





Fotos: Wiebold TV - Mapa: Cortesia/Google Earth
MAIS
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Equipes de resgate cercam avião que saiu da pista durante uma decolagem fracassada neste domingo (3) na cidade alemã de Dortmund, norte do país - Foto: Reuters
O Boeing 737-800, da Air Berlin, ia para Las Palmas, nas Ilhas Canárias, na Espanha. O piloto resolveu interromper a decolagem por problemas técnicos. Havia 165 passageiros e 6 tripulantes a bordo, mas ninguém se machucou, segundo um porta-voz da empresa - Foto: AP
O avião ficou preso na neve depois do acidente, o que prejudicou o funcionamento do aeroporto - Foto: AP
O piloto havia decidido abortar a decolagem na última hora por conta de irregularidades técnicas, disse a porta-voz.
O Boeing 737 da Air Berlin iria a Las Palmas, nas Ilhas Canárias (voo AB-2450). O aeroporto de Dortmund, no norte da Alemanha, foi fechado, e passageiros encaminhados a outros aeroportos.
Grande parte da Alemanha sofreu fortes nevascas nos últimos dias, o que tem dificultado as viagens.
Fonte: G1 (com agências internacionais)
Dos seis aeroportos com voos regulares administrados pelo Daesp, o de Rio Preto (foto acima) é o campeão com toques de arremetidas de aeronaves.
O toque de arremetida é um procedimento de emergência que o piloto faz para retomar o voo quando detectado falhas no procedimento do pouso ou quando o piloto não tiver referencia visual por causa do mau tempo.
Em muitos casos o piloto também precisa arremeter voo quando a pista está com água acumulada.
A arremetida pode ocorrer ainda em vôo ou após a aeronave ter tocado a pista.
Segundo o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), dos 1.242 aviões que passaram pela cidade em novembro, 17% arremeteram.
O índice foi ainda maior em outubro, quando 30% dos 1.335 voos tiveram de fazer o procedimento.
Três empresas operam em Rio Preto com voos comerciais para seis destinos.
O aeroporto de Marília está em segundo lugar com o maior número de arremetidas em novembro. Foram 1.113 voos, sendo que 10% deles arremeteram.
Em Ribeirão Preto, das 2.993 aeronaves, 9,8% fizeram o procedimento.
No aeroporto de Presidente Prudente, 6,9% dos 1.073 voos arremeteram.
Em Araçatuba foram 744 voos. Desses, 4,3% tiveram de arremeter.
Bauru teve o menor índice de toques, com 3,4% de arremetidas em 786 voos.
No dia 8 de dezembro, um avião da TAM que vinha de São Paulo a Rio Preto precisou arremeter por causa do mau tempo. Estava chovendo muito e a aeronave teve de descer em Campinas.
Os passageiros tiveram de ficar dentro do avião por uma hora e meia.
Jogo de empurra
Por telefone, o BOM DIA entrou em contato com o Daesp para saber por quais motivos o índice de arremetidas em Rio Preto é alto. A assessoria de imprensa do órgão informou que o assunto deveria ser tratado no aeroporto do município.
No setor administrativo do aeroporto de Rio Preto ninguém quis comentar sobre o assunto.
Área do novo aeroporto será definida em março
A área para a construção de um novo aeroporto em Rio Preto será definida em março. O local está sendo estudado pela empresa Planway Engenharia e Consultoria, de São Paulo, que foi contratada pela Prefeitura de Rio Preto.
De acordo com Orlando Bolçone, secretário de Planejamento, o objetivo é construir um aeroporto internacional de cargas.
Bolçone afirma que a área deverá ser em um local alto, com proximidade e acesso as rodovias e em uma região onde não há aterros sanitários. A obra deve custar cerca de R$ 50 milhões.
“Já estamos pensando na economia da cidade para 2030 e 2040. Um aeroporto internacional de cargas vai estimular a economia.”
O secretário afirma que o aeroporto de Rio Preto é um dos mais seguros do estado. “São 1,7 mil metros de pista enquanto a de Congonhas, tem 1,6 mil metros”, disse Bolçone.
Após a conclusão do estudo, a prefeitura vai tentar conseguir recursos nos governos estadual e federal.
Bolçone afirma que o atual aeroporto tem condições para atender voos internacionais, mas para que isso ocorra, o governo federal precisa ter no local unidades dos ministérios da Fazenda e da Agricultura, da Vigilância Sanitária e da Polícia Federal. “Isso requer altos investimentos”.
De setembro a novembro a movimentação de transporte de cargas em Rio Preto foi a maior entre os 30 aeroportos do interior que são administrados pelo Daesp. Foram 157,5 mil quilos.
Barulho de aeronaves incomoda moradores
O ruído das turbinas das aeronaves durante pouso e decolagem é o que mais incomoda os moradores dos bairros Vila Aeroporto, Jardim Alvorada e Alto Rio Preto.
Alguns dizem que não conseguem dormir antes do último voo, que pousa por volta 22h30. É o caso da aposentada Nair Joana Moretti, 71 anos, que tem medo de um acidente acontecer nas proximidades.
“Sempre que estou na calçada observo os aviões. Já ouvi muitos ruídos estranhos e rezo todos os dias para que nada aconteça.”
O autônomo Sebastião Ruiz, 52, mora na Vila Aeroporto há três anos e afirma que escuta barulho de aviões arremetendo. “Esse barulho é o único que me incomoda e preocupa. Tenho medo de explosões e quedas de aviões.”
Sebastião diz que aprendeu a conviver com o medo, mas gostaria de mudar de bairro. “Gosto daqui, mas seria bom poder dormir sossegado sem se preocupar com qualquer coisa”.
Fonte: Janaina de Paula (Agência Bom Dia) - Foto: GustavoSJP
De acordo com o tenente-coronel da Aeronáutica Francisco Domingues, o objetivo é testar a capacidade e os possíveis problemas que o equipamento pode oferecer. Como até o ano passado o grupo só tinha uma turbina, não era possível atingir a potência máxima esperada, para não correr o risco do equipamento quebrar.
“Vamos testar até que ponto ela aguenta, quais as probabilidades de apresentar problemas e o que fazer quando surgirem”, explica Domingues. Aliás, a experiência dele será muito importante neste ponto. O engenheiro atuava exatamente na manutenção de motores e turbinas de aviões.
Com a verba, ele explica que será possível construir um laboratório, além de desenvolver as três turbinas. A unidade será erguida dentro da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), que vai “incubar” a empresa. “Provamos que é possível construir uma turbina no Brasil. Ela não é sofisticada, não possui tecnologia refinada, mas isso é obtido com o tempo”, diz. Agora, a empresa busca a certificação da turbina, que deve demorar mais alguns anos.
Porém, o futuro é ainda mais promissor. Com o desenvolvimento da turbina nacional, o governo já acenou com a possibilidade de investir na fabricação em série do equipamento. E esse é o caminho que a empresa deseja seguir. De acordo com Domingues, a ideia é que a planta seja construída dentro do CTA. Dessa forma, ficaria protegida de investidas internacionais contrárias, uma vez que o País entraria num patamar seleto de cinco países que possuem a tecnologia para a construção desse tipo de turbina.
O equipamento seria empregado em aviões com motores turboélice, como o Bandeirantes e o Tucano. Domingues adianta que a proposta é criar turbinas para aviões não-tripulados que vão monitorar a fronteira do País. “O mercado é dominado por apenas quatro empresas estrangeiras. Se pudermos construir o turboélice, ele poderá ser empregado para o uso militar. Aí passa a ser estratégico, já que não dependeríamos de fornecedores estrangeiros”, observa. “Além disso, criaria toda uma cadeia de geração de empregos diretos e indiretos”, observa.
Atualmente, as turbinas que equipam as aeronaves nacionais são fornecidas por empresas estrangeiras, como a canadense Pratt & Whitney, a francesa Turbomeca, a americana General Elétric e a inglesa Rolls Royce.
Fonte: Lígia Ligabue (Jornal da Cidade) - Foto: Polaris Engenharia
Segundo o pesquisador do Inpe, a maioria dos satélites de órbita baixa pertence a programas estatais, que não seguem critérios de mercado para escolher seus lançadores. Governos da Europa, Rússia, China e EUA nunca deixam de usar seus próprios foguetes apenas por questão de custo. E países como a Argentina, que não tem ainda lançador próprio, possuem convênio com os EUA.
A ACS, porém, afirma que a criação da empresa binacional está respaldada num estudo detalhado sobre o mercado de satélites, documento que só não foi amplamente divulgado por motivos de estratégia comercial.
Carlos Ganem, presidente da AEB, diz que satélites de pequeno porte são a "nova onda mundial". Segundo ele, a empresa francesa Ariane, que deve ser a principal concorrente da ACS, tem hoje dificuldade para usar seu foguete de grande porte, projetado para levar até 7.000 kg.
"A Ariane tem problemas hoje para juntar cargas úteis que façam a carga do Ariane-5 ser economicamente racional", disse. (RG)
Fonte: Folha Online - Imagem: Divulgação/ACS
O aeroporto, que não foi aberto ontem como previsto, vai ter disponíveis novos serviços para passageiros, companhias aéreas e concessionárias, com a conclusão da primeira fase das obras de reabilitação.
O director do Gabinete de Comunicação e Imagem do Aeroporto, Agostinho Filipe, garantiu que, a partir de terça-feira, todo o serviço de embarque, desembarque e check-in dos voos internacionais vão ser feitos no novo terminal, deixando o terminal doméstico de atender passageiros, a partir desse dia.
As obras de requalificação do aeroporto levaram ao aumento do número de salas de embarque, balcões, tapetes para recepção de bagagens e da capacidade de atendimento de passageiros de 400 para mil por hora.
O número de movimento aeroportuário vai aumentar de 1, 2 milhões de pessoas para 3,6 milhões de pessoas. A requalificação do aeroporto vai aumentar a capacidade de atendimento de passageiros, de 400 para mil por hora.
Também os balcões de atendimento para “check in” passam de 12 para 26. Nas antigas instalações, os serviços de migração tinham seis balcões na área de embarque e agora contam com 16. A área de desembarque tem agora 18 balcões para a migração.
O aeroporto passou a três novos parques de estacionamento com capacidade para 856 carros, entre ligeiros, táxis e autocarros, incluindo áreas específicas para portadores de deficiência. Esta é maior intervenção no Aeroporto Internacional de Luanda “4 de Fevereiro”, construído há 50 anos. As obras do aeroporto, adjudicadas à Odebrecht e à Somague, são fiscalizadas pela Dar Al Handasah.
Fonte: Rodrigues Cambala (Jornal de Angola) - Foto: Francisco Bernardo
Em setembro, educadores - a bordo de um Boeing 727 modificado - experimentaram a gravidade zero
Os professores desempenharam uma série de experimentos e brincadeiras, como realizar flexões com os outros sentados em suas costas e abocanhar confetes que flutuavam em linha reta, na esperança de que isso ajudasse a explicar melhor aos alunos as leis do movimento que Isaac Newton deduziu séculos atrás. "Vejam que a bola simplesmente paira", disse Coutoure. "Isso é demais", um aluno afirmou.
A Fundação Northrop Grumman tem enviado professores de ciências a esses voos que simulam a ausência de peso nos últimos quatro anos para despertar o entusiasmo de professores e alunos em relação à ciência e à matemática. "De repente, esse professor se torna um super-herói", disse Sandra Evers-Manly, presidente da fundação.
Quando a fundação fez uma pesquisa com 205 professores que voaram em 2005 e 2006, quase 92% relataram um aumento no interesse geral por ciências entre os alunos. Cerca de 75% disseram que mais alunos expressaram desejo em continuar estudando matemática e ciências.
O voo de 29 de setembro, a bordo de uma nave 727 modificada e operada pela ZeroGravity Corp., que oferece voos comerciais que simulam a ausência de peso ao custo de US$ 5 mil por cabeça, decolou do aeroporto internacional Stewart em New Windsor, Nova York, e rumou em direção ao sul. No litoral de Nova Jersey próximo a Atlantic City, o jato começou a fazer seus movimentos circulares para cima e para baixo - uma parábola em gravidade marciana, duas na gravidade inferior da lua e então doze simulações de ausência de peso.
Qualquer um pode sentir a ausência de peso numa queda. Durante a porção de gravidade zero do voo, o avião voa em direção ao solo à mesma velocidade e aceleração de queda livre dos passageiros. O avião possui poucas janelas que permitem observar sua aproximação do solo e os passageiros sentem como se estivessem flutuando nos ares e não em uma queda livre. Quando o avião ascende do mergulho, os passageiros, que são instruídos deitarem-se no chão rapidamente, sentem o dobro de seu peso normal.
Para a maioria dos professores como Coutoure, essa experiência "boquiaberta" é o mais próximo que eles chegarão do espaço. No entanto, a professora do ginásio Rachael Manzer, de Suffield, Connecticut, pode conseguir viver a experiência espacial. Ela foi escolhida como candidata a voar em uma nave suborbital projetada e construída por companhias privadas.
Como fez o presidente Barack Obama no mês passado ao anunciar US$ 260 milhões em iniciativas público-privadas na educação para gerar interesse em matemática e ciências, os professores no voo falaram repetidas vezes sobre se envolver e inspirar os alunos. Eles falaram especificamente sobre os alunos da 6ª à 8ª séries, que tipicamente parecem perder interesse e proficiência.
Geoffrey Bergen, do Ginásio Whisconier, em Brookfield, Connecticut, um dos professores no voo, disse que era difícil prender o interesse dos estudantes com os métodos tradicionais de ensino na era dos videogames e da tecnologia de ritmo acelerado. "É realmente difícil ensinar com um livro didático quando pensamos no mundo em que vivemos", disse Bergen. O voo de gravidade zero, ele disse, "nos dá uma nova ferramenta para as leis de Newton."
Ao ver seus professores desempenhando atividades de astronautas, os alunos, ele afirmou, "certamente se envolvem."
Depois do voo, Adrienne Manzone, professora da Escola Captain Nathan Hale, em Coventry, Connecticut, estava radiante. "Minha imagem de descolada vai aumentar 100%", disse ela.
Francis Q. Eberle, diretor-executivo da Associação Americana dos Professores de Ciências, disse que programas como os voos de gravidade zero da Northrop Grumman ajudam a melhorar o ensino de ciências. "Isso ajuda a revitalizar a paixão por ciências dos educadores", disse Eberle. "O objetivo é ajudá-los a levar esse entusiasmo de volta e trabalhar isso com seus alunos."
Porém, outros, como Grover J. Whitehurst, membro sênior da Instituição Brookings e ex-chefe do Instituto Federal de Ciências da Educação, questionam se a ênfase no envolvimento e inspiração dos estudantes é realmente adequada. "Certamente, não há mal em fazer isso", disse Whitehurst sobre o programa da Northrop Grumman. Contudo, ele afirmou, os US$ 5,1 milhões que a fundação gastou no programa nos últimos quatro anos talvez pudessem ter sido mais efetivos em outra coisa. "Se eles tivessem me contratado como consultor, não teria imaginado gastar isso em voos de gravidade zero", ele disse. "A pergunta é, isso realmente melhora o ensino? Isso tem um impacto? Essas perguntas não são feitas e respondidas com frequência suficiente."
Whitehurst disse que as iniciativas para fazer com que matemática e ciências sejam mais atraentes aos estudantes poderiam ser contraprodutivas se isso enfraquecer a mensagem de que é preciso se esforçar para aprender as matérias. Ele mencionou os testes chamados Tendências na Matemática e no Estudo de Ciências Internacionais, ou Timss, na sigla em inglês. Países nos quais uma fração maior de alunos disse gostar de matemática em geral tiveram desempenho ruim, enquanto outros países como Coreia, em que os estudantes não gostavam de matemática, tiveram as melhores pontuações. (Existem algumas exceções, como Cingapura, onde os estudantes gostam de matemática e também vão bem na matéria)
A noção de que o ensino americano de ciências e matemática esteja em crise é exagerada, segundo Whitehurst. Nos testes Timss mais recentes, os alunos americanos tiveram um desempenho muito acima da média e melhoraram ao longo da última década, embora algumas das demais comparações internacionais mostrem que os alunos americanos estejam na média.
Na turma de Coutoure, o vídeo sobre o voo de ausência de peso foi mostrado no final da aula, depois que ele já havia falado sobre a física do movimento, partindo da crença equivocada de Aristóteles de que objetos em queda têm a mesma velocidade e chegando às observações e deduções mais rigorosas de Galileu. Ele também realizou demonstrações simples para ilustrar os conceitos, deixando cair uma bola de softball e um pedaço de papel, então amassando o papel e fazendo uma bola para mostrar que ela caía com a mesma rapidez que a bola de softball.
Jamie Heverin, um dos alunos, disse, "Estou curioso para ver o que ele vai inventar da próxima vez."
Fonte: Kenneth Chang (The New York Times) via Terra - Tradução: Amy Traduções - Foto: Damon Winter / The New York Times
Na foto acima, o Boeing envolvido no incidente fotografado em 09/09/2006
Para a ampliação ser realizada, ficou acertado que o município deve fazer as obras de retificação do entorno do rio Cubatão
Convênio com Prefeitura
Para que a pista do aeroporto seja ampliada de 1.640 para 1.940 metros é necessário que o convênio entre Prefeitura e Infraero seja retomado. O documento venceu em janeiro de 2007. A Prefeitura e a Infraero começaram no ano passado as negociações para o novo acordo.
Para a ampliação ser realizada, ficou acertado que o município deve fazer as obras de retificação do entorno do rio Cubatão, desapropriar as 72 áreas necessárias e desenhar um novo contorno rodoviário. Esta é a primeira etapa do projeto de desenvolvimento do aeroporto estimado para 20 anos.
Depois das obras prontas, vem a segunda fase, a ampliação da pista, prevista no plano elaborado em 2003. Tudo isso é necessário para que o aeroporto tenha capacidade de receber aviões de carga e seja instalado um equipamento que facilite os pousos e decolagens em dias de tempo ruim, o ILS.
Garantia de voos
2010 começa com a promessa de que o joinvilense terá mais opções de voos a partir do Aeroporto de Joinville. Hoje, seis aeronaves decolam do terminal com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo e o número de viagens poderá subir em fevereiro.
A Trip aguarda liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para colocar em operação quatro frequências diárias de ida e volta com destino a Guarulhos, Navegantes, Criciúma e Porto Alegre. O pedido foi encaminhado ao órgão em novembro do ano passado e continua em análise.
Com a ampliação da oferta de voos, a expectativa é que o terminal recupere o movimento de passageiros que caiu 15,98% no acumulado de janeiro a novembro de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008. Segundo a Infraero, 191,3 mil pessoas passaram pelo terminal.
Cargas
O projeto para a construção de um novo terminal de cargas e de um prédio para abrigar a seção contra incêndios no Aeroporto de Joinville está em fase de finalização. No total, a Infraero irá desembolsar R$ 9 milhões nas melhorias. A nova estrutura terá 4,2 mil m² em um terreno de 11,8 mil m² e a capacidade de operação de cargas pelo aeroporto pode aumentar em dez vezes. A TAM já manifestou interesse em operar por meio do terminal. De janeiro a novembro a movimentação de cargas foi de 721.023 quilos.
Fonte: an.com.br - Foto:Salmo Duarte
A Austrália procurou por anos pelo velho monomotor Vickers REP Air Tractor em Cabo Denison, onde o mais famoso explorador polar do país, Douglas Mawson, o abandonou durante expedição entre 1911 e 1914.
"A sorte esteve do nosso lado, e esse é um grande episódio na história da aviação na Antártida", afirmou Tony Stewart, líder da expedição, depois da descoberta no primeiro dia do ano.
Francis Howard Bickerton, 22, engenheiro mecânico, responsável pelo Vickers REP Air Tractor
As peças do Vickers REP Air Tractor na água
Peças tubulares de aço que percenceriam ao primeiro avião que voou na Antártida são fotografadas nesta sexta-feira (1º) em Boat Harbour
O achado foi fruto do acaso. Um outro membro da expedição, que se dedica a restaurar o chalé de madeira original de Mawson em Cabo Denison, tropeçou em pedaços de metal enferrujado em meio a pedras nas margens da Baía de Commonwealth, durante maré baixa.
"A sexta-feira foi possivelmente o único dia em anos que as rochas estavam suficientemente expostas e a maré suficiente baixa", afirmou Stewart.
O sonho de Mawson de ser o primeiro homem a voar sobre a Antártida ruiu mesmo antes da sua expedição sair da Austrália. O avião sofrera uma batida num voo de demonstração, o que danificou as suas asas.
Sem tempo para o conserto, o explorador retirou as asas e levou o resto do avião para usar no transporte terrestre de equipamento.
Mesmo como uma espécie de trator, o motor do avião não funcionou no frio.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Fotos: Reuters / Huts Mawson's Foundation
MAIS
Interativo: Seguindo os passos de Douglas Mawson (em inglês).
Assista aos vídeos:
Passageiros têm bagagens revistadas por policiais, com auxílio do cão Baxo, em aeroporto de Los Angeles
Depois do atentado frustrado ao voo da Delta Airlines do dia de Natal, o governo americano reforçou ainda mais a segurança nos aeroportos para evitar outros incidentes. Algumas das novas medidas, porém, não estão sendo aplicadas por todas as companhias aéreas que fazem voos para os Estados Unidos.
– Foi uma viagem bem tranquila, bem diferente do que eu imaginava – contou a gaúcha Amanda Cheuiche, 19 anos, estudante de Medicina.
Confira os relatos que Amanda e Nádia Gandini, outra passageira gaúcha, deram no final da tarde de ontem a Zero Hora:
Amanda Cheuiche São Paulo-Los Angeles:
“No procedimento de embarque, além do detector de metais, todos passaram por outra revista antes de ir pelo corredor que leva ao avião, com um bastão detector de metais. Além disso, as bagagens de mão foram abertas e revistadas rapidamente. Não foi demorado nem pediram para ninguém tirar sapato. No início do voo, pediram que não houvesse aglomeração de pessoas em pé, senão iriam mandar todos sentarem. Além disso, disseram que seguiriam as regras de segurança dos EUA, mas não especificaram nada. Havia um boato de que não mostrariam a posição do avião, mas conseguimos ver o trajeto pela TV da aeronave o tempo inteiro. Não houve nenhuma proibição, mesmo na última hora de voo: podíamos ficar com casaco no colo, bagagem de mão nos pés... As pessoas estavam tranquilas.”
Nádia Gandini Manaus-Miami:
“A viagem foi tranquila. Antes de fazermos o despacho das malas, um atendente da companhia nos orientou sobre as novas medidas. A bagagem de mão passou normalmente pelo raio-X. Até esse ponto nada de diferente. Quando o embarque foi anunciado começou a bagunça: antes de entrarmos no avião, passamos por três vistorias. Primeiro os tênis: uma menina muito educada revistou os nossos de cabo a rabo. Depois as malas de mão: abriram e olharam tudo! Nesse ponto teve muita gente que ficou para trás, tendo que se desfazer de remédios e coisas do tipo. Na porta do avião, fomos novamente inspecionados com um bastão detector de metais. As revistas não levaram mais do que 20 minutos. A viagem foi absolutamente normal. Não houve nenhum procedimento especial na última hora de voo.”
Medidas revistas
- A própria TSA, a agência que trata da segurança na área de transportes nos EUA, alerta que nem todas as novas medidas anunciadas pelo governo americano depois do Natal são obrigatoriamente aplicadas em todos os aeroportos com voos com destino a cidades americanas.
- A agência ressalta que tem autorização para implementar novas regras de segurança com rapidez – por isso, essas medidas estão sendo constantemente revisadas e podem mudar.
As novas regras
Confira alguns dos procedimentos de segurança aos quais os passageiros com voos para os EUA podem ser submetidos:
- Além de passar pela esteira de bagagens e pelo detector de metais, todos os pertences de mão e os sapatos dos passageiros podem ser inspecionados no finger (tubo que conecta o avião ao terminal de passageiros).
- Ainda no finger, os passageiros podem passar por outro detector de metais.
- Funcionários podem pedir que os passageiros tirem os sapatos.
- Enquanto a aeronave estiver sobrevoando o espaço aéreo dos EUA, a tripulação tem autorização para não informar os passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre a posição da aeronave em relação a cidades.
- Pode haver a proibição do uso do sistema de comunicação, como telefone, internet, GPS e programação de TV ao vivo antes do embarque e durante todas as fases do voo.
- O comandante tem autorização para proibir os passageiros de levantar-se do assento e segurar travesseiros e cobertores no colo em alguns momentos do voo.
- Em alguns aeroportos, são realizadas revistas com ajuda de cães capazes de detectar explosivos.
Fonte: Zero Hora - Foto: Nick Ut/AP
Vem de Susan Sontag, uma das principais pensadoras do século passado, o diagnóstico preciso sobre o futuro que chegou em 11 de setembro de 2001 e ainda não acabou.
“Guerras verdadeiras têm início e fim. Quando o governo declara guerra contra o terrorismo – e o terrorismo é uma rede multinacional de inimigos, em larga medida clandestina –, significa que o governo pode fazer o que quiser. Quando ele quiser intervir em algum lugar, vai intervir. Não vai tolerar limite ao seu poder”, escreveu, prevendo um pavor sem fim a partir do olhar arguto com o qual testemunhou desde a II Guerra Mundial – o conflito que deu os contornos do século 20 – até o atentado que delineou o medo difuso na primeira década do século 21.
E o medo, efetivamente, parece não ter fim. No último dia 25, um episódio fez o mundo conter a respiração. A rede terrorista Al-Qaeda tentou explodir um avião que levava 290 pessoas de Amsterdã para Detroit. Depois de superar as barreiras de segurança, Umar Abdulmutallab não conseguiu detonar como queria o explosivo que levava consigo. Mas foi um alerta: os dias são de segurança máxima nos voos para os Estados Unidos.
Quase todos os analistas ouvidos por Zero Hora consideram o 11/9 um marco, daqueles que repartem a cronologia em antes e depois. Fica por conta de André Woloszyn, analista de Inteligência Estratégica e especialista em terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa, dos EUA, uma visão mais pungente do que significou como cena de abertura do milênio.
– O 11 de Setembro inaugurou uma nova fase de insegurança global, com o recrudescimento de ações de grupos extremistas islâmicos, redução de direitos e garantias individuais com a nova lei sobre imigração aprovada pela União Europeia e as guerras – diz Woloszyn.
Desde então, os EUA invadiram dois países, o Afeganistão e o Iraque, sob promessas de uma guerra rápida. Tais guerras, como se sabe, estão longe de se encerrar.
Woloszyn atribui ainda “às prisões de Abu Ghraib e Guantánamo e aos interrogatórios onde era permitida a tortura” o aumento da insegurança internacional.
– Dois fatores têm desafiado a segurança global: o fortalecimento dos talibãs no Paquistão e no Afeganistão e a possibilidade de armas nucleares caírem em mãos terroristas – enumera.
O 11/9 é um dos mais trágicos, analisados e simbólicos fatos da história. As Torres Gêmeas, com seus 110 andares desabando em Nova York após terem sido atingidas por dois Boeings pilotados por terroristas, ingressaram na abertura do século como sua pior fotografia. Desde então, surgiram conflitos, expansão do extremismo islâmico, caça a terroristas onde estejam, derrota das liberdades individuais, falência de companhias aéreas, o enfraquecimento do politicamente correto, a crise econômica que fomentou a desconfiança de acionistas, derrubou impérios financeiros e debilitou a visão econômica liberal. E sobrou para o Brasil, com suspeitas a respeito de células terroristas na Tríplice Fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai), negadas pelo Itamaraty, e até a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, em 2005, ao ser confundido com um homem-bomba pela polícia londrina.
Tanto dramatismo ensejou um discurso construído tijolo a tijolo pelo ex-presidente americano George W. Bush (2001-2005 e 2005-2009), do bem contra o mal. Por outro lado, o historiador britânico Tony Judt nomeia o maniqueísmo justificado pelo genuíno e oportuno sentimento de insegurança: “islamifascismo”, mescla de religião e fascismo. Outro britânico, o também historiador Kenneth Maxwell, teme o legado de Bush:
– É verdade que o 11 de Setembro foi um ataque chocante. Mas foi desastroso, e não apenas para os EUA, usar esse assalto como forma de justificar a guerra contra o Iraque.
Quem tenta relativizar o 11/9 como marco é o sociólogo Marcos Nobre:
– Três ideias me vêm: 1) olhando a partir do fim de 2009, o 11 de Setembro parece bem menos importante, não parece de fato um marco histórico (como é o caso da queda do Muro de Berlim, em 1989); 2) mas legitimou uma escalada preocupante do controle social de cidadãs e cidadãos, que só começou a ser contestada e combatida nos dois últimos anos; e 3) deu sobrevida (bastante artificial) ao anticomunismo e ao belicismo americanos.
O custo disso? Na ponta do lápis, o Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, calculou as guerras no Afeganistão e no Iraque: US$ 3 trilhões. E no aspecto emocional? Especialistas chegam a falar em estresse coletivo.
– Em alguns casos, é para toda a vida – diz o psicanalista Emílio Salle, do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre.
Fonte: Leo Gerchmann (Zero Hora) - Imagem: gettyimages