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Um pequeno avião perdeu uma asa, pegou fogo e caiu durante um show aéreo neste domingo (15) no aeroporto da cidade de El Trebol, na Argentina.
Dino Moliné, de 22 anos, que pilotava a aeronave Rans S-9 Chaos, não ficou ferido. Em declarações à Radio 2 da Argentina, disse que só ficou com medo quando viu o fogo na aeronave.
Ele salvou sua vida ao ejetar-se acionando o paraquedas balístico. A aeronave também tinha um paraquedas preso a ela durante a queda.
"É a primeira vez que eu uso um paraquedas", disse o jovem, aliviado. "Agora é ter calma ", acrescentou.
"Eu não entendo como isso aconteceu. O avião é relativamente novo, disse Dino quando perguntado sobre os motivos do acidente.
O piloto disse que ele começou a tirar o brevê num curso de aviação com a idade entre 16 e 17 anos. Seu irmão mais velho e seu pai são pilotos.
O fato
Cerca de 3.000 pessoas estavam no aeroporto e ficaram impressionadas com o que foi uma estranha pirueta no ar, mas ninguém imagininaba que aconteceria um acidente.
Segundo o jornal 'El Trébol Digital', O avião perdeu uma asa e, rapidamente, o piloto ativou o sistema de paraquedas balístico que tinha o avião.
O avião caiu a cerca de 500 metros a oeste do setor público e pegou fogo. Bombeiros socorreram o piloto e extinguiram as chamas.
O Show Aereo 2010 de El Trébol contava com três aeronaves Rans S-9 Chaos. Antes, durante as comemorações do Bicentenário, essas aeronaves foram um dos principais protagonistas entre os eventos que ocorreram em Buenos Aires.
Veja o vídeo que mostra o momento do acidente:
Fontes: rosario3.com - Fotos: El Trébol / Gabriel Luque (Airliners.net) / Francisco Díaz de Azevedo
Os raios, que parecem ter provocado o acidente desta segunda-feira com um avião que pousava na ilha colombiana de San Andrés, são um fator de risco permanente para a aviação.
"Os aviões comerciais são atingidos por raios, em média, a cada 1.000 horas de voo", revelou recentemente o Bureau Nacional de Estudos e Pesquisas Aeroespaciais da França.
"Este fenômeno é considerado no projeto dos aviões visando a proteção dos equipamentos elétricos e eletrônicos", destacou o Bureau.
Especialistas consultados pela AFP na França explicaram que apenas o raio não provoca, geralmente, o acidente aéreo, mas a repentina mudança da direção do vento ('wind shear') ou uma forte turbulência - consequências do fenômeno - no momento do pouso é capaz de derrubar o avião.
No geral, o raio se propaga pela superfície externa do avião, cuja estrutura é essencialmente de alumínio - um excelente condutor -, devido ao efeito de caixa de Faraday.
O circuito elétrico pode sofrer problemas, mas após uma breve interrupção, geralmente tudo volta a funcionar normalmente após o aparelho ser atingido por um raio.
"Um raio pode provocar um estrago mecânico, pode perfurar um aparelho, mas mesmo assim ele geralmente continua voando", assinalou à AFP Vincent Favé, um especialista em acidentes aéreos.
"Também pode provocar danos no sistema elétrico e na eletrônica do avião, o que é algo mais sério".
O uso cada vez maior de materiais compostos a base de fibra de carbono e de resina, para reduzir o peso dos aviões e seu consumo de combustível, aumenta a vulnerabilidade porque as partes não metálicas tem menor capacidade para absorver o raio.
Nesta segunda-feira, um Boeing 737-700 da companhia aérea colombiana Aires, procedente de Bogotá, foi atingido por um raio quando pousava na ilha de San Andrés, caindo na pista e se partindo em três. O acidente matou uma idosa e deixou 120 feridos.
Nos últimos 15 anos, apenas três acidentes aéreos foram, supostamente, provocados por raios.
Em 17 de setembro de 1996, um avião bimotor Rutan-Long Ez caiu na região de Hérault, no sul da França, após ser atingido por um raio.
No dia 22 de junho de 2000, um turboélice Yun-7 da companhia chinesa Wuhan Airlines se chocou contra um barco após atravessar uma violenta tempestade na região de Wuhan, matando os 42 passageiros a bordo e sete tripulantes na embarcação.
Um raio também parece ter causado o acidente com um Boeing 737-800 da Kenyan Airways que caiu no dia 5 de março de 2007, em Douala, na República de Camarões, matando 114 pessoas.
As autoridades colombianas começaram a transferir para Bogotá os feridos mais graves do acidente aéreo ocorrido nesta segunda-feira, na ilha caribenha de San Andrés, informou o coronel Héctor Páez, comandante regional da polícia.
"Estamos evacuando os feridos mais graves, entre eles María Camila, uma menina de 11 anos que ficou presa entre as cadeiras do avião", disse o coronel Páez à imprensa.
Segundo o militar, "já partiram duas pessoas (feridas) em um voo, e outro (voo) levará mais sete". Um terceiro voo irá levar "mais doze pessoas para o tratamento médico adequado em Bogotá".
Do total de 120 feridos no acidente, "seis já receberam alta", revelou Páez.
O acidente deixou apenas uma vítima fatal, uma mulher de 73 anos, que foi retirada com vida do avião, mas morreu de ataque cardíaco quando era levada ao hospital.
O Boeing 737-700 da companhia aérea colombiana Aires, procedente de Bogotá, foi atingido por um raio quando pousava na ilha de San Andrés, caindo na pista e se partindo em três.
O gerente de combustíveis da TAM, Paulus Figueiredo, afirmou hoje que a companhia pretende realizar em outubro o primeiro teste com bioquerosene de aviação em parceria com a Airbus. Segundo ele, a fabricante de aviões finaliza os testes de laboratório para certificar o combustível, feito a partir de óleo de pinhão. A ideia é realizar um voo "Galeão-Galeão", disse Figueiredo, decolando e pousando no mesmo aeroporto.
O teste faz parte de um projeto para reduzir emissões de gás carbônico nos voos da companhia, evitando multas que serão cobradas pela União Europeia. Segundo o executivo, a TAM calcula que teria de pagar entre 3 e 6 milhões de euros por ano por suas emissões em rotas para a Europa. "Com a adição de bioquerosene, a redução da multa é proporcional ao porcentual do biocombustível", explicou Figueiredo, em entrevista após palestra no evento "Do petróleo ao Biocombustível", promovido pela Hart Consulting, no Rio.
As duas parceiras estão em processo de certificação de uma mistura de até 50% de bioquerosene com querosene de petróleo. Figueiredo explicou, no entanto, que os altos custos de produção do biocombustível não permitiriam o uso do porcentual máximo. "A ideia é acrescentar 1% no primeiro ano e ir crescendo à medida em que se tornar mais competitivo", disse o executivo. A primeira batelada de bioquerosene produzida pela TAM foi feita com quatro toneladas de pinhão manso adquiridas junto a pequenos produtores e transformadas em biodiesel nos Estados Unidos.
Fonte: Nicola Pamplona (Agência Estado) via Abril.com
Policiais esvaziaram nesta segunda-feira os edifícios próximos do Aeroporto Internacional Logan, em Boston, nos Estados Unidos, depois de ter sido encontrado na área um objeto suspeito em um carro abandonado, mas não foi descoberta nenhuma ameaça, disseram autoridades.
"Não parece haver nenhuma ameaça", disse o porta-voz do aeroporto Phil Orlandella, acrescentando que o incidente não afetou as operações do aeroporto.
As autoridades retiraram um número não especificado de pessoas dos edifícios na área em que o carro foi achado, disse o tenente David Wilson, da Polícia Estadual de Massachusetts.
Fonte: Scott Malone e Svea Herbst-Bayliss (Reuters) via O Globo - Fotos: Nancy Lane / WBZ - Mapa: maps.google.com
O mau tempo impediu a retirada do avião que se acidentou ao pousar hoje no aeroporto da ilha de San Andrés, no norte da Colômbia, assim como a chegada da comissão investigadora, confirmou o ministro de Transportes do país, Germán Cardona.
Com isso, o aeroporto continua fechado e só será reaberto, segundo o ministro, depois dos trabalhos da comissão.
Cardona coordena as operações a partir da cidade de Barranquilla, também no Caribe colombiano.
"Desde o começo da manhã, despachamos alguns aviões. As condições do tempo na ilha e nos arredores estão muito ruins. Estes aviões tiveram que ir para a ilha de Providencia", disse o ministro, em alusão a outra pequena ilha próxima à de San Andrés.
Segundo Cardona, quando estas aeronaves tentaram seguir para San Andrés, as condições do tempo as obrigaram a voltar para Barranquilla.
O ministro não deu uma previsão para o retorno das atividades no aeroporto de San Andrés.
Na madrugada desta segunda-feira, um avião da companhia aérea Aires se partiu em três partes pouco antes de aterrissar depois de supostamente ter sido atingido por um raio.
No acidente, uma mulher morreu e 13 pessoas ficaram gravemente feridas. Outras 111 também precisaram de atendimento médico, mas quase todas já receberam alta.
A gerente do Centro Clínico Internacional Villarreal, em San Andrés, María Elena Arango, declarou à Agência Efe que a clínica recebeu cinco brasileiros que estavam no avião.
Segundo Arango, Tiago Cavalcanti, Maria Lobo, Catherine Silva Lobo e seu marido, Ramiro Lobo, do Exército brasileiro, já receberam alta. Caroline Gonçalves, que está grávida, permanece sob observação.
Sobrinha confirmou que as imagens famosas foram uma montagem.
Apesar disso, Aeronáutica ainda tem pelo menos um caso não explicado.
Uma portaria da Força Aérea Brasileira publicada nesta semana no Diário Oficial da União determina como devem ser registrados e arquivados os relatos sobre os chamados Objetos Voadores Não-Identificados (Ovnis). O Fantástico teve acesso a documentos antigos que já tinham sido liberados pela Aeronáutica e estão no Arquivo Nacional em Brasília.
Os arquivos da Aeronáutica guardam uma célebre sequência de fotos feitas na Ilha de Trindade, a 1,2 km da costa do Espírito Santo. As fotos foram tiradas por Almiro Baraúna, que já morreu e aparece em imagens feitas pelo Fantástico há 13 anos. Até hoje as fotos são consideradas autênticas por muitos pesquisadores do Brasil e do exterior, apesar de um detalhe: em duas fotos, a imagem do disco é idêntica, só que de cabeça para baixo.
Neste domingo (15), o Fantástico descobriu a verdade sobre o óvni da Ilha de Trindade. Uma amiga da família de Baraúna relatou o que ouviu da boca do próprio fotógrafo: ele forjou as imagens, foi uma montagem.
"Ele pegou duas colheres, juntou, e improvisou uma nave espacial e usou de pano de fundo a geladeira da casa dele. Ele fotografou na porta da geladeira um objeto com a iluminação perfeita porque ele calculou tudo e não era bobo. Ele ria muito", diz Emília Bittencourt. O acervo de Baraúna está com uma sobrinha dele, que não quis gravar entrevista, mas confirma a fraude.
O caso número um do Brasil trata de cinco fotos de um disco voador na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1952. Elas foram tiradas pelo fotógrafo Ed Kéffel, da extinta revista “O Cruzeiro”. Circularam em uma edição extra, causaram grande impacto em todo o Brasil e correram o mundo. As fotos foram apresentadas às autoridades militares e muitos pesquisadores afirmaram: esta seria finalmente a prova de que os extraterrestres visitam a Terra. Será mesmo?
O pesquisador Claudeir Covo descobriu que não. “Se olharmos bem a foto, houve uma montagem. Para ter esse tipo de iluminação é preciso estar dentro d’água. Foi montagem”, afirma.
Operação Prato
Outro documento que ficou guardado durante décadas nos arquivos da Aeronáutica é o dossiê da chamada Operação Prato, conduzida por oficiais da Aeronáutica na região nordeste do Pará, em 1977. São centenas de relatos e muitas fotos de supostos óvnis. O comandante da Operação Prato, que já morreu, aparece em uma entrevista ao Fantástico, em 1997.
Mas há três anos uma revelação pôs em dúvida a Operação Prato, conhecida como a mais formidável coleção de documentos sobre discos voadores já coletada no Brasil. Fernando Costa, que assina um blog na internet como Fernando Dako, era filho do oficial da Aeronáutica responsável pela documentação da Operação Prato e tinha sido encarregado pelo pai de revelar as fotos tiradas pela Aeronáutica.
Em uma entrevista ao portal da internet Vigília, especializado em óvnis, Fernando confessou: “Eu passei a sacanear, ampliando qualquer ponto luminoso impresso no filme, para que ficasse parecido com um disco voador. Eu ria muito quando tinha notícias de publicações delas em livros de ufologia. Eu dividia o motivo da risada apenas com alguns amigos mais chegados”.
E o famoso ET de Varginha, em Minas Gerais? Ele teria aparecido em 1996 a três meninas e, segundo testemunhas, capturado pelo Exército, que sempre negou a história. Na época, o caso foi investigado e divulgado pelo pesquisador Ubirajara Rodrigues. Neste sábado (14), Ubirajara Rodrigues voltou ao local onde a estranha criatura teria sido capturada. Depois de 14 anos de estudo, ele diz que nada foi comprovado. "Não há provas nem indícios disso”, diz.
Mas, então, os discos voadores não existem? Resta pelo menos um caso importante nos arquivos da Aeronáutica que jamais foi explicado. Em 1986, jatos da Força Aérea foram acionados para perseguir 21 objetos luminosos que apareceram nas telas dos radares sobre São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro e que foram vistos pelos pilotos. “Era uma luz muito forte”, descreve um deles.
Padronização inclui verificação biométrica de acesso às áreas de controle de tráfego
Quase nove anos após os ataques terroristas de 11 de setembro, o comando da Aeronáutica padronizou as normas de segurança da aviação civil brasileira contra o terrorismo. A aprovação do Programa Nacional de Segurança para Aviação Civil do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (PNAV-SECEA) foi publicada nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial da União.
Entre as normas está o uso de identificador biométrico para o acesso dos profissionais credenciados aos locais de controle de tráfego aéreo. Para o credenciamento, a portaria estabelece que haja verificação dos antecedentes do profissional.
De acordo com a portaria, o PNAV-SECEA consolida as diretrizes de segurança em todo o território nacional e padroniza os procedimentos operacionais tanto de forma preventiva como em caso de suspeita de ataques terroristas. As normas do programa podem ser complementadas por publicações específicas dos órgãos da aviação civil brasileira.
A portaria estabelece ainda como normas a padronização da comunicação da tripulação com os pilotos durante o voo assim como a comunicação do controle aéreo com o piloto em caso de suspeita de que a aeronave esteja sofrendo um ataque terrorista.
O programa também estabelece como será a capacitação dos profissionais do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), que engloba os Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo) e cria um Plano de Segurança e Defesa para o SISCEAB.
O Ministério da Defesa foi procurado para esclarecer as medidas da portaria, mas ainda não retornou à reportagem.
Uma multidão que participava de um evento de motos no Parque de Exposições de Passos, em Minas Gerais, se assustou com manobras realizadas por um piloto de helicóptero, neste domingo. Segundo a Polícia Militar, o piloto do helicóptero fez voos rasantes sobre a arena do parque onde estava o público, estimado em aproximadamente 4 mil pessoas. A aeronave teria pairado a cerca de 10 metros do chão.
Com a manobra, uma nuvem de poeira atingiu as pessoas e os equipamentos que estavam montados no palco. Em seguida, o helicóptero pousou numa área do parque. O piloto e o passageiro teriam permanecido no evento sem pagar ingresso.
A organização do evento registrou um boletim de ocorrência. Algum tempo depois, a aeronave levantou voo com os dois ocupantes e pousou no aeroporto da cidade, onde foram abordados pela Polícia Militar e conduzidos para a delegacia. Pouco tempo depois o empresário Breno Pinto da Silva, de 37 anos e o piloto Ricardo Henrique, de 33, foram liberados. A aeronave, um helicóptero R44 Ravem ficou apreendida em um hangar do aeroporto.
A Nasa divulgou nesta segunda-feira que os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson, da Expedition 24, conseguiram consertar o sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês). A terceira caminhada realizada num intervalo de 10 dias teve como objetivo instalar uma nova bomba de amônia - quebrada desde o dia 31 de julho - em um módulo da estação. A caminhada durou 7 horas e 20 minutos e foi monitorada por engenheiros de dentro da ISS e dos escritórios da Nasa nos Estados Unidos. A engenheira Shannon Walker comandou a operação de dentro da ISS.
A Estação Espacial Internacional foi construída com o apoio de 16 nações e custou cerca de US$ 100 bilhões. Está em órbita a 355 quilômetros da Terra desde 1998.
A bomba quebrada foi retirada do sistema de refrigeração na última quarta-feira, quando os astronautas conseguiram completar a missão sem causar nenhum vazamento de amônia. Wheelock e Caldwell Dyson trabalharam por quase 8 horas seguidas. A primeira caminhada espacial para consertar o problema foi feita no dia 7 de agosto, mas teve que ser interrompida após um vazamento potencialmente perigoso para os astronautas. A segunda caminhada espacial foi feita no dia 11 de agosto , quando os astronautas começaram o reparo dando atenção especial à amônia, que não podia vazar novamente. A mesa de controle desejou um bom dia de trabalho para a equipe em órbita e pediu muito cuidado na hora da troca. Controladores de voo diminuiram a pressão das mangueiras do sistema de refrigeração em uma tentativa de minimizar riscos e possíveis vazamentos.
Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: NASA/AP
O argentino Carlos Roque Beltrán comemorou seu aniversário de 90 anos pulando de paraquedas de uma altura de mais de três mil pés na cidade de Córdoba, a 800 quilômetros de Buenos Aires.
"Foi lindo, muito boa saída e boa queda", vibrou o senhor, logo depois de completar o salto, feito a partir de um avião.
Além de celebrar a data de seu nascimento, Beltrán quis festejar o Bicentenário da Independência da Argentina, que no dia 25 de maio recorda a Revolução de Maio, a qual culminou na libertação do país do domínio espanhol.
"Isso é para os que começam nos saltos com paraquedas, para que vejam que, aos 90 anos, se não fosse seguro eu não estaria aqui", comentou ele.
Em 2004, ele realizou um salto parecido para comemorar os 60 anos do seu estreia na atividade.
O argentino fez parte do primeiro corpo de paraquedistas do Exército Argentino, em 1944, segundo informou a imprensa local.
O web designer Paulo Henrique de Farias Borges, 26, morreu após saltar de paraquedas no Aeroclube de Goiás. O fato aconteceu por volta das 15 horas da tarde de ontem.
Segundo os instrutores, a quase 400 metros do solo, o rapaz desconectou o paraquedas principal e não acionou o reserva. “Não há como jogar o principal fora involuntariamente, porque é preciso levar a mão e puxar a ferramenta que desconecta”, afirma Gilvan Barbosa, diretor técnico da Federação Goiana de Paraquedismo e um dos instrutores do voo.
De acordo com colegas de salto do web designer, o rapaz foi o primeiro a saltar de uma altura de aproximadamente 1.500 metros do solo. O paraquedas abriu normalmente e Paulo desenvolveu as manobras de voo.
“Ele permaneceu normal até quase 4 minutos de salto”, afirma Gilvan. Entretanto, próximo de uma altura de 400 metros do solo, ele desconectou o paraquedas principal.
Augusto Ribeiro, instrutor de solo, visualizou a queda e avalia que o rapaz não tentou acionar o reserva. “É estranho porque ele, que já tinha experiência, desconectou o principal em baixa altitude”.
Paulo Henrique morava no Distrito Federal e era nível dois em salto. Fez o curso exclusivo de treinamento para salto na Asbac-Clubes de Brasília e já havia participado de quatro saltos em Goiânia. Segundo Gilvan Barbosa, o rapaz apresentou conhecimento teórico e prático. “Ele recebeu o treinamento para, em caso de necessidade, liberar o principal e acionar o reserva. Mas isso não poderia ser feito em alturas baixas ou próximas do pouso”, avalia. A Asbac é parceira do Aeroclube da Capital, em Brasília os alunos recebem o conhecimento teórico e treinam os saltos em Goiânia.
A Polícia Técnico-Científica está analisando os equipamentos utilizados no salto para verificar se houve falha técnica. Após a conclusão do laudo é que a Delegacia de Homicídios vai analisar a possibilidade de abrir inquétiro. “O que temos até o momento é que ele acionou o mecanismo do paraquedas principal voluntariamente. Vamos analisar se ele teve intenção de cometer esse ato”, afirma Ailton Ligório, delegado responsável pelas investigações.
A suspeita de suicídio contraria o relato de instrutores e colegas que falam da disposição e bom o humor de Paulo minutos antes do salto. “Ele e mais dois colegas vieram em meu carro. Paulo estava normal, eles brincavam. No caminho ele deitou a cabeça no travesseiro e eu abri o vidro para pertubá-lo”, relata Augusto. Para os instrutores o rapaz era alegre, disciplinado e não apresentava sinais de uma possível tristeza ou depressão.
Salto
O paraquedista salta de aproximadamente 5 mil pés, ou seja, 1,5 mil metros de altura. Em queda livre pode atingir uma velociade de até 190km/hora. Após o salto, o paraquedista aciona o pilotinho, que é uma pequena bolsa na parte inferior do contêiner (mochila). O pilotinho recebe ar e infla, puxando para fora uma fita de nylon de 3 a 6 metros de comprimento chamada bridle.
O pilotinho e o bridle puxam a bolsa de abertura mantendo as cordas do paraquedas esticadas e tensas. Por fim, quando as linhas se desdobram completamente com a tensão do pilotinho, elas puxam as risers (parte final da corda do paraquedas presa ao corpo do piloto) para fora da mochila. O vento então infla as células do paraquedas, que se abre, diminuindo a velocidade de queda. O piloto passa a controlar o voo com as duas mãos segurando os batoques (peças de controle da direção). Paulo Henrique desenvolveu todo esse processo até o momento em que começava a se preparar para o pouso. Mesmo com o paraquedas em aparente perfeito estado técnico, ele acionou o punho de liberação preso às correias de um de seus ombros. E não acionou o punho de liberação do reserva. Retornou a queda livre, chocando-se contra o solo e vindo a óbito no local.
A Polícia Militar descobriu nesta segunda-feira (16) o responsável por colocar em risco a vida de pilotos e passageiros de aviões no Aeroporto da Pampulha (foto), em Belo Horizonte com um raio laser. Um menino de oito anos ficava na cobertura de um prédio e usava o aparelho contra os profissionais.
De acordo com o capitão Messias Alan de Magalhães, da sala de operações do Comando de Policiamento Aéreo da PM (Copaer), no último sábado (14), a torre de comando recebeu a denúncia de que alguém ameaçava o trabalho dos pilotos. Eles estariam com dificuldades para pousar no aeroporto da Pampulha.
Uma equipe no helicóptero do Copaer saiu em busca do responsável pela emissão dos raios e descobriu que eles vinham de um prédio, localizado na rua Edna Branda Ferreira, no Bairro Santa Amélia. De acordo com o capitão Alan, o edifício fica na linha de pouso das aeronaves.
No local, a PM descobriu que o responsável pela "brincadeira" era um menino de oito anos. Ele contou aos policiais que não teve a intenção de prejudicar ninguém e que queria apenas se divertir.
O responsável por ele, um homem de 29 anos, foi levado para a Delegacia da Polícia Civil de Venda Nova, onde foi ouvido e liberado. Ele pode responder por atentado à segurança dos transportes aéreo, marítimo ou fluvial.
Fonte: R7 - Foto: Frederico Haikal/Jornal Hoje em Dia
Um erro humano está na origem do acidente com o avião McDonnell Douglas MD-82, prefixo HK-4374X, da companhia colombiana West Caribbean Airways em Maracaibo na Venezuela, que fez 160 mortos, entre eles 152 martinicanos, no dia 16 de agosto de 2005, segundo relatório do ministério venezuelano dos Transportes do qual a AFP obteve uma cópia.
"As provas voltam-se ao fator humano como causa do acidente", diz o relatório entregue aos representantes das vítimas cinco anos após a tragédia.
Segundo o documento, o acidente foi o resultado de uma série de acontecimentos, "a crise financeira" vivida pela companhia aérea, o desconhecimento de limites operacionais do avião e ainda a inexperiência do piloto e do copiloto.
Os integrantes da AVCA (Associação de Vítimas da Catástrofe Aérea de 16 de agosto) representando famílias de vítimas da metrópole haviam pedido aos poderes públicos a publicação do relatório venezuelano assim que fossem concluídas as recomendações do Birô de Investigações e Análises (BEA), o organismo francês encarregado da parte técnica dos acidentes ou incidentes na aviação civil.
Um relatório apresentado em 2007 não havia mostrado nenhuma falha técnica, orientando-se para o fator humano para explicar o acidente de avião da West Caribbean, que ligava Panama a Fort-de-France.
A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta segunda-feira cerca de 30 kg de pasta base de cocaína junto aos destroços de uma aeronave que caiu em 2007, em Mato Grosso. A droga foi localizada no domingo por equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) e do Corpo de Bombeiros, e resgatada hoje na região da Serra das Araras, a 120 km de Cuiabá.
De acordo com a PF, a massa bruta total apreendida é de 36.785 kg. Porém, o material contém folhas secas, material orgânico e embalagens plásticas. Funcionários do Ibama estavam na área para monitorar focos de incêndio quando encontraram os destroços da aeronave.
O acidente
A PF informou que o monomotor Embraer EMB-710C Carioca, prefixo PT-NTR, desapareceu em janeiro de 2007. A aeronave deveria ter partido de Tangará da Serra, com destino a Sinop. Entretanto, investigações apontam que o trajeto foi o oposto.
O piloto da aeronave, Cleverson de Souza, deveria ter partido sozinho na viagem, segundo a PF, mas há indícios de que estivesse acompanhado no momento do acidente. A polícia suspeita que a queda tenha sido provocado pelo choque do avião no alto da serra, por causa do voo em baixa altitude.
A polícia não encontrou corpos. A família do piloto já foi comunicada da localização da aeronave. A PF retornará as investigações sobre o trajeto que a aeronave fez para descobrir a origem da droga.
O diário comprou a mula e a colocou em um abrigo especial, com direito até a massagem. Enquanto as entidades de defesa animal querem a punição dos responsáveis pelo voo inusitado, a mula aguarda para ser levada para a Inglaterra.
O animal foi amarrado a um paraquedas que estava sendo puxado por uma lancha e voou por quase uma hora. A ideia de atrair turistas para praia de Golubitskaya, no sul do país, partiu de empresários, mas gerou protestos de entidades de defesa dos animais.
Fontes: R7 / The Sun / Blog Notícias sobre Aviação
Um avião de pequeno porte foi furtado neste fim de semana de um dos hangares do Aeroporto de Maiquetía, o principal da Venezuela, sem que a torre de controle tenha registrado o momento da decolagem, informou nesta segunda a imprensa local.
O pequeno avião, de sigla YV1987 e de propriedade da empresa agropecuária Yuruguaná, foi furtado do terminal auxiliar de Maiquetía entre sexta-feira e sábado, de acordo com a denúncia apresentada à Polícia, publicou hoje o jornal El Universal de Caracas.
O curioso do caso é que, aparentemente, ninguém percebeu o furto da aeronave, já que funcionários do aeroporto disseram aos policiais que a viram pela última vez na noite de sexta-feira estacionada no hangar.
De acordo com as informações obtidas pela polícia, o avião tinha um vôo programado para sábado de manhã e a decolagem foi avisada na noite de sexta-feira.
Os investigadores acreditam que os autores do furto são envolvidos no tráfico de drogas. Eles teriam conseguido levantar voo com a aeronave dentro do próprio hangar, pois esse modelo de avião permite que a decolagem seja feita em 100 metros de pista.
A Embaixada do Brasil em Bogotá confirmou nesta segunda-feira (16) que havia quatro brasileiros a bordo do avião da companhia aérea Aires Airlines que foi atingido por um raio ao aterrissar na ilha de San Andrés, no norte da Colômbia.
De acordo com a embaixada, os quatro brasileiros identificados são: Ramiro Lobo Almeida, Catherine Lobo, Thiago Cavalcanti e Carolina Gonçalves.
Segundo informações, Gonçalves é a única que continua hospitalizada na Clínica Villarreal, pois está grávida. A embaixada afirmou que ela e o bebê estão fora de perigo e que a internação serve apenas como medida de precaução.
Mais cedo, o Itamaraty havia afirmado que apenas três brasileiros estavam a bordo da aeronave.
O acidente deixou no mínimo uma pessoa morta e 114 feridos, segundo fontes da Aeronáutica Civil colombiana consultadas pelo jornal "El Tiempo". O avião, que levava 131 pessoas a bordo, se partiu em três partes.
"A aeronave que cobria o trajeto Bogotá-San Andrés aterrissava em meio a uma intensa tempestade elétrica, quando um potente raio teria causado seu descontrole na extremidade da pista 06", informou à "Caracol Radio" o coronel Gustavo Barrero, comandante do Grupo Aéreo do Caribe da Força Aérea Colombiana.
Segundo o piloto, faltavam 80 metros para chegar à cabeceira da pista quando a aeronave foi atingida por um raio. O aeroporto foi fechado devido ao acidente.
Várias testemunhas afirmam que a ilha enfrentava tempestade de raios no momento em que o avião iria aterrissar.
O avião, um Boeing 737-700 de matrícula HK 4682, partiu de Bogotá à 0h07 no horário local (2h07 no horário de Brasília) e pousou em San Andrés duas horas depois, em condições "reduzidas de visibilidade", segundo os responsáveis pelo controle aéreo da ilha.
O aeroporto Gustavo Rojas Pinillas de San Andrés paralisou suas atividades. Por enquanto, estão suspensas todas as decolagens e chegadas no aeroporto de San Andrés, um dos pontos turísticos do Caribe colombiano.
Comandante Ronald Jenkins comenta acidente em San Andrés, no Caribe.
Segundo especialista, avião funciona como condutor durante voos.
O acidente com um Boeing 737-700 na ilha de San Andrés, na Colômbia, dificilmente foi causado por um raio. É o que indica o coordenador de segurança de voo do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins.
"A chance existe, mas é remotíssima", afirma o comandante. "É possível que descargas elétricas tenham alguma influência eletromagnética, desacoplem o piloto automático ou danifiquem algum dispositivo eletrônico, mas é muito difícil."
Segundo o especialista, um avião funciona como um condutor quando está no ar. "O raio entra por um lado e sai pelo outro, normalmente a aeronave não explode ou sofre alteração", explica Jenkins. "Há registro de filmagens com equipamentos durante fortes tempestades, nas quais nada aconteceu."
No solo, o contato com a borracha na pista, isolante térmico, também dificulta a ação do raio na estabilidade do Boeing. "Normalmente o avião está em piloto automático durante este tipo de aproximação, há chance de exister uma pane elétrica, mas é remota", diz o comandante. "Durante reabastecimentos, é possível que a combinação entre vapor de combustível e descarga elétrica cause um acidente, mas essa é também uma situação especial."
O brasileiro Ramiro Alves de Almeida, um dos sobreviventes do acidente aéreo que deixou uma pessoa morta e 114 feridas em San Andrés, na Colômbia, contou que após um raio, o avião caiu no começo da pista. "Saí na frente de todo mundo. Naquela situação tudo o que você tem é um instinto de sobrevivência. Pulamos pra asa. Segurei minha esposa que pulou também. Eu só via o fogo e pensava:' vai explodir, isso aqui vai explodir'", disse o tenente em entrevista ao Jornal Hoje.
A assessoria de imprensa do Ministério da Relações Exteriores confirmou a presença de ao menos três brasileiros no voo 8250, que se acidentou na madrugada desta segunda-feira (16) no aeroporto Gustavo Rojas Pinilla, em San Andrés, na Colômbia, deixando um morto e ao menos 114 feridos.
Segundo a assessoria, os três foram hospitalizados, mas não há mais detalhes sobre seu estado de saúde. O Itamaraty também não divulgou as identidades dos brasileiros.