










Fotos: Marc Thomas (congo-dechaine.info) / AP
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Pelo menos 19 pessoas morreram na queda de um avião de carga em um bairro densamente povoado da República do Congo, segundo informou o diretor de aviação civil do país. O primeiro informe dava conta de 14 mortes.
De acordo com Michel Ambende, muitas pessoas ficaram feridas no acidente, ocorrido na segunda-feira (21) e ainda sem causas definidas.
A aeronave, o Antonov 12BP, prefixo TN-AGK, de propriedade da empresa privada Trans Air Congo (TAC), - com cinco passageiros e quatro tripulantes - caiu na área de Mvoumvou, de Pointe-Noire, capital econômica do país, soterrando várias casas em escombros.
Um cinegrafista da televisão estatal, disse que o piloto foi capaz de escapar da cabine de comando antes de o avião chegar ao chão. Ambulâncias e equipes médicas correram para o local.
Em 2009, um avião Antonov semelhante caiu no campo, nos arredores de Brazzaville, matando sua tripulação.
Fontes: ASN / G1 / Aviation Herald - Foto: AP
No dia 21 de março de 1989, o Boeing 707-379C, prefixo PT-TCS, da Transbrasil saiu de Manaus com destino ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O avião, que estava bem próximo à pista de pouso, caiu sobre várias casas localizadas em uma favela próxima ao aeroporto e acabou explodindo, deixando um rastro de destruição e 25 mortos.
Um tipo ainda mais moderno de submarino robô é a aposta da quarta expedição de buscas pelos destroços do voo 447 da Air France, que parte nesta terça-feira (22) do Porto de Suape, Pernambuco, rumo à região do Oceano Atlântico onde o avião caiu em junho de 2009, matando 228 pessoas.
Desta vez, os pesquisadores vão usar três submarinos robôs. Eles são capazes de chegar a 4 mil metros de profundidade e são equipados com sensores que podem detectar qualquer material da aeronave.
Esses submarinos também ajudaram a encontrar destroços do Titanic.
Desde que o avião caiu, pouco foi encontrado e somente 50 corpos foram resgatados.
Esta será a quarta etapa de buscas por destroços e caixas-pretas do Airbus A330 da Air France. De acordo com o Escritório de Investigação e Análises do governo francês, desta vez será vasculhada uma área de dez mil quilômetros quadrados.
As montanhas submersas deixam o trabalho mais difícil. Mas o oceanógrafo Dave Gallo, responsável pelo trabalho, está confiante no sucesso da missão porque será a primeira vez que os submarinos serão usados na busca pelo avião.
Jean Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigação e Análises da França, afirma que o objetivo da missão é localizar os destroços e, principalmente, as caixas-pretas. Somente com elas será possível ter certeza das causas do acidente e aprender com a informação para que o mesmo problema não cause tragédia igual.
Fonte: G1, com informações do Jornal da Globo - Foto: Ana Cláudia Dolores/DP/D.A Press
O avião Let L-410UVP-E20, prefixo HR-AUQ, operado pela Central American Airways - CAA, caiu em Las Mesitas, cerca de 20 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, enquanto sobrevoava uma zona de pouca visibilidade e o piloto tentava aterrissar, disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Oscar Triminio.
A pequena aeronave, que cobria um voo regular (731) entre a cidade de San Pedro, no norte do país, e a capital hondurenha, transportava 11 hondurenhos e três norte-americanos, segundo as autoridades.
"A última informação que tivemos é que o piloto estava em uma zona de pouca visibilidade quando estava tentando aproximar-se da pista", disse Francisco Pacheco, gerente da companhia aérea Central American Airways.
Os ocupantes:
Tripulação:
1. Capitão Oscar Anderson
2. Capitão Eduardo Pach
Lista de passageiros:
1. Plutarco Molina
2. Peter Jhon
3. Jeams Howar
4. Tom Chuk Klein
5. Joaquín Fernández
6. Leda Cabrera
7. Julio Alvarenga
8. Israel Salinas
9. Carlos Chaín
10. Alejandra Figueroa
11. Rodolfo Rovelo
12. Sara Villacorta
Fontes: Gustavo Palencia (Reuters) via O Globo / ASN / La Tribuna
À esquerda, as malas divididas em compartimentos com as quais o suspeito tentava contrabandear os aniamis. À direita, a rara Astrochelys yniphora, um dos mais de cem quelônios que ele trazia consigo
Casos de tráfico de animais são comuns pelo mundo, mas um homem detido esta semana no Aeroporto Internacional de Bangcoc, na Tailândia, ao tentar embarcar para a Indonésia, chamou a atenção pela ousadia.
Ao passar pelo controle de bagagem, na quinta-feira (10), o indonésio de 34 anos foi parado porque trazia três malas em que escondia 259 animais das mais variadas espécies. As bolsas foram adaptadas com divisões internas para guardar todos os bichos.
Espécie rara
Entre os exemplares que ele tentava contrabandear havia mais de cem quelônios, entre eles uma Astrochelys yniphora, espécie nativa de Madagascar, considerada uma das tartarugas mais raras do mundo, e 88 tartarugas-estreladas-indianas, que têm o casco com desenhos similares a estrelas.
O suspeito transportava 44 cobras de oito espécies distintas
Havia ainda seis exemplares de mata-mata, quelônio amazônico com aparência pré-histórica. As malas também continham 34 pítons-reais e 2 jiboias. Além de mais de 20 lagartos, o indonésio pretendia transportar no voo 22 esquilos e um papagaio.
O suspeito admitiu à polícia que comprou os bichos no mercado Chatuchak, na capital tailandesa. O local é conhecido por serem ali oferecidas para venda algumas das espécies animais mais raras do mundo. Segundo a organização internacional Traffic, que monitora esse tipo de comércio, a atividade ilegal continua no mercado, apesar de numerosos relatórios enviados às autoridades.
Estimativa de autoridades locais aponta que o detido deve ter gasto cerca de US$ 24 mil para comprar todos os bichos, que poderiam render muito mais na revenda. O crime pode levar o homem a ficar quatro anos na cadeia, além de lhe custar multa de US$ 1.300.
Fonte: G1 (com informações da AFP) - Fotos: Traffic/Divulgação
A Embraer pode desenvolver um avião turboélice de treinamento básico, em parceria com a Índia, com o objetivo de atender a potencial demanda das forças aéreas de ambas as nações, afirmou o vice-presidente para o Mercado de Defesa da companhia, Orlando Neto. A empresa também espera ganhar em breve um contrato com a Índia para fornecer nove aeronaves multimissão, revelou o executivo.
A companhia está entre inúmeras empresas de defesa mundiais que participam do evento Aero Índia Show na esperança de que o país do sul da Ásia comprará mais armas, aeronaves e outros equipamentos de defesa para modernizar suas forças armadas. O governo federal da Índia tem um orçamento militar de 1,47 trilhões de rúpias (US$ 32,150 bilhões) no atual ano fiscal, que se encerra em março.
Segundo Neto, a Força Aérea Brasileira tem atualmente entre 100 e 150 aeronaves turboélice de treinamento Tucano - fabricadas pela Embraer - que precisarão ser renovadas ou substituídas por um avião novo de treinamento em 2018.
"Assim, teremos também um espaço para a substituição e, por isso, há espaço uma para codesenvolver e coproduzir um avião de treinamento básico", disse Neto. "Os dois países podem gastar provavelmente o dinheiro de maneira igual e produzir cerca de 100 a 150 aviões, cada um." O executivo afirmou que a companhia mantém "discussões contratuais" sobre uma proposta de aquisição do país de nove aviões multimissão. A Embraer ofereceu a plataforma da aeronave Legacy para o negócio.
Referindo-se à aeronave multimissão, Neto explicou que ela será de vigilância, bloqueio eletrônico e de comunicação e transporte VIP para autoridades. "Estamos na fase final das discussões", afirmou.
Segundo ele, a Embraer entregará o primeiro de três jatos Embraer 145 que a Índia encomendou no segundo semestre deste ano. As aeronaves serão utilizadas para inteligência, vigilância e missões de reconhecimento pela Força Aérea da Índia.
A Embraer fechou um contrato de US$ 250 milhões em 2008 para fornecer os três jatos à Índia. Segundo o executivo, os outros dois jatos serão entregues no início de 2012.
Neto disse que há a possibilidade de a Embraer exportar 145 aviões equipados com um radar de alerta desenvolvido pela Índia para outros países. "Nós vemos espaço para as exportações", explicou. "Esse produto vai atrair a atenção de outras nações na região (da Ásia-Pacífico) e de outros lugares."
Serviços
A indiana Air Works informou que foi escolhida pela Embraer como centro autorizado de serviços para os jatos Phenom na Índia. A Air Works foi certificada pelo Diretório Geral de Aviação Civil da Índia para fornecer manutenção, reparos e serviços gerais para todos os jatos executivos Phenom 100 no país.
Fonte: Dow Jones via O Estado de S.Paulo
Com uma entrada adicional de dinheiro da NASA, a empresa que fabrica o Dream Chaser (imagem acima), a Sierra Nevada Space Systems, espera terminar o restante da estrutura e eventualmente colocar astronautas em órbita.
"Nossa visão é que, se pudéssemos parar de comprar dos russos, e pudéssemos baratear a vida da NASA, e se pudéssemos fabricar alguns veículos que consigam outras coisas úteis em órbita terrestre baixa, isso não acaba sendo uma boa coisa?", perguntou Mark N. Sirangelo, presidente da empresa.
O Dream Chaser é uma das diversas espaçonaves que empresas estão esperando lançar ao espaço com ajuda do governo.
No ano passado, o governo de Obama promoveu uma ambiciosa transformação na NASA: o cancelamento do foguete Ares I, que seria o sucessor da atual geração de ônibus espaciais, e o foco no setor comercial de transporte espacial.
Até agora, a atenção nesta nova corrida espacial comercial ficou sobre a Boeing, com cinco décadas de experiência construindo naves espaciais, e a Space Exploration Technologies Corp. - SpaceX, para abreviar -, uma ousada novata que ganhou credibilidade no ano passado, após dois lançamentos de seu foguete Falcon 9.
A SpaceX, conduzida por Elon Musk, fundador do PayPal e presidente da Tesla Motors, já possui um contrato com a NASA para transportar cargas até a estação espacial, e afirma poder tranquilamente acrescentar sete assentos à cápsula de carga Dragon, adequando-a para passageiros.
A Boeing também está projetando uma cápsula, capaz de levar seis passageiros, sob o sonoro nome de CST-100.
Mas a Boeing e a SpaceX não são os únicos concorrentes pelos serviços de táxi espacial, um programa que a NASA chama de tripulação comercial.
No ano passado, na primeira rodada de financiamentos para desenvolvimentos preliminares, a Sierra Nevada Space Systems saiu na frente: obteve US$ 20 milhões, de um total de US$ 50 milhões.
Em dezembro, outra indústria espacial, a Orbital Sciences Corporation, anunciou ter enviado uma oferta similar de avião espacial para a segunda rodada de financiamentos.
A NASA está para anunciar os vencedores no final de março, e serão divididos US$ 200 milhões.
Praticamente a metade do orçamento da NASA, de US$19 bilhões, é dedicada aos voos espaciais tripulados - os ônibus espaciais, a Estação Espacial Internacional -, e os US$ 200 milhões deste ano representam uma pequena fatia.
"Se este for realmente o caminho para esse trabalho, então o valor investido provavelmente não está correto", disse Sirangelo, que também é presidente emérito da Federação dos Voos Espaciais Comerciais.
"Por outro lado, já é muito mais do que tínhamos antes. É um reconhecimento da força da indústria, e do que estamos tentando executar. E isso é bom".
Após a segunda rodada, a NASA provavelmente limitará suas escolhas a dois ou três sistemas para financiar.
"Achamos que isto é, na verdade, uma corrida de um ano para definir que chega mais longe", afirmou Sirangelo.
"No final da corrida, aparentemente os dois anos seguintes do projeto de autorização conseguem verbas, e então você compete por aquele dinheiro".
O diagrama para a NASA, aprovado pelo congresso no ano passado e transformado em lei pelo presidente Barack Obama, pede que os gastos com tripulações comerciais cresçam US$ 500 milhões por ano em 2012 e 2013.
O senador Bill Nelson, democrata da Flórida que foi um dos principais arquitetos do "diagrama", como foi chamado o projeto de autorização, afirmou que a intenção era oferecer US$ 6 bilhões ao longo de seis anos. Mas o que o congresso coloca no orçamento pode ser bem menos que isso.
"Eles não estão conseguindo US$ 6 bilhões em seis anos para tripulações comerciais", disse um assistente do senado que não estava autorizado a falar por atribuição. "Isso nunca irá acontecer". O assistente estimou que as tripulações comerciais podem receber metade desse valor.
Além disso, o congresso não aprovou o orçamento final de 2011, e Obama quer congelar os gastos de muitas agências federais.
Se esse congelamento inclui ou não a NASA é algo que só saberemos em duas semanas, quando for divulgado o pedido orçamentário do presidente para 2012.
Embora a Sierra Nevada possua a menor experiência entre as empresas buscando o negócio da tripulação comercial, ela não é uma iniciante.
A empresa-mãe, Sierra Nevada Corp., é uma firma privada de defesas eletrônicas fundada em 1963 - e, alguns anos atrás, comprou diversas empresas espaciais e as agregou à subsidiária de sistemas espaciais.
A subsidiária de sistemas espaciais, localizada nos arredores de Denver, é a maior fabricante de satélites pequenos nos Estados Unidos, segundo Sirangelo.
Os satélites, usados para comunicações e outras finalidades, não possuem todas as funcionalidades dos grandes, mas o que fazem é sempre de maneira mais barata e eficiente. O Dream Chaser segue a mesma filosofia.
"Algumas tarefas, antes realizadas por veículos bastante caros, hoje são feitas por veículos menores e mais baratos", disse Sirangelo.
Segundo ele, a empresa investiu seu próprio dinheiro no Dream Chaser _ de fato, mais do que os US$ 20 milhões oferecidos pela NASA.
No último ano, a empresa conduziu um teste de ignição com os motores que pretende usar no Dream Chaser, e soltou um modelo em escala da espaçonave de um helicóptero - para verificar a aerodinâmica.
Porém, fabricar componentes de naves e pequenos satélites é algo bem distante de construir um avião espacial tripulado; sendo assim, nos setores onde lhe falta experiência e habilidade, a Sierra Nevada trouxe a colaboração de outras empresas e instituições.
Seus parceiros no Dream Chaser incluem o Laboratório Draper, que projeta sistemas de orientação de espaçonaves desde a Apollo; o Centro de Pesquisas de Langley, de propriedade da NASA, que criou grande parte do desenvolvimento em que se baseia o Dream Chaser; a Boeing, que também trabalhou com aviões espaciais; e a United Launch Alliance, uma iniciativa conjunta entre a Boeing e a Lockeed Martin que produz o foguete Atlas V, que fará voar o Dream Chaser.
A Virgin Galactic, a divisão de naves espaciais do império Virgin, de Richard Branson, surgiu como parceira estratégica em dezembro.
Entre as possíveis funções que a Virgin pode assumir está a venda de assentos no Dream Chaser (a Virgin assinou um contrato similar com a Orbital).
O projeto do Dream Chaser também vem de uma antiga linhagem, sendo inspirado numa espaçonave soviética.
Em 1982, um avião australiano de reconhecimento fotografou um rebocador russo puxando algo com asas curtas do Oceano Índico.
O objeto mostrou ser o voo de teste de um avião espacial chamado Bor-4, e a nave atraiu tanta curiosidade que os engenheiros da NASA em Langley o copiaram.
A NASA chamou sua versão de HL-20, e por algum tempo em 1991, o avião pareceu ser a opção de baixo custo para levar astronautas à estação espacial.
Então, o administrador da NASA que gostou da nave, o vice-administrador Richard Truly, da marinha, deixou o cargo. O homem que o substituiu, Daniel S. Goldin, achou que o projeto não era barato o suficiente e o cancelou.
O projeto do Dream Chaser manteve a forma externa exata do HL-20 - decisão que beneficiou Sierra Nevada, por seus anos de testes em túneis de vento conduzidos por Langley - e modificou a planta interna.
A maior mudança é a adição de dois motores, o que reduz o número de passageiros de dez para sete - mas eleva a capacidade de manobra.
Finalizar o desenvolvimento do Dream Chaser exigiria menos de US$1 bilhão, disse Sirangelo, e ele estaria pronto para um voo de teste orbital em três anos.
Ele imagina que um voo possa combinar diversas tarefas - levar astronautas para a estação espacial e, na viagem de volta, parar para reparos ou para reabastecer um satélite.
"Este veiculo é perfeitamente projetado para tudo isso", afirmou Sirangelo.
Funcionários da Orbital Sciences - uma empresa em Dulles, Virginia, que fabrica e lança foguetes e satélites para diversas finalidades, de transmissões televisivas a pesquisas científicas - dizem estar animados com a possibilidade das tripulações comerciais, mas parecem mais cautelosos.
A Orbital, fundada em 1982, é uma sobrevivente da última quebra geral em espaço comercial. Seu projeto de avião espacial é um refinamento do HL-20.
Seguindo o padrão de usar a mitologia grega para buscar nomes de espaçonaves, a Orbital chama seu avião de "Prometeu".
A empresa diz que o desenvolvimento do Prometeu custaria de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, incluindo o custo de atualização do foguete Atlas V e de dois testes de voo.
Com apoio financeiro suficiente, David W. Thompson, presidente da Orbital, está certo de que sua empresa consegue construir e operar o Prometeu.
Mas não tem tanta certeza de que essa indústria esteja perto do ponto onde os voos espaciais se tornariam muito mais comuns, reduzindo preços e abrindo caminho para novos negócios.
"Acho que isso depende da real curva da demanda", disse Thompson. "Sou altamente cético".
Fonte: New York Times via Yahoo! Notícias - Imagem: Sierra Nevada Space Systems