quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Operação destrói aviões e equipamentos de garimpeiros ilegais na Terra Yanomami

Terceira fase da operação 'Guardiões do Bioma' foi deflagrada pelo Ibama, com apoio da Polícia Federal. Até esta quarta-feira (30) foram destruídas cinco aeronaves usadas por garimpeiros ilegais.

Avião usado por garimpeiros que exploram ilegalmente a Terra Yanomami (Foto: Arquivo pessoal)
A operação Guardiões do Bioma destruiu aviões de garimpeiros ilegais, equipamentos usados na exploração de ouro e apreendeu itens usados por invasores que atuam clandestinamente dentro da Terra Indígena Yanomami, maior reserva do Brasil. A ação contra os criminosos que agem em Roraima é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com participação da Polícia Federal.

Até essa quarta-feira (30) fiscais apreenderam ou destruíram cinco aeronaves, mais de 2500 litros de combustível, minérios, armas de fogo, munições, e maquinários usados para cometer os crimes ambientais, bem como a infraestrutura de suporte às atividades ilegais. Duas pessoas também foram presas em flagrante.

Infraestrutura de suporte às atividades ilegais são destruídas (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
Essa é a terceira fase da Operação Guardiões do Bioma em Roraima. A nova parte da ação iniciou no dia 21 de novembro, e é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP),

O objetivo é combater a "extração ilegal de minérios e outros crimes ambientais, além de proteger os indígenas da ação de invasores, de modo a preservar o meio ambiente e garantir a segurança dos povos indígenas", segundo a Polícia Federal.

Helicópteros do Ibama ao lado da infraestrutura destruída do garimpo ilegal, na Terra Yanomami (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
A primeira fase da operação dos órgãos federais gerou reações negativas de integrantes do movimento pró-garimpo em Roraima. Nas redes sociais, integrantes do Movimento Garimpo é Legal estiveram na sede do Ibama, em Boa Vista, questionando a atuação dos servidores que atuam nas fiscalizações.

Durante as primeiras fases, em junho e em setembro deste ano, os agentes apreenderam cerca de 54 toneladas de minérios, 162 aeronaves apreendidas, destruídas ou interditadas, 122 mil litros de combustíveis e 969 munições. Além disso, 37 pessoas foram presas.

Via g1

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