A British Airways informou nesta segunda-feira que o Boeing 747-436, prefixo G-CIVK, realizando o voo da BA-243, de Londres, na Inglaterra para a Cidade do México, no México, com 318 passageiros, foi obrigado , na sexta-feira (12) a fazer meia volta e retornar a Londres após ter seu sobrevoo negado pelas autoridades americanas em razão de "discrepância de dados" sobre um passageiro 55 anos, que cosntava na Lista como possível terrorista.
O Boeing da BA ainda sobrevoou o espaço aéreo americano por duas horas antes de retornar ao outro lado do Atlântico.
Após a aterrissagem no Aeroporto Heathrow, em Londres, o passageiro foi escoltado para fora da aeronave com base na 'Lei do Terrorismo'. O suspeito foi então entregue aos agentes de imigração. Ele e sua bagagem foram pesquisados no âmbito da Lei do Terrorismo.
Uma fonte de segurança máxima, afirmou: "Esta é a primeira vez que um voo da British foi banido do espaço aéreo dos EUA. Isso mostra como os americanos estão nervosos quando se trata de nós. Eles descrevem o Reino Unido como "Londres-istão" considerando a cidade como local de um antro de fanáticos.
"Mesmo que o suspeito tendo passaporte americano, eles simplesmente não confiam em ninguém vindo da Grã-Bretanha."
A BA disse que é muito raro um Jumbo reverter um voo já pela metade em pleno ar.
Um porta-voz da empresa informou que "o passageiro foi convidado a sair, o que ele fez devidamente, e suas malas foram recolhidas."
A Scotland Yard informou: "O homem de 55 anos foi detido de acordo com o 'Terrorism Act' no aeroporto de Heathrow. Ele não foi preso".
Um porta-voz do Ministério dos Transportes disse: "Não houve qualquer violação da segurança no aeroporto de Heathrow, como resultado desse incidente."
O voo prosseguiu em sua viagem - depois de 3 horas no chão - após reabastecimento, chegando a Cidade do México com um atraso de sete horas e meia.
Fontes: The Sun / Mirror / Daily Mail / Aviation Herald - Foto: EPA - Mapa: The Sun
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Avião da British Airways tem sobrevoo proibido nos EUA e é obrigado a retornar a Londres
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Vídeo: o Antonov AN 225 em São Paulo (Guarulhos)
Primeiro pouso de um Antonov An225 no Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos) registrado pelo Portal www.aviacaobrasil.com.br.
Raios x Aviões
O último registro feito de um raio ter - oficialmente reconhecido - derrubado um avião foi em 08 de dezembro de 1963, nos EUA, quando o Boeing 707-121 'Clipper Tradewind', prefixo N709PA, da Pan Am (Pan American World Airways) foi atingido, quando estava sobrevoando Elkton, em Maryland, junto com outras cinco aeronaves, aguardando uma melhora das condições climáticas para realizar aterrissagem no Aeroporto Internacional da Filadélfia, na Pensilvânia.
Às 20:58 (hora local) o Boeing da Pan Am, que vinha de San Juan, em Porto Rico, foi atingido por um relâmpago que causou a ignição inicial de vapores inflamáveis do combustível dentro do tanque de combustível reserva de à esquerda do avião. O raio provocou explosões nos tanques de combustível do centro e no tanque reserva da direita também. O combustível espalhou-se pegando fogo. A ponta da asa esquerda separou-se da aeronave. Testemunas viram o avião em chamas. Uma chamada de "Mayday" foi recebida pela Torre de Controle da Filadélfia quando o Boeing já caia fora de controle. Os 73 passageiros e os oito tripulantes do voo 214 morreram no acidente.
Em 9 de maio de 1976, o Boeing 747-131F, prefixo 5-8104, da Força Aérea Iraniana acidentou-se nas proximidades de Madrid na Espanha. Testemunhas disseram ter visto raios atingindo a aeronave, seguindo-se fogo, explosão e a separação da asa esquerda. O órgão que investiga acidentes aéreos nos Estados Unidos, a National Transportation Safety Board (NTSB), concluiu que o raio deu início a uma sequência de eventos que resultou nas múltiplas falhas estruturais da aeronave. O desprendimento da asa teve origem na ignição de vapores de combustível do tanque de número 1 a partir da descarga elétrica. Os dez tripulantes e os sete passageiros morreram no acidente.
Outros acidentes envolvendo raios e aviões:
03.09.29
Empresa: Trans Con. Air Transport
Local: Mt. Taylor, New Mexico, EUA
22.07.38
Empresa: LOT
Local: Stulpica, Romênia
31.08.40
Empresa: Penn Central
Local: Lovettsville, Virginia, EUA
27.01.51
Savoia-Marchetti SM-95B 'Ugolino Vivaldi'
Prefixo: I-DALO
Empresa: Alitalia
Ocupantes: 12 passageiros e 5 tripulantes = 17
Fatalidades: 10 passageiros e 4 tripulantes = 14
Local: Civitavecchia, Itália
26.06.59
Lockheed L-1649A Starliner
Prefixo: N7313C (1015)
Empresa: TWA - Trans World Airlines
Ocupantes: 59 passageiros e 9 tripulantes = 68
Fatalidades: 59 passageiros e 9 tripulantes = 68
Fase do voo: subida inicial
Local: próximo a Milão, na Itália
Voo: 891 - Milão-Malpensa a Paris-Orly
19.07.61
Douglas DC-6
Prefixo: LV-ADW
Empresa: Aerolineas Argentinas
Ocupantes: 60 passageiros e 7 tripulantes = 67
Fatalidades: 60 passageiros e 7 tripulantes = 67
Local: Pardo, Argentina
19.12.62
Vickers 804 Viscount
Prefixo: SP-LVB
Empresa: LOT Polskie Linie Lotnicze
Ocupantes: 28 passageiros e 5 tripulantes = 33
Fatalidades: 28 passageiros e 5 tripulantes = 33
Local: Warsaw, na Polônia
12.08.63
Vickers 708 Viscount
Prefixo: F-BGNV (39)
Empresa: Air Inter
Ocupantes: 12 passageiros e 4 tripulantes = 16
Fatalidades: 11 passageiros e 4 tripulantes = 15
Morte em solo: 1
Fase do voo: aproximação inicial para aterrissagem
Local: Lyon, na França
Voo: 2611 - Lille a Lyon-Satolas
18.04.67
Lockheed C-130E Hercules
Prefixo: 5-107
Operador: Força Aérea Imperial do Irã
Fatalidades: 23
Local: Zarand, Irã
24.12.71
Lockheed L-188A Electra
Prefixo: OB-R- 941 (1086)
Empresa: LANSA
Ocupantes: 86 passageiros e 6 tripulantes = 92
Fatalities: 85 passageiros e 6 tripulantes = 91
Fase do voo: em rota
Local: Puerto Inca, no Peru
Voo: 508 - Lima-Jorge Chavez a ?
05.09.80
Lockheed L-100-20 Hercules
Prefixo: KAF317 (4350)
Operador: Kuwait Air Force
Ocupantes: 8 tripulantes
Fatalidades: 8 tripulantes
Fase do voo: em rota
Local: Montelimar, França
Voo: Londres, na Inglaterra a Atenas, na Grécia
08.02.88
Swearingen SA.227AC Metro III
Empresa: Nürnberger Flugdienst - NFD
Prefixo: D-CABB (AC-500) N
Ocupantes: 19 passageiros e 2 tripulantes = 21
Fatalidades: 19 passageiros e 2 tripulantes = 21
Fase do voo: aproximação inicial para aterrissagem
Local: próximo a Kettwig, na Alemanha
Voo: 108 - Hanover a Dusseldorf, na Alemanha
22.06.00
Xian Yunshuji Y-7-100C
Prefixo: B-3479
Empresa: Wuhan Airlines
Ocupantes: 38 passageiros e 4 tripulantes = 42
Fatalidades: 38 passageiros e 4 tripulantes = 42
Morte em solo: 7
Local: Shitai, Wuhan, na China
10.10.01
Swearingen SA.226AT Merlin IVA
Prefixo: EC-GDV
Empresa: Flightline
Ocupantes: 8 passageiros e 2 tripulantes = 10
Fatalidades: 8 passageiros e 2 tripulantes = 10
Local: Ilhas Columbretes, na Espanha
27.12.02
Let 410UVP
Prefixo: 9XR-RB
Empresa: Ocean Airlines
Ocupantes: 13 passageiros e 3 tripulantes = 16
Fatalidades: 1 passageiro e 0 tripulantes = 1
Local: próximo a Anjouan, nas Ilhas Comoros
22.08.06
Tupolev 154M
Prefixo: RA-85185
Empresa: Pulkovo Aviation Enterprise
Ocupantes: 160 passageiros e 10 tripulantes = 170
Fatalidades: 160 passageiros e 10 tripulantes = 170
Local do acidente: próximo a Donetsk, na Ucrânia (foto abaixo)
De lá para cá houve vários avanços, e hoje em dia praticamente todos os aviões têm além de para-raios uma carcaça de alumínio que faz com que se um raio atinja o avião, a carga elétrica passe pela fuselagem e seja desviada para o ar. Os tanques de combustível da aeronave são instalados de forma a “flutuar” sobre “coxins” de borracha, de forma a não ter contato algum com a carcaça da aeronave.
É uma questão de Física. Isso já foi comprovado em vários estudos (um avião de pesquisa da NASA já foi atingido 700 vezes em testes) e em voos reais tambem, como esta imagem de um avião em Osaka (Japão) sendo atingido e voando lindo leve e solto como se nada tivesse acontecido, por mais assustador que isso pareça.
Brasil é campeão mundial de incidência de raios: 57 milhões em dez anos
Cientistas do Inpe vão estudar eventual relação com crise climática.
Temporal com raios em Guaraciaba, Santa Catarina
O Brasil está em primeiro lugar na lista de ‘alvos’ de raios em todo o mundo. Em uma década, recebeu aproximadamente 57 milhões de descargas, que mataram 1.321 pessoas. Os números são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os cientistas também detectaram uma tendência de alta do fenômeno natural em território brasileiro e avaliam, agora, sua relação com as mudanças climáticas que afetam o planeta.
A hipótese é que cada grau de aquecimento da temperatura média global resulta em alta de 10% a 20% na incidência de raios. Osmar Pinto Júnior, coordenador do Elat, e sua equipe começaram um estudo específico para confirmar ou descartar essa relação. Os trabalhos científicos seguem até 2013.
Segundo o pesquisador, a motivação para o estudo veio de uma conferência do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) em 2007. “No encontro, foi levantada a hipótese de que os raios aumentariam o efeito estufa ao provocar mais incêndios em florestas, que por sua vez liberariam mais dióxido de carbono, alimentando um ciclo contínuo”, explica.
O projeto vai usar três fontes principais de dados: a Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat, com quase 60 sensores), informações do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (missão de mensuração de chuva tropical) e notações históricas (os primeiros registros datam de 1780, da cidade do Rio).
Para analisar as informações, o Inpe contará com quatro parceiros nos Estados Unidos: a Nasa, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e a Universidade do Arizona.
O projeto também vai analisar a influência do Sol . Em ciclos de cerca de 11 anos aumentam as manchas na superfície solar e com elas o índice de radiação lançado pela estrela. Na Terra, isso é sentido por meio de alterações das partículas da atmosfera. “São elas que facilitam ou não a formação de gelo nas nuvens e os raios só ocorrem quando existe gelo no interior das nuvens”, diz Pinto Júnior. A próxima ocorrência de aumento das manchas solares está prevista para 2012.
Fonte: G1 (com informações da Agência Fapesp, por Fábio Reynol) - Foto: Folha do Oeste via Agência Estado em 08-09-2009
Pequeno avião com dois a bordo se acidenta na Argentina
A localidade de Gualeguay, faz parte da província de Entre Ríos, na Argentina.
O incidente ocorreu ontem, por volta das 16:15 (hora local) quando, por razões que estão tentando se estabelecer, o Piper PA-11 Cub Special, prefixo LV-ZHA, de dois lugares, modelo 1941, se acidentou ao fazer um pouso forçado com seus dois tripulantes. Vale ressaltar que, no momento do acidente, a chuva persistia sobre a área.
Peritos da Força Aérea tentarão estabelecer as razões e circunstâncias pelas quais o Piper PA-11, de propriedade do Aero Clube Gualeguay, acidentou-se. Os dois tripulantes do avião de instrução, Javier Crecifuler e Miguel Dubs, sofreram ferimentos graves após o pouso forçado.
Imediatamente, bombeiros, ambulâncias, polícia e o pessoal do Aero Clube foram para o local resgatar os ocupantes. Segundo relatos, Crecifuler de 31 anos de idade, residente em San Martin (Buenos Aires) era o instrutor de voo, enquanto Dubs, 38, residente em General Galarza, era o aprendiz de voo.
Notou-se que os ocupantes tinham ossos quebrados e hematomas de importância e permaneceram internados no hospital local.
Após o resgate dos tripulantes, diretores, sócios e amigos para o Aero Clube deslocaram-se imediatamente para a entrada do campo "Las Acacias", localizado na beira da Rota 11, tentando analisar as causas do acidente. Mesmo o gerente do Aero Clube, Julio Garcia, que chegou ao local, não quis comentar. A investigação será gerida pelo pessoal da Força Aérea.
Fontes: Rádio Voz / unoentrerios.com.ar - Foto: UNO - Fotomontagem: Site do Aeroclube
Avião com seis paraquedistas a bordo cai na Argentina; piloto morreu
A aeronave deixou o aeródromo de Alta Gracia (o Aeroclube na foto acima) e foi surpreendido em voo por uma tempestade com ventos fortes e granizo.
Os paraquedistas Mario Romero, Javier Massi, Hernán Frías, Adolfo Caneragno, Cerri Shieles e David Torqueman conseguiram saltar a tempo da aeronave e sofreram apenas contusões e escoriações.
Os destroços da aeronave, segundo o jornal argentino "Clarín", foram encontrados em uma estância na localidade de José de La Quintana, no departamento de Santa María, ao sul da capital da Província.
O chefe de bombeiros de Alta Gracia, Gabriel Salsero, disse à radio Cadena 3 que o piloto avisou sobre a emergência, dizendo que entraria em uma nuvem de tempestade, e recomendou aos paraquedistas que saltassem.
Segundo a polícia de Córdoba, um dos paraquedistas avisou a polícia sobre o acidente. Começaram então as buscas pelos ocupantes e pelo piloto.
Fontes do Aeroclube de Alta Gracia informam que a aeronave era o Cessna 206, prefixo LV-IJZ (foto acima).
O temporal causou, segundo o jornal, cortes no fornecimento de energia elétrica, queda de árvores e alagamentos na capital de Córdoba.
Fontes: AFP / Folha Online / Clarín /Cadena 3
Bombardeio americano mata 5 pessoas em reduto talibã no Paquistão
Segundo fontes oficiais citadas pela emissora "Dawn TV", o ataque tinha como alvo um campo de treinamento rebelde perto da localidade de Mir Ali.
A região fica a cerca de 25 quilômetros de Miranshah, capital da demarcação do Waziristão do Norte, que faz fronteira com o Afeganistão.
O Waziristão do Norte é um das fortificações da insurgência talibã no Paquistão e seu território serve de refúgio para membros da rede terrorista Al Qaeda.
Fonte: EFE via G1
Uma bela imagem
Foto: NASA
Astronautas do "Endeavour" concluem 2ª caminhada espacial
Durante o tempo em que ficaram fora da plataforma orbital, os astronautas concluíram a colocação das mangueiras de amoníaco que ligarão o novo módulo ao sistema de refrigeração da ISS. A dupla também instalou grades e ganchos para ajudar nas próximas caminhadas.
Segundo a Nasa, quando um dos astronautas conectava os dutos de refrigeração do módulo, que depois de instalados permitirão o funcionamento do "Tranquility", houve um pequeno vazamento de amoníaco.
"Patrick levantou o revestimento do conector do novo módulo e viu cristais de amoníaco", destacou a agência espacial americana.
Apesar de o astronauta não ter detectado partículas de amoníaco em seu traje espacial, o estrito regulamento de voo estabelece que os astronautas, como medida de segurança, deverão permanecer um tempo adicional na eclusa / compartimento de embarque da ISS, a fim de que os sistemas eliminem possíveis restos do gás tóxico.
"Caso sejam encontradas partículas de amoníaco no traje espacial, Patrick tentará eliminá-las antes de voltar para dentro da estação", explicou a Nasa, referindo-se a um protocolo de segurança da ISS contra uma possível contaminação por gás tóxico.
A cúpula do "Tranquility", com seis janelas laterais e o teto envidraçado servirá como mirante para os astronautas, que terão uma visão panorâmica da Terra e do espaço.
Inicialmente, a despressurização da cúpula estava prevista para o término da segunda caminhada, mas a Nasa adiou a operação.
Ontem, a agência espacial também decidiu estender em um dia a missão do ônibus espacial "Endeavour", que agora deverá voltar à Terra em 21 de fevereiro.
Fonte: EFE via EPA - Fotos: NASA
Queda de helicóptero mata 13 soldados no Iêmen
O acidente aconteceu após a decolagem do helicóptero, em um aeroporto militar na província de Saada. Segundo testemunhas, o aparelho se incendiou após a queda.
No acidente, morreram os quatro membros da tripulação e sete soldados que tinham sido feridos em confrontos com rebeldes xiitas e estavam sendo transferidos para receber tratamento médico.
Também faleceram outros dois soldados que viajavam em um veículo militar que foi atingido pelo helicóptero ao cair. Outro homem que estava no veículo ficou ferido.
Ontem os responsáveis tinham informado da morte de três soldados no acidente, e tinham explicado que outros sete tinham ficado feridos.
A província de Saada foi palco, há seis anos, de um conflito armado entre rebeldes xiitas e tropas iemenitas, que causou milhares de mortos, feridos e deslocados.
A guerra se intensificou por causa de uma ofensiva que o regime iemenita lançou em 11 de agosto, por terra e ar, e que causou centenas de mortos entre os dois lados, e dezenas de milhares de deslocados.
Os combates terminaram com um acordo de cessar-fogo entre o Governo e os insurgentes. A trégua entrou em vigor na noite da última sexta-feira, apesar de pouco depois terem sido registrados alguns incidentes armados.
Fonte: EFE via G1 - Mapa: BBC - Número de vítimas atualizado em 15.02.10 às 18:48 hs.
Líbano dispara contra aviões israelenses invasores
Os caças israelenses sobrevoaram as regiões de Arkub, Hasbaya e Rachaya, no leste do Líbano, assim como o oeste do Vale de Bekaa (leste) e Iqlim el-Tufah (sul).
Embora a "ANN" tenha dito que o Exército libanês disparou contra os aviões, não informou se as baterias antiaéreas atingiram o alvo.
Os caças israelenses com frequência sobrevoam o Líbano, apesar dos vários protestos do Governo de Beirute.
A "ANN" destacou ainda que a incursão israelense de hoje esteve acompanhada da movimentação de patrulhas blindadas ao longo da fronteira - das colônias de Metula, a oeste, até as fazendas de Chebaa, a leste, passando pela localidade de Ghajar, cuja parte libanesa encontra-se ocupada por Israel desde 2006.
O espaço aéreo libanês foi violado pela aviação israelense enquanto, no centro de Beirute, dezenas de milhares de pessoas participavam de uma homenagem à memória do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, assassinado em um atentado em 14 de fevereiro de 2005, no qual outras 21 pessoas morreram.
Fonte: EFE via EPA - Foto: AFP
Liberação de tarifa não reduz passagem aérea internacional
Companhias aéreas alegam "leis de mercado" e ainda problemas financeiros como motivos para não terem reduzido valor das tarifas
A liberação dos preços das passagens aéreas internacionais pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), iniciada em abril do ano passado, até agora tem sido letra morta. Pesquisa feita pela Folha mostra que companhias que operam voos do Brasil para dez capitais no exterior ainda cobram preços acima do antigo piso.
O processo de liberação das tarifas aéreas será concluído em 22 de abril, quando não existirá nenhum preço mínimo em vigor. Hoje, as empresas aéreas devem respeitar um piso que equivale a 20% daquele existente até abril passado.
O objetivo da redução gradual era dar às companhias tempo de adaptação à nova realidade de mercado totalmente livre. Até agora, porém, é como se nada tivesse sido feito. Os preços mínimos foram criados nos anos 1990, para atender ao pedido das empresas brasileiras, que alegavam temer a concorrência das estrangeiras.
A pesquisa da Folha foi realizada entre os dias 8 e 9 deste mês, nos sites das companhias aéreas, com dólar a R$ 1,88, saída de São Paulo prevista para 25 de abril e volta em 5 de maio, período considerado de baixa temporada - quando, pela lei da oferta e da procura, a baixa demanda deveria forçar a queda dos preços. Não foram consideradas as taxas.
Para Nova York, o bilhete mais em conta entre quatro companhias é o da Delta Airlines: R$ 1.910, 43% acima do antigo preço mínimo em vigor, de R$ 1.331, e 615% além do atual piso, de R$ 267. Os bilhetes mais caros foram os da United Airlines e da TAM. Também foram pesquisados bilhetes na American Airlines.
Na viagem a Paris, a passagem mais barata é a da espanhola Iberia, R$ 1.674 -2,4% acima do piso antigo e 411% mais que o atual preço mínimo. A passagem mais cara é da portuguesa TAP. Foram pesquisadas também Air France e TAM.
Para Respício Espírito Santo, diretor do Instituto Cepta, especializado em estudos sobre o setor aéreo, as grandes companhias ainda estão às voltas com problemas financeiros antigos, acentuados com a crise. "Elas ainda estão buscando o equilíbrio, por isso não têm espaço para brigar por passageiros com tarifas mais baixas."
Contribui, segundo ele, o fato de o Brasil ter pouca relevância estratégica para as estrangeiras, em termos de mercado, "porque o tráfego é muito pequeno em comparação com outras rotas que operam".
Para Espírito Santo, a concorrência das companhias estrangeiras no Brasil só vai se traduzir em queda de preços "quando vierem dias melhores na aviação mundial".
Procuradas, as companhias alegam "leis de mercado" e problemas financeiros para não terem reduzido as tarifas.
A Delta disse que as empresas ainda estão se recuperando da crise e que qualquer "movimento brusco" pode resultar em perda de receita. TAP e Air France afirmaram que as tarifas são determinadas segundo a lei de oferta e demanda.
A Iberia afirmou que o consumidor sentirá mais o efeito em momentos de menor demanda, "a exemplo do que ocorreu nos meses mais duros da crise". A TAM se diz favorável à liberação das tarifas, "desde que sejam garantidas às empresas brasileiras condições de competir em situações de igualdade com as estrangeiras".
A American Airlines diz que não comenta questões ligadas à liberação tarifária, e a United, procurada, não ligou de volta. A Anac disse que não tem como determinar às empresas que reduzam as passagens, pois o ambiente é de livre negociação.
Fonte: Samantha Lima (jornal Folha de S.Paulo)
Exposições marcam aniversário das empresas TAAG e ENANA
Além de visitar as salas de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o ministro dos Transportes assistiu ao início da exploração dos três novos parques de estacionamento automóvel, com lotação para 856 viaturas e espaços específicos para táxis e ônibus.
O vice-coordenador da Comissão de Gestão da TAAG, Joaquim Cunha, afirmou à imprensa que, devido à carência de equipamentos, a companhia nacional não tem novas rotas este ano. Justificou que, apesar da preocupação da TAAG em fazer novos investimentos, para outros destinos, a companhia de bandeira precisa de mais meios.
Ao sublinhar que a TAGG está a inovar em todos os sectores, tanto comercial como operacional, anunciou que a aposta é agora a prestação de um serviço melhor. Para isso, criou o call center e o website.
A formação de quadros é também uma componente estratégica para a direção da TAAG que, de acordo com Joaquim Cunha, “tem por objetivo atingir a excelência”.
Fonte: Jornal de Angola
EUA dão imunidade para aliança aérea oneworld
"Se a decisão for tornada final, a American e seus parceiros na aliança oneworld British Airlines, Iberia Airlines, Finnair e Royal Jordanian Airlines poderão coordenar de modo mais próximo operações internacionais em mercados transatlânticos", afirmou o departamento em comunicado.
O departametno informou que os benefícios da aliança oneworld serão tarifas menores sobre um maior número de rotas, serviços ampliados, melhores horários e redução nos tempos de viagen e conexões.
Entretanto, o departamento informou que a aliança pode ferir a competição em certas rotas entre os Estados Unidos e o aeroporto Heathrow, de Londres, por causa de limitados slots de aterrissagem e decolagem. O órgão pediu para que a aliança disponibilize quatro pares de slots para concorrentes para uma nova rota EUA-Heathrow.
BA, Iberia e American Airlines também têm de oferecer modificações em seus planos de compartilhamento das rotas transatlânticas mais lucrativas em um esforço para solucionar questões levantadas pela União Europeia.
O departamento havia concedido imunidade anteriormente para os rivais da oneworld Star Alliances e SkyTeam.
Fonte: Julie Crust (Reuters) via O Globo
Maior avião do mundo pousa pela primeira vez no Brasil
A maior aeronave do mundo, um avião modelo Antonov AN 225, desembarcou neste domingo (14) no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). O AN 225 visitou a América Latina e o Brasil pela primeira vez para transportar três válvulas para a Petrobras, uma carga de 150 toneladas. Os equipamentos, oriundos de Houston, vão ser descarregados por guindastes e transportados por carretas até a Replan, em São Paulo.
O contrato de afretamento, cujo valor não foi revelado, foi fechado diretamente entre Petrobras e Chapman Freeborn do Brasil. Engenheiros da estatal vão acompanhar o descarregamento do material.
O avião gigante, projetado pelo programa espacial soviético, tem capacidade para 1,5 mil pessoas em sua área de carga, ou o equivalente a 250 t. A aeronave mede 84 m de comprimento, tem uma envergadura de asa a asa de 88,4 m, além de possuir 18,1 m de altura.
O AN 225 é capaz de atingir 800 km/h, com uma autonomia de voo de 4,5 mil km (com carga máxima) ou 15,4 mil km (com tanques de combustível cheios). A tripulação é de sete pessoas.
Fontes: Futura Press via Terra / Portal Energia Hoje - Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press
Portugal: "Pirata" suicida alugou avião há quinze dias
O antigo oficial que sequestrou, anteontem, os tripulantes do avião em Tires e acabou por se suicidar pretenderia despenhar-se na zona. O aparente tresloucado plano estaria preparado ao pormenor, tanto assim que tinha alugado a aeronave há quinze dias.
A razão de ser do aluguer seria a recolha de imagens aéreas da zona de Ponte de Sor, segundo ontem noticiamos e ontem confirmou, ao JN, Mário Pardo, responsável pela empresa Get Hihg (que alugou o avião no aeródromo de Évora) e da escola de pára-quedismo Queda Livre, a funcionar também na mesma infra-estrutura aeronáutica. "Nunca imaginamos que o aluguer do avião pudesse vir a ter o desfecho que teve", salientou.
O aluguel da aeronave foi concretizado há duas semanas e o voo era para se ter realizado na sexta-feira anterior. Só por causa das más condições atmosféricas o voo foi adiado e foi acertado para anteontem. Mário Pardo não sabia, mas quando J. Oliveira, de 69 anos, surgiu anteontem no aeródromo de Évora, já o desfecho estava anunciado.
J. Oliveira estava, afinal, em fuga da localidade de Fortios, em Portalegre. Cerca das 14 horas de anteontem tinha alvejado, com dois tiros, Joaquim Garcia, de 59 anos. Feriu gravemente o homem que há quatro anos lhe vendeu o terreno onde construiu a casa, onde vivia com a mulher, de quem estaria a divorciar-se.
"Não sabemos por que é que ele disparou, mas ele dava-se mal com os vizinhos", contou um funcionário do restaurante "O Sobreiro", aonde o agressor ia com frequência.
J. Oliveira fugiu então na direção Sul, conduzindo um Hiunday Matrix, que estacionou no parque público do aeródromo de Évora. Ali chegado, tudo correu normalmente. O avião estava estacionado no hangar e além de J. Oliveira e do piloto, o sueco Mikael Anderson, entraram também mais dois para-quedistas da Queda Livre. "Foi uma medida de segurança", justifica Mário Pardo. J. Oliveira levava uma mala com material de fotografia e outra mala preparada para conter uma viola. "É uma viola, vamos passar em Tires para entregá-la a uma pessoa amiga", terá justificado, num rumo que passaria também por Ponte de Sor.
E sem que o soubessem, minutos antes da decolagem, às 14,25 horas, segundo os dados fornecidos pelo diretor do aeródromo, Eduardo Lima Basto, o Hyundai começava a arder. O avião já seguia o seu percurso e depois do piloto anunciar à torre de controlo de Tires que pretendia aterrar e ter recebido autorização para o efeito, J. Oliveira puxou de uma pistola e apontou-a aos pára-quedistas a quem entregou um bilhete onde escreveu a frase: "Têm dois minutos para sair do avião".
Mas o avião voava demasiado baixo, com o risco dos pára-quedas não abrirem, gerou-se a luta com o piloto depois do agressor tentar ficar aos comandos da aeronave. Mikael Anderson apesar da luta manteve-se aos comandos da aeronave e a fez subir para uma altura que permitiu então o salto aos dois pára-quedistas.
O avião entrou em voo picado, ameaçando esmagar-se na zona urbana de Tires, o que parecia ser a intenção suicida de J. Oliveira, que disputava os comandos da aeronave, mas Mikael Andersen conseguiu executar a aterragem em relativa segurança. "O piloto foi um verdadeiro herói", sustenta Mário Pardo. No chão J. Oliveira suicidou-se. Mais tarde, a PJ descobriu que a caixa da guitarra escondia uma carabina.
Fonte: Carlos Varela (Jornal de Notícias - Portugal) - Foto: Agência Lusa
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Há 65 anos a cidade de Dresden, na Alemanha, foi bombardeada pela aviação britânica e norte-americana
Neonazistas fizeram protesto no aniversário do bombardeio da cidade.
Protesto de esquerda procurava impedir marcha da extrema direita.
Milhares de manifestantes formaram uma corrente humana em Dresden, na Alemanha, neste sábado (13) para impedir um protesto de neonazistas no aniversário de 65 anos do bombardeio da cidade pelos Aliados na 2ª Guerra Mundial.
A polícia estava a postos para impedir conflitos entre os dois grupos de manifestantes. Cinco helicópteros da polícia monitoravam a multidão.
Já do outro lado do rio Elba, cerca de 10 mil pessoas deram as mãos, formando uma corrente humana para proteger simbolicamente o centro reconstruído dos neonazistas.
Houve pequenos conflitos entre os grupos, com barricadas, fogo e um carro virado. Segundo a polícia, algumas pessoas tiveram ferimentos leves.
O Bombardeio
Três ondas de bombardeios por parte das forças britânicas e norte-americanas destruíram o centro da cidade de Dresden nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945.
Prédios em estilo barroco, construídos há séculos, foram destruídos.
O centro histórico foi reconstruído ao longo de décadas. A famosa igreja de Nossa Senhora, a Frauenkirche, que foi destruída, reabriu em 2005.
O total de mortos nos bombardeios não é certo; em 2008, um painel que estudou a questão estimou as mortes em cerca de 25 mil.
Estimativas anteriores eram de que os mortos nos bombardeios poderiam chegar a até 135 mil.
A igreja Frauenkirche depois do bombardeio, em 1945
A igreja Frauenkirche reconstruída, em Dresden, na Alemanha
Fonte: AP via G1 - Fotos: AP Photos / Matthias Rietschel (AP) / Tobias Schwarz (Reuters)
Mais sobre a defesa aérea a laser
1) Telescópio dentro do nariz cria o foco para o disparo do feixe de laser nos mísseis
2) Local onde fica o disparador de laser. É feito de material avançado para reduzir seu peso
3) Beam control system (foto ao lado): calibra e controla o destino do feixe de laser e decide a intensidade do disparo
4) Estação de Gestão do Sistema
5) Ajuda a controlar o destino e decidir intervalo dos disparos
6) O feixe de laser enfraquece e destrói os mísseis
EUA conseguem destruir míssil com raio laser
“A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contra mísseis balísticos, quando a Plataforma de Testes Aerotransportada a Laser destruiu, com sucesso, um míssil balístico em ascensão”, diz a nota.
O sistema é desenvolvido por empresas privadas – a Boeing é a principal delas – e pela própria MDA. O “laser de alta energia” é fornecido pela Northrop Grumman, e o sistema de disparo é desenvolvido pela enquanto a Lockheed Martin.
O equipamento é acoplado a um Boeing 747 Jumbo, adaptado especialmente para a empreitada. Imagens do avião já haviam sido publicadas em junho de 2007 no Slot, blog sobre aviação assinado pelo jornalista Marcelo Ambrosio, hospedado no JB online.
“O que mais chama a atenção nesse jato é o nariz avantajado. É dali que é emitido o feixe de laser de alta energia alimentado por Oxigênio e Iodo”, escreve Ambrosio
Teste inédito
O teste de sexta-feira foi o primeiro que, por meio da energia dirigida, atingiu um míssil balístico de combustível líquido em pleno voo. Em agosto, a arma a laser foi testada com sucesso contra outro tipo de míssil.
O objetivo da arma a laser, segundo a MDA, é deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem projéteis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estiverem em ascensão.
“O uso da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias”, explica a MDA.
Artefato destruído em dois minutos
Um míssil balístico de curto alcance foi lançado do mar, a partir de uma plataforma móvel. Em segundos, o Airborne Laser Testbed (ALTB) acionou seus sensores para detectar o artefato, e disparou um primeiro feixe de laser de baixa energia, cuja função é acompanhar a trajetória do míssil. Em seguida, outro feixe de baixa energia foi disparado para medir e compensar as alterações atmosféricas na região. O golpe final ocorreu quando o laser de alta energia (megawatt-class high energy laser) foi acionado em direção ao míssil, que entrou em colapso por superaqueciomento, causado pelo feixe.
Todo o processo, do lançamento à destruição do míssil, durou apenas dois minutos, tempo em que os motores do míssil ainda estavam “empurrando” o artefato.
Segundo a MDA, o teste de sexta-feira foi o primeiro a ser realizado contra um mússil balístico movido a combustível líquido, e lançado de uma plataforma marítima. Em fevereiro, a MDA realizou um teste, também com sucesso, abatendo um míssil balístico movido a combustível sólido. Após o teste de sexta-feira, outro míssil a combustível sólido também foi abatido.
Fonte: Jornal do Brasil - Foto: AFP/Getty Images
A onda dos Drones
Artigo de Nick Turse, TomDispatch
Num momento ouviu-se, vindo dos céus, o zumbido de um motor. No momento seguinte, numa manhã cedo na província afegã de Helmand, um míssil fez explodir uma casa, matando 13 pessoas. Dias depois, o mesmo gemido mecânico, cada vez mais familiar, precedia uma salva de dois mísseis que encontraram no seu caminho um edifício, na aldeia de Degan, no distrito tribal de Waziristão do Norte, no Paquistão, matando três.
O que antes não era reconhecido, os relativamente pouco frequentes assassinatos de suspeitos de militância ou de terrorismo nos Anos Bush, tornaram-se lugar-comum sob a administração Obama. E, desde que ocorreu, a 30 de Dezembro, um devastador ataque suicida praticado por um agente duplo jordaniano a uma base operacional avançada da CIA, no Afeganistão, os drones aéreos não-tripulados têm vindo a caçar pessoas na zona de guerra Af-Pak (Afeganistão-Paquistão), em tempo recorde. No Paquistão, um "número sem precedentes" de ataques - que mataram tanto guerrilheiros armados quanto civis - levou mais medo, raiva e revolta às áreas tribais, à medida que a CIA, com a ajuda da Força Aérea dos EUA, desencadeia a mais pública guerra "secreta" dos tempos modernos.
No vizinho Afeganistão, as aeronaves não-tripuladas, que durante anos foram em pequeno número e responsáveis principalmente por missões de vigilância, têm vindo a ser cada vez mais usadas para assassinar suspeitos de militância, como parte de uma mobilização de forças aéreas que ultrapassaram por larga margem o divulgado "crescimento" de forças terrestres atualmente em curso. E, no entanto, mesmo sendo sem precedentes em tamanho e alcance, o presente trovejar da guerra de drones é apenas o tiro de abertura de um conjunto de medidas e ações do Pentágono, com um planejamento de 40 anos, para criar frotas de sistemas aéreos não-tripulados hipersônicos (UAS), com tecnologia de ponta, altamente armados, cada vez mais autônomos, com uma poderosa visão periférica.
A onda atual
Os drones são as armas de vanguarda do momento e a próxima Quadrennial Defense Review- um esboço de 4 anos das estratégias, capacidades e prioridades a combater em guerras decorrentes e contra-ameaças futuras do Departamento da Defesa, prestes a ser publicado - vai refletir este tema. Como o Washington Post relatou recentemente, "os drones não-pilotados usados em missões de vigilância e ataque no Afeganistão e Paquistão são uma prioridade, com os objetivos de acelerar a compra dos novos drones Reaper e expansão dos voos dos drones Predator e Reaper até 2013".
O MQ-1 Predator - usado pela primeira vez na Bósnia e no Kosovo nos anos 90 - e o sua mais recente, maior e mortífero primo, o MQ-9 Reaper, estão agora a atacar com mísseis e a realizar bombardeamentos a um ritmo sem precedentes. Em 2008, foram relatados entre 27 e 36 ataques de drones provenientes dos EUA, como parte da guerra encoberta da CIA no Paquistão. Em 2009, existiram entre 45 e 53 ataques semelhantes. Nos primeiros 18 dias do mês de Janeiro de 2010, já ocorreram 11 ataques do gênero.
Entretanto, no Afeganistão, a Força Aérea dos EUA instituiu uma muito divulgada redução dos ataques aéreos pilotados, para diminuir as baixas civis, como parte da estratégia de contra-insurgência do comandante da guerra no Afeganistão, o general Stanley McChrystal. Porém, ao mesmo tempo, os ataques dos UAS aumentaram para níveis recorde.
A Força Aérea criou um sistema de comando e controlo global interligado para prosseguir com a sua guerra robô no Afeganistão (e como Noah Shachtman do blog "Wired Danger Room”, relatou, para acompanhar também a CIA nos seus ataques de drones no Paquistão). Provas disto podem ser encontradas nas bases dos EUA de alta tecnologia espalhadas pelo mundo, onde estão localizados os pilotos dos drones e outro pessoal que controlam as aeronaves, bem como o fluxo de dados que chegam delas. Estes locais incluem um armazém médico convertido na Base Aérea de Al-Udeid, uma instalação que vale mil milhões de dólares, situada no Qatar, onde a Força Aérea supervisiona secretamente a atual guerra de drones; os campos aéreos de Kandahar e de Jalalabad, no Afeganistão, que albergam fisicamente os drones; o centro global de operações é na Base Aérea de Nevada Creech, onde os "pilotos" da Força Aérea comandam as drones por controlo remoto, a milhares de quilômetros de distância; e - talvez mais importante - na Base da Força Aérea de Wright-Patterson, um complexo de perto de 20 quilômetros quadrados, em Dayton, no Ohio (tendo este nome em memória dos dois irmãos naturais da cidade que inventaram o voo a motor, em 1903). Este é o local de onde vêm as contas da atual onda drone - assim como de um número limitado de ataques no Iêmen e na Somália - que aí chegam e são, literalmente, pagas.
Nos últimos dias de Dezembro de 2009, de fato, o Pentágono passou dois cheques para garantir que as operações não-tripuladas envolvendo o MQ-1 Predator e o MQ-9 Reaper continuem a toda a velocidade em 2010. O 703º Esquadrão de Sistemas Aeronáuticos, localizado na Base de Wright-Patterson, assinou um contrato de 38 milhões de dólares com o gigante do armamento Raytheon, para apoio logístico aos sistemas de alvo e mira de ambos os drones. Ao mesmo tempo, o esquadrão realizou outro negócio no valor de 266 milhões de dólares com a mega-companhia de armamento General Atomics, que fabrica as drones Predator e Reaper, para fornecer serviços de gestão, apoio logístico, reparações, manutenção de software e outras funções para ambos os programas drone. Os dois negócios essencialmente asseguram que, nos anos vindouros, o impressionante aumento de operações drone irá continuar.
Estes contratos, todavia, são apenas pagamentos iniciais numa forte mobilização drone, com o objetivo de prosseguir as operações não-tripuladas, enfim, durante décadas.
Onda Drone: Vista a longo prazo
Em 2004, a Força Aérea podia pôr apenas um total de cinco patrulhas aéreas de combate drone (CAP) - cada uma contendo quatro veículos aéreos - sobre os céus das zonas de guerra americanas, com prontidão imediata. Já em 2009, esse número subiu para 38, um aumento de 660%, de acordo com a Força Aérea. Da mesma forma, entre 2001 e 2008, as horas de cobertura de vigilância para o Comando Central dos EUA, abrangendo as zonas de guerra iraquiana e afegã, bem como a paquistanesa e a iemenita, mostraram um estrondoso aumento de 1431%.
Entretanto, as horas de voo rebentaram a escala. Em 2004, por exemplo, os Reapers, tinham começado a fazer-se notar: voaram 71 horas no total, de acordo com os documentos da Força Aérea; em 2006, esse número tinha aumentado para 3.123 horas; e no ano passado foram 25.391 horas. Este ano, os projetos da Força Aérea que combinam horas de voo de todos os drones - Predators, Reapers e RQ-4 GlobalHawks desarmados - irão exceder as 250 mil horas, mais ou menos o número total de horas de voo de todos os drones da Força Aérea no período de 1997-2007. Em 2011, espera-se que a barreira das 300 mil horas por ano seja ultrapassada pela primeira vez, e depois disso, o céu é o limite.
Mais tempo de voo irá, sem qualquer dúvida, significar mais mortes. De acordo com Peter Bergen e Katherine Tiedemann, do think tank "New America Foundation", de Washington: nos Anos Bush, de 2006 a 2009, houve 41 ataques drone no Paquistão que mataram 454 militantes e civis. No ano passado, sob a Administração Obama, houve 42 ataques que deixaram sem vida 453 pessoas. Um relatório recente do Institute for Peace Studies paquistanês - uma organização de pesquisa independente que localiza problemas de segurança, situada em Islamabad - afirma que houve um número ainda maior, 667 pessoas (sendo a maioria deles civis) mortas pelos ataques drone dos EUA, no ano passado.
O planejamento de 40 anos
No que concerne à onda drone, os anos de 2011-2013 são apenas o horizonte mais próximo. Enquanto, à semelhança do Exército, a Marinha trabalha na sua futura capacidade de guerra com drones - no ar, sobre a água e até sob esta - a Força Aérea está envolvida em impressionantes níveis de planejamento futurista de guerra robótica. Apontam para um futuro anteriormente apenas imaginado em filmes de ficção científica como a saga do "Exterminador Implacável".
Como ponto de partida, a Agência de Pesquisa Avançada de Projetos de Defesa, ou DARPA, a instituição de pesquisa dos céus do Pentágono, aprofunda radicalmente os melhoramentos no projeto Gorgon Stare com um "Sistema de Vigilância de Infravermelhos Terrestre em Tempo Real, Permanente e Autônomo (ARGUS-IR)". Na obtusa linguagem de pesquisa e desenvolvimento militar, este sistema vai, de acordo com a DARPA, fornecer "uma extensa área de videovigilância, em tempo real, com alta resolução que permitirá às forças conjuntas manter áreas críticas de interesse sob constante vigilância, com um elevado nível de precisão e localização de alvos" através de nada menos que "130 canais de vídeo 'ao estilo Predator' conduzidos à distância, capazes de fazer monitorização em tempo real e com capacidade de alerta reforçada durante as horas noturnas".
Traduzindo, isto significa que a Força Aérea irá ficar literalmente inundada por informação de vídeo de futuros campos de batalha; e cada "avanço" desde tipo dá azo ao amontoamento de informação na rede informática mundial, nos sistemas e no pessoal capaz de receber, monitorizar e interpretar a corrente de dados captada a partir de olhos digitais distantes. Tudo isto, como é evidente, é especificamente orientado para a "localização do alvo", ou seja, marcar pessoas numa parte do globo para que os americanos noutra parte possam vê-los, localizá-los e, em muitos casos, matá-los.
Para além dos sensores e dos sistemas de tecnologia de ponta como o ARGUS-IR, a Força Aérea tem uma visão a longo prazo para o modo de fazer guerra com drones, sendo que ainda está no princípio dos princípios da sua concretização. Aos Predators e Reapers veio agora juntar-se no Afeganistão um novo, previamente secreto drone, um "sistema aéreo não-tripulado de baixa observação", avistado pela primeira vez em 2007, e apelidado de "Besta de Kandahar", antes de os observadores terem a certeza do que realmente era. Sabe-se agora que é obra da Lockheed Martin, um veículo aéreo não-tripulado, o RQ-170 - um drone que a Força Aérea diz que foi projetado para "apoiar diretamente as necessidades do comando de combate de obter informações secretas, de vigilância e reconhecimento para localizar alvos". De acordo com fontes militares, o aerodinâmico avião furtivo de vigilância foi escolhido para substituir o antiquado avião-espião Lockheed U-2, utilizado desde os anos 50.
Nos anos vindouros, o RQ-170 está escalado para entrar nos céus das "próximas guerras" americanas, numa frota de drones com sempre renovadas e mais sofisticadas capacidades e poderes destrutivos. Olhando para o futuro pós-2011, o general David Deptula vê a necessidade essencial, de acordo com um relatório da AviationWeek, de "ataque de [reconhecimento e] precisão de longo alcance” - isto é, mais olhos que observam os céus de longe e mais letais.
No horizonte, e dentro do que era, até recentemente, apenas uma fantasia de cinema, a Força Aérea prevê uma vasta panóplia de aeronaves não-tripuladas, que vão de minúsculos robôs semelhantes a insetos, a enormes aviões não pilotados do "tamanho de petroleiros". Cada um irá ser escalado para funções específicas de guerra (ou pelo menos é o que os sonhadores da Força Aérea imaginam). Os drones de tamanho nanométrico, por exemplo, serão especializadas em reconhecimento no interior de edifícios (são pequenos o suficiente para voar por uma janela ou entrar em condutas de ventilação) e executar ataques letais, comprometer e desativar computadores com cyber-ataques, e aglomerar-se como faria um grupo de abelhas zangadas, por sua própria vontade.
Ligeiramente maiores, mas ainda de pequena escala, Sistemas de Pequenas Aeronaves Tácticas Não-tripuladas (STUAS) devem atuar como "transformers" - alterando a sua forma para lhes permitir voar, arrastar-se e usar capacidades sensoriais não-visuais. Estes podem servir de sentinelas, ser usados como aparelhos contra-drone, fazer vigilância e levar a cabo ataques letais.
Para, além disto, a Força Aérea prevê a existência de drones de pequena e média dimensão, do tamanho de "caças", com capacidades de combate letais que envergonhariam a atual frota aérea UAS. Os Reapers atuais de média dimensão estão preparados para ser substituídos pela próxima geração de drones MQ-Ma que irão ser "capazes de autonomia parcial, ligados à rede mundial, prontos para todos os estados de tempo, com capacidades de manter guerra eletrônica (EW), CAS [apoio aéreo em proximidade], ataque e multi-INT [múltiplos serviços de informação secreta], ISR [serviços de informação secreta, vigilância e reconhecimento] na plataforma de missão". A linguagem pode não ser elegante, muito menos compreensível, mas se estas futuras aeronaves de combate de fato se tornarem operacionais, não irão apenas enviar os restantes pilotos do "TopGun" para os chuveiros, mas ainda pôr de parte os operadores humanos de drones de amanhã, que, se tudo correr como planejado, terão cada vez mais menos funções. Ao contrário dos drones de hoje, que têm de levantar voo e aterrar com orientação humana, o MQ-Ma será completamente automatizado e os operadores do drone estarão lá simplesmente para monitorizar a aeronave.
Finalmente, talvez daqui a 30 ou 40 anos, o drone MQ-Mc conseguiria incorporar todos os avanços tecnológicos da linha MQ-M, sendo eficaz em todas as esferas, desde combates aéreos a outras aeronaves a defesa aérea com mísseis. Com esta tecnologia, virão, obviamente, novas políticas e doutrinas. Nos anos próximos, a Força Aérea pretende realizar todas as decisões de políticas em relação ao programa drone, abrangendo tudo, desde obrigações contratuais a sistemas automáticos de alvo e mira-decisão - assassinatos robóticas sem mão humana. Este último extremo e controverso desenvolvimento está já previsto como uma possível realidade pós-2025.
2047: O que é velho é novo outra vez
O ano de 2047 é a data limite para o Santo Graal da Força Aérea, o clímax para este planejamento de longo prazo para entregar os céus ao sistema de guerra drone. Em 2047, a Força Aérea pretende dominar os céus com os drones MQ-Mc e os drones "especiais" super-rápidos e hipersônicos para os quais ainda não existe tecnologia viável nem inimigos com programas e sistemas ou capacidades equiparados. Apesar de tudo, a Força Aérea está determinada a fazer destes sistemas super-velozes e caçadores-assassinos uma realidade até 2047. "Os materiais e tecnologia de propulsão que possam aguentar as extremas temperaturas exigidas provavelmente levarão perto de 20 anos a desenvolver. Esta tecnologia será a próxima geração de game-changer do ar. Deste modo, a questão de dar prioridade à fundação do desenvolvimento de tecnologia específica não devia esperar até à necessidade de emergência crítica de COCOM [comando de combate]," diz o "Plano de Combate" UAS de 2009-2037, da Força Aérea.
Se alguma coisa der frutos semelhantes aos sonhos da Força Aérea, o "jogo" será radicalmente modificado. Por 2047, não se sabe dizer quantas drones voarão sobre quantas cabeças em quantos locais do planeta. Não se sabe dizer quantos milhões ou bilhões de horas de voo terão sido voadas, ou quantas pessoas, em tantos países terão sido mortas por controlo remoto, pela queda de bombas, disparo de mísseis, pelo juiz, júri e assassino: o sistema drone.
Há apenas uma dúvida. Se os EUA ainda existirem na sua presente forma, e, da mesma maneira ainda tiverem um Pentágono em funcionamento do mesmo gênero, um novo plano já estará em bom andamento para criar tecnologias bélicas para 2087. Por essa altura, em ainda mais locais, as pessoas irão viver lado a lado com os drones de guerra que agora preocupam habitantes de sítios como a aldeia de Degan. Mais pessoas ainda saberão que os sistemas aéreos não-tripulados equipados com bombas e mísseis voam pelos seus céus.
Por essa altura, não haverá tão-pouco o som proveniente do míssil que pode entrar subitamente na casa do vizinho.
Para a Força Aérea, tamanha prospectiva é coisa de sonho, um futuro brilhante para os letais não-tripulados e hipersônicos drones; para o resto do planeta, é um potencial pesadelo em relação ao qual pode não existir volta a dar.
Nick Turse é o editor associado do TomDispatch.com e vencedor do Prêmio Ridenhour 2009 na categoria de "Reportorial Distinction", bem como James Aronson no Prêmio para Jornalismo Social e de Justiça. O seu trabalho apareceu no Los Angeles Times, The Nation, In These Times, e, regularmente para o TomDispatch. Turse é atualmente da Universidade Central de Nova York. É autor de O Complexo: De que forma os militares invadem a nossa casa (Metropolitan Books). O seu website é NickTurse.com.
Este artigo foi condensado pela redação do Esquerda.net. Tradução de João Tiago dos Santos Mira Branco - Fotos: General Atomics Photo
Astronautas fazem nova saída ao espaço para modernizar a ISS
Bob Behnken e Nicholas Patrick entraram nas últimas horas de sexta-feira no módulos 'Tranquility' e na cúpula de observação 'Cupola', cujas janelas deverão ser abertas na terça, proporcionando assim a primeira visão panorâmica espetacular da Terra.
Os dois astronautas concluíram com êxito nesta sexta a primeira das três saídas orbitais da missão de 13 dias destinada a modernizar ISS.
Behnken e Patrick trabalharam durante seis horas e 32 minutos, quando começaram a instalar os módulos Tranquility e Cupola.
O 'Tranquility' terá o sistema de suporte de vida mais sofisticado instalado até agora no espaço, incluindo um sistema de saneamento e controle atmosférico, assim como um compartimento de banheiros para a tripulação.
'Cupola', com seis janelas laterais e uma central, todas elas com obturadores de proteção contra micrometeoritos, oferecerá uma vista incomparável da Terra para os moradores da ISS.
Também terá uma função chave com sua estação de trabalho robotizada, de onde serão controladas as operações de manutenção da ISS e a instalação de outras estruturas no futuro.
Este foi o último lançamento noturno de um ônibus espacial. A NASA aposentará sua frota de três ônibus espaciais no final deste ano, após outros quatro voos programados.
Fonte: AFP - Foto: NASA
Atraso de voos no Carnaval é maior do que durante apagão aéreo
O número de voos atrasados nos aeroportos de Congonhas (SP), Confins (BH) e Santos Dumont (RJ), na véspera de Carnaval, foi maior do que o registrado durante o apagão aéreo em 2007. Dos 507 voos agendados, 237 - índice de 46,7% - não saíram na hora marcada.
Até o fim da noite de sexta-feira, em Congonhas, 54,9% dos voos atrasaram. No país, esse índice foi de 29,2%, segundo a Infraero. O problema teria se concentrado no check-in da empresa Gol Linhas Aéreas, em virtude de uma queda no sistema.
Dos 612 voos previstos até as 9h deste sábado (13), início do carnaval, 119 atrasaram mais de meia hora (o equivalente a 19,4% do total) e 18 foram cancelados (2,9%). Os números fazem parte de balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Em Belém, seis voos sofreram atrasos e nenhum foi cancelado nesse período. Em Belo Horizonte, no aeroporto da Pampulha, houve registro de um atraso e um cancelamento. No terminal Tancredo Neves, também na região da capital mineira, foram seis atrasos e nenhum cancelamento.
Em Florianópolis, duas operações ocorreram fora do horário. Em Goiânia, apenas um voo teve esse tipo de problema e, no Recife, quatro. Nos três terminais, não houve cancelamentos. Em Salvador, a empresa afirma que houve 13 voos atrasados e três cancelados.
Ainda de acordo com a Infraero, a expectativa é que haja aumento de 2% no movimento nos aeroportos em relação ao mesmo feriado do ano passado.
Fonte: Débora Iankilevich (jornale.com.br)
Portugal: avião que caiu em aeroporto de Tires tinha sido sequestrado por um ex-militar
O homem entrou no aeródromo de Évora, estacionou o carro e aproximou-se do avião fingindo ser fotógrafo.
De arma em punho, obrigou o piloto e dois instrutores de salto a entrar no avião. Durante o voo disse que queria ir para Espanha, mas o piloto acabou por se dirigir para Tires. Perto de Lisboa, ameaçou os dois instrutores e obrigou-os a saltar do avião.
O piloto, de nacionalidade sueca, ainda tentou tirar a arma ao sequestrador. Já perto da pista, cortou o combustível e lançou a aeronave para o chão.
Assistiram à queda várias pessoas, nomeadamente os alunos do curso de pilotagem do aeródromo de Tires.
Quando o INEM chegou, encontrou o ex-militar em parada respiratória, acabando por falecer no local. O carro que o sequestrador deixou em Évora ardeu poucos minutos depois do avião ter decolado.
A Polícia Judiciária está investigando as causas do incêndio.
A aeronave sequestrada que caiu era o Pacific Aerospace 750XL, prefixo D-FGOJ, registrada para a empresa GoJump Gransee.
Fontes: SIC (Portugal) / ASN - Foto: Agência Lusa
Trip vai pousar em Santa Catarina
Até o fim deste mês, Santa Catarina deve contar com os serviços de mais uma companhia aérea. A Trip aguarda a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para fazer os primeiros voos no Estado. A estrutura de check-in e vendas de passagens foi montada no saguão do Aeroporto de Joinville e, em breve, deve ser instalada no Aeroporto de Navegantes.
Por enquanto, não dá para voar com a Trip no Estado. Apesar de a empresa já ter divulgado as informações no site, a Anac ainda não autorizou os voos. A previsão é de que isso ocorra no fim deste mês. A companhia confirma que ainda não recebeu a permissão, mas já está providenciando as estruturas nos aeroportos do Estado.
Empresa atende 75 cidades no Brasil
A Trip, sexta maior companhia aérea do país, está em fase de expansão. Atualmente, a empresa tem uma frota de 26 aviões e voa para 75 cidades em todo o país. Tem aproximadamente 1,40% do mercado, ficando atrás da TAM, Gol, Webjet, Azul e OceanAir.
Fundada há 11 anos, com sede em Campinas (SP), é uma das companhias que mais cresce no mercado nacional.
Os últimos dados mostram que o número de passageiros transportados da empresa aumentou, em média, 45%. O movimento de todas as companhias que fazem voos domésticos cresceu 13,5%
Fonte: Jornal de Santa Catarina