terça-feira, 16 de junho de 2009

Air France denuncia sabotagem em detector de fumaça de avião A318

Problema foi descoberto por piloto em Dusseldorf, na Alemanha.

Empresa confirmou acreditar em ato deliberado.


A Air France apresentou uma denúncia formal à polícia de transporte aéreo francesa após suspeitar que o detector de fumaça de uma de suas aeronaves foi deliberadamente quebrado, disse a companhia aérea nesta terça-feira (16).

A Air France disse ter feito a denúncia perante a polícia aérea francesa (GTA, na sigla em francês) no dia 9 de junho após descobrir o problema em uma aeronave em Dusseldorf, na Alemanha.

"Uma avaria em um detector de fumaça foi descoberta por um piloto quando o avião estava no solo", disse um porta-voz da Air France, acrescentando que a empresa acredita em um "ato maldoso".

Um porta-voz da GTA disse que esta é uma teoria "possível".

A queixa foi divulgada inicialmente pelo site da revista semanal francesa "Le Point" na Internet.

Sem citar fontes, a "Le Point" informou que um fax enviado para investigadores por técnicos relatava que uma fiação no Airbus A318 fora danificada com um instrumento cortante.

Investigadores de acidentes aéreos estão tentando identificar as causas da queda de um avião da Air France no oceano Atlântico, que decolou do Rio de Janeiro no dia 31 de maio com destino a Paris. O Airbus A330, que fazia o voo AF 447, levava 228 pessoas a bordo.

A agência francesa de acidentes aéreos disse ser muito cedo para apontar qualquer causa para o acidente, alegando ter apenas duas certezas: que o avião atravessou uma tempestade antes do acidente e que a leitura de velocidade estava incorreta.

Fonte: Reuters via G1

Chega a 50 número de corpos de vítimas do voo 447 encontrados

Nesta terça-feira (16), mais um corpo foi avistado e resgatado.

Área de buscas chegou a mais de 19 quilômetros quadrados.



Os Comandos da Marinha e da Aeronáutica informaram, nesta terça-feira (16), que mais um corpo de vítima do voo 447 da Air France foi encontrado e resgatado pela corveta Caboclo. No total, 50 corpos já foram encontrados. A área de buscas, definida diariamente por estudos de correntes marítimas e ventos, ainda de acordo com a Marinha, chegou a mais de 19 quilômetros quadrados nesta terça.

Na quarta-feira (17), o Navio Desembarque Doca-Rio de Janeiro deve chegar à região de buscas com dois helicópteros. A Marinha brasileira mantém ainda no local o navio-tanque Gastão Motta, as corvetas Caboclo e Jaceguai, o navio-patrulha Goiana, além do rebocador de alto-mar Triunfo. A Marinha francesa opera com duas embarcações.

A Força Aérea Brasileira (FAB) atua com dez aeronaves nas buscas. A França utiliza duas aeronaves. Na segunda-feira (15), a operação superou um total de mil horas voadas por aeronaves brasileiras e estrangeiras.

Na manhã desta terça-feira, a Fragata Bosísio chegou a Fernando de Noronha com seis corpos recolhidos anteriormente pela Marinha francesa. O navio Bosísio segue para Natal para manutenção de rotina.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com direção a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

Fonte: G1

Aviões militares espanhóis colidem no ar e caem no Atlântico

Um EF-18A Hornet da Força Aérea Espanhola

Dois aviões militares F-18 do esquadrão de caças da base aérea de Gando, na ilha espanhola de Grande Canária, no Oceano Atlântico, bateram hoje no ar enquanto realizavam um exercício sobre o mar, informaram à Agência Efe fontes do Serviço Aéreo de Resgate.

Os dois pilotos conseguiram se ejetar a tempo e foram resgatados do local do acidente, que ocorreu 60 milhas a sudeste da ilha, acrescentaram as fontes. Ambos já foram encaminhados a um hospital para passarem por exames.

Os dois aviões militares caíram no mar após se chocar em pleno voo enquanto realizavam exercícios em uma área de práticas aéreas.

O Serviço Aéreo de Resgate recebeu o aviso dos pilotos às 10h45 (horário de Brasília) e enviou ao local um helicóptero Superpuma, cuja tripulação localizou e resgatou os militares.

Agora, a equipe tenta recuperar os restos dos aviões F-18.

As aeronaves envolvidas no acidente eram:

McDonnell Douglas F/A-18A-15-MC Hornet - Matrícula C.15-74

McDonnell Douglas F/A-18A-16-MC Hornet - Matrícula C.15-78

Fonte: EFE via G1 - Foto: SrA Greg L. Davis

Associação: parentes franceses querem união por indenizações

Parentes de passageiros do voo AF 447 deixam igreja após culto na região de Roissy-em-France, subúrbio de Paris

Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira dos Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos, afirmou em entrevista ao Jornal do Terra que as famílias francesas de vítimas da queda com o Airbus do voo AF 447, da Air France, querem se unir com as brasileiras para conseguir indenizações do acidente. Segundo Sandra, os franceses já fundaram uma associação para tratar do caso.

Sandra afirmou também que, no caso do AF 447, há um agravante se comparado a outros acidentes aéreos: a falta dos corpos. "Eu considero o agravante emocional muito grande(...) enquanto isso (os corpos não sejam recuperados e identificados) elas (famílias) não conseguem descansar".

A presidente da associação lembrou que, no caso do acidente da TAM em 2007, quatro pessoas foram consideradas vítimas presumidas, porque os corpos não puderam ser identificados. Segundo Sandra, os parentes dessas vítimas, até hoje, não conseguem assimilar a perda dos familiares.

Sandra disse também que as negociações entre a Justiça e as empresas aéreas para definir as indenizações costumam ser complicadas. O cálculo para o valor a ser pago, por exemplo, leva em conta detalhes como idade da vítima, estado civil, profissão, carreira e expectativa salarial até os 70 anos, os custos com os filhos, inclusive de educação, entre outros. "Os valores nunca são iguais. A história da vítima é que conta", afirmou.

Fonte: Terra - Foto: AFP

Empresa aérea Cruiser irá deixar Mato Grosso

Operando em Mato Grosso há seis anos, com voos diários pata quatro cidades, a empresa Cruiser Linhas Aéreas até o final de 2009 deixará de atender o Estado. A decisão de deixar o Estado foi motivada pela elevada carga tributária sobre o combustível das aeronaves, ou seja, a Querosene de Aviação (QAV).

A mudança para uma outra unidade da federação está praticamente tomada, contudo só virá a ser repensada caso o governo de Mato Grosso venha a reduzir o imposto do combustível para as aeronaves.

Em conversa com técnicos da Agência Nacional de Aviação (Anac), o diretor geral da Cruiser, Paulo Almada, discutiu sobre a transferência da sede e não descartou a possibilidade de transferir a empresa para Minas Gerais, Estado onde a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o QVA é apenas 2%, enquanto que em Mato Grosso é de 25%.

O alto custo do ICMS do QVA faz com que as passagens em Mato Grosso da empresa tenham elevação também, por exemplo, uma passagem de Cuiabá para Aripuanã não sai por menos de R$ 570.

Hoje o custo do combustível para aviação de Mato Grosso encontra-se em segundo lugar entre os mais caros, perdendo apenas para Roraima.

Devido ao alto custo a Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz/MT) concedeu às companhias aéreas, que voam dentro de Mato Grosso, redução de 50% na alíquota sobre o QVA, baixando o valor do imposto para 12,5%. Este novo percentual está em vigor desde maio e para que as empresas tenham este benefício deve-se cadastrar junto a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Turismo de Mato Grosso (Sedtur/MT).

A Cruiser Linhas Aéreas atua atualmente em Cuiabá, Juara, Juína e Aripuanã.

Fonte: Circuito MT com informações Jornal A Gazeta - Foto: divulgação

Embraer assina contrato de suporte a peças com aéreas

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer assinou contratos de serviço de cinco anos para o programa de reposição de peças com três operadores aéreos europeus. A empresa também selou acordos, de cinco e dez anos, respectivamente, com a austríaca NIKI Luftfahrt GmbH e a japonesa Fuji Dream Airlines. Com o acerto no continente europeu, a fabricante brasileira dará apoio a uma frota de 17 jatos ERJ 145 dos seguintes clientes: Dniproavia Airlines (Ucrânia), Athens Airways (Grécia) e Ándalus Líneas Aéreas (Espanha).

O contrato assinado com a NIKI abrange um jato Embraer 190 que atualmente é operado pela austríaca e cobrirá também outros quatro aviões do mesmo modelo, conforme venda anunciada em julho do ano passado.

Já a companhia aérea Fuji Dream tem dois pedidos firmes para jatos Embraer 170 e um para o Embraer 175. Este é o segundo contrato assinado pelo grupo brasileiro com uma empresa aérea do Japão. Em março deste ano, a subsidiária Embraer Ásia Pacífico (EAP) fechou um acordo de dez anos para apoiar a frota de jatos Embraer 170 operados pela J-AIR, subsidiária integral da Japan Airlines (JAL) que atende à malha aérea regional da empresa no Japão. A JAL tem dez pedidos firmes para jatos 170 e opções para adquirir outras cinco aeronaves do mesmo modelo.

Em comunicado, a Embraer explica que o programa especial de suporte em material reduz consideravelmente a necessidade de investimento do operador em peças de reposição e minimiza custos administrativos e de estoque. De acordo com a fabricante, com esse serviço as companhias aéreas passam a se concentrar na sua atividade principal, a operação comercial de seus aviões. Pelo programa, a Embraer assume a responsabilidade de manter um estoque de peças em seus centros de distribuição e serviços, a fim de fornecer as peças para os operadores tão logo elas sejam solicitadas.

Durante o evento Paris Show, que acontece até o próximo domingo (dia 21) na França, a Embraer também lançou oficialmente a opção LRU (Line Replaceable Unit) de motor para o programa de peças de reposição. Assim, os clientes de E-Jets da Embraer na Europa, África e Oriente Médio passam a ter acesso ilimitado e reparo de LRU de motor da General Electric (GE).

Fonte: Michelly Teixeira (Agência Estado) via Abril.com

Tráfego aéreo de passageiros no país cai 5,5% em maio

O tráfego aéreo de passageiros no Brasil caiu 5,47 por cento em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto a oferta de assentos cresceu 12,22 por cento, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A líder de mercado TAM ficou com 44,90 por cento de martket share em maio, quase cinco pontos percentuais abaixo dos 49,28 por cento um ano antes. A Gol caiu para 42,02 por cento, ante 45,24 por cento.

As duas maiores companhias aéreas do país perderam espaço para a novata Azul Linhas Aéreas, que estreou no mercado em dezembro de 2008, e também para WebJet e OceanAir.

A Azul Linhas Aéreas ficou com fatia de 4,16 por cento do mercado no mês passado, seguida de perto pela WebJet, com 3,99 por cento. Em maio de 2008, a participação de mercado da WebJet estava em 1,90 por cento. A OceanAir obteve 2,88 por cento do mercado interno no mês passado, acima do 1,92 por cento em maio do ano passado.

Nos voos internacionais, o tráfego de passageiros nos aviões das companhias nacionais caiu 5,29 por cento em maio contra igual período de 2008. Já a oferta de assentos aumentou em 3,76 por cento, de acordo com a Anac.

A TAM ficou com 86,84 por cento do total de passageiros transportados para fora do Brasil, acima dos 74,25 por cento há 1 ano. A Gol obteve market share de 13,09 por cento, inferior aos 25,43 por cento em maio de 2008.

No acumulado de janeiro a maio, o tráfego aéreo interno subiu 2 por cento e a oferta de assentos teve expansão de 9,90 por cento. O tráfego internacional nos cinco primeiros meses do ano caiu 7,08 por cento, segundo a Anac, e a oferta de assentos recuou 4,83 por cento.

Fonte: Cesar Bianconi (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Airbus vende 24 aviões para empresa do Qatar no Paris Air Show

Companhia aérea compra aviões A320 por US$ 1,9 bi no total.

Boeing se diz otimista sobre perspectivas do setor.


A Airbus foi a primeira empresa a anunciar que vendeu aviões no Paris Air Show, maior feira de aviação do mundo. As fabricantes de aviões têm sido bastante atingidas pela recessão e a Airbus enfrenta dificuldades recentemente também por conta da queda do Airbus A330 da Air France, que fazia o voo 447 entre São Paulo e Paris.

Akbar al-Baker, da Qatar Airways, fala sobre a compra de aviões

A companhia aérea Qatar Airways fez uma encomenda confirmada de 24 aviões da família A320 da Airbus, anunciaram as duas empresas.

Akbar al-Baker, presidente da Qatar, disse que o preço da compra ficou em US$ 1,9 bilhão. Duas aeronaves serão entregues no fim do ano, outras duas no início de 2010 e as demais progressivamente até 2012.

A Boeing também tentou ser otimista, dizendo que projetos importantes como o seu avião 787 continuam avançando e que as perspectivas de longo prazo do setor são boas.

"Nesse ponto, nos parece que as condições econômicas chegaram ao fundo do poço. Se isso for verdade e a recuperação começar no ano que vem, acho que temos uma boa chance de aguentar", disse Scott Carson, presidente da divisão de aviação comercial da Boeing.

Mas, no final de semana, executivos da Airbus afirmaram que a produção das unidades europeias da empresa deve ser reduzida em 25% nos próximos dois anos, segundo o jornal norte-americano "The New York Times".

Contratos

Entre as outras empresas que também fecharam contratos no Paris Air Show está a Rolls-Royce, que acertou com a Gulf Air, do Bahrein, a venda de 20 motores para aviões Airbus A330, que serão entregues a partir de 2012. O valor do contrato é de US$ 1,5 bilhão.

A Bombardier, do Canadá, confirmou 35 encomendas firmes de jatos CRJ1000 NextGen por parte da espanhola Air Nostrum. O negócio vale US$ 1,75 bilhão.

Fonte: G1 (com informações da AFP e da AP) - Foto: Pierre Verdy (AFP)

TAM fará manutenção de aviões do Grupo LAN

A TAM Linhas Aéreas firmou contrato com o Grupo LAN para realizar a manutenção programada de seis aeronaves da frota da companhia chilena no Centro Tecnológico da TAM, localizado em São Carlos, no interior de São Paulo. Ao todo, quatro aviões do modelo Airbus A-319 e dois A-320 vão passar por checks C e D.

Os trabalhos devem terminar em junho. O acordo prevê que a TAM realize o check C, que engloba a manutenção geral da aeronave, em três A-319 e nos dois A-320. O outro A-319 será submetido ao check D, com desmontagem e inspeção completa do avião e de seus sistemas. "O Centro Tecnológico da TAM está plenamente capacitado a fazer o serviço de manutenção para grandes companhias, como a LAN. Temos uma excelente infraestrutura em São Carlos e estamos certificados pelas autoridades aeronáuticas do Brasil, do Chile e da Europa para realizar esses serviços", disse Ruy Amparo, vice-presidente de Maintenance, Repair and Overhaul (MRO, manutenção, conserto e vistoria) da TAM.

Viagens

Na área de turismo, a empresa Americanas.com resolveu turbinar sua área de vendas de passagens aéreas: esse segmento, denominado pela controladora B2W de Americanas Viagens, acaba de lançar o novo visual de seu site. A agência de viagens on-line tem um design inovador, e meta de oferecer maior clareza na busca e leitura do conteúdo.

Os usuários podem transitar entre os canais de passagens aéreas, pacotes turísticos, pacotes personalizados, cruzeiros e resorts de maneira mais simples e ter descontos de até 30%. Uma das grandes funcionalidades do site é a ferramenta "Monte seu Pacote", que permite aos viajantes personalizar seu pacote de viagem de acordo com suas preferências.

O usuário pode escolher dia, horário, tipo do voo e hotel, e, depois da compra, pode acompanhar todo o status do pedido.

Fonte: DCI

Bombardier reduz previsão para jatos executivos

A fabricante canadense de aeronaves Bombardier reduziu sua previsão de vendas de longo prazo, durante o evento da Paris Air Show, para 11,5 mil jatos executivos durante os próximos dez anos, no valor de US$ 256 bilhões. Esse volume é significativamente inferior à perspectiva traçada no ano passado para o mesmo horizonte, de 13,2 mil aviões, no valor de US$ 300 bilhões.

A previsão da fabricante para aviões comerciais, com 20 a 149 assentos, é um pouco mais otimista. O Bombardier projeta vendas de 12,4 mil aeronaves desse tipo, no valor total de US$ 589 bilhões, durante os próximos 20 anos. O volume supera a previsão de 12,9 mil aviões, no valor de US$ 528 bilhões, anunciada no ano passado.

Hoje, a Bombardier disse que acrescentou 17 fornecedores ao seu novo avião regional Cseries, entre 110 e 130 lugares. O grupo espera que o modelo entre em operação em 2013 e concorra no mercado com os aviões de 100 a 145 lugares. Segundo a canadense, esse segmento continua forte.

Airbus e Boeing

As fabricantes Airbus e Boeing estão dando uma pausa na competição pelo recebimento de novas encomendas, durante a Paris Air Show, que ocorre esta semana, e estão focando na preservação dos pedidos já feitos e que estão ameaçados pela crise econômica.

As companhias aéreas, que enfrentam queda da demanda e problemas financeiros para a compra de aeronaves, estão fazendo poucas encomendas novas e, em vez disso, estão pedindo às duas fabricantes o atraso ou cancelamento de encomendas anunciadas há alguns anos.

A Airbus e a Boeing, por sua vez, se esforçam para manter a produção estável e evitar grandes mudanças, que são caras, complicam o planejamento e podem levar a cortes de empregos. "A prioridade é garantir as encomendas que já temos e transformá-las em entregas", disse o executivo-chefe da Airbus, Tom Enders. As companhias aéreas pagam apenas uma pequena parte do preço de um avião quando fazem a encomenda. O acerto de contas ocorre perto da data de entrega.

Ontem, a Airbus foi a única que recebeu uma encomenda volumosa, de 24 jatos A320, feita pela estatal Qatar Airways. O valor de catálogo do pedido é de US$ 1,9 bilhão. A Vietnam Airlines também anunciou que pretende fazer uma encomenda de tamanho semelhante até o fim desta semana, por dois Airbus A350 e 16 A321. Com a encomenda da Qatar Airways anunciada ontem, a Airbus acumula 35 encomendas líquidas este ano, contra 777 em todo o ano passado.

Já a Boeing recebeu sete encomendas líquidas no acumulado deste ano, de 662 em todo o ano passado.

Hoje, a Airbus disse que continua confiante que conseguirá fabricar e entregar 14 modelos A380 superjumbo em 2009. A companhia também afirmou que precisa de ajuda estatal para financiar o desenvolvimento de seu novo modelo A350 e conseguir concorrer em pé de igualdade com o 787 Dreamliner, da Boeing. Ontem, a França e a Alemanha afirmaram que estão preparadas para contribuir com até 2,5 bilhões de euros (US$ 3,48 bilhões) em empréstimos para o custo de 11 bilhões de euros do projeto A350. A Espanha e o Reino Unido, que historicamente possuem interesses industriais na Airbus, deverão aportar quantidades menores de recursos nas próximas semanas. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado) via Abril.com

Airbus rejeita especular sobre causas do acidente com avião da Air France

A Airbus, fabricante do avião da Air France que caiu no Atlântico com 228 pessoas, evitou hoje especular sobre as possíveis causas da tragédia e manifestou sua esperança de que os investigadores, que amanhã farão novo anúncio, possam determiná-las em breve.

O presidente da Airbus, Tom Enders, ressaltou em entrevista que a empresa "não especula" sobre o que teria causado a queda da aeronave durante o trajeto Rio de Janeiro-Paris porque "quem investiga é o BEA (Escritório de Pesquisas e Análise)", órgão francês encarregado de determinar os motivos do acidente.

Perguntado sobre a questão e sobre as garantias de segurança dos aviões do modelo que caiu, o A330, Enders remeteu à entrevista coletiva convocada para amanhã pelo Escritório de Pesquisas e Análise (BEA), um organismo independente vinculado ao Departamento de Transportes francês.

O presidente da Airbus destacou que a filial do EADS "apoia as autoridades" para poder determinar o que provocou a tragédia.

"Esperamos que as causas sejam descobertas o quanto antes", afirmou.

A Airbus esteve submetida a uma forte pressão midiática nos últimos dias, e entre analistas e comentaristas ganhava força a hipótese de que as sondas de medição da velocidade da aeronave da Air France poderiam ter tido um papel no acidente.

Essa hipótese se sustenta em mensagens automáticas enviadas pelo avião que colocavam em evidência números contraditórios sobre a velocidade com a qual a aeronave circulava, e no fato de que desde 2007 a Airbus tinha emitido uma recomendação para que as sondas fossem trocadas.

O problema desses instrumentos de medição é que, em certas condições meteorológicas -congelamento ao passar por frentes nubladas- podiam deixar de oferecer aos pilotos indicações sobre a velocidade, e isso faria com que voassem inconscientemente de forma lenta ou rápida demais.

O BEA insistiu em que, com os elementos recolhidos até agora, não é possível dizer qual foi a causa da queda do A330 da companhia aérea francesa, e ressaltou que as especulações que possam ser feitas não têm fundamento.

Fonte: EFE via G1

Russa Sukhoi vende 24 aviões Superjet 100 para Avialeasing

A russa Sukhoi informou nesta terça-feira que a Avialeasing, empresa de leasing de aviões, fechou uma encomenda de 24 jatos Superjet 100, em um acordo avaliado em 715 milhões de dólares.

A notícia elevou o número total de encomendas do modelo para 122 unidades, aproximando a fabricante russa da meta de ter 150 aeronaves vendidas até o final do ano, afirmou a Sukhoi na feira de aviação Paris Air Show.

O novo avião da Sukhoi compete diretamente com os jatos da fabricante brasileira Embraer.

A Avialeasing disse que está no estágio final das negociações com três importantes companhias aéreas russas para que usem os jatos Superjet, que estão sendo desenvolvidos pela Sukhoi com a italiana Finmeccanica.

As entregas começarão em 2011, quando espera-se que o mercado de transporte aéreo tenha se estabilizado, segundo a Avialeasing.

O Superjet é a primeira aeronave de passageiros civis da Rússia desde o colapso da União Soviética.

A Sukhoi anunciou na segunda-feira um acordo de 1 bilhão de dólares com a húngara Malev, por 30 aviões, e previu novas encomendas, apesar do declínio da indústria aeronáutica em meio à crise econômica global.

Fonte: Deepa Babington (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Imagem: flightglobal.com

Aeroporto de Guarulhos possui maior registro de incidentes com balões no país

Entre 2005 e 2008, 323 balões foram vistos e recolhidos no aeroporto.

Neste ano, até maio, 15 balões caíram dentro de Cumbica.



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O Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, por onde circularam mais de 20 milhões de pessoas em 2008, é líder no ranking de ocorrências com balões entre os seis principais aeroportos do país. Dados da Infraero, disponíveis no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), apontam que, entre 2005 e 2008, 323 balões foram vistos e recolhidos naquele aeroporto.

Até maio de 2009, 15 caíram dentro de Cumbica, de um total de 39 avistados nas imediações. Em segundo lugar vem o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, que registrou nos últimos quatro anos 131 ocorrências dessa natureza. Os perigos de incêndio e colisão com aeronaves aumentam nesta época por causa das festas juninas. Embora seja crime, estão na ativa cerca de cinco mil equipes de baloeiros em São Paulo, além de pessoas que atuam sozinhas, segundo integrantes dos clubes. A Infraero não quis comentar o assunto, alegando que o problema envolve outros setores.

Para o diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, os balões representam um grande perigo. “Se eles fossem só feitos de papel, seriam absorvidos pela aeronave, mas o problema é que têm muitos penduricalhos e até botijões de gás de 13 quilos pendurados e armação toda de metal.” O diretor de segurança explica que, se um balão se chocar contra uma aeronave, a cabine de comando pode explodir e o motor, ser danificado. “O impacto é muito forte.”

A Sociedade Amigos do Balão acredita que se a prática fosse regulamentada, as ocorrências cairiam. Isso porque, segundo a entidade, antes da lei que tornou crime soltar balão, as pessoas iam em lojas especializadas e recebiam informações sobre como fazer um balão seguro.

Fonte: Agência Estado via G1 - Ilustração: Editoria de Arte/G1

VASP: 27 aeronaves leiloadas hoje não cobrirão 1% da dívida com a Infraero

Acontece hoje o primeiro leilão dos bens da falida Viação Aérea São Paulo (Vasp), empresa que teve a falência decretada em setembro do ano passado por não cumprir o processo de recuperação judicial, iniciado em 2005. Quase 30 aeronaves, avaliadas em R$ 16,8 milhões, serão vendidas para efetuar o pagamento dos credores. A dívida global da Vasp é estimada em R$ 3,5 bilhões. Só com a Infraero, a empresa acumula dívida de R$ 1,2 bilhão pela estadia das sucateadas aeronaves em pátios de aeroportos espalhados pelo Brasil.

Segundo as normas aeroportuárias, cada avião que pousa tem apenas três horas de isenção.

Ultrapassado esse tempo, a empresa aérea é obrigada a pagar um valor por hora ou fração que permanecer em solo. Em Brasília, por exemplo, três aviões da Vasp aguardam o martelo do leiloeiro para saírem do pátio do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek Ao lado delas, algumas aeronaves da Transbrasil, outra empresa aérea falida, acumula dívida de R$ 310 milhões com a Infraero.

Para manter a estadia das aeronaves nos pátios dos aeroportos ao longo dos últimos anos, a Vasp acumulou uma dívida 75 vezes maior do que o valor de todos os aviões juntos. Esse débito é com a Infraero, estatal que administra o setor aeroportuário do País. Segundo a Infraero, a dívida da Vasp, hoje, inclui tarifas aeroportuárias de embarque, pouso, permanência, concessão de áreas, acesso ao pátio e outros serviços.

No entanto, quando as aeronaves forem efetivamente retiradas das áreas aeroportuárias, um novo valor será gerado para a dívida. “Não é possível calcular os valores fechados sem saber até quando as aeronaves permanecerão nos pátios. A cobrança de permanência é diária e é calculada de acordo com o peso da aeronave e com a categoria do aeroporto”, explica a assessoria da Infraero.

Toda a dívida da empresa se encontra arrolada em processos judiciais. Por este motivo, os credores concorrem para o recebimento, conforme a legislação. Segundo a nova lei de falências, recebem primeiro os credores extraconcursais - que atinge aqueles que colocaram ativos na empresa após o pedido de recuperação, além do administrador judicial e seus auxiliares. Existem créditos, portanto, que possuem mais prioridade do que os da Infraero, como é o caso dos trabalhistas e tributários, por exemplo.

Segundo o advogado Duque Estrada, que representa 550 ex-trabalhadores da Vasp em 870 ações individuais, o valor arrecadado nesse primeiro leilão não será suficiente para pagar todos os credores. “As aeronaves só servem para sucata ou museu e mais nada, pois além de terem mais de 30 anos, no estado em que se encontram, são irrecuperáveis”, afirma.

Cadeia falimentar

Já em 1990, a Vasp operava com prejuízo de US$ 30 milhões anuais e devia US$ 750 milhões. A situação agravou-se após a privatização, com a venda de 60% das ações do estado de São Paulo para o Grupo Canhedo. A empresa descontava dos salários dos funcionários as contribuições devidas à Previdência Social, mas não recolhia o dinheiro ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o que rendeu ao órgão o direito de penhora das aeronaves da empresa, antes mesmo da decretação falência.

Contudo, “o INSS só penhorou e nunca pediu uma adjudicação (ato judicial mediante o qual se transfere uma propriedade) ou leilão”, diz o advogado Duque Estrada. Ele explica que, no caso específico, se houve a adjudicação, ela ocorreu posteriormente ao pedido de recuperação judicial, em 2005, o que torna a penhora do INSS nula. “Num dos mais normais atos da burocracia do governo, ele inicia bem o seu dever de casa, mas perde por ineficiência”, lamenta Estrada.

Alexandre Lazzarini, juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Estado de São Paulo, alertou para a existência de diversas aeronaves espalhadas pelos aeroportos brasileiros, que, embora estivessem penhoradas em execução do INSS, o órgão “não providenciou que os aviões fossem levados a leilão, apesar da depreciação". Lazzarini diz não ter conhecimento quanto à situação processual das execuções promovidas pelo INSS. No entanto, esclarece as conseqüências da não execução: “com a decretação da falência todos os créditos, inclusive os de natureza fiscal, devem ser trazidos para o quadro de credores da falência, ficando, ainda, prejudicadas as penhoras”.

Quando sentenciou a falência da empresa aérea, Lazzarini ainda recomendou que a sentença fosse levada ao conhecimento do Ministério Público Federal, “para apuração de responsabilidade [...] pela não execução dos créditos do INSS, garantidos por aviões”. Questionado sobre os motivos que impediram a adjudicação ou leilão dos bens antes do pedido de recuperação judicial, o INSS informou que “desde a unificação das receitas este assunto não é mais da alçada da Previdência Social”.

A assessoria do instituto ainda afirmou que as dúvidas sobre execução de dívidas previdenciárias deveriam ser encaminhadas à Secretaria da Receita Federal, que não se manifestou até o fechamento da matéria. Igualmente sem resposta ficaram as indagações sobre o período em que as aeronaves da Vasp permaneceram sob a responsabilidade do INSS e quais os prejuízos ou vantagens, do ponto de vista do órgão público que perdeu a oportunidade de resgatar uma dívida, existiram nessa negociação com a empresa falida.

Segundo Gisela Chamoun, procuradora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, como o INSS não se sujeita ao processo de recuperação deveria ter procedido à venda dos aviões para pagamento total ou parcial de seu crédito. “Os processos de execução são relativamente rápidos e após a penhora os bens são levados à venda judicial e pagos ao credor” explica a procuradora, que também é professora da Universidade de Brasília, especialista em Lei de Falências.

A procuradora ainda lamenta o prejuízo de depreciação das aeronaves, o que, segundo ela, implica em menor valor aos bens e na redução no pagamento do crédito do INSS, que permanece no quadro de credores habilitados, com saldo a receber. “Isso, evidentemente, representa uma lesão ao direito dos demais credores”, afirma Chamoun. “No campo das conjecturas, se os bens não foram vendidos nas execuções por culpa (negligência, imprudência, imperícia) ou dolo de servidor do INSS, os prejuízos decorrentes podem lhes ser atribuídos, com base na Lei de Improbidade. O único motivo que conheço para que a administração pública deixe de cumprir um dever é ineficiência, burocracia, incompetência e corrupção”, destaca.

Fonte: Milton Júnior (Contas Abertas)

Gelo no sensor de velocidade já havia gerado pane em dois Airbus A330

Dois A330-200 da Air Caraïbes tiveram anomalias que geraram mensagens quase idênticas às do AF447. Empresa do Caribe trocou os tubos de Pitot e avisou Airbus do problema

A330 da Air Caraïbes
Congelamento nos tubos de Pitot causou incidentes semelhantes em aeronaves da companhia aérea, que decidiu trocar a peça

Incidentes muito semelhantes ao do Airbus A330-200 da Air France ocorreram no ano passado com dois aviões idênticos de uma companhia aérea caribenha, a Air Caraïbes. Eles foram provocados pela formação de gelo nos tubos de Pitot ao atravessar zonas de tempestade e turbulência. Esses tubos vêm sendo apontados nos últimos dias como possíveis responsáveis pela queda do voo AF447 no Oceano Atlântico, no último dia 31. A Air Caraïbes trocou os tubos de Pitot de seus aviões, substituindo-os por modelos mais resistentes ao gelo, e avisou a sede da Airbus, na França, do problema. Um relatório interno da Air Caraïbes afirma que a Airbus estudava, em dezembro do ano passado, trocar os tubos de Pitot de todos os aviões similares fabricados pela empresa.

As informações foram publicadas no site inglês de aviação Flight Global. Consultada pelo jornal France-Antilles, da Martinica (departamento ultramarino da França), a empresa não quis se manifestar.

Entre as mensagens emitidas pelos aviões da Air Caraïbes durante um dos incidentes, estão várias que figuram no relatório da Air France de mensagens enviadas pelo AF447 nos minutos que antecederam a queda. Entre elas estão AUTO FLT AP OFF (indica desligamento do piloto automático), ADR DISAGREE (que indica discrepância entre informações de voo de diferentes sensores), F/CTL ALTN LAW (que indica mudança do modo de pilotagem devido a uma falha no sistema), F/CTL RUD TRV LIM FAULT (que indica falha no "rudder travel limiter", o limitador do leme, sistema que evita danos provocados por manobras bruscas em alta velocidade) e F/CTL PRIM1 FAULT. O relatório também aponta que a mensagem ADR DISAGREE representaria o momento exato do congelamento dos PITOTS.

Segundo o relatório da Air Caraïbes, o que desencadeou essa série de panes, alarmes e mensagens foi o gelo acumulado nos tubos de Pitot. Esses tubos são fundamentais para manter o avião no céu. "Sem essa peça o avião está praticamente cego, pois ela é responsável por enviar as mensagens de altitude e velocidade para os computadores do sistema Adiru, responsável pelos computadores de bordo e piloto automático", diz Oliver Santiago, consultor em aviação. "Um exemplo disso foi o avião que caiu no Peru há um ano atrás e resultou na morte de todos passageiros. O avião caiu porque uma fita crepe foi esquecida nos Pitots e repassou informações erradas aos comandantes".

A possibilidade de congelamento da peça no AF447 foi levantada depois que as 24 últimas mensageNs emitidas pelo A330-200 da Air France ao sistema chamado Acars começaram a ser interpretadas. Logo em seguida, a Airbus divulgou que a peça deveria ser substituída nos modelos similares ao que sofreu o acidente na semana passada. A Air France foi uma das companhias que começaram a fazer a substituição em larga escala. O avião que caiu no oceano Atlântico voava com o modelo antigo do tubo de Pitot.

A Airbus foi alertada pelo técnico em segurança de voo da Air Caraïbes Hugues Houang sobre o comportamento potencialmente perigoso dos pitot do Airbus-330 em tempestades. No incidente principal descrito por Houang, em apenas 16 segundos a temperatura do sensor aumentou de -14º para -5º Celsius – um indício, explica ele no relatório, de formação de gelo severa. Vinte e três segundos depois, acende-se no painel de bordo dos pilotos a mensagem AUTO FLT AP OFF, indicando que o piloto automático parou de funcionar. Foi exatamente essa a primeira mensagem indicando problemas no AF447.

Ainda segundo o relatório de Houang, o problema foi resolvido no ar porque os pilotos decidiram desconsiderar as mensagens automáticas, atribuindo-as a um erro de indicação de velocidade. Esse erro de indicação é outra hipótese que tem sido apontada como possível razão da queda do AF447. Em meio a uma série de mensagens de alarme e pane, os pilotos decidiram aplicar um procedimento padrão chamado UNRELIABLE SPEED INDICATION (indicação não-confiável de velocidade).

Os dois aviões da Air Caraïbes tiveram os tubos de Pitot trocados. Os sensores PITOT Thales PN C16195AA (iguais ao do Airbus do voo AF 447) foram substituídos por sensores PITOT Thales PN C16195BA. "Esses equipamentos têm um melhor desempenho em condições de chuva, graves tempestades ou grandes formações de gelo", afirmou Serge Tsygalmitsky, CEO da Air Caraïbes, em uma nota para agência de notícias AFP. Os incidentes com os aviões da companhia aérea não resultaram em vítimas.

O comunicado da Air Caraïbes gerou uma reunião na sede da Airbus, em Toulouse, na França, em outubro de 2008. Durante o encontro, engenheiros da Airbus fizeram um balanço dos dois incidentes com os aviões da Air Caraïbes. Os técnicos concordaram que os incidentes mereciam ser levados em consideração. Segundo o relatório de Houang, a Airbus estava "cogitando", em dezembro de 2008, uma modificação geral nos sensores de Pitot dos aviões. Mas só depois do acidente com o voo Rio-Paris foi emitido um comunicado alertando para o risco representado pela falha nos sensores.

Clique aqui e leia íntegra do relatório da Air Caraïbes.

Fonte: Juliana Arini (Revista Época - 09/06/09) - Foto: reprodução

Tripulação de cia. aérea mexicana diz ter avistado uma esfera voadora

No sábado, 6 de junho, às 16:10 horas, a tripulação de um Fokker 100 da empresa aérea ClickMexicana, relatou ter avistado durante o voo um objeto de forma esférica que foi descrito como uma esfera brilhante, que parecia ser de platina polida e que refletia os raios do sol.

O Fokker 100 estava voando a uma altitude aproximada de 8.000 metros na aerovia Juliet 21. O objeto desconhecido, que tinha por volta de 10 metros de diâmetro, cruzou o caminho da aeronave na posição a esquerda e abaixo.

Este avistamento foi registrado sobre a região sul de Cerro de La Estrella, que fica a leste da Cidade do México. As condições do tempo na data do avistamento eram de céu claro, ensolarado e sem nuvens.

Segundo relatos do site "Investigación OVNI-Mexico", de algum tempo para cá, os encontros entre objetos voadores e os aviões aumentaram, principalmente quando eles aterrissam ou decolam do aeroporto da capital mexicana.

* A imagem à direita é meramente ilustrativa

Avião faz pouso forçado no aeroporto de Brasília

O avião Embraer EMB-810C Seneca II, prefixo PT-RBC, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília na tarde desta segunda-feira (15).

O avião envolvido no incidente, em 2007, no Aeroporto Hercilio Luz (SC)

A assessoria da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) no aeroporto disse que, aparentemente, a causa do pouso forçado foi um problema no trem de pouso do avião. Entretanto, as razões ainda vão ser investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Ainda segundo a assessoria, nenhuma das seis pessoas que estavam no avião ficou ferida e os passageiros foram liberados logo após o pouso, que aconteceu por volta das 17h34. A pista utilizada para o pouso ficou interditada por cerca de uma hora, com uma equipe de socorro pronta para atender a ocorrência.

A assessoria do Aeroporto de Brasília informou que o avião vinha do interior do Pará, mas não soube dizer para qual cidade ele seguia.

Fonte: Último Segundo - IG - Foto: Juliano Damasio "AirSpeed" (Airliners)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Saindo do radar

Acidente do AF 447 pode apressar fim do equipamento

As causas do desaparecimento do voo Air France 447 ainda são um mistério, mas uma de suas possíveis consequências poderá ser antecipar a aposentadoria de um instrumento que, ironicamente, representou um avanço extraordinário para a aeronáutica: o radar. Desde que surgiu, na II Guerra Mundial, o radar deu segurança ao voos, permitindo estabelecer um tráfego aéreo cada vez mais intenso e complexo. Mas o equipamento já não atende às necessidades da aviação moderna e ficou obsoleto diante de novas tecnologias como o sistema de posicionamento global por satélite (GPS).

Controlador de voo observa a tela de radar em um aeroporto dos EUA

Radares têm alcance limitado, que resultam em á­reas de sombra nas quais os comandantes das aeronaves contam apenas com as comunicações por rádio e pelo que se chama de navegação estimada (a intervalos determinados, o piloto notifica o ponto em que está, a hora e a altitude). Os aviões que atravessam o Atlântico Sul passam até três horas nesta “sombra”.

– Fui invadido por uma sensação terrível de solidão – descreveu o piloto espanhol Luis Lacasa, relatando o momento em que sobrevoou o Atlântico 24 horas depois do acidente com o avião da Air France e imaginando como seu colega deve lutado para manter o voo.

Nos Estados Unidos, os críticos do controle de tráfego aéreo por radar aproveitaram o acidente para cobrar da Administração Federal de Aviação (FAA) pressa na adoção de um novo sistema de acompanhamento dos voos baseado no GPS. O plano, que prevê investimentos de US$ 35 bilhões, já começou a ser implantado, mas, pelo cronograma atual, só deverá ser completado ao longo das duas próximas décadas. Tempo demais para esperar por uma tecnologia amplamente disseminada.

Atualmente, pilotos dos Estados de Ohio e do Alasca já voam auxiliados pelo Automatic Dependent Surveillance-Broadcast (ADS-B), um componente primordial do Sistema de Transporte Aéreo da Próxima Geração, a futura rede de vigilância aérea via GPS dos EUA. Conectado a satélites, o ADS-B transmite informações sobre as condições do voo (velocidade, altitude etc.) simultanea­mente para pilotos e controladores de tráfego.

Segundo a FAA, o GPS é 10 vezes mais preciso do que o radar para determinar a posição de uma aeronave. Também atualiza os dados com mais frequencia. Os atuais radares usados no controle aéreo informam a localização das aeronaves a cada seis a 12 segundos. Já os satélites alimentam a cada segundo a rede ADS-B com novos dados sobre o avião, o voo e as condições climáticas, que são repassadas automaticamente para pilotos e controladores. Isso melhora não só a segurança, mas também a capacidade e a eficiência do uso do espaço aéreo.

As atuais placas usadas para acompanhar a progressão dos voos: método caro e obsoleto

Os radares são ineficazes para gerir o crescente congestionamento nos céus e representam uma despesa adicional para as companhias aéreas, com seus jatos sendo forçados a planos de voo com rotas mais longas ou em ziguezague. Só as empresas americanas gastam mais de US$ 5 bilhões por ano em combustível com as voltas extras que suas aeronaves precisam fazer.

Por isso, a FFA estima que, além de vigiar os aviões o tempo todo, o GPS poderá triplicar a capacidade do tráfego aéreo, cortar pela metade o atraso de voos e ainda reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Charles Dharapak (AP)

Jato comercial da Sukhoi faz 1º voo em público na Paris Air Show

A fabricante russa de aviões Sukhoi lançou o primeiro avião comercial do país desde a queda da União Soviética, além de revelar uma nova encomenda de US$ 1 bilhão e previsões de novos pedidos, apesar da retração da indústria aeronáutica em meio à crise econômica global.

A Sukhoi anunciou durante a feira de aviação Paris Air Show que fechou um acordo de US$ 1 bilhão para vender 30 aviões civis Superjet 100 à húngara Malev, e afirmou que há mais por vir.

O Superjet 100 concorre diretamente com os aviões da família de E-Jets da Embraer, que tem jatos de 70 a 118 lugares.

O diretor-geral da Sukhoi, Mikhail Pogosyan, disse à jornalistas que espera receber 150 encomendas firmes até dezembro, um aumento considerável em comparação com os menos de 100 que eram estimados para até o final do ano antes da Paris Air Show.

"Quando fizemos as previsões, tínhamos em mente a crise financeira. Agora, é muito importante elevarmos a cadência de produção para o começo (do processo de) recuperação do mercado", disse ele, acrescentando que espera que o avião venda bem durante os próximos 15 anos.

O jato decolou para seu primeiro voo em público imediatamente após a fala de Pogosyan.

O Superjet 100 é o único novo avião comercial em exibição na Paris Air Show, maior feira de aviação do mundo.

O sucesso do lançamento contrasta com os longos adiamentos dos novos aviões comerciais das gigantes da indústria Boeing e Airbus --especialmente no caso da Boeing com o 787 Dreamliner.

Pogosyan foi gracioso com seus concorrentes, apesar de ter-lhes roubado a cena, afirmando que o chefe de aviões comerciais da Boeing, Scott Carson, havia feito uma visita ao avião Superjet 100 mais cedo.

"Estivemos trabalhando com a Boeing há muitos anos, e estamos tristes que o 787 não esteja aqui. Mas desejamos a eles sucesso --não ficamos felizes quando outros estão infelizes", disse.

Também nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, o executivo da Boeing disse que espera uma retomada no crescimento do mercado de aviação comercial em meados de 2010.

O Superjet, desenvolvido em conjunto com a italiana Finmeccanica pode levar de 70 a 100 passageiros. Mas o diretor-geral da Sukhoi afirmou que pensa em desenvolver uma nova versão para concorrer com aviões maiores.

"Estamos considerando uma versão maior", disse.

A também russa Irkut informou no início desta segunda-feira que planeja construir 1.000 de seus próprios aviões comerciais. É esperado que o avião MC-21, com apenas um corredor, faça seu primeiro voo em 2014, e a empresa --que faz parte de uma organização russa maior, a United Aircraft Corporation (UAC)-- estima que as entregas comecem em 2016.

O projeto da Irkut conta com investimento de US$ 3 bilhões do governo russo.

Fonte: John Bowker (Reuters) via UOL Economia - Foto: civilaviation.eu

TAM decora aeronave para transportar Seleção Brasileira de Futebol

Airbus A330-223 (PT-MVP) - Clique sobre a imagem para ampliá-la - Foto: CBF/Divulgação

A Tam Linhas Aéreas, transportadora oficial da Seleção Brasileira de Futebol, pousou na África do Sul no fim da semana passada levando os jogadores para a disputa da Copa das Confederações, iniciada hoje (15/06). O avião da seleção recebeu uma pintura especial. Traços circulares em verde e amarelo foram desenhados no corpo da aeronave, cujo nariz foi marcado com um adesivo em formato de bola de futebol.

"Para nós, é um orgulho patrocinar a Seleção Brasileira de Futebol e utilizar nossa ampla malha doméstica e internacional, além de voos charters, para transportar toda a delegação", afirma o comandante David Barioni Neto, presidente da Tam.

Outros passageiros da Tam poderão voar no avião da seleção. A aeronave vai operar rotas regulares da companhia enquanto os jogadores brasileiros estiverem na competição e, depois, retornará à África do Sul para trazer de volta os atletas e a comissão técnica.

Fonte: Mercado & Eventos

TAM Seleção Brasileira – Reforçando a Relação

A TAM, companhia aérea brasileira que patrocina a seleção brasileira, aproveitou, no mês de junho, canais de comunicação que ela já tem com seus clientes (a televisão e a revista de bordo “TAM nas nuvens”) para reforçar sua próxima relação com a equipe nacional.

Nesta edição da revista, a capa (imagem abaixo) traz o jogador Robinho, seu companheiro Elano e chamdas para mais de 20 páginas de matérias sobre a equipe, seus jogadores e bastidores.

A TV de bordo traz matérias com alguns dos jogadores, nas quais os mesmos falam de futebol, da seleção e, ainda, dão dicas de viagens nos países nos quais residem (no meu caso, eu acompanhei uma com o goleiro Júlio César, da Internazionale de Milão), uma maneira simples e lúdica de fazer a ligação com o negócio da empresa.

Considerando que em junho ocorrerão jogos da seleção pelas eliminatórias e a Copa das Confederações, a data não poderia ser mais adequada. A empresa conseguiu, com conteúdo relevante e entretenimento, reforçar a sua posição e relação com uma das maiores paixões do brasileiro.

Clique na capa abaixo para acessar o website da revista e seu conteúdo.


Fonte: Blog Ativa Esporte

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 18

ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO ACIDENTE

SEGUNDA (15)

- 22h21 - Jobim diz que acidente com voo 447 não abala confiança em tecnologia da França

- 18h43 - Planalto: Lula se referia à Air France sobre indenizações

- 17h24 - IML diz que não há previsão para identificação de vítimas do voo AF 447

- 16h55 - 'Mal entendido'. O Consulado Francês no Recife informou que houve um mal-entendido sobre a presença de vítimas francesas entre as já identificadas no voo 447.

- 13h52 - Identificação. Os peritos já identificaram alguns passageiros do voo 447. A informação é do embaixador francês que está no Recife. Até domingo (14), os comandos da Aeronáutica e da Marinha confirmaram que 43 corpos foram resgatados e já estão no Instituto Médico Legal da capital pernambucana.

- 12h57 - Indenização. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, prometeu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que irá indenizar todas as famílias das vítimas do acidente com o Airbus da Air France.

- 8h34 - Corpo de animal. Análise feita pelos peritos que trabalham em Fernando de Noronha mostrou que restos de um "animal marinho de grande porte" foram contabilizados como corpo de vítima do acidente com o voo 447.

- 8h24 - Seguro. A Air France vai receber cerca de 67,4 milhões de euros (o equivalente a R$ 179,7 milhões) de companhias de seguro pela perda do Airbus.

- 8h07 - Sensores trocados. A Air France já trocou todos os sensores de velocidade de seus aviões Airbus A330 e A340 por modelos de nova geração, informou um porta-voz do sindicato dos pilotos da empresa.

Resumo anterior:

Clique aqui para ler o resumo das notícias anteriores - 17

Fontes: G1 / UOL Notícias / Terra

Novos destroços do Airbus são encontrados a 950 km de Fernando de Noronha

A Aeronáutica informou em coletiva nesta segunda-feira (15) que foram avistados novos destroços do Airbus A330 da Air France no oceano Atlântico, a cerca de 950 km de Fernando de Noronha (PE). No entanto, não foram encontrados corpos das vítimas do acidente nos últimos dias.

O material foi avistado a 100 km de distância do provável local da queda do Airbus que fazia o voo AF 447, com destino a Paris, no último dia 31. Os primeiros destroços foram encontrados a 850 km do arquipélago.

Segundo o tenente-coronel Henry Munhoz, o mau tempo atrapalha as buscas por corpos na região do acidente.

Munhoz também disse à imprensa que a Aeronáutica deverá completar amanhã (16) 1.000 horas de voo nas operações de buscas e resgate de vítimas e destroços do avião da companhia Air France.

Ele comparou o número de horas utilizadas nas buscas com a operação da FAB (Força Aérea Brasileira) que ajudou a socorrer afetados pelas enchentes em Santa Catarina no final de 2008. Naquela ação, foram usadas aproximadamente 460 horas de voo.

Em nota, as Forças Armadas informaram que a fragata Bosísio está a caminho de Fernando de Noronha com os seis corpos encontrados pela Marinha francesa e transferidos para o navio brasileiro.

O capitão-de-fragata Giucemar Tabosa afirmou que a fragata Constituição está preparada para sair do Recife e voltar à área de buscas, dependendo de decisão do comando da Marinha.

Segundo a FAB, foram resgatados 49 corpos de vítimas do acidente do voo AF 447 até o último domingo (14).

Fonte: UOL Notícias (com informações da Folha Online)

Air France desativa centro de assistência em hotel do RJ

A Air France desmontou hoje o centro de assistência que havia sido montado no Hotel Windsor Guanabara, no centro do Rio de Janeiro. A companhia tomou a medida após os familiares das vítimas do voo 447 decidirem deixar a unidade. Além disso, agentes da Polícia Federal (PF) já coletaram os materiais que podem ajudar na identificação dos corpos das vítimas.

A companhia arcava com o custo da hospedagem e mantinha no local, desde terça-feira, quatro psicólogos, dois psiquiatras e dois médicos clínicos para prestar assistência aos parentes. Agora, um funcionário da Air France ficará em um posto no estabelecimento, das 9 às 18 horas, para fornecer informações aos familiares.

Fonte: Agência Estado via UOL Notícias

As notícias de hoje sobre o do acidente do voo 447 no Jornal Nacional



Fonte: G1

França diz que Air France e seguro vão indenizar famílias de vítimas, não governo

Presidentes brasileiro e francês se encontraram em Genebra, na Suíça.

Segundo Lula, Sarkozy havia prometido que governo pagaria indenizações.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia informado nesta segunda-feira (15) que durante um encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy havia prometido que o governo francês indenizaria as vítimas do desastre do voo 447 da Air France. No início da noite, entretanto, a assessoria de imprensa do governo da França declarou que houve um mal entendido. Os responsáveis pela indenização seriam a companhia aérea e a seguradora da empresa - e não o governo francês.

"O presidente francês me garantiu que todas as famílias brasileiras e francesas serão indenizadas pelo governo dele [da França]", afirmou Lula, após um almoço em Genebra com o colega francês.

O presidente brasileiro ainda disse que Sarkozy manteria "uma busca incansável pela caixa-preta" da aeronave. "Isso será fundamental na investigação", afirmou Lula.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes.

O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com direção a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As buscas pelas vítimas do acidente continuam, por tempo indeterminado.

Fonte: G1

Pequeno avião cai na Suécia e mata seus dois ocupantes

Um acidente com um pequeno avião matou duas pessoas no norte da Suécia na manhã desta segunda-feira (15).

Foto: Robin Nordlund

Foto: Niclas Thunborg

Foto: Reuters

O acidente ocorreu pouco depois de o avião decolar do aeroporto de Midlanda às 10:38 (hora local), em Sundswvall.

O avião Braendli BX-2 Cherry, prefixo HB-YBX, decolou com dois ocupantes logo após um avião suiço, ambos a caminho de Skovde, na parte sul da Suécia. Logo após a decolagem, o piloto do BX-2 relatou problemas com o motor e tentou regressar ao aeroporto, mas, em seguida, caiu numa área gramada a cerca de 100 metros da pista.

O BX-2 Cherry é um avião de fabricação caseira com asas retráteis.

Veja fotos do avião antes do acidente:

O avião na Holanda, em 1994 - Foto: Ad Vercruijsse (Airliners)

O Cherry BX-2, HB-YBX - Fotos: spang-air.de

Fontes: expressen.se / aftonbladet.se / ASN - Tradução: Jorge Tadeu

TAP confirma que voo de avião com avaria foi adiado

A TAP confirmou a notícia que a Antena 1 apurou junto dos passageiros de um avião com destino à Cidade da Praia que teve que regressar a Lisboa devido a uma avaria no sábado (13).

Ouça a reportagem da Rádio Antena 1:



O porta-voz da TAP, António Monteiro, explica que o voo só vai seria efetuado ontem (domingo), visto que o avião vai ter ficar algumas horas em reparação. O responsável diz não conhecer o tipo de avaria do avião, mas afirma que não houve qualquer tipo de perigo para os passageiros.

Fonte: Rádio Antena 1 (Portugal)

Aerolineas Argentinas amplia frota com B737-700NG

A Aerolineas Argentinas ampliou sua capacidade esta semana com a chegada do primeiro Boeing 737-700 next generation de sua frota. Entre outras características, o modelo confere à companhia autonomia para voos de mais de sete horas de duração.

Um segundo avião do mesmo modelo deverá ser entregue ainda este mês, dentro de um programa de renovação de frota que inclui, ainda, a chegada de outras nove aeronaves - B737-700 e B737-800 - gradativamente até o final do ano.

Fonte: Fátima Gatoeiro (Panrotas)

Salão aeronáutico de Paris festeja 100 anos

Apesar da contenção, por culpa da crise, os céus de Paris prometem animar-se a partir de segunda-feira, com a inauguração do maior acontecimento mundial do sector aeronáutico.

O salão aeronáutico de Paris, no aeroporto do Bourget, costuma ser o pretexto para as rivais Airbus e Boeing apresentarem números recorde de encomendas. Mas este ano a crise está a fazer refrear os ânimos.

Apesar de tudo, as duas construtoras devem anunciar grandes negócios durante o salão, nesta edição centenária.

Para a russa Sukhoi, o evento é a ocasião para apresentar o superjet, umj avião com que pensa conquistar o mercado regional. É o grande regresso dos russos à aeronáutica civil, depois de durante muitos anos a indústria do país se ter virado mais para os aviões militares.

Dois aparelhos brilham pela ausência e continuam a ser vítimas de atrasos: o A400 M da Airbus e o Boeing 787 Dreamliner.

Fonte: Euronews

MAIS

Link do evento: http://www.paris-air-show.com/

George H. W. Bush celebra 85 anos com salto de paraquedas

Bush pai pousou em segurança no Maine.

Ele já havia pulado em seus aniversários de 75 e 80 anos.

O ex-presidente dos EUA George H. W. Bush, acompanhado pelo sargento Michael Ellitoo, salta de paraquedas na sexta-feira (12) em Kennebunkport, no estado americano do Maine. O salto comemora o aniversário de 85 anos de Bush pai.

O primeiro salto de paraquedas dele foi forçado, quando um míssil atingiu o avião da Marinha que pilotava durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1997, o ex-presidente decidiu repetir a experiência por própria vontade. Ele também saltou em seus aniversários de 75 e 80 anos. Seu último pulo havia sido em 2007, na reabertura da biblioteca presidencial que leva seu nome, na Universidade do Texas.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

Airbus vai reduzir produção em 25%

A produção das unidades europeias da aeronave Airbus 330 deve ser reduzida em 25% nos próximos dois anos.

De acordo com executivos da Airbus, o principal motivo é a queda no tráfego aéreo, que, aliada à queda nos negócios das companhias aéreas, influencia os negócios da Airbus. Apesar da redução da produção, a empresa afirma que por enquanto não serão necessárias demissões.

A Airbus planejava o corte da produção da aeronave A320 de 40 para 34 unidades por mês, desde o início do ano. As entregas da aeronave A380 já caíram para 14 por mês, contra uma meta inicial de 18.

Fonte: SRZD

Contenção de custos obriga SATA a eliminar voos para o Brasil

Para inverter as perdas registradas em 2008, o grupo SATA está a desenhar um plano de contenção de custos, que já afetou as ligações para o Brasil. Por outro lado, precisa formar novos acordos com companhias de aviação canadianas ou norte-americanas para encontrar novas alternativas de receitas. Tudo isto sob a pressão de uma crise global que não tem poupado as transportadoras aéreas.

Quando a empresa estatal açoriana fechou 2008 com prejuízos de quase três milhões de euros, a equipe de gestão definiu como prioridade alterar a rede de voos, “com cancelamentos cirúrgicos de rotas e frequências deficitárias”, lê-se no relatório e contas. Objetivo que já começou a ser cumprido, levando à suspensão da operação no Brasil, para onde a SATA voava uma vez por semana em charter desde 2006. Tradicionalmente utilizada para viagens de lazer, esta ligação acabou por se mostrar demasiado frágil à descida do tráfego aéreo, desde que a crise rebentou. Agora, só funciona por pedido e de uma forma muito esporádica.

Além da extinção desta rota, a companhia de aviação tem vindo a fazer cancelamentos em função da procura, prevendo cortar, pelo menos, 136 voos da rede até ao final do ano. Mas tudo dependerá da evolução do movimento de passageiros. “Temos vindo a cancelar alguns voos de acordo com as reservas efetivas que existem, em vez de atuarmos sobre expectativas de ocupação”, explicou ao PÚBLICO o presidente executivo da transportadora aérea, António Gomes de Menezes.

No entanto, esta não é a única medida tomada pela SATA para recuperar da derrapagem financeira, depois de, em 2007, ter apresentado lucros de cinco milhões de euros. “O ano de 2009 vai ficar marcado por uma série de projetos de redução de custos”, acrescentou o gestor. Até agora, a empresa já cortou custos em várias áreas. Deixou de distribuir jornais nos seus voos, o que permite uma poupança de 500 mil euros por ano, diminuiu o consumo de energia do centro de gestão de dados em 80 por cento e comprou aviões que permitem fazer frente a novas escaladas de preço do combustível.

Procura-se parceiro

Além de poupar dinheiro, a companhia de aviação açoriana está a tentar encontrar fontes adicionais de receitas. Apesar de ter fechado a rota brasileira, continua a investir no outro lado do Atlântico, nomeadamente nos Estados Unidos e no Canadá, onde conseguiu, finalmente, concretizar uma ambição antiga: instalar-se como operador regular. Alteração que estava dependente de “questões burocráticas”, nas palavras de Gomes de Menezes, e que permite à SATA ganhar mais poder nos aeroportos, aumentar a rede de agentes de viagens e celebrar mais facilmente parcerias com transportadoras aéreas locais.

Esse é, aliás, um dos grandes objetivos da empresa para este ano. Depois de ter celebrado um acordo de code-share com a TAP para destinos europeus, como Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, a companhia de aviação está à procura de novos parceiros. “Precisamos de mais acordos que nos tragam mais tráfego e, consequentemente, mais faturamento”, explicou o presidente executivo da SATA, acrescentando que a atenção está voltada “para um parceiro canadiano e outro norte-americano”.

A escolha dependerá de “caso para caso”, disse. Pode, no entanto, haver uma porta aberta com a Delta Airlines, que após a fusão com a rival Northwest, no final do ano passado, se tornou a maior transportadora aérea do mundo. A SATA presta-lhe serviços de assistência em terra nos aeroportos de Santa Maria e das Lages, na ilha Terceira, desde Maio deste ano, o que pode beneficiar um possível acordo. Porém, Gomes de Menezes não confirma a existência de negociações.

Salientou, aliás, que a empresa que gere tem um problema de fundo: “A verdade é que nós não somos um parceiro assim tão interessante porque não movimentamos grandes volumes”. Obstáculo que poderá dificultar a criação de novas parcerias e o crescimento da SATA. “Precisamos partilhar riscos porque não podemos simplesmente abrir uma rota sozinhos. Os custos são demasiado elevados”, rematou.

Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)

Portugal apoia testes dos EUA na Base das Lajes

Posição de princípio foi divulgada na edição de sábado do jornal Público, que dá conta do acordo de princípio por parte do Governo da República ao treino de F-22 dos EUA na Base das Lajes. Representante dos Açores na Comissão Bilateral do Acordo das Lajes disse ao AO que o Governo Regional sabe e concorda O Governo da República terá comunicado esta sexta-feira a posição favorável de princípio de Portugal à utilização das Lajes, nos Açores, como base de treino dos F-22 e, no futuro, os F-35, ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.

Citando fonte governamental e informações recolhidas nas últimas semanas junto de fontes militares, o Público acrescenta que um dos obstáculos a este entendimento seria se o treino de aviões militares, de última geração, não pudesse conviver pacificamente com o tráfego civil.

No entanto, a NAV (Navegação Aérea de Portugal) terá feito um estudo e concluiu serem compatíveis as duas atividades.

Isso mesmo - lê-se ainda na notícia - foi confirmado pelo ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, depois do encontro com Gates, em Bruxelas, à margem de uma reunião ministerial da NATO. O jornal adianta ainda que para que este acordo se torne definitivo, faltam, porém outras avaliações “como custos econômicos e o impacto ambiental, face à proximidade da ilha do Corvo da zona de treino”

No que respeita a contrapartidas, Severiano Teixeira disse que “naturalmente que as contrapartidas terão de existir”.

Governo dos Açores concorda

O representante dos Açores na Comissão Bilateral Permanente do Acordo das Lajes, quando questionado ontem pelo Açoriano Oriental sobre esta notícia, afirmou: “Não fomos apanhados de surpresa.”

Francisco Tavares esclareceu que a Região acompanha este processo desde o início, ou seja, desde que os Estados Unidos da América manifestaram vontade de utilizar a Base nos Açores para testes de caças, o que aconteceu no primeiro semestre de 2008.
Sobre as afirmações do ministro português da Defesa, não as considera propriamente novas e acrescenta que a posição (de princípio) é coincidente com a do Governo Regional dos Açores.

Isto desde que - ressalva - “acautelados os devidos impactos ambientais”, assim como o tráfego civil. Em suma, frisa os interesses dos Açores nesta matéria.

Francisco Tavares esclarece também que “esta fase é de caráter eminentemente técnico” e a avaliação da pretensão dos EUA decorre ainda ao nível das respectivas forças aéreas, com o envolvimento da NAV. “Depois, decorrerá, um processo político”, diz.

Nessa última fase para a qual, afirma, não há nenhum calendário estipulado, serão determinadas as novas valências de utilização da Base das Lajes por parte dos EUA assim como as respectivas contrapartidas.

Por fim, o representante dos Açores na Comissão Bilateral de Acompanhamento defende que se deve perceber “todos os contornos técnicos para tomar uma decisão política em conformidade”.

Recorde-se que na última reunião do órgão de acompanhamento do Acordo das Lajes, em Maio último, o representante açoriano destacou o fato de ter ficado “salvaguardada” a participação dos Açores “em todas as decisões relevantes” relativas à Base e ao seu impacto na Região.

Entretanto, Severiano Teixeira, que se reuniu com Robert Gates à margem da reunião da NATO nas últimas quinta e sexta-feiras, em Bruxelas, revelou também que Portugal e os EUA chegaram a um entendimento sobre a repavimentação da pista da base militar, uma obra orçada em 4,5 milhões de euros. Portugal vai assumir 1,5 ME.

Fonte: Olímpia Granada (AO Online) - Foto: Eduardo Costa

Air France conclui troca de sensores de velocidade dos A330

Clique na imagem para ampliá-la - Imagem: O Dia

Todos os sensores de velocidade da frota de aviões Airbus A330 e A340 da Air France foram substituídos após a tragédia do voo AF 447, disse nesta segunda-feira o sindicado nacional dos pilotos da França. "Os 28 aviões da frota estão com três sensores da nova geração", afirmou o porta-voz do sindicato SNPL, Erick Derivry.

Segundo especialistas, os sensores de velocidade, chamados tubos pitot, poderiam ter papel importante na queda do avião que fazia a rota Rio-Paris com 228 pessoas a bordo, no dia 31 de maio.

As últimas mensagens automáticas enviadas pelo Airbus A330 antes da queda mostraram que os sensores tinham repassado informações inconsistentes sobre a velocidade da aeronave.

Em consequência, os sindicatos de pilotos exigiram que a Air France acelerasse seu programa de troca dos sensores. O avião que caiu no Atlântico tinha sensores de velocidade da geração antiga, que já haviam apresentado problemas no passado.

Fonte: Reuters via Terra

Seguro paga 67,4 milhões de euros à Air France por perda do avião, diz empresa

Informação é da empresa que representa o grupo de seguradoras da aérea.

É cedo para calcular total das indenizações às famílias, diz companhia
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A Air France vai receber cerca de 67,4 milhões de euros (o equivalente a R$ 179,7 milhões) de companhias de seguro pela perda do Airbus A330 que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo em 1º de junho.

A informação é da Axa Corporate Solutions, que representa os seguradores da Air France. A parte da Axa no total é de 12,5%, ou 8,4 milhões de euros (R$ 22,4 milhões).

No que se refere à indenização aos parentes das vítimas, a Axa disse que ainda é "muito cedo" para dar uma cifra realista.

Entenda como funciona o mercado de seguros de acidentes aéreos

"Todos os que têm direito a ser indenizados ainda não se manifestaram e, por isso, a totalidade das situações particulares ainda não foi avaliada", disse o porta-voz.

Segundo a Convenção de Montréal, a indenização às famílias das vítimas está a cargo da companhia aérea, que tem um seguro próprio para isso. A Axa também é responsável por 12,5% desse seguro.

Fonte: AFP via G1