segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Airbus da Air New Zealand faz pouso não programado após rachadura no para-brisa

O voo NZ-171 da Air New Zealand, transportando 118 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes, deixou Auckland, na Nova Zelândia para Cairns, na Austrália, no domingo (10), mas foi forçado a aterrissar em Brisbane, na Austrália, depois de ter o para-brisas do lado esquerdo do avião rachado.

Um passageiro disse que o avião perdeu altitude momentaneamente antes de desviar para Brisbane, em uma menor altitude e velocidade reduzida.

"Houve um momento em que o avião, de repente desacelerou e perdemos muita altitude", disse a passageira Ruby Boussard à ABC Radio. "A luz do cinto de segurança foi acionada. As aeromoças foram muito firmes em dizer para voltarmos aos nossos lugares, colocar o lixo fora e liberar o caminho. Não houve pânico a bordo, mas foi o suficiente para acordar meu filho."

A companhia aérea negou as alegações de seus passageiros que houve uma descida rápida após a rachadura do para-brisa da cabine, mas sim, que o avião fez uma descida gradual.

A Air New Zealand informou que "ao contrário de relatos de alguns meios de comunicação, o piloto seguiu o procedimento operacional padrão, descendo gradualmente a partir de cerca de 34.000 pés a 23.000 pés durante um período de sete minutos."

O avião Airbus A320-232, prefixo ZK-OJN, pousou em segurança 40 minutos após o incidente.

A companhia aérea disse ainda que a rachadura foi desenvolvida na janela do cockpit, que tem 4 centímetros de espessura e é constituído de três painéis de vidro. Segundo a empresa, só o painel de dentro estava rachado e que, em nenhum momento, todo o para-brisas esteve em risco de quebrar.

"Nós vimos o para-brisas quando deixamos o avião. Foi do lado esquerdo. Parecia uma pista feita por uma lesma enorme em todo o para-brisas. Tinha uma forma de Y", disse a passageira Ruby Boussard.

O The Australian Transport Safety Bureau (ATSB) informou que uma rachadura em si não é um incidente grave e que, por enquanto, não pretende investigar.

O departamento está à espera de um relatório escrito do operador de vôo, que deve ser apresentado dentro de 72 horas após o incidente.

A Air New Zealand relatou que foi feita a substituição do para-brisa e que o avião está de volta ao serviço.

Os passageiros foram levados para hotéis em Brisbane durante a noite e embarcaram para o destino, em Cairns, nesta segunda-feira no voo voo NZ-6292.

Fontes: Herald Sun / NZ City / ABC News / Aviation Herald

Suposta explosão em motor leva Boeing da Ryanair a pouso de emergência

Indícios de problemas no motor foram a razão de um voo da Ryanair fazer um pouso de emergência no Aeroporto Estocolmo-Skavsta no domingo (10) à noite.

O Boeing 737-8AS (WL), prefixo EI-EBC, da Ryanair, realizava o voo FR-1922 de Tampere, na Finlândia para Frankfurt, na Alemanha.

Ao partir de Tampere, um de seus motores produziu dois estrondos. O avião estabilizou no FL100 e continuou até o Aeroporto Estocolmo-Skavsta, em Nykoping, na Suécia, onde pousou em segurança na pista 26, cerca de uma hora depois.

O pai de um dos passageiros a bordo, disse que - segundo o filho - foram ouvidas duas explosões e que saia "fogo" de um motor.

Os 153 passageiros seguiram viagem no Boeing 737-800, prefixo EI-DHO - que foi colocado em substituição ao avariado - e chegaram ao destino com um atraso de 4,5 horas.

Fontes: boarding.no / Aviation Herald

Hidroaviões da Waterfront Air vão ligar Macau, Cantão e Shenzhen até 2011

O filho do fundador da Cathay Pacific, Peter de Kantzow, lançou a Waterfront Air, que planeja arrancar até 2011 com ligações em hidroavião entre Shenzhen, Macau e Cantão, a partir de 200 euros por trajeto.

Há um ano a aguardar a “luz verde” das autoridades de Hong Kong para iniciar os voos a partir do terminal marítimo do aeroporto internacional da ex-colónia britânica para o terminal marítimo de Pac On, na ilha da Taipa, em Macau, Peter de Kantzow e o empresário canadiano Michael Agopsowicz planeiam arrancar com a operação no final do ano a partir da cidade vizinha de Shenzhen.

“Se tudo correr bem, esperamos lançar os voos em hidroavião entre Hong Kong, Shenzhen, Cantão e Macau em 2011”, disse Peter de Kantzow, filho de Sydney de Kantzow, fundador da Cathay Pacific e da Macau Air Transport Company, o primeiro serviço comercial de hidroaviões da Ásia.

A Waterfront Air, sediada em Hong Kong, assinou recentemente um memorando de entendimento com a empresa responsável pelo Terminal Marítimo de Shenzhen, na província continental de Guangdong, para a exploração de ligações em hidroaviões entre aquele terminal - que funcionará como hub -, Macau e Cantão a partir do quarto trimestre do ano.

“Sabemos que há uma enorme procura por alternativas de transporte de alta velocidade que liguem o Delta do Rio das Pérolas”, salientou Peter de Kantzow, num comunicado da empresa ao justificar a aposta.

Com uma frota a alugar de dez hidroaviões DHC-6 “Twin Otter”, com capacidade para 18 passageiros, a Waterfront Air planeia ligar Hong Kong e Shenzhen em 15 minutos e Hong Kong e Macau em 20 minutos, a partir de 2 500 dólares de Hong Kong (cerca de 200 euros) por trajecto.

O último serviço de hidroaviões que ligou Hong Kong a Macau foi realizado a 01 de Dezembro de 1962 pela Macao Air Transport Company num hidroavião italiano de seis lugares, tendo sido suspenso devido às más condições de aterragem em Macau, pela concentração de lama nas águas do rio das Pérolas.

Mas os hidroaviões da Macao Air Transport Company não foram só os primeiros e os últimos a transportar passageiros na região, como também foram os primeiros alvos de desvio aéreo do mundo.

O comércio de ouro, cuja proibição decretada pelo tratado de Bretton-Woods estava prestes a vigorar em Hong Kong, levou o comerciante macaense Pedro José Lobo a associar-se aos fundadores da Cathay Pacific para lançarem a Macao Air Transport Company, que começou em 1948 a explorar a rota Hong Kong-Macau com anfíbios Catalina, que transportavam duas vezes por semana passageiros e ouro.

Foi um desses Catalina, o “Miss Macau”, que a 16 de Junho de 1948 foi desviado em pleno voo por uma quadrilha de chineses, embarcados em Macau como passageiros, que pretendiam roubar o ouro transportado, mas que apenas conseguiram despenhar a aeronave, vitimando 26 passageiros, com a excepção de um dos piratas, que acabaria preso em Macau sem julgamento, tendo sido morto após a sua libertação em 1951.

Fonte: Agência Lusa (Portugal) - Imagem: Reprodução/Site

Aerolineas e Austral retiram Boeing 737-200 de suas frotas

Em dezembro passado, um Boeing 737-200 da Aerolineas Argentinas pousou no Aeroporto Metropolitano Jorge Newbery, em Buenos Aires, no último vôo comercial realizado por aeronaves deste tipo. Em seus quase 40 anos de serviço na Aerolineas Argentinas e Austral os B737-200s que compunham a frota foram um total de 37 e voaram aproximadamente 1,5 milhão de horas, o que equivale a 1,2 milhão de quilômetros, cerca de 30 mil viagens ao redor do planeta, transportando cerca de 100 milhões de passageiros e 1,3 milhão de toneladas de carga.

Os números mostram a confiabilidade e versatilidade deste modelo que agora deixará de operar na frota da Aerolíneas Argentinas, deixando espaço para os novos Boeing 737-700NG, que são progressivamente incorporados à frota. O Boeing 737-200 fecha um ciclo nas empresas ao abrir uma nova etapa de modernização e eficiência com aeronaves de maior desempenho, menor consumo de combustível, mais conforto para seus passageiros e menos danos ao meio ambiente.

Fonte: João Tilki (Brasilturis)

Dica: Veja os cuidados com a bagagem

1- Identifique o interior de suas valises, malas, sacolas, bolsas, frasqueiras e pochetes com um cartão de visita ou uma etiqueta com nome, endereço e telefone

2- No caso de viagem aérea, as empresas têm etiquetas próprias para identificação. Use, caso você não tenha alguma

3- Nunca coloque pastas, carteiras ou similares sobre os capôs ou tetos de automóveis: é fácil sair com o carro e o objeto cair no caminho

4- Envelopes, livros, cadernos, maletas e pastas de cartolina são fáceis de ser devolvidos quando têm o nome, o endereço e o telefone do proprietário. Identifique-os

5- Procure chegar ao terminal sempre com antecedência de uma hora, a fim de evitar correria e, consequentemente, perda de seus pertences

6- Procure identificar paletós, blazers, casacos, jaquetas e sobretudos costurando uma faixa de tecido com seus dados

7- Bengalas e guarda-chuvas também podem ter uma plaquinha de metal com a identificação gravada

8- Escreva seu nome e endereço em pacotes, embrulhos, caixas de papelão, caixas de freeshops etc., sempre que for viajar.

9- Os carrinhos de bagagens existem para ajudá-lo na movimentação de suas malas pelas dependências dos terminais. Verifique sempre, após ter usado um deles, se não esqueceu alguma coisa no interior da cesta gradeada

10- Se a perda foi inevitável, não se esqueça de procurar os setores de achados e perdidos dos terminais

Fonte: Estado de Minas (baseado em dicas da Infraero)

Viajantes distraídos enchem setor de achados e perdidos

Época de férias sempre foi sinônimo de viagens. E tantas idas e vindas provocam um efeito colateral na maior parte das vezes invisível. Ou esquecido, para usar palavra mais apropriada: é o período em que mais objetos são largados em aeroportos, rodoviárias, estações e vagões de trem e metrô, assim como em táxis e ônibus. Em Belo Horizonte, a extensa lista abrange itens que vão de dentaduras a bicicletas, passando por acessórios eróticos e algemas coloridas. Aparelhos de rádio, mudas de bananeira e de coqueiro, animais de estimação, galinhas, aves da fauna silvestre e até uma cama king size, sem contar uma panela de pressão, achada com feijão cozido, compõem o divertido rol de itens que abarrotam seções de achados e perdidos e demonstram como a memória, ou a falta dela, e a correria fazem passageiros deixarem para trás partes importantes de suas vidas.

Milton Siqueira, gerente de Segurança do aeroporto de Confins, coleciona histórias curiosas e mostra que há itens de valor abandonados por passageiros

É possível imaginar, por exemplo, que alguém possa deixar uma muleta ou uma cadeira de rodas e sair de viagem caminhando tranquilamente? Ou que um cego deixe para trás sua bengala antes de embarcar? Embora intrigante, a situação não representa milagre, mas um tipo de distração que acontece no dia a dia de terminais mundo afora. Há um mês, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma mulher desembarcou e somente deu pela falta do filho de 8 anos quando chegou em casa. Em setembro de 2008, até um coração foi deixando no banheiro masculino do aeroporto, dentro de um recipiente de vidro. O desmemoriado passageiro mobilizou um aparato policial, diante da suspeita de tratar-se de órgão humano. Do Instituto Médico Legal (IML) veio a constatação de que não se estava diante de um crime, mas de esquecimento: o coração era de boi. Apenas nos últimos quatro meses, 4 mil objetos foram deixados no terminal, a maioria em dezembro, quando o movimento de passageiros é maior. A média de devolução é de 45%. E nem todos os itens abandonados são mera curiosidade, como o órgão bovino: há peças valiosas, como computadores de última geração.

Mas a maior preocupação no aeroporto é com explosivos nas bagagens esquecidas. Em alguns casos, como o de uma maleta deixada junto a um dos vasos sanitários do terminal, o local foi isolado e as polícias Civil, Militar e Federal, acionadas. Em outra bolsa suspeita havia vários cordões em ouro, passaporte, moedas estrangeiras e US$ 16 mil. O dono já estava em João Monlevade, Vale do Aço, quando foi avisado e retornou. “Muitas vezes, as pessoas esquecem suas bagagens porque chegam cansadas de viagens internacionais, onde há fuso horário, e também ficam emocionadas quando reencontram seus parentes, por felicidade ou tristeza, pois há também muitos que chegam para o funeral de algum familiar”, diz o gerente de segurança de Confins, Milton Campos Siqueira.

O militar reformado da aeronáutica Hélio Martins Ramos, de 74, trabalha há 25 anos no setor de achados e perdidos de Confins. “Houve um religioso do Sul do país que deixou uma mala cheia de camisinhas e estimulantes sexuais”, recorda. Computadores portáteis também são figuras fáceis na lista de achados em Confins. Um engenheiro de Porto Alegre escondeu R$ 3 mil no notebook dele, mas o esqueceu no saguão. “Depois, ele mandou buscar”, conta Hélio. Quando alimentos são encontrados, são destruídos em 48 horas, pois são perecíveis e há risco de estarem envenenados.

Hélio também recorda o caso de uma comissária de bordo que saiu de casa de madrugada para pegar um voo e, na pressa, não viu seu cão poodle entrar no carro e se esconder. Depois, no estacionamento do aeroporto, pessoas perceberam o cão agitado e chamaram os bombeiros para abrir o veículo. A dona foi identificada pela placa do carro, mas àquela altura já estava no Sul do país.

Bola fora

Na lista de curiosas histórias deixadas por passageiros em Confins está também a do zagueiro do América, Wellington Paulo, que ficou com a roupa do corpo quando sua mala foi esquecida no saguão do aeroporto. Em junho passado, ele conta que estava indo com o time para o Mato Grosso, jogar contra o Mixto, pela série C do Campeonato Brasileiro. Como sempre fazia, deixou sua bagagem sob a responsabilidade de dois funcionários do clube. “Quando cheguei a Cuiabá, fui informado de que a minha mala não tinha chegado. Fizemos protocolo na empresa área e na Infraero e fiquei aguardando a mala chegar no dia seguinte, só que ela não havia sido despachada. A viagem durou três dias e precisei tomar roupa emprestada dos meus colegas”, disse o zagueiro. “Fiquei sem a mala, mas ganhamos o jogo de um a zero com um gol meu”, disse o jogador.

No Aeroporto da Pampulha, os objetos mais comumente esquecidos são necessaires, óculos e celulares, deixados principalmente nos banheiros. “A gente faz uma lista do material e ela fica anexada no saguão por 30 dias. Todos são catalogados numa rede nacional da Infraero”, conta o coordenador de Operações, Pedro Paulo e Silva. A peça não reclamada é encaminhada à Justiça para doação. “Já aconteceu de um deputado esquecer uma mala com uma grande quantidade de dólares, que ele conseguiu recuperar”, disse Pedro Paulo, sem dar mais detalhes sobre o personagem.

Confira onde reclamar objetos perdidos em Minas Gerais

TÁXIS – Posto da BHTrans no setor de desembarque da rodoviária. Telefone (31) 3277-6500.

METRÔ – Posto de Achados e Perdidos, na Estação Santa Efigênia, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Telefone: (31) 3250-4231.

TREM VITÓRIA- MINAS – Procurar qualquer estação ao longo da linha ou telefonar para o Alô Ferrovia: 0800-285-7000. O setor de achados e perdidos fica em Vitória (ES)

RODOVIÁRIA – Procurar a administração, no mezanino, ou telefonar para (31) 3277-4525

AEROPORTO DE CONFINS – Setor de Achados e Perdidos no mezanino do aeroporto. O passageiro deve informar claramente o que há entre seus pertences. Contatos pelo telefone (31) 3689-2089 ou 3689-2039

AEROPORTO DA PAMPULHA – Achados e Perdidos no mezanino. Lista de objetos encontrados nos últimos 30 dias fica anexada no saguão. Telefone de contato: (31) 3490-2121

Fonte: Pedro Ferreira (Estado de Minas) - Foto: Cristina Horta (EM/DA Press)

Viajar sem estresse

Viajar é uma delícia, mas alguns cuidados podem ajudar a evitar decepções com serviços e roteiros contratados

Para muita gente férias é sinônimo de viagem. Afinal, nada melhor do que mudar de ares, conhecer novas culturas, descansar, visitar quem está longe. Mas para garantir a diversão é importante programar com um certo cuidado o período de recesso longe de casa. Quem pretende comprar pacote de férias tem que prestar atenção em alguns detalhes que podem trazer muita dor de cabeça.

O primeiro deles é a definição do destino. Escolher o local onde vai passar as férias - e gastar um bom dinheiro - deve ser uma decisão cuidadosa. Se o turista não gosta de frio, não tem roupas de frio, é alérgico a frio ou tem qualquer lembrança negativa com o frio, deve escolher lugares quentes, mesmo que os destinos gelado estejam com 80% de desconto. Aliás, para os alérgicos e afins, não custa nada visitar um médico algumas semanas antes da viagem para garantir que nos dias fora de casa a saúde esteja 100%. Nada pior do que ficar doente numa cama de hotel com o mundo chamando do lado de fora.

Seguro

Decidido o destino o viajante deve pesquisar opções de pacotes e passagens. Nesta hora é importante tentar não escolher apenas pelo preço, afinal um hotel velho e mal localizado, um voo com muitas escalas ou uma excursão daquelas que cada destino é visitado em vinte minutos pode definitivamente estragar a viagem e fazer valer a máxima de que o barato sai caro. Nesta mesma linha de pensamento o turista que decidir por uma viagem de ``aventura`` não deve esquecer-se de contratar um bom seguro.

Para decidir a agência, a companhia aérea e o hotel a dica é conversar com os amigos. Pessoas com os mesmos gostos e padrões podem ajudar também na escolha dos melhores passeios quando no destino, assim como indicar restaurantes, livrarias e shows que sejam interessantes e, por outro lado, lembrar lugares ruins e passeios furados que devem ser evitados.

Ao comprar pacotes o consumidor não pode esquecer-se de ler completamente o contrato e pedir esclarecimentos para que não reste nenhuma dúvida sobre o conteúdo dos itens mencionados. Devem ser definidos por escrito o preço total da viagem (e a forma de pagamento em reais), a companhia aérea ou rodoviária que fará o transporte, os hotéis especificados, o tipo de apartamento, os traslados, refeições incluídas, pagamento de guias de turismo e passeios. Para os mais prevenidos vale uma busca em órgãos de defesa do consumidor para saber se as empresas contratadas tem queixas registradas por outros clientes.

DICAS

1 - Planejar com antecedência

- O ideal é se organizar com no mínimo três meses de antecedência, mas se não deu tempo, os sites buscadores são excelentes ferramentas para trazer informações alinhadas com a sua necessidade.

2 - Flexibilidade de datas

- Voos no meio da semana ou aos finais de semana tendem a ser mais baratos devido à demanda.

3 - Horários de voos alternativos

- Os metabuscadores segmentados para área de turismo, como o Mundi (www.mundi.com.br), por exemplo, e algumas agências de viagens on line oferecem a comparação de preços dos horários mais baratos. Use e abuse da internet.

4 - Aeroportos de origem/destino alternativo

- Os aeroportos mais distantes das cidades em que se planeja a viagem podem ser uma boa opção para pagar menos na hora de comprar sua passagem aérea. Ex.: São Paulo: Guarulhos/Congonhas contra Viracopos em Campinas com tarifas mais baratas. Mas avalie se o transporte até o hotel compensa esta economia.

5 - Compare os preços entre as companhias aéreas

- Em algumas agências de viagens on line, como no www.viajanet.com.br, é possível fazer uma pesquisa dos voos, onde o resultado mostra uma Matriz(Resumo) dos voos mais baratos de cada companhia aérea.

6 - Aproveite a condição do câmbio do real x dólar

- Em dias como os atuais, você pode encontrar, por exemplo, um pacote para Buenos Aires ($ 235 / R$ 435), ou seja, mais barato do que Porto Seguro (R$ 568).

7 - Compare os preços dos pacotes de viagens em relação à passagem aérea e o hotel separadamente

- Em muitos casos, escolher seu pacote, incluindo estada, fica mais em conta do que comprar a passagem aérea separadamente. Mas, pesquise bem, porque também é possível achar da maneira contrária.

8 - Acompanhe as promoções do mercado

- Cadastre-se em portais relacionados à área de turismo e agências de viagens on line. A probabilidade de receber em seu email promoções inesperadas de voos, hotéis e pacotes de viagem aumenta de forma significativa.

9 - Fique de "olho nos novos players"

- Aproveite a entrada das novas companhias aéreas no mercado como a Azul e a Webjet que, para "ganhar" mercado, estão com as tarifas mais competitivas.

10 - Redes sociais

- Navegue em redes sociais de agências de viagens on line para saber quais as novidades. Esses canais costumam trazer boas ofertas. Sugestão: http://twitter.com/viajanet.

Fonte: Henriette de Salvi (O Povo)

Empresas de transporte aéreo podem ser multadas por não informar passageiros

Termina nesta segunda-feira, 11, o prazo para as empresas de transporte aéreo Azul, Gol e TRIP apresentarem justificativas para a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) quanto à não disponibilização de informações de forma clara e de fácil acesso aos seus passageiros. Os fiscais do Procon não encontraram nos guichês de atendimento das companhias informações previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica e estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como atraso de voo, restituição do valor da passagem, hospedagem e alimentação quando necessário, além de outros dados de interesse dos passageiros.

Segundo a Diretora de Fiscalização do Procon, Isabella Barreto, o órgão analisará a justificativa das empresas e poderá aplicar uma multa que pode chegar a R$ 3 milhões, dependendo da amplitude do dano, porte econômico e a vantagem indevida que a empresa estaria tendo ao cometer aquela infração. "A fiscalização foi focada na informação ao consumidor, pois muitos ficam horas na fila, enfretam atrasos e não tem conhecimento sobre seus direitos", disse a diretora.

Isabella afirma ainda que quando o consumidor se sentir lesado, deve ir ao Procon para garantir que seus direitos sejam atendidos. Ela alerta para que os passageiros se documentem, guardando os comprovantes de despesa durante o período em que aguardaram embarque para ser reessarcido. As empresas foram autuadas em vistoria realizada no dia 31 de dezembro do ano passodo e, conforme a lei, as empresas que foram autuadas tem dez dias para responder e encaminhar ao órgão a justificativa.

Das empresas fiscalizadas, apenas a Passaredo Transportes Ltda, Oceanair Linhas Aéreas Ltda, a Webjet Linhas Aéras S/A e a TAM Linhas Aéreas receberam um relatório de visita do Procon por não apresentarem irregularidades.

Regulamentação

De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica, nos casos em que o atraso da partida ocorrer por mais de quatro horas, a empresa responsável pelo transporte deve providenciar o embarque do passageiro em voo que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, restituição imediata do valor do bilhete de passagem ou permitir endosso do bilhete adquirido. Neste caso, o passageiro pode trocar o bilhete de uma companhia aérea para outra

A Anac garante ainda ao consumidor, nos casos de cancelamento do voo, atraso ou interrupção, que a empresa acomode os passageiros com reserva confirmada em outro voo, no prazo máximo de quatro horas do horário estabelecido no bilhete de passagem aérea.

Fonte: Michele Mendes (A Tarde On Line)

Chefe da polícia eslovaca cai após erro com explosivos

O chefe da polícia de fronteira da Eslováquia renunciou na quinta-feira por causa de um exercício de segurança envolvendo um eslovaco que voou para Dublin sem saber que carregava em sua mala explosivos plantados pela polícia.

O homem foi detido na Irlanda alguns dias depois, quando autoridades da Eslováquia disseram a colegas irlandeses que vasculhassem os explosivos, que haviam passado pelo pequeno aeroporto na cidade de Poprad sem ser detectado pelos cães farejadores da polícia. O ministro do Interior eslovaco, Robert Kalinak, disse a jornalistas que aceitou a renúncia do chefe da fronteira e da polícia imigratória, Tibor Mako, cujo departamento estava comandando a operação. "O que aconteceu no aeroporto Poprad foi um erro humano estúpido", disse Kalinak. "Foi um erro individual claro, não uma falha no sistema.

Procedimentos disciplinares contra o policial responsável estão sendo tomados". Uma confusão nas comunicações fez com que o homem deixasse o aeroporto de Dublin no sábado passado com os explosivos em sua mala, onde ficaram até que a polícia vasculhasse seu apartamento alguns dias depois.

A Autoridade Aeroportuária de Dublin disse que não foi comunicada pelas autoridades na Eslováquia sobre o incidente até terça-feira. O viajante foi depois libertado e as autoridades eslovacas se desculparam pela ação. Especialistas de segurança criticaram a polícia por plantar explosivos, sem o detonador, na bagagem de um passageiro, em vez de na de um agente da polícia.

Fonte: Martin Santa e Andras Gergely (Reuters) via O Globo

Greve em aeroportos franceses pode provocar "perturbações significativas" diz autoridade francesa

Cinco sindicatos franceses fizeram um pré-aviso de greve para os aeroportos franceses na quarta e quinta-feira, 13 e 14 de Janeiro, e a direcção francesa da aviação civil (DGAC) alertou para “perturbações muito fortes” nos serviços.

A DGAC prevê também “perturbações significativas” para as companhias aéreas, disse um porta-voz da empresa à "Agência France-Presse".

Os sindicatos franceses estão em protesto contra a supressão de 400 postos de trabalho em dois anos.

Fonte: Presstur (Portugal)

Aeroporto será inaugurado na Catalunha, Espanha

O Governo de Catalunha irá inaugurar, no próximo dia 17, o aeroporto Lleida-Alguaire. O principal objetivo é promover o turismo e as atividades econômicas na província de Lérida. No dia cinco de fevereiro começa a operação dos primeiros voos comerciais regulares, que, nos primeiros meses, acontecerá de sexta a domingo.

Os primeiros voos confirmados do aeroporto ocorrem a partir de cinco de fevereiro com destino a Paris e a Palma de Maiorca, operados pela companhia Vueling. A partir de dois de abril, a companhia Ryanair vai oferecer viagens para Milão e Frankfurt.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: Site do Aeroporto

Air France – KLM: tráfego cai mais em dezembro

O grupo Air France – KLM, nº 2 europeu no modelo de companhias de rede, informou hoje que em Dezembro teve uma queda do tráfego de passageiros em 4,6%, acima, portanto, da queda média dos nove meses de Abril a Dezembro de 2009, que está em 4,3%.

A informação do grupo destaca que, porém, a queda do tráfego em Dezembro foi menor do que a redução de capacidade (-5,5%), o que levou a uma subida da taxa de ocupação em 0,8 pontos, para 79,7%.

O grupo também assinala que em Dezembro se manteve a tendência de recuperação da receita unitária (por ASK ou lugar x quilómetro), referindo que embora ainda esteja abaixo dos níveis do período homólogo de 2008 “continua a sua recuperação graças a uma melhoria mais vincada do tráfego premium [tarifas de primeira e executiva] de longo curso”.

O balanço da operação em Dezembro indica que as companhias aéreas Air France e KLM transportaram 5,519 milhões de passageiros em Dezembro passado, menos 5,1% que no mês homólogo de 2008.

As quedas mais acentuadas em número de passageiros foram nos voos dentro da Europa (incluindo os domésticos), com um decréscimo de 6,1%, para 3,653 milhões, e nas ligações de longo curso com o continente americano, nas quais baixou 5,5%, para 689 mil.

As quedas nestes dois segmentos foram mais fortes do que no conjunto dos nove meses de Abril a Dezembro de 2009, no qual os voos de médio curso dentro da Europa tinham uma queda do número de passageiros em 5,9%, para 38,108 milhões, e as ligações com o continente americano tinham um decréscimo de 4,6%, para 7,128 milhões.

A informação relativa a Dezembro mostra que o número de passageiros baixou também nas ligações com Ásia e Pacífico (-0,7%, para 444 mil), África e Médio Oriente (-2,4%, para 463 mil) e Caraíbas e Oceano Índico (-2,1%, para 270 mil).

Nos nove meses de Abril a Dezembro de 2009, estão em queda os sectores Ásia e Pacífico (-5,3%, para 4,048 milhões) e Caraíbas e Oceano Índico (-2,5%, para 2,163 milhões), mas nas ligações com África e Médio Oriente há um aumento ligeiro, em 0,5%, para 4,189 milhões.

O grupo tem nos nove meses de Janeiro a Dezembro de 2009 uma queda média do número de passageiros em 5,1%, para 55,635 milhões.

Em RPK (passageiros x quilómetros percorridos), unidade de tráfego mais utilizada na aviação, a informação indica quedas de 6,4% no médio curso europeu, 5,2% no sector Américas, 4,1% no sector Ásia e Pacífico, 2,3% no sector África e Médio Oriente e 2,1% no sector Caraíbas e Oceano Índico.

Nos nove meses de Janeiro a Dezembro de 2009, o tráfego cai nos sectores Europa (-5,3%), Américas (-4,9%), Ásia e Pacífico (-5,8%) e Caraíbas e Oceano Índico (-3,6%).
O sector Médio Oriente e África é excepção, com um crescimento em 0,6%.

Em relação à taxa de ocupação dos voos, o grupo indicou subidas em Dezembro nos sectores Europa (+1,3 pontos, para 67,3%), Américas (+2,5 pontos, para 86,5%) e Ásia e Pacífico (+1,0 ponto, para 83,2%), por via de reduções de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros) de, respectivamente, 8,3%, 7,9% e 5,2%.

No sector África e Médio Oriente a taxa de ocupação foi idêntica à de Dezembro de 2008 (80%) e no sector Caraíbas e Oceano Índico baixou 3,9 pontos, para 77,8%, porque a queda do tráfego ocorreu face a um aumento de capacidade de 1,1%.

Nos nove meses de Abril a Dezembro de 2009, a taxa de ocupação média dos voos da Air France e KLM está em 81,2%, melhor 0,3 pontos que no período homólogo de 2008, pela redução da capacidade em 4,6%.

Esta subida baseia-se no aumento de 1,6 pontos, para 86,8%, nas ligações de longo curso com o continente americano, nas quais o grupo baixou a capacidade em 6,7%, e na estabilização no médio curso europeu, nos 71,6%, e no sector Caraíbas e Oceano Índico, nos 80,2%.

No sector Ásia e Pacífico a taxa de ocupação baixa 0,2 pontos, para 84,8%, e no sector África e Médio oriente baixa 1,4 pontos, para 79,1%.

Este é o único sector em que o grupo fez aumento de capacidade nos nove meses de Abril a Dezembro de 2009, em 2,3% face ao período homólogo de 2008.

Fonte: Presstur (Portugal)

Carlyle Group compra CVC Operadora e Agência de Viagens S.A.

Maior operadora de turismo da América Latina preparada para crescimento expressivo; Aquisição da CVC é o primeiro investimento feito no Brasil pelo time de buyout do Carlyle América do Sul

O grupo internacional de private equity The Carlyle Group anuncia hoje que adquiriu 63.6% do controle da CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A. Guilherme Paulus, fundador da operadora, continuará sendo o presidente do conselho da CVC e permanecerá com participação no restante do capital da companhia. A CVC, com sede em Santo André (SP), é a maior operadora de viagens da América Latina. A transação foi concluída no final de Dezembro de 2009 e envolve a operadora de viagens, incluindo a operação de cruzeiros marítimos. As outras empresas controladas por Guilherme Paulus – a companhia aérea WebJet e a GJP Hotéis e Resorts – não fazem parte do negócio. Detalhes adicionais do acordo financeiro não foram informados.

Fundada em 1972 por Paulus, a CVC opera voos charters e regulares, diárias em hotéis, cruzeiros e serviços receptivos, montando pacotes turísticos que são vendidos para mais de dois milhões de passageiros anualmente. A CVC oferece ampla variedade de pacotes turísticos para destinos nacionais e internacionais, que são distribuídos por uma rede de 8.000 agências de viagens independentes credenciadas e 400 lojas exclusivas no Brasil, a maioria operada por representantes. A companhia emprega mais de 900 funcionários diretos e gera mais de 4.500 empregos indiretos.

A CVC vem se beneficiando do rápido crescimento da classe média brasileira, que ganhou mais de 25 milhões de novos consumidores nos últimos cinco anos. A empresa está muito bem posicionada para vender pacotes turísticos a estes consumidores, devido a seus preços acessíveis e às condições favoráveis de pagamento. A qualidade do serviço oferecido e a habilidade da equipe da empresa em assessorar passageiros de primeira-viagem com as nuances de viagens nacionais ou internacionais também são importantes diferenciais para seus clientes. Valter Patriani, CEO da CVC, diz que: “muitos brasileiros estão descobrindo que sair de férias viajando de avião é uma alternativa viável. A ampla gama de produtos da CVC e nossa política de preços baixos abriu um novo estilo de vida para muitos consumidores.”

No médio prazo, a CVC vai continuar priorizando o mercado brasileiro, que já representa a 10ª economia do mundo e deve crescer a taxas superiores a 5% em 2010. O setor de turismo no Brasil vai se beneficiar do crescimento de demanda e dos grandes investimentos em infraestrutura que antecedem a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. No longo prazo, a CVC poderá se expandir para outros mercados da América Latina.

Paulus declarou que “o conhecimento financeiro do Carlyle e seus recursos globais serão bastante úteis ao negócio. Enxergamos um futuro brilhante para a CVC à medida que continuaremos a entregar pacotes turísticos de alta qualidade a preços muito acessíveis para uma base de clientes que não para de crescer.”

Fernando Borges, diretor responsável pela operação do Carlyle na América do Sul, afirma: “Estamos entusiasmados com a conclusão do nosso primeiro investimento de buyout no Brasil. A CVC é uma companhia de primeira linha, liderada por um talentoso CEO, Valter Patriani, e dispõe de um time com uma experiência e resultados comprovados únicos no setor. A estratégia de crescimento para o futuro é clara. A equipe do Carlyle no Brasil e nosso grupo de Consumo & Varejo baseado em Nova York darão apoio total à companhia. Nosso objetivo é que tanto os funcionários quanto os clientes da companhia se beneficiem, uma vez que a CVC continuará a aumentar a variedade e a qualidade dos serviços e produtos turísticos oferecidos.”

Para Sandra Horbach, diretora-gerente do Carlyle que comanda a equipe de Consumo & Varejo do grupo, “a CVC é um negócio sensacional, com um posicionamento de mercado esplêndido, uma lealdade à marca excepcional e uma base de clientes em franco crescimento. Estamos muito satisfeitos em nos associar ao fundador e presidente do conselho, Guilherme Paulus, para construir uma marca de classe mundial em uma região e setor com tremendas perspectivas de crescimento.”

A CVC foi assessorada pelo escritório de advocacia Mattos Filho. O Carlyle foi assessorado pelos escritórios de advocacia Pinheiro Neto Advogados e Debevoise & Plimpton e pelo banco Rothschild.

O capital para esta transação virá dos fundos Carlyle Partners V (principal fundo do Carlyle Group, com US$13,7 bilhões sob administração) e Carlyle South America Buyout Fund I, bem como de Guilherme Paulus e outros co-investidores (incluindo a firma RLJ Equity Partners).

Sobre o Carlyle Group

O Carlyle Group é um grupo global de private equity com US$ 86,1 bilhões de ativos sob gestão, comprometidos para 64 fundos até 30 de junho de 2009. O Carlyle investe em aquisições de empresas, capital para crescimento, ativos imobiliários e leveraged finance na África, Ásia, Austrália, Europa, América do Norte e América do Sul, com foco nos setores aeroespacial & defesa, automotivo & transportes, consumo & varejo, energia, serviços financeiros, saúde, indústria, infraestrutura, tecnologia & automação e telecomunicações & mídia. Desde 1987, o grupo investiu US$ 56,3 bilhões de capital em 920 transações a um preço total de aquisição de aproximadamente US$ 229,1 bilhões. O Carlyle Group emprega mais de 875 profissionais em 20 países. Conjuntamente, as companhias do portfólio do Carlyle têm mais de US$ 109 bilhões em receitas e empregam mais de 415.000 pessoas ao redor do mundo. www.carlyle.com

Sobre a CVC Brasil

A CVC Brasil opera no mercado brasileiro há 37 anos e já transportou mais de 15 milhões de passageiros em viagens nacionais e internacionais. Fundada na cidade de Santo André (SP), a companhia é a maior operadora de viagens da América Latina. A CVC transformou o mercado de turismo brasileiro através de estratégias inovadoras, tendo sido a primeira operadora brasileira a fretar aeronaves, a adotar um modelo de distribuição de varejo para produtos turísticos, a parcelar a venda de pacotes e a oferecer produtos acessíveis para consumidores de todos os perfis. Atualmente, a rede de distribuição da CVC consiste de 8.000 agentes de viagens independentes credenciados e 400 lojas exclusivas espalhadas pelo Brasil. Em 2009, a companhia transportou mais de dois milhões de passageiros, um crescimento de 20% sobre 2008. www.cvc.com.br.

Fonte: H2Foz

TAP e SATA impõem regras apertadas nos voos para EUA

Companhias estão mais exigentes depois do atentado no Natal. Passageiros têm que se apresentar mais cedo no 'chek-in', permanecer na sala de embarque, preencher inquérito mais rigoroso.

As companhias aéreas portuguesas TAP e a SATA já estão a adoptar medidas de segurança mais apertadas para os passageiros dos voos com destino aos Estados Unidos. No que respeita aos aeroportos do País, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) aguarda pelas deliberações da União Europeia, nomeadamente no que se refere à eventual instalação de novos equipamentos tecnológicos, como os polémicos scanners de corpo inteiro para a revista aos passageiros.

O reforço da segurança nos voos transatlânticos resulta da tentativa de atentado terrorista no dia de Natal, pouco antes da aterragem em Detroit (EUA) do voo 253 da Northwest-Delta Airlines proveniente de Amesterdão (Holanda), quando o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, quis fazer explodir o aparelho. Desde então, a autoridade americana para a segurança nos transportes, Transportation Security Administration (TSA), tem emitido diversas novas directivas para um controlo mais rigoroso de passageiros e bagagens, dirigidas não só às companhias aéreas americanas, mas também a todas as outras com voos para os Estados Unidos, as quais podem, inclusivamente, ver recusada a entrada no país se não acatarem as novas regras. A TAP e a SATA, que são as duas únicas transportadoras aéreas portuguesas a operar voos comerciais regulares para os Estados Unidos, garantem que estão a cumpri-las.

"A TAP cumpre todos os procedimentos de segurança exigidos pelas autoridades dos países para os quais opera voos, o que inclui naturalmente as novas orientações emanadas dos Estados Unidos na sequência do atentado frustrado de Dezembro", assegurou ao DN o porta-voz da empresa. A companhia não divulga, porém, quais os novos procedimentos, para não comprometer a eficácia dos mesmos. Já quanto a um eventual aumento dos custos com as novas regras, "neste momento só se verificam em caso de afectarem a pontualidade dos voos", explicou António Monteiro. Por isso, a TAP solicita aos passageiros que se apresentem no check-in três horas antes da partida do voo e que se dirijam à sala de embarque logo que finde aquele processo.

Já a SATA passou a pedir uma antecedência de duas horas e meia, quando antes era de apenas duas horas, "a fim de evitar atrasos nos voos devido a novos procedimentos de segurança mais demorados", afirmou ao DN o porta-voz da transportadora aérea açoriana. Segundo José Gamboa, as medidas adicionais de segurança passam basicamente pelo "reforço do questionário que já era feito aos passageiros antes do check-in, revista dos passageiros com o sacanner manual após a passagem no pórtico de raios-x e abertura de todas as bagagens de mão, com especial atenção para os líquidos trasportados".

A um maior rigor na revista de de passageiros e bagagens, juntam-se também novas directrizes para os pilotos. Assim, quando o avião se encontrar em espaço aéreo americano, deixam de poder ser dadas informações que possam indicar os locais que estão a ser sobrevoados.

Os pilotos podem também ter que ordenar aos passageiros que permaneçam sentados nos seus lugares, principalmente se receberem instruções para tal durante o voo das autoridades de segurança norte-americanas. Nos dias que se seguiram à tentativa de atentado no voo de Amesterdão para Detroit, chegou a ser noticiado que os passageiros não podiam sair dos seus lugares uma hora antes da aterragem. Mas "estas e outras medidas têm estado a ser ajustadas pela TSA, vigorando actualmente as regras emitidas no dia 3 de Janeiro", esclareceu José Gambôa.

Além dos novos procedimentos de segurança impostos às companhias aéreas, "não há, por enquanto, alterações às medidas de segurança implementadas nos aeroportos portugueses", segundo a porta-voz do INAC. "O assunto ainda está em discussão na União Europeia e Portugal acatará as decisões que forem tomadas a nível comunitário", acrescentou Sílvia Andrez.

Na semana passada, peritos em segurança da União Europeia estiveram reunidos em Bruxelas para debater o uso de scanners corporais nos aeroportos europeus, preconizado pelos Estados Unidos depois do incidente no dia de Natal. A necessidade desta medida está longe de ser consensual entre os 27. A presidência espanhola da UE já se manifestou a favor de uma posição conjunta sobre o uso daqueles equipamentos e o assunto será um dos pontos da agenda da primeira reunião entre os ministros europeus do Interior e da Justiça. Em causa estão questões éticas e mesmo da eficácia dos aparelhos, mas alguns países, com a Holanda e o Reino Unido, já decidiram avançar.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Homem fica de cueca em protesto no aeroporto do Galeão

Passageiro se irrita com vigilância e chuta o balde



O embarque do aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, parou na última quinta-feira. Um homem tentava passava pelo detector de metais. Na primeira vez, o alarme tocou. Na segunda, terceira e quarta tentativas, o barulhinho soou novamente.

Irritado, o sujeito disse que não tinha nada. Deu-se então a confusão – que culminou no protesto original do sujeito – que decidiu ficar só de cuecão, em pleno saguão do aeroporto.

O alarme do pessoal que embarcava soou – mas dessa vez foi de susto ao ver o cuecão peludo.

Fonte: R7

Aeroporto de Joinville: as dificuldades para ter o ILS

Técnicos da Aeronáutica levantaram problemas que podem interferir na vinda do equipamento para o Aeroporto de Joinville. Resultado da vistoria sai em duas semanas

Agora, é esperar pela resposta, que deve demorar duas semanas.

Os técnicos do Instituto de Cartografia da Aeronáutica terminaram no sábado o levantamento dos dados necessários para a instalação do ILS (sistema de pouso por instrumentos) no Aeroporto de Joinville. O equipamento, que custa cerca de R$ 2,1 milhões, facilita as operações de pouso em condições de mau tempo e de forte neblina.

O levantamento, que é decisivo para a instalação do equipamento, constatou alguns problemas que poderão afetar a instalação do ILS. De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), uma das dificuldades encontradas na região é a topografia. Pelos levantamentos feitos até o momento, as condições se mostraram desfavoráveis, por causa dos obstáculos ao redor do terminal.

Segundo o coordenador técnico em pilotagem profissional de aeronaves da Universidade Tuiuti, no Paraná, Marcos Galvão de Souza, como esses aparelhos projetam uma rampa de aproximação, não se pode ter nenhum obstáculo ferindo essa rampa.

“Montanhas, prédios, torres de transmissão e até árvores que não estejam no limite de segurança podem atrapalhar”, explica. A distância da pista tem relação direta com a altura do obstáculo. “A topografia é uma das questões que mais influenciam na decisão de se instalar um ILS”, garante.

Uma das formas de contornar as questões topográficas é por meio eletrônico, mas, com isso, perde-se um pouco da pista. “Ela encurta, porque o ponto de toque deve ser mais adiantado”, diz o especialista Marcos Souza.

Para um piloto, que pediu para não ser identificado, uma das hipóteses que justificaria a não-instalação do equipamento é porque quase todos os procedimentos são feitos pela cabeceira 33 e lá existe constantemente vento de cauda.

“Dependendo da intensidade (do vento), as companhias aéreas pedem que se arremeta, por questões de segurança”, explica. De acordo com ele, na cabeceira 15 também seria difícil pela falta de espaço entre o local e um morro. “A antena por onde se projeta a rampa precisa ficar a nove quilômetros da cabeceira da pista, e não há esta distância”, diz.

Mesmo assim, ele diz que é fundamental que o aparelho seja instalado, pois Joinville merece um aeroporto melhor. Segundo a Infraero, entre janeiro e novembro do ano passado, passaram 191,3 mil passageiros pelo terminal.

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Fonte: A Notícia

Aeroporto de Navegantes: falta previsão de verba para ampliação

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O plano diretor que a Infraero elaborou para o Aeroporto de Navegantes prevê a construção de um segundo terminal de passageiros e outra pista de pouso com 2,6 mil metros de extensão, o que resolveria o esgotamento das condições de atendimento. Para executar as obras, parte dos terrenos próximos à pista já estão em poder da União. Outros terão de ser desapropriados.

Mas falta o principal. Não existe dinheiro previsto para as obras. Com a preparação para a Copa do Mundo e Olimpíadas, ficará mais difícil angariar fundos. A tendência é que as cidades-sede dos eventos recebam mais verbas. Outro fator que gera dúvidas em Navegantes é o plano do Estado de construir um grande aeroporto na Região Norte, entre Joinville e o Vale.

– Certamente, se for construído um aeroporto naquela região, será reavaliada a intenção de investimento da Infraero no Aeroporto de Navegantes – diz Neves.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

Aeroporto de Navegantes esbarra na falta de estrutura

Ao crescer 50% em 2009, aeroporto do Vale esgota a capacidade máxima e sofre com a falta de investimentos

Azul e novo voo da Gol para Guarulhos foram os principais responsáveis pelo crescimento


O Aeroporto de Navegantes teve o maior crescimento no movimento de passageiros entre todos os aeroportos administrados pela Infraero no Sul do Brasil em 2009. A estatal do setor aéreo divulgou os números até novembro (veja tabela), mas dados atualizados da superintendência local mostram que a alta chega a 49,8%. Quando o mês de dezembro é incluído na conta, o número de embarques e desembarques passa de 398,06 mil em 2008 para 596,5 mil ano passado. O crescimento veio a partir de abril, com o início das operações da Azul no terminal do Vale do Itajaí e o acréscimo de uma linha da Gol com destino a Guarulhos. A notícia sinaliza o retorno de passageiros que antes buscavam Florianópolis e Joinville para viajar, mas também é motivo de preocupação. Isso porque a estrutura disponível já opera na capacidade máxima.

Desde os acessos ao aeroporto, passando pelo tamanho do terminal de passageiros e da área de estacionamento, até as condições técnicas de voo, há muito o que melhorar. O superintendente do aeroporto, Marcos das Neves Souza, espera nova alta, de 10%, em 2010, mas concorda que as melhorias são necessárias porque não há condições de atender mais do que 600 mil pessoas/ano. A esperança é a reforma do atual terminal, programada para o segundo semestre e que só deve terminar em 2011.

Com as obras, a capacidade máxima passaria a cerca de 800 mil passageiros/ano. O estacionamento receberá 80 vagas adicionais às 250 existentes. Para aumentar a segurança dos pousos com tempo ruim, está sendo instalado um equipamento chamado VOR, que entrará em operação ainda este ano. A expectativa é que reduza em 30% os cancelamentos e atrasos.

Fora das dependências do aeroporto, a situação atual também é complicada para o passageiro. O Santa checou cinco trajetos diferentes rumo a Navegantes. Nos dois sentidos da BR-101, na BR-470 e dentro de Navegantes, nos sentidos Centro-bairro e Penha-Navegantes, quase não há sinalização informando que existe um aeroporto nas redondezas. A intuição e a sorte dos motoristas são testadas constantemente. De acordo com Neves, o pedido de melhorias na sinalização já foi feito à prefeitura e ao Dnit:

– Além de melhorar muito a sinalização, é preciso duplicar as vias que dão acesso ao aeroporto. A proximidade com o porto acarreta em trafego intenso de caminhões e lentidão – descreve Neves.

O prefeito de Navegantes, Roberto Carlos de Souza, reconhece os problemas e promete sinalizar a cidade e melhorar as estradas que levam ao aeroporto em 2010. A Via Portuária, que terá quatro pistas entre a BR-470, o porto e o aeroporto, começou a ser construída em novembro. Hoje, ela parcialmente aberta para circulação de veículos. Segundo o prefeito, até fevereiro a primeira parte da obra, que termina numa rotatória em frente à rua do aeroporto, será concluída. A parte final, que chegará em frente ao porto, depende da desapropriação dos terrenos.

Fonte: Daniela Matthes (santa.com.br) - Foto: Jandyr Nascimento

Turbina de avião pega fogo enquanto sobrevoava Cascavel (PR)

Voo 5453, começou a registrar o problema na turbina esquerda por volta das 23 horas.

O pouso de emergência aconteceu no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, já que o aeroporto de Cascavel estava fechado para pousos, por causa da nebulosidade; ninguém ficou ferido.


Após um princípio de incêndio, um avião da companhia aérea Trip, que fazia o voo 8R-5453, entre Curitiba e Campo Grande (MS), teve que fazer um pouco de emergência no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, no fim da noite de ontem (10).

O fogo teria atingido a turbina esquerda da aeronave e apesar do susto ninguém ficou ferido. O avião partiu do Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região de Curitiba, às 21h40, com 50 pessoas a bordo, e as chamas teriam começado por volta das 23 horas, quando a aeronave sobrevoava a cidade de Cascavel. Ele faria escalas nos aeroportos de Cascavel (PR) e de Dourados (MS).

Segundo relatos de passageiros, o piloto assim que soube do incêndio desligou um dos motores e seguiu para o aeroporto de Foz, já que o aeroporto de Cascavel estava fechado para pousos, por causa da nebulosidade.

A aeronave, ATR 72-212A, prefixo PP-PTO, tem capacidade para até 78 passageiros e um tanque de 2,2 mil litros de combustível. Informado pela torre de controle, o Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu deslocou um caminhão de combate a incêndio e uma ambulância para a pista de pouso do aeroporto. Segundo o Corpo de Bombeiros, entretanto, quando o avião pousou, por volta das 23h30, o fogo já estava extinto, e ninguém estava ferido.

A reportagem da Central Gazeta de Notícias entrou em contato com a companhia áerea, mas a assessoria de imprensa ainda não nos deu um retorno. As causas do incêndio na turbina ou as condições da aeronave que fazia o voo ainda são desconhecidos.

De acordo com um dos passageiros, a companhia disponibilizou um ônibus de turismo para transportar os passageiros de volta para Cascavel, e os que iriam para Dourados e Campo Grande aguardaram ainda em Foz do Iguaçu a chegada de outro avião que os levou para as cidades de destino.

Fonte: Patrícia Sonsin (CGN/Aquiagora.net) / Paula Melech (Paraná Online) - Fotos: Marcos Labanca (Gazeta do Povo/Futura Press) / Reprodução/TV Paranaense - Atualizado às 22:02 hs com fotos e dados da aeronave

Acidente de helicóptero mata cinco pessoas na Cidade do México

Mau tempo é apontado como causa da queda do helicóptero particular.

Um dos empresários mais importantes do México está entre as vítimas.


Equipes de resgate vistoriam destroços do helicóptero em região montanhosa, nos arredores da Cidade do México. Ambulâncias aguardavam próximo ao local do acidente

Ao menos cinco pessoas morreram após a queda do helicóptero Agusta 109E Power, prefixo XA-LSA, pertencente ao Grupo Saba, nos arredores da Cidade do México, na noite de domingo (10).

De acordo com a rede de TV local Milenio, o tempo frio e o nevoeiro na capital são apontados como causa do acidente.

O helicóptero, que saiu da cidade vizinha de Toluca, pertence à família Saba, uma das mais ricas do México. Entre os passageiros estavam três membros da família, inclusive o chefe do clã, Moises Saba Masri, de 46 anos, que já foi considerado um dos empresários mais importantes do país.

O acidente ocorreu em uma área montanhosa e, na queda, o helicóptero atingiu uma casa. Há a possibilidade de um sexta vítima, ainda não confirmada.

Fontes: G1 (com agência internacionais) / ASN - Fotos: AFP / Daniel Aguilar (Reuters) / Geraldo Olvera

domingo, 10 de janeiro de 2010

O agente que enganou a CIA

O agente triplo da jihad

Suicida que explodiu a nata da CIA no Afeganistão conseguiu enganar todo mundo, americanos e jordanianos, com a falsa promessa de entregar chefão da Al Qaeda


Humam Khalil Abu-Mulal al-Balawi

No filme Rede de Mentiras, de Ridley Scott, Leonardo DiCaprio é um agente da CIA na Jordânia que acha que vai conseguir se infiltrar na Al Qaeda, mas se dá mal. Na última hora, é salvo pelo chefe do serviço secreto jordaniano, o melífluo Hani Salaam (interpretado pelo inglês Mark Strong). Espertamente, é ele quem consegue fazer um militante radical mudar de lado e plantá-lo numa das ramificações da rede terrorista mundial.

Na vida real, aconteceu exatamente o oposto. Ali bin Zeid, o chefe da inteligência jordaniana, foi até o Afeganistão para apresentar o homem que acreditava ser um agente duplo, Khalil Abu-Mulal Balawi. Levou-o até uma base avançada da CIA em território afegão. Devido à companhia ilustre, e à promessa tentadora de que o infiltrado poderia oferecer nada menos que a cabeça do número 2 da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, os agentes americanos cometeram uma falha inacreditável: não o revistaram. Ele foi levado direto à sala de ginástica da base, onde os mais importantes integrantes da CIA no Afeganistão esperavam uma boa notícia. Balawi detonou os explosivos que levava escondidos sob a roupa. Estilhaçou-se no que sua cabeça convertida ao radicalismo acreditava ser o ápice do martírio, matando quatro agentes da CIA, inclusive a chefe da agência no Afeganistão – uma mulher na faixa entre 30 e 40 anos, três filhos, que como manda a tradição não foi identificada publicamente e só virará uma estrela na parede de mármore na legendária sede em Langley que homenageia anonimamente os espiões mortos em campo. Também morreram três seguranças da CIA e o suposto controlador jordaniano, Ali bin Zeid, enterrado na presença do rei Abdullah II, com quem tinha parentesco distante e leal folha de serviços prestados. Outros seis presentes à reunião fatídica ficaram feridos. Foi a maior perda sofrida pela CIA desde um atentado no Líbano em 1983. E uma prova de que a Al Qaeda tem capacidade de tramar uma operação sofisticada de infiltração, utilizando o que no jargão de espionagem se chama de agente triplo, alguém que parece ter sido cooptado para o lado contrário, mas mantém a lealdade original.

Os erros cometidos são o oposto do que se espera de um serviço de inteligência como a CIA: ingenuidade, afobação e quebra de várias das regras mais elementares de segurança. Tão ou mais espantoso é que o espião-mor da Jordânia também tenha caído na rede, tanto pela identidade cultural quanto pela eficiência demonstrada em outras operações. Foi através de informações coletadas pela agência de Ali bin Zeid que a CIA conseguiu localizar e matar Abu Musab al-Zarqawi, um jordaniano que havia ascendido a chefe da Al Qaeda no Iraque, em 2006.

O recrutamento de um agente duplo, como as duas agências imaginavam ser Balawi, precisa evidentemente passar por intenso escrutínio. O suicida era um médico de 32 anos, nascido no Kuwait, refugiado na Jordânia e formado na Turquia. Sob pseudônimo, era um dos mais conhecidos propagadores da jihad pela internet. Sua mulher, uma jornalista turca, escreveu um livro de título autoexplicativo, Osama bin Laden, o Che Guevara do Oriente. Balawi foi falsamente cooptado em março pelo serviço secreto jordaniano. Como nos jogos de espionagem travados durante a Guerra Fria, ele forneceu o suficiente para estabelecer a credibilidade, sob a forma de delação de um punhado de militantes radicais. Quando pôs na mesa ninguém menos que Zawahiri, o braço direito de Bin Laden, a isca ficou tentadora demais. Americanos e jordanianos morderam-na, fatalmente. A rede de mentiras tinha sido tramada pela Al Qaeda.

FINAL INFELIZ
Enterro do chefe do serviço secreto da Jordânia, retratado no filme Rede de Mentiras (na foto à direita, acima) e morto na vida real pelo falso agente duplo

Fonte: Veja.com - Fotos: AP/Divulgação e Inglish.Aljazeera.net/AP

Nada de scanners no Brasil, por enquanto

Brasil ainda discute se deve ou não usar os aparelhos adotados nos aeroportos dos EUA

Que o Brasil ainda não adotou scanners corporais em seus aeroportos, é fácil de constatar, basta entrar na fila do check-in. Mas, nos bastidores, o debate sobre o uso ou não dessa tecnologia esquentou. E é remota a possibilidade a curto prazo. No mínimo, levará um ano. Se for o caso.

O tema se perfila entre as prioridades atuais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero. Desde a última quarta-feira, o assunto está sendo discutido, até para que se chegue a uma conclusão quanto a aspectos legais – a exposição obrigatória do corpo das pessoas seria um entrave – e as implicações que o procedimento poderá ter para a saúde dos passageiros.

Na última quarta-feira, durante uma reunião entre Anac, Infraero, Polícia Federal e as companhias com voos para os Estados Unidos, concluiu-se ser importante abrir as consultas para que se evite uma decisão precipitada. O resultado desses sai na semana que vem.

A Infraero, por ora, submete-se a uma orientação da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Uma determinação, divulgada em 2005, só autoriza o uso da tecnologia se comprovado que produz mais benefícios que danos.

O problema é que não há equipamentos para scanner corporal no Brasil. Caso seja aprovado seu uso, teria de ser aberta licitação. O processo levaria um ano. A não ser que haja algum tipo de empréstimo dos EUA.

Por enquanto, Itália, EUA, Holanda e Grã-Bretanha anunciaram a adoção dos scanners em alguns aeroportos, em resposta ao atentado frustrado do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab em voo de Amsterdã a Detroit.

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Fonte: A Notícia

Investigação de perfil dos passageiros pode ser mais reveladora que escâner

A linha que separa hoje as medidas de segurança contra o terror e o respeito à privacidade ficou ainda mais tênue depois do atentado frustrado a um voo para Detroit, no dia de Natal. Se alguns passageiros sentiam-se humilhados por tirar os sapatos e passar por revistas nos aeroportos, após o 11 de setembro de 2001, a nova ameaça intensificará ainda mais o rastreamento de possíveis terroristas, incluindo a ampla utilização do escâner corporal — que desnuda virtualmente o passageiro —, não só nos Estados Unidos, mas também em diversos países europeus. Outra medida polêmica é o retorno do 'profiling', que mapeia passageiros segundo características físicas e sociais, principalmente a origem.

“Viajar está prestes a se tornar mais inconveniente do que nunca. Mas alguém acredita que isso realmente nos deixará seguros contra um próximo Abdulmutallab (Umar Farouk, o nigeriano que tentou detonar um explosivo no voo rumo a Detroit), ou algum outro depois dele?”, argumenta Clifford May, presidente da Fundação para a Defesa das Democracias, um instituto de Washington especializado em terrorismo. A pergunta deve ser feita pelos governantes antes de determinarem vistorias cada vez mais invasivas sobre todos os que voam. Para May, as novas medidas podem ser um começo, mas “estão longe de ser suficientes”: “Nós aprendemos, no incidente do Natal, que um sistema de segurança bilionário para um aeroporto pode não funcionar”.

Segundo o especialista, hoje os agentes de segurança se concentram em buscar possíveis armas em “canivetes suíços, cortadores de unhas e tubos de pasta de dente”, mas não procuram os “terroristas”. “Seria necessária uma revista extremamente intrusiva para encontrar o explosivo carregado por Abdulmutallab. Mas teria sido simples reconhecer que ele era de alto risco observando que pagou a passagem em dinheiro e não tinha bagagem, ou ainda pela ascendência”, observa May. Para o especialista, essa opção não seria condenável, por classificar o passageiro segundo um “perfil de terrorista” que leva em conta a origem, o passado e padrão de comportamento, mas não características raciais.

O cientista político Benjamin Friedman, do Instituto Cato, afirma que, em curto prazo, o foco contra o terrorismo deve ser “na inteligência e no policiamento”, mas que isso não inclui necessariamente a utilização mais ampla de escâneres corporais. “Não está claro o quanto esse equipamento teria ajudado no caso do nigeriano. Só a enorme despesa e as preocupações com a privacidade já são bons motivos para abandonar a ideia”, avalia.

Jim Harper, diretor de Estudos de Política de Informação do Instituto Cato, concorda que o escâner “não é uma mágica”. “Ainda será possível esconder explosivos no corpo. O equipamento dá uma pequena margem de segurança, mas a um alto custo para a privacidade das pessoas”, argumenta.

Para Robert Turner, diretor do Centro de Segurança Nacional da Universidade de Virgínia, é preciso “equilibrar privacidade e o pudor com a necessidade de prevenir” ataques terroristas. “Em um mundo perfeito, não gostaríamos de usar escâneres corporais, mas talvez seja uma medida necessária.”

Longo prazo

Os especialistas ouvidos pelo Correio concordam que quaisquer novas medidas tomadas em aeroportos devem ser acompanhadas de mudanças estruturais, que deem resultados a longo prazo. “Nossos inimigos atuais são atípicos. Dizer a um terrorista da Al-Qaeda que se ele sequestrar um avião e jogá-lo contra um grande edifício ele será investigado, julgado e colocado na cadeia não funciona: ele sabe que estará morto antes de podermos fazer qualquer coisa”, observa Turner. “Uma das razões por que é tão fácil para a Al-Qaeda recrutar suicidas é que a qualidade de vida, para milhões de jovens árabes, é muito baixa. Nosso trabalho é identificar os objetivos desses jovens e usar incentivos positivos”, sugere.

Harper, por sua vez, acredita que “uma luta eficaz contra o terrorismo exige uma política externa que crie menos terroristas”. Na sua opinião, é preciso “retirar nossos militares do Oriente Médio e do Sul da Ásia e parar de dar às pessoas desses países a ideia de que os americanos estão tentando manipular suas políticas”

Alerta no ar

O nigeriano Umar Farouk Abdulmuttalab, que tentou explodir um avião na rota Amsterdã-Detroit, no Natal, teria confessado em interrogatório que a rede terrorista Al-Qaeda treinou 20 suicidas para ataques durante voos. A revelação teria motivado a decisão dos EUA de reforçar os controles sobre voos originários de 16 países. A embaixada norte-americana em Cartum, no Sudão, alertou ontem em sua página na internet sobre uma ameaça de atentado contra um voo procedente de Uganda e recomendou aos cidadãos que tomem precauções extras de segurança. “Recebemos informação que indica que extremistas pretendem cometer um ataque a bordo de um avião da Air Uganda entre Campala (capital ugandense) e Juba (no sul sudanês)”, diz o texto. Por causa do alarme, um voo que fazia esse trajeto retornou à origem.

Fonte: Isabel Fleck (Correio Braziliense) - Fotos: aftermathnews / outlookindia.com

As medidas de segurança adotadas nos aeroportos de vários países

Estados Unidos

Vão reforçar a vistoria nos aeroportos, principalmente de passageiros que tenham origem ou vierem de 14 países considerados "patrocinadores" do terrorismo por Washington. A Administração da Segurança nos Transportes (TSA, na sigla em inglês) anunciou que foram comprados mais 150 escâners - hoje apenas 19 aeroportos possuem o aparelho -, que serão instalados ainda este ano, e que o governo pensa em adquirir mais 300.

Reino Unido

O primeiro-ministro, Gordon Brown, foi um dos primeiros líderes a anunciar que os aeroportos britânicos serão equipados com os escâners corporais. O novo equipamento digital não dispensará os procedimentos atualmente em uso para verificação de bagagens.

Holanda

Na quarta-feira, as autoridades holandesas anunciaram que, dentro de três semanas, serão adotados escâners corporais no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, para todos os voos com destino aos EUA. Atualmente, esse aeroporto possui 15 aparelhos, e o governo se comprometeu a comprar outros 60.

Alemanha

O governo alemão expressou o desejo de adotar os escâners corporais dentro de seis meses, em fase experimental. A ministra da tecnologia e investigação, Annete Schavan, disse acreditar que, nesta época, já estarão disponíveis uma nova geração de equipamentos, que "não violem os direitos de privacidade".

Itália

Os ministros do Interior e de Infraestrutura e Transportes anunciaram que, em no máximo três meses, serão iniciadas as primeiras experiências com escâner corporal nos aeroportos de Fiumicino (Roma), Malpensa (Milão) e Veneza. No total, os italianos comprarão dez aparelhos. O ministro da Saúde da Itália, Ferruccio Fazio, disse que os equipamentos só serão comprados após parecer favorável de sua equipe sobre a radiação liberada.

França

Ontem, o secretário de Transportes, Dominique Bussereau, disse que os aeroportos vão testar o escâner nos voos para os EUA, mas que eles só serão adotados se respeitarem a intimidade dos viajantes. O governo pretende ainda ampliar a lista de sete países cujos voos de origem serão mais monitorados para "20 ou 30".

Canadá

Colocará os escâners corporais em nove aeroportos, incluindo os de Toronto, Vancouver e Montreal.

Fonte: Correio Braziliense - Imagem: 3dx-ray.com

Fracasso das agências de inteligência dos EUA em impedir embarque de nigeriano demonstra vulnerabilidade a atentado

Analistas reconhecem perigo da Al-Qaeda e aconselham prevenção compartilhada

Um homem é retirado do voo após gritar ameaças contra os judeus, outro paralisa um aeroporto ao invadir uma área restrita para beijar a namorada, um terceiro se torna suspeito ao não permitir que sua bagagem de mão fosse revistada. Oito anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, os norte-americanos voltam a enfrentar o medo de serem alvos de extremistas islâmicos. O temor foi potencializado pela recente tentativa de explosão do voo 253 da Northwest Airlines e pelo pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na noite de quinta-feira. “Como presidente, eu tenho a solene responsabilidade de proteger nossa nação e nosso povo e, quando o sistema falha, é minha a responsabilidade”, admitiu o mandatário.

A falha à qual Obama se referiu ocorreu no setor de inteligência, uma área considerada nevrálgica para a segurança interna. A incapacidade de o governo vislumbrar uma ameaça terrorista permitiu que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab acionasse os explosivos dentro do avião que fazia a rota Amsterdã-Detroit. Mas o serviço secreto dos EUA também incorreu em uma série de erros que levaram à destruição das torres gêmeas do World Trade Center e de parte do Pentágono.

“Não há dúvidas de que os Estados Unidos fracassaram em agir em relação a Abdulmultallab. Mas eu acharia ainda mais problemático se as autoridades não tivessem qualquer informação sobre o terrorista”, afirmou ao Correio, por e-mail, o norte-americano Edward Alden, especialista do Council on Foreign Relations — com sede em Washington — e autor de The closing of the american border (O fechamento da fronteira americana). De acordo com ele, o maior medo é que um atentado ocorra sem qualquer tipo de alerta. “No caso de Abdulmutallab, tivemos muitos sinais de que algo estava para ocorrer”, disse. Alden acredita que o desafio para os EUA é continuar a aprimorar suas capacidades, para agir mediante as informações e deter potenciais extremistas, antes que tenham sucesso.

Alden desqualifica o uso do termo “paranoia”. Na opinião dele, a ameaça do terrorismo claramente existe. “A rede Al-Qaeda pretende golpear os Estados Unidos e matar civis norte-americanos e de outros países”, reconhece. Ele considera problemático o fato de a ação de Abdulmutallab ter remetido ao atentado fracassado do britânico Richard Reid, que ganhou a alcunha de “homem do sapato-bomba”. Em 22 de dezembro de 2001, ele quase detonou os explosivos escondidos no calçado, no voo 63 da American Airlines entre Paris e Miami. “Os EUA e outras nações têm feito um esforço imenso para tentar prevenir justamente esse tipo de ataque”, observa.

Ameaça global

Por sua vez, o britânico MJ Gohel, especialista em terrorismo pela Asia Pacific Foundation (em Londres), admite o caráter transnacional do perigo apresentado pela Al-Qaeda e por grupos islâmicos afiliados. No entanto, não põe em xeque a capacidade de resposta das autoridades norte-americanas à ameaça. “Os serviços de inteligência e de segurança dos EUA estão totalmente preparados e têm sido muito eficientes na prevenção de ataques terroristas. Eles possuem uma compreensão muito boa sobre a Al-Qaeda e o movimento da jihad (guerra santa) global”, comentou.

Exatamente por isso, Gohel recebeu com perplexidade o primeiro discurso de Obama após o incidente — o presidente qualificou o ato como isolado. “Esse foi um complô altamente sofisticado, para perpetrar uma grande atrocidade sobre o solo dos EUA”, alertou. O analista da AP Foundation sustenta que nenhum país é capaz de garantir um nível de 100% de segurança. Em parte, por culpa da democracia. “Infelizmente, essas nações são abertas e tolerantes. Elas se abrem para ataques de elementos que utilizam de uma liberdade excessiva para destruir”, concluiu.

De acordo com ele, todos os países mantêm uma teia eficiente de dependência no compartilhamento de informações e de inteligência. “No caso da tentativa de atentado contra o voo da Northwest Airlines, os serviços de inteligência dos EUA dependiam dos serviços de segurança do aeroporto de Amsterdã para assegurar que todos os passageiros haviam sido monitorados”, explica Gohel. Por sua vez, Amsterdã dependia do aeroporto de Lagos (Nigéria). “Outro problema é que muitos aeroportos transferiram a responsabilidade da vigilância para empresas privadas. Na busca do lucro, essas companhias tendem a contratar funcionários mais baratos e nem sempre bem treinado”, acrescenta Gohel, que se opõe à terceirização desse tipo de serviço.

Falhas letais

Como a incapacidade da inteligência norte-americana de entender ameaças provocou o maior atentado da história e quase permitiu nova tragédia

11 de setembro de 2001

Movimentação financeira

Os 19 terroristas que explodiram as torres gêmeas do World Trade Center e parte do Pentágono gastaram cerca de US$ 270 mil nos Estados Unidos para a obtenção de passaportes e vistos, entre outras providências. Usaram bancos diferentes e abriram contas no próprio nome. As autoridades não desconfiaram de nada

Os serviços de inteligência sabiam que, entre 8 e 9 de setembro, o egípcio Mohammed Atta sacou, em um banco da Flórida, dinheiro depositado por um representante de Osama bin Laden nos Emirados Árabes Unidos. Atta devolveu o dinheiro não usado à mesma conta nos Emirados. Ninguém suspeitou dele

Aulas de pilotagem

Os extremistas Mohammed Atta, Khalid Al-Mihdhar, Nawaf Al-Hazmi, Waleed Al-Shehri, Wail Al-Shehri, Abdulaziz Alomari, Marwan Al-Shehhi e Ziad Samir Jarrah receberam instruções de voo dentro dos Estados Unidos. Foram os responsáveis por pilotar os quatro aviões sequestrados

Documentos forjados

Os conspiradores usaram identidades falsas para dificultar o rastreamento das autoridades. As agências de segurança também confundiram os nomes de suspeitos, por falta de domínio do idioma árabe

Aeroportos

Os terroristas conseguiram burlar a segurança dos aeroportos de Boston, Washington e Newark e entraram nos aviões com facas e estiletes

25 de dezembro de 2009

Denúncia na embaixada

O pai de Oumar Farouk Abdulmutallab procurou funcionários da Embaixada dos EUA, em Abuja (Nigéria), em 18 de novembro passado. Alegou que o filho recebia influências de extremistas e que ele pretendia viajar ao Iêmen. As autoridades não perceberam uma ameaça

Visto

Mesmo constando da lista de possíveis suspeitos de terrorismo, os EUA emitiram visto em nome de Abdulmutallab

Embarque em Amsterdã

As autoridades norte-americanas tinham informações suficientes sobre Abdulmutallab, inclusive o fato de ele ser um provável terrorista da organização Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP). Ainda assim, o nigeriano conseguiu embarcar no voo 253 da Northwest Airlines, em Amsterdã

Erro de inteligência

Os EUA tinham informações fragmentadas sobre Abdulmutallab, entre meados de outubro e fim de dezembro de 2009. As agências de inteligência sabiam que a AQAP preparava ataques iminentes contra americanos e interesses americanos no Iêmen. Mas falhou em ligar os pontos

Fonte: Rodrigo Craveiro (Correio Braziliense)