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quinta-feira, 24 de outubro de 2024
O que significam as faixas, números e letras de um heliponto?
Heliponto tem diversas marcações para orientar os pilotos (Imagem: Reprodução/YouTube/Aero, Por Trás da Aviação) |
Assim como ocorre nos aeroportos, o local do pouso dos helicópteros também é pintado com diversas marcações para facilitar a orientação dos pilotos. Em geral, os helipontos são azuis com faixas, letras e números pintados em amarelo. Dentro, pode haver um outro espaço chamado de área de toque. É o ponto exato onde o helicóptero pode tocar o solo ou decolar.
A área de toque de um heliponto pode ser quadrada, retangular ou circular. Segundo o RBAC (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil) 155, o tamanho da área de toque deve ser suficiente para conter uma circunferência de diâmetro não inferior a 83% do maior helicóptero cuja operação é prevista na área.
Helicóptero parado em um heliponto no alto de um prédio da cidade de São Paulo (Imagem: Vinícius Casagrande/UOL) |
Em alguns helipontos, há uma seta amarela pintada no espaço fora da área de toque. Ela é usada quando for prevista a trajetória do helicóptero em um único sentido. Isso geralmente acontece para evitar obstáculos na aproximação para pouso e na decolagem. A seta apontada para dentro mostra o sentido do pouso, enquanto a apontada para fora indica o sentido da decolagem. Pode haver apenas uma seta.
Dentro da área de toque, é pintado um triângulo equilátero com linhas tracejadas. Apenas uma das pontas do triângulo é inteiramente pintada. Essa ponta indica para o norte magnético da Terra, o que facilita a orientação de direção para o piloto. A exceção a essa regra é para helipontos localizados em hospitais. Em vez do triângulo tracejado, é pintada uma cruz vermelha.
Helipontos em hospitais contam com uma cruz vermelha; os demais têm um triângulo tracejado (Imagem: Reprodução/YouTube/Aero, Por Trás da Aviação) |
- H: heliponto público
- M: heliponto militar
- P: heliponto privado
- R: heliponto restrito
- H: dentro de uma cruz vermelha: heliponto hospitalar
A última sinalização de um heliponto é um número pintado à direita da indicação do norte magnético. Esse número indica, em toneladas, o peso máximo suportado. Quando é pintado o número 4, por exemplo, significa que, para operar naquele heliponto, o helicóptero pode ter um peso máximo de quatro toneladas.
Em alguns locais, além do ponto de pouso há também áreas maiores que permitem o deslocamento e estacionamento dos helicópteros. Nesse caso, há uma pista de táxi com uma linha central amarela. O local de parada geralmente é circular.
Fonte: Vinícius Casagrande (Colaboração para o UOL)
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Boeing x Lockheed Martin: Uma comparação entre gigantes da aviação
Lockheed Orion do Departamento de Comércio dos EUA (Foto: Rob Schleiffert) |
Quem é a Boeing?
Quem é a Lockheed Martin?
Quais são as semelhanças entre a Boeing e a Lockheed Martin?
Quais são as diferenças entre a Boeing e a Lockheed Martin?
Como estão suas aeronaves?
F-16 Fighting Falcon |
Boeing F/A-18 Hornet |
Lockheed Martin F-35 Lightning II |
Boeing X-32 |
Muitas pessoas não sabem que o 747 pode, na verdade, traçar seu desenvolvimento de volta ao programa CX-Heavy Logistics System da Força Aérea dos EUA. A Boeing enviou um projeto para o contrato, mas acabou sendo recusado em favor do Lockheed C-5 Galaxy.
Boeing 747-8 Freighter |
Sikorsky CH-53E Super Stallion |
Boeing CH-47F Chinook |
Conclusão
Como os motores de avião são revisados?
Motor Trent XWB (Foto: Joao Carlos Medau via Flickr) |
Etapa 0: Remoção e indução
Motor sendo transportado (Foto: Kentaro Iemoto via Wikimedia Commons) |
Etapa 1: inspeção de entrada
Passo 2: Desmontagem
Motor PW em manutenção (Foto: Clemens Vasters via Flickr) |
Etapa 3: limpeza e reparo
Direcionamento do motor a jato (Foto: dirrgang via Flickr) |
Reparação CFM56 KLM (Foto: KLM) |
Etapa 5: teste
Teste do motor (Foto: KLM) |
Tempo e custo
Aconteceu em 23 de outubro de 2022: Grave acidente durante o pouso do voo Korean Air 631
Aconteceu em 23 de outubro de 1986: A queda do Voo 672 da PIA durante aterrissagem no Paquistão
Em 23 de outubro de 1986, o Fokker F-27 Friendship 600, prefixo AP-AUX, da PIA - Pakistan International Airlines (foto abaixo), partiu para realizar o voo doméstico PK-672, do Aeroporto de Lahore em direção ao Aeroporto de Peshawar, ambas localidades do Paquistão.
A aeronave, fabricada em 1967, foi entregue à PIA em 30 de agosto do mesmo ano. Locada à Libyan Arab Airlines, em julho de 1972, retornou à PIA em abril de 1976.
A bordo da aeronave estavam cinco membros da tripulação e 49 passageiros. No comando, o Capitão Reza Zaidi e do Primeiro Oficial Masood. O voo transcorreu sem problemas até a aproximação para o pouso.A descida para o aeroporto de Peshawar foi executada com visibilidade limitada causada pela noite. O copiloto, que estava no comando quando da aproximação final para a pista 35, desceu abaixo do MDA até que a aeronave atingiu um dique e caiu de cabeça para baixo a cerca de 10 km da pista.
Na queda, quatro tripulantes e nove passageiros morreram e o piloto e 40 passageiros ficaram feridos. A aeronave foi destruída.
Chegou a ser levantada a hipótese de que foliões em um casamento coletivo, que disparavam rifles para o ar, poderiam ter causado a queda do um avião. Segundo o relatório, sete noivos foram presos por "celebrações letais durante cerimônias de casamento". Posteriormente, essa hipótese foi descartada.
Como causa provável, foi apontado que o copiloto estava sob verificação de rota no momento do acidente e não conseguiu iniciar um procedimento de contornar enquanto continuava a abordagem abaixo do MDA. Por seu lado, o capitão se desviou do monitoramento da altitude e não supervisionou corretamente as ações do copiloto.
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com baaa-acro, ASN e historyofpia.com
Aconteceu em 23 de Outubro de 1942: Colisão aérea entre o voo 28 da American Airlines e um bombardeiro B-34 do Exército dos EUA
Um Douglas DC-3 da American Airlines similar ao avião envolvido na colisão |
Um Lockheed B-34 'Lexington' similar ao envolvido na colisão |
Chino Canyon, na Califórnia |
Hoje na História: 23 de outubro de 1911 - Pela primeira vez, o avião é usado em uma guerra
Capitão Carlo Piazza na cabine de seu Blériot XI (Foto: Aeronautica Militaire) |
Nove dia depois da missão de Piazza, em 1 de novembro, a Itália realizou o primeiro bombardeiro aéreo. O militar responsável pela proeza foi o tenente Giolio Gavotti, que lançou pequenas bombas manualmente sobre tropas otomanas em Trípoli, a partir de um Etrich Taube, avião fabricado na Alemanha – e também o primeiro avião militar alemão.
As bombas lançadas pelos bombardeiros italianos pesavam cerca de 1,5 kg. No Taube, era possível carregar quatro desses artefatos, com explosivos compostos de dinamite. O ataque era como o de uma granada de mão: o piloto puxava um pino (geralmente com a boca) e lançava a bomba em baixa altitude com uma mão para fora do avião, enquanto a outra permanecia no manche.
O Taube, que em alemão significa “Pomba”, era um pouco maior que o Blériot XI e também mais potente, com motor de 85 hp. Já o tecido que revestia a fuselagem era tão fino que o avião praticamente ficava invisível no céu quando voava a mais de 400 metros de altitude, fator que também o tornava uma plataforma ideal para operações de reconhecimento.
Após as primeiras experiências, o exército italiano continuou com os voos de reconhecimento e bombardeiro contra o Império Otomano, cujos combates ficaram concentrados na região costeira da Líbia. Invariavelmente, os italianos também tiveram a primazia de ter o primeiro avião abatido da história. Em 1912, soldados otomanos derrubaram um Taube a tiros de fuzil. Foi o único abate no conflito.
Os danos causados pelos aviões italianos contra as forças otomanas são desconhecidos, mas levam a crer que foram positivos. Em 18 de outubro de 1912, o conflito foi encerrado e a Itália incorporou o território da Líbia ao seu reino. Cerca de 12.000 militares e civis das duas nações morreram durante o conflito – a Líbia se tornou independente da Itália somente em 1952.
Com informações de airway.com.br, thisdayinaviation.com e wearethemighty.com
Hoje na História: 23 de outubro de 1906 - Santos Dumont levantava voo com o 14-Bis
Ele cita que o brasileiro inventou e patenteou o motor a combustão para aviões, em 1898, o que viabilizou o sonho de um dia decolar. Uma característica de Santos Dumont é que ele criava, patenteava e liberava a utilização para quem quisesse. Três anos depois do motor, a conquista da dirigibilidade, também por parte de Dumont, foi uma ação revolucionária.
Voo sob controle
O voo do 14-Bis na capa do Le Petit Journal de 25 de novembro de 1906 |
"Tomem cuidado!"
População francesa assiste ao voo do 14-Bis em 1906 (Foto: Domínio Público) |
Demoiselle, a primeira de uma série
Santos Dumont x irmãos Wright
Conheça Iagho, o brasileiro que pilota o avião movido a foguete que deverá voar a 100 km de altitude
Nascido em Curitiba (PR), Iagho tem mais de 20 anos de experiência como piloto e instrutor de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS) e, desde março de 2022, é piloto de ensaios da Dawn Aerospace.
A reutilização no mesmo dia é uma parte essencial da estratégia da Dawn para o desenvolvimento iterativo rápido, mas também torna o Aurora exclusivamente adequado para uma variedade de aplicações em pesquisa de voo em alta velocidade, microgravidade, observação da Terra, ciência atmosférica, e é um passo para os primeiros veículos hipersônicos operacionais.