quarta-feira, 1 de abril de 2009

Anac publica Relatório de Desempenho Regulatório

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acaba de publicar seu primeiro Relatório de Desempenho Regulatório, com a descrição detalhada das principais atividades realizadas pela Agência em 2008. A edição do documento apresenta as atividades regulatórias e esclarece ao público o papel da Agência no setor.

O relatório destaca os principais focos do trabalho desenvolvido pela Anac no último ano: a regulação técnica relacionada à segurança operacional da aviação e da infraestrutura aeroportuária e a regulação econômica dos serviços aéreos e aeroportos. Somam-se a essas atividades as de aprimoramento do relacionamento com os usuários dos serviços, de fomento do setor, de treinamento de pessoal, assim como as de reorganização da própria estrutura da Agência e de fortalecimento de sua participação nos organismos internacionais do setor.

O documento indica a redução de 18% no índice de acidentes no ano passado, ponderado pelo crescimento da aviação civil no País – além da não ocorrência de acidentes na aviação regular. Além disso, o nível de atrasos de mais de 30 minutos nos voos regulares recuou de 28% para 14% em 2008 e continua em queda neste ano. Também o cancelamento de voos, que foi de 6,5% em 2007, caiu para 2,7% em 2008.

A partir do relatório, a Anac esclarece os meios pelos quais implementa a Política Nacional de Aviação Civil, promulgada pelo Presidente da República em 2009, e as Resoluções do Conselho de Aviação Civil (CONAC).

O Relatório de Desempenho Regulatório 2008 da Anac está disponível para consultas na Internet:
(www.anac.gov.br/arquivos/pdf/Relatorio_ANAC_2008.pdf).

Fonte: Mercado & Eventos

Infraero renova estrutura do Terminal de Curitiba

A estrutura metálica do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Curitiba/Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), foi revitalizada pela Infraero. As vigas metálicas que sustentam a cobertura do edifício receberam reparos que vão melhorar a segurança, o conforto e a estética do aeroporto. As obras incluíram pequenas reformas, limpeza, pintura, troca de forros e telas de proteção, que evitam o acesso de aves.

Os serviços, garante a estatal, foram divididos em etapas para não interferir nas operações do aeroporto e evitar acidentes. O investimento foi de R$ 350 mil, custeados pela Infraero. O engenheiro responsável pela obra, Roberto Miranda de Quadros, aponta a segurança como maior benefício. “A principal finalidade da obra é dar sobrevida à estrutura, garantindo a segurança dos usuários e passageiros”, afirma. Em janeiro, a Infraero revitalizou a área de embarque internacional e trocou os monitores do serviço informativo de voos.

Fonte: Claudio Schapochnik (Panrotas)

Novo Aeroporto de Lisboa abre seleção neste semestre

Segundo o ministro das Obras Públicas de Portugal, Mário Lino, a primeira fase da seleção pública para a construção do Novo Aeroporto de Lisboa, que será construído na zona do Campo de Tiro de Alcochete, e a privatização da ANA (Aeroportos de Portugal) será lançada ainda neste primeiro semestre.

O ministro explicou que esta primeira fase será destinada à pré-qualificação dos concorrentes. Na segunda fase serão escolhidas as duas melhores propostas, que passarão à fase final de negociação, onde sairá o vencedor.

A privatização da ANA vai anteceder a concessão e construção do novo aeroporto e quem comprar a empresa ficará com a concessão do novo equipamento, um investimento de cerca de 4,9 milhões de euros, incluindo a construção e o valor a ser investido no período da concessão, e que deverá estar concluído em 2017.

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroporto de Cabo Frio é considerado estratégico para RJ

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio, que foi reformado recentemente com recursos dos governos do Estado do Rio de Janeiro e da União, começou a receber, no início desta semana, o primeiro voo cargueiro semanal vindo de Miami, nos Estados Unidos, pela companhia Centurion. Somente neste primeiro voo, realizado com o jato DC-10 Cargo, foram transportadas cerca de 70 toneladas de carga, no valor de US$ 5 milhões.

Segundo o secretário de Transportes do Estado, Júlio Lopes, por ter uma posição estratégica, o Terminal de Cargas (Teca) em Cabo Frio serve como base logística para mais de 80 empresas que exploram petróleo e gás na Bacia de Campos e no norte da Bacia de Santos (SP) e traz benefícios para todo o Estado do Rio de Janeiro e toda a região Sudeste. “Esse aeroporto foi uma das melhores coisas que já aconteceram para o desenvolvimento econômico, social e turístico desta região. Foi um investimento acertado do governo do Estado, já que o retorno para a população é inestimável. Além de atender à movimentação de carga das empresas que operam nas plataformas de petróleo, um terminal de cargas desse porte atrai empreendimentos e gera empregos. O turismo, que sustenta muitos moradores dessa região, também ganha força”, disse Lopes.

SAIBA MAIS SOBRE O AEROPORTO

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio foi construído em 1998 pelo governo do Estado, em parceria com a Aeronáutica por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA). É administrado pela empresa Costa do Sol e é a segunda maior pista de pouso do Estado, com 2.560 metros de extensão, também considerada pelas autoridades aeronáuticas como uma das mais seguras do País. O aeroporto tornou-se o primeiro e único no Brasil a ter todas as operações – pista, pátio, taxiamento, terminal de passageiros e terminal de cargas – realizadas pela iniciativa privada.

A movimentação do Teca, que até então só recebia voos cargueiros fretados, responde pela principal receita do aeroporto. Nos últimos dois anos, houve um crescimento de 42,4% na quantidade de carga movimentada no terminal. A operadora Costa do Sol está investindo R$ 10 milhões para duplicar, até meados de 2009, a área de armazenagem, que, atualmente, tem 45 mil metros quadrados. Segundo o presidente da operadora, Murilo Junqueira, a expectativa é de um aumento no faturamento de 50% neste ano, com o fechamento do contrato com a Centurion.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas) - Foto: Delta Construções

'Estou com dores insuportáveis', diz passageiro agredido em Cumbica

Ele diz que aguarda liberação do plano de saúde para fazer cirurgia.

TAM afirma que funcionário se defendeu de agressão no aeroporto.


Passageiro agredido está hospitalizado

O empresário paraibano Zaerson Guedes Torres, de 49 anos, que teria sido agredido por um funcionário da TAM no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, disse nesta quarta-feira (1º) que está com “dores insuportáveis”. Internado em um hospital na Zona Leste de São Paulo, ele afirmou que aguarda a liberação do plano de saúde para fazer uma cirurgia ortopédica - a operação estava prevista para ocorrer na terça-feira (31).

“Eu tenho um plano de saúde que é da Paraíba, dependo de autorização para fazer a cirurgia. Estou com dores insuportáveis”, disse o empresário. Segundo ele, os médicos identificaram três fraturas no fêmur. Torres falou rapidamente na manhã desta quarta pelo telefone com a reportagem do G1. Após dar um grito, ele disse que precisava interromper a entrevista porque estava com muitas dores e não conseguiria prosseguir.

A assessoria do Hospital São Luiz informou que, por volta das 10h, o paciente estava a caminho do centro cirúrgico. Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (31), a equipe de ortopedia do hospital fará redução e fixação de uma fratura localizada no quadril, à esquerda. O paciente está clinicamente bem e, por enquanto, não há previsão para receber alta.

Agressão

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na delegacia do aeroporto, o empresário e um funcionário da TAM se envolveram em uma briga durante o check-in na noite de sábado (28). O documento diz que o empresário estaria aparentando embriaguez no momento da confusão e foi impedido de prosseguir pelo funcionário da empresa aérea.

Além de pedir que fossem retiradas as bagagens do empresário, o funcionário também teria pedido para que o passageiro fosse tomar um café e lavar o rosto, pois ainda não estava no horário do embarque. O empresário se exaltou e passou a ofendê-lo e a segurá-lo pelo braço, segundo o boletim de ocorrência.

Diante da proibição do embarque, o empresário teria agredido o funcionário que faz o check-in com um soco no peito e outro no rosto. O aeroviário revidou e acertou o empresário com um soco no rosto e um chute na perna, que o levou ao chão.

O empresário foi levado por uma ambulância da Infraero ao Hospital Municipal de Urgência, em Guarulhos, para a realização de exames, já que reclamava de fortes dores na perna. Foram requisitados exames de corpo de delito para autor e para a vítima.

Por meio de nota oficial à imprensa, a TAM informou que, “durante o atendimento no aeroporto, o funcionário foi agredido e se defendeu, registrando em seguida um boletim de ocorrência policial e fazendo um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal”. Além disso, a TAM diz que vai aguardar a manifestação das autoridades e que “está à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários”.

Fonte: G1 - Foto: David de Barros (Diário de S.Paulo)

Queda de helicóptero mata 8 no litoral da Escócia

Oito pessoas morreram e outras oito continuam desaparecidas após a queda de um helicóptero Eurocopter AS332L2 Super Puma no litoral nordeste da Escócia, informou hoje a Polícia local.

O Serviço de Guarda Costeira informou que o helicóptero da empresa Bond Offshore Helicopters voltava da plataforma de petróleo Miller, de propriedade da British Petroleum (BP), pouco antes das 10h (horário de Brasília) quando ocorreu o acidente, a cerca de 55 quilômetros do litoral do condado de Aberdeen.

Dois helicópteros da Força Aérea do Reino Unido (RAF) seguiram para a área junto com dois botes salva-vidas que saíram dos portos escoceses de Peterhead e Fraserburgh.

Um porta-voz da BP confirmou à Agência Efe que o helicóptero levava 16 pessoas e que decolou da plataforma Miller, mas não deu mais detalhes.

A empresa Bond é especializada em transportar trabalhadores para as inúmeras plataformas de petróleo existentes no Mar do Norte.

Fonte: EFE via G1 - Mapa: BBC

Programa do jato executivo Phenom 300 da Embraer avança

Quarta aeronave se integra à frota de testes do jato da categoria light

O programa Phenom 300 da Embraer avança firmemente, com o primeiro vôo da quarta aeronave de testes realizado no final de fevereiro de 2009. Esse jato, matrícula PP-XVL, e a terceira aeronave (PP-XVK), que decolou pela primeira vez em 23 de dezembro de 2008, encontram-se em operação no Centro de Ensaios em Vôo da Embraer, na Unidade Gavião Peixoto, no interior do Estado de São Paulo, juntamente com os dois primeiros jatos executivos Phenom 300, da categoria light.

A frota de testes é composta por quatro aeronaves: duas completamente instrumentadas, uma com interior básico e instrumentação de teste em vôo e outra, com interior, que será usada para testes de funcionamento e confiabilidade dedicados à campanha de maturidade. A frota completa já ultrapassou 300 horas da campanha de ensaios em vôo.

“À medida que a campanha de certificação e maturidade do jato Phenom 300, da categoria light, progride, também avançam as entregas dos primeiros jatos Phenom 100, da categoria entry level”, afirmou Maurício Almeida Filho, diretor de Programas da Embraer – Aviação Executiva. “Esperamos que essa fase crucial para o Phenom 300 tenha o mesmo sucesso que teve a do Phenom 100.”

Os testes em solo e em vôo avançam, com a conclusão dos ensaios em vôo de partida do motor e determinação de tração (In-Flight Thrust Determination – IFTD), operação em pista molhada, extinção de fogo, testes do sistema de combustível, simulação de formação de gelo, entre outros. O Phenom 300 voou a 45 mil pés de altitude, mantendo a cabine a uma altitude de 6.600 pés. A velocidade máxima de cruzeiro – 450 nós (KTAS), ou 833 km/h, e Mach 0,78 – foi comprovada. Bancadas de ensaio foram usadas para aprimorar a aviônica, verificar os sistemas ambientais da aeronave e testar o sistema elétrico.

Testes de aerodinâmica e de formação natural de gelo estão ocorrendo atualmente, assim como a coleta de dados para o desenvolvimento do simulador de vôo. O piloto automático está em avaliação e os testes de aviônica avançam com sucesso. Em breve, serão realizados testes de descarga elétrica, interferência de campos eletromagnéticos de alta intensidade (High Intensity Radiated Field – HIRF), ruído externo, ventos cruzados (cross winds) e operação a baixa temperatura (cold soak).

A campanha de certificação exigirá aproximadamente 1.400 horas de vôo e o Phenom 300 avança para concluí-la no segundo semestre de 2009. Os jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300 possuem, em conjunto, uma carteira de pedidos firmes com mais de 800 aeronaves.

Os jatos Phenom

O Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e sete opções de interior, projetadas em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. Com alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, é capaz de voar de São Paulo, no Brasil, para Montevidéu, no Uruguai, sem escalas. O jato foi certificado em dezembro de 2008 e confirmou ser o mais rápido e com a maior capacidade de bagagem da sua categoria.

O Phenom 100 tem uma avançada cabine de pilotagem e possui um lavatório traseiro privativo como alguns de seus diferenciais competitivos. O Phenom 300 transporta até dez ocupantes em um espaçoso e confortável interior, também projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 833 km por hora ou 450 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.334 km (1.800 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Brasília, no Brasil, para Buenos Aires, na Argentina, sem escalas incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Site: www.EmbraerExecutiveJets.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Empresário e piloto escapam de acidente aéreo

O empresário dos ramos da mineração, madeireiro e da comunicação Valmir Climaco escapou da morte ao sair praticamente ileso de um acidente aéreo ocorrido na tarde da última segunda-feira, no município de Itaituba, no oeste do Pará.

De acordo com parentes do empresário, o avião (de propriedade do próprio Valmir), decolou da pista particular conhecida como “pista do Zezão”, no quilômetro 17 da rodovia Transamazônica, com destino ao vizinho município de Jacareacanga. Instantes após a decolagem, a aeronave, que era comandada pelo piloto conhecido por “Caburé”, apresentou problemas e caiu dentro de um igarapé, ainda no município de Itaituba.

Testemunhas que estiveram no local onde o avião caiu dizem que Valmir e o piloto contaram com muita sorte, pois o aparelho ficou bastante danificado, já que antes de entrar na água ele ainda bateu em várias árvores.

Parentes informaram que Climaco iria visitar um garimpo de sua propriedade e que além dele havia somente o piloto no interior da aeronave. A equipe médica que está cuidando do empresário informou que ele não corre risco de morte e provavelmente nem sairá de Itaituba, embora seus amigos e parentes já o tenham alertado para a necessidade de fazer exames mais detalhados em Santarém.

Climaco encontra-se internado no Hospital Dom Bosco, sob os cuidados do médico Manoel Cordovil Diniz. Ele está consciente, mas ainda não quis dar detalhes do acidente. Valmir é considerado um dos maiores empresários de Itaituba, onde já foi candidato a prefeito por duas vezes e é detentor de sinal de TV e rádio. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está investigando as causas do acidente.

Fonte: Diário do Pará

Nevoeiro fecha Aeroporto Afonso Pena, no Paraná, durante 7 horas

Entre 1h30 e 8h45 desta quarta-feira, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, ficou fechado para pousos por causa de um forte nevoeiro que prejudicava a visibilidade na região. Por conta disso, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), quatro voos foram cancelados e cinco registraram atraso superior a 30 minutos no aeroporto.

Os demais terminais aeroportuários paranaenses estão abertos sem restrições para pousos e decolagens. Operam desde o início da manhã em condições visuais o Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, o Aeroporto Silvio Name Júnior, em Maringá, e o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.

Fonte: Portal RPC via O Globo - Foto: Arquivo

Agência Espacial Européia começa a construir a espaçonave do futuro

Espaçonave do futuro


A Agência Espacial Européia (ESA) decidiu apostar em uma tecnologia com a qual se sonha desde o início da exploração espacial: uma espaçonave capaz de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-se um foguete tradicional assim que ultrapassa os limites da atmosfera mais densa e entra em órbita.

A empresa Reaction Engines, contratada para desenvolver as primeiras peças do motor revolucionário que deverá equipar essa espaçonave do futuro afirma que uma espaçonave reutilizável, capaz de decolar de um aeroporto convencional, colocar uma carga de 20 toneladas em órbita e retornar ao solo na mesma pista de onde decolou pode estar a menos de uma década de se tornar uma realidade.

Motor híbrido

A espaçonave-conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se Sabre.

O Sabre é um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço.

Essa capacidade dá uma vantagem excepcional a essa espaçonave híbrida, uma vez que grande parte do combustível de um foguete tradicional, como o conjunto responsável por colocar os ônibus espaciais em órbita, é consumida para carregar o oxigênio utilizado para queimar o hidrogênio que o alimenta.

Ao "respirar" o oxigênio diretamente da atmosfera, a quantidade de oxidante e combustível que precisa ser carregada é muito menor, permitindo a construção de uma espaçonave menor e mais versátil.

Meio turbina, meio foguete


Durante o período em que o motor Sabre queima o combustível utilizando o oxigênio atmosférico, o ar é inicialmente resfriado por um trocador de calor proprietário, sobre o qual a empresa não fornece maiores detalhes. A seguir ele é comprimido e injetado no interior do motor-foguete para ser queimado com o hidrogênio.

Quando a espaçonave atinge uma altitude onde o ar é muito rarefeito, não possuindo oxigênio suficiente para alimentar o motor, a nave Skylon muda para modo foguete e passa a utilizar seus tanques de oxigênio líquido para manter o funcionamento do motor-foguete, que não sofre qualquer interrupção.

Áreas de desenvolvimento

A ESA já garantiu o financiamento que permitirá o desenvolvimento de três partes vitais do novo motor híbrido para equipar a espaçonave reutilizável.

A primeira é exatamente o sistema de pré-resfriamento, que a Reaction Engines chama de revolucionário. O financiamento permitirá que o equipamento saia da prancheta e vire um protótipo, que será testado em um jato B9, de propriedade da empresa.

A segunda área de desenvolvimento será a seção de resfriamento da câmara de combustão, onde os propulsores são misturados e queimados, produzindo vapor de água que sairá da câmara a uma temperatura em torno de 3000º C. O motor Sabre utilizará o ar ou o oxigênio líquido como fluido de refrigeração - uma mudança radical em relação aos foguetes tradicionais, que utilizam o hidrogênio para o resfriamento da câmara de combustão. Esta parte do desenvolvimento estará a cargo das alemãs Astrium e DLR.

A terceira área, coordenada pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, irá desenvolver os bocais de exaustão do foguete, que deverão ser capazes de se adaptar às variações de pressão atmosférica.

Para conhecer as pesquisas da NASA que abordam designs inovadores para motores-foguete, veja NASA desenvolve as tecnologias de vôo do século XXI.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: Mann/Reaction Engines

Estudo avalizará construção de hangares em aeroporto de SC

As lideranças do Sul do Estado que participaram de uma reunião com a Infraero no final da tarde de ontem voltaram de Brasília sem todas as respostas que queriam sobre o aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha. O projeto para reforma e ampliação da pista e do pátio de manobras não teria problemas aos olhos da Infraero, mas ainda não foi liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No entanto, segundo informações repassadas na reunião, poderá ser liberado em breve. O projeto, que teria sido feito para o nível 3 (aeronaves maiores), foi mudado para o nível 2 (aeronaves menores) para se adequar ao Diomício Freitas.

A informação mais concreta, por assim dizer, foi sobre o estudo que a Infraero fará sobre a área do aeroporto com o intuito de saber da possibilidade da construção de novos hangares no Diomício Freitas. O Plano de Massa, como o estudo é chamado, deve ser concluído em três semanas e encaminhado à Anac para análise. Segundo o presidente da Amrec, Luiz Carlos Zen, chegou-se à conclusão de que a construção de hangares para aeronaves particulares é de fundamental importância para que o aeroporto seja viável, especialmente após a inauguração do Regional, em Jaguaruna. "Só com voos comerciais o aeroporto não conseguirá sobreviver", afirma Zen. Segundo ele, dependendo do resultado do Plano de Massa, o contrato com a Infraero deve ser revisto. Nesse sentido, as opções seriam a Infraero administrar o aeroporto e realizar as obras, instituir uma parceria público/privada para a realização das atividades do Diomício Freitas ou os empresários construírem um aeroporto particular.

Representatividade da região sul

A reunião contou com a participação de representantes da PróSul, empresa responsável pelo projeto de reforma e ampliação do Diomício Freitas, licitado em R$ 7,6 milhões, da NHT Linhas Aéreas, da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), do secretário de Desenvolvimento Regional Édio Castanhel, do prefeito de Siderópolis, Douglas Warmling, e dos deputados federais Edinho Bez e Acélio Casagrande.

Fonte: Milena Nandi (A Tribuna.net) - Foto: Rodrigo Medeiros (Arquivo/A Tribuna)

Anac esclarece em nota sobre fiscalização

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enviou nota ao "O Povo" informando que não realiza fiscalização em pistas de pouso e decolagem não homologados, consideradas inexistentes, e cabe aos pilotos a “responsabilidade com a segurança do voo que está realizando”. A única exceção para utilização dessas pistas seria em caso de pouso de emergência. "O Povo" publicou no último domingo matéria sobre a situação dos aeródromos do Ceará. Segundo pilotos ouvidos pela reportagem, a maioria das pistas do Interior, por falta de investimentos, não possuem homologação da Anac e estão em situação de abandono.

De acordo com a Anac, o piloto que utilizar pistas de pouso e decolagem não homologadas estará sujeito a processo administrativo e multa, cujo valor não foi informado. Segundo o gerente do programa aeroportuário do Departamento de Edificações e Rodovias do Ceará (DER-CE), Alberto Gonçalves, atualmente, existem aeródromos em 41 municípios do Estado. Sendo 12 públicos homologados e outros 29 sem autorização da Anac para operar.

Fonte: O Povo

Coreia do Norte ameaça aviões dos EUA que espionem lançamento

A Coreia do Norte advertiu hoje que derrubará qualquer avião espião americano que sobrevoe seu território para vigiar o lançamento do satélite, informou hoje a rádio oficial do regime comunista, citada pela agência de notícias sul-coreana "Yonhap".

"Se os mafiosos imperialistas americanos ousam fazer espionagem aérea, interferindo em nossos preparativos para o lançamento de um satélite com propósitos pacíficos, nossas forças revolucionárias os derrubarão", disse hoje a rádio oficial da Coreia do Norte.

Trata-se de uma ameaça incomum contra as atividades aéreas de reconhecimento dos aviões espiões americanos e sul-coreanos que sobrevoam de forma rotineira a Coreia do Norte, como indica a agência "Yonhap".

A Coreia do Norte assegurou nesta segunda que EUA e Coreia do Sul fizeram pelo menos 190 missões de espionagem aérea sobre seu território.

Pyongang publica regularmente o número de aviões espiões americanos e sul-coreanos que verifica em seu espaço aéreo.

A Coreia do Norte anunciou seus planos de lançar um satélite de telecomunicações entre 4 e 8 abril, em meio a suspeitas de que a ação possa ocultar o teste de um míssil de longo alcance.

Fonte: EFE via G1

Ação da GOL ignora mês positivo do Ibovespa e soma 29% de desvalorização

Após três semanas consecutivas liderando as perdas no Ibovespa e contrariando o melhor desempenho mensal do índice desde abril de 2008, as ações da GOL (GOLL4) fecharam março como destaque negativo do Ibovespa no mês, totalizando desvalorização de 29,48%.

As ações da companhia aérea começaram a sofrer com dados da taxa de ocupação de fevereiro, que apresentou redução de um ponto percentual em relação ao mesmo período de 2008, de acordo com dados divulgados pela companhia.

Segundo relatório da IATA (International Air Transport Association), a aviação internacional registrou queda no número de passageiros na maioria das regiões do globo em fevereiro. Em comparação com o mesmo período de 2007, a associação registrou redução de 10,1% na taxa de ocupação mundial.

Na América Latina a redução foi de 3,8% no mês passado, o que exerceu pressão sobre os papéis das companhias aéreas brasileiras. A previsão da IATA para a base anual é de queda de 5,7% na taxa de ocupação em comparação com o ano anterior.

Resultados

A GOL ainda apresentou prejuízo líquido de R$ 687 milhões no último trimestre de 2008, de acordo com os resultados divulgados pela companhia no final do mês. O Ebitda - geração operacional de caixa - foi de R$ 53,9 milhões. Ao mesmo tempo, a companhia anunciou elevação de capital de R$ 203,5 milhões.

Petróleo também pesa

A cotação do petróleo registrou valorização em março, influenciando os custos operacionais das companhias aéreas, que utilizam querosene como combustível para as aeronaves. Após meses de oscilações, os preços da commodity voltaram à casa dos US$ 50,00 por barril de petróleo neste mês.

Para reforçar o fraco desempenho do setor, as ações da companhia aérea TAM ocuparam a segunda posição do Ibovespa no que diz respeito a perdas acumuladas em março. Em seus resultados do último trimestre, a TAM apresentou prejuízo líquido de R$ 1,12 bilhão, com influência negativa do câmbio.

Fonte: Yahoo Notícias

Jobim expõe, critica e coloca desafios para a aviação no Nordeste

A exposição do ministro da Defesa na abertura do Fórum dos Governadores, certamente mexeu com aspectos colocados para uma melhor situação aérea na região. Diante de um público atento, em exposição que durou mais de uma hora, Nelson Jobim apresentou uma profunda e real análise da situação aérea existente na região, com números, exemplos e situações que levaram a conclusões como esta: "Se os senhores não afinarem a viola, não vão levar nada", dirigindo-se aos governadores na mes, Teotônio Vilella, de Alagoas, Eduardo Campos, de Pernambuco, Wellington Dias, do Piauí, Jacques Wagner da Bahia, mais o vice de Sergipe e os representantes do Rio Grande do Norte e Ceará.

O ministro referia-se ao longo processo de disputa interna existente na região, citando que "O Nordeste foi exemplo de desunião na história brasileira e isto tem que ser modificado para que se possa chegar à uma situação nova nesta questão. É preciso saber qual o grau de disposição que os governos (federal e estaduais) tem para as necessidades de modificar aspectos reguladores e os problemas operacionais". Acrescentou que há exigência de uma maior transparência dos atores envolvidos.

A vontade política foi colocada em primeiro lugar na fala do ministro, mas os exemplos do quadro existente na aviação regional e comercial do Nordeste foram evidenciados - como a compra de uma aeronave no Brasil que tem sobrepreço de 18,5% (dados da Embraer), ou o custo aplicado no combustível de aviação - além de outros eventos seriados para constatar que "a regra do livre mercado não funciona neste esquema". Para Jobim, "a legislação atual é exclusiva para o tráfego de alta densidade e temos que mudar esta regulação".

O ministro reafirmou a necessidade de uma discussão ampla sobre impostos e incentivos para que o sistema de aviação regional possa dar um salto em relação à legislação vigente, pois o sistema não é funcional na baixa e média densidade. Com relação ao transporte de passageiros, Jobim detalhou números e atuação de cada companhia em cada um dos estados da região que só tem, no conjunto, 21 cidades com atendimento aéreo. Para o setor de carga do transporte regional, o ministro colocou como "simplesmente decepcionante".

Para a própria malha aérea nacional, Jobim foi taxativo ao afirmar que "na avia~ção, ainda não saimos do Tratado das Tordesilhas", elencando uma série de posições que estão sendo debatidas dentro do governo federal para a mudança da política aérea, incluindo Infraero e outros dispositovs da sua pasta.

O Fórum dos Governadores - que teve início com atraso considerável, mais de 1h30 - prossegue neste final de tarde e início de noite, com outros pronunciamentos dos temas incluidos na programação.

Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)

Petrobras reduz em 4,6% preço do querosene de aviação

A Petrobras informou na terça-feira que vai reduzir o preço do querosene de aviação (QAV) em 4,6%, a partir de quarta-feira.

Assim, a queda acumulada no ano do combustível fica em 29,11%, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), com a fórmula de reajuste considerando a baixa nos preços do petróleo.

Em 2008, quando o petróleo atingiu a cotação recorde acima de US$ 147 em meados de julho, o QAV caiu apenas 3,71%, segundo o Snea.

Fonte: Reuters via Invertia

Airbus amplia a Certificação Ambiental ISO 14001 para EUA e China

A Airbus Américas e o Campus de Pequim da Airbus China receberam a certificação ISO 14001 dos Sistemas de Gestão Ambiental. Este padrão internacional exige que organizações desenvolvam uma abordagem integrada e estruturada no estabelecimento e cumprimento de políticas e objetivos, com a meta de apoiar a programas de proteção do meio-ambiente e prevenção da poluição, de acordo com os regulamentos.

Nos Estados Unidos, as localidades que possuem a certificação ISO 14001 são: a sede da Airbus Américas em Herndon e o Centro de Peças Sobressalentes em Ashburn (Virgínia); o Centro de Treinamento em Miami (Flórida) e dois Centros de Engenharia em Wichita (Kansas) e Mobile (Alabama). Enquanto isso, em Pequim, na China, a Airbus China e suas subsidiárias também receberam a certificação. Essas subsidiárias incluem o Centro de Treinamento em Aviação Hua-Ou, o Centro de Apoio à Aviação Hua-Ou e o Centro de Engenharia da Airbus (Pequim).

Antes de receber as certificações, em dezembro de 2008, a Airbus Américas e com o Campus de Pequim da Airbus China passaram por auditorias de qualificação, na qual um auditor independente identificou vários pontos fortes nos programas de eco-eficiência. Entre eles, estão o forte comprometimento e apoio por parte da direção executiva, construções ecologicamente corretas e o estabelecimento de comunicação com os acionistas em relação ao meio-ambiente.

Em janeiro de 2007, a Airbus tornou-se a primeira empresa aeroespacial do mundo a receber a certificação ambiental ISO 14001, no segmento “abordagem de ciclo de vida completo”. Inicialmente, a certificação foi focada nas 16 fábricas, incluindo a sede da Airbus em Toulouse. Além disso, desde o início de 2008, o programa foi ampliado para obter certificação para as subsidiárias da Airbus nos Estados Unidos e do Campus de Pequim da Airbus China. Em 2009, o próximo passo nas certificações ambientais das instalações da Airbus China envolverá a recém inaugurada Linha de Montagem Final da aeronave A320 em Tianjin, na China.

“A ampliação da certificação ISO 14001 para a Airbus Américas e o Campus de Pequim da Airbus China é um importante passo para a implementação global do Sistema de Gestão Ambiental da Airbus (EMS – Environmental Management System),” afirmou Christian Dumas, Vice-Presidente de Desenvolvimento Ambiental e Eco-Eficiência da Airbus. “A Airbus, como empresa 100% subsidiária da EADS, compartilha a mesma política ambiental, que considera a eco-eficiência como a maior meta do plano estratégico Vision 2020 da EADS. O objetivo é aumentar os benefícios dos produtos e serviços de aviação para consumidores e outros públicos estratégicos, ao mesmo tempo em que diminuímos o impacto ambiental que a operação e fabricação desses produtos gera durante seu ciclo de vida”, acrescentou.

Fonte: Aviação Brasil

Jato da Embraer inicia testes de aproximação íngreme no London City Airport

A Embraer iniciou formalmente a campanha de aproximação íngreme (steep approach, em inglês) de mais uma aeronave da família de E-Jets, o Embraer 190 (foto). A conclusão dos testes permitirá a operação do jato no principal aeroporto de negócios de Londres, o London City (LCY), e está prevista para ser concluída no final de 2009.

“O Embraer 170 concluiu a certificação para operar no LCY em 2007 com uma solução simples e eficiente de aproximação íngreme baseada nos comandos de vôo fly-by-wire”, afirmou Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Com a certificação do Embraer 190 até o final deste ano, a Embraer oferecerá muita flexibilidade às companhias aéreas européias, que poderão adequar a oferta de assentos à demanda nos altamente rentáveis mercados de viagens a negócios que partem ou chegam ao centro financeiro de Londres.”

Em dezembro de 2008, a Embraer e a British Airways assinaram um contrato para 11 E-Jets, incluindo seis jatos Embraer 170 e cinco Embraer 190, a serem operados pela BA CityFlyer – uma subsidiária integral que utiliza o Aeroporto London City para voar todas as suas rotas no Reino Unido e na Europa. O primeiro Embraer 170, já certificado para operações de aproximação íngreme, será entregue no segundo semestre de 2009.

“A BA CityFlyer aguarda ansiosamente a entrega das aeronaves Embraer 170 e Embraer 190. A nova frota oferecerá mais conforto e qualidade para nossos clientes”, disse Peter Simpson, Diretor-Geral da BA CityFlyer. “As aeronaves também proporcionarão significativa redução do impacto ambiental, além de benefícios econômicos, no atual mundo de desafios.”

O Embraer 190 realizará a aproximação íngreme com o uso de um software integrado com o sistema fly-by-wire existente, o que significa melhor qualidade e controle de vôo, menor carga de trabalho do piloto e peso da aeronave e custos de manutenção reduzidos. Decolando do LCY, o alcance do Embraer 190 superará 1.500 km (800 milhas náuticas), distância que abrange todas as rotas atualmente operadas a partir deste aeroporto, proporcionando maior flexibilidade às companhias aéreas para voar mais longe e atingir importantes destinos de negócios na Europa. A aproximação íngreme também permitirá operações em outros aeroportos que exijam procedimentos equivalentes.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Divulgação (Embraer)

Aeroportos de SP em busca de parcerias

Daesp envia proposta de licitação para parcerias a Anac; atraso em análises pode ser entrave

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recebeu anteontem a proposta de licitação para parcerias público-privadas (PPPs) de 31 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário de São Paulo (Daesp), entre eles o de Ribeirão Preto. Os Estados são autônomos na gestão aeroportuária e, segundo o órgão nacional regulador, os técnicos do governo federal devem apenas avaliar as informações e sugerir um modelo.

A assessoria da Anac declarou que não há prazo ainda para resposta e que a decisão final será do Estado. A licitação está em discussão desde o ano passado, mas a situação de Ribeirão pode ser um entrave. Tanto o laudo da curva de ruído, estudo pedido pelo Ministério Público para indicar se o aeroporto pode continuar onde está hoje, quanto a reforma para ampliação terminal de passageiros do Leite Lopes estão atrasadas e podem comprometer o futuro das negociações.

O laudo, que foi encomendado ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado (IPT), deveria ser entregue em março, mas foi adiado para abril. Em relação à reforma, cujo encerramento era previsto para dezembro de 2008, o Daesp não se manifestou até o fechamento dessa edição.

Para o economista Alberto Borges Matias, professor da Universidade de São Paulo (USP), o primeiro passo para uma PPP desse tipo é organizar um contrato muito bem feito para que o serviço não seja prejudicado. “Ao que parece, assim como as rodovias, esses aeroportos podem ser sujeitos a essas parcerias, em especial porque com a administração do Estado estão deficitários. Mas é preciso atenção na hora de fechar o contrato, para que, se o interesse (das licitantes) for em carga, isso não afete o transporte dos passageiros”, disse Matias.

O projeto do Estado previa a divisão em cinco lotes, que seriam alavancados pelas unidades maiores, como o Leite Lopes, de Ribeirão, um dos três únicos avitários do sistema estadual. As concessões devem repassar a administração desses aeroportos ao setor privado, mas o Estado continuaria encarregado das melhorias de infra-estrutura para desenvolvimento do setor.

ENTENDA O CASO

As idas e vindas do Leite Lopes

2005: Daesp anuncia estudo para a implantação de um aeroporto internacional de cargas em Ribeirão;

2006: às vésperas da apresentação do levantamento do Estado e após audiência pública, entidades ambientais e associações de moradores criam o movimento "Congonhas Não" com o objetivo de transferir o aeroporto para área alternativa;

2007: MP envia lista de exigências à Secretaria de Estado de Transportes para manutenção do Leite Lopes onde está, entre elas, o estudo da curva de ruído;

Janeiro de 2008: governador José Serra anuncia o início da construção de um novo terminal de passageiros em Ribeirão cotado em R$ 6.5 milhões e diz ter assinado termo de ajustamento com MP, mas a promotoria nega —o laudo da curva de ruído não havia sido encomendado ainda;

Outubro de 2008: Onze meses depois do pedido e com as obras do terminal iniciadas, Estado encomenda estudo sobre barulho;

Novembro de 2008: Daesp começa a discutir licitação para concessão de PPPs em 31 aeroportos, incluindo o de Ribeirão;

2 de fevereiro: Movimento Congonhas Não diz que vai pedir anulação do estudo do IPT por não receber informações do processo conforme combinado com MP. Promotoria confirma o ajuste, mas IPT diz que só repassa ao contratante, o Estado, ou à Justiça. Terminal internacional de cargas segue parado pelo risco de inviabilidade do aeroporto;

11 de fevereiro de 2009: IPT envia relatório técnico parcial da curva de ruído ao juiz João Gandini, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ribeirão. IPT deveria entregar em março a análise final, mas pede mais um mês ao Estado;

30 de março de 2009: Anac recebe proposta de PPPs do Estado para avaliação.

Fonte: Gazeta de Ribeirão

TAM poderá frear aumento da frota em 2010

Em função do atual cenário macroeconômico, a TAM revisou o guidance para 2009. No ano passado, a companhia aérea previa um crescimento na demanda para o mercado doméstico entre 5% e -9%, agora a estimativa foi alterada entre 1% e -5%. "Este ano, nosso foco é melhorar a qualidade e reduzir custos", afirma o Comandante David Barioni Neto, presidente da TAM.

Sem informar cifras sobre o programa de redução de custos, a TAM ressaltou que a operação abrange todas as áreas da empresa. Dentre os cortes nos gastos estão: melhor operacionalização das aeronaves, isenção de pagamento de comissão aos agentes de viagens no mercado doméstico - tentativa de implementação do mesmo sistema no âmbito externo -, renegociação com fornecedores de tecnologia da informação, entre outras ações.

"Estamos bem posicionados para enfrentar este cenário econômico. Possuímos time concentrado em redução de custos. Nossas necessidades financeiras estão equacionadas, não necessitamos de financiamento para capital de giro e não temos dívidas no curto prazo. No entanto, caso haja necessidade, vamos reduzir horas voadas", avalia Líbano Miranda Barroso, diretor financeiro e de relações com investidores da empresa.

Barioni acrescentou que a empresa está realizando uma leitura mais atenta para este ano e para o próximo, podendo haver uma redução do aumento de frota. A TAM espera finalizar, este ano, com 132 aviões. A estimativa para 2010 é contar com 137 aeronaves. "Em 2010 há a possibilidade de voar menos e, se for preciso, até não aumentar nossa frota", disse.

Ontem, após o fechamento de mercado, a companhia aérea brasileira anunciou prejuízo líquido (US GAAP) de R$ 1,12 bilhão no quarto trimestre de 2008. Um ano antes, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 118,5 milhões

No mesmo sentido, no acumulado de 2008, a companhia aérea reportou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão enquanto no ano anterior houve um ganho de R$ 468 milhões. "O resultado foi influenciado principalmente pelas perdas com a operação não especulativa de hedge para combustível e à depreciação do real frente ao dólar", conforme comunicado da empresa.

Fonte: Déborah Costa (InvestNews)

Carga aérea cresce em meio a perdas das empresas do setor

As companhias aéreas devem investir mais no segmento de serviços de logística em 2009, para minimizar as perdas financeiras que têm sofrido por conta do cenário conturbado do setor, mundialmente. A TAM Linhas Aéreas, por exemplo, revelou ter encerrado 2008 com um prejuízo líquido de R$ 1,336 bilhão, contra o lucro de cerca de R$ 460 milhões registrado no ano anterior, enquanto, no sentido inverso, a TAM Cargo atingiu a receita total de R$ 1 bilhão, quase 30% a mais do que os R$ 776,8 milhões apurados em 2007. Com o resultado, a unidade de transporte de cargas da empresa representou 9,2% da sua receita bruta total.

A concorrente Gol Linhas Aéreas Inteligentes, que também viu o prejuízo líquido acumulado passar do R$ 1,3 bilhão em 2008, versus o lucro verificado de R$ 272 milhões, no ano anterior, afirmou ter aumentado a oferta de transporte de cargas, bem como opções de serviços prestados por meio da Gollog, o que resultou "em 2008, no incremento de 3% da receita", de acordo com o demonstrativo divulgado no mês passado. A companhia, que também reúne a marca Varig, prometeu para este semestre o lançamento do serviço Gollog Express. Além disso, ela lançou no último ano o Gollog Próximo Vôo.

No caso dos prejuízos das duas companhias, TAM e Gol, o fato se deve à oscilação da moeda norte-americana e das operações de hedge de combustível (compra programada de petróleo para proteção contra a variação do dólar). Somam-se a isso a turbulência financeira mundial e a queda na demanda por passageiros. Por isso, com aeronaves maiores e espaço nos porões, elas devem aprimorar mais os serviços de carga e as parcerias com empresas de logística para ajudar o aumento das receitas.

Terminais

A TAM Cargo afirmou ter investido cerca de R$ 30 milhões em infraestrutura e na integração da gestão operacional, comercial e financeira do setor de carga. Com isso, a corporação inicia as operações de dois novos terminais logísticos, um em São José dos Campos (SP) e um em Rio Branco (AC), que somados têm capacidade para 66 toneladas.

No segundo semestre de 2008, a TAM inaugurou seu maior terminal, em Manaus (AM), capaz de armazenar mais de 80 toneladas diárias. Outro espaço logístico que entrou em operação foi o do Aeroporto do Galeão (RJ).

"O crescimento da TAM Cargo deve-se a esforços comerciais, ampliação de acordos corporativos e captação de novos clientes. Além disso, colaborou o aumento da oferta internacional", comentou David Barioni Neto, presidente da TAM. A empresa viu um aumento de 21,5% no volume de carga transportada, passando das 186 mil toneladas em 2008.

Outra empresa do setor que também investe no segmento de logística é a OceanAir Express, ao lançar um novo produto denominado Courier, com o compromisso de priorizar, e embarcar sempre no próximo vôo, as cargas e encomendas de peso menor, havendo a possibilidade de elas chegarem ao aeroporto de destino em duas horas. Hoje, a empresa de logística da Ocean Air atende as principais capitais do País.

Doméstico

Especializada somente em cargas, a Absa Cargo Airline inicia a operação exclusiva de uma aeronave Boeing 767, para atender o fluxo entre as cidades de São Paulo e Manaus. A meta é chegar a 30% do market share desse mercado. "A Absa projeta uma movimentação de aproximadamente 20 mil toneladas na sua nova oferta de rota até o final de 2009", comentou Alexandre Silva, gerente regional de Vendas da Absa Cargo. A aeronave que cumprirá a rota tem capacidade para transportar de 57 toneladas. A Absa também oferece conexões com destinos em toda a América Latina, e Estados Unidos, América Central, Europa, Oceania e Ásia. A empresa não divulgou ainda seu desempenho financeiro de 2008.

Fonte: DCI - Foto: Blog do Rogério

Crise faz empresas aéreas voarem e poluírem menos

As empresas aéreas vão reduzir em quase 8% suas emissões de carbono neste ano, ao diminuírem o número de voos por causa da queda na demanda , disseram executivos do setor na terça-feira. O setor aéreo já foi considerado o principal fator por trás do aquecimento global, que está vinculado à queima de combustíveis fósseis, como o petróleo. A crise global, no entanto, obriga as companhias a economizarem combustível, o que tem efeitos colaterais benéficos para o meio ambiente.

Cerca de 6% da redução prevista nas emissões de carbono será resultante da redução de voos em 2009, e outros 1,8% refletem medidas destinadas a melhorar a eficiência energética, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

Giovanni Bisignani, diretor-geral da entidade, disse também que as principais companhias fizeram testes bem-sucedidos com biocombustíveis, o que gera a perspectiva algas e outros cultivos recebam a certificação para abastecer os aviões já a partir de 2010.

Empresas como Continental Airlines, Japan Airlines, Air New Zealand e Virgin obtiveram resultados positivos com combustíveis feitos de algas, de pinhão-manso e camelina (um tipo de linho).

"A certificação até 2010 ou 2011 é uma possibilidade real, e os benefícios potenciais são enormes", disse Bisignani em uma conferência sobre aviação em Genebra, onde fica a sede da associação.

"Um setor do biocombustível poderia ser um grande gerador de empregos e riqueza para o mundo em desenvolvimento", acrescentou.

A crise iniciada nos EUA, com repercussões mundiais, atingiu em cheio as companhias aéreas, que têm custos fixos elevados e precisam dos passageiros da classe executiva e do transporte de cargas para se manter.

Algumas companhias dos EUA já reduziram voos em resposta à queda na demanda, e empresas da Ásia e Europa devem seguir esse caminho, segundo a Iata, que estima que o setor aéreo terá prejuízos de US$ 4,7 bilhões neste ano.

"Novos e maiores cortes estão planejados, mas continua difícil fazer isso com rapidez suficiente para acompanhar a queda na demanda", disse a Iata em seu último relatório sobre perspectivas financeiras.

Fontes: Reuters/Brasil Online via O Globo

Estudantes de engenharia vencem etapa Rio do mundial de avião de papel

CURIOSIDADE

Disputa foi nesta terça-feira (31), no Centro Cultural Ação da Cidadania.

Final será em maio, na Áustria, e contará com participantes de 85 países.




Dois estudantes de engenharia ganharam a etapa fluminense do Campeonato Mundial de Aviões de Papel. Em sua segunda edição nacional, o campeonato reuniu quase cem competidores no Centro Cultural Ação da Cidadania, na Saúde, na Zona Portuária do Rio.

O estudante de engenharia eletrônica André Leopoldino venceu a categoria tempo de voo, fazendo seu avião ficar no ar por 11 segundos. Já Felipe Genes atingiu pelo segundo ano a maior distância entre os competidores cariocas. Ele bateu o seu recorde de 2006 e chegou a 26,43 metros.

O avião do estudante de desenho industrial Rafael Rocha, alcançou apenas 15 metros. “Vim para ficar com os amigos e me divertir um pouco. Não esperava mesmo ganhar a competição”, diz, satisfeito. Como a maioria dos concorrentes, Rafael soube do evento nas universidades, e se interessou pela competição.

Além do Rio, outras cidades já sediaram etapas classificatórias. Após a última etapa, em Recife, serão conhecidos os representantes do Brasil no mundial. A final será disputada em maio na Áustria e terá outros 84 países participando.

Fonte: G1

Para MPF, não é possível reconstituir voo de avião que caiu em shopping de GO

O Ministério Público Federal em Goiás pediu que o Cindacta I (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) não aprove a realização da reconstituição do voo da aeronave Tupi prefixo PT-VFI, do aeroclube em Luziânia, ocorrido no último dia 12 de março.

O avião que caiu no estacionamento de um shopping em Goiânia, matando o piloto e a sua filha de cinco anos. Kléber Barbosa da Silva pilotava a aeronave e teria fugido com sua filha, Penélope Barbosa Corrêa, para o aeroclube após brigar com sua mulher. Ele teria ainda roubado a aeronave e feito voos rasantes pela cidade antes da queda.

“A reconstituição, por si só, fatalmente implicará riscos à segurança do tráfego aéreo, das edificações e da população de Goiânia, onde caiu o avião, além de se constituir repetição de diversas infrações legais, podendo até mesmo levar a responsabilização dos agentes envolvidos”, considera o MPF.

Na segunda-feira (30), os procuradores Ailton Benedito, Marcello Wolff e Raphael Perissé, envolvidos na investigação, vistoriaram os procedimentos a cargo do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro).

“A Força Aérea Brasileira está demonstrando seriedade e compromisso com o esclarecimento do caso, o qual, inclusive, servirá para estudo, a fim de evitar que fatos semelhantes se repitam”, afirma Ailton Benedito. Os procuradores visitaram também a Base Aérea de Anápolis.

Além da vistoria, já se realizaram oitivas com envolvidos e requisitou-se a transcrição integral dos diálogos mantidos pelos pilotos das aeronaves Mirage 2000 e T27 Tucano durante a missão de acompanhamento do avião PT-VFI.

O inquérito do Ministério Público Federal apontará quais circunstâncias permitiram a Kléber Barbosa da Silva apoderar-se, mediante violência, da aeronave em Luziânia, e avaliará as medidas de segurança adotadas pelos órgãos públicos de controle e defesa aeronáutica.

Para casos como o de Kléber, em que representa ameaça à segurança pública, a lei prevê até mesmo a destruição do avião para assegurar a integridade de inocentes, no ar ou na terra. O MPF concluirá se a postura dos órgãos de controle e defesa área foi adequada, “diante da gravidade da situação e das disposições legais aplicáveis”, relata o inquérito.

Fonte: Última Instância - Foto: Agência Estado

TAM anuncia prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão em 2008

No quarto trimestre de 2008, empresa teve perdas de R$ 1,123 bilhão frente ao lucro de R$ 118 milhões no ano anterior

TAM reverteu ganho de R$ 505 milhões obtido em 2007

A companhia aérea TAM anunciou nesta terça-feira (31) que teve prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão em 2008, ante ganho de R$ 505 milhões no ano anterior.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) da TAM no quarto trimestre foi de R$ 521,6 milhões, alta de 67%na comparação com o mesmo período do ano anterior. A margem passou de 13,7% para 17,9%.

A empresa, que praticamente divide o mercado de aviação brasileiro com a rival Gol, informou prejuízo líquido de quarto trimestre de R$ 1,123 bilhão ante lucro de R$ 118 milhões um ano antes. Esse dado porém, foi apresentado sob legislação contábil norte-americana (US GAAP).

Fonte: Abril.com (com Reuters)

Passageiro abre porta de emergência de avião em Nova York

Individuo pode ser condenado a um ano de prisão

Procuradores da cidade de Nova Iorque apresentaram acusações criminais contra um passageiro de um avião que, dizendo-se cansado de esperar na pista do aeroporto Kennedy, em Nova York, tentou abrir as portas de emergência e sair, segundo a Associated Press.

As autoridades acusam Robert McDonald, de 60 anos, pela abertura saída de emergência e por tentar abrir a escotilha do avião que chegou com uma hora de atraso. Segundo a mesma fonte, o homem foi parado por assistentes de bordo antes de conseguir abrir a porta por completo e ativar o alarme.

O incidente aconteceu, segundo as autoridades, neste domingo à noite a bordo de um voo da Delta Air Lines para Las Vegas.

McDonald foi preso pela polícia aeroportuária e pode ser condenado a um ano de prisão. O acusado não apresentou nenhum razão para a sua acusação, nesta segunda-feira.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

terça-feira, 31 de março de 2009

Lixeira explode em saguão de aeroporto em Rondônia

Fragmentos da estrutura foram encaminhados para a perícia.

Segundo Infraero, incidente foi causado por gelo seco em garrafa.

No início da tarde de terça-feira (31), passageiros e visitantes do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, Rondônia, tomaram um grande susto ao ouvirem um forte estampido típico de uma explosão. O barulho veio de uma das lixeiras do saguão do aeroporto que estava na frente do balcão da TAM.

Foi constatado que o acidente ocorreu devido a uma pressão sofrida no interior de uma garrafa plástica que estava na lixeira e continha gelo seco.

Segundo apuração, havia uma geleira contendo vacinas que eram conservadas em gelo seco, em dado momento a geleira quebrou espalhando fragmento de gelo pelo chão, foi quando um funcionário da TAM recolheu o gelo e colocou em uma garrafa plástica que depois foi depositada em uma lixeira. Pouco tempo depois, a pressão do gás retido na garrafa foi tanta que acabou explodindo, causando um grande susto às pessoas que estavam no saguão.

Policiais federais do Departamento Regional estiveram no local para fazer uma perícia e recolher os detritos causados pelo acidente.

Fontes: Rondoniaovivo.com / G1

Bombardier tem pedido no valor de US$1,44 bi

A Bombardier obteve uma encomenda de US$ 1,44 bilhão para 20 de seus jatos Cseries, o segundo contrato para o novo avião que vai competir com modelos mais velhos da Boeing e da Airbus.

A encomenda é da Lease Corp. International Aviation, companhia sediada em Dublin que arrenda aviões para a Singapore Airlines e a British Airways, disse ontem em um comunicado a Bombardier, que tem sede em Montreal. A encomenda inclui a opção de a Lease comprar mais 20 aviões e vem três semanas depois de a Deutsche Lufthansa, de Colônia, na Alemanha, assinar uma encomenda de US$ 1,5 bilhão para 30 aviões Cseries.

"Vemos um enorme potencial para este avião na América do Norte e no resto do mundo", disse ontem Tassos Michael, diretor de investimentos da companhia de leasing, em uma entrevista por telefone. Os preços dos combustíveis vão subir uma vez que a recessão acabe, disse Michael, e este avião promete uma economia de 20% de combustível em relação a modelos similares.

A Bombardier, terceira maior fabricante de aviões do mundo, planeja entregar os primeiros aviões Cseries em 2013 como uma alternativa mais econômica, menos poluente e mais silenciosa às versões menores dos jatos com apenas um corredor da Airbus e da Boeing. As duas encomendas dos Cseries mostram a demanda por um jato que foi ameaçado pela recessão, pela crise de crédito e pelo colapso no tráfego aéreo desde que a Bombardier se comprometeu a construir o avião em 2008.

Outras companhias aéreas estão considerando fazer a aquisição dos modelos Cseries, disse Gary R. Scott, presidente da divisão de aviões comerciais da Bombardier, em uma entrevista no dia 11 de março.

A Lease Corp. International concordou em comprar 17 modelos CS300 da Bombardier, com capacidade para 130 pessoas, e três modelos CS100, com capacidade para 110 pessoas, disse a Bombardier.

A Airbus, de Toulouse, França, e a Boeing, de Chicago, maiores fabricantes de aviões de passageiros, vendem jatos com capacidade para mais de 110 passageiros.

Fonte: Andrea Rothman (Bloomberg News) via Gazeta Mercantil

Azul vai ampliar linhas de ônibus para Viracopos

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que passou a operar no Aeroporto Santos Dumont, vai ampliar, nos próximos dias, as linhas de ônibus que levam os passageiros de São Paulo ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas. No dia 13 de abril, entrará em operação a ligação entre Sorocaba e o aeroporto.

Todas as viagens são feitas em ônibus equipados com Wi-Fi e filmes. Por enquanto, não há cobrança de tarifa, bastando apenas que o passageiro informe o código da reserva da passagem aérea. Os horários podem ser obtidos no site da empresa.

Fonte: Jornal Correio do Brasil

Tam Cargo alcança R$ 1 bilhão de receita em 2008

A Tam Cargo, unidade de transporte de carga da Tam Linhas Aéreas, fechou o ano de 2008 com receita total de R$ 1 bilhão, 29,9% a mais em relação aos R$ 776,8 milhões apurados em 2007. O resultado representou 9,2% das receitas brutas totais da Tam. Os dados estão contabilizados conforme a Lei 11.638.

Ao longo do ano, a receita proveniente dos transportes no mercado doméstico totalizou R$ 459,5 milhões, com aumento de 27,6% na comparação com o ano anterior. No internacional, o total registrado foi 31,9% superior a 2007, totalizando R$ 549,6 milhões. Em volume, no ano passado foram transportadas 186,6 mil toneladas, ante 153,6 mil toneladas no ano anterior (aumento de 21,5%).

"O crescimento na receita da Tam Cargo deve-se principalmente aos esforços comerciais para fidelização dos clientes, ampliação de acordos corporativos, captação de novos clientes e melhorias dos níveis de serviços", declara o comandante David Barioni Neto, presidente da Tam. "Também colaboraram para esse crescimento o aumento da oferta internacional da empresa - que passou a contar com as primeiras aeronaves Boeing 777-300ER, com excepcional espaço de carga nos porões - e, no mercado doméstico, a substituição das aeronaves F-100 por aeronaves da família A320, que também oferecem maior espaço disponível para cargas", complementa.

Em 2008 a unidade recebeu investimentos de R$ 22 milhões para melhoria da infraestrutura em terminais de carga domésticos espalhados pelo país. Outros R$ 8 milhões foram destinados aos sistemas informatizados, o que permitiu à Tam Cargo ampliar a capacidade de movimentação de cargas e integrar ainda mais as gestões operacional, comercial e financeira.

Em agosto, foi inaugurado em Manaus (AM) o maior terminal de cargas da Tam Cargo no país, instalado numa área total de 11 mil m2, com área operacional de 2.160 m2 - o triplo do antigo espaço instalado - e 540 m2 de área administrativa e comercial. Com capacidade para armazenar mais de 80 toneladas por dia, o novo terminal comporta cerca de 35% a mais de cargas que o anterior.

No mês seguinte entrou em operação o novo terminal de cargas domésticas no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. As instalações ocupam uma área total de 1.200 m2 e têm capacidade para armazenar até 60 toneladas de carga por dia - o quádruplo em relação ao antigo terminal.

Já em 2009, no mês de fevereiro, foram inaugurados mais dois terminais de cargas, um em São José dos Campos (SP) e outro em Rio Branco (AC). Juntos, os dois espaços comportam mais de 66 toneladas.

Fonte: Mercado & Eventos

Russo não pode usar o banheiro americano da ISS

A Guerra Fria continua na órbita da Terra. Um cosmonauta russo reclamou a um jornal do país que não tem permissão para usar o banheiro dos americanos, na Estação Espacial Internacional. Ele pode usar o sistema sanitário russo, mas não é tão moderno quanto o desenvolvido pela Nasa.

O cosmonauta também revelou que não tem autorização para usar aparelhos de ginásticas do colegas americanos e recebeu a instrução de que cada tripulação deve consumir os próprios alimentos. As mudanças teriam acontecido depois que a Rússia começou a cobrar para levar turistas até a Estação, a bordo do foguete russo Soyuz.

Fonte: Band.com.br - Foto: NASA

No Pantanal, o avião é a ambulância e jeep

Morador na Fazenda Baía do Pacu, em uma região isolada do Pantanal Sul, no município de Corumbá/MS, o menino Rafael de Oliveira só não perdeu a vida no dia 12 de maio deste ano graças a uma ação aérea emergencial. O garoto de seis anos foi picado no dorso do pé por uma cobra jararaca e seriam necessários pelos menos dois dias de viagem por terra para ser atendido na cidade mais próxima. O isolamento da propriedade pelas próprias condições da região não permitia a chegada de carros e aviões. E o pior: o veneno da cobra pode matar em até 20 horas. Graças a um comunicado da fazenda, via telefone, com a Base Aérea de Campo Grande, um helicóptero foi deslocado até a região – uma distância de 400 km – para resgatar o menino, que foi atendido a tempo no Hospital Rosa Pedrossian, na capital sul-mato-grossense.

Em 2007, fato semelhante aconteceu na Fazenda São Roque, no Pantanal do Rio Negro. Outro menino, também de seis anos de idade, foi picado por uma jararaca enquanto brincava em meio à lenha preparada para ir ao fogão, na cozinha da sede. Imediatamente, o proprietário da fazenda, José Lemos Monteiro, colocou o garoto em seu avião e, em aproximadamente 50 minutos a criança já estava sendo atendida no mesmo hospital, em Campo Grande/MS, depois de cobrir a distância de 225 km que separa a propriedade da capital sul-mato-grossense. “Não ficou seqüela nenhuma”, lembra, com alegria, o pecuarista.

Os dois fatos, por si só, justificam a importância do transporte aéreo na região do Pantanal. No primeiro, pelas condições de alagamento na região, não era possível o pouso de aviões e, caso não existisse a ação militar através de um helicóptero – que não exige pista para pouso e decolagem -, o final da história poderia ser outro. Já no ocorrido na Fazenda São Roque, a existência de um avião na propriedade e a ação do produtor rural foram mais do que providenciais. E não são casos isolados. A maioria das propriedades pantaneiras está localizada em distâncias mínimas entre 200 e 300 km de um hospital. Pelo menos durante metade do ano muitas ficam parcial ou totalmente ilhadas em função do período de cheia na região, impedindo o acesso por terra. O transporte por barco ou chalana, quando possível, pode levar dias.

“O avião é a principal arma para salvar vidas nas fazendas localizadas no Pantanal”, garante o experiente piloto Mauro Pinto Costa, com 45 anos de profissão e mais de 12 mil horas de vôo, a boa parte na região pantaneira. “Vários locais ficam meses sem acesso por automóvel. Em uma fazenda de um amigo meu, em Cáceres, no Mato Grosso, durante a cheia só a sede e a pista de pouso ficam fora do alcance das águas.

Hoje voando por hobby e, espaçadamente como instrutor particular, Costa vê uma estreita ligação entre a aviação e a região. “Até por questões de impacto ambiental este quadro não vai mudar, a não ser que construam estradas suspensas para atender todas as propriedades”, brinca.

Enquanto aguardava a hora para um vôo a partir do Aeroporto Municipal Santa Maria, em Campo Grande/MS, Costa lamentava o “encarecimento” do setor: “a utilização de aviões para diversos fins já foi muito mais intensa no Pantanal; hoje tudo encareceu muito; em 1968 a gasolina de avião custava metade do valor da gasolina comum, hoje (junho/2008) em Campo Grande, pago R$ 3,80 o litro”

O piloto critica também a atual “burocracia” para a aviação particular exigida pelo governo brasileiro, sobretudo a partir da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). ”As exigências são inumanas; gastamos uma fortuna em papel; é muito carimbinho e selinhos juntos; o volume de documentação é tanto que ocuparia quase a metade da capacidade do porta malas de um avião Paulistinha, que é de 10 quilos”, revela.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar da Silva Júnior, não conta com avião particular e nem pela entidade, mas não escapa à sua utilização. Com visitas periódicas a 68 sindicatos rurais além de viagens para compromissos em Brasília e diversas cidades brasileiras, Júnior se vê obrigado, eventualmente, a contratar serviços de táxi aéreo para cobrir distâncias dentro do seu estado e chegar a regiões de difícil acesso. E por esta necessidade, reclama do custo do transporte aéreo: “a hora/vôo de um bimotor Sêneca está entre R$ 1,3 mil e R$ 1,4 mil; é muito caro”.

Sobre a utilização de aviões por produtores rurais com fazendas no Pantanal, o presidente da Famasul considera fundamental e necessário: “além de agilizar os negócios do pecuarista, trata-se de um instrumento em defesa da vida; no Pantanal é arriscado morrer se não tiver uma aeronave ou não puder contar com uma”.

Não existem informações totalmente fechadas sobre o número de propriedades rurais no Pantanal sul-mato-grossense, mas dados do IBGE datados de 31 de dezembro de 2006 apontam para 65.619 unidades rurais cadastradas no INCRA em todo o Mato Grosso do Sul. Como o Pantanal ocupa em torno de um terço da área total do Estado, é possível ter uma dimensão de uma eventual demanda por transporte aéreo na região.

Compra e venda de gado

O ex-pecuarista José Eduardo Rolim Júnior (conhecido como Zé Rolim) – possuía duas mil cabeças bovinas em uma fazenda no Pantanal do Nabileque – largou tudo para se dedicar a sua grande paixão: a aviação executiva rural. Com mais de seis mil horas de voo – 3.500 registradas – ele hoje é dono da Pan Táxi Aéreo e garante que a maior demanda para voos na região pantaneira sul-mato-grossense vem da compra e venda de gado. “A maioria dos produtores rurais embarca em Campo Grande e perto de 40% em seus próprios aviões; hoje cerca de 70% das pequenas aeronaves existentes no Mato Grosso do Sul voam para destinos no Pantanal”, conta.

Estes produtores, segundo ele, fazem parte de um grupo mais tecnificado: “são aqueles que compram macho na planície pantaneira para engordar na serra”. O preço da hora vôo em táxi aéreo, de acordo com Rolim, varia de R$ 800,00 a R$ 1.000,00 para o caso de transporte por monomotor.

É muito grande, segundo ele, o deslocamento aéreo por parte de pecuaristas de outras regiões brasileiras interessados em participar de leilões dentro do Pantanal ou mesmo negociar diretamente em uma fazenda. E motivos não faltam. O gado pantaneiro é considerado de alta qualidade e o rebanho é significativo – perto de seis milhões de cabeças só no Pantanal Sul.

A utilização da aviação “dentro da porteira” também é destacada por Rolim: “é uma ferramenta de trabalho de múltipla utilidade para o produtor pantaneiro; muitos dificilmente vêm para a cidade com o avião, preferindo utilizá-lo mais para o controle de seu rebanho e na inspeção periódica das condições de sua propriedade.”

Contar com uma aeronave no Pantanal, segundo o piloto-empresário, pode também significar a diferença entre a vida e a morte. “Por diversas vezes resgatei, nas fazendas, pessoas doentes, com hemorragias e que não teriam condições de sobreviver se não fossem atendidas em um hospital; isso sem falar nos casos gerados a partir de picadas de cobra”, comenta.

Mas outra demanda de transporte aéreo vem ocupando os pilotos dentro do Pantanal: o turismo rural. “Este ano já transportei diversos grupos para hotéis-fazenda; fecho o pacote todo, ou seja, transporto em determinada data e uma semana depois volto à fazenda e retorno com o grupo”, conta. De acordo com Rolim, estes passageiros são, na grande maioria das vezes, turistas estrangeiros – sobretudo europeus - que chegam ao Aeroporto Internacional de Campo Grande e dali mesmo embarcam em táxis aéreos rumo ao Pantanal.

Cenas folclóricas

Apesar de toda a sua experiência, Zé Rolim ainda se empolga com os contrastes e as situações geradas pela utilização do avião no bucólico e natural espaço do Pantanal. “Mesmo com toda a simplicidade e rusticidade do homem pantaneiro ele mantém seu aviãozinho na porta de casa, estacionado, como se fosse um jeep. Há 50 anos, pelo menos, é assim: uma ferramenta de trabalho essencial e eficiente, como um trator para o produtor rural das regiões de serra”

A “intimidade” do avião com o ambiente pantaneiro também parece ter contagiado animais nos rebanhos, dentro das propriedades. Rolim faz questão de contar um fato ocorrido em meados dos anos 80 na Fazenda Santo Antônio do Amolar, às margens do Rio Paraguai, em Corumbá/MS.

“Um monomotor Corisco ficou na fazenda de um dia para o outro; durante a noite, uma vaca e seu bezerro invadiram a pista do campo de pouso e os dois se acomodaram próximo ao avião. No dia seguinte fomos ver o resultado: o bezerro ‘mamou’ no trem de pouso até corroer uma parte dele e a vaca se coçou na asa direta, que ficou empenada. Tivemos de improvisar para conseguir decolar e levar a aeronave para os devidos reparos em Campo Grande”.

Instrumento de trabalho

O pecuarista Carlos de Castro Neto pilota há 32 anos e não abre mão de utilizar de seu avião para o trabalho no campo e para o deslocamento às cidades. Proprietário da Fazenda São Lourenço – mais de 25 mil hectares e rebanho superior a cinco mil cabeças – no Pantanal do Paiaguás (300 km de Coxim/MS, norte do Mato Grosso do Sul), ele garante que durante metade do ano não há outro meio de transporte para alcançar sua propriedade.

Recentemente Neto comprou até uma aeronave nova. Pagou R$ 180 mil em um monomotor Cessna que ele faz questão de cunhar como “ferramenta de trabalho”. Pela extensão de suas terras e pelo rebanho que tem, esta classificação é mais do que justificada. “Depois que os peões recolhem o gado e percebemos que faltam animais, sempre faço um sobrevôo para localizar os desgarrados e orientar os funcionários”, explica.

Mas além de atender as necessidades de seu trabalho e de sua propriedade, o avião de Neto acaba tendo uma utilização mais comunitária do que a prevista. “Meus vizinhos pantaneiros não possuem avião; portanto, quando há alguma emergência tenho de socorrê-los; se é preciso e necessário transporto acidentados por picada de cobra e mesmo mulheres em trabalho de parto ou com hemorragias”, admite.

Revoada Pantaneira

O dia-a-dia dos pilotos de avião no Pantanal, os bate-papos nos campos de pouso das fazendas e nos aeroportos e os causos de cada um, acabaram por gerar um encontro anual no Mato Grosso do Sul. A “Revoada Pantaneira” está em sua terceira edição – 25 a 27 de julho de 2008 – e acontece no aeródromo da Fazenda São Paulino, na região da Nhecolândia, município de Corumbá/MS.

O evento aeronáutico reúne pilotos civis e militares que operam no Pantanal do Mato Grosso do Sul. Eles também recebem a visita de colegas de várias regiões do Brasil. Boa parte dos pilotos é formada também por produtores rurais. A pista, na fazenda, é toda de grama e conta com iluminação para operações noturnas de manobra, pouso e decolagem.

O local conta com opção de hospedagem em três níveis: apartamentos, apartamentos duplos (leito tipo beliche e banheiro conjugado) e camping (com barraca para duas pessoas). A organização oferece pensão completa e passeios.

Esta reportagem foi premiada como a melhor de jornalismo impresso no concurso Jornalismo Rural da Famasul/autor: Ariosto Mesquita.
Fonte: Midiamax - Foto: cpap.embrapa.br

Ataque aéreo de Israel mata dois militantes em Gaza

Um ataque aéreo israelense matou dois militantes palestinos na Faixa de Gaza, perto da cerca de fronteira com Israel, disseram fontes médicas na terça-feira.

Moradores do campo de refugiados de Maghazi, nas proximidades, disseram que um helicóptero disparou dois mísseis nos militantes, que haviam lançado uma granada contra militares israelenses.

As fontes disseram que dois militantes foram mortos e outros dois homens armados ficaram feridos. Parentes dos mortos disseram que os militantes eram membros do braço armado do Hamas, a facção islâmica que controla a Faixa de Gaza.

Um porta-voz militar de Israel disse que o fogo foi disparado contra os militantes que tentavam plantar artefatos explosivos ao logo da cerca na fronteira. Um soldado israelense ficou levemente ferido no incidente.

Esse foi o primeiro confronto confirmado na Faixa de Gaza neste mês no qual militantes foram mortos por ação de forças israelenses. Israel encerrou uma ofensiva de 22 dias contra o território em 18 de janeiro.

Fonte: Nidal al-Mugharabi e Ori Lewis (Reuters) via Abrail.com

Bombeiros de MT passam por reciclagem em área de aeródromo

Bombeiros do 2º Batalhão de Várzea Grande, em Mato Grosso realizou iniciaram nesta semana o Curso de Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromos (FTBA) na Seção de Contra incêndio, localizada no Aeroporto Internacional Marechal Rondon.

O curso, que terá a duração de 20 dias, com carga horária de aproximadamente 100 horas/aula, irá recapacitar os bombeiros militares para atuarem na prevenção de sinistros dentro da área do Aeroporto.

O curso, que foi disponibilizado pela Infraero contempla 40 bombeiros de várias Unidades do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM/MT) e será dividido em aulas teóricas, práticas e simulado. "Periodicamente realizamos cursos nesta área para aprimorar as técnicas que são utilizadas neste tipo de ocorrência", destacou o major Juarez Nunes Moreira, comandante do 2º BBM.

Os alunos recebem instruções que envolvem extintores, desencarceragem em aeronaves e utilização de viaturas de combate à incêndio dentro do aeródromo.

Em 2008, os bombeiros atenderam duas ocorrências com aeronaves que fizeram pousos forçados na pista do Aeroporto, além do Atendimentos Pré-Hospitalares (APH) que são realizado frequentemente.

Mais informações pelo fone 9971-6458 com major Nunes.

Autor: Raquel Ferreira (Gazeta Digital)

Empresário briga com funcionário da TAM e vai parar no hospital com fratura tríplice na bacia

O empresário paraibano Zaerson Guedes Torres, de 49 anos, acusa um funcionário da TAM de o ter agredido na fila de check-in da companhia, no Aeroporto de Guarulhos, na noite de sábado. Torres teve fratura tríplice da bacia e está internado no Hospital São Luiz, do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, onde deve ser submetido a uma cirurgia nesta terça-feira.

Segundo boletim de ocorrência feito pela polícia, o empresário se desentendeu com o supervisor da companhia aérea Eduardo Pereira dos Santos, de 28 anos, que o teria impedido de embarcar no avião, após alegar que o passageiro estava bêbado. O caso foi registrado na delegacia do aeroporto (BO 521/09) como lesão corporal.

Torres, que é dono de uma construtora em João Pessoa, veio a São Paulo participar de uma feira no Anhembi. Seu vôo para a Paraíba estava marcado para as 21h. Ele passou pelo check-in às 19h30m e, segundo a polícia, uma funcionária da TAM achou que ele estava embriagado, e chamou o supervisor.

Segundo consta no BO, elaborado pelo delegado João Carlos Ferreira da Silva, o funcionário da TAM retirou a bagagem de Torres da esteira e mandou o passageiro "lavar o rosto, tomar café e retornar no horário da viagem". O empresário teria se irritado, xingado Santos e o agredido com socos no peito e no olho, deixando-o com um hematoma. O funcionário teria revidado para se defender.

A versão do empresário, que não foi ouvido no boletim de ocorrência, é diferente. Torres, que é diabético e tem osteoporose, diz que passou mal na fila, porque sua taxa de glicemia chegou a 380. Neste momento, o supervisor, o acusando de estar bêbado, teria tomado a passagem de suas mãos e o mandado tomar café. Torres afirma ainda que tentou pegar a passagem de volta, mas o funcionário, que estava atrás do balcão, deu a volta, o empurrou e depois o chutou.

A PM foi chamada e levou os dois à delegacia. O delegado afirma que, ao ver o estado de saúde do empresário, o encaminhou à enfermaria do aeroporto. De lá, uma ambulância da Infraero o removeu para o Hospital de Urgência de Guarulhos e, depois, ao São Luís.

Em nota oficial, a TAM afirma que seu funcionário foi agredido e se defendeu durante o atendimento. Diz ainda que logo após o ocorrido o funcionário foi registrar boletim de ocorrência e fez exame de corpo de delito. "A TAM vai aguardar a manifestação das autoridades e está à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários."

Fonte: Cristina Christiano (Diário de S.Paulo) via O Globo

Rainha da Inglaterra fica sem jatinho por causa da crise

Família real britânica continuará usando os jatos da Força Aérea até abril do próximo ano

Rainha Elizabeth II e o Príncipe Philip, desembarcando em mais uma missão internacional: sem jatinho até 2010

A cada semana, uma grande empresa anuncia que está vendendo os jatinhos usados pela diretoria para evitar a ira dos acionistas. Desta vez, a crise fez uma vítima diferente: a rainha Elizabeth II, do Reino Unido. No ano passado, os representantes de Sua Majestade estavam buscando um modelo que combinasse o clássico da monarquia ao moderno da nova geração, mas a crise jogou água fria nos planos reais.

A rainha tinha planos de comprar um jatinho de 12 lugares. Mas com o derretimento da economia mundial em setembro do ano passado e a conseqüente falta de liquidez no mercado, ela foi obrigada a desistir temporariamente da ideia.

Segundo o jornal “The Sun”, a família real já tinha até acertado a compra do avião, quando o ministro das Forças Armadas, Bob Ainsworth, anunciou que os herdeiros da casa de Windsor continuariam voando nos aviões da Força Aérea Britânica até abril do ano que vem.

Esta é a segunda vez que a rainha Elizabeth II perde a oportunidade de comprar seu próprio jatinho. O primeiro-ministro Gordon Brown também já tinha cancelado um plano de comprar três jatos particulares para o governo, que também seriam usados pela família real.

Em compensação, o banco norte-americano JP Morgan Chase já autorizou um gasto de US$ 138 milhões para a compra de dois jatos corporativos e a construção de um hangar no Aeroporto de Westchester. A empresa planeja comprar dois Gulfstream 650 e o hangar levará em conta um padrão mais verde de construção, incluindo madeiras de demolição e um jardim.

Detalhe: o banco recebeu US$ 25 bilhões em ajuda do governo federal quando a crise estourou, ainda durante a administração Bush.

O banco garante que a compra dos aviões não passará nem perto de usar os fundos federais e que a aquisição é parte de uma “política normal de susbstituição de aeronaves”.

Fonte: Época NEGÓCIOS Online