Os principais países produtores de aviões selaram um acordo para que o apoio financeiro dos governos à exportação de aeronaves se torne mais condizente com as condições do mercado, disse a OCDE na quarta-feira.
O acordo envolvendo Brasil, Canadá, Japão, Estados Unidos e União Europeia -abrangendo Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália- ainda precisará ser formalmente aprovado por todas as partes antes de 20 de janeiro, para que entre em vigor em 1 de fevereiro.
"O objetivo do acordo é criar e manter um sistema de tarifas baseado nos mercados e no risco, que produza um terreno igualado entre fabricantes, companhias aéreas e governos", disse a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, cuja sede, em Paris, abrigou as reuniões que levaram ao acordo.
As companhias aéreas vinham pressionando por uma mudança nas regras que permitem que os governos deem financiamento para exportações que se destinem a algumas empresas, mas não a outras. É o caso dos aviões vendidos pela Boeing, dos EUA, e pela Airbus, um consórcio europeu.
O acordo acaba com isso, mas inclui um período de transição, para as encomendas já feitas sob os termos atuais.
As empresas aéreas dos países onde os aviões da Boeing e Airbus são fabricados se dizem injustamente excluídas do sistema de financiamento para exportações, que acaba beneficiando grandes companhias asiáticas.
O papel do crédito estatal à exportação cresceu substancialmente desde a crise financeira global de 2008, que secou outras fontes de recursos.
A entrada de pequenos concorrentes, como a canadense Bombardier e a brasileira Embraer, no mercado de aviões maiores, desafiando a Airbus e a Boeing, também deu mais importância à questão.
Em nota, os ministros franceses de Economia, Comércio Exterior e Transportes disseram que "o novo marco regulatório leva em conta os interesses da fabricante europeia Airbus, que continuará se beneficiando das garantias estatais em algumas das suas exportações."
A Airbus, disse a nota, "ficará sujeita, no que diz respeito ao financiamento, às mesmas regras do jogo que sua concorrente Boeing". O texto lembra também que companhias aéreas da Grã-Bretanha, França e Alemanha serão beneficiadas.
Fonte: Leigh Thomsa e Helen Massy-Beresford (Reuters) via O Globo
O acordo envolvendo Brasil, Canadá, Japão, Estados Unidos e União Europeia -abrangendo Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália- ainda precisará ser formalmente aprovado por todas as partes antes de 20 de janeiro, para que entre em vigor em 1 de fevereiro.
"O objetivo do acordo é criar e manter um sistema de tarifas baseado nos mercados e no risco, que produza um terreno igualado entre fabricantes, companhias aéreas e governos", disse a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, cuja sede, em Paris, abrigou as reuniões que levaram ao acordo.
As companhias aéreas vinham pressionando por uma mudança nas regras que permitem que os governos deem financiamento para exportações que se destinem a algumas empresas, mas não a outras. É o caso dos aviões vendidos pela Boeing, dos EUA, e pela Airbus, um consórcio europeu.
O acordo acaba com isso, mas inclui um período de transição, para as encomendas já feitas sob os termos atuais.
As empresas aéreas dos países onde os aviões da Boeing e Airbus são fabricados se dizem injustamente excluídas do sistema de financiamento para exportações, que acaba beneficiando grandes companhias asiáticas.
O papel do crédito estatal à exportação cresceu substancialmente desde a crise financeira global de 2008, que secou outras fontes de recursos.
A entrada de pequenos concorrentes, como a canadense Bombardier e a brasileira Embraer, no mercado de aviões maiores, desafiando a Airbus e a Boeing, também deu mais importância à questão.
Em nota, os ministros franceses de Economia, Comércio Exterior e Transportes disseram que "o novo marco regulatório leva em conta os interesses da fabricante europeia Airbus, que continuará se beneficiando das garantias estatais em algumas das suas exportações."
A Airbus, disse a nota, "ficará sujeita, no que diz respeito ao financiamento, às mesmas regras do jogo que sua concorrente Boeing". O texto lembra também que companhias aéreas da Grã-Bretanha, França e Alemanha serão beneficiadas.
Fonte: Leigh Thomsa e Helen Massy-Beresford (Reuters) via O Globo
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