terça-feira, 31 de agosto de 2010

Controladores querem trancar ação na Justiça Militar por acidente com avião da GOL

A Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal, Habeas Corpus em que pede, liminarmente, o trancamento de Ação Penal em curso contra quatro sargentos da Aeronáutica controladores de voo. Eles são acusados de serem responsáveis pelo acidente entre um avião Legacy e um avião Boeing 737-800 da Gol que provocou a morte de 154 passageiros e tripulantes do avião comercial, no dia 29 de setembro de 2006.

Processados na Justiça Militar (Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar) por homicídio culposo, os militares, por meio de sua entidade de classe, alegam que já respondem como acusados do mesmo crime na Justiça Federal, na Vara Única da Subseção Judiciária de Sinop (MT).

Neste HC, eles se insurgem contra decisão da 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, que rejeitou conflito de competência suscitado pelo juiz federal de Sinop. A Turma endossou voto do ministro Paulo Gallotti, que se fundamentou no enunciado da Súmula 90/STJ, segundo a qual “compete à Justiça Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar e, à comum, pela prática do crime comum simultâneo àquele”.

A Febracta lembra que também a juíza auditora da 11ª Circunscrição da Justiça Militar, Zilah Maria Callado Fadul Petersen, inicialmente suscitou conflito de competência, porém acabou apreciando a denúncia, mas a rejeitou e declarou-se sob suspeição, afastando-se do caso.

Da mesma forma, conforme lembra a entidade, o Ministério Público Federal questionou a decisão do STJ por meio de Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal, mas o recurso não foi apreciado em seu mérito por ausência de pré-questionamento.

A Febracta alega que seria inconstitucional o julgamento de um fato civil por um tribunal de exceção, e violação ao princípio do non bis in idem (julgamento duplo pelo mesmo crime).

Ao contestar o verbete que da Súmula 90/STJ, invocado pela 3ª Seção daquela Corte para admitir o duplo julgamento, ela observa que aquele verbete se refere a crime cometido por policial militar. Ademais, contesta o enquadramento por crime militar, sustentando que se trata de “conduta praticada em serviço de controle de tráfego aéreo da aviação civil”.

“A missão de um controlador de tráfego aéreo civil é assegurar que aeronaves decolem e pousem em segurança”, observa. “A missão do militar é orientar voos para alvos, interceptações e ataques, situações bélicas excepcionais em que aeronaves e pilotos podem ser até sacrificados.”

Segundo ela, “em todos os países da Europa e da América e, nos demais continentes, em expressivas nações como Japão, Austrália, China, Índia, e mesmo em países onde se registra um volume pequeno de tráfego aéreo, a administração da atividade é conduzida por civis, sob estritas regras voltadas para a segurança dos que voam e são sobrevoados”.

“Neste campo”, assinala, “falhas são registradas e tornadas públicas, providenciando-se rápida disseminação das informações a elas relativas, como estratégia de prevenção, de modo a que não venham a se repetir”.

Em direção contrária a eles, segundo a defesa, “o Brasil alinha-se ao Togo, Gabão e Eritréia, confundindo a administração da aviação civil com a defesa do espaço aéreo, onde a lógica militar impõe sejam ocultadas falhas na atividade, porquanto representariam fragilidade bélica em face de possíveis inimigos”.

Assim é que o artigo 18 da Lei Complementar 97/1999, regulamentando o artigo 142, parágrafo 1º da Constituição Federal, que trata das atividades das Forças Armadas e de sua regulamentação, relaciona, entre as atribuições da Aeronáutica, a de “orientar, coordenar e controlar as atividades de aviação civil (inciso I do artigo 18) e a de “prover a segurança da navegação aérea”(inciso II).

Entretanto, em sentido contrário a essa disposição, o artigo 178 da CF, “que efetivamente dispõe sobre a ordenação do transporte aéreo, aquático e terrestre, está inserido no capítulo “dos Princípios Gerais da Atividade Econômica”, afirma a Febracta.

Erros não sanados

A entidade alega que, em virtude da dupla função da Aeronáutica, falhas (por exemplo de radar e de radiocomunicação), “todas conhecidas e relatadas por mais de uma década”, deixaram de ser corrigidas e já quase provocaram outros acidentes. E tais falhas são conhecidas, segundo ela, pelo menos desde 1996, quando o avião presidencial “Força Aérea 01” “envolveu-se em um incidente de quase colisão com um avião de passageiros”.

Segundo a Febracta, tais falhas “foram identificadas, registradas. Comunicadas ao Alto Comando (da Aeronáutica) e, de modo absurdo, nunca foram corrigidas”. Em função do relatório do incidente com o avião presidencial em 1996, a Febracta intentou, inclusive, uma Ação Penal de iniciativa privada subsidiária da pública, contra os comandantes da Aeronáutica.

Por outro lado, como o órgão responsável pela prevenção é também o órgão responsável pela investigação, conforme a entidade, os comandantes da Aeronáutica, aos quais ela responsabiliza, “não adotaram medida preventivas, a despeito de todas as informações relativas às falhas de que dispunham”. E questiona: “Como esperar que investiguem com isenção a si mesmos?”

Ela afirma, ainda, que também o Ministério Público Militar é omisso em relação aos crimes cometidos por oficiais da Aeronáutica. “Por tudo acima exposto, é de se entender que a tipificação das condutas dos pacientes, segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, projeta-se sob licenciosa tolerância à flagrante inconstitucionalidade de exercício de atividade econômica por Força Armada”, afirma, para concluir que “não há qualquer previsão legal para a especificidade da matéria, no Código Penal Militar”.

Por fim, a Febracta pede a suspensão da ação em curso na Justiça Militar e de todos os atos persecutórios em desenvolvimento naquela esfera judicial, até o julgamento do mérito do HC pelo Supremo. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

HC 105.301

Fonte: Revista Consultor Jurídico

Sudão liberta pilotos russos mantidos reféns em Darfur

Forças de segurança do Sudão conseguiram libertar três pilotos de avião russos sequestrados no domingo na cidade de Niyala, capital da região de Darfur Sul, anunciou o governador regional, Abdel Hamid Moussa, nesta terça-feira (31).

Moussa disse que a Guarda de Fronteira libertou os reféns após troca de tiros com os criminosos. Não foi divulgado se houve vítimas do tiroteio. De acordo com o governador, os pilotos já estavam a caminho de Niyala.

Na segunda-feira, o porta-voz do exército sudanês, Khaled Saad al Sawarmi, anunciou que uma unidade do exército tinha isolado as zonas onde poderiam estar os sequestrados. Os três pilotos, que trabalhavam para uma empresa que transportava alimentos para a missão da ONU e a União Africana em Darfur, saíam do aeroporto e se dirigiam para a cidade quando foram atacados por homens armados.

Ainda na segunda foi libertada uma cooperante norte-americana que trabalhava para a organização Samaritan's Purse, que tinha sido sequestrada em maio em Darfur.

Fonte: Opera Mundi

Companhia oferece US$ 141 mil a parentes de vítimas de acidente na China

Parentes das 42 pessoas mortas na semana passada em um acidente de avião no nordeste da China receberão o equivalente a US$ 141 mil (960 mil yuans) como compensação pela tragédia, informou a companhia. A Henan Airlines afirmou que a indenização oferecida aos familiares estava dentro do patamar previsto pelos órgãos de regulação da aviação civil, informou a agência estatal de notícias Xinhua no fim da segunda-feira.

Uma investigação inicial indicou que o avião, fabricado pela brasileira Embraer, varou a pista e acabou sofrendo o acidente. Houve uma explosão, mas 54 pessoas a bordo ainda conseguiram escapar. Foi o pior acidente aéreo na China desde novembro de 2004.

Fonte: Ana Paula de Andrade (Gaz)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O belo McDonnell Douglas MD-83 (DC-9-83), prefixo F-GMLU, da Blue Line, no Aeroporto Charles de Gaulle (Roissy) (CDG/LFPG), em Paris, na França, em 15 de maio de 2010.

Foto: Zaninger Jonathan (Airliners.net)

Infraero deverá apresentar soluções para obras em aeroportos


Segundo o TCU, há problemas de execução das obras dos aeroportos em cidades-sede da Copa de 2014 e em cidades de apoio

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deverá apresentar ao Tribunal de Contas da União (TCU) soluções para as irregularidades que paralisaram de obras de infraestrutura em aeroportos do país. Assim que for notificada, a Infraero tem 15 dias para entregar um plano de ação com as providências que serão tomadas.

Segundo o TCU, há problemas de execução das obras dos aeroportos em cidades-sede da Copa de 2014 e em cidades de apoio. Há indícios de irregularidades graves nos projetos dos aeroportos de Goiânia, Vitória e Guarulhos.

No aeroporto de Vitória, as obras foram paralisadas pela segunda vez em julho de 2008. A Infraero está aguardando uma perícia técnica que definirá os serviços já executados até a rescisão do contrato, em 2009, para dar continuidade às obras.

Nos aeroportos de Guarulhos e de Goiânia, os serviços de reforma e ampliação também estão parados. O contrato do Aeroporto Internacional de Guarulhos foi rescindindo e o do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, foi suspenso. Ambos aguardam decisão judicial.

Segundo o TCU, a Infraero pode realizar nova licitação para a execução das obras. A Infraero informou que ainda não foi notificada oficialmente e só tomou conhecimento da decisão do TCU pela imprensa.

Fonte: Daniella Jinkings (Agência Brasil) via Exame.com

Passageiro negro é detido por racismo no aeroporto de Belém

Uma atendente da TAM Linhas Aéreas registrou queixa por racismo contra um passageiro na delegacia do Aeroporto Internacional Val-de-Cans/Júlio Cezar Ribeiro, em Belém, no Pará, no início da manhã deste domingo (29).

De acordo com o testemunho da funcionária, o passageiro, o pastor Petrônio Silva, que também seria negro, teria chamado-a de “negrinha folgada”. O pastor foi ouvido pelas Polícias Federal e Civil na delegacia do aeroporto. Familiares do passageiro também se dirigiram para o local.

Pastor detido por racismo diz que foi discriminado

O pastor evangélico Petrônio Alves Silva afirma que teria sido vítima de discriminação por parte da funcionária. O crime de racismo ou discriminação é inafiançavel e pode render uma pena de até 5 anos de cadeia.

Blenda Ribeiro prestou depoimento à delegada Ana Guedes, que conduziu o caso na delegacia do aeroporto. Em seu depoimento, ela relatou que realizava o checking de Petrônio Silva para o voo das 6h que faz a rota Belém-Brasília. Logo no início do atendimento, o pastor teria ficado visivelmente aborrecido, pois o documento que apresentou não era válido como identificação e deveria apresentar outro.

Quando a funcionária pesou a mala de Silva e constatou que o peso máximo permitido fora excedido e comunicou ao pastor que ele deveria pagar pelo excesso, Petrônio Silva se aborreceu mais ainda e teria chamado-a de “neguinha folgada”.

Blenda se sentiu constrangida e comunicou o fato à Polícia Federal, que deu voz de prisão ao pastor. Ele chegou a pedir desculpas à moça, mas ela não aceitou e decidiu realizar todo o procedimento previsto em lei.

Arrependido

À reportagem do 'Diário do Pará', Petrônio afirmou que estava arrependido de seu comportamento. Segundo ele, também teria havido discriminação por parte da moça, que estava atendendo-o de 'mal gosto'. “Ela sequer me deu bom dia”, reclamou. Ele nega, no entanto, que tenha ofendido Blenda, e afirma que testemunhas podem provar isso.

Um funcionário da companhia testemunhou a favor de Blenda. Dois passageiros que faziam checking para o mesmo voo do pastor também confirmaram a versão da atendente, mas deixaram apenas seus contatos e não puderam testemunhar porque embarcaram no avião.

Petrônio Alves Silva foi autuado por crime de racismo e pode pegar de um a dois anos de prisão. Ele foi encaminhado ao Centro de Perícia Científicas "Renato Chaves" para fazer a exane de corpo de delito e depois seguirá para um presídio com cela especial, pois possui nível superior completo.

A Lei

A Constituição de 1988, em seu art. 5º (inc. XLII), passou a considerar a prática do racismo como crime inafiançável e imprescritível. Com alterações feitas em 1989 e 1995, a lei atual pune com penas de dois a até cinco anos de reclusão, além das multas, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, de cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Fonte: Nayara Ferraz, Diário Online via Fórum Contato Radar

Aviação em Portugal: 16 mortos e 15 feridos desde 01 de janeiro de 2009

O avião ultraleve que caiu ontem na pista do Aeroclube da Lagoa de Óbidos - e provocou a morte dos dois ocupantes - é o quinto acidente aéreo registado em Portugal este ano.

Desde 01 de janeiro de 2009, os acidentes com aeronaves já causaram 16 mortos e 15 feridos.

Fonte: Agência Lusa/EPA

Duas pessoas morrem na queda de um ultraleve em Portugal

Um avião ultraleve caiu no final da tarde de ontem (29) na pista do Aeroclube da Lagoa de Óbidos, no distrito de Leiria, região Central de Portugal, queda que provocou a morte dos ocupantes da aeronave, dois homens de 60 e 64 anos.

A aeronave era o ultraleve Synairgie Skyranger, prefixo CS-UKW. As vítimas são o piloto, António José, de 54 anos, residente em Ferrel, Peniche, mecânico, e Fernando Pereira, 62 anos, proprietário da aeronave, residente em Vieira de Leiria, e emigrante em França, para onde ia hoje.

De acordo com as indicações fornecidas pelo segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Óbidos, Marco Martins, o avião caiu a cerca de 500 metros da pista.
Testemunhas que se encontravam no Aeroclube da Lagoa acrescentaram que "o avião caiu subitamente a pique".

De acordo com os frequentadores do aeroclube, as vítimas eram "pilotos experientes" que utilizavam aquela pista frequentemente. Durante este domingo, acrescentaram, o piloto "passou quase toda a tarde" em manobras na zona, fazendo sucessivos "testes de aceleração" antes de ocorrer o acidente, cerca das 19:20 (hora local). Esta versão foi confirmada logo ao início da noite de ontem pelo segundo comandante Marco Martins.

No local estiveram nove bombeiros da corporação de Óbidos, elementos da GNR e uma equipe do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), apoiados por cinco viaturas. Às 21:30, os corpos estavam ainda junto dos destroços do avião.

Fontes: RTP / ASN / Correio da Manhã - Fotos: Mário Caldeira (Agência Lusa)

EUA: aviões sem piloto iniciarão voos de vigilância na fronteira

Um avião de vigilância não tripulado iniciará seus voos nos Estados Unidos nesta quarta-feira, em Corpus Christi (Texas), com o quê toda a fronteira do México passará a ser coberta, informou nesta segunda-feira a secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano.

A aeronave utilizada será o MQ-9 Predator B da U.S. Customs and Border Protection's (foto acima).

"Os voos começarão na quarta-feira. Com a mobilização no Texas, a partir de agora estaremos em condições de cobrir a fronteira do sudoeste, do setor de El Centro, na Califórnia, até o Golfo, no Texas", disse Napolitano a jornalistas, em teleconferência.

Corpus Christi está a cerca de 210 quilômetros ao norte da fronteira com o México.

A Patrulha Fronteiriça americana dispõe de três aviões não patrilhados que fazem a vigilância da fronteira atualmente. Além da aeronave que entrará em atividade em 1º de setembro, o governo conta com fundos aprovados para mais dois aparelhos, explicou Napolitano.

Esses aviões fornecerão "assistência aérea crítica para o pessoal em terra", disse a secretária.

Os Estados Unidos, que veem com inquietação a guerra ao narcotráfico no país vizinho, aumentou em 1.500 agentes e 1.200 soldados da Guarda Nacional a mobilização de efetivos na fronteira comum nas últimas semanas, de acordo com um plano aprovado pelo Congresso.

Fonte: AFP - Foto: Reuters/Department of Defense/Senior Master Sgt. David H. Lipp/Handout

Nota do Autor:

Postagem de número 17.000 do Blog Notícias sobre Aviação.

Nasa cria galeria on-line com fotos históricas

Agência espacial espera que internautas elaborem uma memória comum.

Usuários podem identificar pessoas nas imagens e trocar comentários.


A Nasa colocou à disposição do público uma galeria on-line com mais de meio século de história. Utilizando a plataforma de internet Flickr, a agência espacial espera que o público participe publicando comentários e lembranças sobre as fotografias.

As fotos estão disponíveis a partir desta segunda-feira (30) em uma galeria chamada "The Commons".

Com esta iniciativa, a Nasa espera que antigos funcionários e pessoas que visitaram as instalações da agência contribuam para elaborar uma memória comum. Os usuários poderão acrescentar às imagens rótulos, palavras-chaves, identificar objetos e pessoas que reconheçam. Além disso, os internautas terão a oportunidade de conversar com outros visitantes e compartilhar comentários.

Para conseguir que esta ação se tornasse realidade, a Nasa contou com a colaboração do Flickr, ferramenta de fotos do Yahoo, e da biblioteca digital Archive, organização sem fins lucrativos, com sede em San Francisco.

CLIQUE AQUI PARA VER A GALERIA DE FOTOS.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Reprodução

Azul financia seis aeronaves em operação de US$ 250 milhões

A Azul Linhas Aéreas, o Santander, a Embraer e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acabam de fechar um negócio de US$ 250 milhões para a comercialização de seis aeronaves. A operação inédita é um spanish leasing, no qual o Santander compra os jatos 195 da Embraer com 80% de financiamento do BNDES e os aluga à Azul. A garantia é da Sociedade Brasileira de Crédito à Exportação. Uma característica inovadora foi construir uma estrutura que permite financiamento de 100% do avião com custo competitivo.

De acordo com o modelo adotado, a companhia pagará aluguéis semestrais para o Santander por 12 anos, que é o prazo de amortização do empréstimo junto ao BNDES. Ao final desse período, o banco privado terá a opção de vender as aeronaves ou negociar com a Azul para continuar a alugá-las.

Nos financiamentos tradicionais, a companhia geralmente tem de desembolsar cerca de 20% do valor total, mas, com a participação do Santander, pôde financiar 100%. "O prazo alongado para o pagamento ao Santander e o fato de poder financiar 100% deixam o caixa da empresa mais livre para investir na expansão da frota, um dos seus objetivos no momento", afirmou John Rodgerson, vice-presidente financeiro da Azul Linhas Aéreas.

Fonte: Mercado & Eventos

Estrangeiro poderá ter 100% de empresa aérea brasileira

A engenharia financeira que as companhias aéreas LAN e TAM estão fazendo para demonstrar que a segunda continuará sob controle de brasileiros será dispensável caso seja aprovado o projeto de lei que amplia a participação de estrangeiros no setor.

O projeto, que já passou por comissões e aguarda votação na Câmara dos Deputados, permite que estrangeiros detenham 100% de uma empresa aérea nacional, desde que exista reciprocidade.

Hoje estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. De autoria do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o projeto aumenta essa participação para 49%. Porém, um parágrafo menos conhecido do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%.

A Folha apurou que o parágrafo foi incluído por pressão do Ministério da Defesa. O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) defende os 49%, mas é contra permitir que estrangeiros detenham o controle.

"Se você permite isso, amanhã a Solange [Vieira, presidente da Anac] faz acordos bilaterais com todos os países", diz José Márcio Mol- lo, presidente do sindicato.
Um dos argumentos usados para justificar a proteção é a soberania nacional. Sobretudo entre militares, acredita-se que o Brasil não deve depender de estrangeiros para se conectar com o mundo.

No caso do Chile, há sinais, no entanto, de que um eventual acordo bilateral poderá contar com a simpatia militar. Sinais surgiram com a visita do ministro Nelson Jobim (Defesa) a Santiago na terça da semana passada.

Na ocasião, Brasil e Chile celebraram um acordo para viabilizar a construção do cargueiro KC-390, um projeto da Embraer em parceria com a Força Aérea. Jobim foi recebido pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, que, até vencer as eleições, neste ano, era acionista da LAN.

Sem justificativa

Para Respício do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ, o argumento da soberania nacional não mais se justifica. "Quer algo mais estratégico do que telefonia e energia, setores em que não há restrição ao capital estrangeiro?"

A economista Lúcia Helena Salgado, do Ipea, também defende a liberação. "Precisamos de investimento, oferta e concorrência, e não há razão técnica para discriminar o capital estrangeiro, salvo a situação em que o capital brasileiro seja discriminado", ressalta.

Para Jorge Medeiros, professor da Escola Politécnica da USP, o Brasil já permite, na prática, que estrangeiros controlem o setor. "A lei, do jeito que está, não garante a soberania nacional", diz. "A cargueira ABSA tem 80% de capital nacional, mas todos sabem que é da LAN. A Varig foi comprada por um fundo americano. E agora temos a LAN comprando a TAM."

Fonte: Mariana Barbosa (Folha.com)

Congestionamento com cinco aeronaves causa tumulto no Aeroporto de Campo Grande (MS)

O caos se instalou domingo no Aeroporto Internacional de Campo Grande e só terminou pouco antes da meia noite.

A chegada, quase simultânea, a partir das 22h00 deste domingo, de apenas cinco aeronaves das companhias aéreas Tam e Gol, foi o suficiente para gerar um grande tumulto.

Diante da falta de estrutura do Aeroporto, cujo setor de recepção de bagagens tem só uma esteira, mais de setecentos passageiros se acotovelavam em busca de seus pertences.

Com a demora e a tamanha aglomeração, as equipes de servidores responsáveis pelo transporte das bagagens, dos aviões até a esteira, não conseguiram conter a fúria dos passageiros que invadiram a pista onde se encontravam as carretinhas com as malas. Foi um verdadeiro corre-corre, onde cada um vasculhava a procura de suas malas.

Imagem negativa

Rosane Xavier dos Santos, moradora em Maceió, que pela primeira vez visita Mato Grosso do Sul, achou a situação “um absurdo”. “Nunca vi nada igual em minha vida”, concluiu a alagoana.

O empresário José Ramos de Alencar, disse que sentiu vergonha de ser campo-grandense, diante dos amigos que tinham acabado de desembarcar vindos do Espírito Santo, para conhecer o Pantanal.

Não bastasse toda confusão, no lado de fora do Aeroporto mais tumulto. Veículos em fila trancavam todo fluxo do trânsito, impedindo a chegada dos poucos táxis que operam ali. Uma bagunça geral.

O responsável pelo estacionamento pago, que fica em frente ao Aeroporto, que pediu para não ser identificado, disse que “todo domingo e feriado é esta confusão. O pessoal reclama, mas ninguém faz nada”.

Providências

A reportagem de “A Crítica” procurou saber, nos balcões das companhias aéreas, de quem era a responsabilidade na organização da entrega das bagagens e obteve a informação de que “o pessoal da Infraero é que toma conta disso”. O superintendente do Aeroporto, Altemar Lopes, subordinado a Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros) não foi encontrado para falar sobre o ocorrido.

Fonte: A Crítica de Campo Grande - Fotos: Luiz Carlos Feitosa

Cinco ou seis coisas sobre o A380, o maior avião comercial da história

Para começo de conversa, é preciso dizer que o embarque num A380 não foi planejado. Tal qual um "turista acidental", só me dei conta de que estava diante do gigante dos ares quando, já no check-in, estranhei aquela quantidade de gente tirando fotos de um avião. E aqui vai uma constatação: o A380, e isso deve acontecer em qualquer aeroporto do mundo, rouba mesmo a cena, e faz os olhinhos de quem curte aviação brilharem. Impossível não notar o fascínio das pessoas diante dessa poderosa máquina construída pela Airbus, que carrega o aposto de "maior avião comercial da História" e faz outras aeronaves parecerem brinquedinho.

Admito: fiquei ali tentando entender o que passava pela cabeça daquelas pessoas todas com câmeras em punho e acabei não fazendo foto alguma. Mas também pode ter sido só para ser diferente, e não mais um na multidão que esperava para entrar no voo AF 1980, que parte às 10h05m de Paris para Londres. A Air France, que usa o A380 em seus voos para Johannesburgo, está extraordinariamente operando o grandão nesse trechinho europeu. Começou no dia 12 de junho e vai até o dia 30. Aqui vão cinco (o.k., seis) impressões dele.

1) Como não escolho voos por tipo de aeronave, mas por critérios como horário e duração, não tinha mesmo a menor ideia de que um A380 entraria no meu roteiro. O destino final era a capital inglesa e, como teria tempo de sobra para curtir Paris antes da volta ao Brasil, tudo o que eu mais queria era passar rapidinho pelo Charles de Gaulle, desembarcar em Heathrow e depois almoçar num restaurante reservado há semanas (se me permitem, uma dica: o Maze - Gordon Ramsay, no 10-13 Grosvenor Square; www.gor donramsay.com/maze/).

E aqui mais uma certeza: nada é rapidinho em se tratando de um A380. Com aqueles dois andares e capacidade para carregar uma população que vai de cerca de 550 a 800 passageiros, imagine como é o embarque numa coisa dessas. Não é suposição: levou mais tempo para acomodar todo mundo do que decolar e aterrissar em Londres.

2) Se o A380 tem poltronas-camas tão luxuosas como as que a gente cansou de ver nas fotos promocionais da Airbus, não vi. Estava na classe econômica, e o que me foi permitido observar na cabine principal foi aquele mar de poltronas, numa disposição que, se não me engano, era três-quatro-três. No upper deck, dizem que a coisa é diferente. Falando especificamente da poltrona, ela pode ser um pouquinho mais confortável do que em outros Boeings e Airbuses da vida, mas acho que tive essa sensação apenas porque tudo era, de fato, novinho.

3) Depois de instalado em meu assento, preciso dizer, parodiando vítima de acidente, que "foi tudo muito rápido". Mal tive tempo de experimentar todas as possibilidades daquele monitor individual e do controle remoto que, logo de cara, deixaram-me curiosíssimo. Telinha particular na sua frente não chega a ser novidade, mas a do A380 tem ótima definição e um cardápio que vai de filmes, seriados e games às imagens capturadas por câmeras instaladas em três pontos da aeronave: no bico, na parte inferior da "barriga" e na cauda. Até "Brothers and sisters" perde diante da possibilidade de assistir ao que se passa lá fora, mesmo quando as nuvens embaçam tudo. Na aterrissagem, então, torci para a "programação" não sair do ar.

4) Seja na aterrissagem ou na decolagem, não senti o peso de um bicho tão grande. Até achei que o processo todo foi "suave", se é que a gente pode chamar assim.

5) O desembarque também é lento, mas não se compara ao embarque. E, ao final da jornada, outra surpresa, esta para deixar os amigos morrendo de inveja: um certificado da Air France dizendo que tem a honra de atestar que seu dono voou num A380.

Uma funcionária, com uma plaquinha, orientava os passageiros que voltariam dali a pouco para Paris, e só estavam viajando para conhecer o A380. Acho que eles só queriam mesmo o tal certificado.

6) Ah, sim, a companhia parece tratar tão bem sua nova aquisição que quer poupá-la. Para que desperdiçar espaço e energia com bobagens, como bagagem? Pois é, a mala não chegou, só veio em outro voo, mais tarde. Vai que aqueles contêineres arranham o A380?

Fonte: Marcelo Balbio (O Globo) - Imagens: Divulgação

Nos EUA, não tem celular no avião - mas o Wi-Fi domina

O uso de celulares é proibido a bordo de aviões nos EUA, por determinação da FAA, a agência federal de aviação. Isso não quer dizer que os viciados em informação online tenham que viver em crise de abstinência durante os voos. As grandes companhias aéreas têm serviço de Wi-Fi em muitos de seus aviões, que permitem aos passageiros acessar emails, redes sociais e até conversar usando o VPN de sua empresa. Com os celulares sendo usados cada dia mais como computadores de mão, pode ser o bastante.

Quanto aos celulares propriamente ditos, por motivos de segurança, continua valendo a regra de que só é permitido falar até o fechamento das portas da aeronave, na decolagem, ou após o pouso. O Wi-Fi para laptops e smartphones é autorizado quando o avião chega a três mil metros de altitude.

A maior rede Wi-Fi para aviação é a da Gogo Inflight, que fechou contratos com várias das maiores empresas aéreas americanas: American Airlines, United Airlines, Delta, Virgin America, US Airways. Os aviões captam sinal emitido por um sistema de antenas espalhadas pelo território americano, o que garante boa cobertura nos voos domésticos. Mas o serviço não está disponível em todos os voos.

A Gogo cobra US$ 34,95 por um passe mensal com acesso ilimitado, para laptops, sendo que o preço cai para US$ 19,95 no caso de smartphones. Passes para um único voo ou para pacotes de voos também podem ser comprados, com valores entre US$ 4,95 para um voo de até 90 minutos e US$ 12,95 para voos com duração igual ou superior a três horas.

A JetBlue, a maior transportadora aérea doméstica nos EUA, oferece gratuitamente o serviço BetaBlue, a uma rede Wi-Fi, mas apenas a bordo de Airbus A320. Com o BetaBlue, os passageiros podem acessar, com seu notebook ou smartphone, suas contas de email, serviços de mensagem instantânea e fazer compras através da Amazon.

Fonte: André Machado (O Globo) - Foto: http://practicaltravelgear.com/

TAM vai inaugurar em breve no Brasil o serviço de telefonia móvel em seus aviões


A cada voo em que embarco, mais e mais pessoas falam ao celular e mandam mensagens até o último minuto possível, antes que se liguem os motores do avião. Ainda este ano, garante a TAM, será possível tagarelar ao telefone também durante os voos. A empresa já recebeu o ok da Agência Nacional da Aviação Civil para oferecer o serviço, e agora aguarda a orientação da Anatel. Além do serviço de telefonia celular a bordo de alguns de seus Airbuses, também será possível enviar SMS e MMS e acessar a internet nos smartphones.

- Mas isso não aumenta o perigo de um acidente? - pergunta o leitor.

- Não - diz José Nürmberger Racowski, gerente de unidades de negócio da voadora. - Vamos usar para o serviço o sistema da empresa OnAir, já certificado pela AESA (agência europeia de segurança aérea). O sistema tem uma antena que fica instalada dentro do avião e gera o sinal para os celulares. Ela também impede que eles se comuniquem diretamente com suas antenas usuais no solo, evitando assim um embaralhamento de sinais.

O sistema no avião se conecta com uma antena especial da OnAir, localizada em Mônaco, que por sua vez se comunica com uma rede de satélites ao redor da Terra. Esses satélites repassam o sinal para o avião, permitindo aos celulares fazer ligações e enviar dados.

Entretanto, na decolagem e na aterrissagem, os aparelhos deverão continuar desligados. Seu uso só será permitido quando o avião atingir altitude de cruzeiro, ou seja, três mil metros.

- Nesses momentos do voo, a inclinação da aeronave não permite uma comunicação a contento, porque a antena interna não captaria bem o sinal - afirma José. - Além do mais, do ponto de vista operacional, são momentos em que os comissários de bordo têm, assim como os passageiros, de ficar sentados com os cintos afivelados, e não poderiam auxiliar as pessoas quanto ao uso dos celulares. Assim, a altitude de cruzeiro é a hora mais recomendada para ligar os telefones.

Para enviar mensagens e dados, ou acessar a internet, não há limitação além da velocidade da conexão. O sistema funciona com celulares GSM (que as operadoras brasileiras usam) e - não fiquem tristes, heavy users - numa conexão mais para 2G (segunda geração de telefonia celular) do que 3G. A conexão será de aproximadamente 400Kbps (kilobits por segundo), compartilhados por todos os passageiros. Se todos usarem ao mesmo tempo, vai ficar lento, lentíssimo, mas é melhor que nada.

No caso das chamadas de voz, no entanto, haverá um limite. No máximo, poderão ser feitas ligações de 12 celulares ao mesmo tempo. Do décimo terceiro em diante, a pessoa ficará em espera.

- A experiência, nesse caso, será muito parecida com a que acontece no Réveillon, por exemplo, quando muitas ligações são feitas ao mesmo tempo e acabamos recebendo, por vezes, um sinal de que estamos em fila e não poderemos falar em determinado momento - lembra José.

Paciência, pois. A velocidade limitada na banda sem fio da OnAir também não permitirá uma navegação 3G na internet a contento em netbooks com modems wireless de operadoras, ou tablets como o iPad.

O motivo da limitação da velocidade, diz José, é que o foco do serviço está mais para os telefones celulares e smartphones que para qualquer outra coisa. Não é um serviço para navegação pesada na internet.

- Você poderá até navegar, mas terá dificuldade com os aplicativos multimídia online, como o Skype, e sites de vídeo, como o YouTube - pondera.

A opção da TAM faz sentido até porque é preciso lembrar que usar o celular no avião não vai ser muito barato, não. Com o sistema da OnAir, os aparelhos vão estar em roaming, isto é, acessando outras redes que não as suas originais.

- As tarifas para o uso dos celulares nos aviões vão depender de cada operadora, mas acreditamos que ficarão próximas dos preços do roaming internacional - esclarece José. - E essa tarifa será praticada mesmo que seja um voo doméstico, porque como se está usando um sistema de satélites, não faz diferença se você sobrevoa o Brasil ou a Inglaterra.

Por falar em preço, José informa que a OnAir ainda está em negociação com as operadoras brasileiras para o oferecimento do serviço. E quando ele estará funcionando, afinal?

- Já temos a aprovação técnica da Anac para o sistema, e falta apenas um ok da Anatel com relação à antena que ora instalamos nos aviões - diz José. - Uma vez que esse sinal verde seja dado e os contratos com as operadoras, firmados, poderemos começar. Nossa expectativa é oferecer o serviço já em setembro ou, no mais tardar, em outubro.

O sistema funcionará em caráter experimental durante seis meses a um ano, em voos domésticos, em pelo menos quatro aviões da TAM. No momento, ele já está instalado num Airbus 321, com 220 lugares, e há mais duas aeronaves na fila para recebê-lo - um Airbus 320 (174 lugares) e um Airbus 319 (144 lugares). A empresa tem no momento 145 aviões em sua frota.

Além da certificação europeia, o sistema da OnAir também é usado em linhas aéreas na Ásia e na Oceania. Nos Estados Unidos, o foco está mais voltado para o acesso à internet nos aviões do que para a voz, conta José. Segundo ele, a TAM tem ainda planos de criar aplicativos para serem usados futuramente nos smartphones (como o iPhone) durante os voos da empresa.

Fonte: André Machado (O Globo) - Fotos: AFP / Divulgação

Força-tarefa vai apurar acidente com avião da Embraer

A China está formando uma força-tarefa especial que reúne funcionários de seis agências governamentais diferentes para investigar o acidente aéreo envolvendo um avião da Embraer que ocorreu na semana passada, matando 42 pessoas. As informações são do veículo estatal China Daily. A equipe, que inclui profissionais das administrações de segurança do trabalho e de aviação civil, vão investigar a causa do acidente, ocorrido na província de Heilongjiang.

O objetivo é estabelecer a responsabilidade pelo acidente e assessorar o governo sobre como reforçar o setor aéreo para evitar futuros desastres, de acordo com o vice-diretor do conselho de segurança do trabalho, Liang Jiakun, citado pela reportagem. "A investigação envolve cada aspecto da aeronave - seu fabricante, operador, piloto, tripulação, registro de manutenção, controle de tráfego aéreo e autoridades do aeroporto", afirmou o vice-diretor da administração de aviação civil, Li Jian.

Na terça-feira, dia 24 de agosto, o avião modelo ERJ-190, fabricado pela brasileira Embraer e operado pela Henan Airlines, sofreu o acidente no momento em que tentava aterrissar, em meio a uma forte neblina, no aeroporto de Lindu, perto da cidade de Yichun, próxima à fronteira com a Rússia. Cinquenta e quatro pessoas sobreviveram e 42 morreram.

Uma investigação inicial e os relatos de sobreviventes indicam que o avião varou a pista e bateu, partindo a cabine e causando uma explosão, segundo informações da mídia estatal. Autoridades da província de Henan, na região central da China, pediram à companhia aérea que mude seu nome para evitar que sua imagem seja afetada ao ser relacionada ao acidente. Anteriormente, a companhia era conhecida como Kunpeng Airlines. O acidente foi o de maior proporção na China em cerca de seis anos e autoridades já ordenaram checagens da crescente frota da aviação civil do país, que já conta com 1,3 mil aeronaves. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Ligia Sanchez (Agência Estado)

Piloto francês é multado depois de fazer pouso de emergência no extremo oriente da Rússia

Um piloto de helicóptero francês - que fez um pouso de emergência no Extremo Oriente, na Península de Chukotka (mapa acima), no início de agosto - foi multado em 3 mil rublos (cerca de 100 dólares) em 03 de agosto por violar a fronteira russa.

O piloto Matthieu de Quillacq, com seu helicóptero de dois assento Heli-Sport CH-7 Kompress, prefixo F-PULM (foto acima), estava realizando uma viagem ao redor do mundo. Ele deixou a França em meados de julho e viajou para os EUA através do Reino Unido, Islândia, Groenlândia e do Canadá, e planejava voar para a Europa através do território russo.

O cidadão francês, porém, teve de realizar um pouso de emergência em uma área despovoada da Rússia na Península de Chukotka, porque, possivelmente, o combustível se esgotou.

Quillacq foi levado para o centro administrativo de Chukotka, mas seu helicóptero teve que ser deixado para trás.

O tribunal decidiu que o viajante viajou para a cidade de Pevek na Região Autônoma de Chukotka sem uma permissão para realizar esse voo sobre o espaço aéreo russo.

"Estava tentado resolver o problema e reparar o meu helicóptero e retomar a minha viagem. Mas, infelizmente, não tive sucesso, porque eu não tenho permissão para sobrevoar o território russo", disse Quillacq a RIA Novosti.

"Eu não posso ficar em Chukotka porque eu não tenho permissão para ficar em uma área de fronteira", disse ele. "Agora eu tenho que ir para casa em Anadyr a bordo de um avião e deixar o meu helicóptero para trás", acrescentou.

Fonte: Petropavlovsk Kamchatsky (RIA Novosti) - Foto: Johannes Herrmann (JetPhotos)

sábado, 28 de agosto de 2010

Foto do Dia

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A aeronave experimental Dassault Falcon 50, prefixo N789JC, no Aeroporto Regional Oshkosh-Wittman (OSH/KOSH), no Wisconsin, EUA, em 28 de julho de 2010, mostrando em primeira mão a tecnologia Spiroid Wingtip, no OshKosh Air Show.


Foto: Rui Alves - Madeira Spotters (Airliners.net)

Impressionante passagem baixa com um helicóptero Mi-26

Os franceses são mestres em fazer vídeos de passagens baixas com helicópteros. Mas essa dos russos também não fica atrás:

Vale lembrar que esse helicóptero que aparece no vídeo é o maior em operação no mundo.

Fonte: Voo Tático via Lista Fsim-br