sábado, 14 de agosto de 2010

Acidente aéreo na Argentina fere duas autoridades

Dois altos funcionários da província de Buenos Aires e outros três ocupantes do pequeno avião Piper PA-42 Cheyenne, prefixo LU-GLH, ficaram levemente feridos nesta sexta-feira (13) quando o aparelho saiu da pista ao decolar do aeroporto de Mercedes, 100 km a oeste de Buenos Aires, informou uma fonte médica.

O acidente provocou ferimentos leves e contusões no secretário de Justiça de Buenos Aires, Ricardo Casal, na Procuradora Geral da província, María del Carmen Falbo, em dois assistentes e no piloto do avião.

Todos foram examinados em um hospital e já receberam alta.

Uma investigação preliminar aponta para um problema no trem de pouso que desestabilizou o avião no momento em que decolava da pista de grama, revelou o governador de Buenos Aires, Daniel Scioli.

O aparelho sofreu severos danos, destacou Scioli.

Assista a reportagem sobre o acidente (em espanhol):

Fonte: AFP

Monomotor faz pouso forçado em fazenda perto de Goiânia

Incidente não deixou feridos e a Aeronáutica investiga as causas

O piloto de um avião de pequeno porte foi obrigado a fazer um pouso forçado em uma área rural, no Setor Aruanã, próxima de Goiânia no início da noite de sexta-feita (13). O monomotor, que decolou em São José dos Campos (SP), teve problemas durante o voo.

Duas pessoas estavam a bordo, um aluno e um instrutor de voo, que não ficaram feridos. Segundo a Polícia Militar, os homens disseram que o motor da aeronave sofreu pane seca, que significa que o avião ficou sem combustível.

A Aeronáutica investigará o caso e deve apresentar o laudo do ocorrido em 30 dias.

Fontes: R7 / Diário da Manhã

Noar pensando grande

Com pouco tempo de atividade, a nordestina Noar, empresa aérea regional com sede em Caruaru (PE) vai dizendo a que veio. Além de está ampliando a oferta de voos para as capitais como Maceió e Aracaju, a companhia se tornou representante no Brasil, com exclusividade, das aeronaves Piaggio Avanti II, modelo considerado o turboélice mais rápido do mundo. A representação é fruto da parceira com a italiana Piaggio Aero. E com isso, a Pernambuco entra em um mercado muito lucrativo que é o da aviação executiva, dominada por grandes empresas e que no Brasil tem a Embraer como um das maiores fabricantes de aviões dessa categoria do mundo.

Já na aviação comercial, a Noar Linhas Aéreas vai oferecer voos aos sábados e domingos para Maceió e Aracaju, cidades que já eram atendidas pela companhia, com voos de segunda à sexta. Para Maceió, o serviço vai estar disponível a partir do próximo dia 21. E quem deseja viajar para a capital de Sergipe deve esperar mais uma semana. “O Aeroporto Internacional de Aracaju está com obras na infraestrutura, por isso, esse voo adicional nos finais de semana só vai começar a operar, na cidade, no dia 28 de agosto. Mas os voos durante a semana não serão prejudicados”, afirma Fernanda Bittencourt, diretora de marketing da Noar.

Aos sábados, o novo voo sairá do Recife às 9h03, chega a Maceió às 9h50 e aterrissa em Aracaju às 11h05. Aos domingos, o avião sairá do Recife às 14h57, com chegada prevista em Maceió às 15h47 e por fim, pousa em Aracaju às 19h40.

A expectativa e projeções da empresa são de ampliar cada vez mais a lista de municípios atendidos, não apenas as capitais nordestinas como também as cidades de médio porte, a exemplo de Arapiraca, em Alagoas e Garanhuns, em Pernambuco.

Fonte: Marco Aurélio Mello (O Jornal - Alagoas)

Depois da GOL, TAM também proíbe embarque de raças como Buldogue

A companhia aérea TAM não está mais permitindo - em todos os seus voos tanto internacionais como nacionais – o embarque de cães da raça Buldogue Inglês e Pug com menos de 3 meses de vida. Já, tratando de outros cães com a idade inferior a 3 meses, o embarque é permitdo, mas deverá ser meramente de responsabilidade de um médico veterinário que deverá fazer uma declaração por escrito, onde terá que constar que, se, por acaso o animal vier a óbito a culpa não é da empresa prestadora do serviço e, sim, dele.

Em todos os casos, além da declaração para cães com menos de três meses de vida, há necessidade de um atestado de saúde do cachorro e a vacinação deverá estar em dia.

Os cães da raça Buldogue Inglês e Pug possuem focinho curto. Em decorrência disso a respiração destes indivíduos é ofegante. Em altas altitudes o perigo é maior para cães com essas características.

Nos Estados Unidos, desde que as companhias aéreas americanas foram obrigadas, em 2005, a divulgar informações sobre óbitos de animais durante voos, já foram notificadas 122 mortes de cães nos últimos cinco anos. Destes o maior número de vítimas fatais foram em primeiro lugar a raça Buldogue Inglês e, em, segundo lugar a raça Pug.

Fonte: Portal da Cinofilia

Piloto de jato que caiu no Rio sofreu outro acidente em 2008

Pela segunda vez em dois anos, o piloto José Arantes escapou de acidente grave durante problemas no pouso de aeronave. Ele comandava o jatinho Learjet 55 prefixo PT-LXO, da Ocean Air, que caiu na Baía de Guanabara ao tentar aterrissar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de janeiro. Em janeiro de 2008, o susto foi no aeroporto internacional de Cruzeiro do Sul, no Acre.

"O piloto teve muita sorte", disse o diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Carlos Camacho. O Learjet que levaria a apresentadora Xuxa Meneghel ao Recife (PE) apresentou pane hidráulica que apagou o painel de controle e fez com que Arantes perdesse o controle do avião quando voava só com o copiloto e um despachante de voo. O horário do acidente (9h16) contribuiu para que a consequência não fosse trágica. À tarde, os pousos são do lado oposto àquele de onde o avião derrapou.

"A outra ponta da pista é repleta de pedras pontiagudas. Na velocidade em que se encontrava, as pedras causariam grandes danos à aeronave, podendo provocar vazamento de combustível e até mesmo uma explosão", disse Camacho.

Em 2008, ele pilotava um jatinho da Voetur, com seis passageiros que embarcaram no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, rumo ao Acre. Devido a forte nevoeiro, o avião pousou bruscamente, os pneus do trem de pouso estouraram e a aeronave deslizou por 1,2 m. O choque abriu um buraco na fuselagem por onde vazou querosene. Como no acidente de quinta-feira, ninguém se feriu.

Investigação

Quinta-feira à noite, o avião foi periciado pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). A Ocean Air deve divulgar o resultado da sua investigação em um mês. A companhia já descartou a hipótese de erro humano no incidente do Santos Dumont e elogiou a perícia do piloto José Arantes.

Fonte: O Dia Online via Terra - Foto: Alexandre Brum/Agência O Dia

Cancelamento de voo causa tumulto em Cumbica e PM é acionada

Passageiros subiram em balcão e bateram boca com funcionários de companhia

Cerca de 70 passageiros protestavam na manhã deste sábado (14) no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em razão do cancelamento de um voo e do atraso de outro da companhia aérea Avianca. A informação é da Polícia Militar.

Houve bate-boca dos passageiros com funcionários da empresa. A PM foi acionada por volta das 8h30 para conter o tumulto - uma policial chegou a subir no balcão de check-in para tirar um passageiro.

O voo 06382, com destino a Cuiabá e escala em Campo Grande, previsto para sair as 5h35, foi cancelado, segundo a PM. Outros passageiros do voo 06126, para Porto Alegre, previsto para as 7h40 e que estava atrasado por volta das 9h30, também se uniram ao protesto.

A polícia informou que alguns passageiros foram levados para hotéis e quem tem compromisso inadiável comprou bilhetes de outras empresas para tentar reembolso.

De acordo com o site da Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, dos 23 voos programados da Avianca da 0h às 9h, em Cumbica, três foram cancelados e seis estavam atrasados na manhã deste sábado.

A reportagem da Agência Record procurou a Infraero sobre o caso e aguarda retorno. A assessoria de imprensa da Avianca disse que vai apurar o ocorrido.

Fonte: R7

Aviões americanos chegam a Moscou para combater incêndios

Dois aviões americanos com material que inclui tanques de água e roupas de proteção contra as chamas pousaram nesta sexta-feira (13) em Moscou para ajudar a Rússia a combater os incêndios florestais.

Os dois aviões C-130 da força aérea dos Estados Unidos pousaram no aeroporto de Vnukovo, segundo um canal de televisão estatal.

Outros dois C-130 devem chegar ao país neste sábado, assim como um avião fretado pelo Estado da Califórnia.

Segundo o Departamento de Estado americano, o valor da ajuda americana chega a R$ 8 milhões (US$ 4,5 milhões).

O presidente americano Barack Obama prometeu ao colega Dmitri Medvedev uma ajuda no combate aos incêndios que devastam as florestas russas.

A Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), o Departamento de Defesa, o serviço federal de florestas e o Estado da Califórnia mobilizaram equipes e meios aéreos de luta contra os incêndios para ajudar a Rússia.

Neste sábado, hidroaviões do ministério russo fizeram 96 voos e descarregaram mais de quatro toneladas de líquido especial sobre o fogo.

Os incêndios em 8.000 hectares de florestas russas foram controlados nas últimas 24 horas, reduzindo a superfície total de vegetação em chamas para 56,2 mil hectares, informou neste sábado (14) o Ministério de Emergências da Rússia. A área de um hectare equivale aproximadamente a um campo de futebol.

Irina Andrianova, chefe do Departamento de Informação da pasta, disse que o número de focos de incêndios florestais nesse período caiu de 505 para 480. O maior progresso se deu na região de Moscou, onde o número de incêndios diminuiu de 29 para 16 e a superfície atingida pelas chamas caiu para 84 hectares.

Fontes: AFP e EFE via clickpb.com.br

Agentes da ditadura viram discos voadores

Registros da Aeronáutica apontam que militares da repressão, controladores de voo, PMs e até diplomata avistaram Ovnis

Temidos pelos adversários do regime militar, agentes do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), órgão de repressão da ditadura, também tomaram seus sustos. Alguns afirmam ter visto objetos voadores não identificados em várias partes do País, inclusive no Rio. Os relatos estão entre os primeiros registros de avistamento de Ovnis liberados para consulta pública pela Aeronáutica. Na terça-feira, a Força publicou portaria orientando profissionais e usuários do tráfego aéreo nacional a repassar informações sobre aparições supostamente extraterrestres ao Comando de Defesa Aeroespacial, que as compilará com os arquivos já existentes para posterior divulgação. A novidade foi revelada com exclusividade por O DIA.

Nas 631 páginas prontas para consulta, distribuídas em duas pastas em bom estado de conservação, estão informações passadas pelos agentes da repressão nos governos de Getúlio Vargas e de presidentes militares, além de dados de integrantes do Estado-Maior da Aeronáutica, da PM de Pernambuco, de controladores de voo e até de integrante do escritório do adido brasileiro em Washington.

A abertura dos registros da Força Aérea sobre Ovnis foi assunto de reunião interna realizada ontem no Rio, onde se discutiu outro conjunto de relatos, de 1970 a 1979, ainda estão em fase de catalogação. Neste material — mais de quatro pastas e um filme em Super 8 —, haveria grande número de relatórios a respeito da Operação Prato, que investigou supostos ataques alienígenas que teriam ocorrido em 1977 na cidade de Vigia, no Pará.

Profissionais que dizem ter visto Ovnis em serviço aprovam a iniciativa da Aeronáutica. “É importante, pois agora o controlador de voo e pilotos terão respaldo oficial para relatar ocorrências. Eu presenciei quatro fatos estranhos, com objetos que surgiram nos radares, mas os controladores sempre tiveram temor de passar isso adiante”, afirma Jorge Botelho, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Voo.

Os primeiros documentos liberados — de 1952 a 1969 — foram encaminhados ao Arquivo Nacional aos poucos, antes da portaria. Estavam guardados sob sigilo absoluto no Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica, na Zona Oeste.

Ufólogo diz ter visto discos no Centro

Os ETs também estariam interessados nas maravilhas do Rio. Ufólogo amador, o sargento da Marinha José Cláudio Pinheiro Farias, 30 anos, captou em janeiro imagens que ele acredita serem de discos voadores riscando o céu do Centro da cidade. As fotos, feitas de uma corveta ancorada no Porto do Arsenal da Marinha, na Praça Mauá, eram dos prédios históricos, uma paixão do militar, mas acabaram revelando grandes objetos brancos e brilhantes em forma de círculos.

O ufólogo Marco Antônio Petit afirma que discos voadores podem ser vistos em qualquer lugar do planeta. No estado, a maior incidência se dá na Serra da Beleza, no Município de Valença, Sul Fluminense. Em mais de 20 anos de pesquisas na região, o ufólogo reuniu mais de 400 avistamentos de Ovnis. Em 2006, ele chegou a idealizar o Centro de Observação Ufológica e Espacial da Serra da Beleza, um complexo que consumiria R$ 6 milhões, mas o projeto acabou não saindo do papel.

Luzes que não aparecem no radar

Oficial experiente contou ontem a O DIA que a maioria dos relatos que serão colocados à disposição para consulta pública reúne dados da rotina operacional do controle de tráfego aéreo. São registros que resultam basicamente do avistamento de uma luz por algum piloto, que não aparece no radar da torre de comando. “O registro, na maioria das vezes, não considera se o objeto visto, se a luz vista, era ou não disco voador”, diz um controlador, que registrou nos últimos cinco anos, em formulário da Aeronáutica, dois casos afins.

Para o físico Henrique Oliveira, da Uerj, a liberação dos arquivos desmistifica a famosa e até hoje não comprovada Teoria da Conspiração. Segundo ufólogos, os governantes sempre esconderam do público as visitas que seres de outros planetas teriam feito à Terra para evitar histeria coletiva.

“É bom por causa disso, mas eu continuo sendo cético em relação aos Ovnis. Sim, pode existir vida alienígena, mas por que esses discos voadores só aparecem para um grupo muito seleto de pessoas, num espetáculo pirotécnico no céu? Não há lógica nessas visitas somente com o intuito de observação. Os astrônomos, que passam a vida inteira de olho no espaço, não relatam avistamento de Ovnis”.

Fonte: Celso Oliveira e Marco Aurélio Reis (O Dia Online) - Foto: Roberto Beck/Fernando Ramalho / Revista UFO

A corrida espacial privada

Empresas fundadas na década de 2000 por jovens empreendedores querem diminuir os custos de voos para fora do planeta e liderar a exploração do espaço no século 21

PIONEIRA
A SpaceShipOne foi a primeira nave tripulada privada a voar além de 100 quilômetros acima do nível do mar, linha considerada por convenção a fronteira entre a Terra e o espaço. Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, pagou o desenvolvimento

No início do mês, a cantora americana Katy Perry comprou de presente de aniversário para seu noivo, o comediante inglês Russell Brand, uma viagem para o espaço. Perry pagou US$ 200 mil por uma passagem para um dos primeiros voos suborbitais turísticos da Virgin Galactic, no qual Brand não vai entrar em órbita, mas vai poder ver a curvatura da Terra e experimentar cinco minutos de ausência de gravidade. Ainda não há uma data para a realização do voo - as últimas especulações falam em segundo semestre de 2011 ou só em 2012 - e a empresa continua aceitando reservas.

A Virgin não é a única companhia privada que quer entrar na corrida espacial do século 21. Durante a década de 2000, vários empreendedores fundaram companhias com esse objetivo. Todos fizeram fortunas em outras indústrias, quase sempre com sites ou jogos de computador. Ricos e jovens - alguns ainda têm menos de 40 anos - decidiram gastar o dinheiro que ganharam com tecnologia para conquistar o espaço, ou pelo menos facilitar a ida para fora da nossa atmosfera - e é cada vez mais possível que eles consigam. Será a privatização o futuro da exploração espacial?

A ideia de turismo da Virgin Galactic - vendendo passagens para celebridades - é apenas a mais convencional das visões de futuro privado das viagens espaciais. Ela também tem o fundador mais tradicional: foi fundada em 2004 pelo magnata inglês Richard Branson, dono de um conglomerado - o Virgin Group - que se estende por dezenas de áreas diferentes, de lojas de departamento a operadoras de celular.

Viagens turísticas parecem de qualquer forma um jeito de lucrar com o espaço. A agência de viagens Space Adventures, que em parceria com o governo da Rússia colocou sete turistas em órbita entre 2001 e 2009 (por passagens entre US$ 20 milhões e US$ 35 milhões), pretende concorrer com a Virgin Galactic na área dos voos suborbitais, lançando um pacote semelhante por metade do valor da Virgin, US$ 100 mil. Para isso, a agência fez uma parceria com a Armadillo Aerospace, fundada em 2000 por John Carmack, criador dos jogos Doom e Quake, quando ele tinha apenas 30 anos.

Jeff Bezos, dono da Amazon, é outro empreendedor que investe a fortuna para desenvolver formas de chegar ao espaço: em 2000 ele fundou a Blue Origin, mas a existência da empresa só foi revelada em 2003, quando Bezos começou a comprar terrenos no Texas para construir um campo de testes. O principal veículo em desenvolvimento pela empresa, o New Shepard, também servirá para fazer voos comerciais suborbitais. Além disso, a Blue Origin recebeu US$ 3,7 milhões da Nasa, a agência espacial americana, para desenvolver tecnologias que possam ser usadas em futuros voos de humanos para o espaço.

CONQUISTA
O módulo Dragon tem janelas e design que lembra a exploração da década de 60: a SpaceX pretende enviar carga e astronautas para a ISS

Mais grandiosas são as ideias do americano Elon Musk, cofundador do site de pagamentos online PayPal, vendido para o eBay em 2002 por US$ 1,5 bilhão. No mesmo ano, Musk criou sua própria empresa espacial, a SpaceX. Em menos de uma década de existência, a SpaceX já chegou mais longe do que muitos países que possuem programas espaciais: colocou um satélite em órbita com seu primeiro foguete, o Falcon 1, em 2008, e, no começo de 2010, levou até o espaço o novo Falcon 9, muito maior que seu antecessor. “Quando entramos em órbita foi quando muitas pessoas pensaram: OK, isso é de verdade. Isso é algo que a Coreia do Sul tentou algumas vezes e falhou. O Brasil tentou três vezes e eles falharam”, afirmou Musk ao Observer no começo do mês.

A SpaceX agora está desenvolvendo uma cápsula espacial, a Dragon, que será colocado no Falcon 9 para levar carga até Estação Espacial Internacional (ISS) - e talvez, um dia, astronautas. A ideia não é abstrata: Musk já tem um acordo com a Nasa e vai receber US$ 1,6 bilhão para levar equipamentos até a ISS assim que a Dragon estiver pronta. E as cápsulas estão sendo construídas com janelas, o que é uma dica óbvia de que Musk pretende colocar pessoas dentro delas um dia. "Nosso sucesso é vital para o sucesso do programa espacial americano", afirmou Musk em março, antes de lançar com sucesso o Falcon 9. Musk acredita que a indústria espacial é dominada por órgãos governamentais ineficientes e que ir para o espaço pode ser feito de uma forma muita mais rápida e barata do que é feito hoje.

Se depender do presidente dos Estados Unidos, essa privatização da corrida espacial deve continuar. No começo de 2011, o governo americano vai aposentar seu último ônibus espacial, o Endeavour, e encerrar um programa que durou quase 30 anos. Barack Obama já afirmou que pretende transferir a responsabilidade de transportar equipamentos até a ISS para empresas privadas, como a SpaceX, que serão encorajadas a desenvolver novas formas de enviar pessoas para fora da nossa atmosfera. Segundo os planos do governo americano, a Nasa deve investir US$ 6 bilhões em companhias privadas nos próximos cinco anos.

As decisões de Obama foram muito criticadas por defensores do programa espacial do governo dos EUA, principalmente depois que o presidente cancelou o Constellation, que pretendia levar astronautas de volta para a Lua. O senador republicano Richard Shelby, por exemplo, acredita que as companhias privadas de viagens espaciais não têm a experiência necessária para levar carga até a ISS e que apostando nisso os EUA vão ficar sem nenhum meio de ir para o espaço.

Claro que os empreendedores que investem na área pensam o contrário. Eles querem diminuir os custos e tornar viagens espaciais populares. A obsessão de jovens ricos pelo espaço é uma boa notícia pelo menos para Stephen Hawking. O astrofísico disse nesta semana que a única hipótese para sobrevivência humana é a colonização do espaço nos próximos 100 anos. Se depender de Musk, que serviu de modelo para o Tony Stark de Robert Downey Jr. no filme Iron Man, isso pode acontecer bem antes: Musk já afirmou que quer ajudar a humanidade a se espalhar pelo universo e que ele, agora com 39 anos, pretende se aposentar em Marte.

Fonte: Renan Dissenha Fagundes (Revista Época)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O McDonnell Douglas MD-83 (DC-9-83), prefixo SX-BTG, da Viking Airlines (Sky Wings Airlines), próximo da aterrissagem no Aeroporto National de Bruxelas (Zaventem) / Melsbroek (BRU/EBBR/EBMB), na Bélgica, em 13 de junho de 2008.


Foto: Verrees Jacques (Airliners.net)

Aconteceu numa sexta-feira 13...

Sexta-feira, 13 de junho de 1952

Em 13 de junho de 1952, um C-47 (versão militar do famoso DC-3) da Força Aérea Sueca, desapareceu enquanto realizava uma missão secreta sobre o Mar Báltico. Depois de um sinal em código enviado pela aeronave às 11h25 daquele dia, não se ouviu mais falar, por décadas, nem do avião nem de seus 8 tripulantes.

O desaparecimento da aeronave ficou conhecido como “Catalina Affair” e ainda é um capítulo sensível da história da Suécia na Guerra Fria.

Apesar das pesquisas em arquivos de várias nações, alguns fatos do “Catalina Affair” são ainda secretos e desconhecidos. E o paradeiro dos oito tripulantes (Alvar Almeberg – piloto e comandante; Gosta Blad – navegador e rádio-comunicador; Herbert Mattsson – técnico, Einar Jonsson – chefe e oficial de inteligência; Bengt Book, Ivar Svensson, Borge Nilsson, e Erik Carlsson – todos oficiais de Sigint) permaneceu em mistério por mais de 50 anos.

Nove horas antes do avião sueco desaparecer sobre o Báltico, caças soviéticos abateram também um RB-29 americano sobre o Mar do Japão. Autoridades americanas negaram que o RB-29 tenha penetrado em território soviético, como foi alegado pelos russos, dizendo que a aeronave estava sobre águas internacionais.

Embora os americanos não tenham encontrado sobreviventes do seu avião, na década de 1990 investigações realizadas na antiga União Soviética revelaram que sobreviventes foram vistos na região de Magadan e em campos de prisioneiros em Inta.

Três dias após o desaparecimento do DC-3, quatro caças MiG-15 derrubaram um Catalina sueco (foto abaixo) que estava fazendo buscas por sobreviventes.

Tanto o DC-3 sueco como o RB-29 americano estavam realizando o mesmo tipo de missão – coleta de sinais da União Soviética para inteligência. Os aviões foram equipados para inteligência e seus alvos incluiam as estações de radar soviéticas. Os soviéticos admitiram a derrubada do RB-29, mas fizeram completo silêncio sobre o DC-3.

A missão, que era parte da troca de informações com o Reino Unido e os EUA, era de grande interesse também para o governo sueco, que via a União Soviética como único possível inimigo no futuro.

O DC-3 estava operando pela Försvarets radioanstalt (FRA), Fundação de Rádio para a Defesa Nacional da Suécia. A FRA, autoridade em inteligência de sinais, tinha ganhado boa reputação na Segunda Guerra Mundial pela alta qualidade dos dados coletados durante o conflito.

O problema era que a Suécia tinha um discurso oficial de não-alinhamento e ao mesmo tempo uma cooperação secreta com EUA e Reino Unido, levando o governo sueco a ocultar as atividades de inteligência da opinião pública.

Quando o DC-3 desapareceu, a versão para o público foi de que o avião simplesmente tinha “desaparecido”. A versão secreta entretanto reconhecia que o avião tinha sido abatido pelos soviéticos. Um bote de borracha com estilhaços de munição encontrado nas águas era uma forte evidência.

Embora de acordo com as leis internacionais operações de inteligência fora de fronteiras territoriais não sejam ilegais, elas são atividades sensíveis geralmente consideradas secretas e colocadas fora do escrutínio da opinião pública.

A derrubada do Catalina ajudou o governo a desviar a atenção, mantendo a imagem da Suécia de nação neutra.

Depois de décadas de silêncio, uma parte da verdade

Nos anos seguintes os familiares dos aviadores suecos tentaram por todos os meios saber o paradeiro da tripulação do DC-3, sem sucesso.

Alguns dentro do governo diziam que os sobreviventes podiam estar em algum Gulag, mas a Suécia nunca conseguiu fazer a URSS revelar o que realmente havia acontecido com seus homens.

O primeiro reconhecimento público do governo sueco sobre a missão secreta do DC-3 só veio em 1983, quando o filho do piloto publicou um livro sobre o acontecimento.

A URSS só revelou que derrubou o avião em 1992.

Em 13 de junho de 2002, o governo sueco se desculpou pela primeira vez com as famílias dos aviadores pela forma como conduziu a questão do DC-3.

Em junho de 2003, 51 anos depois do desaparecimento, uma companhia privada de mergulho, após três anos de buscas, conseguiu encontrar os destroços do DC-3, a 126m de profundidade.

Em 2004, o governo sueco criou uma comissão técnica para o resgate e recuperação dos restos do avião e a pesquisa dos vestígios que pudessem revelar o destino dos tripulantes.

Em março de 2004, o DC-3 foi içado do fundo com sucesso e levado para uma base de submarinos desativada da época da Guerra Fria. Foi feito um trabalho cuidadoso para a recuperação dos restos, com a participação de técnicos, investigadores e peritos forenses.

Em 13 de junho de 2004, os oito homens receberam postumamente medalhas de mais alto valor pelo serviço em prol da Suécia.

De 2004 até 2005, os restos de quatro corpos encontrados no avião foram reconhecidos, com exames de DNA: Alvar Almeberg, Gosta Blad, Herbert Matsson e Einar Jonsson. Cinco paraquedas e coletes salva-vidas foram encontrados a bordo, o que corrobora a versão russa de que quatro membros da tripulação não sobreviveram.

Até hoje não se sabe o destino de Bengt Book, Ivar Svensson, Borge Nilsson e Erik Carlsson, além de muitos outros detalhes do DC-3 que ainda permanecem secretos.

Os restos do avião encontram-se no Museu da Força Aérea Sueca.

Fonte: blogs.abril.com.br/guerraearmas

Anac: Santos Dumont é seguro e jato derrapar foi incidente

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, disse na noite desta quinta-feira em São Paulo que, apesar da derrapagem de um jato no aeroporto Santos Dumont hoje, o Rio de Janeiro, o terminal é seguro e não opera acima da capacidade. Ela classificou o fato como um caso normal, "que acontece dentro da aviação". De acordo com a titular da Anac, o fato de ninguém ter morrido indica a segurança na decolagem e aterrissagem na Baía de Guanabara. "O fato de ter sido um incidente, e não um acidente mostra como o Santos Dumont é um aeroporto seguro", afirmou.

Nesta manhã, jato Learjet da OceanAir Táxi Aéreo teve uma pane logo após decolar do aeroporto e realizou um pouso de emergência no Santos Dumont. O piloto tentou uma manobra para parar a aeronave, mas o jato caiu na água próximo à cabeceira da pista. A aeronave seguiria para o aeroporto do Galeão, onde embarcaria a apresentadora Xuxa Meneghel, segundo sua assessoria de imprensa.

A Aeronáutica informou que já iniciou a investigação dos fatores que contribuíram para o acidente. A ação inicial de apuração está a cargo de uma equipe de técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-3), órgão ligado ao Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fonte: Terra

United Airlines já tem nova identidade visual

A United Airlines e a Continental Airlines anunciaram novos ajustes à identidade visual da nova companhia aérea global que irá resultar da fusão proposta entre as duas companhias.

O novo logotipo mostra o nome da companhia aérea conjunta em letras maiúsculas (UNITED) com o tipo de letra sans-serif personalizado, juntamente com a marca global que tem representado a imagem de marca da Continental desde 1991.

A correspondente atualização da imagem conjunta do avião de ambas as companhias aéreas, irá adotar a identidade, cores e design da Continental, incluindo a imagem do globo azul, dourado e branco na cauda, combinado com o novo nome personalizado UNITED no avião.

Ambas as companhias aéreas têm ganho forte reconhecimento de marca num dos mercados mais visíveis e competitivos de todo o mundo. A nova identidade visual baseia-se no importante valor atual de cada uma das marcas das companhias aéreas, enquanto que avança a futura imagem da companhia aérea conjunta.

Fonte: Opção Turismo (Portugal) - Imagem: Divulgação via Portal Panrotas

Aeroportos não estão preparados para receber as classes C e D

Cerca de 10 milhões de passagens aéreas por ano. Esse é o número que será incrementado em vendas de bilhetes aéreos no Brasil, com o ingresso das classes C e D do mercado de aviação do país, o que pode representar um novo gargalo no sistema aeroviário brasileiro. A estimativa é da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (ANDEP). Companhias aéreas, como TAM e Azul, anunciaram, no início do mês, ações para atrair essas classes ao mercado da aviação, principalmente com a venda de bilhetes em redes varejistas. Oferecer condições adequadas para atender à demanda, porém, pode se tornar um desafio.

Segundo o vice presidente da ANDEP, Alcebíades Santini, a inclusão do novo público pode gerar um colapso nos aeroportos brasileiros, se algumas questões do setor não forem revistas. “Falta investimento em infraestrutura, tecnologia e treinamento de mão de obra no segmento da aviação brasileira. Além desse novo público, temos que lembrar principalmente a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, e dos pré-eventos relacionados a eles, que exigem do país uma infraestrutura adequada e cuidado com a imagem que será transmitida aos turistas estrangeiros”, ressalta.

Alcebíades Santini lembra que a inclusão dos novos consumidores é bem-vinda, mas deve haver uma preocupação com segurança, pontualidade e estrutura capaz de atender toda essa demanda. “Para que haja sucesso no ingresso das novas classes, é preciso que todos os atores do setor, como Infraero, Anac, Ministério da Defesa e companhias aéreas tenham consciência do novo cenário e identifiquem as novas demandas, com indicadores que permitam mensurar as ações que deverão ser implementadas.”

Pesquisa da consultoria Lafis, publicada terça-feira no Estado de Minas, já anunciava que a previsão é de que a procura por voos domésticos cresça 35,2% em 2010, devido à elevação de renda, com maior acesso das classes C e D aos serviços aéreos e à expansão dos destinos pelas companhias aéreas. No mercado de voos internacionais, a tendência de valorização do real e de crescimento da renda média devem gerar um incremento de 18,4%.

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de passageiros transportados vem crescendo acima de 20% por ano, desde 2000. Somente até abril deste ano, o aumento já era superior a 23% em comparação ao mesmo período do ano passado. O consultor jurídico da ANDEP, Marcelo Santini, considera os números alarmantes. “Não existe ainda uma definição clara de estratégias para a infraestrutura aeroviária brasileira. Se continuar assim, um apagão aéreo é questão de meses”.

Procurada pelo EM, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informou que não vai se pronunciar sobre a possibilidade de exigir novas providências das companhias aéreas diante desse crescimento, e que há uma preocupação do órgão em rever a legislação para assessorar melhor os consumidores, com informações mais claras sobre seus direitos diante das companhias aéreas.

A Infraero informou, em nota, que “os 67 aeroportos administrados pela empresa têm condições de receber aumento de demanda. Vários desses aeroportos operam com intenso movimento de passageiros e aeronaves em horários-pico, mas nada impede esses aeroportos de receber novas operações em horários de menor movimento. A Infraero, inclusive, trabalha com uma política de aprovar novos voos em horários de menor volume de operações. Além desses procedimentos, a Infraero pode fazer ajustes em sua estrutura, como as mudanças de layout de salas de embarque e desembarque, que possibilitam ganho de espaço para receber um volume maior de passageiros”.

Fonte: Marina Rigueira (Estado de Minas) via Portal UAI

Obra na pista de Cumbica, em SP, é adiada pela 3ª vez

As obras no sistema de pistas do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, voltaram a ser adiadas ontem. Desta vez, o motivo foi o temor das autoridades do setor aéreo e das companhias de se criar uma onda de atrasos de voos pelo País. É a terceira vez em dois anos que a reforma teve de ser postergada.

Pelo cronograma da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as obras na pista principal e de taxiamento do aeroporto deveriam começar no domingo e terminar três meses depois, em 15 de novembro. Durante esse período, a pista mais extensa do aeroporto, de 3,7 mil metros, teria de ser reduzida para 2,5 mil metros.

Um estudo feito pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão do comando da Aeronáutica, mostrava que esse encurtamento da pista faria com que a capacidade operacional de Cumbica caísse dos atuais 45 movimentos (pousos ou decolagens) por hora para 28. Sem um completo remanejamento das malhas aéreas das empresas, apontou o estudo do Decea, o aeroporto dificilmente conseguiria absorver o fluxo de aeronaves, o que comprometeria a pontualidade dos voos não só em São Paulo, mas em praticamente todo o País.

A Infraero chegou a elaborar um plano e discuti-lo com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas as companhias aéreas insistiram no adiamento das obras. Argumentavam que o setor está aquecido e que já haviam vendido milhares de bilhetes para esse período e não teriam como cancelá-los, sob pena de prejudicar seus passageiros. Além disso, a própria Infraero reconheceu que a redução do número de operações afetaria os horários (slots) contratados pelas empresas internacionais.

Planejamento

A nova previsão da Infraero é começar as obras na primeira quinzena de março de 2011. O diretor de Operações da estatal, João Márcio Jordão, afirmou que o adiamento não vai afetar as demais etapas da reforma. "Vamos adiantar etapas previstas para os próximos meses. Não haverá prejuízos para o cronograma de expansão de Cumbica."

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Fotos: Assessoria de Imprensa – Infraero

Segurança dos pilotos do Rally dos Sertões é garantida por dois aviões

Cláudio Ambiel, o 'Pelicano', cuida da principal aeronave da competição. Além dele, Marcos Moraes, organizador do evento, também voa nas etapas

A disputa entre os carros, motos, caminhões e quadriciclos é realizada nas apertadas trilhas do Rally dos Sertões, mas a segurança é assegurada um pouco mais acima. Um avião, comandado por Cláudio Ambiel, o "Pelicano" (foto acima), monitora o trajeto e cuida para que a prova transcorra sem riscos para os competidores.

"Pelicano" está em seu 12º ano nesta função no Rally dos Sertões. Ele pilota um pequeno Cessna 172RG ao lado de um profissional que monitora a comunicação por rádio da organização da prova. Além dele, a operação aérea da competição tem um Glastar pilotado por Marcos Moraes, organizador do rali.

- Cada aeronave tem um espaço aéreo para que todos os trechos de cada especial esteja coberto pela equipe. Já conhecia o Marcos (Moraes) e me convidei para participar do rali voando. Em 2000, levei um fotógrafo para fazer as imagens aéreas da prova. A partir de 2001 comecei a fazer a função de ajudar na parte de segurança e de resgate da equipe médica - diz Pelicano.

A preocupação de quem integra a equipe aérea é a segurança. Não só de pilotos e navegadores, mas também das equipes de apoio e da organização.

Vista do piloto do avião durante a viagem que acompanha o Rally

- Temos de estar atentos a tudo o que rola na prova. Ajudamos às equipes em caso de quebra ou acidente a localizar o ponto exato onde aconteceu o incidente para então encontrarmos os médicos mais próximos para prestar o socorro. Após a avaliação, caso seja necessário, acionamos o helicóptero para fazer o resgate dos competidores acidentados e o deslocamento até o hospital mais próximo para o melhor atendimento. Resumindo, nossa função é ajudar para que o socorro seja feito da melhor e mais rápida forma possível.

Fonte e fotos: Rafael Lopes (Globoesporte.com)

O que a TAM, a Gol e suas rivais vão ganhar nas lojas e supermercados

Depois das líderes, Azul, Avianca e Trip também saem em busca de parcerias no varejo

Nas últimas semanas, as companhias aéreas aterrissaram nas redes varejistas. A TAM anunciou parceria com a Casas Bahia para vender passagens em algumas lojas da rede. A Azul vai vender passagens em alguns supermercados através de uma parceria com a Yes Net - e deve anunciar uma nova parceria na próxima semana. A Gol tem, desde dezembro, uma loja para a classe C em São Paulo, e pretende abrir franquias do modelo em 2011. E Avianca e Trip devem anunciar novidades ainda neste ano.

Depois das lojas nos aeroportos, das agências de viagens e da internet, os grandes varejistas de bens de consumo são a nova esperança das companhias aéreas para expandir seu público. E o motivo é simples: os meios tradicionais de vendas das aéreas são focados em um público classe A e B, habituados com as compras pela internet e com o ritual de viajar a trabalho ou a lazer.

Além disso, há pouca margem para que as aéreas cresçam fortemente, apostando apenas no público de classe média e alta que elas já atendem. O Brasil conta com 60 milhões de passageiros por ano. "Isso é o que os Estados Unidos transportavam em 1959", afirma Luiz Adônis Batista Pinheiro, especialista em engenharia de transporte da UFRJ e ex-chefe de assuntos internacionais do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC, substituído em 2005 pela Anac).

Asas a quem não tem

Há um certo consenso no setor de que as empresas só crescerão com um novo público. "O único jeito de fazer o mercado aumentar é trazer a classe C", afirma Paulo Nascimento, diretor comercial, de marketing e TI da Azul. Desde a sua criação, a Azul aposta nos passageiros emergentes para conquistar espaço. Atualmente, entre 30% e 40% de seus clientes são passageiros de primeira viagem.

Para atrair ainda mais esse público, a Azul deve anunciar, na próxima semana, uma nova parceria com o varejo, segundo Nascimento. No mercado, especula-se que o acordo seja com uma grande rede de varejo, nos moldes do que a TAM acabou de fechar com a Casas Bahia.

Este será o segundo acordo que a Azul fecha em agosto. Na semana passada, a companhia anunciou um acordo com a Yes Net, uma rede de lan houses instaladas em supermercados. O acordo prevê a promoção da aérea nos pontos da Yes Net, com banners e ícones de fácil acesso nas telas dos computadores. A ideia é incentivar que os usuários da Yes Net comprem, pela internet, passagens da Azul com facilidade de pagamento. A escolha da parceria baseou-se numa pesquisa que mostra que a principal forma de acesso da classe C à internet são as lan houses.

Ponte-aérea São Mateus

Até mesmo a TAM, maior companhia aérea do país e conhecida por seu foco no público de maior poder aquisitivo, está se mexendo. No começo do mês, a empresa fechou uma parceria com a Casas Bahia. Com isso, passará a vender passagens nas lojas da rede instaladas na Vila Nova Cachoeirinha e São Mateus, bairros populosos da periferia de São Paulo, além da loja da Praça Ramos, no centro da cidade.

Atrair esse público tem uma vantagem adicional: depender menos do mercado corporativo, isto é, dos passageiros que voam a trabalho, principal público da TAM. Hoje, apenas 20% das passagens vendidas pelas aéreas, no Brasil, referem-se a viagens de lazer, segundo Pinheiro, da UFRJ.

O público que voa a lazer sempre foi, proporcionalmente, mais importante para a Gol. Além disso, desde que foi fundada, a empresa nunca se cansa de repetir que se orgulha de permitir que muitos brasileiros voem pela primeira vez. Para fortalecer seu contato com a classe C, a Gol planeja encerrar 2010 com cinco lojas de rua – a primeira foi aberta no final de 2009, no Largo Treze, uma região de comércio popular de São Paulo. Outras quatro devem ser abertas até dezembro.

Para o próximo ano, a ideia é expandir o modelo por meio de franquias. "Havia a necessidade de termos uma presença física para esclarecer dúvidas desses novos consumidores", afirma Eduardo Bernardes, diretor comercial da Gol. Até a primeira loja, a aposta da Gol era as vendas de passagens online e as agências de viagem.

Parcerias no forno

Entre as principais companhias do país, apenas a Webjet informou, por meio da assessoria de imprensa, que não tem planos imediatos de parcerias com novos canais de distribuição.

A Avianca está estudando parcerias e deve anunciar novidades em setembro. Também no próximo mês, a Trip espera anunciar "dois ou três acordos" com empresas de várias regiões, segundo seu diretor de marketing e vendas, Evaristo Mascarenhas. "Hoje, toda companhia aérea está em busca de canais que atinjam de forma mais estruturada a classe C", afirma.

A aproximação entre varejistas e aéreas traz vantagens para os dois lados, segundo Ricardo Pastore, coordenador do núcleo de estudos de varejo da ESPM. Para as aéreas, o atrativo é ir aonde o consumidor já está. Já para os varejistas, a venda de passagens aumenta o fluxo de pessoas nas lojas. "Quanto mais acesso o consumidor tem, melhor", diz Pastore.

A expansão da renda e do emprego catapultou um grande contingente de pessoas a um novo padrão de vida nos últimos anos. Do aumento do consumo de iogurtes e dentaduras que marcou o início do Plano Real, até os recordes de venda de automóveis e a explosão da demanda por imóveis dos últimos meses, os dados mostram um mercado de consumo que está decolando. E as grandes redes de varejo e supermercados são as novas pistas de onde as aéreas querem ganhar altitude - nas asas da classe C.

Fonte: Beatriz Olivon (Exame.com) - Foto: Carmem Fukunari (Viagem e Turismo)

Mais sobre a fusão entre a TAM e a LAN

Acordo criará uma das maiores aéreas do mundo, diz TAM.

Marcas serão mantidas, segundo comunicado enviado à CVM.

"As companhias aéreas do grupo oferecerão operações de passageiro e carga para mais de 115 destinos em 23 países, provendo transporte de carga em toda a América Latina e em boa parte do mundo. O grupo operará uma frota de mais de 220 aeronaves e terá mais de 40 mil funcionários. Em 2009, as empresas somaram mais de US$ 8,5 bilhões de receita, 45 milhões de passageiros transportados e 832.000 toneladas de carga. Latam estará entre os maiores grupos de companhias aéreas do mundo em termos de tamanho, lucratividade e alcance de mercado", afirmou a TAM em comunicado.

Marcas

A nova companhia vai levar o nome de Latam. As duas marcas, no entanto, devem ser mantidas. As sedes das empresas em Santiago e em São Paulo também serão mantidas.

Tamanho

A nova empresa deverá ser a 15ª maior do mundo em receitas, com US$ 9 bilhões registrados em 2009, segundo comunicado. Em número de passageiros, deverá ficar em 10º lugar, com 46 milhões de pessoas transportadas no ano passado.

Ações

Pelo acordo, a TAM deverá realizar uma oferta pública para comprar as ações em circulação da companhia, que devem deixar de ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os acionistas da TAM receberão ações de uma empresa holding que, por sua vez, será incorporada pela LAN.

Ao final do processo, a TAM deixará de ter papéis negociados tanto na bolsa brasileira quanto na de Nova York. A LAN, por sua vez, terá seus papéis listados nas bolsas brasileira, chilena e de Nova York. A operação depende da adesão de acionistas que representem, no mínimo, 95% do capital total da TAM.

Controle

A operação prevê ainda que os acionistas controladores da LAN manterão o controle da empresa chilena, enquanto os controladores da TAM manterão o controle da brasileira, mantendo 80% do capital votante da companhia, além de uma participação na LAN.

Mauricio Rolim Amaro, vice-presidente do Conselho de Administração da TAM; Enrique Cueto, CEO da LAN; Maria Claudia Amaro, presidente do Conselho de Administração da TAM; e Ignacio Cueto, presidente/COO da LAN, durante assinatura do mermorando de entendimento, nesta sexta-feira (13)

Aprovações

A conclusão do negócio depende da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e dos órgãos brasileiros de defesa da concorrência, segundo comunicado da TAM.

Até as 18h05 desta sexta-feira, a Anac disse que não havia sido comunicada oficialmente sobre a operação. A agência deverá se pronunciar sobre o assunto após ser notificada o que, provavelmente, não ocorrerá nesta sexta, conforme afirmou a Anac.

Passageiros

Segundo a TAM, os passageiros devem se beneficiar com maior número de voos, destinos e conexões. "A união das empresas permitiria voos numa mesma companhia não importa o destino. Membros do programa de fidelidade poderiam acumular e resgatar milhas em número muito maior de voos e de parceiros", diz a TAM.

Programas de fidelidade

Os programas de fidelidade das companhias – Fidelidade e LANPASS serão unificados. Ao final de 2009, os programas das duas companhias tinham, combinados, cerca de 11 milhões de associados.

Benefícios para as empresas

De acordo com a TAM, a união das companhias deve gerar sinergias (economias) anuais de cerca de US$ 400 milhões. Grande parte desse valor deve vir do alinhamento das malhas de passageiros, crescimento da malha de transporte de carga (no Brasil e internacionalmente), e redução de custo.

"A organização espera implementar aproximadamente um terço de todas as sinergias em um ano a partir da conclusão da transação e terminar de implementar todas as sinergias ao final do terceiro ano", diz a TAM.

Administração

A administração da nova empresa deverá ser realizada de forma compartilhada pelos acionistas controladores. Mauricio Rolim Amaro, atual vice-presidente do Conselho de Administracao da TAM, será o presidente do Conselho de Administracao da Latam. Enrique Cueto, atual vice-presidente da LAN, sera o CEO/vice presidente executivo da Latam.

As duas empresas deverão manter as atuais estruturas de administração: Maria Claudia Amaro continuará no cargo de presidente do Conselho de Administracao da TAM; Marco Bologna permanecera no cargo de diretor-presidente da TAM e Libano Miranda Barroso seguirá como diretor presidente da Tam Linhas Aereas S.A. Por sua vez, Ignacio Cueto seguira como gerente geral da Lan.

Palavra das empresas

Procurada pelo G1, a chilena LAN, em comunicado, confirmou a operação, afirmando que as duas companhias assinaram um memorando de entendimento não vinculante no qual acordam prosseguir com a intenção de associar suas empresas em uma mesma matriz. Dessa forma, seria criado um novo grupo lationamericano de companhias aereas que ofereceria a seus passageiros e clientes de carga novos serviços na região e entre a América Latina e o resto do mundo.

“A consolidação das nossas forças e malhas complementares trará grandes benefícios para os nossos clientes, funcionários, acionistas e para a América Latina. Juntas, LAN e TAM oferecerão novos destinos para onde nenhuma das companhias poderia voar individualmente. Isto nos posicionará para competir com as companhias aéreas estrangeiras que continuam aumentando suas participações na região, além de nos permitir criar mais empregos em nossos países de origem", afirmou, em nota, Marco Bologna, CEO da TAM.

O que dizem os analistas

Para o analista Felipe Queiroz, da Austin, a fusão reflete uma tendência global do mercado de aviação, que têm unido empresas para juntar forças e recuperar as perdas registradas na crise financeira, como fizeram em maio a United e a Continental Airlines.

Na avaliação de Queiroz, a TAM deve buscar crescimento internacional com o negócio, mas também vê aspectos positivos para o consumidor brasileiro no longo prazo, já que a companhia .ganha mais fôlego financeiro para atender à demanda crescente do mercado de aviação local.

“O mercado brasileiro está começando a ficar mais competitivo, de olho nos novos clientes da classe C, e D. Estratégias como a venda de passagens em grandes varejistas são importantes para conquistar esse nicho, que se tornou essencial. Esse negócio vai ajudar nesse sentido”.

Para os próximos anos, a expectativa para o setor é de crescimento devido, entre outros fatores, aos eventos que ocorrerão no país, principalmente, Copa do Mundo e Olimpíadas.

Cabe ressaltar que, como a perspectiva é que o volume de passageiros do setor aéreo
aumente nos próximos anos, o volume de investimentos deve aumentar concomitantemente, avalia Queiroz.

Fonte: G1 - Imagem: Editoria de Arte/G1 - Foto: Divulgação

Funcionários da Gol no Rio decidem manter ameaça de greve

As assembleias ocorreram hoje nos 11 principais aeroportos do País; a decisão entra em vigor a partir de amanhã e permanecerá até a próxima sexta-feira, data de uma nova reunião

Os funcionários da Companhia Gol Linhas Aéreas vão manter a ameaça de greve. A decisão foi tomada em assembleia nesta sexta-feira (13) e vai funcionar como um alerta para que a companhia de aviação atenda as reivindicações da categoria. No Rio, a medida atinge os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim.

As assembleias ocorreram nos 11 principais aeroportos do País. A decisão entra em vigor a partir de amanhã e permanecerá até a próxima sexta-feira, data em que haverá nova audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho (MPT).

Os trabalhadores reivindicam melhores salários, equiparação salarial entre categorias e a participação da empresa no pagamento do plano de saúde dos funcionários. Eles também se queixam de assédio moral.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroviários, durante a primeira mediação, no último dia 9, a Gol negou irregularidades na escala de trabalho e se recusou a diminuir a jornada de serviço dos funcionários.

Fonte: Agência Brasil via Abril.com

Aumento de capital estrangeiro nas aéreas será votado pela Câmara

Projeto eleva de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais

O projeto de lei que aumenta a participação de empresas estrangeiras nas companhias aéreas nacionais de 20% para 49% será analisado pelo plenário da Câmara nas próximas semanas. Em Brasília, existe a expectativa de que o projeto entre na pauta na semana que vem, mas ele pode ser postergado para depois das eleições, que acontecem em outubro.

Uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou no final de junho o projeto de lei que altera 47 dos 324 artigos do Código Brasileiro de Aeronáutica, entre elas a ampliação de 20% para 49% no limite da participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais.

De acordo com o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), autor do texto, a mudança vai trazer uma série de benefícios para o setor. Ela vai reforçar a capacidade de investimento das empresas nacionais, dar mais competitividade ao setor e, com isso, forçar a queda dos preços dos bilhetes aéreos.

Para o Ministério da Defesa, a ampliação do capital estrangeiro vai dar fôlego financeiro e facilidade administrativa para as companhias aéreas. Para o ministro Nelson Jobim, os investimentos vão ajudar a atender a demanda por serviços de transporte aéreo, que tem crescido na ordem de 14% ao ano nos últimos cinco anos.

A proposta do deputado Rocha Loures vai dar mais direitos para os passageiros, que poderão pedir reembolso caso queiram cancelar suas viagens. Se o cancelamento for pedido com antecedência mínima de sete dias da data do embarque, a multa máxima será de até 5% do valor pago pela passagem. Se a comunicação ocorrer em prazo inferior a sete dias, até 10%. A regra será válida até mesmo para as tarifas promocionais.

A proposta também vai oferecer um destino para as aeronaves abandonadas por empresas falidas em aeroportos brasileiros. Elas terão de ser removidas num prazo de até 90 dias caso não seja comprovado o pagamento de taxas aeroportuárias.

Fusão

ATAM anunciou nesta sexta-feira a união com a LAN Airlines, criando a Latam Airlines Group. Em fato relevante divulgado ao mercado financeiro, a empresa brasileira diz que o grupo formado oferecerá serviços de transporte aéreo de passageiros para mais de 115 destinos em 23 países, e serviços de transporte aéreo de carga para toda a América Latina e para o mundo. A empresa terá mais de 40 mil funcionários.

Fonte: iG