Goiás para comunicar à FAB sobre o acidente.
O Xavante é um jato de treino avançado da FAB, que pode executar ainda missões de reconhecimento e ataque. No Brasil, foi construído sob licença pela Embraer, mas foi também produzido por outras nações, entre as quais Itália, Austrália e África do Sul.
A versão sul-africana do jato Xavante entrou em combate na Guerra da Namíbia (do lado da África do Sul) e a versão brasileira foi utilizada pela Argentina na Guerra das Malvinas em 1982.
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Comando da Aeronáutica:
"O Comando da Aeronáutica informa que neste sábado, 1º de dezembro, por volta das 14h45 (HBV), uma aeronave da Força Aérea Brasileira modelo AT-26 XAVANTE, matrícula FAB 4515, apresentou problemas em vôo obrigando o piloto, capitão aviador Alexandre Salviatto, a ejetar-se nas proximidades do aeroporto de Formosa-GO.
Fonte: G1
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Queda de avião mata 56 pessoas na Turquia
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Sem Bologna, TAM quer ser TAM (entrevista)
O analista da Multiplan Consultoria, especialista em aviação civil, Paulo Sampaio, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quinta-feira, dia 29, que "Bologna começou a cair no Natal de 2006" (clique aqui para ouvir o áudio).
"O Bologna começou a cair com a crise do Natal do ano passado, quando a TAM teve problema de overbooking muito sério, além de uma série de cancelamentos de vôo... Ao longo do ano nós tivemos ainda uma série de necessidades de ajustes que não foram feitos e finalmente o acidente de 17 de julho que foi a pá de cal", disse Sampaio (clique aqui para ler que o "caosaéreo" eram o Bologna e os controladores).
Paulo Sampaio disse que não houve explicação para o fato de seis aviões da TAM saírem de operação no período do Natal. Segundo Sampaio, esse episódio mostrou problemas no setor de manutenção da TAM.
No caso do acidente de julho, Sampaio acha que a TAM cometeu um erro de critério ao autorizar aeronaves a operar com o reverso "pinado". Segundo ele, embora o manual da Airbus permita que o avião voe com o reversor travado, isso não ocorre em outras grandes companhias do mundo. E não ocorre mais na TAM, depois do acidente.
Segundo Paulo Sampaio, Bologna errou ao tentar transformar a TAM em Gol. "Houve um erro de planejamento que foi tentar ser Gol. E isso despersonalizou a TAM. A TAM deixou de ser aquela companhia da época do Rolim, que oferecia muito conforto com tarifas razoáveis e passou a ser uma empresa que tentava ser Gol e não conseguia", disse Paulo Sampaio.
Leia a íntegra da entrevista com Paulo Sampaio:
Paulo Henrique Amorim – Paulo, porque é que o Bologna caiu?
Paulo Sampaio – O Bologna começou a cair com a crise do Natal do ano passado quando a TAM teve problema de overbooking muito sério, com péssimas repercussões, além de uma série de cancelamentos de vôo exatamente naquele pico de demanda de Natal. Então, ali começaram os problemas sérios de exposição da TAM negativamente e, como conseqüência, começou a queda do Bologna. Ao longo do ano nós tivemos ainda uma série de necessidade de ajustes que não foram feitas e, finalmente, o acidente de 17 de julho que foi a pá de cal.
Paulo Henrique Amorim – Deixa eu te perguntar uma coisa, que ajustes que deveriam ter sido feitos e o Bologna não fez?
Paulo Sampaio – Olha, houve uma necessidade de se resolver o problema de overbooking que foi feito de uma maneira razoável, mas não houve explicação para o fato de seis aviões saírem de linha exatamente no pico de Natal. Começaram a surgir novos problemas, como por exemplo, a visibilidade dos relaxamentos que vinham ocorrendo na manutenção, como foi o caso de aviões da TAM voando com os reversores pinados, quer dizer, com os reversores travados porque estavam em pane, um deles estava nesse estado quando houve o acidente de 17 de julho. O que passou a haver após o acidente uma necessidade de uma maior seriedade em relação à manutenção e aos critérios de operação.
Paulo Henrique Amorim – Você quer dizer que foi um problema de manutenção que provocou o acidente de 17 de julho?
Paulo Sampaio – Não vou dizer que foi um problema de manutenção, mas foi um problema de critério. Embora o manual da Airbus permitisse que o avião voasse com o reversor travado, eu duvido que isso ocorresse em empresas como Lufthansa, Air France ou British Airwais. E não ocorre mais na TAM.
Paulo Henrique Amorim – E o que é que você acha que nosso amigo, David Barioni Neto, traz para a TAM?
Paulo Sampaio – Olha, eu acho que vai haver um retorno de certas coisas que curiosamente são exatamente o contrário do que a Gol faz. A TAM, antigamente, era uma empresa que oferecia um espaço para pernas generoso para os passageiros, era uma empresa que oferecia serviço de bordo quente. Com o Bologna houve um erro de planejamento que foi tentar ser Gol e despersonalizou a TAM. A TAM deixou de ser aquela companhia da época do Rolim em que oferecia muito conforto com tarifas razoáveis e passou a ser uma empresa que tentava ser Gol e não conseguia. Eu costumo dizer que ela tentou ser uma "low fare" e passou a ser uma "low care", ou seja, passou a cuidar mal do passageiro e teve que baixar a tarifa.
Paulo Henrique Amorim – E você acha que o novo presidente, o Barioni, vai devolver à TAM essas características que ela tinha no tempo do Rolim?
Paulo Sampaio – Essas são as diretrizes que ele recebeu da família Amaro, que é a família controladora da companhia. Estão sendo implantadas, essas medidas vão ser anunciadas no dia cinco de dezembro, e então vão constar: a diminuição do número de poltrona dos aviões, no caso dos aviões intercontinentais, os A-330, essas poltronas, inclusive, vão ser trocadas por outras mais modernas e confortáveis, os interiores vão ser redecorados e volta o serviço de bordo quente nos vôos domésticos.
Paulo Henrique Amorim – A TAM volta a ser a TAM.
Paulo Sampaio – A TAM volta a ser a TAM, exatamente.