sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não faltarão rivais para a Embraer e a Bombardier

Russos, chineses e japoneses vão entrar no mercado de jatos regionais de médio porte. Eles devem incomodar, mas não terão vida fácil

O mercado de fabricação de aviões civis segue, por tradição, uma lógica duopolista. Da mesma forma que a americana Boeing e a europeia Airbus dividem o segmento de aeronaves grandes, a brasileira Embraer e a canadense Bombardier praticamente só competem entre si pelas encomendas globais de aviões comerciais de médio porte. E esse é um mercado que tem as dimensões de um Jumbo. Segundo estimativas da própria Embraer, nos próximos 20 anos serão vendidos em todo o mundo 6.750 jatos com capacidade de transporte de 30 a 120 passageiros. Essa imensa frota custará algo em torno de 220 bilhões de dólares - um valor superior a duas vezes o PIB anual da Argentina.

Tanto dinheiro chamou a atenção de importantes centros de engenharia aeronáutica. Já estão se movimentando para abocanhar fatias desse bolo empresas da Rússia, China e Japão. Não que exista alguma ameaça imediata à posição de dominância da Embraer e da Bombardier. Mas é possível que o céu de brigadeiro que tem clareado o caminho das duas empresas nos últimos anos dê lugar a rotas muito mais turbulentas no futuro.

Sukhoi Superjet 100 - Foto: divulgação

A desafiante mais recente é a Sukhoi - uma referência russa na área de aviação de defesa. A empresa lançou nesta semana na Paris Air Show o primeiro modelo para o segmento comercial desde o fim da União Soviética: o Superjet 100. O avião vai competir no segmento dos regionais que possuem de 75 a 110 assentos. Segundo a fabricante, já foram feitas mais de 120 encomendas pelas companhias aéreas Malev (da Hungria), Avia (da Rússia) e Gadair (da Espanha). Só com a Malev, o acordo alcançaria 1 bilhão de dólares.

ARJ-21 - Foto: China Photos/Getty Images

Já o consórcio chinês AVIC 1 inspirou-se no jato ERJ-145 da Embraer para desenvolver o ARJ-21. Voltado à categoria de jatos comerciais de até cem assentos, o jato começará a ser entregue no início de 2011. Como é tradicional em se tratando de produtos chineses, o diferencial será o preço. O ARJ-21 deverá custar, em média, 20% menos que os valores cobrados por Embraer e Bombardier.

Mitsubishi MRJ90 - Yoshikazu/AFP/Getty Images

A japonesa Mitsubishi, por sua vez, aposta no acabamento refinado. Com capacidade de 78 a 98 passageiros, o MRJ90 terá grande comodidade, telas e controles de climatização individuais e mais espaço para bagagens. As primeiras entregas devem acontecer até 2014. Essas são algumas mordomias que fazem o modelo japonês ser apontado por consultores ouvidos pelo Portal EXAME como o novo principal rival da família de jatos regionais da Embraer.

Bombardier Q400 - Foto: divulgação

Bombardier CRJ1000 - Foto: divulgação

Já a Bombardier tem seus passos monitorados de perto pela Embraer devido ao desenvolvimento de um novo avião turboélice. Com um design antiquado, os turboélices perderam espaço nos últimos anos, mas agora, em tempos de petróleo caro, voltam a atrair a atenção por gastarem menos combustível. A Bombardier recentemente encerrou a produção dos turboélices Q200 e Q300 e aposta na atualização do Q400 NextGen, que possui de 70 a 80 assentos.

Reação

É lógico que Embraer não está de braços cruzados esperando o ataque dos novos concorrentes. Tanto a empresa brasileira quanto a Bombardier investem milhões de dólares por ano para atualizar e melhorar seus atuais modelos. A Embraer aposta que a empresa que obtiver o maior ganho no desenvolvimento de um motor mais econômico e menos poluente será a vitoriosa nesse jogo.

Atualmente os motores do tipo "turbofan" são os mais usados na aviação comercial. Tanto a GE - que produz os motores dos jatos regionais da Embraer - quanto a Rolls-Royce apostam no sistema conhecido como "advanced turbofan" para reduzir de forma significativa o consumo de combustível, a emissão de gases poluentes, os ruídos e os custos de manutenção. No entanto, as duas principais concorrentes da Embraer - a Bombardier e a Mitsubishi - veem mais potencial nos motores que estão sendo desenvolvidos pela Praat & Whitney Canada e que entram em operação até 2014. Esses motores serão menores, o que vai reduzir o peso das aeronaves e facilitar a navegabilidade.

A Embraer ainda avalia qual tecnologia usará e sabe da importância de fazer a escolha certa. "Ainda não sabemos qual será a tecnologia em desenvolvimento que vai trazer os maiores ganhos, mas não podemos reagir aos nossos concorrentes de forma prematura", disse ao Portal EXAME o vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial, Mauro Kern.

ERJ-145 - Foto: divulgação

ERJ-170 - Foto: divulgação

ERJ-190 - Foto: divulgação

ERJ-195 - Foto: divulgação

Barreiras

Segundo especialistas, a situação não é preocupante para a Embraer no curto prazo porque há barreiras de mercado que ainda protegerão a empresa brasileira por muito tempo. A Embraer foi pioneira no segmento de jatos comerciais de até 120 assentos e soube construir uma marca forte e confiável - o que lhe renderá frutos nos próximos anos. "A Embraer construiu uma imagem de solidez, inovação e credibilidade ao interpretar o mercado como nenhuma outra", afirma o consultor e especialista em transporte aéreo, Mauro Ricardo Nascimento Martins.

Outra ação que a Embraer adotou para manter a liderança foi o programa contínuo de melhoria dos jatos comerciais regionais que já estão no mercado. "Dar assistência técnica de qualidade aos jatos foi muito importante, uma vez que o ciclo de vida de um avião é bastante longo. A presença forte no pré e no pós-venda são formas de a Embraer manter a competitividade", afirma o especialista em setor aéreo da consultoria Bain & Company, André Castellini.

Já as empresas da China, Rússia e Japão terão de construir uma marca e uma tradição de confiabilidade - o que leva tempo. "Os russos têm tecnologia, mas carecem de confiabilidade dos operadores ocidentais. A imagem da Sukhoi, fabricante que acaba de lançar o Superjet 100, ainda está muito associada ao segmento militar ", afirma o consultor Martins.

Da mesma forma, o jato chinês teria, em um primeiro momento, a imagem associada a um produto de segunda linha. "Mas, isso tende a mudar. Primeiro porque o ARJ-21 foi inspirado em um modelo da Embraer, durante o período em que a brasileira manteve uma joint-venture no país asiático. Segundo porque os chineses de ontem prometem ser os japoneses de amanhã", afirma o engenheiro aeronáutico e ex-chefe de gabinete da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Jorge Leal Medeiros.

Especialistas acreditam que as maiores vantagens comerciais de russos e chineses em relação à Embraer será vista nos mercados domésticos - devido à possível ajuda de medidas nacionalistas dos governos da Rússia e da China. Mauro Kern, da Embraer, diz, no entanto, que isso vai dificultar, mas não vai impedir a empresa de fechar negócios nos dois países. Prova disso é que a Embraer está em processo de entrega de 55 jatos ERJ-190 para a China.

Gigante estratégico

A China, por sinal, é estratégica para a Embraer e para qualquer outra empresa de avião que deseje se manter grande. O país asiático é hoje o terceiro principal mercado para aviação comercial - atrás dos Estados Unidos, que tem aproximadamente 40% de participação, e da Europa, com 20%. Mas a Embraer, a Bombardier e os consultores ouvidos por EXAME apostam que o país será um dos principais pilares para a retomada do crescimento da aviação nos próximos 20 anos. Uma prova de que a representatividade dos Estados Unidos no mix das fabricantes está em declínio é que até 2005 o país respondia por 60% das vendas da Embraer, enquanto hoje a participação é de apenas 38%.

Os jatos comerciais regionais são cada vez mais procurados devido à relação custo/benefício e a possibilidade de flexibilização de frota, de forma a alternar modelos de maior capacidade em rotas de grande fluxo com jatos de menor capacidade em trajetos e horários com procura inferior. Esse é um diferencial importante em tempos de crise, uma vez que, em geral, um voo só é lucrativo caso a companhia aérea garanta a ocupação de pelo menos 60% dos assentos. Além disso, aeronaves para até 120 passageiros gastam menos combustível e são peças-chave no processo de renovação das frotas. Por todas essas vantagens é que há cada vez mais gente de olho nesse mercado.

Fonte: Gisele Cabrini (Portal Exame)

Morte de pilotos em pleno voo é comum, afirma analista

Passageiros do voo da Continental 61 embarcam em ônibus no aeroporto de Newark, em Nova Jersey

Casos como o do piloto da Continental Airlines que morreu em pleno voo entre a Bélgica e os Estados Unidos na última quinta-feira são mais comuns do que se imagina, segundo o escritor e piloto Ivan Sant'Anna. "Pilotos vivem sob estresse e podem ter problemas cardíacos, que às vezes não são detectados com antecedência", disse em entrevista ao Terra.

Na própria Continental há relato de um incidente semelhante, registrado em janeiro de 2007, quando um piloto do voo 757 entre Houston e Puerto Vallarta, no México, morreu após a decolagem, com 210 passageiros a bordo. O avião aterrissou a salvo em um aeroporto do Texas.

Em fevereiro de 2008, um avião da British Airways que tinha saído de Manchester, no Reino Unido, e se dirigia a Paphos, no Chipre, foi desviado a Istambul quando um dos pilotos morreu. A aeronave aterrissou normalmente sem que nenhum dos 156 passageiros ficasse ferido.

Apesar dos instantes de preocupação pelos quais passaram os 247 passageiros a bordo do voo 61 da Continetal Airlines quando um integrante da tripulação questionou sobre a presença de um médico no avião, eles não correram nenhum risco após a morte do comandante de 60 anos que pilotava o Boeing 777. Conforme explicou Sant'Anna, "os copilotos têm formação suficiente para voar sozinhos".

Autoridades federais americanas foram notificadas sobre a emergência no voo por voltas das 10h30 (11h30 de Brasília). Segundo Sant'Anna, se houvesse qualquer risco, os copilotos poderiam ter retornado ao país de origem em vez de seguir viagem até o destino final. "Ninguém correu risco. O avião cumpriu seu plano de voo exatamente como deveria", disse.

A aeronave da Continental Airlines pousou no Aeroporto Internacional de Newark, um dos três que prestam serviço internacional a Nova York. Para Sant'Anna, o fato de o pouso ter ocorrido em um aeroporto movimentado prova que não houve qualquer risco.

Embora admita que a morte de um piloto durante o pouso ou a decolagem poderia ter resultados bem mais graves, Sant'Anna diz que nunca ouviu falar de um caso do tipo. Para o escritor, o tempo gasto em tais procedimentos é curto e seria bastante improvável que o comandante morresse justamente neste momento.

Além de contar com copilotos capacitados para conduzir as aeronaves em situações como a que ocorreu com o vôo 61 da Continental, em emergências, as companhias aéreas deslocam seus melhores profissionais para orientar a tripulação a bordo do avião. De acordo com Sant'Anna, assim que comunicam o incidente, os copilotos recebem as orientações adequadas para garantir a segurança dos passageiros no restante do voo.

Fonte: Ana Ávila (Terra) - Foto: AFP

Seis sobrevivem a queda de avião na Colômbia

Acidente ocorreu próximo a aeroporto em Medellín.

Aeronave vinha de Cali teve problemas durante o pouso.


Bombeiros observam destroços do avião Piper PA-34 Seneca , prefixo HK-4423-P que caiu na manhã desta sexta-feira (19) próximo ao aeroporto Olaya Herrera, na cidade colombiana de Medellín.

A aeronave, vinda de Cali, teve problemas ao tentar pousar. O piloto e os cinco passageiros sobreviveram.

Fonte: G1 - Foto: AP

Sondas partem em busca de água e local de pouso na Lua

Visão artística das sondas lunares, logo após o lançamento. A LRO está na parte superior, tendo se separado da LCROSS e do foguete Centauro cerca de 3 horas após o lançamento

A NASA lançou no final da tarde desta quinta-feira um foguete Atlas levando a bordo as sondas espaciais LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) e LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite).

Sozinha, a LRO coletará mais informações da Lua do que todas as missões Apollo juntas. As duas sondas representarão a maior pesquisa da Lua feita desde o fim dos voos tripulados e o passo final necessário para o retorno do homem à Lua, planejado para o início da próxima década.

Encontrando locais de pouso

A LRO chegará na Lua na terça-feira, às 6h43, no horário de Brasília. A sonda entrará em uma órbita elíptica (30 km x 216 km) para ativação e checagem dos instrumentos. Seis dias depois, ela entrará em uma órbita circular polar de baixa altitude (50 km) para começar sua missão, com a primeira etapa prioritária prevista para durar 12 meses. Na sequência, ela continuará coletando dados científicos por mais três anos.

Os sete instrumentos científicos da LRO fornecerão dados essenciais para o retorno do homem à Lua, incluindo o primeiro mapeamento tridimensional do relevo lunar, com a indicação dos pontos de pouso mais seguros e mais promissores para novas pesquisas científicas. A localização de recursos minerais, inclusive água, que poderão ser úteis às futuras missões e o mapeamento da radiação ambiental também estão os objetivos prioritários da missão.

Existe mesmo água congelada na Lua?

Já a missão principal da LCROSS será responder a uma pergunta essencial: existirá de fato água congelada em algum lugar na Lua? Para tentar encontrar uma resposta, o último estágio do foguete Atlas, chamado Centauro, será usado como um projétil que deverá alvejar uma cratera no lado escuro da Lua.

O choque deverá acontecer no dia 9 de Outubro.

A LCROSS é formada pelo conjunto Centauro e a sonda propriamente dita, chamada Shepherding (pastor). As duas irão se separar 9h40 antes do impacto, em uma manobra que também dirigirá os instrumentos da sonda na direção do choque.

Duas crateras artificiais na Lua

A própria Shepherding se chocará com a Lua, cerca de quatro minutos depois do Centauro. Com isto, seus instrumentos poderão analisar o choque com grande proximidade. São dois espectrômetros na faixa do infravermelho próximo, um espectrômetro na faixa visível e ultravioleta, duas câmeras de infravermelho médio, duas câmeras de infravermelho próximo, uma câmera visível e um fotômetro de alta velocidade na faixa da luz visível.

Com seus 12 metros de comprimento por três de diâmetro e 2.249 quilogramas, o Centauro se chocará com o solo lunar a 9.000 km/h, num ângulo de inclinação entre 60 e 70 graus. Calcula-se que a cratera resultante medirá 4 metros de largura por 20 metros de comprimento e 2 metros de profundidade, levantando 350 toneladas de poeira e rochas que poderão atingir uma altitude de 50 km.

Depois de capturar todas as informações do primeiro impacto e transmiti-las para a Terra, a Shepherding, com seus 2.305 quilogramas, fará a sua própria cratera, levantando um pouco menos de poeira, alguma coisa próxima a 150 toneladas.

Com a análise à distância dessas nuvens de poeira, os cientistas esperam obter mais informações do que as disponibilizadas pelos 382 quilogramas de rochas lunares trazidas pela missão Apollo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA

Perita que atuou em acidente da TAM ajudará perícia do 447

Armário foi a maior parte do Airbus encontrada entre os destroços

A Secretaria Nacional de Segurança Pública solicitou a colaboração de São Paulo para identificar as vítimas do vôo da Air France que caiu no Oceano Atlântico. Segundo a Secretaria de Segurança do Estado (SSP-SP), a perita criminal Cristina Lekiche Gonzzales, que participou da identificação dos corpos no acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, foi enviada a Brasília para ajudar.

Especializada em DNA há mais de dez anos, ela trabalhará no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Na ocasião do acidente da TAM, São Paulo identificou 195 dos 199 mortos.

Fonte: Terra - Foto: Ana Lima Freitas (especial para o Terra)

TAM inicia hoje segundo voo diário para Montevidéu

A Tam inicia hoje (19/06) a operação do segundo voo diário para Montevidéu, no Uruguai. O novo serviço permitirá aos passageiros viajar de São Paulo para Montevidéu em horário noturno e fazer o percurso inverso no início da manhã. A rota será operada com aeronaves Airbus A320, configuradas com 12 assentos na classe Executiva e 144 na Econômica.

O voo JJ 8044 decolará de São Paulo (Aeroporto Internacional de Guarulhos) às 20h00 e chegará a Montevidéu (Aeroporto Internacional de Carrasco) às 22h35. No sentindo inverso, o voo JJ 8045 partirá da capital do Uruguai às 6h00 e pousará em São Paulo às 8h30. Este trecho terá início no dia 20 de junho.

Além desse novo serviço, a Tam continuará a oferecer uma frequência diária para Montevidéu, com partida no período da manhã. O voo JJ 8046 decola de São Paulo(Guarulhos) às 9h15 e chega a Montevidéu às 11h50. O percurso inverso é realizado no voo JJ 8047, partindo de Montevidéu às 14h15 e chegando a São Paulo às 16h45.

Fonte: Mercados & Eventos

Câmaras frias do terminal de cargas do Aeroporto de Brasília ganham monitoramento

O Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek (DF) recebeu um novo sistema de monitoramento de temperatura para câmaras frias. É um software desenvolvido por funcionários da Infraero que faz medições constantes da quantidade de calor ou frio no ambiente de armazenamento.

Cerca de 30% da carga movimentada no Terminal de Logística de Carga do Aeroporto de Brasília necessita ser manuseada em condições especiais, em ambiente refrigerado. São medicamentos destinados a programas sociais do Governo Federal, como material para pesquisa e remédios para AIDS, dentre outros.

A solução garante mais segurança e eficiência no controle das câmaras. Alarmes e mensagens por e-mail avisam as ocorrências de variações de temperaturas fora da faixa de tolerância, decorrentes de pane no equipamento. As temperaturas são monitoradas nas faixas de 2 a 8°C, no caso das câmaras de refrigeração e de -15 a -20°C nas câmaras de congelamento. Qualquer valor acima ou abaixo dos parâmetros disparará o alarme.

O software permite monitorar as oscilações das câmaras individualmente e possibilita a visualização das oscilações de temperatura em tempo real. O sistema também possui um gerador de banco de dados para armazenamento das leituras e gera relatórios nos períodos desejados, em texto e em gráficos.

Fonte: Mercado & Eventos

Acidente da Gol é o que tem mais parentes sem acordo

Os parentes de 63 vítimas das outras duas maiores tragédias aéreas brasileiras ainda não conseguiram acordo de indenização com as companhias. O número corresponde a 17,8% dos mortos no acidente com o Airbus A 320 da TAM em 2007 (199 vítimas) e com o voo 1907 da Gol (154) no ano anterior. Há também centenas de processos nas Justiças brasileira e americana para reparação dos danos.

A maior parte dos acordos em aberto diz respeito à indenização de familiares das vítimas do voo 1907 da Gol, que caiu na Floresta Amazônica após se chocar com um jato Legacy, em setembro de 2006. A companhia afirma ter concluído as negociações com parentes de 112 passageiros. No entanto, pessoas ligadas aos outros 42 ainda aguardam um desfecho.

Mesmo os parentes que já conseguiram acordo com a companhia lutam na Justiça por valores maiores. "A Gol se aproveitou de um momento difícil e realizou alguns acordos com valores baixos em troca de esses familiares desistirem do direito de acioná-los judicialmente", diz o advogado da associação de vítimas da tragédia, Dante D?Aquino. Houve indenizações de R$ 20 mil pagas às vítimas e por isso há questionamentos. "Além dos valores de seguro, precisa ser avaliado o lucro cessante, que é o que a pessoa deixou de ganhar. E isso precisa ser revertido para as famílias."

A TAM fechou acordo com famílias de 178 vítimas do acidente de julho de 2007 no Aeroporto de Congonhas. Na ocasião, 199 pessoas morreram. A companhia afirma que está em fase de conclusão da negociação com parentes dos outros 21 mortos. Além disso, há dez ações na Justiça do Brasil movidas por familiares e aproximadamente 110 nos Estados Unidos contra a TAM e as fabricantes do avião e de seus equipamentos. "Estamos indo depor nos Estados Unidos e esperamos que o julgamento seja em outubro do ano que vem. Acho que somente lá teremos um acordo final", diz Archelau de Arruda Xavier, vice-presidente da associação de vítimas.

Fonte: estadão.com.br

Air France adiantará 17,5 mil euros por vítima do voo AF447

A companhia aérea franco-holandesa Air France-KLM anunciou nesta sexta-feira que adiantará uma compensação de "cerca de 17,5 mil euros" (cerca de R$ 46 mil) aos familiares de cada uma das 228 vítimas do voo AF447, que caiu quando fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris.

"Na fase atual estaremos concentrados no primeiro adiantamento que será entregue por cada vítima, de cerca de 17,5 mil euros", declarou à emissora RTL o diretor-geral da companhia aérea, Pierre-Henri Gourgeon.

Em relação às críticas recebidas pela companhia aérea sobre a falta de informação aos parentes, Gourgeon assegurou que toda a companhia está mobilizada e que desde o início "se habilitaram todos os meios para estar em contato com as famílias e pessoas próximas às vítimas".

"Em cada país temos um representante para as 32 nacionalidades diferentes envolvidas", acrescentou o responsável da Air France-KLM, afirmando que "não há limite nos meios".

Fonte: EFE via Terra

Pantanal ingressa na Abetar

A Pantanal Linhas Aéreas é a nova associada da Abetar, a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional. O ingresso foi oficializado hoje (18), e recebido com satisfação pelo presidente da entidade. Apostole Lazaro Chryssafidis. Lak atesta que a chegada da empresa vem fortalecer as iniciativas e os planos de fortalecimento da aviação regional no país e a necessidade da implantação de uma política para o setor, com planos e metas para a ampliação da malha aérea e melhorias na infraestrutura, entre outros pontos. "A vinda da Pantanal vai nos ajudar ainda mais na conquista dos objetivos", afirmou o dirigente.

Fundada em abril de 1993, a Pantanal opera com uma frota de 06 (seis) aeronaves ATR42, aviões turbo-hélices fabricados pela Aerospatiale (França) – e Alenia (Itália), participantes do consórcio Airbus. São aviões reconfigurados pela empresa para transportar 45 passageiros. Todas as poltronas são reclináveis e revestidas em couro legítimo.

Com operações a partir do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, a Pantanal voa regularmente para as cidades de Araçatuba, Bauru, Marília e Presidente Prudente, todas no interior paulista (onde disponibiliza sala Vip nestes aeroportos), e para Juiz de Fora/MG e Maringá/PR.

Fonte: Brasilturis

Rússia ressurge com esperança no mercado de aeronaves comerciais

Décadas após ser deixado para trás pelos concorrentes do ocidente, a Rússia está buscando encenar uma volta no mercado de aeronaves civis com um novo avião de passageiros.

Sukhoi, a companhia muito mais conhecida por seus aviões militares, introduziu seu primeiro jato regional, o Superjet 100, no Paris Air Show nesta semana, tirando a maior vantagem do fato de que nenhum dos fabricantes de aviões mais conceituados do mundo tinha um novo produto voando diante o público.

Se a Sukhoi ficou desapontada por que a festa de inauguração da Superjet foi prejudicada pela persistente crise econômica global, o chefe-executivo da companhia, Mikhail A. Pogosyan, não estava demonstrando.

Da mesma forma que um suave protótipo de avião de 100 assentos decola sobre os stands no aeroporto de Le Bourget, Pogosyan insistia que as nuvens que pairava sobre a indústria da aviação eram prateadas.

“Eu gosto de crise”, disse um sorridente Pogosyan aos jornalistas nesta semana. “Eu gosto de trabalhar em tempo de crise porque aqueles que são fortes ficam mais fortes e aqueles que são fracos ficam mais fracos”.

“Até o fim da crise, o Superjet 100 estará em operação e será um produto comprovado”, disse.

Sukhoi diz esperar entregar seus quatro primeiros Superjets a dois clientes, a Aeroflot e uma companhia aérea da Armênia, Armavia, neste ano. Esses aviões devem entrar em serviço comercial no primeiro trimestre de 2010.

Sukhoi tem ambições muito maiores do que uma pequena linha de produtos proporia. O Superjet é seu único produto comercial. A companhia pretende vender cerca de mil aviões, o que listam cerca de US$ 30 milhões, em 15 ou 20 anos. Além disso, ela espera vender 70% deles fora da Rússia.

“Essa é uma aeronave mundial”, disse Pogosyan. “Com o progresso do programa, podemos começar a visar o ocidente. O Superjet é um produto de cooperação global, por isso esperamos que tenha um bom potencial”.

Em 15 anos, disse ele, a Sukhoi espera ter 20% do mercado mundial de jatos na categoria de 100 assentos.

No momento, os pedidos internacionais por Superjets parecem decisivamente menores. De 122 empresas que pediram o avião, 85 são clientes russos, incluindo um pedido por 24 aviões nesta terça-feira, feito pela companhia de aluguel de jatos AviaLeasing.

Com o Superjet, a Sukhoi está tentando entrar no mercado que já é dominado pela Embraer do Brasil e Bombardier do Canadá. A Mitsubishi do Japão também está desenvolvendo um modelo de 100 assentos, como também está fazendo o fabricante de avião chinês, AVIC.

“Eu acho que eles estão sendo ambiciosos demais em esperar qualquer número de dois dígitos no sentido de participação de mercado”, disse Doug McVitie, diretor de controle da Arran Aerospace em Dinan, na França.

A Bombadier e a Embraer, de acordo com ele, já têm 60% do mercado. A Mitsubishi pode, eventualmente, obter 20%, enquanto “as chinesas e russas terão de brigar pelo restante”, disse McVitie.

Sukhoi também estará brigando por negócios em um mercado que está diminuindo.

Em sua previsão mais recente de longo prazo, a Boeing prevê que o mercado mundial para jatos regionais contrairia aos poucos nos próximos 20 anos, em parte porque as preocupações sobre a economia e ambiental estão forçando as companhias aéreas a comprar aviões maiores.

Em seu panorama anual, a Boeing também prevê que a participação de mercado de jatos regionais cairia para 6% em 2028, de 16% em 2008.

“Eles estão entrando no pior mercado de aviação”, disse Richard L. Aboulafia, analista de aeroespaço do Teal Group em Fairfax, na Virginia, referindo-se a Surkhoi. “Jatos regionais são o único segmento que não cresceu nos anos favoráveis de 2002 a 2008”, disse Aboulafia.

Para ganhar clientes no exterior, analistas dizem que a Sukhoi deve também superar seu problema de imagem que assola muitas companhias russas: de que eles frequentemente têm falta de suporte técnico disponível e rápido para seus produtos depois da venda.

“Eu acho que não há palavras em russo para ‘assistência técnica’”, disse McVitie.

Pogosyan reconheceu o caso.

“Esse é um problema que permanece”, disse. Mas ele apontou que a Alenia Aeronáutica, subsidiária da Finmeccanica da Itália, é uma parceira industrial no projeto do Superjet. A Alenia tem uma forte reputação internacional e um histórico de longa data.

Sukhoi disse que desenhou para a Superjet uma rede de suporte ao consumidor do zero, apoiada extensivamente em uma rede de manutenção de três partes e companhias de serviços para aeronaves. Ela também assinou acordos com centros de manutenção na Índia, Cingapura, Finlância, Hungria, Alemanha e Canadá.

A empresa também tem um acordo com a Logística Técnica da Lufthansa em Frankfurt, para controlar a distribuição global de peças sobressalentes.

“Eu acho que somos capazes de oferecer qualidade no suporte pós-venda”, disse Pogosyan.

Fonte: Nicola Clark (The New York Times) via Último Segundo - IG

Oceanair lança nova promoção de passagens

Ficou mais fácil viajar da Cidade Maravilhosa à capital mineira, e vice-versa. A partir de hoje até o dia 30, os passageiros da OceanAir poderão pagar pelos seus bilhetes aéreos a tarifa mínima de R$ 67 por trecho nos voos diários que ligam a cidade do Rio de Janeiro (Santos Dumont) a Belo Horizonte – aeroporto de Confins.

As tarifas promocionais são lançadas em meio ao período da super promoção da companhia, que oferece condições especiais de pagamento. “Com promoções sempre especiais, nossos passageiros percebem o quanto são especiais para a empresa”, afirma o diretor executivo da OceanAir, Renato Pascowitch.

Fonte: Brasilturis

Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato (PI) terá voos diários durante Global Rock Art

O Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato vai realizar uma média de dez operações por dia durante o período do Global Rock Art - Congresso Internacional de Arte Rupestre, que se realiza na cidade a partir do próximo dia 29, promovido pela Federação Internacional de Organizações de Arte Rupestre (Ifrao), com o apoio do Governo do Piauí.

O Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato vai realizar uma média de dez operações

Para o período de 29 de junho a 3 de julho, estão confirmados voos diretos em aviões do tipo Bandeirantes de Teresina e da cidade pernambucana de Petrolina com destino a São Raimundo Nonato. “Entre pousos e decolagens, nossa previsão é de que teremos um total de dez operações diariamente”, diz Antônio Mesquita, da Esaero Soluções Aeronáuticas, empresa contratada pelo governo para cuidar das operações do aeroporto de São Raimundo Nonato neste período. A passagem Teresina-São Raimundo Nonato vai custar R$ 260 e para o trecho Petrolina-São Raimundo Nonato, R$ 169.

A Esaero Soluções Aeronáuticas tem sede em Recife e possui experiência na operação de aeroportos em regiões turísticas do Nordeste, sendo responsável, entre outros, pelo aeroporto da cidade de Ilhéus, uma das mais visitadas cidades turísticas do interior do Estado da Bahia.

Na última segunda-feira (15), foram iniciadas as obras de montagem da infraestrutura provisória que vai funcionar como casa de passageiros no Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato. Estão sendo montadas uma área receptiva com 400 metros quadrados, sala de operacionalização e salas para companhias aéreas. O projeto inclui ainda uma sala vip de 36 metros quadrados, banheiros, bebedouros e sinalização da área.

A estrutura vai funcionar até o próximo ano, quando deverá ficar pronta a casa de passageiros definitiva, cujas obras já foram autorizadas pelo governador Wellington Dias em sua última visita ao município, no início desta semana. A casa de passageiros vai custar cerca de R$ 8,3 milhões. Também foi autorizado o início das obras de ampliação da pista do aeroporto, que vai passar dos atuais 1,6 mil para 2,5 mil metros de extensão, podendo receber qualquer tipo de aeronave. Os 850 metros de pista da segunda etapa da obra terão um investimento de R$ 10,3 milhões.

Fontes: TV Canal 13 / CCOM

Associação francesa de vítimas do acidente com o voo 447 quer contato com brasileiros

Criada na França há menos de uma semana, a Associação pela Verdade e pela Defesa do Direito das Vítimas já reúne 45 famílias de passageiros - a maior parte franceses - do voo 447 e tem uma missão: agregar o maior número possível de parentes de vítimas, inclusive brasileiros, para aumentar o poder de reivindicação do grupo.

"Precisamos estar unidos. Temos a mesma dor, as mesmas preocupações. O ideal é termos uma só associação e que ela seja forte", avalia Pérola Milman, que mora em Paris há oito anos e perdeu o marido, francês, no acidente com o voo 447, no último dia 31. A aeronave caiu sobre o Atlântico, próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, quando fazia a rota Rio-Paris.

Segundo ela, a criação da associação foi a primeira boa notícia em sua vida desde o acidente. "Tem sido bom estar em contato com outras famílias e tentar fazer alguma coisa contra essa sensação de injustiça." A ideia da associação é se preparar da melhor maneira possível para os processos judiciais que as famílias terão de participar.

A exemplo de vários parentes de vítimas em Paris, Pérola também se queixa da falta de apoio por parte da Air France. Ela relata que foi procurada, na terça-feira, por uma pessoa da companhia perguntando se estava bem. "Mas informação, mesmo, não nos passam nada", queixa-se a mulher, que busca informações simples, como o estágio em que se encontra a identificação dos corpos e que objetos pessoais foram encontrados até agora, por exemplo. "Contamos mais com o governo brasileiro, que tem sido mais aberto e passado mais informações, talvez justamente por estar menos implicado na situação", analisa.

No Brasil, Sandra Assali, da Associação Brasileira dos Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), afirma ter recebido muitos contatos de parentes dos passageiros do voo 447 nos últimos dias. Uma reunião com pelo menos 25 famílias está marcada para o próximo sábado, no Rio de Janeiro.

A associação francesa colocou um endereço de e-mail à disposição dos familiares brasileiros das vítimas: victimesaf447@gmail.com

Fonte: Carolina Nogueira (especial para EBC) via UOL Notícias

Mapa mostra relevo submarino da região de buscas pelos destroços do voo 447

A pedido do G1, Marinha elaborou imagem 3D da área.

Profundidade do mar no local é desafio para equipes.

A região onde estão concentradas as buscas por destroços e corpos de vítimas do acidente do voo 447 da Air France, que caiu no oceano Atlântico depois de decolar do Rio de Janeiro em 31 de maio, desafia as equipes da Marinha e da Aeronáutica, entre vários motivos, por ser de grande profundidade. A pedido do G1, a Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil preparou um mapa em três dimensões que mostra o relevo da área em detalhes.

Nesta semana, o Departamento de Pesquisas e Análises (BEA, na sigla em francês) para a Segurança da Aviação Civil da França também divulgou mapas sobre a topografia da área e sobre a localização dos destroços até agora encontrados. Confira todas essas imagens abaixo e clique sobre elas para ampliá-las.

Imagem mostra topografia da região onde se concentram as buscas pelos destroços do acidenteImagem: Marinha do Brasil/Diretoria de Hidrografia e Navegação e Editoria de Arte/G1

A mesma imagem da foto acima, vista de um novo ângulo
Imagem: Marinha do Brasil/Diretoria de Hidrografia e Navegação

Uma terceira visão da região
Imagem: Marinha do Brasil/Diretoria de Hidrografia e Navegação

Imagens mostram os diferentes lugares em que os destroços foram encontrados a cada dia, de 6 a 10 de junho, provavelmente movimentados pelas correntes marítimas
Imagem: Departamento de Pesquisas e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França

Imagem mapeia a posição de cada destroço do Airbus A330 encontrado pelas equipes de busca e a última posição conhecida da aeronave em voo
Imagem: Departamento de Pesquisas e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França

Imagem divulgada em relatório preliminar mostra a formação do fundo do mar no local onde foram encontrados destroços do Airbus da Air France. O texto ressalta que não foram encontrados vestígios do acidente nos primeiros dias, que não havia dados de radar e que o ambiente é desfavorável
Imagem: Departamento de Pesquisas e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França


O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

Se preferir, baixe as imagens fornecidas pela Marinha aqui.

Fonte: G1

Embarcação com destroços e bagagens do voo 447 chega ao Recife

Corveta Caboclo levava material que será entregue a técnicos franceses.

No IML da capital pernambucana, 49 corpos passam por perícia.



A Corveta Cabloco chegou ao Recife na manhã desta sexta-feira (19). A embarcação transporta destroços e bagagens do voo 477. O material deverá ser entregue a técnicos franceses, responsáveis pela investigação das causas do acidente aéreo.

O trabalho de buscas continua. A Fragata Bosísio, da Marinha brasileira, retorna para a área de buscas nesta sexta. O navio estava em Natal para manutenção de rotina.

Nota divulgada pelos centros de comunicação da Marinha e da Aeronáutica afirma que "não estão satisfatórias" as condições meteorológicas na área onde acontecem as buscas.

No total, foram resgatados 50 corpos. Quarenta e nove deles já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal do Recife e passam pelo processo de identificação. Segundo a Polícia Federal e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, quatro técnicos franceses acompanham os trabalhos.

O capitão Giucemar Tabosa, da Marinha, disse ao G1 que um corpo e despojos estão no Navio-Tanque Gastão Motta, que permanece na região das buscas. Não há previsão de quando o material será levado até o continente.

Em nota publicada no domingo (14), os comandos da Marinha e da Aeronáutica informaram que, a partir desta data, devem usar o termo "despojo mortal" e não mais corpo para contabilizar o que for encontrado no oceano, por causa "da impossibilidade de se verificar apenas por contato visual o estado dos corpos".

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

Fonte: G1

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 21

ACOMPANHE OUTRAS NOTÍCIAS SOBRE O ACIDENTE

QUINTA (18)

- 18h21 - Despojos encontrados por navio francês foram transferidos para embarcação brasileira, diz Marinha

- 18h06 - Mais destroços. A Fragata Bosísio retorna na sexta (19) à área de buscas. O navio estava em Natal para manutenção de rotina. Nas buscas desta quinta, foram avistados e recolhidos apenas destroços.

- 18h01 - Leia íntegra de bate-papo com repórteres da Agência Folha sobre o voo 447

- 13h11 - Buscas do voo 447 continuam por tempo indeterminado, diz FAB

- 11h59 - Congresso francês vai fiscalizar indenizações do voo AF447

- 9h38 - Convenção. A indenização às famílias dos passageiros do voo 447 deverá ser feita segundo a convenção internacional de aviação civil. A declaração foi dada pelo presidente do Senado francês Gérard Larcher, em entrevista coletiva à imprensa.

Resumo anterior:

Clique aqui para ler o resumo das notícias anteriores - 20

Fontes: G1 / UOL Notícias / Terra

Trip anuncia interesse em ampliar rotas aéreas em Mato Grosso

A Trip Linhas aéreas prtende ampliar o número de voos regionais dentro do Estado de Mato Grosso. Nesta quinta feira (18.06), o presidente da companhia, José Mario Caprioli, esteve reunido com a secretária adjunta de Desenvolvimento do Turismo, Vanice Marques, para discutir a readequação da malha aérea da empresa.

A nova malha aérea, segundo Caprioli, terá a intenção de estimular o transporte aéreo local com ligações que fortaleçam o turismo, ligando, por exemplo, Cuiabá a outras capitais.

A empresa vai apresentar seu projeto de expansão a outros setores da sociedade local e pretende, em breve, divulgar suas novas rotas como, por exemplo, as que ligam Cuiabá a Manaus, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Seguro (BA).

Em abril de 2009, a Trip Linhas aéreas assinou com o Governo do Estado um protocolo para receber isenção de 50% do ICMS sobre o combustível para as aeronaves. A Trip iniciou as operações em Cuiabá desde 2000 e já soma voos para 36 destinos brasileiros.

Segundo Vanice Marques, é muito importante o aumento da malha regional no Estado, não só para oferecer um número maior de rotas aos turistas. “Além de consolidar Mato Grosso como um dos principais destinos turísticos do país, o setor econômico também serão beneficiado”, disse a secretária adjunta.

Fonte: 24 Horas News

quinta-feira, 18 de junho de 2009

TAM tem novo programa de fidelização

A TAM acaba de criar uma nova unidade de negócios que será responsável fidelização dos clientes. Batizado de Multiplus Fidelidade, a novidade pretende funcionar como uma espécie de programa conjunto de retenção de clientes.

A intenção é que várias empresas, em especial do varejo, participem junto com a companhia aérea desta iniciativa. Assim, os pontos poderiam ser acumulados e trocados em todos os locais participantes. "O cliente poderá usar os pontos de um parceiro para retirar os prêmios de outro: os pontos acumulados na farmácia, por exemplo, valerão para compras no supermercado, abastecimento em postos de gasolina ou retirada de bilhetes aéreos - e vice-versa", diz Líbano Barroso, vice-presidente financeiro da TAM.

A nova unidade de negócios recebeu investimentos de R$ 20 milhões em marketing e até o final deste ano terá a mesma quantia para o desenvolvimento para a tecnologia.

Os parceiros que farão parte deste grupo de fidelização ainda não estão definidos. Segundo a TAM, alguns já foram contatados e estão em fase avançada de negociação. Mas antes de bater o martelo a companhia aérea pretende saber quais empresas os seus clientes querem que participem. A ideia é que os usuários do serviço acessem o site www.multiplusfidelidade.com.br e dêem suas sugestões. Para agosto, está previsto o lançamento de um catálogo eletrônico em parceria com um grande portal de internet, ainda não revelado.

Fonte: Época Negócios

Fabricante diz que todas suas caixas-pretas foram recuperadas

Um executivo da fabricante das caixas-pretas a bordo do voo AF 447 disse que 100% dos equipamentos produzidos pela empresa foram recuperados após acidentes aéreos. Paolo Carmassi, presidente da Honeywell Aerospace para a Europa, Oriente Médio, África e Índia, afirmou que espera manter a média, apesar da preocupação que os aparelhos estejam perdidos no Oceano Atlântico. As informações são da CNN.

"Nós temos uma taxa de 100% de recuperação de todas as caixas-pretas que instalamos que, infelizmente, foram envolvidas em acidentes. Portanto, esperamos que possamos manter nosso recorde e possibilitar esclarecer o que aconteceu", afirmou Carmassi. "Acreditamos que nossa tecnologia está bem posicionada para, neste caso, contribuir para resolver a grande questão nesse acidente".

Mas Carmassi afirmou ser difícil de estimar quanto à vida da bateria do equipamento. "Existe uma certa duração que depende das particularidades nas condições ambientais, se está sob a água ou na terra, quer esteja a 10 m ou a 4 mil m. Então, é muito difícil de identificar exatamente a duração", afirmou.

Embora alguns destroços tenham sido encontrados no mar, investigadores do acidente aéreo permanecem sem conhecer as causas do acidente com o Airbus A330 da Air France, que caiu após decolar do Rio de Janeiro em direção a Paris no dia 31 de maio, com 228 pessoas a bordo. Acredita-se que as caixas-pretas estejam a uma profundidade de 4,5 mil m de profundidade, em uma região de montanhas subaquáticas.

Fonte: Terra

Nasa lança sondas para preparar o retorno do homem à Lua

Plano estabelecido após o desastre do Columbia em 2003 prevê a volta de astronautas ao satélite em 2019

A Nasa lançou nesta quinta-feira, 18, a bordo de um único foguete Atlas 5, as sondas LRO e Lcross, que estudarão a Lua em busca de sinais de gelo e de locais para um futuro desembarque de astronautas. O plano de exploração espacial da Nasa, que se encontra em revisão, atualmente prevê o retorno de seres humanos à Lua em 2019, a bordo de uma nova geração de naves, que começou a ser desenvolvida após o desastre do ônibus espacial Columbia, em 2003.

A busca por gelo é parte da prospecção de um terreno para uma futura base lunar. Ele seria um recurso precioso, fornecendo não só água, mas também combustível e oxigênio aos astronautas e reduzindo, assim, a massa total de insumos que teria de ser lançada da Terra para sustentar os habitantes de um posto lunar.

A LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter, ou Orbitador de Reconhecimento Lunar) deverá ficar em órbita do satélite durante pelo menos um ano, a cerca de 50 km da superfície, fazendo leituras com uma série de instrumentos. Entre eles, há um detector de nêutrons, para mapear a distribuição de hidrogênio na Lua e avaliar o risco da radiação ambiente para os futuros astronautas, e um altímetro laser, para mapear detalhadamente a topografia.

Já a sonda Lcross vai se dividir em duas seções, que colidirão, a uma velocidade de mais de 7.000 km/h, com o fundo de uma cratera localizada perto do polo sul da Lua. O objetivo é produzir uma massa de dejetos que possa ser analisada por cientistas, a fim de determinar se há gelo no local do impacto.

O foguete Atlas 5 parte com as duas sondas da base de Cabo Canaveral, na Flórida

O alvo escolhido fica permanentemente à sombra, sem jamais receber luz direta do Sol. Alguns cientistas acreditam que locais assim podem acumular e preservar água congelada, transferida para a superfície lunar pelo impacto de cometas.

Ambas as sondas devem chegar à Lua quatro dias após o lançamento. Uma vez na vizinhança lunar, a LRO levará cerca de uma semana para entrar na órbita adequada para iniciar suas atividades científicas, e depois passará até 60 dias realizando testes em seus instrumentos, além de outros ajustes.

Já a Lcross dará uma série de voltas ao redor da Lua para posicionar-se o melhor possível para o impacto com o fundo da cratera. Cada órbita da sonda seguirá uma trajetória alongada e levará 37 dias para completar-se.

Imagem gerada a partir de fotos de sondas mostra crateras de sombra eterna na Lua

Uma vez posicionada, a Lcross arremessará seu primeiro componente, na verdade um estágio do foguete responsável por levá-la à Lua, de encontro à cratera escolhida. O segundo componente então mergulhará atrás do foguete, atravessando a nuvem de dejetos liberada pelo impacto da carcaça de metal com o fundo da cratera e transmitindo os dados de volta para Terra.

Quatro minutos depois do impacto do foguete, o segundo componente também deverá chocar-se com a Lua, liberando uma segunda nuvem. Ambas as nuvens serão observadas e estudadas por telescópios baseados na Terra.

Fonte: Carlos Orsi (estadao.com.br) - Fotos: NASA

Venezuela estuda comprar aviões militares da China

O JL-8 (K-8) Chinês

O governo da Venezuela pretende adquirir aviões militares de combate da China, além das aeronaves de treinamento já negociadas entre os dois países, informou nesta quinta-feira o ministro da Presidência, Luis Reyes.

Segundo a estatal Agência Bolivariana de Notícias (ABN), o ministro disse que a intenção é negociar um avião de combate intermediário, "como o L15". Ele fez as declarações após uma reunião com diretores da Coorporação da Indústria de Aviação Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação.

Reyes afirmou que "será avaliado se é necessário incrementar a frota", uma vez que o país dispuser dos aviões de treinamento K8 e tiver usado as aeronaves por aproximadamente dois meses.

O contrato de compra de 18 aviões de treinamento para a aeronáutica militar venezuelana "avança com muito êxito" e sua entregue está prevista para janeiro de 2010, informou o vice-presidente da coorporação chinesa, Yang Yng.

A Venezuela está incrementando o intercâmbio comercial com a China, que passou de US$ 742 milhões em 2008, segundo números do Ministério de Comércio.

Fonte: ANSA - Foto: DefTalker

Em meio aos problemas das companhias aéreas, há uma fábula sobre a Índia

A Kingfisher Airlines da Índia prometeu aos passageiros um tratamento especial - os atendentes do voo eram tão atraentes que eram chamados de "modelos voadores", as refeições eram completas até em voos curtos e havia valets a postos para carregar as malas. Mas o mais importante decaiu.

Com um aperto financeiro e impossibilitado de pagar suas contas, a companhia foi forçada a se endividar em bancos públicos da Índia, hipotecar bens em troca de garantias de empréstimo, adiar entregas de novos aviões e buscar por investidores estrangeiros.

O mais simbólico talvez seja, não o início de voos internacionais da Índia para a Califórnia - como foi previsto pelo fundador exibicionista da companhia, Vijay Mallya -, mas sim a nova rota da linha aérea de Calcutá para Dhaka, capital de Bangladesh.

Companhias aéreas em todo o mundo estão sofrendo com os cortes de viagens sem necessidade tanto de executivos quanto a lazer, mas na Índia, em certos casos, eles estão sofrendo mais. E analistas dizem que nos próximos meses, a Kingfisher, uma das empresas de transporte nacionais e uma das marcas mais reconhecidas do país, pode estar mais vulnerável aos problemas do que qualquer outra companhia no país.

Os problemas da Kingfisher mostram uma história com moral para investidores e fornecedores ansiosos para fazer negócios em uma das poucas maiores economias ainda com crescimento significativo. Mesmo que a receita e o consumo continuem a subir na Índia, o sucesso não é garantido – como também nem mesmo um caminho fácil.

Dos US$ 9 bilhões que a Associação Internacional de Transporte Aéreo estima que a indústria aérea global perderá em 2009, quase um quarto pelas linhas indianas, que levam 2% dos passageiros do mundo.

Para as companhias aéreas privadas, "nos próximos seis a nove meses, o importante é sobreviver", disse Kapil Arora, parceiro do treinamento de aviação da Ernst & Young. Para fazê-lo, eles terão que cortar agressivamente os custos em marketing, tecnologia e folha de pagamento, disse.

Mesmo assim pode não ser o suficiente. Após resistir por anos, o governo indiano considera deixar que linhas aéreas estrangeiras tomem conta de 25% das companhias indianas. Mas o resto delas no mundo também está sem dinheiro. "Será preciso um envolvimento ativo do governo" para manter as companhias aéreas do país nos negócios, disse Arora.

Para Mallya, cujo império também inclui a United Spirits e a United Breweries, maiores produtoras de licor e cerveja da Índia, como também uma companhia de fertilizantes e uma firma de engenharia, cortar gastos pode ser difícil.

Conhecido como o "rei dos bons momentos", Mallya persegue um estilo de vida dispendioso que inclui uma coleção de centenas de carros sport e uma vila na Riviera francesa. Ele criou a Kingfisher como uma companhia aérea "premium" e, quando o número de passageiros começou a crescer, ele fez grandes pedidos de aviões, incluindo cinco jatos A380 superjumbo da Airbus, embora a Kingfisher nunca tenha trazido lucros.

Em uma entrevista de e-mail, Mallya refutou sugestões de que a companhia estava lutando para sobreviver. A empresa se tornará lucrativa no próximo ano fiscal, disse, e um empréstimo de US$ 500 milhões, recentemente fornecido pelo Banco Estadual da Índia, e negociado por um consórcio de bancos, é o suficiente para mantê-la funcionando neste ano.

Ele também está confiante de que encontrará um investidor estrangeiro que queira entrar com parte na companhia. "Estamos discutindo com investidores de ações privadas", disse. "Certas empresas aéreas também mostraram bastante interesse, mas estes estão sujeitos às políticas governamentais precisam permitir o investimento".

Banqueiros e analistas dizem que o preço objetivado por Mallya para qualquer acordo é tão alto quando oito vezes o preço das ações da Kingfisher, que caíram mais de 80% desde seu auge no fim de 2007. Ele não confirmou esses números, mas disse "que há um valor de reconhecimento pela maior empresa de transporte com a mais ampla rede de comunicações de um país com grande potencial como a Índia".

Mesmo assim, tal brinde poderia ser difícil de conseguir mesmo em bons momentos. A Kingfisher perdeu 10,1 bilhões de rúpias, ou US$ 210 milhões, nos nove meses que terminaram em dezembro, os números mais recentes disponíveis. Outra grande companhia aérea privada da Índia, a Jet Airways, informou um pequeno lucro para o primeiro trimestre deste ano, em parte por causa das taxas de impostos passadas. A Kingfisher ainda deve US$ 100 milhões a companhias de petróleo por combustível de avião comprado em 2008, disse Mallya. Esses pagamentos serão feitos em novembro.

Fonte: Heather Timmons e Vikas Bajaj (The New York Times) via Último Segundo - IG

TAP perde menos bagagens

A TAP subiu no ranking das companhias aéreas europeias que perdeu menos bagagens, no Inverno IATA, que vai de Novembro de 2008 a Março de 2009. No entanto ainda está quase no fim da tabela, anunciou hoje a Associação Europeia das Companhias Aéreas.

A companhia aérea portuguesa está neste momento no 24º lugar do ranking da AEA, com uma perda de 17,3 bagagens por cada mil, segundo a AEA. A TAP estava no 26º lugar, entre as 28 companhias que fazem parte da AEA.

Em termos de pontualidade, a TAP está no 9º lugar, quanto a voos de médio curso, tendo caído cinco posições, já em voos de longo curso, a companhia nacional está na sexta posição, sendo que anteriormente a companhia estava na 17ª posição.

De uma forma geral todas as companhias da AEA melhoraram as suas performances e a associação diz que isso se deve à quebra do tráfego aéreo. O número de passageiros caiu 6%, enquanto o número de voos operados também decresceu em 9%.

Fonte: Ana Torres Pereira (Jornal de Negócios)

Air Nimbus obteve Certificado de Operador Aéreo

A empresa portuguesa Air Nimbus anunciou que concluiu o seu processo de certificação, tendo obtido o Certificado de Operador Aéreo (COA), emitido pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

“A Air Nimbus congratula-se em anunciar ter terminado o seu processo de certificação, tendo obtido o Certificado de Operador Aéreo (COA) Nº 01/09/01”, refere à companhia em nota enviada à comunicação social.

A Air Nimbus é uma companhia aérea de voos não regulares que presta um variado leque de serviços, como voos de lazer, executivos e táxi aéreo, e que pretende proporcionar também experiências aos seus clientes, sendo a única a possuir Alvará de Animação Turística em Portugal.

A companhia funciona a partir do Aeródromo Municipal de Cascais, sendo que para mais informações está disponível o site www.airnimbus.pt, bem como o e-mail geral@airnimbus.pt.

Fonte: Turisver (Portugal)

Cliente do Oriente Médio usará A380 como jato particular

Concepção artística do exterior do palácio voador

A enorme dimensão do Airbus A380 permite que ele tenha características como as de uma casa, algo nunca visto antes em uma aeronave, como um elevador entre os andares

O grande hall de concebido para o A380 particular

Uma empresa de customização de interiores britânica, a Design Q, está trabalhando para criar um luxuoso Airbus A380, o chamado "avião gigante", totalmente personalizado conforme o pedido de um "cliente do Oriente Médio", de acordo com o jornal Sydney Morning Herald.

Segundo a publicação, o "palácio voador" pode ser do príncipe saudita Alwaleed bin Talal - o primeiro a comprar o maior avião de passageiros do mundo para uso privado, em novembro de 2007. O A380 pode levar até 840 passageiros em uma configuração "classe econômica" e custa cerca de US$ 300 milhões.

Para a Design Q, a aeronave permite a construção de um espaço nunca visto antes em aviões. O projeto contempla um elevador que dispensaria a escada lateral e levaria o passageiro direto a um hall de entrada, onde uma escada em espiral liga os três andares da aeronave.

Com detalhes em mármore, o avião terá também uma sala de oração no terceiro andar, um espaço de concertos para dez pessoas sentadas e cinco quartos privativos luxuosos. "Este avião será a experiência definitiva de viajar com luxo e transpira a confiança do dono", disse o diretor da empresa Gary Doy ao jornal.

Por sua vez, o diretor da empresa responsável pela engenharia do projeto admite que não será fácil construir o avião. "Há muitos desafios técnicos e de certificação neste projeto, mas estamos confiantes de que o conceito desenvolvido é possível", afirmou Noureddine Madoui, da Case4de.

Segundo o Sydney Morning Herald, o avião deve tomar mais três anos de trabalho para ficar pronto.

Fonte: Terra - Imagens: Case4de/Design Q

Previsão de investimentos da Infraero nas cidades sedes dos jogos da Copa 2014

Dez das doze cidades eleitas para sede dos jogos da Copa tem projetos de ampliação e modernização de aeroportos previstos pela Infraero. A empresa possui planejamento de investimentos da ordem R$ 4,25 bilhões ao longo dos próximos 5 anos, conforme detalhamento abaixo:

Belo Horizonte (MG)

Aeroporto Internacional de Confins – Tancredo Neves
Obras: ampliação do Terminal de Passageiros
Valor: R$ 215,5 milhões

Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha – Carlos Drummond de Andrade
Obras: ampliação do pátio de aeronaves, infraestrutura para área de hangares de aviação geral e construção de nova torre de controle, entre outras.
Valor: cerca de R$ 7 milhões (recursos da Infraero)

São Paulo (SP)

Aeroporto Internacional de São Paulo/ Guarulhos
Obras: construção do Terminal de Passageiros 3 e reforma de pistas e pátios.
Valor: R$ 1,37 bilhão

Aeroporto de São Paulo/Congonhas
Obras: construção de nova torre de controle e pátio de autoridades, reforma do pátio e da ala sul do terminal de passageiros.
Valor: R$ 300 milhões

Rio de Janeiro (RJ)

Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim
Obras: reformas nos Terminais de Passageiros 1 e 2, ampliação do Terminal de Passageiros 2, Edifício Garagem, Terminal de Aviação Geral e ampliação do pátio de aeronaves.
Valor: R$ 687,9 milhões

Porto Alegre (RS)

Aeroporto Internacional de Porto Alegre – Salgado Filho
Obras: ampliação da pista de pousos e decolagens.
Valor: R$ 122 milhões

Curitiba (PR)

Aeroporto Internacional de São José dos Pinhais/Curitiba – Afonso Pena
Obras: Ampliação do sistema de pátios, infra-estrutura, macrodrenagem e obras complementares.
Valor: R$ 30 milhões

Brasília (DF)

Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek
Obras: ampliação do Terminal de Passageiros.
Valor: R$ 439 milhões

Cuiabá (MT)

Aeroporto Internacional de Várzea Grande/Cuiabá – Marechal Rondon
Obras: Complementação da reforma do Terminal de Passageiros.
Valor: R$ 30,90 milhões

Manaus (AM)

Aeroporto Internacional de Manaus – Brigadeiro Eduardo Gomes
Obras: Reforma e ampliação do Terminal de Passageiros e da segunda pista.
Valor: R$ 793,5 milhões

Recife (PE)

Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre
Obras: construção de conector e quatro pontes de embarque.
Valor: R$ 8,75 milhões

Fortaleza (CE)

Aeroporto Internacional de Fortaleza – Pinto Martins
Obras: reforma e ampliação do Terminal de Passageiros.
Valor: R$ 525 milhões

Fonte: Infraero

Gol é condenada por maltratar animais durante voo

A Primeira Turma Recursal do Rio de Janeiro manteve a sentença que condenava a companhia aérea Gol a pagar R$ 8 mil de indenização, a título de dano moral, a uma passageira por maus tratos aos seus animais. A sentença em primeira instância é da juíza Isabela Lobão dos Santos, titular do 20º Juizado Especial Cível, da Ilha do Governador.

Cintia Leisgold viajou de São Paulo ao Rio de Janeiro com um gato e um cachorro. No momento do embarque, porém, ela foi avisada de que o voo partiria de outro aeroporto e que os animais seriam transportados para o novo local junto com as bagagens. Na chegada ao Rio, percebeu que os animais estavam estressados, desidratados e com o batimento cardíaco acelerado.

Fonte: JB Online

Presidente do Senado francês faz homenagem às vítimas do voo 447

Ele jogou uma coroa de flores na Baía de Guanabara.

Comitiva francesa faz visita oficial ao Brasil.

Presidente do Senado francês Gérard Larcher faz uma homenagem às vítimas do voo 447 na Baía de Guanabara, no Rio

O presidente do Senado francês, Gérard Larcher, fez uma homenagem às vítimas do voo 447 na manhã desta quinta-feira (18), no Rio. Ele jogou uma coroa de flores em nome do Consulado Geral da França, no mar, na presença de outros cinco senadores e do cônsul do seu país. A comitiva seguiu numa embarcação da Marinha brasileira pela Baía ed Guanabara até as proximidades do Pão de Açúcar.

"É um gesto simbólico em memória aos desaparecidos e para as famílias, que estão sofrendo com essa situação", disse o senador.

Indenização

Segundo Larcher, a indenização às famílias dos passageiros do voo 447 da Air France deverá ser feita segundo a convenção internacional de aviação civil. A declaração foi dada em uma entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira (18), no Rio, antes da homenagem às vítimas do acidente.

"Quaisquer que sejam as nacionalidades, temos certeza que a Air France vai respeitar todos os procedimentos de indenização e nós, como parlamento, vamos zelar pelo respeito à convenção internacional", afirmou Larcher. No Brasil, a Justiça já concedeu a primeira indenização à família de uma vítima do acidente.

Apesar de afirmar que o senado francês tem a possibilidade de arguir o governo sobre as investigações e abrir seções públicas para isso, o presidente da Casa disse que o "sentimento é de que tudo tem sido conduzido de maneira extremamente correta de cada um dos países em suas missões".

Senador francês elogia buscas brasileiras

Durante viagem ao Brasil, o presidente do senado francês Gérard Larcher elogiou e agradeceu o país por sua atuação no caso do acidente com o voo 447 da Air France.

“Recebemos o convite há alguns meses, como parte das comemorações do ano da França no Brasil, mas a visita acontece depois desse acidente dramático e é marcada pela homenagem e a gratidão que queremos expressar ao Brasil e suas forças armadas pela maneira como conduziram e continuam a conduzir as buscas”, disse Gerard.

O comentário do senador surge depois de declarações do chefe de investigações franceses causarem polêmica em relação à participação de peritos franceses no auxílio dos exames dos corpos resgatados. "Essa é uma questão que será rapidamente solucionada localmente", sintetizou Larcher.

Fonte: Alícia Uchôa (G1)

Erro de companhia aérea faz menina de 10 anos parar na cidade errada nos EUA

Garota de Massachusetts ia para Ohio, mas acabou em Nova Jersey.

Empresa disse que houve erro de comunicação e pediu desculpas.

Foi o segundo caso em menos de uma semana.

Uma menina de 10 anos, do estado americano de Massachusetts, voou por engano para Nova Jersey em vez de Ohio, por um erro da empresa Continental Airlines. A empresa pediu desculpas.

Jonathan Kamens disse que levou sua filha, Miriam, ao aeroporto internacional Logan, em Boston, no domingo. Ela iria voar até Cleveland para visitar seus avós.

Ele disse à TV local que, logo depois que o avião pousou em Ohio, seu padrasto ligou dizendo que a menina não estava novoo.

Kamens disse que, durante 45 minutos, ninguém sabia onde a menina estava, o que deixou a família em pânico. Ela acabou sendo localizada, sã e salva, em Newark, Nova Jersey.

A empresa disse que houve um erro de comunicação entre os funcionários. Os dois voos usam o mesmo portão de embarque.

Fonte: AP via G1

Outro caso semelhante

No sábado (13), Taylor Williams, 8, de College Station, no Texas, voava sozinha num voo da Continental Express de Houston para Fayetteville, Arkansas.

O problema é que ela supunha estar indo para Charlotte, na Carolina do Norte, para encontrar seu pai, relatou o Houston Chronicle na quarta-feira.

Fonte: UPI

Copilotos pousam Boeing 777 com 247 a bordo após morte de piloto em pleno voo

Voo 61 da Continental Airlines vinha de Bruxelas, na Bélgica.

Pouso ocorreu no aeroporto norte-americano de Newark.



Dois copilotos de um Boeing 777 da Continental Airlines pousaram o avião em segurança nesta quinta-feira (18) depois que o piloto morreu em pleno voo, segundo fontes do Aeroporto de Newark, no estado norte-americano de Nova Jersey.

O pouso ocorreu pouco antes das 12h locais (13h de Brasília).

O voo 61 partiu de Bruxelas, na Bélgica, às 9h54 locais (4h54 de Brasília) rumo ao aeroporto de Newark, em Nova Jersey, com 247 pessoas a bordo, segundo a empresa, e o piloto, de 61 anos, morreu no meio do caminho, aparentemente de causas naturais.

Os copilotos assumiram o controle do avião depois da morte, segundo uma porta-voz da FAA (Administração Federal de Aviação). Eles receberam toda a assistência do aeroporto para realizar o pouso.

De acordo com a empresa, o piloto, cuja identidade ainda não foi revelada, era funcionário da companhia havia 21 anos e ficava baseado em Newark.

Após a morte do piloto, avião pousa em segurança

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: reprodução

Piloto morre durante o voo rumo aos EUA

Voo 61 da Continental Airlines vinha de Bruxelas, na Bélgica.

Dois co-pilotos farão pouso em Newark, NY.

O piloto de um Boeing 777 da Continental Airlines morreu durante um voo nesta quinta-feira (18), levando as autoridades aeroportuárias a decretar situação de emergência no voo.

O voo 61, com 247 passageiros a bordo, ia de Bruxelas até o aeroporto de Newark, em Nova York. Ele deve fazer um pouso controlado pelos dois co-pilotos, segundo uma porta-voz da FAA (Administração Federal de Aviação).

Ainda não há informações sobre as causas da morte do piloto.

Fonte: G1 (com agências internacionais)


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