


















Fotos: PA / Reuters / Outras Agências
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Com uma entrada adicional de dinheiro da NASA, a empresa que fabrica o Dream Chaser (imagem acima), a Sierra Nevada Space Systems, espera terminar o restante da estrutura e eventualmente colocar astronautas em órbita.
"Nossa visão é que, se pudéssemos parar de comprar dos russos, e pudéssemos baratear a vida da NASA, e se pudéssemos fabricar alguns veículos que consigam outras coisas úteis em órbita terrestre baixa, isso não acaba sendo uma boa coisa?", perguntou Mark N. Sirangelo, presidente da empresa.
O Dream Chaser é uma das diversas espaçonaves que empresas estão esperando lançar ao espaço com ajuda do governo.
No ano passado, o governo de Obama promoveu uma ambiciosa transformação na NASA: o cancelamento do foguete Ares I, que seria o sucessor da atual geração de ônibus espaciais, e o foco no setor comercial de transporte espacial.
Até agora, a atenção nesta nova corrida espacial comercial ficou sobre a Boeing, com cinco décadas de experiência construindo naves espaciais, e a Space Exploration Technologies Corp. - SpaceX, para abreviar -, uma ousada novata que ganhou credibilidade no ano passado, após dois lançamentos de seu foguete Falcon 9.
A SpaceX, conduzida por Elon Musk, fundador do PayPal e presidente da Tesla Motors, já possui um contrato com a NASA para transportar cargas até a estação espacial, e afirma poder tranquilamente acrescentar sete assentos à cápsula de carga Dragon, adequando-a para passageiros.
A Boeing também está projetando uma cápsula, capaz de levar seis passageiros, sob o sonoro nome de CST-100.
Mas a Boeing e a SpaceX não são os únicos concorrentes pelos serviços de táxi espacial, um programa que a NASA chama de tripulação comercial.
No ano passado, na primeira rodada de financiamentos para desenvolvimentos preliminares, a Sierra Nevada Space Systems saiu na frente: obteve US$ 20 milhões, de um total de US$ 50 milhões.
Em dezembro, outra indústria espacial, a Orbital Sciences Corporation, anunciou ter enviado uma oferta similar de avião espacial para a segunda rodada de financiamentos.
A NASA está para anunciar os vencedores no final de março, e serão divididos US$ 200 milhões.
Praticamente a metade do orçamento da NASA, de US$19 bilhões, é dedicada aos voos espaciais tripulados - os ônibus espaciais, a Estação Espacial Internacional -, e os US$ 200 milhões deste ano representam uma pequena fatia.
"Se este for realmente o caminho para esse trabalho, então o valor investido provavelmente não está correto", disse Sirangelo, que também é presidente emérito da Federação dos Voos Espaciais Comerciais.
"Por outro lado, já é muito mais do que tínhamos antes. É um reconhecimento da força da indústria, e do que estamos tentando executar. E isso é bom".
Após a segunda rodada, a NASA provavelmente limitará suas escolhas a dois ou três sistemas para financiar.
"Achamos que isto é, na verdade, uma corrida de um ano para definir que chega mais longe", afirmou Sirangelo.
"No final da corrida, aparentemente os dois anos seguintes do projeto de autorização conseguem verbas, e então você compete por aquele dinheiro".
O diagrama para a NASA, aprovado pelo congresso no ano passado e transformado em lei pelo presidente Barack Obama, pede que os gastos com tripulações comerciais cresçam US$ 500 milhões por ano em 2012 e 2013.
O senador Bill Nelson, democrata da Flórida que foi um dos principais arquitetos do "diagrama", como foi chamado o projeto de autorização, afirmou que a intenção era oferecer US$ 6 bilhões ao longo de seis anos. Mas o que o congresso coloca no orçamento pode ser bem menos que isso.
"Eles não estão conseguindo US$ 6 bilhões em seis anos para tripulações comerciais", disse um assistente do senado que não estava autorizado a falar por atribuição. "Isso nunca irá acontecer". O assistente estimou que as tripulações comerciais podem receber metade desse valor.
Além disso, o congresso não aprovou o orçamento final de 2011, e Obama quer congelar os gastos de muitas agências federais.
Se esse congelamento inclui ou não a NASA é algo que só saberemos em duas semanas, quando for divulgado o pedido orçamentário do presidente para 2012.
Embora a Sierra Nevada possua a menor experiência entre as empresas buscando o negócio da tripulação comercial, ela não é uma iniciante.
A empresa-mãe, Sierra Nevada Corp., é uma firma privada de defesas eletrônicas fundada em 1963 - e, alguns anos atrás, comprou diversas empresas espaciais e as agregou à subsidiária de sistemas espaciais.
A subsidiária de sistemas espaciais, localizada nos arredores de Denver, é a maior fabricante de satélites pequenos nos Estados Unidos, segundo Sirangelo.
Os satélites, usados para comunicações e outras finalidades, não possuem todas as funcionalidades dos grandes, mas o que fazem é sempre de maneira mais barata e eficiente. O Dream Chaser segue a mesma filosofia.
"Algumas tarefas, antes realizadas por veículos bastante caros, hoje são feitas por veículos menores e mais baratos", disse Sirangelo.
Segundo ele, a empresa investiu seu próprio dinheiro no Dream Chaser _ de fato, mais do que os US$ 20 milhões oferecidos pela NASA.
No último ano, a empresa conduziu um teste de ignição com os motores que pretende usar no Dream Chaser, e soltou um modelo em escala da espaçonave de um helicóptero - para verificar a aerodinâmica.
Porém, fabricar componentes de naves e pequenos satélites é algo bem distante de construir um avião espacial tripulado; sendo assim, nos setores onde lhe falta experiência e habilidade, a Sierra Nevada trouxe a colaboração de outras empresas e instituições.
Seus parceiros no Dream Chaser incluem o Laboratório Draper, que projeta sistemas de orientação de espaçonaves desde a Apollo; o Centro de Pesquisas de Langley, de propriedade da NASA, que criou grande parte do desenvolvimento em que se baseia o Dream Chaser; a Boeing, que também trabalhou com aviões espaciais; e a United Launch Alliance, uma iniciativa conjunta entre a Boeing e a Lockeed Martin que produz o foguete Atlas V, que fará voar o Dream Chaser.
A Virgin Galactic, a divisão de naves espaciais do império Virgin, de Richard Branson, surgiu como parceira estratégica em dezembro.
Entre as possíveis funções que a Virgin pode assumir está a venda de assentos no Dream Chaser (a Virgin assinou um contrato similar com a Orbital).
O projeto do Dream Chaser também vem de uma antiga linhagem, sendo inspirado numa espaçonave soviética.
Em 1982, um avião australiano de reconhecimento fotografou um rebocador russo puxando algo com asas curtas do Oceano Índico.
O objeto mostrou ser o voo de teste de um avião espacial chamado Bor-4, e a nave atraiu tanta curiosidade que os engenheiros da NASA em Langley o copiaram.
A NASA chamou sua versão de HL-20, e por algum tempo em 1991, o avião pareceu ser a opção de baixo custo para levar astronautas à estação espacial.
Então, o administrador da NASA que gostou da nave, o vice-administrador Richard Truly, da marinha, deixou o cargo. O homem que o substituiu, Daniel S. Goldin, achou que o projeto não era barato o suficiente e o cancelou.
O projeto do Dream Chaser manteve a forma externa exata do HL-20 - decisão que beneficiou Sierra Nevada, por seus anos de testes em túneis de vento conduzidos por Langley - e modificou a planta interna.
A maior mudança é a adição de dois motores, o que reduz o número de passageiros de dez para sete - mas eleva a capacidade de manobra.
Finalizar o desenvolvimento do Dream Chaser exigiria menos de US$1 bilhão, disse Sirangelo, e ele estaria pronto para um voo de teste orbital em três anos.
Ele imagina que um voo possa combinar diversas tarefas - levar astronautas para a estação espacial e, na viagem de volta, parar para reparos ou para reabastecer um satélite.
"Este veiculo é perfeitamente projetado para tudo isso", afirmou Sirangelo.
Funcionários da Orbital Sciences - uma empresa em Dulles, Virginia, que fabrica e lança foguetes e satélites para diversas finalidades, de transmissões televisivas a pesquisas científicas - dizem estar animados com a possibilidade das tripulações comerciais, mas parecem mais cautelosos.
A Orbital, fundada em 1982, é uma sobrevivente da última quebra geral em espaço comercial. Seu projeto de avião espacial é um refinamento do HL-20.
Seguindo o padrão de usar a mitologia grega para buscar nomes de espaçonaves, a Orbital chama seu avião de "Prometeu".
A empresa diz que o desenvolvimento do Prometeu custaria de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões, incluindo o custo de atualização do foguete Atlas V e de dois testes de voo.
Com apoio financeiro suficiente, David W. Thompson, presidente da Orbital, está certo de que sua empresa consegue construir e operar o Prometeu.
Mas não tem tanta certeza de que essa indústria esteja perto do ponto onde os voos espaciais se tornariam muito mais comuns, reduzindo preços e abrindo caminho para novos negócios.
"Acho que isso depende da real curva da demanda", disse Thompson. "Sou altamente cético".
Fonte: New York Times via Yahoo! Notícias - Imagem: Sierra Nevada Space Systems
Duas pessoas e um cão sobreviveram à queda do avião de pequeno porte Piper PA-28-181 Archer II, prefixo VH-NRF, em uma rua de um subúrbio de Sydney, na Austrália, nesta quarta-feira (9).
A queda do monomotor danificou linhas elétricas.
Ele parou no chão de cabeça para baixo, sem uma asa.
"Eu vi o avião baixar, baixar, baixar", disse uma testemunha. "Então ele caiu como uma bomba e eu me assustei."
Milhares de comércios e casas ficaram sem energia elétrica por conta do acidente, segundo a TV.
As autoridades estão investigando os motivos do acidente.
Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Foto: Paul Miller (abc.net.au)
O avião, o Raytheon Hawker 850XP, prefixo OD-SKY, da Sky Lounge, caiu na pista do aeroporto momentos depois de decolar da cidade de Sulaimaniy, na região semiautônoma curda no norte do país.
A causa do acidente provavelmente foi falha técnica e as condições climáticas não estavam sendo consideradas, afirmou o diretor do terminal aeroportuário.
"Ficou no ar por 10 segundos antes de pegar fogo. A tripulação não conseguiu trazer o avião de volta para o solo", disse Tahir Abdulla.
Dois pilotos, uma aeromoça e quatro empresários a bordo morreram.
O avião havia chegado de Ancara, na Turquia, algumas horas antes, e os empresários visitaram os escritórios da AsiaCell, umas das principais operadoras de telefonia móvel do Iraque, propriedade parcial da Qatar Telecommunications.
Abdulla disse que os bombeiros controlaram o incêndio no local do acidente. O aeroporto operava normalmente.
Fontes: Shamal Aqrawi (Reuters via O Globo) / ASN - Foto: AP
Aviões não tripulados da Força Aérea Brasileira (FAB) vão começar até março a fazer a vigilância na fronteira entre Brasil e Paraguai, segundo informou o Ministério da Justiça.
Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vants, já operam na região Norte do país com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e armas na região. O equipamento será usado com a mesma finalidade na fronteira entre Brasil e Paraguai.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Paraná na última sexta-feira (4) e anunciou o início dos vôos não tripulados.
Segundo ele, a iniciativa faz parte da estratégia de segurança que será implementada pelo governo, com foco na inteligência e na integração das forças de segurança.
"A única forma de termos uma revolução da segurança pública do país será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", afirmou Cardozo.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), propôs a Cardozo a criação de um gabinete de gestão integrada. "O governo federal tem como prioridade o enfrentamento da violência, o combate ao crime organizado e, portanto, é necessário que estejamos juntos", disse o ministro.
Fonte: G1 - Foto: Divulgação
O avião usado para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor. De acordo com testemunhas, o piloto tentou um pouso forçado. Moradores da região ficaram assustados com o acidente.
Fonte: Globo News
Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado na tarde desta sexta-feira (4), em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. A aeronave posou em uma área de mata, no terreno de uma escola técnica, perto do aeroporto da cidade.
O piloto decolou do aeroporto no fim da tarde com destino a Sorocaba. Quando já estava subindo, percebeu que o motor do avião estava sem força e decidiu fazer o pouso forçado.
Três pessoas que estavam no avião foram atendidas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu que foram enviadas ao local. Elas não tiveram ferimentos.
Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Reprodução/TV Tem
O ministro francês de Transportes, Thierry Marianai, e o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, durante entrevista conjunta nesta sexta-feira (4) em Paris
Vai ser a quarta tentativa de recuperar o que sobrou do Airbus 330 para tentar entender os motivos do acidente. Ela ocorrerá em três etapas de 36 dias cada.
"Temos os meios mais modernos possíveis para encontrar os destroços e temos esperanças sérias e corretas de que vamos conseguir", disse o ministro de Transportes da frança, Thierry Mariani.
A nova tentativa será liderada pela instituição oceanográfica americana Woods Hole. David Gallo, diretor da entidade, disse estar confiante do resultado das buscas, mas que ela será "difícil".
As novas buscas devem custar cerca de 9 milhões de euros, que serão pagos pela empresa - que já gastou cerca de 20 milhões nas buscas anteriores. Cerca de 10 mil quilômetros quadrados ainda não explorados vão ser "varridos" acusticamente.
"Se localizarmos os destroços do avião, o BEA ativará imediatamente a quinta etapa, que será retirá-los do mar", diz comunicado do BEA.
O acidente com o voo 447 ocorreu em 1º de junho de 2009. O avião tinha 228 pessoas a bordo.
Até hoje, apenas 3% do avião e menos de 50 corpos foram recuperados.
O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot da fabricante francesa Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que a explicação definitiva só poderá ser obtida com as caixas pretas do avião.
Em 2009, parentes das vítimas - entre elas 72 francesas e 59 brasileiras - entraram com ação na Justiça da França para exigir uma investigação sobre os motivos do acidente.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP
O ‘caveirão do ar’, primeiro helicóptero totalmente blindado da Polícia Militar, chegou nesta sexta-feira (4) ao Grupamento Aeromarítmo (GAM) de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Vinda dos Estados Unidos, a aeronave aguarda a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a atuar em operações no estado do Rio.
De acordo com o subcomandante do GAM, o tenente-coronel Miguel Ramos, a Anac solicitou que os pilotos façam uma prova para que seja dada a licença ao ‘caveirão do ar’.
“Fizemos treinamento de 15 dias em Dallas, nos EUA, para aprender a teoria e a prática desse blindado. No entanto, a Anac solicitou que fizéssemos uma prova para que possamos usar o helicóptero”, explicou.
O G1 tentou fotografar o interior do blindado, mas o GAM não permitiu que fossem feitas imagens. O helicóptero é um modelo Huey, da empresa americana Bell. O novo "caveirão do ar" é maior do que os helicópteros da frota atual da corporação e pode transportar até 13 tripulantes.
Operações noturnas
A aeronave suporta tiros de fuzil e outras munições. Segundo o tenente-coronel, o helicóptero além de ser blindado, pode fazer sobrevoos noturnos. “Podemos fazer operações noturnas porque o helicóptero tem um sistema de iluminação próprio para isso”, explicou.
O helicóptero é parecido com o modelo adquirido pela Polícia Civil, mas foi adaptado para atender às necessidades da corporação. Quatro pilotos participaram do treinamento nos Estados Unidos. Segundo o tenente-coronel, a aeronave pode voar até 3h seguidas. Com a compra desse blindado, a Polícia Militar possui quatro helicópteros e dois aviões.
Fonte e fotos: Thamine Leta (G1)
Aviões sendo liberados a mais de 36 mil metros de altura
O projeto Space Planes, feito pela Samsung para divulgar seus cartões de memória, lançou 200 aviões de papel do espaço. Para conseguir chegar ao espaço, os participantes colocaram os aviões em um balão meteorológico de hélio que conseguiu atingir a altitude de 36 mil metros.
Cada avião tem um cartão de memória da Samsung com uma mensagem inscrita. A ideia da campanha promocional é mostrar a durabilidade e resistência dos cartões. Quem encontrar algum dos aviões pode entrar em contato com a equipe do projeto pelo site: projectspaceplanes.com/ask.
Para construir aviões perfeitos de papel, a equipe teve o apoio da Associação das Aeronaves de Papel. Já o balão, contou com a ajuda do Projeto Icarus, especializado em balões de altas altitudes. Confira o vídeo (em inglês):
A equipe do projeto não sabe quando ou onde os aviões serão encontrados. Eles esperam inclusive que alguns sejam descobertos por gerações futuras.
Fonte: Galileu
O piloto de um monomotor fez um pouso forçado em Iguape, no litoral sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (31). A aeronave, usada para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor e precisou descer na Rodovia Casemiro Teixeira, que dá acesso à BR-116. O piloto teve ferimentos leves.
No momento do pouso, o monomotor bateu em uma placa de sinalização e, desgovernado, só parou na margem da estrada. O piloto conseguiu sair do avião e foi pedir ajuda. As causas do incidente, que ocorreu por volta das 8h, ainda são desconhecidas. A aeronave tinha duas mil horas de voo.
Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Tribuna
O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, foi considerado o menos eficiente entre os 16 grandes terminais do país. De acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto teve pontuação igual a 27,06 no indicador que relaciona a quantidade de passageiros e o volume de carga ao custo de operação dos terminais. Um índice muito baixo se comparado ao melhor desempelho - do aeroporto de Brasília - com pontuação de 111,3.
Nesta segunda-feira, entram em vigor as metas de eficiência propostas pela Anac para os aeroportos de todo o país e que serão utilizadas como critérios para o reajuste das tarifas. Caso não cumpram a meta proposta pela agência reguladora em um ano, os terminais não terão a reposição integral do IPCA. Segundo o levantamento, o Galeão precisa melhorar sua eficiência em 30,78%, ou seja, tem a meta mais elevada entre os 16 terminais da categoria 1 - aqueles que contam com mais facilidades, como estacionamentos e elevadores.
O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB), afirmou nesta segunda-feira que o Galeão "é uma vergonha para o Rio de Janeiro" e defendeu, mais uma vez, que a administração deste e de outros aeroportos do país seja concedida a empresas privadas. Para melhorar o desempenho de forma mais imediata, o terminal precisa cortar gastos ou elevar o número de passageiros e volume de carga.
Como funciona o cálculo
As metas de eficiência para os aeroportos do país foram fixadas com base em um parâmetro internacional chamado Work Load Units (WLU), um indicador anual que divide o número de embarques e desembarques e o volume de cargas pelos custos do aeroporto, levando em conta número de funcionários, receita e outros dados operacionais e administrativos. Segundo a Anac, todos os aeroportos do Brasil precisam melhorar o desempenho, sem exceção.
Novas tarifas
Uma portaria da Anac publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira estabelece os novos valores das tarifas de embarque que vão vigorar a partir do dia 14 de março. De acordo com a agência reguladora, as tarifas não eram reajustadas desde 2005. A tarifa de embarque doméstico será ajustada em 5,28% e passa de 19,60 para 20,65 reais nos aeroportos de categoria 1. No embarque internacional, o aumento será de 1,58% e chegará a 36,57 reais.
Para estimular a desconcentração de voos em horários de pico e evitar que a infraestrutura aeroportuária seja subutilizada em certas horas do dia, os administradores aeroportuários são autorizados a conceder descontos. Os critérios, contudo, devem ser divulgados com antecedência mínima de 30 dias.
Fonte: Veja.com - Foto: Divulgação
O helicóptero McDonnell Douglas MD-900 Explorer, prefixo N904AF, do iate Octopus, que pertence ao cofundador da Microsoft, Paul Allen, fez um pouso de emergência nesta segunda-feira (31) perto da costa da cidade de Ushuaia, ao extremo sul da Argentina, sem registro de feridos, informou Héctor Vera, chefe da polícia naval da ciade localizada a 3.100 km ao sul de Buenos Aires.
Vera relatou que uma embarcação do Octopus resgatou os dois tripulantes do helicóptero, que ficou à deriva e foi rebocado até o iate de Allen.
Os dois tripulantes do helicóptero ficaram ilesos não foram identificados.
A embarcação chegou ao porto de Usuhaia procedente do Chile e iria viajar até a Antártida, segundo Vera.
O evento contou com astronautas jovens e aposentados, funcionários e membros da direção da Nasa, além de amigos e familiares das vítimas do acidente.
A Challenger explodiu no ar em 28 de janeiro de 1986, com apenas 73 segundos de voo, matando todas as sete pessoas a bordo, incluindo uma professora, Christa McAuliffe.
Na cerimônia, June Scobee Rodgers, viúva do comandante da Challenger, Dick Scobee, destacou a "ousadia olhar para o futuro" não somente em viagens espaciais, mas em educação espacial e da ciência. Ela foi fundamental na criação do Centro Challenger para Espaço Ciência.
"O mundo inteiro sabia como a tripulação do Challenger morreram", disse ela. "Nós queríamos que o mundo saiba como eles viviam e por que eles estavam arriscando suas vidas", disse na cerimônia.
A Nasa já havia criado o "dia da recordação", comemorado dia 27 de janeiro de cada ano, para homenagear todos os 17 astronautas mortos nas missões da agência.
Em comunicado, o diretor da Nasa, Charles Boden, afirmou que a alma dos astronautas mortos está presente em cada dia de trabalho, e que seu legado inspira as novas gerações de astronautas. "Cada dia, com cada novo obstáculo que superamos e a cada descoberta que fazemos, honramos estes homens e mulheres notáveis".
O acidente da Challenger é um dos mais emblemáticos da história da NASA. Desde 1981, a agência fazia vôos de ônibus espaciais. A Challenger, porém, tinha um novo conceito de viagem ao espaço, em que o veículo era reutilizável e permitia flexibilidades, como, por exemplo, levar um satélite de órbita.
Fonte: Site Desastres Aéreos / EFE via Estadão - Fotos: Bruce Weaver (AP) / Bill Ingalls (Nasa/Divulgação) / collectspace.com
Com os nervos à for da pele, os passageiros gritavam e alguns chegaram até mesmo a entrar em luta corporal, enquanto milhares de pessoas se espremiam no terminal 3 do aeroporto do Cairo, tentando pegar um voo para casa. Numa tentativa de reduzir as tensões, o aeroporto parou de anunciar o horário dos voos, mas isso só aumentou a raiva com os voos cancelados ou atrasados. Por volta do meio-dia (horário local), um anúncio informou os passageiros dinamarqueses, alemães, chineses, britânicos e canadenses que seus governos haviam enviado aviões para retirá-los do país, dando início a uma correria nervosa na direção dos portões de embarque.
Para piorar a situação, os balcões de check-in contam com poucos funcionários, já que muitos empregados da EgyptAir não conseguiram chegar ao trabalho em razão do toque de recolher, que vai das 15h às 8h, e do colapso do tráfego em vários pontos da capital egípcia.
Um avião militar norte-americano pousou hoje no aeroporto de Larnaca, no Chipre, com 42 funcionários da embaixada e seus dependentes, que deixaram o Egito. James Ellickson-Brown, da embaixada dos Estados Unidos em Nicósia, disse que pelo menos mais um avião deve chegar ainda hoje com cerca de 180 pessoas, a maioria cidadãos norte-americanos. A secretária assistente de Estado norte-americana, Janice Jacobs, afirmou que serão necessários vários voos nos próximos dias para retirar os milhares de norte-americanos que querem deixar o Egito.
A EgyptAir retomou seus voos na manhã de hoje após uma interrupção de quase 14 horas, por causa do toque de recolher e dos problemas da tripulação para chegar ao trabalho. Em 20 horas, apenas 26 dos cerca de 126 voos da empresa foram realizados, segundo funcionários do aeroporto. De acordo com eles, a situação deve piorar na medida em que mais estrangeiros e egípcios tentam deixar o país. As informações são da Associated Press.
Fonte: Agência Estado - Foto: Bertrand Combaldieu (AP)
MAIS
Informações: Aeroporto Internacional do Cairo
Os aeroportos brasileiros abrigam cemitérios de aviões. São 119 aeronaves abandonadas, geralmente, em mau estado. No Aeroporto de Congonhas, que fica na Zona Sul de São Paulo e é o mais movimentado do Brasil, há nove jatos da antiga Vasp. Eles estão em uma área do tamanho de três campos de futebol. A empresa parou de voar em 2005 e o patrimônio que restou está sendo destruído pelo tempo e pelas intermináveis brigas judiciais.
Um ex-funcionário da Vasp tenta, sozinho, evitar a destruição completa das aeronaves, tomando conta de todos os aviões sucateados do local. “Entro, vejo, olho as portas, se não estão abertas, se está entrando água, se não está danificada, com problema. Se não tem ventania que deu e soltou. Tem que manter sempre olhando”, conta o encarregado de manutenção Josafat Cândido.
Os aviões abandonados no país estão em dez estados e no Distrito Federal. São de empresas que não voam mais ou então de proprietários que têm dívidas cobradas na Justiça. Alguns também pertenciam a traficantes e foram apreendidos pela Polícia Federal.
Existem aviões que estão abandonados há nada menos que 30 anos. Essas aeronaves chegam até a virar um problema de saúde pública. “Para se ter ideia, até foco de dengue foi localizado nas asas desses aviões”, conta o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Augusto Melek.
A cabine do avião da Vasp que voou o mundo todo, na época, era considerado de última geração. Onde ficava o piloto e o copiloto parece que tudo foi destruído. Na verdade os principais equipamentos, os mais sofisticados, foram retirados com cuidado e agora serão vendidos separadamente.
Isso porque uma força-tarefa de órgãos federais, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça, decidiu acelerar os processos. No caso das aeronaves da Vasp, a Justiça chegou a fazer leilões, mas não apareceram interessados. “Três leilões foram feitos para as aeronaves pertencentes à Vasp, e não encontravam licitante. Porque essas aeronaves já estão imprestáveis”, justifica Renata Mota Maciel da 1ª Vara de Falências - SP.
“A ideia é, se não conseguimos vender o avião inteiro, desmontá-los e vender as peças que são baratas e mais fáceis de serem colocadas no mercado. No caso dos aviões no Aeroporto de Congonhas, a remoção será uma operação de guerra. Vão ser desmontados onde estão”, diz o juiz da Corregedoria Nacional de Justiça. Dessa forma, as aeronaves ficam menores e as peças tem que ser transportadas em caminhões, “contando com a cooperação do Exército, como explica Melek. A remoção é para uma área indicada pela Infraero, onde serão reunidas todas as aeronaves, e posteriormente, cuidaremos para o leilão de partes”, completa.
O objetivo da Justiça é retirar os aviões de todos os aeroportos até o fim de 2011. Para o encarregado de manutenção Josafat Cândido é ruim ver os aviões abandonados, sucateados. “Eu me sinto um coração em pedaços”.
Fonte: G1 (com informações do Fantástico)
O massagista Francisco Alailton, de 32 anos, quer visitar a mãe e os irmãos em Fortaleza (CE). Residente em São Paulo há 21 anos, ele nem pensa mais em viajar de ônibus. Como não confia em compras online, ele passou na única loja do Voe Fácil da Gol, no Largo 13, na zona sul de São Paulo, para pesquisar os preços das passagens aéreas.
Francisco guarda todas as horas extras que recebe para viajar nas férias, valor que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil todos os anos. E, na hora de pagar, nada de parcelamento. Ele só compra à vista. “Pagar à vista não dá dor de cabeça”, diz.
Com uma renda de R$ 1.900, o massagista faz parte da classe C, grupo de consumidores com renda familiar entre R$ 1.115 e R$ 4.806, que já responde por dois terços dos novos viajantes de avião, de acordo com dados do instituto Data Popular. De olho nesses clientes, as companhias aéreas apostam na venda presencial, em lojas próprias ou em redes varejistas, operações ainda restritas a São Paulo.
Os preços são os mesmos oferecidos na internet, mas, nestes locais, os clientes recebem um atendimento personalizado. Eles aproveitam para tirar dúvidas sobre o que levar na bagagem e quanto tempo antes devem chegar ao aeroporto. “O cliente que compra passagem em Congonhas paga mais para viajar no melhor horário. Já os que compram passagens aqui, aceitam qualquer horário pelo menor preço”, diz uma atendente da Gol.
A maior parte dos clientes que vai às lojas compra passagens para o Nordeste, em geral, para visitar familiares, de acordo com as companhias aéreas. As campeãs de vendas são Recife, Salvador e Fortaleza.
Enquanto a Gol estuda novos pontos para abrir lojas próprias, as concorrentes TAM e Azul focam em parcerias com redes varejistas, ainda em projetos-piloto. A TAM abriu em janeiro mais três quiosques dentro da Casas Bahia para venda de passagens, somando um total de seis pontos de venda. Nos próximos 90 dias, a empresa vai avaliar o resultado da parceria para decidir se fará uma expansão deste modelo. “Não podemos divulgar os números de vendas, mas se a parceria não tivesse dado certo não teríamos aberto mais três lojas”, afirma o vice-presidente comercial da TAM, Paulo Castello Branco.
A TAM também tem cerca de 80 lojas próprias, da bandeira TAM Viagens, mas vê no varejo a oportunidade de atingir consumidores que foram à loja procurar eletrodomésticos ou outros produtos. “Na Casas Bahia, temos um público maior, que deseja viajar de avião, mas não necessariamente iria até a loja da TAM Viagens”, diz Castello Branco. Segundo ele, a maioria dos clientes que compra passagens nos quiosques na rede varejista, em geral, paga parcelado e, boa parte deles, com o cartão da Casas Bahia.
Francisco Alailton, poupança para compra passagens à vista
A auxiliar de limpeza aposentada Luzinete dos Anjos Silva, por exemplo, foi à loja da Casas Bahia na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, para desbloquear seu cartão da rede e aproveitou para olhar passagens para visitar a família em Salvador. Com uma renda de um salário mínimo, ela terá que adicionar seis parcelas de R$ 115 no cartão para realizar a viagem. “Vai ter que dar”, diz.
Pacotes de viagens
A venda de pacotes de viagens é uma das apostas da Azul para atingir a classe C. A empresa tem cerca de 15 lojas da Azul Viagem e um projeto-piloto em quatro unidades do Magazine Luiza. Nestes locais, os pacotes de viagens representam cerca de 30% das vendas. “Há uma preocupação grande dos consumidores de baixa renda com o gasto total da viagem que torna os pacotes atrativos”, diz o diretor comercial da Azul, Paulo Nascimento.
Outra estratégia da companhia é fazer parcerias de divulgação com lan houses, por meio da rede YesNet, que inclui 32 unidades dentro de locais como supermercados ou estações de metrô. A expectativa da Azul é que os novos viajantes de avião façam sua primeira compra nas lojas físicas, mas, em seguida, passem a usar os canais de venda online.
“Loja-laboratório”
A Gol não tem parcerias com redes varejistas e mantém apenas uma loja física da bandeira Voe Fácil, que abriu as portas em dezembro de 2009, no Largo 13, em São Paulo. Em um ano, 10 mil passagens foram vendidas no local. A companhia já anunciou que pretende expandir o modelo para outros pontos onde há grande circulação de pessoas de baixa renda e que estuda parcerias com redes varejistas. “A loja é um laboratório. Queremos conhecer melhor esses consumidores para definir a melhor maneira de atendê-los”, diz Murilo Barbosa, diretor de produtos e serviços da Gol.
Até agora, a Gol já descobriu que 36% das pessoas que compram na loja viajam de avião pela primeira vez. E 52% desses consumidores dizem que não fariam a compra pela internet. Na loja Voe Fácil, a empresa também percebeu uma necessidade particular dos consumidores da classe C: usar mais de um meio de pagamento, opção indisponível nas vendas online.
Foi o que fez a professora Maria Zeleide Lima, que comprou passagens para a filha, a sobrinha e a irmã virem de Recife para São Paulo na loja do Largo 13. Ela gastou R$ 1.132, metade pagou à vista e o restante parcelou no cartão de crédito. “Não compro na internet. Só acredito no que os olhos vêem. Aqui, sai com a passagem na mão”, diz. Como vai entregar os bilhetes para as passageiras de Recife? “Vou ‘scannear’ e mandar por email”, responde.
Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Fotos: Greg Salibian (iG)
O acidente ocorreu no início da noite de sexta, em um sítio próximo ao Distrito Espírito Santo. O BE58 Baron, prefixo PR-BOR, havia acabado de decolar do Aeroporto José Richa. Três ocupantes morreram no local: o piloto Gleiton Zaneta Borba, 33 anos, o copiloto Ronaldo de Souza Pescador, 33, e o aluno Oseias Junior Pereira Sena, 18. Os corpos foram carbonizados.
Em meio aos destroços da aeronave, os peritos encontraram o plano de voo do piloto, que indicava que o avião voava a a mil pé e fazia manobras de treinamento. "Não houve comunicado a torre de problema mecânico. Se ele tivesse tido um mal súbido, o co-piloto teria autonomia para assumir o controle da aeronave, o que também não aconteceu", afirmou o major aviador Romualdo Melo.
Os peritos ainda iriam analisar outros aspectos mecânico, médico, psicológico e operacional para apresentar relatório final de pevenção de outros acidentes.
A falha inicial seria operacional. Eles faziam um treinamento de voo com apenas um motor ligado. "Podemos indicar novos voos a cinco mil pés de altitude, assim o piloto teria tempo suficiente para assumir o controle do avião" disse. O relatório ainda não tem prazo para ser apresentado.
Fonte: Danilo Marconi (BondeNews)