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A fabricante russa de aviões Sukhoi lançou o primeiro avião comercial do país desde a queda da União Soviética, além de revelar uma nova encomenda de US$ 1 bilhão e previsões de novos pedidos, apesar da retração da indústria aeronáutica em meio à crise econômica global.
A Sukhoi anunciou durante a feira de aviação Paris Air Show que fechou um acordo de US$ 1 bilhão para vender 30 aviões civis Superjet 100 à húngara Malev, e afirmou que há mais por vir.
O Superjet 100 concorre diretamente com os aviões da família de E-Jets da Embraer, que tem jatos de 70 a 118 lugares.
O diretor-geral da Sukhoi, Mikhail Pogosyan, disse à jornalistas que espera receber 150 encomendas firmes até dezembro, um aumento considerável em comparação com os menos de 100 que eram estimados para até o final do ano antes da Paris Air Show.
"Quando fizemos as previsões, tínhamos em mente a crise financeira. Agora, é muito importante elevarmos a cadência de produção para o começo (do processo de) recuperação do mercado", disse ele, acrescentando que espera que o avião venda bem durante os próximos 15 anos.
O jato decolou para seu primeiro voo em público imediatamente após a fala de Pogosyan.
O Superjet 100 é o único novo avião comercial em exibição na Paris Air Show, maior feira de aviação do mundo.
O sucesso do lançamento contrasta com os longos adiamentos dos novos aviões comerciais das gigantes da indústria Boeing e Airbus --especialmente no caso da Boeing com o 787 Dreamliner.
Pogosyan foi gracioso com seus concorrentes, apesar de ter-lhes roubado a cena, afirmando que o chefe de aviões comerciais da Boeing, Scott Carson, havia feito uma visita ao avião Superjet 100 mais cedo.
"Estivemos trabalhando com a Boeing há muitos anos, e estamos tristes que o 787 não esteja aqui. Mas desejamos a eles sucesso --não ficamos felizes quando outros estão infelizes", disse.
Também nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, o executivo da Boeing disse que espera uma retomada no crescimento do mercado de aviação comercial em meados de 2010.
O Superjet, desenvolvido em conjunto com a italiana Finmeccanica pode levar de 70 a 100 passageiros. Mas o diretor-geral da Sukhoi afirmou que pensa em desenvolver uma nova versão para concorrer com aviões maiores.
"Estamos considerando uma versão maior", disse.
A também russa Irkut informou no início desta segunda-feira que planeja construir 1.000 de seus próprios aviões comerciais. É esperado que o avião MC-21, com apenas um corredor, faça seu primeiro voo em 2014, e a empresa --que faz parte de uma organização russa maior, a United Aircraft Corporation (UAC)-- estima que as entregas comecem em 2016.
O projeto da Irkut conta com investimento de US$ 3 bilhões do governo russo.
Fonte: John Bowker (Reuters) via UOL Economia - Foto: civilaviation.eu
Airbus A330-223 (PT-MVP) - Clique sobre a imagem para ampliá-la - Foto: CBF/Divulgação
A Tam Linhas Aéreas, transportadora oficial da Seleção Brasileira de Futebol, pousou na África do Sul no fim da semana passada levando os jogadores para a disputa da Copa das Confederações, iniciada hoje (15/06). O avião da seleção recebeu uma pintura especial. Traços circulares em verde e amarelo foram desenhados no corpo da aeronave, cujo nariz foi marcado com um adesivo em formato de bola de futebol.
"Para nós, é um orgulho patrocinar a Seleção Brasileira de Futebol e utilizar nossa ampla malha doméstica e internacional, além de voos charters, para transportar toda a delegação", afirma o comandante David Barioni Neto, presidente da Tam.
Outros passageiros da Tam poderão voar no avião da seleção. A aeronave vai operar rotas regulares da companhia enquanto os jogadores brasileiros estiverem na competição e, depois, retornará à África do Sul para trazer de volta os atletas e a comissão técnica.
Fonte: Mercado & Eventos
TAM Seleção Brasileira – Reforçando a Relação
A TAM, companhia aérea brasileira que patrocina a seleção brasileira, aproveitou, no mês de junho, canais de comunicação que ela já tem com seus clientes (a televisão e a revista de bordo “TAM nas nuvens”) para reforçar sua próxima relação com a equipe nacional.
Nesta edição da revista, a capa (imagem abaixo) traz o jogador Robinho, seu companheiro Elano e chamdas para mais de 20 páginas de matérias sobre a equipe, seus jogadores e bastidores.
A TV de bordo traz matérias com alguns dos jogadores, nas quais os mesmos falam de futebol, da seleção e, ainda, dão dicas de viagens nos países nos quais residem (no meu caso, eu acompanhei uma com o goleiro Júlio César, da Internazionale de Milão), uma maneira simples e lúdica de fazer a ligação com o negócio da empresa.
Considerando que em junho ocorrerão jogos da seleção pelas eliminatórias e a Copa das Confederações, a data não poderia ser mais adequada. A empresa conseguiu, com conteúdo relevante e entretenimento, reforçar a sua posição e relação com uma das maiores paixões do brasileiro.
Clique na capa abaixo para acessar o website da revista e seu conteúdo.
- 16h55 - 'Mal entendido'. O Consulado Francês no Recife informou que houve um mal-entendido sobre a presença de vítimas francesas entre as já identificadas no voo 447.
- 13h52 - Identificação. Os peritos já identificaram alguns passageiros do voo 447. A informação é do embaixador francês que está no Recife. Até domingo (14), os comandos da Aeronáutica e da Marinha confirmaram que 43 corpos foram resgatados e já estão no Instituto Médico Legal da capital pernambucana.
- 8h07 - Sensores trocados. A Air France já trocou todos os sensores de velocidade de seus aviões Airbus A330 e A340 por modelos de nova geração, informou um porta-voz do sindicato dos pilotos da empresa.
A Aeronáutica informou em coletiva nesta segunda-feira (15) que foram avistados novos destroços do Airbus A330 da Air France no oceano Atlântico, a cerca de 950 km de Fernando de Noronha (PE). No entanto, não foram encontrados corpos das vítimas do acidente nos últimos dias.
O material foi avistado a 100 km de distância do provável local da queda do Airbus que fazia o voo AF 447, com destino a Paris, no último dia 31. Os primeiros destroços foram encontrados a 850 km do arquipélago.
Segundo o tenente-coronel Henry Munhoz, o mau tempo atrapalha as buscas por corpos na região do acidente.
Munhoz também disse à imprensa que a Aeronáutica deverá completar amanhã (16) 1.000 horas de voo nas operações de buscas e resgate de vítimas e destroços do avião da companhia Air France.
Ele comparou o número de horas utilizadas nas buscas com a operação da FAB (Força Aérea Brasileira) que ajudou a socorrer afetados pelas enchentes em Santa Catarina no final de 2008. Naquela ação, foram usadas aproximadamente 460 horas de voo.
Em nota, as Forças Armadas informaram que a fragata Bosísio está a caminho de Fernando de Noronha com os seis corpos encontrados pela Marinha francesa e transferidos para o navio brasileiro.
O capitão-de-fragata Giucemar Tabosa afirmou que a fragata Constituição está preparada para sair do Recife e voltar à área de buscas, dependendo de decisão do comando da Marinha.
Segundo a FAB, foram resgatados 49 corpos de vítimas do acidente do voo AF 447 até o último domingo (14).
Fonte: UOL Notícias (com informações da Folha Online)
A Air France desmontou hoje o centro de assistência que havia sido montado no Hotel Windsor Guanabara, no centro do Rio de Janeiro. A companhia tomou a medida após os familiares das vítimas do voo 447 decidirem deixar a unidade. Além disso, agentes da Polícia Federal (PF) já coletaram os materiais que podem ajudar na identificação dos corpos das vítimas.
A companhia arcava com o custo da hospedagem e mantinha no local, desde terça-feira, quatro psicólogos, dois psiquiatras e dois médicos clínicos para prestar assistência aos parentes. Agora, um funcionário da Air France ficará em um posto no estabelecimento, das 9 às 18 horas, para fornecer informações aos familiares.
Presidentes brasileiro e francês se encontraram em Genebra, na Suíça.
Segundo Lula, Sarkozy havia prometido que governo pagaria indenizações.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia informado nesta segunda-feira (15) que durante um encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy havia prometido que o governo francês indenizaria as vítimas do desastre do voo 447 da Air France. No início da noite, entretanto, a assessoria de imprensa do governo da França declarou que houve um mal entendido. Os responsáveis pela indenização seriam a companhia aérea e a seguradora da empresa - e não o governo francês.
"O presidente francês me garantiu que todas as famílias brasileiras e francesas serão indenizadas pelo governo dele [da França]", afirmou Lula, após um almoço em Genebra com o colega francês.
O presidente brasileiro ainda disse que Sarkozy manteria "uma busca incansável pela caixa-preta" da aeronave. "Isso será fundamental na investigação", afirmou Lula.
O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes.
O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com direção a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As buscas pelas vítimas do acidente continuam, por tempo indeterminado.
Um acidente com um pequeno avião matou duas pessoas no norte da Suécia na manhã desta segunda-feira (15).
Foto: Robin Nordlund
Foto: Niclas Thunborg
Foto: Reuters
O acidente ocorreu pouco depois de o avião decolar do aeroporto de Midlanda às 10:38 (hora local), em Sundswvall.
O avião Braendli BX-2 Cherry, prefixo HB-YBX, decolou com dois ocupantes logo após um avião suiço, ambos a caminho de Skovde, na parte sul da Suécia. Logo após a decolagem, o piloto do BX-2 relatou problemas com o motor e tentou regressar ao aeroporto, mas, em seguida, caiu numa área gramada a cerca de 100 metros da pista.
O BX-2 Cherry é um avião de fabricação caseira com asas retráteis.
Veja fotos do avião antes do acidente:
O avião na Holanda, em 1994 - Foto: Ad Vercruijsse (Airliners)
A TAP confirmou a notícia que a Antena 1 apurou junto dos passageiros de um avião com destino à Cidade da Praia que teve que regressar a Lisboa devido a uma avaria no sábado (13).
Ouça a reportagem da Rádio Antena 1:
O porta-voz da TAP, António Monteiro, explica que o voo só vai seria efetuado ontem (domingo), visto que o avião vai ter ficar algumas horas em reparação. O responsável diz não conhecer o tipo de avaria do avião, mas afirma que não houve qualquer tipo de perigo para os passageiros.
A Aerolineas Argentinas ampliou sua capacidade esta semana com a chegada do primeiro Boeing 737-700 next generation de sua frota. Entre outras características, o modelo confere à companhia autonomia para voos de mais de sete horas de duração.
Um segundo avião do mesmo modelo deverá ser entregue ainda este mês, dentro de um programa de renovação de frota que inclui, ainda, a chegada de outras nove aeronaves - B737-700 e B737-800 - gradativamente até o final do ano.
Apesar da contenção, por culpa da crise, os céus de Paris prometem animar-se a partir de segunda-feira, com a inauguração do maior acontecimento mundial do sector aeronáutico.
O salão aeronáutico de Paris, no aeroporto do Bourget, costuma ser o pretexto para as rivais Airbus e Boeing apresentarem números recorde de encomendas. Mas este ano a crise está a fazer refrear os ânimos.
Apesar de tudo, as duas construtoras devem anunciar grandes negócios durante o salão, nesta edição centenária.
Para a russa Sukhoi, o evento é a ocasião para apresentar o superjet, umj avião com que pensa conquistar o mercado regional. É o grande regresso dos russos à aeronáutica civil, depois de durante muitos anos a indústria do país se ter virado mais para os aviões militares.
Dois aparelhos brilham pela ausência e continuam a ser vítimas de atrasos: o A400 M da Airbus e o Boeing 787 Dreamliner.
Ele já havia pulado em seus aniversários de 75 e 80 anos.
O ex-presidente dos EUA George H. W. Bush, acompanhado pelo sargento Michael Ellitoo, salta de paraquedas na sexta-feira (12) em Kennebunkport, no estado americano do Maine. O salto comemora o aniversário de 85 anos de Bush pai.
O primeiro salto de paraquedas dele foi forçado, quando um míssil atingiu o avião da Marinha que pilotava durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1997, o ex-presidente decidiu repetir a experiência por própria vontade. Ele também saltou em seus aniversários de 75 e 80 anos. Seu último pulo havia sido em 2007, na reabertura da biblioteca presidencial que leva seu nome, na Universidade do Texas.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP
A produção das unidades europeias da aeronave Airbus 330 deve ser reduzida em 25% nos próximos dois anos.
De acordo com executivos da Airbus, o principal motivo é a queda no tráfego aéreo, que, aliada à queda nos negócios das companhias aéreas, influencia os negócios da Airbus. Apesar da redução da produção, a empresa afirma que por enquanto não serão necessárias demissões.
A Airbus planejava o corte da produção da aeronave A320 de 40 para 34 unidades por mês, desde o início do ano. As entregas da aeronave A380 já caíram para 14 por mês, contra uma meta inicial de 18.
Para inverter as perdas registradas em 2008, o grupo SATA está a desenhar um plano de contenção de custos, que já afetou as ligações para o Brasil. Por outro lado, precisa formar novos acordos com companhias de aviação canadianas ou norte-americanas para encontrar novas alternativas de receitas. Tudo isto sob a pressão de uma crise global que não tem poupado as transportadoras aéreas.
Quando a empresa estatal açoriana fechou 2008 com prejuízos de quase três milhões de euros, a equipe de gestão definiu como prioridade alterar a rede de voos, “com cancelamentos cirúrgicos de rotas e frequências deficitárias”, lê-se no relatório e contas. Objetivo que já começou a ser cumprido, levando à suspensão da operação no Brasil, para onde a SATA voava uma vez por semana em charter desde 2006. Tradicionalmente utilizada para viagens de lazer, esta ligação acabou por se mostrar demasiado frágil à descida do tráfego aéreo, desde que a crise rebentou. Agora, só funciona por pedido e de uma forma muito esporádica.
Além da extinção desta rota, a companhia de aviação tem vindo a fazer cancelamentos em função da procura, prevendo cortar, pelo menos, 136 voos da rede até ao final do ano. Mas tudo dependerá da evolução do movimento de passageiros. “Temos vindo a cancelar alguns voos de acordo com as reservas efetivas que existem, em vez de atuarmos sobre expectativas de ocupação”, explicou ao PÚBLICO o presidente executivo da transportadora aérea, António Gomes de Menezes.
No entanto, esta não é a única medida tomada pela SATA para recuperar da derrapagem financeira, depois de, em 2007, ter apresentado lucros de cinco milhões de euros. “O ano de 2009 vai ficar marcado por uma série de projetos de redução de custos”, acrescentou o gestor. Até agora, a empresa já cortou custos em várias áreas. Deixou de distribuir jornais nos seus voos, o que permite uma poupança de 500 mil euros por ano, diminuiu o consumo de energia do centro de gestão de dados em 80 por cento e comprou aviões que permitem fazer frente a novas escaladas de preço do combustível.
Procura-se parceiro
Além de poupar dinheiro, a companhia de aviação açoriana está a tentar encontrar fontes adicionais de receitas. Apesar de ter fechado a rota brasileira, continua a investir no outro lado do Atlântico, nomeadamente nos Estados Unidos e no Canadá, onde conseguiu, finalmente, concretizar uma ambição antiga: instalar-se como operador regular. Alteração que estava dependente de “questões burocráticas”, nas palavras de Gomes de Menezes, e que permite à SATA ganhar mais poder nos aeroportos, aumentar a rede de agentes de viagens e celebrar mais facilmente parcerias com transportadoras aéreas locais.
Esse é, aliás, um dos grandes objetivos da empresa para este ano. Depois de ter celebrado um acordo de code-share com a TAP para destinos europeus, como Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, a companhia de aviação está à procura de novos parceiros. “Precisamos de mais acordos que nos tragam mais tráfego e, consequentemente, mais faturamento”, explicou o presidente executivo da SATA, acrescentando que a atenção está voltada “para um parceiro canadiano e outro norte-americano”.
A escolha dependerá de “caso para caso”, disse. Pode, no entanto, haver uma porta aberta com a Delta Airlines, que após a fusão com a rival Northwest, no final do ano passado, se tornou a maior transportadora aérea do mundo. A SATA presta-lhe serviços de assistência em terra nos aeroportos de Santa Maria e das Lages, na ilha Terceira, desde Maio deste ano, o que pode beneficiar um possível acordo. Porém, Gomes de Menezes não confirma a existência de negociações.
Salientou, aliás, que a empresa que gere tem um problema de fundo: “A verdade é que nós não somos um parceiro assim tão interessante porque não movimentamos grandes volumes”. Obstáculo que poderá dificultar a criação de novas parcerias e o crescimento da SATA. “Precisamos partilhar riscos porque não podemos simplesmente abrir uma rota sozinhos. Os custos são demasiado elevados”, rematou.
Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)
Posição de princípio foi divulgada na edição de sábado do jornal Público, que dá conta do acordo de princípio por parte do Governo da República ao treino de F-22 dos EUA na Base das Lajes. Representante dos Açores na Comissão Bilateral do Acordo das Lajes disse ao AO que o Governo Regional sabe e concorda O Governo da República terá comunicado esta sexta-feira a posição favorável de princípio de Portugal à utilização das Lajes, nos Açores, como base de treino dos F-22 e, no futuro, os F-35, ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.
Citando fonte governamental e informações recolhidas nas últimas semanas junto de fontes militares, o Público acrescenta que um dos obstáculos a este entendimento seria se o treino de aviões militares, de última geração, não pudesse conviver pacificamente com o tráfego civil.
No entanto, a NAV (Navegação Aérea de Portugal) terá feito um estudo e concluiu serem compatíveis as duas atividades.
Isso mesmo - lê-se ainda na notícia - foi confirmado pelo ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, depois do encontro com Gates, em Bruxelas, à margem de uma reunião ministerial da NATO. O jornal adianta ainda que para que este acordo se torne definitivo, faltam, porém outras avaliações “como custos econômicos e o impacto ambiental, face à proximidade da ilha do Corvo da zona de treino”
No que respeita a contrapartidas, Severiano Teixeira disse que “naturalmente que as contrapartidas terão de existir”.
Governo dos Açores concorda
O representante dos Açores na Comissão Bilateral Permanente do Acordo das Lajes, quando questionado ontem pelo Açoriano Oriental sobre esta notícia, afirmou: “Não fomos apanhados de surpresa.”
Francisco Tavares esclareceu que a Região acompanha este processo desde o início, ou seja, desde que os Estados Unidos da América manifestaram vontade de utilizar a Base nos Açores para testes de caças, o que aconteceu no primeiro semestre de 2008. Sobre as afirmações do ministro português da Defesa, não as considera propriamente novas e acrescenta que a posição (de princípio) é coincidente com a do Governo Regional dos Açores.
Isto desde que - ressalva - “acautelados os devidos impactos ambientais”, assim como o tráfego civil. Em suma, frisa os interesses dos Açores nesta matéria.
Francisco Tavares esclarece também que “esta fase é de caráter eminentemente técnico” e a avaliação da pretensão dos EUA decorre ainda ao nível das respectivas forças aéreas, com o envolvimento da NAV. “Depois, decorrerá, um processo político”, diz.
Nessa última fase para a qual, afirma, não há nenhum calendário estipulado, serão determinadas as novas valências de utilização da Base das Lajes por parte dos EUA assim como as respectivas contrapartidas.
Por fim, o representante dos Açores na Comissão Bilateral de Acompanhamento defende que se deve perceber “todos os contornos técnicos para tomar uma decisão política em conformidade”.
Recorde-se que na última reunião do órgão de acompanhamento do Acordo das Lajes, em Maio último, o representante açoriano destacou o fato de ter ficado “salvaguardada” a participação dos Açores “em todas as decisões relevantes” relativas à Base e ao seu impacto na Região.
Entretanto, Severiano Teixeira, que se reuniu com Robert Gates à margem da reunião da NATO nas últimas quinta e sexta-feiras, em Bruxelas, revelou também que Portugal e os EUA chegaram a um entendimento sobre a repavimentação da pista da base militar, uma obra orçada em 4,5 milhões de euros. Portugal vai assumir 1,5 ME.
Fonte: Olímpia Granada (AO Online) - Foto: Eduardo Costa
Todos os sensores de velocidade da frota de aviões Airbus A330 e A340 da Air France foram substituídos após a tragédia do voo AF 447, disse nesta segunda-feira o sindicado nacional dos pilotos da França. "Os 28 aviões da frota estão com três sensores da nova geração", afirmou o porta-voz do sindicato SNPL, Erick Derivry.
Segundo especialistas, os sensores de velocidade, chamados tubos pitot, poderiam ter papel importante na queda do avião que fazia a rota Rio-Paris com 228 pessoas a bordo, no dia 31 de maio.
As últimas mensagens automáticas enviadas pelo Airbus A330 antes da queda mostraram que os sensores tinham repassado informações inconsistentes sobre a velocidade da aeronave.
Em consequência, os sindicatos de pilotos exigiram que a Air France acelerasse seu programa de troca dos sensores. O avião que caiu no Atlântico tinha sensores de velocidade da geração antiga, que já haviam apresentado problemas no passado.
Informação é da empresa que representa o grupo de seguradoras da aérea.
É cedo para calcular total das indenizações às famílias, diz companhia.
A Air France vai receber cerca de 67,4 milhões de euros (o equivalente a R$ 179,7 milhões) de companhias de seguro pela perda do Airbus A330 que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo em 1º de junho.
A informação é da Axa Corporate Solutions, que representa os seguradores da Air France. A parte da Axa no total é de 12,5%, ou 8,4 milhões de euros (R$ 22,4 milhões).
No que se refere à indenização aos parentes das vítimas, a Axa disse que ainda é "muito cedo" para dar uma cifra realista.
"Todos os que têm direito a ser indenizados ainda não se manifestaram e, por isso, a totalidade das situações particulares ainda não foi avaliada", disse o porta-voz.
Segundo a Convenção de Montréal, a indenização às famílias das vítimas está a cargo da companhia aérea, que tem um seguro próprio para isso. A Axa também é responsável por 12,5% desse seguro.
A Aeronáutica e a Polícia Federal realizam buscas em meio à floresta amazônica -próximo à fronteira com a Bolívia- após moradores de um distrito de Guajará-Mirim, em Rondônia, relatarem a queda de uma "bola de fogo" seguida de estrondo.
A chance de ter ocorrido um acidente aéreo é mínima, segundo a Polícia Federal. Há cinco dias, policiais federais e ambientais realizam buscas por terra no meio da mata.
Nenhum destroço havia sido encontrado até ontem.
Segundo a Aeronáutica, não há registro de aeronave desaparecida, e o suposto objeto que caiu não emitiu nenhum sinal de emergência via rádio. No entanto, um helicóptero da FAB em Porto Velho está preparado para socorrer possíveis vítimas.
Os relatos sobre a queda partiram de moradores do distrito de Surpresa, a cinco horas de barco da sede do município de Guajará-Mirim (329 km de Porto Velho), e de indígenas.
Eles afirmam que viram uma "bola de fogo com uma cauda" que parecia um cometa caindo do céu por volta das 19h da quarta, diz o subdelegado de polícia Manoel do Nascimento.
A "bola de fogo" veio no sentido Bolívia-Brasil e provocou um estrondo forte ao cair na mata, ainda segundo o subdelegado. "A maioria acha que viu um meteorito, não um avião. A floresta é muito densa, acho difícil que encontrem algo."
Fonte: Gustavo Hennermann (Agência Folha) via jornal Folha de S.Paulo
MATHEUS MAGENTA FÁBIO GUIBU DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
A equipe de peritos responsável pela pré-identificação das vítimas do voo 447 da Air France descobriu que um fragmento contabilizado pela Marinha brasileira como corpo era, na verdade, víscera de um "animal marinho de grande porte".
Com isso, o número de vítimas resgatadas por militares brasileiros diminuiu de 44 para 43. Outras seis que estavam em um navio francês foram transferidos ontem para a fragata brasileira Bosísio. Agora, o total de corpos recolhidos é de 49.
Em nota, a Polícia Federal e a Secretaria Estadual da Defesa Social atribuíram o equívoco à "impossibilidade de se verificar, por simples contato visual, ser o fragmento de tecido orgânico humano ou não".
Com o engano, as equipes de buscas passaram a utilizar o termo "despojo mortal", e não mais "corpo", para o que foi encontrado no oceano.
Os corpos que passam por identificação em Recife estão em avançado estado de decomposição. Apresentam múltiplas fraturas, inchaço e não há sinais de queimaduras. O tecido não humano (que pode ter sido descartado no mar por um navio pesqueiro) tinha sido enviado a Fernando de Noronha (PE) com dois corpos dentro do mesmo saco.
É a segunda vez que os militares tiveram que rever o número de corpos resgatados. No dia 7, reduziram de 17 para 16 o total de vítimas recolhidas, atribuindo o erro aos franceses.
Ontem, uma fragata brasileira atracou em Recife com pertences de passageiros do voo 447 e os maiores destroços do Airbus resgatados até agora.
Entre eles estava o estabilizador vertical da cauda, com 14 metros de extensão e quatro metros de largura na base. Assim como as 37 primeiras peças apresentadas pela Aeronáutica, ele não apresentava sinais de deformação por fogo.
Segundo manual da Airbus, chuva forte às vezes esconde do radar meteorológico uma região mais turbulenta à frente
Situação pode ajudar a explicar por que avião que fazia o voo AF 447 entrou em área com condições de tempo tão adversas
IGOR GIELOW SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além do cipoal de dúvidas técnicas sobre o acidente com o voo AF 447 da Air France, uma pergunta central talvez nunca seja respondida: por que o avião aparentemente entrou em uma região com condições meteorológicas tão adversas no trajeto entre o Rio e Paris?
Se não responde, a leitura do manual de operação do radar da Airbus -fabricante da aeronave que caiu com 228 pessoas a bordo na noite do último dia 31- joga luz sobre a questão.
Lá está indicado que chuva forte pode enganar o instrumento, escondendo regiões com violentas tempestades mais à frente. E que pilotos tendem a enfrentar nuvens quando estão com mais de 15 minutos de atraso, como poderia ser o caso, e quando é noite -como era no momento do acidente.
A seção de uso de radar meteorológico do manual tem 17 páginas e é escrita em linguagem direta para pilotos de toda a família Airbus, inclusive o A-330/200 que caiu. Ensina operações básicas do equipamento, erros comuns e como se precaver em várias situações.
Quando o piloto enfrenta uma grande tempestade, o feixe do radar tende a refletir as grandes gotas de chuva, que funcionam como uma parede, escondendo tempo mais turbulento à frente. À noite, segundo pilotos, isso é mais perigoso.
A avaliação meteorológica na rota do AF 447 indica grande atividade de CBs, os cumulus nimbus, nuvens gigantes cujo topo no domingo do acidente estava acima da altitude presumida do avião. Dentro delas, há fluxos turbulentos violentos, rajadas de vento, granizo e raios potentes. A chuva forte pode, hipoteticamente, ter criado uma barreira para o radar do avião e ocultado perigos.
Antes de decolar, o piloto recebe as cartas meteorológicas da região, e elas já apontavam tempestade. Um Airbus-340 da Iberia, que voou atrás do AF 447, teria previsto mais combustível para fazer desvios em seu trajeto, segundo relato da imprensa espanhola. Não se sabe o que os franceses fizeram.
Aliás, não se sabe se eles efetivamente tentaram desviar da tempestade -decisão que tem de ser tomada, segundo a Airbus, a até 74 km da tempestade. O radar tem alcance máximo de 596 km, mas nas condições em que voava provavelmente usava um alcance menor, de 148 km, porém com mais potência.
Modo manual
Segundo pilotos comerciais ouvidos, uma prática comum pode também ter afetado a leitura de radar na região. Enquanto os aviões estão subindo, os pilotos costumam ajustar manualmente a direção da antena, "escaneando" o caminho à frente no ângulo desejado.
Em nível de cruzeiro, contudo, a praxe é manter o radar em modo automático, exceto se houver uma formação que mereça ser estudada à frente.
Se a tripulação deixou o radar em modo manual com um ângulo de varredura incorreto (e isso é mera especulação), pode ter havido sinais fracos. A prática orientada de elevar a potência do radar em alta altitude para detectar o máximo de granizo, que nessa região é menos reflexivo por ser mais seco, também pode gerar confusões.
Outro ponto abordado no manual da Airbus é que pilotos costumam enfrentar nuvens mesmo com os avisos do radar em algumas circunstâncias.
A fabricante condena tal procedimento. Entre as circunstâncias citadas estão a noite, caso do AF 447, e o atraso superior a 15 minutos. Não está dito, mas é uma referência à política das empresas de fazer a rota pelo menor caminho e economizando o máximo de combustível. Por outro lado, nenhum piloto arriscaria a própria vida.
Dito isso, pelo plano de voo original, a previsão era que o Airbus passasse pelo ponto da carta aeronáutica conhecido como Intol (565 km de Natal) às 22h09. Mas o comandante reportou sua passagem por rádio ao controle de Fernando de Noronha às 22h33, um atraso normal de todo modo e que poderia ser compensado.
O piloto de um avião comercial perdeu o controle da aeronave depois que um cachorro atravessou a pista em um aeroporto da Província de Papua, na Indonésia. O momento foi flagrado por um vídeo amador.
A aeronave Dornier Do-328-100, prefixo PK-TXN, da companhia aérea Express Air (também conhecida como Fly Express) realizava o voo XN-9000 a partir de Jayapura Tanah Merah [WAKT], Indonésia, com 29 passageiros e 4 tripulantes.
Ao aterrissar em Tanahmerah, um cão atravessou toda a pista da direita para a esquerda (ponto de vista do avião) fazendo com que o piloto se assustasse, perdendo o controle do avião, que saiu da para o lado direito da pista, batendo em alguns arbustos antes de parar.
A hélice do lado direito se desintegrou no contato com o solo, espalhando os fragmentos para todos os lados. A asa direita, o nariz e o trem de pouso sofreram danos substanciais.
Os passageiros em pânico, desembarcaram rapidamente. Nenhum incêndio foi verificado. Todos escaparam sem lesões.
O Aeroporto de Tanah Merah está localizado na Papua Indonésia. Tem uma pista com 1.050 metros (3.450 pés) de comprimento e 20 metros (65 pés) de largura.
Veja a localização do aeroporto no mapa - clique sobre a imagem para ampliá-la
Assista a outro vídeo do acidente:
Fontes: G1 / The Aviation Herald / EITB - Imagem: Google Earth
Familiares de ocupantes do voo 447 da Air France criaram, na França, uma associação.
A decisão partiu de Christophe Guillot-Noël, irmão de uma das vítimas do acidente, e tem o objetivo de compensar a "falta de apoio" da Air France, revela neste domingo o jornal "Le Parisien". O grupo será chamado de "Associação pela Verdade e pela Defesa dos Direitos das Vítimas do Voo AF 447".
"Estamos muito decepcionados com a falta de humanidade por parte da Air France (...) Não sentimos nenhuma empatia" de parte da companhia aérea, disse Guillot-Noël ao jornal.
O Airbus da Air France caiu no último dia 31, quando ia do Rio para Paris com 228 pessoas a bordo.
Aparelho ainda envia sinais que ajudam na sua localização.
Esperança está em navio rebocador, que ancorou em Natal.
Solucionar o mistério do voo 447 da Air France é uma corrida contra o tempo: as equipes de busca têm pouco mais de duas semanas para achar a caixa-preta. Depois disso, o aparelho deixa de enviar sinais, e encontrá-lo na imensidão do Oceano Atlântico fica praticamente impossível.
Em algum ponto bem no fundo do Oceano Atlântico, entre o Brasil e a África, um pequeno cilindro metálico, de dez centímetros de comprimento, emite um sinal. O cilindro é um minitransmissor, acoplado à caixa-preta do jato da Air France. A caixa guarda dados cruciais para explicar o acidente. Mas como ouvir esse som perdido no mar? Uma das maiores esperanças está em um navio rebocador, que ancorou esta semana em Natal, no Rio Grande do Norte.
"A missão começou a pedido do governo francês", explica o oficial de Operações (Embaixada dos EUA) tenente-coronel Lorenzo Harris.
A França alugou dois rebocadores holandeses. Os navios vão levar, até o local das buscas, equipamentos de escuta submarina emprestados pelos Estados Unidos. Na quinta-feira passada, o Fantástico teve acesso com exclusividade a um dos navios, o Expedition (Expedição, em português) e acompanhou a montagem da operação.
A peça, que parece um aeromodelo, é conectada a um cabo de seis quilômetros. "Nós vamos rebocar essa peça, para tentar captar o sinal na frequência de 37,5 quilohertz emitido pelo cilindro acoplado à caixa-preta", explica o diretor de Engenharia Oceânica (Marinha dos EUA) capitão Patrick Keenan.
Quatro embarcações participam da procura pela caixa-preta. Duas delas são os rebocadores com os equipamentos de escuta ultrassensíveis emprestados pelo governo americano. Mas rebocadores são lentos. Durante as buscas, navegam a cerca de 5 km/h.
Por esse motivo, entra em cena o submarino nuclear francês Émeraude. Ele também tem microfones para captar o sinal da caixa-preta, só que não tão potentes. A vantagem é que o submarino pode vasculhar mais área em menos tempo, por ser mais ágil. Em dois dias, vai percorrer cerca de 1,3 mil quilômetros quadrados.
Mas o Émeraude não desce até o fundo do oceano. Encontrada a caixa-preta, a tarefa de trazê-la à superfície será do minissubmarino Nautile, o mesmo que localizou os destroços do Titanic, na década de 1980. Com braços mecânicos, o Nautile pode mergulhar a até seis mil metros de profundidade.
O inventor da caixa-preta
O esforço internacional para saber o que aconteceu na queda do airbus só existe graças a um senhor que mora em uma rua tranquila em Melbourne, Austrália. É David Warren - o inventor da caixa-preta. Com 85 anos, Warren não dá mais entrevistas. Mas em uma reportagem de 2003, obtida com exclusividade pelo Fantástico, ele conta como tudo começou.
"Tive a ideia da caixa-preta na década de 1950, nos primórdios da aviação a jato. Um grande desastre em 1953, sem sobreviventes, me deixou intrigado", lembra o inventor da caixa-preta David Warren.
David projetou um aparelho com o mesmo princípio de um gravador de voz. Dentro de uma caixa, instalada no avião, ficariam registrados os dados do voo e as conversas na cabine. Mas por que "caixa-preta", se geralmente ela é laranja?
"Recebeu esse nome porque um jornalista, ao ver um protótipo, disse: 'esta é uma maravilhosa caixa-preta'. Ou seja: uma caixa que contém segredos", conta Warren.
Preparada para aguentar fortes impactos, pressão submarina e temperaturas de até mil graus Celsius, a caixa-preta quase foi parar no lixo. Parece incrível, mas o governo australiano não se interessou pela ideia. Foi a aviação inglesa a primeira a adotar a novidade, seguida por companhias aéreas do mundo inteiro.
Microfones
De volta a Natal, já é noite. No navio-rebocador, os técnicos montam o rastreador que vai mergulhar nas águas profundas. É quase meia-noite de quinta para sexta-feira, e finalmente as equipes, depois de um dia intenso de trabalho, terminaram todos os testes dos equipamentos. Dos equipamentos, nenhum é mais importante, na busca pela caixa-preta, que dois microfones - um titular, outro de reserva - e um sistema de amplificação. Os microfones escutam em todas as direções e são muito sensíveis. Se eles captarem algum ruído no fundo do oceano, eles enviam esse sinal para a sala de controle.
A sala de controle fica dentro de um contêiner, montado no convés. Em um espaço que não chega a dez metros quadrados, sem refrigeração, operadores se revezam 24 horas por dia, escutando o fundo do mar. Mesmo escutando o sinal, não significa que a caixa-preta será encontrada.
São pouco mais de 8h de sexta-feira. Com duas horas de atraso, debaixo de chuva, o rebocador finalmente inicia sua jornada. Uma viagem de mais de mil quilômetros para uma missão que não pode durar mais do que 20 dias. Uma missão em busca de um sinal.
Grob G115 Tutor RAF semelhante ao acidentado- Foto: MOD
A aeronave que se acidentou, o Cirrus, G-CKHT - Foto: rcawsey.co.uk
Destroços do Cirrus G-CKHT - Foto: James O'Neill
Um cadete do ar e um reservista da Força Aérea do Reino Unido (RAF - Royal Air Force) morreram quando seu avião colidiu no ar com um planador e caiu por volta das 14:00 (hora local) deste domingo (14), em .
Testemunhas disseram que ouviram um baque antes de ver as duas aeronaves cairem de nariz em espiral em Sutton Courtenay, Oxfordshire, na Inglaterra. O piloto do planador ejetou, abriu seu paraquedas e e sobreviveu.
O avião de treinamento da RAF era o monomotor Grob G115 Tutor e o planador, o Cirrus, prefixo G-CKHT. A Air Accident Investigation Branch (AAIB) está no local para tentar estabelecer a causa do acidente.
Em fevereiro, dois cadetes da Air Training Corps da RAF e seus instrutores morreram num choque entre dois pequenos aviões no sul do País de Gales.
Em um outro acidente no sábado, um piloto morreu quando o planador em que ele estava caiu em Ratley, Warwickshire, perto de Banbury.
A equipe de buscas aos destroços e vítimas do avião da Air France, que caiu no oceano Atlântico no dia 1º de junho, anunciou neste domingo que são 49 os corpos encontrados até o momento. Segundo a Marinha e a Aeronáutica, o número de cadáveres que estão sendo transportados para Recife (PE) foi retificado para 43, e não 44, após trabalho de pré-identificação. Os outros seis corpos foram recolhidos pela Marinha francesa e estão sendo transferidos para a fragata Bosísio.
Desde que a equipe de buscas francesa errou nas contas do número de corpos, quando informou ter recolhido sete cadáveres na semana retrasada, quando na verdade eram oito, os militares brasileiros só contam oficialmente as vítimas do acidente em poder da Marinha e Aeronáutica do Brasil.
"O navio anfíbio Mistral já transferiu três do seis corpos para a fragata Bosísio, o que totaliza o total de 49 corpos", afirmou o vice-almirante Edison Lawrence.
Neste domingo, a Força Aérea Brasileira (FAB) corrigiu o número de corpos, diminuindo a conta em um cadáver. Alguns corpos recolhidos, por serem apenas fragmentos, passaram a ser chamados de despojos pelos militares, o que justifica a correção.
Na tarde de hoje, o embaixador francês Pierre-Jean Vandoorne participou de uma reunião com os militares brasileiros responsáveis pelas buscas. "Ele esteve conosco e fizemos apresentação de todas as atividades para que ele tivesse uma visão geral dos trabalhos de resgate", disse o tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica.
Depois de firmar dia 19 como dia limite para as buscas no oceano, Cardoso voltou a afirmar que essa data pode ser estendida, se a Aeronáutica e a Marinha continuarem encontrando corpos.
A direção do aeroporto Júlio Belém, de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), confirmou que mais de 200 voos estão programados para operar no trecho de Manaus-Parintins, durante a semana do 44º Festival Folclórico.
- A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está avaliando os pedidos das companhias aéreas. Vai ser feita uma avaliação para saber se há condições de operar com esse número de voos. Além das operações regulares também teremos o movimento de aeronaves fretadas no aeroporto, afirma o administrador do aeródromo, Jean Jorge Rodrigues.
Na última sexta-feira, uma equipe do Cindacta 4 chegou a Parintins para montar os equipamentos da sala e torre de controle.
Fonte: A Crítica
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Parintins, cidade típica do interior amazonense, com pouco mais de 50 mil habitantes, se transforma com a chegada do mês de junho. Nessa época, quando a cidade apresenta-se dividida pelas cores azul e vermelha dos Bumbás Caprichoso e Garantido, Parintins é palco da maior manifestação cultural do Norte brasileiro, o Festival Folclórico de Parintins.
O município localiza-se à margem direita do rio Amazonas, numa área de 5.978 quilômetros quadrados e fica 369 quilômetros da capital, Manaus, em linha reta, e a 420 quilômetros por via fluvial. Isso equivale a 15 horas descendo e 27 subindo o rio amazonas, se a viagem for feita em barcos regionais. Por via aérea, o tempo estimado é de uma hora e meia, partindo de Manaus.
O lugar é uma ilha, conhecida como Tupinambrana, e foi descoberta e assim denomindada pelo Capitão de Milícia José Pedro Cordovil em 1796.Nessa ilha, além do grupo indígena Tupinambá - de onde se originou o nome do local- viviam índios Sapupe, Mawe, Peruviana, Mundurucu e Parintins.
Não é a toa que Parintins, que faz fronteira com o Estado do Pará, tem sua região também conhecida como Mundurucânia, em homenagem aos índios Mudurucu. Mudurucânia é todo o arquipélago das Tupirambaranas, que se estende de Juruti até a foz do Rio Madeira numa planície.
A diferença horária é mais ou menos de uma hora, em relação a Brasília, hora oficial do Brasil. Durante os meses de outubro a fevereiro, o horário de verão não é aplicado no Estado do Amazonas e, portanto, esta diferença aumenta para duas horas.
A segurança pública em Aracaju, está ficando cada vez mais complicada. Conforme matéria veiculada com exclusividade pelo FAXAJU, no ultimo dia 11, dando conta de que o Aeroporto Santa Maria em Aracaju, poderia deixar de operar, isso começou a acontecer neste sábado (13), quando motoristas do corpo de bombeiros se recusaram a dirigir as viaturas.
Os bombeiros que trabalham no aeroporto de Aracaju se recusaram a dirigir os carros de emergência na área caso ocorra algum acidente. Neste sábado, Houve confusão no local e os dirigentes das Associações Unidas foram chamados para orientar os associados. O sargento Vieira explicou que recebeu um telefone dizendo que o comando do Corpo de Bombeiros estava assediando moralmente os militares para dirigir as viaturas no Aeroporto de Aracaju.
Os bombeiros, a exemplo da policia militar, também não vão mais dirigir as viaturas, já que, grande parte deles estão com suas CNHs vencidas e, sem que haja uma viatura dos bombeiros no aeroporto, esse não poderá mais operar, até que a situação seja normalizada. Alem das CNHs vencidas, os bombeiros não tem cursos preparatórios para atendimentos de emergências. A partir desta segunda feira, o aeroporto poderá ficar sem atendimento do corpo de bombeiros, e com isso nenhuma aeronave poderá aterrissar ou decolar, até que a situação seja resolvida.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Nailson, os trabalhos desenvolvidos pelos militares no aeroporto, continuam sem qualquer tipo de alteração. Nailson explica que os BM que trabalham no aeroporto, é uma guarnição especializada e todos os integrantes deste grupamento, são cabos ou sargentos, cuja ascensão na carreira depende de cursos, inclusive o de direção defensiva e técnicas para operar viaturas complexas como as que atendem vítimas em situações de emergência.
O comandante Nailson, explica que são 86 os motoristas que compõem o quadro de condutores e operadores do Corpo de Bombeiros de Sergipe. Destes, nove homens foram destinados para atuar no aeroporto de Aracaju para cumprir o que prevê convênio assinado entre o Governo do Estado com a Infraero. “Conversei desde ontem com os meus comandados e, por conta do compromisso e preparo técnico que cada um tem, o funcionamento do aeroporto não estará comprometido”, reforçou Naílson.
Operação tartaruga
Numa tentativa de demonstrar que o policiamento em Aracaju, está sendo feito de forma normal, o Comando da Polícia Militar colocou algumas viaturas espalhadas em pontos estratégicos da capital, porém, essas não saem do lugar, uma vez que os motoristas não podem dirigir legalmente, já que encontram-se com suas habilitações vencidas e não possuem o curso prático de motoristas de viaturas de emergência, pois se assim o fizessem estariam “afrontando a legislação”.
Esta situação não tem um prazo para encerrar, já que o governo do estado não acena para que a mesa de negociação volte a se reunir, assim como foi feito na época em que Nilson Lima era o Secretário de Finanças do estado. A situação tende a se piorar a partir de agora.
Um novo problema envolvendo um Airbus, o sétimo em cinco dias com aviões daquele fabricante, obrigou neste sábado (13) um Airbus A321-200 da Ibéria, que ia de Madrid para Copenhagem a regressar ao aeroporto de Barajas, 40 minutos depois de ter decolado.
Apesar do susto a bordo e da apreensão em terra, o voo 3304 da Ibéria aterrissou sem problemas às 12h40 (hora local) em Barajas, de onde tinha decolado rumo à capital dinamarquesa.
De acordo com fontes aeroportuárias, o piloto detectou uma avaria no sistema de navegação e, apesar de manter o controle do aparelho, optou por regressar a Madrid para garantir a segurança dos 190 passageiros. Em terra, forças de segurança, equipes de emergência médica e bombeiros foram acionados, mas não tiveram de agir.
Avião saiu da pista depois de aterrissar em Nanuque (MG)
Carro que trafegava por pista vizinha foi atingido pela aeronave
Avião ficou em gramado ao lado da pista
Rodas da aeronave deixaram marcas no solo do aeroporto
Fotos: izenando Maia e JP Theoto (vc repórter - Terra)
Um avião de pequeno porte modelo Beech C90 King Air, prefixo PT-LQE, atingiu um veículo durante o pouso na tarde deste sábado no aeroporto municipal Jorge Schiber em Nanuque, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, chovia por volta das 13 horas quando a aeronave particular com quatro ocupantes se preparava para aterrissar e deparou com o veículo modelo Vectra, placa MRG-9522, numa estrada paralela, muito próxima à pista.
Fotos: Reginaldo Barbosa Silva/Divulgação
O avião se preparava para aterrissar quando o trem de pouso atingiu a traseira de um Vectra
O carro foi atingido pelo trem de pouso, rodou na estrada e ficou com a traseira totalmente danificada. Em relato à PM, a dentista Tatiane Meira Freitas, que estava na direção e transportava duas crianças, contou que seguia para uma fazenda que fica nos fundos do aeroporto, quando escutou o estrondo.
A aeronave precisou fazer um pouso forçado e só parou fora da pista. Por sorte, ninguém ficou ferido.
O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) investiga as causas do acidente. Em função disso, avião e automóvel permaneciam no local neste domingo, segundo o Major Ricardo Lopes Daniel, da 24ª Cia da 15ª região da Polícia Militar de Minas Gerais.
Companhia aérea disse que seguradora já contatou a famílias das vítimas.
Parentes se mobilizam para acionar Air France nos tribunais europeus.
A Air France informou neste sábado (13) que a seguradora que trabalha para a empresa aérea já entrou em contato com todas as famílias do voo 447. De acordo com a companhia, os processos de indenização estão em andamento.
As famílias das vítimas do voo 447 estão se mobilizando para acionar a Air France em tribunais da Europa. É provável que eles enfrentem um longo caminho até conseguir uma indenização.
Na tragédia com o Boeing da Gol, em 2006, em Mato Grosso, Eulália Machado de Carvalho perdeu o marido. Para conseguir a indenização, ela teve de lidar com a lentidão da Justiça. “Os acordos, quando são feitos, me parece, é porque chega num ponto que a gente não agüenta mais”, disse.
O acidente matou 154 pessoas. A Gol informa que até agora fechou acordo com parentes de 111 passageiros. Os valores são mantidos em sigilo.
Já no acidente com o Air Bus da TAM, que matou 199 pessoa há dois anos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, os processos estão sendo encerrados com mais rapidez. Segundo a empresa aérea, até o momento, foram feitos 178 acordos.
Archelau Xavier perdeu a filha no acidente da TAM e fechou acordo com a empresa. “Do seu lado, o seu time é um bocado de criança chorando, e, do outro lado, tem gente que tem que baixar o custo. O negócio é extremamente desleal”, diz.
O advogado Geraldo Tardin diz que, passado o choque inicial do acidente, a empresa envolvida costuma jogar duro. “Ela tem um jurídico capacitado, à sua disposição, contra uma família, que é vulnerável. Não tem um potencial econômico como o dessa empresa para brigar dez, 12 anos, sem sofrer conseqüências disso.”
Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, perdeu o marido no acidente com o Fokker da TAM, que caiu há 13 anos, pouco depois de decolar de Congonhas, em São Paulo. Ela recebeu indenização, mas diz que chegar a um valor não é fácil porque há muitos fatores que são levados em conta. “É a idade da vítima, se era casa, se ele tinha dependentes, se os filhos eram menores, o cargo que ele tinha... Eles fazem toda uma projeção até a idade que ele trabalharia.”
Diante das especulações em torno do que pode ter acontecido com o piloto que comandava o avião da Air France que simplesmente desapareceu sem que ele fizesse contato relatando o problema, especialistas do setor aéreo alertam: é grande a pressão sofrida por profissionais da aviação para o cumprimento de horários e para a economia de combustíveis.
De acordo com o ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, apesar de a situação já ter sido pior no Brasil, por aqui os pilotos ainda sofrem com a falta de autonomia, por exemplo, para fazer desvios em sua rota, mesmo quando alguma situação de insegurança é percebida.
"A pontualidade é inimiga da segurança. É uma visão dura, mas que reflete a verdade", diz o Brigadeiro. "A busca incessante pela pontualidade e para não quebrar conexões, conduz a aviação mundial a um sério problema. Os pilotos são pressionados a abrir mão de alguma norma de segurança, destas que não vão derrubar a aeronave, mas que podem complicar o vôo", lamenta. Ele ressalta que muitos pilotos aceitam determinadas situações com receio de perder o emprego ou de ser transferido para rotas piores.
Quem acrescenta mais um ingrediente à mistura da falta de tempo e insegurança é a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Graziella Baggio. Segundo ela, não bastassem as reclamações das companhias pelo atraso gerado por novas rotas, o gasto excedente de combustível volta e meia é motivo de tensão para pilotos.
"Pressão na tripulação é óbvio que existe, é natural que exista em função da competitividade. Isso lamentavelmente existe", afirma. Graziella, no entanto, não acredita que tal pressão seja capaz de provocar acidentes. Ela descarta a possibilidade de o piloto da Air France não ter se comunicado com a base ou sua companhia, quando passou pelas áreas de instabilidade, devido a tais pressões.
"As empresas tentam intimidar, mas o comandante é quem dá a palavra final. O fato de o piloto da Air France não ter feito nenhuma comunicação aponta no mínimo que alguma coisa muito séria aconteceu. Não acredito que ele teria ficado calado por conta de pressão", disse.
Não bastasse a dificuldade com horários e com o combustível, o excesso de trabalho é freqüentador assíduo do 'disque denúncia' do sindicato dos Aeronautas (0800-2829493). Apesar da situação ter sido mais grave no passado, a presidente garante que até hoje existem muitas reclamações neste sentido.
Impacto imediato
"Isso tudo, para nós, influencia na segurança de vôo porque são componentes que contribuem para o stress. Vôo é uma coisa que te consome, então, você não pode já entrar ali estressado", argumenta.
Apesar das dificuldades, um comandante da Aeronáutica que não quis se identificar diz que a pressão é natural nas atividades modernas, uma vez que o mercado está excessivamente competitivo em todos os campos. Ele pondera, contudo, que o setor aéreo deveria ter uma melhor fiscalização para que em situações limites pilotos não fossem postos para voar.
"A indústria do transporte aéreo, no mundo moderno, tem que produzir, tem que ser barata e tem que ter lucro. Se não, não vai pra frente. O que falta, são homens da Agência (Nacional de Aviação) ali (junto aos pilotos) para ouvir esses pilotos" explica o comandante.
Tal visão é compartilhada pela presidente do SNA e pelo ex-presidente da Infraero. "O grau de comprometimento da agência é satisfatório, o que tínhamos e continuamos a ter é poucos profissionais para fazer essa fiscalização. A agência precisa se aprimorar mais nos mecanismos de fiscalização", afirma Graziella.
Ela conta que muitas vezes recebe denúncias de vôos onde os tripulantes estão excedendo seu horário de trabalho, mas que não tem como acionar agentes da Anac para fazer a denúncia e gerar algum tipo de punição para a companhia.
"Às vezes recebo informação de que tem um avião indo pra Fortaleza e que a tripulação dele já extrapolou em mais de uma hora o que seria ideal em sua jornada de trabalho. Eu não tenho como acionar uma equipe da Anac para ir até o aeroporto multar aquela empresa e, depois que passou, fica difícil apurar e punir erros", explica.
O ex-presidente da Infraero, José Carlos Pereira, fala ainda sobre situações em que aeronaves decolam com diversos pequenos problemas que "não derrubam um avião", mas que juntos podem representar um problema. "Esse é um dos problemas da necessidade de pontualidade", aponta.
Outro lado
Questionado sobre as acusações acima, o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), Ronaldo Jenkins, disse que tais informações são mentirosas. Segundo ele, as empresas jamais obrigariam um piloto a decolar com itens defeituosos na aeronave.
"A empresa não seria louca de fazer uma recomendação dessas por vários motivos. Nem de desviar de uma turbulência, você cria tantos problemas enfrentando o mau tempo, quem vai dar uma recomendação dessas? Ninguém é maluco de fazer isso", rebateu.
Especialista em segurança de vôo desde 1974, o comandante que preferiu só se identificar como "Alonso", também nega existir qualquer tipo de pressão. Para ele, as companhias buscam "qualidade com segurança".
"O comandante tem sempre toda a liberdade e todo o respaldo. E sempre se prioriza a segurança. Não há uma empresa no mundo que pense primeiro na segurança. Eu desconheço (pressão) dentro da minha atividade", afirma.
Por meio de sua assessoria de imprensa a Anac informou que possui uma ouvidoria para receber toda e qualquer denúncia de pilotos. A agência ressaltou ainda que segundo a legislação em vigor, o piloto é "responsável pela operação e segurança da aeronave - exerce a autoridade que a legislação aeronáutica lhe atribui".
Participação do usuário
A presidente do SNA defende que os usuários do transporte aéreo participem desse processo. Na avaliação dela, lutar pela garantia dos direitos trabalhistas dos profissionais do vôo é um papel de todos, já que boa parte da população utiliza o transporte aéreo.
"O usuário tem interesse de pagar passagem barata, sair no horário e chegar no horário. Ele não avalia o que está por trás disso tudo. Falta esclarecimento ao usuário", avalia.
Segundo ela, o sindicato já chegou a fazer uma campanha na qual incentivava os passageiros a perguntar para pilotos e comissários se eles estavam satisfeitos com o tratamento da empresa para com eles.
"Pesquisas recentes, após o acidente com a Air France, na qual usuários do transporte aéreo foram questionados sobre o que deveria mudar para se ter maior segurança em vôo. Alguns responderam que precisava se ter mais estrutura nos aeroportos, outros, melhor comunicação das aeronaves com controle aéreo. Mas a maioria respondeu que deveria haver um melhor treinamento do piloto e da tripulação. Quer dizer, em grandes tragédias, a culpa sempre cai na tripulação", avalia.
O SNA também recebe a opinião dos usuários em seu 0800.