O satélite GOCE, que a Agência Espacial Europeia (ESA) acaba de lançar em órbita, leva a bordo software testado por uma empresa portuguesa de tecnologias avançadas, com sede em Coimbra - a Critical Software.
A empresa trabalhou juntamente com a ESA no desenvolvimento do GOCE, satélite lançado na terça-feira, após alguns adiamentos, com a missão de melhorar o conhecimento sobre o impacto da actividade humana na Terra.
O satélite europeu GOCE permitirá conhecer melhor as correntes oceânicas, o comportamento dos vulcões e os movimentos tectónicos, com uma medição precisa da gravidade.
O satélite irá "medir o campo gravitacional e reproduzir modelos da Terra com grande precisão e resolução, permitindo aprofundar de forma significativa os conhecimentos sobre a Física e a investigação climática", destaca por seu turno uma nota da Critical Software.
"O que fizemos foi verificar se os sistemas e subsistemas de hardware e software a bordo do satélite funcionam e não têm falhas", disse hoje à Lusa Rui Melo Biscaia, responsável pelo Marketing e Comunicação da Critical Software.
Desenvolvido por outra entidade, o software do satélite foi testado pela empresa portuguesa ao nível da sua conformidade com os requisitos definidos pela ESA, das falhas e das melhores práticas do mercado.
"Provocamos falhas nesse software, para ver como ele reage, a sua capacidade de resposta", explicou aquele responsável.
Rui Melo Biscaia sublinha que, no espaço, "se o software falha perde-se o satélite, o que seria um custo e uma perda brutal, que não pode acontecer".
" medida que é desenvolvido, o software é "imediatamente testado, de forma a poder ir sendo reabilitado".
Todos os componentes de software do GOCE demoraram "longos meses" até serem validados, disse.
O GOCE (Gravity field and steady-state Ocean Circulation Explorer) integra a frota de satélites da ESA que farão missões de investigação à Terra no âmbito do programa "Planeta Vivo".
A partir do espaço, são recolhidas medições para melhor compreender a interacção entre as camadas da Terra e as repercussões que a actividade humana está a ter nos processos naturais do planeta.
O GOCE foi construído por um consórcio de 45 empresas de 13 países europeus, entre as quais a Critical Software, a quem coube testar o software embarcado.
Formada na incubadora de empresas do Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, em 1998, rapidamente a Critical Software ultrapassou as fronteiras do país, tendo como primeiro cliente a NASA. Mais tarde, passou também a ser fornecedor da ESA, com quem tem vários projectos.
Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: ESA
O satélite europeu GOCE permitirá conhecer melhor as correntes oceânicas, o comportamento dos vulcões e os movimentos tectónicos, com uma medição precisa da gravidade.
O satélite irá "medir o campo gravitacional e reproduzir modelos da Terra com grande precisão e resolução, permitindo aprofundar de forma significativa os conhecimentos sobre a Física e a investigação climática", destaca por seu turno uma nota da Critical Software.
"O que fizemos foi verificar se os sistemas e subsistemas de hardware e software a bordo do satélite funcionam e não têm falhas", disse hoje à Lusa Rui Melo Biscaia, responsável pelo Marketing e Comunicação da Critical Software.
Desenvolvido por outra entidade, o software do satélite foi testado pela empresa portuguesa ao nível da sua conformidade com os requisitos definidos pela ESA, das falhas e das melhores práticas do mercado.
"Provocamos falhas nesse software, para ver como ele reage, a sua capacidade de resposta", explicou aquele responsável.
Rui Melo Biscaia sublinha que, no espaço, "se o software falha perde-se o satélite, o que seria um custo e uma perda brutal, que não pode acontecer".
" medida que é desenvolvido, o software é "imediatamente testado, de forma a poder ir sendo reabilitado".
Todos os componentes de software do GOCE demoraram "longos meses" até serem validados, disse.
O GOCE (Gravity field and steady-state Ocean Circulation Explorer) integra a frota de satélites da ESA que farão missões de investigação à Terra no âmbito do programa "Planeta Vivo".
A partir do espaço, são recolhidas medições para melhor compreender a interacção entre as camadas da Terra e as repercussões que a actividade humana está a ter nos processos naturais do planeta.
O GOCE foi construído por um consórcio de 45 empresas de 13 países europeus, entre as quais a Critical Software, a quem coube testar o software embarcado.
Formada na incubadora de empresas do Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, em 1998, rapidamente a Critical Software ultrapassou as fronteiras do país, tendo como primeiro cliente a NASA. Mais tarde, passou também a ser fornecedor da ESA, com quem tem vários projectos.
Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: ESA
Nenhum comentário:
Postar um comentário