segunda-feira, 10 de maio de 2010

A maior barragem natural do mundo que se vê do espaço

Represa de 850 metros de comprimento manteve-se escondida durante anos, mas primeiras fotos foram publicadas agora.

Uma barragem construída por castores, a maior do mundo natural, foi descoberta numa região isolada e selvagem do norte do Canadá por um ecologista que utilizou fotos por satélite do site Google Earth.

Situada no Parque nacional Wood Buffalo, no norte da província de Alberta, a barragem mede 850 m de comprimento, muito maior que a média considerada para um trabalho deste tipo, que não passa, geralmente, de 100 metros no Canadá; apenas um desses diques em 1.000 possui mais de 500 metros de comprimento.

A construção desta obra-prima da natureza teria começado nos anos 1970, acredita Jean Thie, que a descobriu quando tentava medir, com a ajuda de fotos por satélite, o derretimento do permafrost (a camada constituída por terra, gelo e rochas permanentemente congeladas) no norte do Canadá.

A barragem fica no Parque Nacional de Wood Buffalo

"Várias gerações de castores trabalharam na construção, que continua a aumentar", declarou Thie à AFP nesta quarta-feira. O dique já era visível em fotos da Nasa do início dos anos 1990, acrescentou.

Funcionários da reserva natural sobrevoaram a barragem em baixa altitude no ano passado, mas não puderam observar detalhes, uma vez que a região é pantanosa, informou por sua vez um porta-voz do parque nacional, Mike Keizer.

Puderam confirmar, no entanto, que "é muito antiga. Quando um dique é mais novo, apresenta toras de lenha de corte recente. Neste, a erva cresce, a aparência é de muito verde", explicou Keizer.

Jean Thie notou que os castores estão construindo outros dois diques de cada lado da barragem principal e que em dez anos, as estruturas vão formar uma única barragem, medindo mais de 950 metros.

"É um fenômeno único, diques construídos por roedores visíveis do espaço", destaca.

Os valentes castores constroem diques para criar reservatórios de água profundos onde podem se abrigar de predatores, fazendo fluir o próprio alimento e os materiais de construção que utilizam.

Até a descoberta desta barragem, considerava-se que a mais longa conhecida no mundo animal era uma de 652 metros situada no Estado americano de Montana, na fronteira com Alberta.

À beira da extinção pelo comércio de peles nos séculos XVII e XVIII, o castor está voltando com força aos antigos hábitats em toda a América do Norte, alguns vivendo mesmo às portas de grandes cidades, como Montreal.

"Há diques por todo o Canadá e algumas colônias de castores contam com até 100 animais por km2", destaca Jean Thie.

"Eles refazem a paisagem", disse.

Fontes: AFP / DN Ciência - Imagens: Google Maps / AP / AFP

Nasa envia astronautas em missão de duas semanas ao fundo do mar

Os integrantes da Neemo 14 vão morar a bordo da base submarina Aquarius

Dois astronautas, um engenheiro e um cientista desceram nesta segunda-feira, 10, ao fundo do mar na costa da Flórida para testar conceitos de exploração espacial e treinar operações em um ambiente hostil.

Esta é a 14ª expedição do programa Neemo, sigla em inglês de Operações da Nasa em Missões de Ambientes Extremos.

O astronauta da Agência Espacial Canadense Chris Hadfield lidera a equipe no período de 14 dias a bordo do Laboratório Subaquático Aquarius (foto), perto da ilha de Key Largo. O Aquarius pertence à Administração Nacional de atmosfera e oceano (Noaa).

Aquanauta acompanha robô em simuluação de missão espacial

Durante a expedição, o leito oceânico vai simular aspectos da superfície de outro planeta e o ambiente de baixa gravidade.

Os integrantes da Neemo 14 vão morar a bordo do Aquarius e sair em caminhadas espaciais simuladas, operar um guindaste e manobrar veículos semelhantes aos que poderão ser usados em outros planetas.

A interação dos "aquanautas" com o equipamento gerará informação para engenheiros e projetistas.

Fonte: estadao.com.br - Fotos: uncw.edu / Divulgação/Nasa

Atlantis levará lasca da macieira de Newton ao espaço

Amuleto científico

Na lasca de macieira está escrito "IS.Newton". A Academia de Ciências do Reino Unido garante que o amuleto é autêntico

Quando for lançado na próxima sexta-feira, dia 14, o ônibus espacial Atlantis estará levando um objeto inusitado na bagagem: um pedaço da árvore de onde caiu a maçã que inspirou Isaac Newton a elaborar a teoria da gravidade.

O pedaço de madeira, que fica no museu da Royal Society, em Londres, foi entregue ao astronauta Piers Sellers, que o levará para o espaço.

A viagem é parte da comemoração dos 350 anos da Royal Society.

Maçã de Newton

"Eu estou absolutamente certo de que Sir Isaac adoraria ver isto, já que poderia provar que sua primeira lei do movimento está correta," disse Sellers. "Vou deixá-la flutuar um bocado."

Isaac Newton, físico e matemático, é reconhecido como um dos maiores cientistas de todos os tempos.

Ele teria contado a história da queda da maçã, que teria então inspirado sua teoria da gravitação, a William Stukeley. O mundo ficou sabendo dela justamente pela biografia de Newton escrita por Stukeley.

Atração da matéria

Na história, Newton afirma ter-se inspirado em uma maçã que caiu em seu jardim para estudar a gravitação.

"Porque é que aquela maçã caía sempre de forma perpendicular, pensou... Porque é que não caía para o lado ou para cima? Mas sempre para o centro da Terra? Certamente que a razão é que a Terra a atrai. Deve haver um poder de atração na matéria", escreveu William Stukeley.

Ao final da missão de 12 dias do Atlantis, a lasca de macieira deverá ser trazida de volta.

A árvore de onde a lasca foi retirada continua viva, em Woolsthorpe Manor, Lincolnshire. Ela caiu em 1820, mas "criou raízes onde o tronco atingiu o chão," segundo o site "National Trust", que dá informações sobre lugares históricos da Grã-Bretanha.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: Royal Society

Ampliação e reforma do Aeroporto de Araguaína (TO) será agilizada

“A Anac vai priorizar o processo dos aeroportos até o dia 30 de maio”. Comemorou o governador Carlos Henrique Gaguim, referindo-se a mais uma etapa, das gestões feitas nos ministérios e autarquias em Brasília, visando a agilidade da construção, reforma e ampliação do Aeroporto de Araguaína, no estado do Tocantins. A notícia foi dada durante a audiência com o superintendente de Infraestrutura Aeroportuária, Marcelo Leandro Ferreira, na Anac-Agência Nacional de Aviação Civil, nesta segunda-feira, 10, na capital federal.

Na primeira fase do Plano de Investimentos de 2010, do PROFAA – Programa Federal de Auxílio a aeroportos serão liberados R$ 9.495.391,46, para a recuperação do pavimento asfáltico da pista de pouso/decolagem, pista de táxi principal e do pátio de aeronaves; pátio de aviação geral e acessos; implantação do pátio de aviação geral e acessos à pista de pouso e decolagem.

O Aeroporto de Araguaína foi aprovado no PROFAA, através da portaria nº 700, de 28 de abril de 2010, do Ministério da Defesa. O passo seguinte é a obtenção de autorização da Anac, com a liberação da abertura do processo licitatório. Também durante o encontro, o superintendente sinalizou a possibilidade de agilizar os trabalhos relativos ao Aeródromo de Taguatinga.

Em uma das visitas do governador Carlos Gaguim, em abril, ao VI Comar – Comando Aéreo Regional, a Aeronáutica deslocou uma equipe à Araguaína, para a realização de uma vistoria, pré-requisito para a aprovação do projeto de engenharia.

Acompanharam o governador, o senador Leomar Quintanilha; o secretário de Representação, Carlos Patrocínio; o subsecretário, Evandro Campelo, e o coordenador técnico, Paulo Martorelli. Também participou da reunião a gerente técnica de assessoramento do SIA, Doris Vieira da Costa.

Fonte: Secom/TO via Portal Stylo - Imagem via Blog do Olheiro

Sindicância apura uso de estrada como pista de pouso em MT

No sábado, avião decolou da MT-449 e caiu; piloto e empresário ficaram feridos

Após decolar da MT-449, monomotor caiu e bateu em poste: piloto e empresário ficaram feridos

A Secretaria Estadual de Infraestrutura encaminhou, nesta segunda-feira (10), uma equipe a Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá) para apurar a queda do avião monomotor, prefixo PU-RIZ, que decolou da MT-449, conhecida como "Rodovia da Mudança", na tarde de sábado (8), e caiu instantes após a decolagem, deixando dois feridos.

A sindicância visa a apurar quem autorizou o piloto da aeronave a decolar de uma rodovia estadual.

Em nota, a secretaria informou que não autorizou a manobra, mesmo porque só a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem poder para aprovar pousos e decolagens. O curioso é que o aeroporto da cidade está localizado a 1,5 km do local do acidente. A suspeita é de que, no momento da decolagem, a asa do monomotor teria esbarrado na fiação elétrica, provocando a queda.

O secretário-adjunto de Gestão Sistêmica da Sinfra, Eziquiel Lara, informou que, a partir do levantamento realizado pela equipe de sindicância, que também é composta por um integrante da Polícia Militar, as providências cabíveis serão tomadas.

O piloto César Augusto da Silva, 34, e o empresário Regis Adriano Dezordi, 39, ficaram feridos, foram atendidos no hospital de Lucas e tiveram alta no domingo (9). O avião foi retirado do local por um guincho e colocado em um caminhão.

O acidente ocorreu na decolagem na pista da MT-449, em Lucas do Rio Verde, que havia sido interditada; o avião parou a cerca de 20 metros, ao atingir o poste da rede elétrica. Houve princípio de incêndio, que logo foi debelado. Boa parte da fuselagem ficou danificada. Houve danos no motor.

Ainda não foi confirmado para qual cidade a aeronave iria, nem as causas do acidente. O empresário Cesar Augusto da Silva reside em Rondonópolis e tem uma empresa que vende produtos para o agronegócio. Ele foi a Lucas participar de um encontro tecnológico na agricultura.

Fonte: Mídia News (com informações do Só Notícias) - Fotos: Sérgio Ferreira (ExpressoMT)

Empresas brasileiras criam aliança para uso de biocombustíveis em aviação

Um grupo formado por dez empresas dos setores aeronáutico, aéreo e de desenvolvimento de combustíveis criou a Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (Abraba), que promoverá o uso desta fonte de energia, informou nesta segunda-feira a Embraer.

A aliança, aberta a outras empresas, tem o objetivo de "promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação; (...) por meio de diálogos com criadores de políticas públicas" e de formação de opinião, afirmou a companhia.

A segurança, o custo dos biocombustíveis frente aos fósseis, a reconhecida capacidade do Brasil no setor de biocombustíveis e o impacto ambiental menor das fontes de energia renováveis foram os motivos considerados pelas empresas para formar a aliança, afirma um comunicado.

A aviação civil produz aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono (CO2), segundo dados do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), das Nações Unidas.

Na Abraba participam, além da Embraer, as companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Trip, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), a Algae Biotecnologia, a Amyris Brasil, a Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso e a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil.

Fonte: EFE via EPA

Companhia Air France-KLM anuncia perdas em abril

O grupo aéreo franco-holandês Air France-KLM registrou em abril uma queda de 20% na quantidade de passageiros transportados em consequência dos problemas provocados pelo vulcão islandês Eyjafjoll.

Em abril, a Air France-KLM transportou 4,97 milhões de pessoas, 20,3% a menos que em abril de 2009. A nuvem de cinzas vulcânicas no espaço aéreo europeu praticamente paralisou o tráfego por quatro dias no continente, com um impacto estimado de 35 milhões de euros diários no resultado operacional, segundo a Air France.

Crise entre companhias

Depois de seis dias, a crise, que segundo a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) custa US$ 200 milhões diários às companhias aéreas, também chegou a outros setores.

O RBS (Royal Bank of Scotland) estimou em 500 milhões de euros (US$ 675 milhões) as perdas diárias provocadas pela diminuição da produtividade na União Europeia, depois que o caos aéreo impediu que dois milhões de pessoas voltassem ao trabalho.

Fonte: Bárbara Forte (eBand/AFP)

Força Aérea Brasileira faz teste com avião não tripulado em Santa Maria (RS)

Avião funciona por controle remoto e tem câmeras para grandes altitudes.

Polícia Federal usa três equipamentos iguais desde julho do ano passado.


A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta segunda-feira seu primeiro Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant). A demonstração da aeronave foi feita na Base Aérea de Santa Maria (RS), com as presenças do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e de representantes do Exército e da Marinha.

O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems. A produção do avião não-tripulado tem a participação de uma subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, de Porto Alegre. "Nosso objetivo é aprender com as Forças Armadas quais são as necessidades futuras para a operação do Vant no Brasil. Apoiamos o projeto a fim de criar em Santa Maria um centro de excelência em Vant no Brasil", afirmou Vitor Jaime Neves, diretor-executivo da Aeroeletrônica.

O Vant mede 6 m de comprimento e 10 m de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e permanecer por mais de 15 horas em voo.

O equipamento chegou ao País em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.

A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.

"Além de ser uma aeronave de grande autonomia com baixo custo de aquisição e operação, ainda propicia informações em tempo real com risco humano inexistente pelo fato de não ser tripulado. Essa novidade tecnológica, até então adotada por outras nações, hoje se faz realidade em nosso País", disse o Comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) Tenente-Brigadeiro-do-Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier.

Polícia Federal já opera aviões não-tripulados

Em outubro do ano passado, a Polícia Federal arrematou 15 aeronaves não-tripuladas para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas. Controlados à distância, os equipamentos da empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries) foram comprados por R$ 345 milhões.

Os aviões do modelo Heron são usados por órgãos de defesa de países como EUA e Canadá. No Brasil é usado para mapear e monitorar todo o território nacional.

Com 16 m de envergadura e uma autonomia de vôo de 36 horas, os "aviões espiões" da Polícia Federal são capazes de enxergar túneis subterrâneos e monitorar o contrabando de armas, o tráfico de drogas e os grupos armados nas fronteiras e nas favelas.

O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, explicou em setembro de 2009 que as aeronaves permitem a identificação de pessoas até mesmo em baixo da copa das árvores, após a emissão de um tiro, pelo calor gerado. Também serão capazes de interagir com satélites.

Equipamento tem câmeras e pode voar a cinco mil metros de altitude

Militares receberam treinamento para operar avião não tripulado

Avião tem autonomia para voar por 15 horas sem precisar abastecer

Saiba mais

Inspirados nas bombas voadoras alemãs e em aeromodelos rádio-controlados, foram criados na década de 50 diversos modelos de aeronaves remotamente pilotadas (ARP), ou VANTs.

A evolução das tecnologias de miniaturização, enlace de dados e controle devoo impulsionou esses sistemas, tornando-os imprescindíveis nos cenários atuais.

Controlados por meio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, esses equipamentos podem ser empregados em diversas missões: reconhecimento, designação laser de alvos, controle de tiro, busca, vigilância urbana, costeira e de fonteiras, entre outras.

Suas principais características são: grande autonomia de voo, baixo custo operacional, fácil integração nos processos de comando e controle, baixo registro em radares (difícil de deser detectado) e a disponibilização de dados em tempo real.

Fontes: Terra / Alagoinhas Notícias - Foto: Divulgação/FAB / Lauro Alves (Agência RBS/Agência Estado)

Após tiroteio com policiais, homens invadem Base Aérea de Natal

Uma ação inusitada aconteceu na manhã desta segunda-feira (10), em Parnamirim, região da Grande Natal. Quatro homens acusados de assalto, após perseguição com policiais militares, invadiram a Base Aérea de Natal (foto) e ainda não foram localizados.

A polícia estava em patrulhamento no bairro Monte Castelo em Parnamirim, região da Grande Natal. Os policiais estranharam quando um carro saiu em disparada ao ver a viatura e saíram em diligências, quando - por volta das 8h30 - abordaram o veículo tipo Eco Sport, de cor cinza, de placas MXP 1767. Quatro homens que estavam dentro do veículo reagiram e efetuaram vários tiros.

Após esta ação os policiais saíram em perseguição ao carro dos acusados. Quando chegaram na Rua Monsenhor Walfredo Gurgel, em Emaús, eles abandonaram o automóvel, correram e entraram na Base Aérea.

Policiais Militares com apoio de soldados da Aeronáutica estão em buscas dentro da Base e até o momento não localizaram os homens.

A polícia recebeu informações de que uma casa no bairro Monte Castelo, em Parnamirim servia de apoio para os assaltantes. Os policiais foram ao local, apreenderam três pistolas calibre 380, três veículos tipo Gol, Corolla e Tracker e ainda prenderam uma mulher. Gesiane Oliveira Silva, de 24 anos, foi levada para a 1ª DP em Parnamirim.

Fonte: Diário de Natal via Correio Braziliense - Foto: Silvioraof (Flickr)

Aeroporto de Jales (SP) irá passar por vistoria

A vistoria que técnicos do 4º Comando Aéreo Regional farão no aeroporto de Jales, no interior de São Paulo (em destaque no mapa acima), nos próximos dias 13 e 14 de maio poderá ser o primeiro passo para que a cidade saia da idade da pedra em termos de aviação civil.

O aeroporto, antes relegado ao completo esquecimento, vem passando por sensíveis melhoras em relação ao espaço físico, ganhando novos alambrados, sala para monitoramento de aeronaves e adequação do estacionamento de veículos.

A esperança da administração municipal é que o ministro do Turismo, Luís Barretto, cumpra a palavra empenhada de público, dia 23 de abril, quando veio inaugurar o Portal de Jales e lhe foi apresentada reivindicação pelo prefeito Humberto Parini (PT) — verba de R$ 1 milhão e 500 mil.

Com tal valor, será possível fazer tudo que é necessário para que o aeroporto esteja em condições de receber não somente aeronaves com hélices, o que deverá ocorrer após parecer favorável da equipe do 4º Comar, mas aviões de maior porte, inclusive jatinhos.

O prefeito encarregou um homem de confiança, José Shimomura, secretário de Administração, de coordenar as ações junto aos órgãos da Aeronáutica visando a desinterdição da pista e, na outra ponta, o engenheiro Antonio Marcos Miranda, secretário de Obras, de respaldar as equipes de trabalho escaladas para corrigir o que está errado.

A cúpula da administração municipal tenta, desta forma, recuperar o tempo perdido, quando fazia ouvidos de mercador à questão do tráfego aéreo, como se não tivesse importância. Como se dizia em algumas salas da Prefeitura, não havia motivo para investir em aeroporto, considerado “coisa de rico”. Hoje, felizmente, a visão é outra, muito mais realista.

Na verdade, os estrategistas prefeiturais finalmente entenderam que uma cidade que, em breve, terá funcionando a pleno vapor a Unidade de Jales do Hospital de Câncer, com abrangência sobre 52 municípios paulistas e outros tantos de estados vizinhos, e que já abriga instâncias federais como Justiça e Polícia Federal e Ministério Público Federal, que atuam em 44 municípios, não pode ficar sem aeroporto.

Por outro lado, embora tente disfarçar, até para evitar frustrações caso tudo dê errado, o esquema prefeitural está de olho grande na possibilidade de que alguma companhia aérea inclua o aeroporto de Jales em sua rota. Impossível? Nem tanto.

A revista “Veja”, edição de 5 de maio, publicou ampla reportagem a respeito. Entre outras coisas, a revista revela que a receita das companhias aéreas que atuam no interior do país aumentou 12% no ano passado. E mais: que as viagens dos empresários do campo, de seus funcionários e fornecedores tornaram as frotas regionais lucrativos. O movimento, acentua “Veja”, foi acompanhado da reforma das pistas dos pequenos aeroportos. Ou seja, exatamente o que está para acontecer em Jales, quase divisa com Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e passagem obrigatória para Mato Grosso. Vai daí...

Fonte: jornaldejales.com.br - Mapa: Wikipédia

Copa 2014: Veja as principais obras, seus valores e a previsão de conclusão

Fonte: Gazeta do Povo

ILS-3 esbarra em despreparo de tripulações

Infraestrutura

O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, dispõe de um sistema de pouso por instrumentos para operar com visibilidade e teto reduzidos devido a nevoeiros, o ILS-2. Só que o sistema não consegue operar em situações extremas, ao contrário da versão mais avançada, o ILS-3, que permite que os aviões se aproximem da pista de pouso com pouca ou nenhuma visibilidade.

Existe a possibilidade de que o ILS-3 já esteja instalado no período da Copa. Em 14 de abril, o Ministério da Defesa e a Infraero se comprometeram a instalar o ILS-3 no Afonso Pena até o fim de 2011. No entanto, embora o ILS-3 seja apontado como a solução ideal para o fim dos atrasos e cancelamentos nas manhãs curitibanas, há dúvida com relação à eficácia do equipamento, pois a maioria das tripulações (pilotos e copilotos) não está habilitada a operá-lo, confirmam o Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e especialistas. “O ILS-3 prevê teto zero e visibilidade zero. Para fazer esse tipo de aproximação, a tripulação teria de estar habilitada”, afirma João Carlos Mattioda, professor da Faculdade de Ciências Aero­­­náu­­­ticas da Universidade Tuiuti do Paraná. Já a maioria das aeronaves dispõe do equipamento a bordo, segundo o professor.

A habilitação de pilotos é responsabilidade das companhias aéreas. O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, afirma que isso implica em gastos com cursos, treinamento prático e testes de verificação. “Não é procedimento para Curitiba, mas para aeroporto de grande fluxo”, diz. O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, afirma que os equipamentos são caríssimos e demandam treinamento muito grande. “Nossas tripulações não estão preparadas para operar o ILS-3. Demanda treinamento muito além do que é feito hoje”, diz. Mas se o modelo for instalado e houver necessidade, o diretor confirma que as tripulações poderiam ser habilitadas.

Fonte: Gazeta do Povo - Imagem: FAA

Pela Copa, aeroportos terão R$ 5,3 bi

Nas 12 cidades-sede, Infraero quer ampliar capacidade de 104 milhões para 171,8 milhões de passageiros por ano. Anac apresentou estudo na semana passada

R$ 5,34 bilhões serão investidos nos 16 aeroportos das 12 cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014. Principal porta de entrada para os turistas estrangeiros, o sistema aeroviário brasileiro é considerado o principal gargalo do Brasil, na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. “Eu costumo dizer que temos três problemas graves: aeroporto, aeroporto e aeroporto. Precisa­­re­­mos necessariamente de uma melhoria nesse setor”, afirmou Teixeira em novembro do ano passado. Os investimentos visam a melhoria global da infraestrutura, pois as demais cidades também devem receber apoio na ordem de R$ 1,1 bilhão.

Com base em estudo apresentado na última segunda-feira, em reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete ampliar para 171,8 milhões de passageiros por ano a capacidade dos aeroportos das cidades da Copa. No ano passado, a demanda foi de 104 milhões de passageiros por ano. Ou seja, em cinco anos haverá crescimento anual de 8,6% na busca por viagens aéreas. No período do evento, estipulado em dois meses, a Infraero prevê aumento máximo de 10,3% no número de passageiros. As melhorias su­­­prem, no papel, qualquer limitação observada hoje nos aeroportos.

De acordo com o Sindicato Na­­­­cio­­­­nal das Empresas Aeroviárias (Snea), os cronogramas de obras apresentados em janeiro pela Infraero estavam no limite. Atra­­­­sos em licitação, licenciamento ambiental ou execução de obras, e mesmo questões climáticas poderiam impedir a conclusão das melhorias previstas até o evento. “Pelo cronograma apresentado, todas as obras serão concluídas no prazo”, diz Ronaldo Jenkins, diretor-técnico do Snea. “Historicamente, porém, sabemos que as concorrências costumam causar problemas e atrasos”, diz. Como as novas programações foram apresentadas no último dia 3, o Snea ainda não avaliou os novos prazos.

Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis considera os riscos de execução grandes, mas acredita no sucesso. “Diante do planejamento apresentado, a Abetar acredita na competência da Infraero em cumprir os prazos previstos, deixando o Brasil preparado para receber a Copa do Mundo”, afirma Chryssafidis. A África do Sul, que enfrentou grandes dificuldades para concluir suas obras de mobilidade urbana, deu aula de planejamento na reforma de seus espaços aéreos. O aeroporto de Johannesburgo e suas avenidas de acesso foram consideradas intervenções de primeiro mundo.

Superlotação

Por e-mail, a Infraero informou à Gazeta do Povo que as obras e reformas vão ampliar a capacidade dos aeroportos, aumentando os níveis de conforto e segurança na área operacional e para passageiros. “É importante destacar que os empreendimentos seguem padrões internacionais”, diz a nota. Por esse motivo, existe a esperança de transformar os cenários encontrados com frequência nos aeroportos, especialmente as filas e os atrasos. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, não é preciso se esforçar para ver as enormes filas das áreas de embarque e para passar pelo raio X, além da falta de conforto e de espaço nas salas de embarque.

Entre as melhorias previstas pela Infraero estão a construção da terceira pista (que ainda está na etapa de estudos preliminares) e a ampliação do terminal de carga, duas das principais reivindicações de quem trabalha no Afonso Pena. Além disso, há a possibilidade de instalação do ILS-3 (equipamento que permite a decolagem e o pouso de aviões, mesmo com nevoeiro), prometida pelo Ministério da Defesa e pela Infraero em abril deste ano. Somente as duas melhorias devem custar cerca de R$ 342 milhões. Apesar de não receber voos intercontinentais, o Afonso Pena deve ser muito visado pelos turistas durante a Copa do Mundo em razão da proximidade com Foz do Iguaçu e Para­­naguá, duas cidades turísticas pa­­ranaenses.

Calendário

Copa ocorre durante período crítico

Aeroporto Afonso Pena: jogos da Copa devem ocorrer durante a temporada de nevoeiro

As datas da Copa do Mundo de 2014 coincidirão com um dos períodos de mais cancelamentos de voos por causa de nevoeiro no Aeroporto Internacional Afonso Pena. No ano passado foram cancelados 289 voos devido à condição climática, sendo 42 em junho e mais 50 em julho (32% do total) – meses em que historicamente o Mundial é realizado.

O mês com mais cancelamentos em 2009 no Afonso Pena foi agosto, com 62 voos. Estudos apontam, no entanto, que a incidência de nevoeiro é maior em junho. Segundo a pesquisa “Estudo, modelamento e predição sinótica de nevoeiro e suas implicações na aviação comercial, na região de Curitiba”, do professor Cícero Barbosa dos Santos, em junho há mais nevoeiro por por causa da transição do outono para o inverno.

Especialista em meteorologia aeronáutica na Universidade Tuiuti do Paraná, Santos observou, entre 1998 e 2002, que os nevoeiros chegam a levar, em média, 11 horas para se dissipar totalmente na região do terminal. “O Afonso Pena está em uma área que tem muitos lagos e rios. Temos nevoeiro que se forma sobre as áreas alagadas e o deslocamento de vento pode transportá-lo para a região do aeroporto”, explica.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Infraero no Afonso Pena para falar sobre o problema de nevoeiro. A entrevista não pôde ser agendada até o fechamento dessa edição, segundo a assessoria.

Fonte: Vinicius Boreki (Gazeta do Povo) - Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

domingo, 9 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Antonov An-225 Mriya, prefixo CCCP-480182, da Antonov Design Bureau, no Aeroporto Yubileiny (UAON), no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, em 1989. O avião está com o prefixo antigo e tem um grande sensor em seu nariz, utilizado durante os testes de voo. Sobre o Antonov, está sendo colocado o ônibus espacial russo Buran.


Foto: Kirill Naumenko - Moscow City Spotters (Airliners.net)

Voos suspensos em Lisboa até segunda às 12h00 GMT

Os voos no aeroporto de Lisboa foram suspensos neste domingo às 20h00 GMT (17h00 de Brasília) e permanecerão desta forma até segunda-feira, às 12h00 GMT (09h00 de Brasília) em razão da nuvem de cinzas vulcânicas proveniente da Islândia, anunciou a agência portuguesa de navegação aérea (NAV).

"Em razão de um deslocamento da nuvem para o sul, uma zona de interdição de voos foi estabelecida sobre a região de Lisboa, levando à suspensão das operações de controle aéreo", indicou a NAV em um comunicado.

Segundo uma porta-voz da NAV, Sofia Azevedo, consultada pela AFP, "todos os voos deverão ser suspensos até segunda-feira às 12h00 GMT", ou seja menos de 24 horas antes da chegada do Papa à capital portuguesa, prevista para terça-feira às 11 horas locais (07h00 de Brasília).

As restrições ao tráfego aéreo, além de Lisboa, afetam Porto Santo, na Madeira, que se manterá fechado até às 13h00 (hora local), e poderá atingir também o Aeroporto de Funchal, capital do Arquipélago. Os Açores estão cobertos pela nuvem, ainda segundo a NAV, afetando todo o movimento aéreo pelo menos até às 12h00 (hora local) desta segunda-feira.

Por outro lado, o tráfego no aeroporto do Porto, suspenso durante todo o domingo, "será retomado na segunda-feira, como previsto, a partir de 06h00 GMT" (03h00 de Brasília), acrescentou.

Imagem de satélite mostra as cinzas (em laranja e vermelho) expelidas pelo do vulcão islandês Eyjafjöll

Fontes: AFP / SIC

Alemanha reabre aeroportos

A Alemanha reabriu seu espaço aéreo no fim da noite de domingo, depois de uma nuvem de cinzas vulcânicas do vulcão islandês Eyjafjallajokull ter forçado o cancelamento de centenas de voos. Países como Itália, Portugal, Áustria, Espanha e Escócia também foram afetados.

Além de reabrirem os aeroportos ao sul da Alemanha, como Munique e Stuttgart, as autoridades alemãs informaram que não há previsão de que a nuvem cause problemas ao país na segunda-feira.

Fonte: AP via O Globo

Feridos na queda de avião em Lucas R.Verde recebem alta

O empresário Cesar Augusto da Silva, 34 anos, e o piloto Regis Adriano Dezordi, 39 anos, tiveram alta, neste domingo, após ficarem feridos no acidente com o ultraleve prefixo PU-RIZ, que caiu sábado à tarde, em Lucas do Rio Verde (MT). Os dois não tiveram fraturas e foram submetidos a diversos exames.

O acidente ocorreu na decolagem na pista da MT-449, em Lucas do Rio Verde, que havia sido interditada, para a decolagem, e foi parar a cerca de 20 metros da pista, ao atingir o poste da rede elétrica. Cesar estava pilotando. O avião acabou atingindo a rede elétrica e caiu ficando de "cabeça para baixo". Houve princípio de incêndio mas logo foi debelado. Boa parte da fueselagem acabou sendo danificada. As asas acabaram entortando e também houve danos no motor.

Ainda não foi confirmado para qual cidade a aeronave iria, nem as causas do acidente. O empresário Cesar Augusto da Silva reside em Rondonópolis e tem uma empresa que vende produtos para o agronegócio. Ele foi a Lucas participar de um encontro tecnológico na agricultura.

Ainda no sábado à tarde, um guincho foi acionado e retirou a aeronaves do local. Ela foi colocada sobre um caminhão.

Fonte: Altair Anderlei (Só Notícias) - Foto: MT Agora

Homem é preso ao tentar embarcar em voo com bateria e circuito elétrico no sapato no Paquistão

Um homem foi preso no aeroporto da cidade paquistanesa de Karachi tentando embarcar em um voo internacional neste domingo com baterias e um circuito elétrico escondidos no sapato.

O porta-voz do aeroporto, Mohammad Munir, disse que engenheiro civil Faiz Mohammad foi preso quando o raio x de seu sapato levantou suspeitas.

Faiz tinha uma passagem para embarcar para a capital de Omã, Muscat, a bordo de uma aeronave da Thai Airways.

Não foram encontrados explosivos com o suspeito, mas Munir descreveu o evento como "preocupante".

"Após soar o alarme da máquina de raio x, nós o revistamos manualmente. Descobrimos quatro pilhas e um circuito elétrico com um botão de ligar e desligar", disse Munir.

Faiz Mohammad (foto), paquistanês de mais de 30 anos de idade, disse à polícia que vem das regiões tribais do país

Fontes: BBC Brasil / AFP - Foto: thenews.com.pk / AFP

Infraero: AGU pede R$ 23 milhões em ações de improbidade

A Advocacia-Geral da União tenta reaver R$ 23,8 milhões aos cofres públicos em duas ações de improbidade administrativa contra ex-diretores da Infraero, uma empresa privada e dois dos seus sócios.

Alega que quer a reparação de dano causado ao erário pela aquisição de software que gerencia a publicidade em aeroportos.

Uma investigação da Controladoria-Geral da União demonstrou que o contrato firmado pela Infraero para aquisição do produto foi ilegal.

A AGU entrou com pedido de indisponibilidade de bens e valores dos réus. Após denúncias divulgadas pela imprensa, o Conselho de Administração da Infraero recomendou ao Ministério da Defesa a apuração urgente dos responsáveis pelos possíveis danos relativos à aquisição do software Advantage V2, destinado a gerenciar e comercializar espaços publicitários nos aeroportos brasileiros.

Entre as irregularidades destacam-se: ausência de licitação, por suposta hipótese de inexigibilidade; falta de um projeto básico; ausência de parecer técnico do setor de informática da Infraero; e inexistência de justificativa de preço e de comprovação da habilitação técnica e econômica da empresa contratada.

Também foi constatado que a Infraero não teve os resultados financeiros esperados com a utilização do Sistema Advantage V2, já que não se confirmou a previsão inicial de crescimento das receitas comerciais de mídia aeroportuária.

Além disso, a investigação demonstrou que a empresa poderia ter buscado o desenvolvimento do software de administração de mídia aeroportuária por meios próprios, já que o sistema é de baixa complexidade.

A segunda ação de improbidade administrativa também foi ajuizada em razão da dispensa irregular de licitação em contrato firmado para a concessão de uso de área do Aeroporto Internacional de Brasília para publicidade de terceiros.

Neste caso, houve desrespeito à Decisão 1695/2000, do Tribunal de Contas da União, que determinou à Infraero a não realização de contratos de concessão para exploração comercial de área em aeroportos sem licitação.

A sindicância da CGU demonstrou, nos autos dessa segunda ação, que o valor da contratação causou prejuízos financeiros, já que a Infraero cobrou valores inferiores aos de mercado para explorar espaços publicitários em área privilegiada do aeroporto de Brasília.

A atuação é da Coordenação de Atuação Pró-Ativa e de Defesa da Probidade Administrativa da Procuradoria-Regional da União da 1ª Região (PRU1). Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.

Ação 19880.46.2010.4.01.3400
Ação 20882.51.2010.4.01.3400

Fonte: Conjur via correaneto.com.br

Evidências de um Disco Voador Nazista

Hitler estaria tentando construir uma arma secreta que se moveria como um disco voador? Este programa do Discovery Channel revela evidências de que um disco voador nazista realmente voou, e mostra qual seria sua aparência e o caos que provocaria entre as aeronaves aliadas.

Para assistir o documentário, clique AQUI (via TV UOL).

Os Discos Voadores Alemães

A avançada tecnologia de Hitler incluía mísseis balísticos intercontinentais, aeronaves de dolagem verticais, motores a jato, canhões de som, e muitos outros itens avançados, Os Aliados capturaram planos do que viria a ser o jato jumbo Boeing 747. Entre os itens mais secretos capturados estavam os planos para os discos voadores, que eles primeiramente chamados de "Krautmeteors." Baseado na evidência, eles eram construídos tão cedo como ao redor de 1933 e entraram em produção em massa em 1940. Os cientistas envolvidos nestes projetos foram Bellonzo, Schriever, Miethe e Victor Schauberger

Schauberger desenvolver o tipo de disco "chapéu voador " que mais tarde foi visto sobre os EUA. A versão final foi o Disco de Bellonzo-Schriever-Miethe, que tinha de tamanho 135 pés e mais ou menos 225 pés de diâmetro. Eles viajavam acima de 2,000 km/hr e foram planejados para irem além de 4,000 km/hr. Em 1945 eles podiam alcançar a velocidade de 1.300 mph e uma altitude de 40.000 pés em menos de três minutos. Os alemães desenvolveram a nave em asa delta e estavam trabalhando na tecnologia stealth, etc.

Muitos pilotos viram naves estranhas sobre a Alemanha. Entretanto, tão logo as naves eram construídas, Hitler ordenou que fossem desmontadas e embarcadas para algum lugar - provavelmente Antártica. Nenhuma das naves foi capturada pelos Aliados, embora alguns cientistas tivessem sido capturados e então em sua maioria desaparecessem, nas podem de alguma forma serem rastreados para a Bell Textron e para lugares como a Area 51, que ,surpresa!, é muito famosa por seus avistamentos UFO. Aqui estão alguns exemplos de notícias durante a Segunda Guerra Mundial a respeito dos UFOs alemães, que foram publicadas no *New York Times:*

*NEW YORK TIMES,* 14 de dezembro de 1944:

"Misteriosa Bola Flutuadora É a Nova Arma Alemã. Quartel General Supremo, Forças Expedicionárias Aliadas - 13 de dezembro - Uma nova arma alemã fez seu aparecimento no front aéreo ocidental, foi revelado hoje".

"Pilotos da Força Aérea americana relatam que encontraram esferas coloridas prateadas no ar sobre o território alemão. As esferas foram encontradas sozinhas ou em clusters. Algumas delas eram semi translúcidas".

"SUPREME HEADQUARTERS 13 de dezembro (Reuters) - Os alemães produziram uma arma secreta e mantiveram esta paqra a estação do Natal".

"O novo aparelho, aparentemente uma arma de defesa aérea, se parece com uma enorme bola de vidro que adorna as árvores de Natal. Não há informação disponível sobre o que as mantém como estrelas no céu, o que são elas ou que supostamente elas se propõem a fazer".

Continue lendo AQUI.

Fonte: Lydia Ribeiro para o site aequipeconspiracao.hpg.ig.com.br

Avião da JAL aborta aterrissagem após raspar a cauda na pista em Osaka

Neste domingo (9), o Boeing 777-300, prefixo JA8941, da JAL Japan Airlines (foto acima, em 13.02.09), ao partir para realizar o voo doméstico JL-2016 - de Sapporo para Osaka (Japão) - com 371 pessoas a bordo, raspou sua cauda na aterrissagem na pista do Aeroporto Internacional de Osaka (ITM/RJOO).

Imediatamente, a tripulação abortou a aterrissagem e subiu novamente.

O avião pousou em segurança 45 minutos mais tarde. Nenhum ferimento ocorreu entre os ocupantes e o avião sofreu pequenos danos.

O Ministério dos Transportes do Japão disse que a pista foi fechada por cerca de 30 minutos para uma inspeção, que revelou marcas de raspagem de 20 metros (66 pés) de comprimento por 15 centímetros (6 polegadas) de largura na pista. O avião também sofreu danos na bequilha (trem de pouso dianteiro).

Fonte: Aviation Herald - Foto: 本人撮影

Astrônomos encontram jipe lunar russo de 40 anos

O robô-jipe Lunokhod 1 chegou à Lua em 1970 e era considerado perdido pelos soviéticos

Imagem da Nasa mostra o jipe como um minúsculo pontinho brilhante na superfície lunar

Uma equipe de pesquisadores liderada por Tom Murphy, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, observando imagens feitas pela sonda LRO, da Nasa, encontrou o primeiro jipe lunar robótico na superfície da Lua, considerado perdido. Na foto, ele aparece como um pequeno ponto iluminado. O jipe foi enviado para a missão Luna-17 no ano de 1970, pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Durante dez meses, o jipe-robô foi controlado pelos operadores da Terra. Ele percorreu mais de 10 km - em seis anos, os jipes Spirit e Opportunity, da Nasa, percorreram cerca de 12 km no solo de Marte. O robô foi impulsionado por energia solar. A noite, ficava quieto para se aquecer com energia térmica. Já que as temperaturas, na Lua, chegam a -150 ºC. Durante seus meses de vida, o Lunokhod 1 enviou dados sobre a composição do solo lunar e topografia local.

Os pesquisadores tinham dificuldade em localizar a máquina porque procuravam em outro lugar na Lua. Os cientistas se baseavam em cálculos feitos de acordo com os últimos sinais de rádio enviados pelo jipe. No entanto, o Lunokhod 1 foi avistado a mais de um quilômetro de distância de onde os sinais apontavam.

O jipe Lunokhod 1 percorreu mais de 10 km da superfície lunar

O reencontro é importante porque o jipe levava na parte superior um refletor de laser. O objeto é usado pelos cientistas para testar a Teoria da Relatividade do físico Albert Einstein. Os pesquisadores apontam um feixe de laser da Terra para o jipe na Lua. Depois, checam os desvios no retorno da luz.

"Nós já testamos o Lunokhod 1 e descobrimos algo surpreendentemente positivo. Ele é, pelo menos, cinco vezes mais brilhante do que outros refletores como o Lunokhod 2, aos quais costumamos enviar pulsos de laser", conta Murphy. "Ele tem muito a dizer mesmo depois de quase 40 anos de silêncio", completa. A descoberta ajudará, também, aos pesquisadores compreenderem melhor a Lua.

Fonte: Isis Nóbile Diniz (iG) - Fotos: NASA

Projeto para escapar do trânsito leva brasileiro à Nasa

O estudante Fábio Teixeira (foto) venceu um concurso de inovação tecnológica e ganhou o passe para estudar dez semanas na Singularity University

‘O trânsito segue carregado rumo à Nasa. O caminho mais indicado é a inovação’. Uma frase deste tipo poderia ser usada para resumir o que aconteceu com Fábio Teixeira, 30 anos, formado em Tecnologia de Desenvolvimento de Software na Fiap (Faculdade de Tecnologia da Informação, em São Paulo). O congestionamento paulistano é o que vai levar Teixeira para estudar na Singularity University (SU), universidade californiana apadrinhada pelo Google e dentro do campus da Nasa.

A SU nasceu em fevereiro de 2009 e, desde março, tem uma parceria com a Fiap. A universidade brasileira promoveu um concurso e perguntou para os participantes: “Qual é sua proposta de inovação tecnológica que pode transformar e trazer valor agregado à vida de pelo menos um milhão brasileiros nos próximos quatro anos?”. Teixeira venceu o desafio com o projeto do Wikitrânsito e ganhou o direito de ir estudar por dez semanas na SU. “Hoje temos um problema que é a coleta dos dados referentes ao trânsito. Enquanto a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) monitora cerca de 800 km em São Paulo, outras fontes, como rádios, monitoram outros espaços. Com um projeto colaborativo, a área geográfica acaba sendo maior”, diz Teixeira.

Por isto, o projeto desenvolvido por ele e mais quatro amigos prevê que todas as informações de diversas fontes sejam colhidas em um único espaço. Além de entidades oficiais de medição de trânsito e rádios especializadas no assunto, os próprios moradores da cidade poderiam participar, sugerindo rotas alternativas. Pelo projeto do Wikitrânsito, estes dados copilados poderão ser exibidos no formato de site ou até de aplicativo para celulares.

O projeto também monitora o transporte público. Por meio de dados coletados via GPS, o sistema propõe a possibilidade de determinar até em que horário um ônibus deve chegar a um certo ponto. “Com este tipo de informação direto na mão do usuário, é possível que ele utilize seu tempo para outras coisas em vez de esperar no ponto, por exemplo. Já que a ideia é mudar a vida de pelo menos um milhão de brasileiros, o sistema não favorece só quem dirige, mas todos que dependem do trânsito”, diz o aluno.

O projeto de Teixeira concorreu com outras 229 propostas. Destas, seis foram enviadas para a fase final (três indicadas pelos alunos e três indicadas pelo corpo docente da faculdade). Além do Wikitrânsito, outros três projetos finalistas tratavam de soluções para o congestionamento em áreas urbanas.

No curso de Fábio, estarão outros 79 participantes do mundo todo selecionados pela SU. Teixeira brinca que todos os alunos que chegam na universidade recebem o apelido de sleepless (pessoas que não dormem), já que o dia inteiro promete diversas atividades. Para isto, a ansiedade já está deixando o aluno preparado. “Eu tento dormir e não consigo. A viagem está perto, mas ao mesmo tempo, parece estar tão longe”, diz. As aulas só começam em 19 de junho.

E se já é um desafio inventar uma inovação que mude a vida de um milhão de pessoas, Fábio e seus companheiros de classe na SU terão um desafio literalmente maior no final do curso: criar um projeto que mude a vida de, pelo menos, um bilhão de pessoas.

Fonte: Lilian Sobral (Revista Época) - Foto: Fiap

MAIS

Transporte elétrico e portátil promete ser solução para trânsito.

Voyager 2 tem problemas para enviar dados científicos à Terra

Sonda se encontra a 14 bilhões de quilômetros da Terra, e opera há 33 anos

O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa está tentando resolver um problema nos dados enviados pela sonda Voyager 2, que se encontra na fronteira do Sistema Solar.

Nota divulgada pelo JPL informa que parece haver um problema no sistema que formata os dados para transmissão. Uma mudança inesperada tem impedido que os responsáveis pela missão decodifiquem os dados científicos.

Ilustração de uma das naves Voyager no espaço; missão dura mais de 30 anos

Por enquanto, a Voyager 2 está em um modo de transmissão exclusiva de dados sobre o estado da sonda.

A Voyager 2 e sua "irmã gêmea", Voyager 1, foram lançadas em 1977 e atualmente são os dois objetos artificiais mais distantes da Terra. A Voyager 2 está a 14 bilhões de quilômetros do planeta.

Ed Stone, cientista do projeto Voyager, acredita que o problema pode ser resolvido e não acha que ele esteja ligado à idade da sonda. "Isto é memória volátil, como no computador da sua casa, quando você dá o boot", disse ele. "E de vez em quando uma partícula de raio cósmico pode fazer um dos bits virar, ou pode thaver uma falha em um dos bits". O conserto pode envolver pôr o bit de volta em seu estado normal, ou reprogramar o sistema para contorná-lo.

Também pode ser possível descobrir como decodificar os dados. A nave transmite ininterruptamente, e a rede Deep Space da Nasa dedica cerca de dez horas ao dia para captar suas emissões. No modo normal, os dados são majoritariamente científicos, mas a uma taxa de 160 bits por segundo.

A Voyager 1 está a 17 bilhões de quilômetros da Terra e, em cerca de cinco anos, deverá cruzar o limiar da heliosfera, a bolha que o Sol cria ao redor do Sistema Solar, e mergulhar no espaço interestelar. A Voyager 2 seguirá depois.

Fonte: Associated Press via Estadão - Imagem: Divulgação/Nasa

Foguete de plasma pode encurtar viagens no espaço

Se os experimentos derem certo, o projeto VASIMR, que usa energia elétrica em vez de química, poderá transportar astronautas a Marte em um mês e meio

Uma viagem até Marte, com os foguetes químicos convencionais, levaria cerca de seis a nove meses para acontecer. Com o objetivo de encurtar essa jornada, um novo sistema, movido à energia elétrica gerada por plasma, está sendo desenvolvido e poderá um dia transportar astronautas ao planeta vermelho em 39 a 45 dias, de acordo com estudo divulgado pelo site Discovery News.

O novo foguete recebeu o nome de Variable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket, ou VASIMR, e usa ondas de rádio para aquecer gases, como o hidrogênio, até que cheguem ao estado de plasma. Os campos magnéticos criados pelo sistema forçam a saída deste plasma aquecido para fora do foguete, produzindo o empuxo que move o foguete. Esta operação pode chegar a temperaturas até 20 vezes mais altas que a do Sol.

O responsável pela proeza é o físico Franklin Chang-Diaz. Ele saiu da Nasa em 2005, criou a Ad Astra Rocket Co., e passou a trabalhar em tempo integral no desenvolvimento do foguete. A empresa arrecadou milhões de dólares de investidores privados e, no ano passado, conseguiu operar com sucesso uma demonstração do VASIMR, em potência máxima, em uma câmara de vácuo.

Nesta foto, tirada durante um teste do novo foguete, mostra um protótipo VASMIR operando a plena carga em um ambiente de vácuo

Além de ser mais cômodo e de possibilitar novas descobertas com mais rapidez, o menor tempo de viagem reduziria a exposição dos astronautas à radiação cósmica e solar. Chang-Diaz e a Ad Astra planejam lançar a versão do VASIMR para vôo espacial em 2014. O foguete está, ainda, entre as várias propostas a serem avaliadas pela Nasa. Sendo selecionado, ele poderá voar em algum lugar do espaço por volta de 2017.

Fonte: Revista Galileu - Imagem: Divulgação / Kat's Photography/Ad Astra Rocket Co.

Cinzas de vulcão já estão à venda na internet

O vulcão Eyjafjallajökull, que vem provocando um caos aéreo na Europa, já está ao alcance de todos. O site islandês Namme.is deu início à venda de cinzas do vulcão e um frasco com cerca de 160g do produto pode ser adquirido por pouco mais de 30 dólares (ou 54 reais). Todo o dinheiro arrecadado será destinado ao ICESAR, uma associação que ajuda a manter a segurança na região além de trabalhar na limpeza das áreas próximas afetadas pela erupção, informa o Namme.is.

Um dos maiores vulcões da Islândia, o Eyjafjallajökull entrou em atividade no dia 14 de abril. As lavas que derretiam o gelo, causaram inundações nas imediações. Além disso, uma nuvem de fumaça cobriu o céu e obrigou vários países da Europa a fecharem seus aeroportos.

Fonte: Veja.com - Fotos: AP / Namme.is

Costureiras vencem medo

BUSCA DE OPORTUNIDADE

Roberlândia Pereira foi trabalhar na empresa do tio em Campinas

Maria Cidineide Dantas, de 27 anos, sua filha, Tamires Dantas, de 11, e a amiga Roberlândia Pereira, de 21, chegaram ao aeroporto de Fortaleza com duas horas de antecedência da decolagem do voo da Azul, na última quarta-feira, com destino a Campinas, São Paulo. Demonstravam estar bem orientadas sobre o procedimento do check in. Portavam seus respectivos e-tickets em mãos. Elas compraram as passagens pela internet. Conheciam detalhes como o tipo e peso de bagagem de mãos permitidos. Sabiam, inclusive, que o voo era direto.

Nada mal para quem nunca tinha entrado em um aeroporto antes, tampouco visto uma aeronave de perto, e tem como fonte de renda a difícil profissão de doméstica. Roberlândia e Cidineide representam algo impensável bem pouco tempo atrás no País. A progressiva democratização do serviço aéreo nos últimos tempos. Pode uma trabalhadora adquirir um bilhete aéreo com o salário de empregada doméstica no Brasil? A experiência das cearenses de Jaguaretama comprovou que sim.

Maria Cidineide e a filha Tamires se mudaram de Fortaleza para Campinas no primeiro voo de suas vidas

A compra foi dividida no cartão de crédito. O valor da parcela ficou menor do que 10% do salário mínimo. R$ 42, o mesmo que R$ 1,40 por dia. A viagem de ambas é só de ida. A ideia é trabalhar em Jundiaí, próximo à Capital paulista, na pequena confecção da família de Roberlândia. Tudo porque ela foi o "cupido" na história de amor entre o tio dela e a amiga Neide, como prefere ser chamada Cidineide. "Nós duas já temos um lugar para ficar e um emprego garantido. Fizemos alguns cursos aqui para trabalhar como costureiras na empresa do meu tio. Lá, a gente vai ganhar bem mais", disse Rober-lândia. "Confesso que dá ansiedade começar uma nova vida em outro lugar. Mas já acertei trabalho, casa e escola da minha filha", afirmou Neide. Quanto a superar o medo da primeira viagem aérea, revela uma espécie de antídoto. "Vê o que é o amor. Está me dando coragem! Antes sentia medo", sorriu.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Fotos: Thiago Gaspar

Viagem turbulenta, mas inesquecível

SOBRE O ATLÂNTICO

Luzianne Meneses enfrentou o primeiro voo com duração de sete horas

O avião desperta a curiosidade de boa parte das pessoas. Ser um "estreante" em voos, geralmente, é uma experiência inesquecível na vida. Para a professora de educação infantil, Luzianne Meneses, "bota inesquecível nisso". A primeira vez dela foi, de cara, uma viagem internacional de sete horas, Fortaleza-Lisboa, pela TAP. "Tomei um calmante antes de embarcar. Estava bastante nervosa. Para completar, foram quase seis horas de turbulência no caminho. A gente não podia nem ir ao banheiro. A sorte que eu fui com uma amiga minha que me tranquilizou, dizendo que era normal", contou Luzianne.

Apesar de um voo mais complicado para quem está começando, ela disse não ter se arrependido nem um minuto durante a viagem. "Tenho um irmão que mora lá. Nos momentos mais difíceis pensava nas fotos dele em Portugal e da beleza do lugar. E, depois que cheguei lá, foi maravilhoso", afirmou.

A viagem foi há menos de um ano. Para realizá-la, foi necessário mais 12 meses de planejamento e muita economia. "Deixei de sair de casa. Passei a quase não comprar mais nada para mim. Diminui as idas ao salão de beleza. Foi uma verdadeira privação de várias coisas que eu gosto de fazer. Mas, faria tudo de novo. Digo muito isso a minhas amigas que querem fazer o mesmo. Vale a pena conhecer um outra cultura", confessou Luzianne.

Ela pagou metade das passagens antes de viajar, de forma parcelada. O restante foi dividido em seis meses. "A volta foi tranquila. Já estou fazendo minhas economias para mais uma viagem. Quero conhecer Madrid ou Paris. Na primeira vez, fui mais para comprar, agora, quero passear", afirmou.

Outro detalhe interessante é que, seis meses depois, ela voltou a fazer a mesma viagem, desta vez, não só com dinheiro próprio, mas com ajuda da família. "Fui em dezembro rever meu irmão e aproveitei para conhecer a Espanha. Lá, apesar de ser vizinho, eles são bem diferentes dos portugueses", observou a professora.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: Divulgação

Aeroporto de Fortaleza: Fluxo acima da média do País

Aeroporto de Fortaleza registrou alta de 37,8%, acima dos 31% da média nacional no primeiro bimestre do ano

Os aviões e aeroportos do País estão mais cheios. A comprovação vem de dados fornecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), administradora dos principais aeroportos brasileiros. Segundo a Infraero, nos primeiros dois meses deste ano, o fluxo de passageiros no Brasil chegou a 21 milhões, resultado 31% acima dos 16 milhões de janeiro e fevereiro de 2009. Levando em conta o mesmo comparativo, o aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, registrou alta de 37,8% - desempenho acima do crescimento médio nacional. A movimentação de passageiros no primeiro bimestre de 2010 foi de 870 mil ante 631 mil do ano passado.

No aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, também administrado pela Infraero, os números quase não se alteraram em similar período de 2009 e 2010, mantendo a média de aproximadamente 800 voos e fluxo de 40 mil passageiros.

Conforme as estatísticas da Anac, divulgadas nesta semana, o tráfego aéreo doméstico no Brasil subiu 35% no primeiro trimestre de 2010 em relação a igual intervalo do ano passado. Já os voos internacionais operados pelas companhias brasileiras registraram alta de 12,8% no período. Quanto a oferta de assentos e índice de ocupação, os números ainda são mais animadores. No acumulado do primeiro trimestre, a ocupação doméstica registrou 71,6% ante 63,8% do igual período do ano anterior. Isso representa 4,4 milhões de passageiros a mais no período, ou variação de 35%. A oferta de assentos por quilômetro também subiu em igual intervalo pesquisado, de 19,5 milhões passou para 23,7 milhões, uma variação positiva de 20%. Ou seja, oferta e ocupação de assentos subiram, porém, proporcionalmente, os aviões estão transportando mais gente.

As informações estão no site da Anac. Elas ajudam a compreender como o setor está tão estimulado e porque, atualmente, há uma forte disputa pelo mercado entre as companhias de transporte aéreo. TAM e GOL/Varig estão praticamente empatadas na liderança dos voos domésticos no território nacional. Apenas meio ponto percentual separa as duas gigantes do segmento. Até março deste ano, a GOL/ Varig atingiu 41,4% do mercado contra 41,7% da TAM.

Hoje, a Webjet é a terceira maior empresa aérea do País. A companhia, que tem apenas cinco anos de existência, dobrou sua demanda doméstica em relação aos primeiros três meses do ano passado, com 6,3% de participação, chegando a marca de 6 milhões de passageiros transportados desde a sua criação. A Azul manteve o quarto lugar, com 5,2% de market share, crescendo expressivos 218%.

A Avianca, antes chamada de OceanAir, detém 2,4% de participação, seguida pela Trip, com 2,1%. Conforme dados da Anac, as companhias de menor porte já possuem 16,8% do mercado nacional. Quando o assunto são as rotas internacionais oferecidas pelas companhias brasileiras, a TAM domina 85% do mercado, ante 14,6% da GOL/Varig.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: José Maria Melo

Promoções, prazos e propaganda para atrair

Empresas do setor investem em comunicação, redes sociais e promoções para fidelizar passageiros

Não tardou muito para que as empresas de aviação comercial percebessem o surgimento dessa demanda, elevada pelas classe mais populares. Promoções-relâmpago com preços a baixo custo (menores até que bilhetes rodoviários), diversificação na forma de pagar, parcelamentos mais estendidos e criação de uma estratégia de comunicação específica para atender o novo nicho são algumas das ações que acirram a concorrência.

A TAM, por exemplo, realiza parcerias com Banco do Brasil, Itaú/Unibanco e Caixa Econômica Federal para facilitar a venda dos bilhetes em 10 vezes sem juros ou 48 parcelas com juros de 1,99% ao mês, ou, também, por meio de boleto bancário ou débito em conta com pagamento da primeira parcela após 63 dias da assinatura do contrato.

Além disso, a companhia aposta em estratégias de horários alternativos (off peaks) para continuar aumentando a participação desse perfil de cliente nos voos da empresa, que há quatro anos era de apenas 2% e, hoje, triplicou para 6%. "A ideia não é mudar a qualidade do serviço, mas oferecer bilhetes de 15% a 20% mais baratos em horários fora do pico. A expectativa é de que a participação desse passageiro cresça na proporção do mercado, estimada em 12% ao ano", afirma a TAM.

Outro saída para melhorar a comunicação com essa demanda ainda desconhecida é a ampliação de postos de venda. A rede TAM Viagens quer sair das 70 lojas atuais para 180 nos próximos dois anos.

Já na GOL, existe um programa específico voltado para o público de menor poder aquisitivo: o Voe Fácil Gol. A companhia garante que a parcela mínima mensal é de R$ 15. Para comprar os bilhetes não é necessário cartão de crédito, basta fazer um cadastro e ter o crédito aprovado para parcelar em até 36 vezes o valor da passagem. ", em 2009, ampliou para 22% a proporção de consumidores com esse novo perfil em suas rotas domésticas.

Outro detalhe que faz diferença para quem nunca voou é a disponibilização aos clientes da GOL de um guia de viagem ilustrado para tirar dúvidas dos clientes em relação aos procedimentos e termos da aviação, como check-in, bagagem despachada, localizador, finger, overbooking, day use, entre outros.

Outra empresa em crescimento no mercado nacional, a Avianca, antiga Ocean Air, informou que já está adotando medidas para absorver a alta na demanda de voos no País por conta da consolidação da economia. "Só a nova classe C representa 40 milhões de novos consumidores. Pelo menos 20 milhões de novos voos. Isso é quase todo o atual cenário. Estamos implementando novos modelos de crédito e formas de venda. Hoje, parcelamos a venda do bilhete em seis vezes ou, em alguns casos, até em 12. Estamos buscando parcerias com instituições financeiras para ampliarmos esse prazo para 24 meses", comentou o diretor Executivo da empresa, Renato Pascovitch.

A Azul Linhas Aéreas disponibiliza parcelamentos ainda mais extensos: 60 meses a 1,99% ao mês, parceira com o Banco do Brasil, e 48 vezes para correntistas do Itaú/ Unibanco.

Redes sociais

Além da facilidade para visitar os diversos destinos turísticos do País, a onda agora é compartilhar as experiências vivenciadas nas viagens com todos os amigos, através das redes sociais. Focada nesse público, a Azul Linhas Aéreas criou a página Viajamos.com.br (www.viajamos.com.br), comunidade virtual cujos membros expõem fotografias, conhecem outros viajantes, participam de grupos e descrevem as situações e sensações desfrutadas nos roteiros, além de participar de campanhas promocionais realizadas pela própria companhia aérea.

Atualmente, a página conta com quase 59.000 participantes que aproveitam o espaço e propagam belas imagens e os melhores adjetivos para descrever as paradisíacas rotas brasileiras. Para reforçar ainda mais a comunidade, a Azul abastece o grupo de usuários constantemente com informações sobre eventos, promoções e outras atrações. "É um clássico site de redes sociais. A era da comunicação em que a empresa era emissora de mensagens e os clientes receptores se transformou na era da interatividade. Você participa, se integra, ouve e transforma desejos e necessidades em atos", afirma Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas.

Opinião do especialista

"Novos passageiros" desde 2004

Apostole Lazaro Chryssafidis
Presidente da Abetar


A partir do ano de 2004, começamos a perceber que "novos" passa- geiros" estavam embarcando nas aeronaves e isto foi se confirmando ano após ano. Na minha opinião isto se deve a estabilização da economia, ao fortalecimento do Real e ao aprimoramento da gestão das empresas. A aviação regional opera em sua maioria em localidades com densidade de tráfego média e baixa, por- tanto gerando custos mais altos e, consequentemente, um preço de passagem aérea maior. Mas, a partir do mo- mento que a economia se estabiliza, a paridade cambial se mantém constante e é possível oferecer tarifas mais competitivas aos passageiros. Com tarifas mais competitivas, aumenta o número de passa- geiros que voam nas aerona- ves, aumentando a densidade de tráfego que proporciona a redução das tarifas e assim por diante. Costumamos chamar isto de ciclo virtuoso! Este é o momento em que nos encon- tramos e muito nos orgulha poder constatar que novos brasileiros estão voando.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Reuters

Classes C, D e E alçam voo pela primeira vez

Viajar de avião cresce entre as intenções de consumo das classes de baixa renda, principal- mente no Nordeste

A aviação comercial brasileira vive um momento especial. O crescimento no número de voos, o aparecimento de novas companhias, a modernização das frotas e a necessidade de ampliação da infraestrutura aeroportuária devem-se (e muito) à emergência econômica de milhões de brasileiros das classes C, D e E, que, antes, só conheciam a sensação de voar por meio de filmes e novelas, ou pelos versos romantizados do músico cearense Belchior, cantarolados pela primeira vez, em 1979: "foi por medo de avião que eu segurei pela primeira vez a sua mão".

Mais de 30 anos depois da canção, uma pesquisa revela a quebra de um dos mais antigos paradigmas socioeconômicos do Brasil: o de que "andar" de avião é coisa para rico. O estudo aponta que, em 2010, a intenção de compra de passagens aéreas das camadas sociais mais pobres é de 65%, restando apenas 35% para as classes A e B, principal filão das companhias aéreas, até então. Isto representa praticamente dois terços de cada aeronave ocupados pela nova classe média brasileira. O levantamento foi feito pelos institutos Data Popular e Datafolha, realizado com 2 mil pessoas em todo o Brasil.

Na opinião do sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a criação de mais empregos com carteira assinada, o aumento real na renda desse trabalhador e o maior acesso ao crédito foram decisivos para ampliar o mercado consumidor brasileiro. "Isso refletiu uma melhora na qualidade de vida da população de classe média e de baixa renda, abrindo espaço para uma categoria de consumo que não tinha tanta prioridade no orçamento dessas famílias: o lazer. As pessoas que já costumavam participar de excursões de ônibus ou daquele ´bate-e-volta´ para a praia perceberam que o turismo aéreo começou a ficar a seu alcance, fazendo crescer não apenas o interesse, mas também a presença de consumidores emergentes entre os clientes das companhias aéreas".

Segundo o estudo, o Nordeste é o principal destino da nova classe média, com 65,6%. Cerca de 83,3% dos nordestinos preferem viajar para estados na região. O Nordeste detém quase um terço da população brasileira e cresce acima da média nacional. Por isso, diz Meirelles, é o local que melhor representa essa tendência emergente. "Em São Paulo, por exemplo, vivem quase seis milhões de nordestinos, tornando a região um destino preferido desse público".

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste)

Estudante mineira é selecionada para estágio na NASA mas tem visto negado por Consulado Americano

A estudante do curso de Sistemas de Informação, Janynne Lorena, de Governador Valadares, Minas Gerais, foi selecionada em janeiro para participar de um estágio de três meses na NASA, Agência Espacial Norte Americana.

A viagem está marcada para o fim de maio. Nesta terça-feira, ela foi a Brasília tentar o visto, mas teve a autorização negada pelo Consulado Americano. Dos quatro estudantes selecionados para o projeto, Janynne foi a única que não conseguiu a permissão.

Fonte: O Globo