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Uma aeronave de modelo ainda não identificado, fez um pouso de emergência por volta das 18h deste sábado (7) no aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres em Patos.
Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros de Patos, o motivo teria sido falta de freio no trem de pouso da aeronave.
Os bombeiros de Patos foram acionados, em seguida se dirigiram até o aeroporto, onde acompanharam de perto o pouso do avião.
O pouso foi tranqüilo, e ninguém saiu ferido.
Os primeiros levantamentos indicam que o avião vinha da cidade de Paulista, porém a informação não foi confirmada.
Os rebeldes xiitas do norte do Iêmen disseram hoje que derrubaram um avião de combate iemenita que sobrevoava a província de Saada (norte), conhecido reduto dos insurgentes.
No entanto, fontes militares iemenites desmentiram a informação e atribuíram a queda da aeronave a problemes técnicos.
Segundo fontes "huties", como são conhecidos os rebeldes iemenites, o avião foi derrubado na comarca de Razih, na fronteira com a Aràbia Saudita.
Por sua vez, o oficial iemenita Ascar Zail confirmou à Agência Efe a versão de que falhas mecânicas derrubaram o aparelho, do qual o piloto saiu de paraquedas, caindo "em uma região segura".
Este anúncio foi feito hores depois d'as forças rebeldes terem denunciado um novo bombardeio de aviões saudites contra suas posições nas comarcas de Shada, Al Hasama e Al Malahit, todas em Saada.
Ontem, fontes oficiais confirmaram de Riad (Aràbia Saudita) que seu país está realizando operações em sua fronteira sul com o Iêmen, sem especificar se a aviação nacional tinha sobrevoado o território do país vizinho.
Webjet lança parcelamento em até 12 vezes sem comprovação de renda.
Segundo a Anac, após subir em 2008, preço da passagem caiu neste ano.
Uma velha prática do varejo – o pagamento a perder de vista, sem comprovação de renda – chegou à aviação civil brasileira. A empresa Webjet lançou um "carnê" para quem quer voar. O passageiro vai à uma agência de viagem, escolhe a data e paga em até 12 vezes. Apesar de ter de quitar as passagens antes de viajar, o cliente garante um preço "popular", pois é um dos primeiros a reservar o assento.
A estratégia é mais um passo na popularização do setor aéreo brasileiro, que transportou 56,2 milhões de pessoas no ano passado, e tenta atrair uma parcela da população que viaja de ônibus. Mas a diferença entre o transporte aéreo e o terrestre no Brasil ainda é grande: segundo dados de 2007, os mais recentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o país transportou mais de 131 milhões de pessoas nos ônibus interestaduais e internacionais naquele ano.
Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Ministério do Turismo mostrou que o turista brasileiro que pretende começar a viajar pelo país prefere o ônibus e o carro na hora de viajar em vez do avião. Pesquisa que ouviu 2,3 mil pessoas mostrou que 40,2% dos potenciais clientes do setor de turismo pretendem viajar de ônibus, enquanto 35,5% pretendem ir de automóvel e 24,1% dizem que vão usar o transporte aéreo.
Preços
No quesito preço, o ano de 2009 marcou a volta da disputa de preços entre as companhias aéreas brasileiras. Entre os fatores citados por analistas do setor ouvidos pelo G1, a disputa pela liderança de mercado entre as empresas que dominam o mercado no país – TAM e Gol – e o início das operações da Azul, em dezembro de 2008, colaboraram para a redução do preço, após um período de reajustes.
Entre janeiro e setembro de 2009, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a passagem aérea custou, em média, R$ 317,26 no país; no ano passado, o valor havia sido de R$ 417,74; em 2008, porém, o valor médio havia sido mais baixo, de R$ 286,61.
Conforme a Anac, as empresas TAM, Gol, Webjet e Azul representaram, em setembro, mais de 95% do mercado brasileiro de aviação civil. A TAM liderou, com 44,15% do total nacional, seguida de perto pela Gol (41,85%). A Webjet apareceu em terceiro, com 4,78% de participação, ao lado da Azul, com 4,68%.
Em análise, a Link Investimentos afirma que o mercado de aviação no Brasil ainda "engatinha" no que se refere à redução do preço das passagens. Segundo a empresa, o crescimento do setor está mais ligado ao crescimento da renda e à queda do desemprego do que a uma baixa significativa de preços. "O setor caminha para o conceito de baixo custo, mas este processo ainda está no início."
Parcelamento
Uma das características do mercado brasileiro, porém, é a importância do parcelamento nas vendas. A Azul parcela em seis vezes em todos os cartões de crédito – para os clientes da American Express, o prazo pode chegar a dez meses. A TAM parcela em até dez vezes, para os portadores de cartões Visa e Mastercard emitidos pelo Itaú Unibanco, com parcela mínima de R$ 45. A empresa diz que "está estudando" outras formas de parcelamento.
Além de aceitar cartões, a Gol lançou o cartão "Voe Fácil", que funciona como um cartão de loja de departamentos e permite a divisão do valor da viagem em até 36 vezes, com parcelas a partir de R$ 15. O pagamento dos valores é feito por boleto bancário. De acordo com a companhia, cerca de 1 milhão de pessoas já se inscreveram no programa.
Para o diretor de planejamento e novos negócios da Webjet, Marcelo Rodrigues, é bom que as empresas "fujam" do parcelamento apenas no cartão de crédito, especialmente se elas estiverem interessadas em atrair a classe C, que geralmente prefere viajar de ônibus. "Às vezes a pessoa não tem cartão de crédito. E mesmo que tenha, o limite é baixo e usar o cartão de crédito para comprar passagem vai deixá-la sem opção de gastar durante a viagem", explica ele.
Outra vantagem de atender os passageiros de "primeira viagem", segundo Rodrigues, é a redução da ociosidade dos aviões em viagens feitas no meio da semana, por exemplo. "É um passageiro que pode viajar numa quarta-feira em vez da sexta-feira. É o contrário do executivo, que não pode adiar os compromissos. Conseguimos ter 27 tarifas diferentes dentro do mesmo avião. Quem comprou com antecedência, viaja por R$ 100; quem comprou na última hora, por R$ 1.000", ressalta.
'Primeiro contato'
Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, diz que se preocupa também com a forma de fazer o “primeiro contato” com o passageiro que não está acostumado a viajar de avião. “É preciso aumentar a penetração, chegar onde os clientes estão [com a venda de passagens em lojas de varejo e supermercados, por exemplo]. Ainda estamos engatinhando, usando os canais tradicionais [agências] e a internet, mas vamos buscar essa capilaridade”, frisa o executivo.
Tanto Janot quanto Rodrigues, da Webjet, afirmam que também é necessário familiarizar os passageiros da classe C com o ambiente do aeroporto e procedimentos como o check in. A Webjet, que é ligada à operadora de turismo CVC, está distribuindo uma cartilha para as agências que vendem a opção de parcelamento sem comprovação de renda para que o cliente vá treinando o que terá de fazer no dia da viagem. “Procuramos também ter um atendimento mais informal, sem formalidade excessiva”, diz Rodrigues.
Apesar de a empresa oferecer lanchinhos no avião, o executivo da Webjet diz que, ao longo tempo, a tendência é que as empresas diminuam os serviços agregados ao valor da passagem aérea, como fazem as companhias de baixo custo internacionais, como a RyanAir, que tem sede em Dublin (Irlanda). “É o futuro. A empresa cobra o preço inicial da passagem e fatores como o despacho de uma bagagem extra, o serviço de bordo e a escolha do assento viram adicionais.”
Segundo Alain Joyandet, as investigações terão início em fevereiro.
Ele compareceu à homenagem às vítimas, neste sábado (7), no Leblon.
O ministro francês Alain Joyandet afirmou, em entrevista neste sábado (7), após participar da homenagem às vítimas do voo 447, que o governo francês espera retomar as buscas pelas caixas pretas em fevereiro de 2010.
“Já houve acidentes do mesmo tipo em que se conseguiu encontrar a caixa preta. O avião está a 4 mil metros de profundidade, mas isso não torna impossível e não nos impede de fazer essa busca”, disse o ministro francês, encarregado da Cooperação e Francofonia.
De acordo com o ministro, em 2010, na data de aniversário do acidente, que ocorreu no dia 31 de maio, o governo francês fará uma mesma homenagem às famílias em Paris. Ele destacou a importância da estreita relação entre os governos do Brasil e da França, o que tem contribuído tanto para confortar as famílias, como para investigar o acidente.
O monumento representa 228 andorinhas. Entre elas, está gravada a expressão “em memória” nos 21 idiomas das nacionalidades presentes no voo
Flores foram distribuídas durante a cerimônia
As vítimas do voo 447 receberam uma homenagem da Air France neste sábado, com a presença do ministro francês Alain Joyandet. Em ato ecumêmico, cerca de 600 familiares compareceram à inauguração do memorial no Parque Penhasco Dois Irmãos, no Leblon, na Zona Sul do Rio. A cerimônia não foi aberta ao público geral ou à imprensa.
O memorial, instalado pela Air France, é composto de uma peça de material translúcido criada pelo arquiteto Ricardo Villar e de paisagismo projetado por Fernando Chacel. O monumento representa 228 andorinhas traz gravada a expressão "em memória" nos 21 idiomas das nacionalidades presentes no voo.
“Acho que as famílias precisavam dessa homenagem. Esse luto ainda é difícil porque não temos muitas informações”, disse o ministro.
Em entrevista , ele lembrou que o acidente envolveu pessoas de 32 nacionalidades. Entre os mortos há 50 brasileiros e 72 franceses.
“Estou representando o presidente Sarkozy e agradeço muito ao Rio por prestar essa homenagem às famílias. Espero que um dia a gente possa esclarecer esse trágico acontecimento”, disse o ministro, acrescentando também que alguns de seus amigos íntimos perderam filhos no acidente.
Durante a homenagem, alguns parentes de vítimas do acidente protestaram contra a iniciativa da Air France afirmando que não foram consultados sobre o local e as condições de realização da cerimônia.
Veja abaixo imagens da homenagem às vítimas, divulgadas pela Air France
Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Fotos: Divulgação/Air France
Diretor de empresa diz que França faz "marketing do medo" para vender caças à FAB
Executivo afirma que Rafale é 40% mais caro e que a transferência de tecnologia que os franceses prometem "não empolga ninguém"
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, com Lula, em Brasília
O diretor internacional de Desenvolvimento de Negócios da Boeing, Michael Coggins, afirmou ontem à Folha que insinuar que os norte-americanos não vão transferir tecnologia ao Brasil na compra dos 36 caças Super-Hornet é "desonestidade intelectual" do ministro de Defesa da França, Hervé Morin, e dos franceses.
Ele acusa os franceses de usar o "marketing do medo" contra os EUA, porque a Boeing teria o melhor avião, "40% ou bilhões de dólares mais barato" que o Rafale, da francesa Dassault. A Boeing não revelou o preço dos Super-Hornet, mas o dos franceses é estimado em R$ 12 bilhões.
Em visita ao Rio na terça-feira, Morin não se referiu diretamente ao avião americano, mas apresentou a transferência de tecnologia como um trunfo da França: "Fizemos uma proposta como nunca fizemos".
Segundo Coggins, é "frustrante" que essa mensagem seja difundida quando o Congresso dos EUA antecipou em seis meses a discussão (normalmente posterior ao fechamento de contratos) e aprovou em 5 de setembro a transferência de tecnologia para o Brasil.
"Por isso é tão frustrante ver o ministro da Defesa da França e seu "chapinha" da Marinha falarem isso. É intelectualmente desonesto vir com uma declaração dessas. Só pode ser porque têm um produto 40% mais caro e com um horrendo histórico de manutenção dos aviões [Mirage] no Brasil. Além disso, a transferência de tecnologia que sugerem não empolga ninguém na indústria brasileira".
O Consulado da França no Rio não quis se manifestar.
Sem credibilidade
Coggins disse que "os franceses estão montados em um cavalo sem pernas": "Acredito que os franceses não têm credibilidade. Ou inflacionaram o valor inicial ou vão operar com perda. E fazer isso é uma ideia muito, muito ruim", disse ele.
Sobre a oferta sueca, o Gripen NG, o diretor da Boeing afirmou que eles "são os terceiros nessa disputa porque, "bem, não tenho um produto"... Não dá para dizerem quanto custará porque só há um avião de demonstração. "Gostaria de pegar um cliente nosso para falar do nosso avião, mas não tenho um...'", ironizou, dizendo que o avião sueco é mais barato por ser "pequeno, mais leve e pior".
O norte-americano é mais diplomático quando fala das declarações do presidente Lula e do ministro Jobim em favor dos franceses, mas admite ter se surpreendido quando Lula afirmou sua preferência pelo Rafale. "O fato é que as propostas ficaram muito melhores."
Apesar disso, diz confiar na vitória: "Não estaríamos na competição se achássemos que já está fechada", disse Coggins, que está estudando português e virá morar no país se vencer.
Ele reconhece o "óbvio impacto" negativo do veto americano à venda dos Super Tucanos -que tinham componentes americanos- para a Venezuela, mas diz que o Brasil vai se beneficiar mais de uma parceria estratégica com os americanos do que com a França.
"É a melhor opção política, econômica e militar para o Brasil. Os EUA têm a maior economia do mundo, e a Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo, nosso mercado é dez vezes o da França, cem vezes o da Suécia. Quem você acha seriamente que é a melhor opção para uma parceria de 30 anos?"
Fonte: Raphael Gomide (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Alan Marques
A nova aeronave da fabricante europeia Airbus, o avião de transporte A330-200F decolou de Toulouse, no sudeste da França, nesta quinta-feira para realizar o primeiro voo de teste, de acordo com imagens divulgadas pela empresa na internet.
Com esta aeronave, usada para transporte de mercadorias, a Airbus reaparece no mercado de aviões de carga de longo alcance, amplamente dominado pela rival americana Boeing.
A Airbus já recebeu 67 encomendas para o A330-200. A aeronave pode transportar 64 t de carga com um alcance superior a 7,4 mil km ou 69 t em distâncias de até 5930 km.
Uma versão de passageiros do A330-200 está em serviço desde 1998.
A Marginal Tietê, uma das principais vias de São Paulo, foi interditada na madrugada desta sexta-feira (6), para o transporte de um caça da Aeronáutica.
O avião foi levado da zona sul da cidade para o Campo de Marte, onde deve passar por manutenção.
Quando a Márcia, estagiária que atende no balcão da Infraero, disse “sim” à minha pergunta, pensei: será que ele entendeu direito? Vou perguntar de novo.
- Moça, eu quis dizer chuveiro para os passageiros, tipo, qualquer um que queira tomar um banho, entendeu? Tem isso aqui?
- Sim. Tem sim. É só chamar alguém da faxina que ele acompanha a pessoa à sala de banho.
“Sala de banho?”, pensei, “o que é isso, um aeroporto ou um spa?” Senhoras e senhores, é isso mesmo: o aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, tem à disposição uma sala de banho a seus usuários 24 horas por dia – e de graça.
Ou seja, se você quiser tomar um banho às 3h da manhã, por exemplo, basta ir ao balcão da Infraero que eles chamam alguém para acompanhá-lo até o chuveiro. É mole? Não preciso falar que estou com um sorriso de orelha a orelha, né? Importante dizer que, dos aeroportos que visitei até agora, o de PoA é único que conta com este importante serviço.
A sala de banho fica dentro dos banheiros masculino e feminino no 2º andar. Tem um boxe de vidro, bem espaçoso, e uma área igualmente bem espaçosa para se trocar e acomodar os pertences. Contudo, toalha, xampu, sabonete e tudo mais ficam por conta do passageiro – também seria pedir demais, né?
Eu, de cá, com minha toalha de rosto na mochila, com xampu, condicionador e creme hidratante que ganhei no kit do meu banho pago em Confins, tô prontinho para os alguns banhos que pretendo tomar em minha estada no Salgado Filho até segunda-feira de manhã. Amém.
MISSÃO DE PORTO ALEGRE: Fico aqui no Salgado Filho até a manhã de segunda-feira (quase sempre no 3º andar). Nunca tomei chimarrão. Como faço? Missão simples, não?
MAIS
Acompanhe a aventura de Fabiano Rampazzo (o Homem Aeroporto ou Homem Terminal) colaborador do site Terra que aceitou o desafio de viajar e viver em terminais de aeroportos brasileiros durante 25 dias com apenas uma mochila nas costas.
Empresa vai oferecer, inicialmente, seis voos diárias para Campinas (SP)
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras começa a operar em Florianópolis no dia 15 de dezembro. É a data em que a companhia completa um ano de funcionamento. O primeiro voo para a capital catarinense, com origem em Campinas (SP), está previsto para pousar no Aeroporto Hercílio Luz em 15 de dezembro, às 10h40min.
As passagens começaram a ser vendidas nesta sexta-feira e os preços variam de R$ 199 a R$ 699. Em princípio, serão seis voos diários entre Campinas e Florianópolis. A partir de 28 de fevereiro, esse número será reduzido para quatro voos diários, por causa do fim da alta temporada.
Além do trajeto entre as duas cidades, a companhia oferecerá conexões, a partir de Campinas, para os outros 12 destinos onde a Azul já opera.
Os horários de voos diretos do Aeroporto Hercílio Luz para Viracopos, em Campinas, serão 11h10min e 15h37min, com aterrissagem em Viracopos em pouco mais de uma hora. O trajeto contrário será às 9h32min e 13h48min. Antes de 28 de fevereiro, haverá outros dois voos: de Campinas a Florianópolis às 21h24min e a rota inversa às 23h03min.
A assessoria da empresa informa que mesmo para Porto Alegre, mais próximo de Florianópolis que o interior paulista, será preciso fazer a escala em Campinas. A Azul não oferece voos entre Curitiba e Florianópolis, por "não valer a pena" fazer a rota.
Fidelidade
A Azul oferece um plano de vantagens para o cliente fiel. Na compra de passagens, o cliente pode se cadastrar e acumular 5% do valor em pontos. A cada 50 pontos, o passageiro ganha R$ 50 para comprar um novo bilhete.
Com a inclusão de Florianópolis no mapa de operações da companhia aérea, são 16 os destinos atendidos pela Azul: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal e Manaus.
Além dos destinos, a Azul também oferece traslados por ônibus executivo. Quem desembarca em Navegantes, por exemplo, pode pegar um ônibus para Blumenau. O serviço também está disponível entre Campinas e São Paulo, onde os aviões da Azul não pousam. Ao todo, são 21 cidades conectadas.
Até agora a Azul já transportou 1,5 milhão de passageiros. A estreia, em 15 de dezembro de 2008, foi com voos para Salvador e Porto Alegre, com origem em Campinas.
A empresa trabalha com 12 aeronaves, sendo sete jatos Embraer 190, com capacidade para 106 pessoas, e cinco Embraer 195, para 118 passageiros. Até o fim do ano, a previsão é operar com 14 aviões e 2 milhões de viajantes.
Um dos projetos pretende construir, no prazo de 20 anos, um novo terminal para atender à demanda
O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Marques Barbosa, desembarcou em Juazeiro do Norte, num jato da Força Aérea Brasileira, com o objetivo de discutir com autoridades da região propostas relacionadas ao Plano Diretor do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes.
"O investimento da Infraero na construção e reformas de aeroportos não é um favor, é uma obrigação", disse o presidente da Infraero ao final de uma reunião com políticos, empresários e imprensa, no auditório do Verdes Vales Hotel. O desenvolvimento do Cariri, segundo Murilo Barboza, é reconhecido não somente na região, mas em todo o Brasil, o que justifica este investimento.
A direção da Infraero chegou à região com dois anteprojetos prontos. O primeiro é emergencial, a ser executado em seis meses. O superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart, anunciou que serão construídos módulos móveis no terminal de passageiros e setor de cargas para atender de imediato à demanda regional. Durante a execução da obra não será alterado o funcionamento do aeroporto. A cada etapa de conclusão, os equipamentos serão incorporados à estrutura já existente.
O segundo plano, projetado para 2029, será executado depois de vencidas as barreiras burocráticas e cumpridas as exigências do convênio que será firmado entre a Infraero, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal. O convênio consiste na construção da infraestrutura necessária ao funcionamento de um aeroporto moderno. Uma delas é a preservação do sítio portuário, que envolve a demolição de casas, meio ambiente, curvas de ruídos.
Para isso, será necessária a participação da bancada cearense no Congresso Nacional, com a alocação de recursos para a execução da obra, que deve fazer parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da Infraero lembrou que, até agora, não recebeu, oficialmente, o patrimônio do aeroporto, que está sob a responsabilidade do Estado. Ele espera brevemente voltar a Juazeiro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para a assinatura da ordem de serviço das obras.
A vinda do presidente da Infraero a Juazeiro é resultado de uma audiência com a bancada federal cearense, coordenada pelo deputado José Guimarães (PT), que destacou a ampliação do aeroporto como fundamental para o crescente surto de desenvolvimento da região. O posicionamento do parlamentar foi reforçado pelos deputados federais Arnon Bezerra, José Airton, Manoel Salviano e o prefeito de Juazeiro, Manoel Santana.
Crescimento
O Aeroporto de Juazeiro do Norte é um dos que mais crescem em número de passageiros na rede Infraero. No mês de julho registrou 23,9 mil passageiros, apresentando aumento de 73,48% nas operações de embarques e desembarques, em comparação a julho de 2008. O movimento acumulado totaliza 139,3 mil passageiros e já subiu 49,55% em relação ao ano passado. Estima-se que até o fim do ano, 250 mil passageiros tenham utilizado o aeroporto. Os números foram apresentados pelo vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino.
Com base nestes números, Celestino reivindicou a construção de um terminal de passageiros com capacidade para um milhão de pessoas. O terminal atual foi projetado para apenas 50 mil pessoas. Ele defende a construção de uma pista com uma extensão de 2.700 metros que possibilite a operação com aviões Boeing-767-300 e aviões cargueiros que atendam à demanda regional. Celestino argumenta que a Região Metropolitana do Cariri é o principal centro comercial, turístico, industrial e educacional do interior do Nordeste. Ele cita os polos calçadista, as universidades, prestação de serviços e metal mecânico. Somente a Singer, segundo José Roberto, exporta seus produtos para 120 países.
José Roberto Celestino chama a atenção também para o Cariri do futuro. O Geopark Araripe, em fase de implantação, vai incrementar o turismo científico internacional. A Região Metropolitana vai concentrar um maior número de indústrias, prestação de serviços e estabelecimentos comerciais.
Fonte: Antônio Vicelmo (Diário do Nordeste) - Foto: Elizângela Santos
A menina corre em frente do monumento em tamanho real do foguete espacial russo
Os foguetes russos a serem lançados ao espaço no ano que vem, iniciaram neste sábado uma longa viagem para o local de lançamento, na Guiana Francesa.
Dois foguetes russos Soyuz foram levados para a cidade São Petersburgo de onde partirão de navio para o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa.
Acondicionados em recipientes a bordo do navio francês Le Colibri, eles vão chegar 15 dias antes do primeiro lançamento previsto para o próximo ano de foguetes Soyuz a partir da base francesa de lançamento na Guiana Francesa.
"Estamos na fila para o primeiro lançamento no segundo trimestre do próximo ano", disse o diretor executivo da empresa aeroespacial francesa Arianespace, Jean-Yves Le Gall à AFP.
Didier Coulon, o chefe do projeto na Agência Espacial Europeia (ESA), disse que o primeiro lançamento pode ocorrer já em abril.
Finalmente, confirmando que o projeto está pronto, após uma série de atrasos, ele disse que o primeiro satélite a ser lançado por uma Soyuz da Guiana Francesa será o satélite de telecomunicações da empresa britânica Hilas Avanti Comunicação.
O satélite vai distribuir banda larga e serviços de dados da rede corporativa em toda a Europa, de acordo com a empresa.
Dois outros lançamentos, que estão previstos para 2010 são o satélite de observação Pleiades e o lançamento de dois satélites do programa europeu Galileo.
O lançamento da Soyuz era previsto para este ano, mas foi atrasado devido a problemas na entrega da infra-estrutura que o foguete necessitava para funcionar. França e Rússia assinaram um acordo sobre os lançamentos em 2003.
A mudança para a Guiana Francesa é um passo importante para a Rússia, que tem como base principalmente a plataforma de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão. Lá foi lançado o primeiro objeto e primeiro cosmonauta ao espaço.
O lançamento de foguetes russos tão perto dos Estados Unidos serve, também, como uma forte mensagem de que a Rússia continua com seu programa espacial.
Ele traz várias outras vantagens para Moscou, incluindo a redução da dependência de Baikonur, que tem sido alvo de disputas periódicas com as autoridades do Cazaquistão.
A proximidade da Guiana Francesa com o Equador também permite que cargas mais pesadas sejam lançadas - três toneladas em comparação com 1,7 toneladas de Baikonur - já que o lançamento pode ganhar impulso extra do próprio movimento da Terra girando.
Lixo espacial que podia colidir com a ISS foi descoberto tarde demais para que a estação fosse desviada
Mais tarde, a NASA informou que o objeto não atingiria Estação Espacial
A tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) foi colocada em alerta na madrugada de sexta-feira para sábado para a possibilidade de passar a noite na cápsula Soyuz, que é mantida atracada á base orbital para o caso de uma fuga de emergência ser necessária. Um pedaço de lixo espacial, destroço de um foguete russo, podia colidir com a ISS por volta da 1h48 da madrugada de sábado (hora de Brasília).
Segundo nota publicada no site da Nasa, o pedaço de foguete foi detectado tarde demais para permitir que a estação fosse tirada de seu caminho. Funcionários da Nasa seguiram rastreando o fragmento para calcular sua trajetória exata com mais precisão. Mais tarde, a tripulação foi tranquilizada com a informação de que não haveria a colisão. Os astronautas foram informados de que poderiam voltar a dormir.
"Boas notícias", o Controle da Missão da Nasa disse à tripulação da estação. "Os dados de monitoramento vieram completamente e demonstraram que o objeto não é mais uma ameaça para a estação".
Em março desde ano, a tripulação da ISS foi orientada a buscar refúgio na Soyuz, quando um pedaço de lixo espacial aproximou-se da base. Naquela oportunidade, o destroço flutuou para longe sem causar dano.
Os seis astronautas a bordo preparam-se para a chegada à estação de um novo módulo de fabricação russa, o MRM2, que deve ser lançado de Baikonur, no Casaquistão, em 10 de novembro.
A tripulação também realiza testes no Aparato de Processamento de Urina, que está desligado.
Fonte: estadao.com.br - Editado por Jorge Tadeu com informações do site space.com - Imagem: NASA
Navios de resgate participam de busca a tripulantes.
Aeronave participava de voo-treino perto da ilha de Sakhalin.
Um avião militar russo Tu-142M3 Bear-F, caiu nesta sexta-feira (6) às 21:19 (hora local) perto da ilha de Sakhalin, no oceano Pacífico, com 11 pessoas a bordo, informaram fontes da Marinha.
Até o momento, não há informações sobre o que aconteceu com os tripulantes, que estão sendo procurados a cerca de 20 quilômetros do litoral, onde supostamente aconteceu a queda, segundo a agência de notícias oficial "RIA Novosti".
Vários navios de resgate participam dos trabalhos de busca. As autoridades locais criaram uma comissão para investigar as causas do acidente, ocorrido quando o avião participava de um voo-treino.
Por precaução, a Marinha suspendeu provisoriamente todos os voos da aviação russa no Pacífico.
Segundo dados preliminares do Ministério da Defesa, o acidente pôde ter sido provocado por falha técnica, já que as condições do tempo eram favoráveis.
Frota do Pacífico da Rússia está à procura de caixas-pretas do avião - Foto: AFP
Um problema no sistema de check-in da TAM atrapalhou o tráfego aéreo na manhã deste sábado. De acordo com a Infraero, o sistema ficou fora do ar desde a zero hora de hoje até às 7h. O problema pode, de acordo com a Infraero, ter gerado um efeito cascata, que teria gerado impacto nos atrasos do decorrer do dia. Às 18h, 20% dos voos dos País estavam atrasados.
No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, 39 dos 194 voos registram atrasos. Em Recife, no Pernambuco, 22,6% também estão atrasados. No Rio de Janeiro, o aeroporto Galeao tem 15% dos seus voos atrasados.
A TAM informou que o problema foi corrigido ainda de manhã e que a situação dos voos deve voltar ao normal no decorrer do dia.
Passageiros de um voo da TAM que partiu de Nova York em direção a São Paulo neste sábado (7), tiveram um susto ao serem avisados que a aeronave retornaria ao aeroporto JFK cerca de 20 minutos após a decolagem.
De acordo com a estudante de jornalismo Paula Belelli, 23, uma das passageiras do voo JJ 8081, o piloto do Airbus A330-200, prefixo PT-MVG, informou que um problema técnico da aeronave, que teria que retornar ao aeroporto.
Em nota, a Tam informou que o voo, com 196 passageiros a bordo, regressou ao aeroporto por uma indicação "de mau funcionamento num dos flaps da aeronave".(comandos localizados nas asas das aeronaves).
“Foi preciso dar voltas em cima do mar para derramar gasolina e diminuir o peso do avião. Quando pousamos, dezenas de ambulâncias e bombeiros nos aguardavam na pista. O conserto durou duas horas, e prosseguimos no mesmo avião”, contou, por telefone, ao G1.
Uma das passageira do voo, segundo a estudante, chegou a desmaiar devido ao nervosismo, mas foi socorrida pelos próprios passageiros enquanto o avião retornava ao aeroporto. Ninguém ficou ferido.
O voo, que segundo a estudante deveria chegar às 6h50 a São Paulo, acabou aterrissando por volta das 11 horas.
“Houve muito transtorno por parte dos passageiros que perderam suas conexões”, disse a estudante, que também perdeu o voo para Fortaleza, onde vive, e teve que aguardar pelo próximo, às 16 horas.
Íntegra
Leia a seguir a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa da empresa:
"A TAM informa que o voo JJ 8081 (Nova York - São Paulo/Guarulhos), da noite dessa sexta-feira (dia 6), com 196 passageiros a bordo, regressou ao aeroporto de origem devido à indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps da aeronave.
O pouso foi normal, e os passageiros desembarcaram para aguardar uma manutenção corretiva. O voo foi retomado à 1h28 deste sábado e pousou em Guarulhos às 10h38.
São Paulo, sábado, 7 de novembro de 2009"
Fonte: G1 - Atualizado com os dados da aeronave em 09/11/09 às 18:21 hs.
A companhia aérea britânica British Airways (BA) anunciou nesta sexta-feira que encerrou o primeiro semestre fiscal, que terminou em setembro, com prejuízo antes dos impostos de 292 milhões de libras (US$ 466 milhões).
O resultado veio pior do que o lucro de 52 milhões de libras registrados no mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano fiscal, a empresa verificou ainda um prejuízo operacional de 111 milhões de libras, ante o lucro 140 milhões de libras anteriormente verificados.
Em termos de receita, a BA acumulou 4,1 bilhões de libras, uma queda de 14% na comparação anual. Ao mesmo tempo, os custos da companhia no período recuaram 8,7%.
"A aviação permanece em recessão com a IATA (associação internacional do setor) prevendo que a indústria vai perder US$ 11 bilhões neste ano", afirmou em nota o executivo chefe da empresa, Willie Walsh.
Diante dos resultados, a companhia afirmou que irá demitir cerca de 3 mil funcionários até março de 2010, reduzir em 6% a capacidade para o inverno, além "realizar mudanças permanentes" na maneira com que leva seus negócios.
A maioria da novas demissões deverá ocorrer fora do Reino Unido. "Com a receita da BA provavelmente vindo em 1 bilhão de libras menor neste ano, cortes de custos futuros são essenciais", afirmou o executivo.
No ano fiscal de 2008-09, a BA registrou um prejuízo de 375 milhões de libras. Na ocasião, a empresa afirmou que os resultados haviam sido seriamente afetados pela alta nos preços dos combustíveis.
Fonte: Vanessa Dezem (Valor Online, com agências internacionais) via O Globo
A Gol anunciou na quarta-feira (4) uma reestruturação de suas diretorias. A mudança reduziu de cinco para quatro o número de vice-presidências e extinguiu áreas como a de Planejamento e TI e Marketing e Serviços.
Wilson Maciel Ramos e Tarcísio Gargioni, que ocupavam as respectivas áreas, deixaram a companhia.
Segundo a Gol, as mudanças têm a meta de aumentar a eficiência da empresa. "O mercado de aviação está crescendo, e as empresas já começam a enxugar o quadro administrativo para investir em aeronaves e tripulação, para enfrentar o aumento da demanda", diz o especialista em aviação Salmeron Cardoso.
Os rebeldes xiitas do Iêmen denunciaram hoje que a Aviação militar saudita continuou ontem seus ataques aéreos em zonas de território iemenita próximas à fronteira, mas não informaram sobre possíveis vítimas.
Um breve comunicado divulgado pelo escritório do líder rebelde, Abdul Malik al-Houthi, disse que as ações da Força Aérea saudita começaram por volta das 10h (5h de Brasília) desta sexta-feira, em comarcas da província de Saada, no noroeste do Iêmen.
Denúncias parecidas foram feitas ontem pelos insurgentes hutis, que disseram que os ataques aéreos sauditas tinham começado na quarta-feira passada, com um número indeterminado de feridos entre a população civil.
O Governo do Iêmen negou essas incursões aéreas sauditas, mas fontes oficiais citadas pela rede "Al Arabiya" confirmaram pelo menos dois ataques da Aviação saudita em regiões do norte iemenita.
Em Riad, fontes oficiais confirmaram hoje as operações em sua fronteira sul com o Iêmen, sem precisar se a Aviação voou sobre o território do país vizinho, e afirmaram que as ações continuarão até que se "limpe" a zona de "elementos hostis".
Federal Aviation Administration manteve aval para o tráfego aéreo entre os dois países
Auditoria realizada no Brasil pela Federal Aviation Administration (FAA, órgão regulador da aviação civil dos EUA) deu 100% de aprovação às aviação brasileira, sem recomendações ou indicações de não-conformidade nos processos regulatórios ou de fiscalização nas áreas de aeronavegabilidade, segurança operacional e habilitação. A auditoria foi feita no âmbito da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Segundo a própria Anac, na prática, isso significa a manutenção do Brasil na Categoria 1 dos países que mantém tráfego aéreo com os Estados Unidos, habilitando as empresas brasileiras a voarem para aquele país sem restrição da FAA.
Atualmente, a TAM é a única empresa brasileira com voos regulares para os EUA, num total de 53 por semana. Outras companhias brasileiras também podem solicitar autorização de voos, de acordo com suas estratégias comerciais. Quatro companhias norte-americanas (American Airlines, Continental, Delta e United Airlines) realizam mais 96 voos semanais entre os dois países.
Essa é a segunda auditoria da FAA no Brasil, como parte do programa Iasa (International Aviation Safety Assessments, algo como "Avaliação de Segurança Operacional da Aviação Internacional"). A primeira ocorreu na época do DAC (Departamento de Aviação Civil). A mais recente, encerrada agora em outubro, trouxe ao Brasil uma equipe de cinco inspetores do órgão regulador norte-americano.
Empresa pretende explorar a tecnologia de transmissão de eletricidade à distância por meio de raios laser
Elevador espacial da equipe LaserMotive escala cabo de 1 km de comprimento no deserto de Mojave
Um robô alimentado por um raio laser baseado no solo escalou um cabo pendurado em um helicóptero na quarta-feira, 4, classificando-se para um prêmio de US$ 2 milhões numa competição para transformar em realidade um antigo sonho da ficção científica.
O concurso, altamente técnico, reuniu equipes de três Estados dos EUA num leito seco de lago no deserto de Mojave, mais conhecido como uma pista de pouso alternativa dos ônibus espaciais.
A prova exige que as máquinas escalem 1 km por um cabo pendurado em um helicóptero. O veículo da equipe LaserMotive chegou ao topo da linha em pouco mais de quatro minutos e repetiu o feito logo em seguida, qualificando-se, pelo menos, para os US$ 900 mil do segundo lugar.
O dispositivo, um quadrado de células fotovoltaicas de 60x60 centímetros sobre o qual repousam um motor e uma armação triangular, havia falhado em responder aos raios laser por três vezes antes de ser baixado, inspecionado e, em seguida, erguido novamente para os testes bem-sucedidos.
Os dois representantes da LaserMotive, Jordin Kare e Thomas Nugent, disseram-se aliviados, após dois anos de trabalho. Eles disseram que seu verdadeiro objetivo é desenvolver uma empresa com base na ideia da transmissão de energia por meio de raios laser, e não no projeto de levar cargas ao espaço por meio de um elevador.
"Somos muito céticos quanto às perspectivas de curto prazo", disse Kare, referindo-se ao elevador. O concurso, no entanto, mostrou que a transmissão de energia por meio de feixes de luz funciona. "Qualquer pessoa que precise de energia em um lugar e não possa levar cabos até lá, nós seríamos capazes de entregar a potência", afirmou.
Financiado por um programa da Nasa para explorar propostas tecnológicas ousadas, o concurso é um passo no caminho para trazer o conceito de elevador espacial para a realidade. Embora a ideia seja antiga, a possibilidade da tecnologia só foi popularizada a partir do romance As Fontes do Paraíso, de Arthur C. Clarke.
Em vez de queimar combustível como os foguetes, elevadores elétricos poderiam subir e descer por um cabo ancorado a uma massa em órbita geoestacionária.
A eletricidade seria transmitida por meio de lasers baseados no solo que emitiriam feixes na direção de painéis fotoelétricos montados nos carros dos elevadores.
A competição já ocorre há três anos, e até hoje não produziu um vencedor.
O trailer sobre a competição pode ser visto em (tinyurl.com/ylcpm2y). Um detalhe especial para os brasileiros: na trilha sonora do filme, foi usada a música Aquarela do Brasil, composta por Ary Barroso e muito tocada em elevadores.
A Nasa divulgou nesta sexta-feira (6) imagens, obtidas pela sonda espacial Cassini, de Encélado, lua de Saturno. Veja abaixo quatro imagens inéditas:
Sonda Cassini registrou imagens de Encélado, lua de Saturno - Foto: AP Photo/Nasa
A sonda foi lançada em 15 de outubro de 1997. Ela chegou a Saturno em meados de 2004, após sete anos de viagem. Com 5,6 toneladas, a sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008. Como continuou plenamente operacional depois disso, está fazendo ‘hora-extra’ desde então, com sucesso.
Foto: Cassini/Ciclops - Cassini Imaging Central Laboratory for Operations / Nasa-ESA
Foto: Cassini/Ciclops - Cassini Imaging Central Laboratory for Operations / Nasa-ESA
Foto: Cassini/Ciclops - Cassini Imaging Central Laboratory for Operations / Nasa-ESA
A sonda chama-se "Cassini" em homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 das dezenas de luas de Saturno: Jápeto (ou Iapetus), Reia (ou Rhea), Tétis (ou Tethys) e Dione.
O Ministério Público Federal (MPF) e a Infraero firmaram nesta sexta-feira um acordo com lojistas do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim para regularizar a exploração comercial de 25 áreas dos terminais. Com os Termos de Ajustamento de Conduta, as lojas devem ser devolvidas voluntariamente à Infraero em até 24 meses. De acordo com o procurador da República Alexandre Ribeiro Chaves, os contratos de concessão de uso dessas lojas não foram licitados e estão valendo há mais de dez anos.
A Dufry Duty Free Shop se recusou a negociar a devolução voluntária das áreas. O MPF e a Infraero, então, propuseram uma ação civil pública contra a empresa.
Com a assinatura dos acordos, serão suspensos os processos judiciais referentes à retomada das áreas. O descumprimento do acordo pela concessionária acarretará multa diária de 20% da mensalidade paga à Infraero, além de medidas judiciais de retomada imediata da área.
De acordo com o MPF, a medida visa a reestabelecer o cumprimento da lei evitando a interrupção nos serviços oferecidos aos usuários do aeroporto.
- O termo de ajustamento de conduta apresenta uma série de vantagens, pois evita o processo judicial, garantindo a continuidade dos serviços prestados ao usuário do aeroporto. O acordo também possibilita à Infraero estabelecer um cronograma confiável de retomada das áreas, facilitando a programação de novas licitações - afirma o procurador Alexandre Chaves.
A assinatura do acordo não impede que os lojistas participem das licitações a serem abertas pela Infraero no aeroporto do Galeão.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou, por unanimidade, na última quarta-feira (4), o Projeto de Lei 5785/09, do Poder Executivo, que traz nova regulação ao ensino na Aeronáutica. A proposta vai substituir a Lei 7549/86, que atualmente regula esse ensino.
O relator na comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), apresentou parecer favorável ao projeto.
O Comando da Aeronáutica explica que o Ministério da Defesa tem buscado de forma sistemática a modernização de seu sistema de ensino, mas esse trabalho é dificultado pela atual legislação. A lei em vigor não permite: a concessão expressa de grau de nível superior para os concluintes dos Cursos de Formação de Oficiais da Aeronáutica; o reconhecimento, o suprimento e a equivalência de títulos, graus e certificados em todos os níveis educacionais; a normatização referente aos processos de seleção, admissão e matrícula nos diversos cursos de formação e adaptação; a fixação dos fundamentos do Ensino na Aeronáutica; e a qualificação para a atividade militar permanente.
Além disso, essa legislação também não é totalmente compatível com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96).
Níveis de ensino
O projeto estabelece que o ensino na Aeronáutica compreenderá: educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio); educação profissional (básico, técnico e tecnológico); e educação superior (graduação e pós-graduação).
Além disso, será desenvolvido em três fases: preparação, com a finalidade de qualificar militares para o ingresso em determinados cursos de formação e pós-formação (admissão); formação, com a finalidade de qualificar, dentro de cada nível educacional, militares e civis da Aeronáutica para o desempenho dos cargos e exercício das funções (graduação); e pós-formação, com a finalidade de qualificar, dentro de cada nível educacional, militares e civis da Aeronáutica para o desempenho de funções que requeiram habilidades e conhecimentos específicos (pós-graduação).
Tramitação
O projeto tramita em regime de prioridade e será analisado ainda pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O atual sistema de meteorologia aeronáutica de Angola foi já credenciado pela Associação Internacional de Aviação Civil (ICAO), em acto ocorrido em Novembro de 2008, após a entrada em funcionamento, no aeroporto de Luanda, do SADIS-2G – Messier Aéreo, anunciou, sexta-feira, à Angop, o director do INAMET, Luís Constantino.
O referido equipamento, recomendado pela ICAO em função da influência das informações meteorológicas na aviação, é um sistema de distribuição de dados via satélite, que difunde os produtos meteorológicos necessários para utilizadores da aviação e que usa o satélite intersat-904, localizado no Oceano Índico, usado por mais de 90 países.
Nesta base, referiu o director do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), apesar de a meteorologia ser uma área transversal, “estamos a atacar a aviação, a agricultura e segurança alimentar e, depois, vamos actuar noutros domínios e fazer investimentos noutros sectores”, sublinhou.
Entretanto, disse Luís Constantino, as informações para a aviação são muito delicadas, daí as recomendações da ICAO que têm que ser cumpridas pelos Estados membros e, neste caso, “felizmente, Angola adquiriu o equipamento e estamos já inseridos na lista de países que utilizam o referido sistema” para ter um céu mais seguro, assim como acontece com outros associados.
O sistema em referencia é o SADIS-2G (de segunda geração), onde esta incorporado o sistema Messir-aéreo (há outros), que esta direccionado para a aviação.
O equipamento em si é um receptor e o Messir-aéreo um aplicativo, explicou, tendo acrescentado que “com este sistema mais avançado, o INAMET pode agora oferecer uma melhor carta meteorológica para a aviação, o que permitiu a aprovação da sistema pela ICAO, bem como a sua aprovação”, salientou.
Segundo o representante de Angola na Organização Mundial de meteorologia (OMM), a vantagem ainda desde sistema reside no facto de distribuir informações recebidas do sistema de previsão mundial diária (DMPs), o que permite que estes dados sejam distribuídos a uma série de Estados membros da ICAO, a partir de determinados Centros Regionais.
Com o dossier entregue a tripulação, o piloto pode saber melhor a forca do vento, datas, concentração de nuvens, entre outros fenómenos meteorológicos, quer do aeroporto de partida, durante a rota, assim como no terminal de chegada, sendo ainda adicionadas informações climáticas de pontos alternativos.
Outro aspecto que o meteorologista aproveitou para realçar é o facto de o sistema instalado no aeroporto de Luanda ter duas possibilidades, receber dados por antena (FTP) ou via Internet, o que acontece sobretudo em países mais avançados económica e tecnologicamente, o que não é o caso de Cabo Verde que só funciona com SADIS-2G por internet, exemplificou.
Assim, com a instalação deste “Sistema de Distribuição de Dados Via Satélite (SADIS), Angola esta em condições de prestar informações meteorológicas para todo tipo de operação aérea”, reafirmou o director do INAMET, que também usa o sistema Puma, mais antigo.
Em complemento do projecto de melhoria de serviços, depois da instalação do equipamento, vários quadros e técnicos meteorologistas foram treinados e refrescados os conhecimentos para operar o mesmo, dai que actualmente os previsionistas estão habilitados a produzir uma série de produtos informativos e cartas, em função das necessidades dos dados climáticos, concluiu.
O Ministério da Defesa afegão disse neste sábado que pelo menos oito membros das forças armadas afegãs foram mortos em um ataque aéreo da Otan.
O incidente ocorreu na província de Badghis, noroeste do país, na sexta-feira, quando forças afegãs e americanas procuravam dois soldados americanos desaparecidos. A patrulha foi atacada por rebeldes e teria pedido apoio aéreo.
A Otan admitiu a morte dos agentes afegãos e disse que está investigando se elas foram causadas pelo ataque aéreo.
Segundo o Ministério da Defesa afegão, uma base que abrigava tropas da coalizão e forças afegãs foi atingida por engano.
'Missão importante'
"Ontem, em um ataque aéreo da Otan, sete afegãos (soldados e policiais) foram martirizados na província de Badghis", disse o porta-voz do Ministério, general Zaher Azimy.
Mais tarde, um porta-voz das forças da Otan no país, a capitã da marinha americana Jane Campbell, disse: "Estamos tristes pela perda de vidas e ferimentos causados durante esta missão muito importante".
Entre os mortos havia quatro soldados e três policiais afegãos. Acredita-se que a oitava vítima era um tradutor.
Cinco americanos e 18 afegãos ficaram feridos no incidente. O ataque ocorreu dias depois de um policial afegão ter matado cinco soldados britânicos na província de Helmand, onde os militares davam treinamento à força afegã.
Um ano depois de anunciar a ampliação das pistas do Aeroporto de Congonhas e a desapropriação de cerca de 2 mil imóveis para a criação de uma área de escape, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, apresentou um novo projeto para o terminal na zona sul de São Paulo. O plano de remoção das residências, defendido pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) e criticado por associações de moradores, foi redimensionado para um número inferior ao previsto inicialmente. A ideia agora é remodelar Congonhas a partir da transferência dos hangares localizados às margens da Avenida dos Bandeirantes para o terreno de 185 mil metros quadrados da Vasp, anexo ao aeroporto.
As reformas em Congonhas têm dois objetivos primordiais: aumentar a segurança e, ao mesmo tempo, ampliar a capacidade de operação do terminal, reduzida em mais de 20% - de 44 para 34 movimentos por hora - após a tragédia do voo 3054 da TAM, em julho de 2007. O novo plano do governo prevê a conversão da atual pista auxiliar em principal. Com 1.435 metros de extensão, a pista auxiliar é utilizada apenas por aviões de pequeno porte. O projeto, segundo Jobim relatou às famílias, é deixá-la com comprimento pelo menos igual ao da pista principal de Congonhas - 1.940 metros.
A solução criaria uma margem de segurança tanto em relação ao terminal de passageiros, vizinho da Avenida Washington Luís, quanto em relação à Avenida dos Bandeirantes. Além disso, a utilização da atual pista principal como acesso para o pátio de aeronaves criaria as chamadas "saídas de alta velocidade", o que permitiria aumentar a capacidade de operação do aeroporto. Tudo isso sem a necessidade de grandes desapropriações - o custo estimado para remover os cerca de 2 mil imóveis era de R$ 500 milhões.
Exigências
Embora o governo federal já tenha definido a nova configuração do Aeroporto de Congonhas, as obras não podem começar imediatamente. Projetado na década de 1930, o terminal até hoje não tem "alvará de funcionamento". O processo de regularização se iniciou em 2006, quando a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) notificou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a apresentar, no prazo de um ano, o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) do aeroporto. Só depois que Congonhas obtiver a Licença Ambiental de Operação é que a Infraero poderá dar entrada num pedido de reforma.
Para conseguir a licença, no entanto, a estatal terá de atender a uma série de exigências. Em 16 de setembro, uma comissão formada por três integrantes do corpo técnico da SMVA - o engenheiro Ricardo Walder Elias, a geógrafa Maria Raquel Pacheco e a bióloga Solange Papini - emitiu parecer com 93 sugestões de exigências. O documento será apresentado no dia 19 ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Cades). Caberá ao Cades, após analisar o parecer, redigir o documento final que será entregue à Infraero.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: Diário de São Paulo
A proposta de nova legislação da Estratégia Nacional de Defesa traça uma progressão nas tarefas da Aeronáutica que deixa o comando cada vez mais distante da aviação civil e da administração de tudo que não seja relativo a operações e infraestrutura militar. Pelo novo texto da Lei Complementar 97, o comando da Força Aérea Brasileira (FAB) deixa de ser chamado genericamente de "autoridade aeronáutica" e passa a ser considerado "autoridade aeronáutica militar".
A Aeronáutica não terá mais entre suas atividades subsidiárias "orientar, coordenar e controlar a aviação civil". Também deixa de ser atribuição subsidiária da FAB "operar a infraestrutura aeronáutica" em geral. Ela será responsável apenas pela infraestrutura aeronáutica militar. No entanto, a proposta mantém sob coordenação da FAB as atividades ligadas ao setor aeroespacial.
O planejamento prevê que, no futuro, todas as tarefas relacionadas à aviação civil saiam da tutela do Ministério da Defesa e migrem para outra pasta, provavelmente o Ministério dos Transportes. Além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), saem do âmbito da Defesa o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) e a Secretaria de Aviação Civil (SAC) - todos órgãos hoje vinculados ao organograma da pasta do ministro Nelson Jobim.
Essas mudanças, ainda em estudo, só não vão alterar, pelo menos a curto prazo, as funções da Aeronáutica no controle do tráfego aéreo. No Brasil essa missão segue um modelo híbrido, com os militares da FAB no comando da tarefa, mas trabalhando ao lado de controladores civis, que fazem a maior parte da rotina da vigilância da aviação civil.
Aeronave seguia de Brasília para Manaus com 150 pessoas quando teve problema em um dos motores
Um avião da TAM pousou sob esquema especial no Aeroporto Internacional de Manaus, no Amazonas, na tarde de quinta-feira, 5, após uma pane em um dos motores. De acordo com a TAM, a aeronave, que seguia de Brasília para Manaus com 150 pessoas, apresentou indicação de pressão de óleo inadequada em um dos motores quando se aproximava da capital amazonense e o comandante seguiu todos os procedimentos previstos nos protocolos de segurança da companhia e do fabricante.
Com isso, a aterrissagem, que foi acompanhada por viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias, ocorreu normalmente. Segundo e companhia, o avião pousou em segurança no aeroporto de Manaus às 12h40 e os passageiros desembarcaram normalmente. Ninguém ficou ferido.
Fonte: Fabiana Marchezi, da Central de Notícias (Estadão)
Um avião da companhia espanhola Air Comet, que fazia o trajeto Madri-Buenos Aires, foi impedido na madrugada desta sexta-feira de sobrevoar o espaço aéreo brasileiro e teve de retornar à Espanha. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a medida foi tomada porque a companhia não havia pagado as taxas aeroportuárias ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
O avião, com cerca de 270 pessoas a bordo, deixou Madri às 23h de ontem (20h no horário de verão brasileiro). Por volta das 3h, o comandante foi comunicado que não poderia cruzar o espaço aéreo do Brasil e retornou a Madri por motivos de segurança.
Segundo o jornal espanhol El País, a empresa afirmou, em comunicado, que houve uma "falta de coordenação" das autoridades que controlam o espaço aéreo brasileiro. De acordo com a FAB, a empresa foi comunicada do problema com o pagamento na última quarta-feira. O Ministério da Defesa informou que a situação ainda não foi regularizada.
Segundo o El País, alguns passageiros voariam para Buenos Aires às 20h de hoje (17h no horário de verão do Brasil). Outros decidiram retornar para suas casas.
Nove pessoas sobreviveram ao acidente com a aeronave da FAB.
Investigação vai determinar as causas do acidente.
O Comando da Aeronáutica informou, nesta quinta-feira (5), que o motor da aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu na Amazônia foi removido e será encaminhado para Cruzeiro do Sul (AC), de onde seguirá para análise.
Parte do avião da FAB é retirada de rio no Amazonas
A aeronave caiu no dia 29 de outubro, quando seguia de Cruzeiro do Sul (AC) para Tabatinga (AM), com 11 pessoas a bordo. Nove pessoas sobreviveram e foram resgatadas. Duas pessoas morreram.
Helicóptero da FAB sobrevoa igarapé no Amazonas onde avião afundou
O avião foi retirado do rio e levado para a margem na quarta-feira (4). Várias partes da estrutura da aeronave foram retiradas e também serão analisadas durante a investigação que vai determinar as causas do acidente. Não há prazo para o término dos trabalhos. A investigação será conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
Equipe de mergulhadores trabalha no resgate do avião em igarapé no Amazonas
Aeronave registrou falha no motor, segundo assessoria da TAM.
No total, 163 pessoas estavam a bordo; não houve feridos.
Um avião da TAM que partiu de Brasília apresentou problemas no motor pouco antes de iniciar a aterrissagem no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, nesta quinta-feira (5).
Segundo a assessoria de imprensa da TAM, 163 pessoas estavam a bordo. Eram 155 passageiros e oito tripulantes. Ninguém ficou ferido.
De acordo com nota divulgada pela TAM, a aeronave apresentou indicação de pressão de óleo inadequada em um dos motores ao se aproximar de Manaus. A torre de controle foi informada e os bombeiros foram ao local com cinco viaturas.
O comandante realizou procedimentos de segurança e conseguiu pousar a aeronave.
Ela foi construída por imigrante da Letônia, na vila de Monte Verde, em MG.
Inclinação da pista atrai pilotos profissionais e aviadores de fim de semana.
A pista de pouso mais alta do país fica a 1.555 metros de altitude, na vila de Monte Verde, em Camanducaia (MG). Ela foi construída pelo letão Verner Grinberg, que tinha a aviação como hobby e se mudou para a região na década de 1950. Apesar de ser particular, o local serve de atração turística para moradores e também para pilotos profissionais e amadores.
Outra característica peculiar é a inclinação, que faz a altitude da pista variar entre as duas cabeceiras. O pouso é feito em subida e a decolagem em descida. Segundo o Manual Auxiliar de Rotas Aéreas (Rotaer), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica (Decea), a extensão da pista é de 1,1 mil metros e a largura de 30 metros.
Vista da cabeceira da pista de Monte Verde - Foto: Glauco Araújo/G1
De acordo com o Rotaer, a altitude registrada da pista é de 1.555 metros. Apesar da informação oficial, uma pequena placa ao lado dos hangares indica que a altitude é de 1.560 metros. Os moradores afirmam que a variação pode ser explicada pela inclinação da pista.
O comandante e piloto executivo Hamilton Munhoz se considera veterano em pousos e decolagens na pista. "A minha operação inicial aqui começou em 1996. Naquela época, a pista tinha cerca de um terço da extensão. A operação de pouso e decolagem no local era considerada de risco. Depois de alguns incidentes, algumas árvores tiveram de ser cortadas para facilitar a vida dos pilotos."
Vista da aeronave durante a decolagem da pista mais alta do país - Foto: Glauco Araújo/G1
Munhoz afirmou que a pista de Monte Verde exige bastante perícia dos pilotos. "Por estar em uma altitude mais elevada, o ar é mais rarefeito e, por isso, há menos atrito do ar com a aeronave. Isso faz com que o avião ande mais pela pista. Um piloto novato pode ter alguma dificuldade. É por esta razão que o pouso é feito em subida, para ajudar a segurar a aeronave."
Pedro Velloso pousou pela primeira no local com um Cessna 206, que tem motor turbinado. "Um avião com motor aspirado, por exemplo, pode exigir um pouco mais da perícia do piloto, pois se usa mais o motor em operações com altitude mais elevada. A experiência do piloto conta ponto, pois dificilmente se treina em pistas com essa característica."
Paulo Spiller mora em Monte Verde com a família por causa da pista - Foto: Reprodução/G1
Em busca da pista mais alta do país
O empresário Paulo Spiller, 65 anos, começou a fazer os primeiros voos em 1983, no Rio de Janeiro. A paixão pela aviação cresceu e, em 2002, se mudou com a mulher e os filhos para a vila mineira. "Pela minha origem europeia e por gostar de frio, comecei a pesquisar onde estaria a pista de pouso mais alta do país e encontrei essa de Monte Verde. Durante esse período, somei cerca de 100 pousos e decolagens aqui."
Há algum tempo sem voar, o empresário disse que os dois filhos herdaram o gosto por aviões. "Um deles está trazendo do Canadá a primeira aeronave de treino da Diamond para o Brasil. O outro está fazendo curso de aviação em Bragança Paulista. O mais interessante é que essa pista se transformou no quintal de nossa casa. Eu saí do Rio de Janeiro para Minas Gerais e, hoje, me considero um 'minerioca'", disse Spiller.
Dono de uma pousada em Monte Verde, ele considera que a pista, se receber algumas melhorias, pode fomentar ainda mais o turismo na região. "Temos um clima excelente e uma diversidade de belezas naturais muito grandes. Essa pista pode vir a receber eventos temáticos de aviação e aumentar o fluxo de turistas em Monte Verde", disse Spiller.
Carla Alves quer voltar para Monte Verde para pousar e decolar na pista mais alta - Foto: Reprodução/G1
Turismo de fim de semana
Segundo a Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde, cerca de 95% dos turistas que frequentam a vila são de São Paulo. "Muitos deles vêm de Bragança Paulista (SP), Atibaia (SP) e Jundiaí (SP), que são cidades com aeroportos e pistas de pouso. Muita gente vem para a região para almoçar ou para passar o fim de semana, principalmente quem tem a aviação como hobby", disse Marcos Paulo Souza, gestor da associação.
A comissária de bordo Carla Alves, 36 anos, disse que sabia da existência da pista, mas fez questão de aproveitar uma visita aos familiares em Camanducaia para conhecer o ponto turístico de perto. "Tinha 5 anos de idade quando estive aqui pela última vez. Me lembro que era bem menor. Agora que vi com novamente, quero voltar com mais tempo para poder fazer um voo turístico. Assim vou poder contar que já pousei e decolei da pista mais mais alta do país."
Pouso em subida ajuda a frear a aeronave em altitude elevada - Foto: Glauco Araújo/G1
Homologação da pista
A Secretaria Municipal de Turismo de Camanducaia tem um projeto para pavimentar a pista e torná-la mais segura e ainda ampliar o horário de funcionamento. Por ser de terra batida, não ter sinalização e nem área de escape, a pista não recebe a homologação.
O secretário Gustavo Arrais informou que não tem previsão de quando a obra seria possível, já que se trata de uma propriedade particular e administrada pelos descendentes do imigrante letão Verner Grinberg.