domingo, 16 de maio de 2010

Bem-vindo ao aeroporto do futuro

Os materiais, combustíveis, aparelhos e práticas que vão deixar a aviação mais segura e confortável

Enquanto as autoridades trabalham para descobrir se a queda do voo 447 da Air France foi consequência de pane eletrônica, falha humana ou outra(s) causa(s), engenheiros não param de criar novidades para tornar suas viagens aéreas mais confortáveis, práticas e - principalmente - seguras. Conheça as ideias que vão facilitar a sua vida de viajante, das mais futuristas às que já estão sendo utilizadas em alguns aeroportos.

SACADAS AÉREAS

As tecnologias que podem mudar o modo como voamos

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1. ENERGIA NUCLEAR

Desde a Guerra Fria, os EUA estudam uma aeronave nuclear não poluente. A principal dificuldade é isolar totalmente a radiação. Mas o maior obstáculo pode ser convencer as pessoas de que ela é segura.

2. EPÓXI

Sistemas que imitam a cicatrização da pele humana irão colaborar para a segurança. Partes vulneráveis do avião terão tubos com substâncias capazes de "remendar" automaticamente pequenos furos e rachaduras.

>>> A "autocura" funciona com pares de tubos: um contendo uma resina e o outro, um endurecedor. A ruptura deles faz as substâncias se misturarem e se solidificarem, preenchendo a rachadura.

3. MAIS CONFORTO

Os passageiros agradecem mimos como espaços de convivência com janelas no chão, rede social no sistema de entretenimento de bordo (tudo em estudo pela Boeing) e poltronas mais confortáveis.

>>> As cadeiras de classe econômica da Thompson Aero Seating (encomendadas pela Delta) são dispostas em "escada". Dão mais espaço para as pernas, apoios individuais para braços e cabeça e assentos que escorregam para a frente, sem esmagar o passageiro de trás.

4. HIDROGÊNIO

No ano passado, a Boeing decolou o primeiro avião pilotado movido a hidrogênio. A aeronave experimental tem capacidade para duas pessoas e é "limpa" (a queima do combustível gera apenas vapor).

>>> A Boeing aposta no hidrogênio como um combustível complementar. A companhia também está desenvolvendo um motor a hidrogênio com autonomia de voo de sete dias, que poderá ser aplicado em aeronaves militares e de vigilância, principalmente

5. AVIÃO PARTICULAR

Chega de disputar espaço nos voos normais. O Icon A5, que também pode pousar na água, está à venda por US$ 139 mil. Os compradores têm de esperar até o final de 2010, quando ficam prontas as primeiras unidades.

>>> O Icon A5 usa gasolina automotiva ou de avião; mede 6,7 m; transporta duas pessoas; tem asas dobráveis e autonomia de até 483 km a 193 km/h; pode ser rebocado por um carro e conta com paraquedas embutido.

6. VISÍVEL

Nos próximos anos, os radares terrestres devem ser substituídos por tecnologias de vigilância por satélite, como o ABS-D (Vigilância Automática Dependente - Transmissão, na sigla em inglês).

>>> Vantagens do GPS: localização mais precisa para pilotos e controladores, transmissão contínua de informações e comunicação por texto (facilitando a conversação entre diferentes nacionalidades). Principal desvantagem: o automatismo pode colocar as aeronaves sob risco em caso de pane.

7. FUSELAGEM INTEGRADA

A Nasa e a Boeing prometem uma economia de 30% de combustível com a fuselagem integrada. O formato do avião X-48B seria mais aerodinâmico do que os aviões no layout tradicional de "tubo com asas".

8. EMBARQUE VIA CELULAR

A passagem já foi substituída pelo e-ticket. Agora é o cartão de embarque que pode entrar em extinção. Companhias como Delta, Lufthansa, Continental, American e Gol já testam com passageiros sua versão digital: um código enviado via MMS ou e-mail para o celular.

9. PLÁSTICO

Uma tendência é construir aviões com um composto de plástico reforçado com fibra de carbono, material "ainda mais resistente que o aço", segundo Marco Antonio Grecco, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT).

>>> O plástico, mais leve, gasta menos combustível. E também suporta uma maior pressurização, o que facilita o controle da temperatura, umidade e ventilação no interior da cabine. O material cobre 50% da estrutura do Boeing 787. Seu primeiro voo-teste está previsto para este mês em Everett (EUA).

10. MÓDULO DE PASSAGEIROS

Essa ideia vai conquistar os preguiçosos: transportar os passageiros já sentados em suas cadeiras até o interior do avião, eliminando filas e longas caminhadas pelo aeroporto. Mas o criador do conceito, o Conselho Consultivo para a Investigação Aeronáutica na Europa (Acare, na sigla em inglês), ainda não pensou em como organizar as etapas de check-in, imigração e embarque com esse sistema

Fontes: Douglas Machado, consultor em aviação; Direção Geral de Aviação Civil da França; Departamento de Controle do Espaço Aéreo e Ian Bond, da Universidade de Bristol (Inglaterra)

Fonte: Juliana Tiraboschi e Mariana Queiroz - Ilustração: Rubens Paiva (Revista Galileu)

Agora é tarde, mensagens para E.Ts já foram enviadas

A advertência do físico Stephen Hawking (foto ao lado), sobre o perigo de tentar fazer contato com extraterrestres, feita semana passada, em sua série de TV, chegou um pouco tarde. Várias mensagens já foram enviadas pela agência espacial americana e por outros grupos, e os extraterrestres, perigosos ou não, já estão até ouvindo música da Terra.

Leia: Humanidade deve evitar contato com alienígenas, alerta físico britânico Stephen Hawking

Em 2008, a agência espacial americana transmitiu a canção "Across the Universe" dos Beatles, para a estrela Polaris, como parte das comemorações do 50º aniversário da agência. E não foi uma iniciativa isolada.

No mesmo ano, como parte da publicidade para o remake do filme "O dia em que a Terra parou", o filme inteiro foi irradiado para o espaço através da rede de espaço profundo da Nasa. Segundo o astrônomo Seth Shostak, essas transmissões continuaram sendo feitas, apesar da preocupação manifestada, durante uma conferência há 20 anos, de que poderíamos atrair "o tipo errado de extraterrestres".

Para o matemático Stephen Hawking, a vida deve estar presente no Universo sob muitas formas. A maior parte dos E.Ts será formada por microorganismos inofensivos, mas as espécies inteligentes mais avançadas "serão nômades, procurando mundos para conquistar e colonizar".Hawking se colocou contra a opinião corrente nos meios científicos, de que qualquer civilização alienígena que encontrássemos seria sábia e pacífica.

Vários projetos de envio de mensagens para o espaço foram implementados nos últimos 50 anos. Em 1974, o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico (foto acima), usou sua antena parabólica de 305 metros de diâmetro para enviar um programa de três minutos de duração, em direção ao aglomerado estelar de Hércules.

Em 1990 foi a vez dos canadenses que enviaram várias mensagens para o espaço usando uma antena russa instalada na Ucrânia. Depois, houve as iniciativas da "Equipe Encontro", que incluíram até uma transmissão feita por estudantes adolescentes.

Essas mensagens estão viajando pelo Universo com a velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo), mas felizmente para nós, o Universo é muito grande. A transmissão feita para a estrela Polaris, por exemplo, vai levar 430 anos para chegar lá. Já a mensagem de Arecibo, para o aglomerado globular de Hércules, levará 15 mil anos para atingir possíveis ouvintes. Mas, é claro, que sempre existe a chance de que uma nave ou colônia alienígena, vagando pelo espaço, intercepte a mensagem bem antes disso.

A cientista planetária Sara Seager, do MIT, diz que as mensagens para E.Ts, não devem preocupar ninguém, porque elas são apontadas ao acaso, e não dirigidas para planetas semelhantes a Terra. Seager acha que, qualquer extraterrestre capaz de viajar até a Terra, será tão avançado que não precisará ouvir sinais de rádio para nos encontrar. Ela acha, que diante dessas criaturas estaríamos na mesma posição das formigas que moram na ilha de Manhattan.

Para Shostak, a distância da Terra ao mais próximo dos mundos habitados, deve estar em torno de dezenas de anos-luz (um ano-luz é igual a 5,9 trilhão de quilômetros). Daí que, mesmo viajando com a velocidade da luz, uma civilização extraterrestre levaria gerações para nos alcançar. O erro dessa argumentação é supor que eles, os E.Ts, têm um tempo de vida tão curto quanto o nosso.

Se forem robôs inteligentes, eles podem ser imortais, e uma viagem de centenas de anos pelo espaço, não seria problema para eles. Mesmo que sejam criaturas biológicas, o tempo de vida deles pode ser muito maior que o nosso.

Supondo

Em seu romance "As fontes do Paraíso", publicado na década de 1970, Arthur C.Clarke imaginou a visita a Terra de uma nave do Enxame. Uma raça de criaturas formada por células individuais imortais. Durante as longas viagens pelo espaço, as células do enxame se dissociam e tomam a forma de uma nuvem de partículas que se reproduzem por duplicação. Quando a nave se aproxima de um planeta, as células se juntam para formar um corpo com a forma adequada para o ambiente que vão explorar.

Se for um planeta aquático, o emissário do Enxame toma a forma de um peixe. No caso da Terra, ele assumiria uma forma humanóide, semelhante a nossa. E como é imortal, o Enxame não tem problemas para viajar a destinos situados a milhares de anos luz. Sua base, Ilhastral, fica na constelação do Sagitário.

De qualquer forma, o comentário de Hawking serviu para colocar em discussão um assunto que andava meio esquecido. Vivemos tão absorvidos pelas exigências de nossa vida diária que nos esquecemos de que há todo um Universo lá fora. E de que os cientistas que exploram esse Universo, frequentemente com verbas públicas, não costumam divulgar e consultar a comunidade a respeito daquilo que fazem em nosso nome.

Fonte: Jorge Luiz Calife (Diário do Vale) - Fotos: AFP / Divulgação

Observatório Europeu do Sul planeja construir no Chile o maior telescópio terrestre do mundo

O primeiro telescópio do mundo foi apontado para o céu há 400 anos por Galileu Galilei. Desde então, o desenvolvimento de novas técnicas resultou em inúmeras conquistas para a astronomia. A evolução científica chega agora a um novo patamar, com o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT, na sigla em inglês), a ser erguido em Cerro Armazones, no Chile, segundo anúncio do Observatório Europeu do Sul (ESO). O aparelho em nada se parecerá com a luneta usada pelo astrônomo italiano quatro séculos atrás, com lentes encaixadas uma na outra de forma simples. Seu espelho principal, por exemplo, terá 42m de diâmetro. O tamanho, dizem os especialistas, é proporcional à complexidade das perguntas que ele ajudará a responder.

As dimensões de um telescópio são importantes por duas razões: quanto maior, mais luz ele pode coletar e melhor é o nível de detalhes que permite visualizar. O cientista do ESO Lars Lindberg Christensen afirma que o diâmetro do espelho principal do novo equipamento é o mínimo necessário para explicar algumas questões que intrigam os astrônomos. “Poderemos capturar imagens e caracterizar as atmosferas de exoplanetas (corpos que orbitam uma estrela que não seja o Sol e podem abrigar vida) e medir a aceleração de expansão do Universo”, exemplifica em entrevista ao Correio, por e-mail.

Segundo a astrônoma da Universidade de São Paulo (USP) Beatriz Barbuy, a nitidez das imagens dos novos telescópios só é alcançada graças a tecnologias sofisticadas. “Softwares muito elaborados e mecânica fina tornaram os telescópios mais performáticos. Observam-se objetos cada vez mais fracos e distantes, e em mais faixas de comprimentos de onda, desde o ultravioleta até o infravermelho distante”, destaca. Christensen explica que espelhos adaptados serão incorporados ao sistema ótico do E-ELT para compensar a imprecisão das imagens provocada pela turbulência atmosférica. “Um desses espelhos é apoiado por mais de 5 mil atuadores, que podem distorcer a sua forma mil vezes por segundo. O telescópio terá inúmeros instrumentos científicos e poderá mudar de um instrumento para outro em poucos minutos. O instrumento e a cúpula também serão capazes de mudar de posição no céu e começar uma nova observação num curto espaço de tempo”, descreve.

A previsão é que o E-ELT seja construído até 2011 e entre em funcionamento por volta de 2018. Centenas de cientistas estão engajados na empreitada, sendo que o estudo do design do E-ELT tem envolvido vários institutos de pesquisas e indústrias por toda a Europa. Os custos estão estimados em 1 bilhão de euros. Parte desses gastos já estão previstos no orçamento do ESO para a próxima década e pagos pelos 14 estados membros do observatório.

O local escolhido para sua implantação, Cerro Armazones, é uma montanha com 3.060m de altitude, situada na região central do Deserto do Atacama. O sítio é considerado um dos melhores do mundo para a observação espacial, em particular pela qualidade de baixa turbulência atmosférica. “Há ainda outras vantagens práticas, como a proximidade do VLT (sigla em inglês para Telescópio Muito Grande, também da ESO), o que permitirá o uso da infraestrutura existente. O centro da nossa galáxia também pode ser visto do Hemisfério Sul”, afirma Beatriz Barbuy. Para a astrônoma brasileira da Agência Espacial Norte Americana (Nasa) Duília de Mello, o Chile já é o maior centro mundial de observações astronômicas. “As montanhas chilenas são altas e secas, ou seja, ideais para a observação”, destaca.

Avanços

O E-ELT representará a novíssima geração de grandes telescópios, que desde os anos 1920 ajudam os cientistas a desvendar o espaço. “Nessa época, começamos a construir equipamentos maiores, como os do observatório de Monte Wilson (nos Estados Unidos), de 1,5m a 2,5m de diâmetro, onde Edwin Hubble pôde observa as galáxias”, conta Duília de Mello. De acordo com ela, na década de 1950, mais um avanço foi registrado com a construção do Palomar, de 5m, na Califórnia. “Com ele, fizemos um mapa de quase todo o céu do Hemisfério Norte, o que revolucionou toda a astronomia. Porém, nesta época, ainda usávamos placas fotográficas. Outro passo importante foi quando começamos a utilizar as câmeras do tipo CCDs, na década de 1970, e a produzir imagens gravadas diretamente no computador”, afirma a cientista.

Os maiores telescópios do planeta são o VLT, composto por quatro equipamentos de 8m cada, também construído pelo ESO; dois aparelhos Gemini, também de 8m, localizados no Chile e no Havaí; e dois aparelhos de 10m pertencentes à Fundação Keck, no Havaí. O novo projeto do observatório europeu será superior a todos eles. “Com seus 42m de diâmetro, o E-ELT vai captar 15 vezes mais luz do que o maior telescópio ótico em operação atualmente. Ele também fornecerá imagens cerca de 15 vezes mais nítidas que as produzidas pelo (telescópio espacial) Hubble”, informa o diretor-geral do ESO, Tim de Zeeuw. Não por acaso, o equipamento vem sendo chamado de “o maior olho do mundo no céu”.

Assista ao vídeo sobre o projeto:



Fonte: Gisela Cabral (Correio Braziliense) - Imagem: eso.org

Al Qaeda do Iêmen faz ameaças aos Estados Unidos

A ala regional da Al Qaeda no Iêmen ameaçou atacar os Estados Unidos caso algo aconteça a um clérigo radical de nacionalidade norte-americana que está sendo procurado, vivo ou morto, por Washington, de acordo com uma gravação de áudio divulgada online neste domingo.

Autoridades dos EUA disseram que em abril a administração do presidente Barack Obama autorizou operações para capturar ou matar Anwar al-Awaki, baseado no Iêmen, e é uma figura de liderança da ala regional do Iêmen da Al Qaeda, que se responsabilizou pelo atentado fracassado, a um avião com destino a Detroit, em dezembro.

"Aquilo foi um fracasso, mas me diga, como será o sucesso," disse o líder regional Nasser al-Wahayshi em uma gravação de áudio que apareceu em um site normalmente usado por militantes islâmicos.

"Será, inevitavelmente, um desastre para vocês (norte-americanos), pois estamos entusiasmados com os ataques de 11 de setembro", disse.

"Obama, conte ao seu povo e não esconda deles o tamanho do perigo que espera, constantemente, por vocês. Divulgue o resultado das investigações sobre as células e dos planos em andamento e dos objetivos dos Mujahideen", disse Wahayshi, que foi um colaborador próximo de Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda.

Awlaki, que é de origem iemenita, disse que teve contato com um nigeriano suspeito de ter participado do atentado fracassado do avião que ia para Detroit e com um psiquiatra do exército norte-americano, acusado de matar a tiros 13 pessoas em uma base militar no Texas, em novembro.

Nascido no Novo México, Awlaki liderou vigílias em diversas mesquitas norte-americanas. Ele foi ao Iêmen em 2004, onde dava aulas em uma universidade, antes de ser preso em 2006 por suspeita de ter ligações com a Al Qaeda e de envolvimento nos ataques. Awlaki foi libertado em dezembro de 2007, depois de afirmar ter se arrependido.

"As ameaças dos EUA não nos assustam... Muçulmanos, não se preocupem com o xeque (Awlaki), ele está em boas mãos," disse Wahayshi.

Fonte: Raissa Kasolowsky (Reuters) via O Globo

Brasil tem mercado para profissionais na área de aviação civil

O Brasil possui, atualmente, cerca de 60 mil pilotos, em diferentes habilitações. Mas, embora essa seja uma das profissões mais conhecidas - e desejadas por muitos jovens -, não é a única em que se pode fazer carreira na aviação civil.

O mercado para mecânicos de manutenção aeronáutica, por exemplo, vem crescendo no país - só em 2009, foram formados 790 profissionais nessa área. E ainda existem os despachantes operacionais de voo - outra profissão importante - e, é claro, os comissários de bordo. Informações sobre essas carreiras podem ser obtidas na 3ª Feira Nacional de Aviação Civil, que será realizada em São Paulo e estará aberta ao público nos dias 29 e 30 de maio (sábado e domingo). Com entrada gratuita, a feira acontecerá ao lado do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista.

Para seguir uma dessas carreiras, é preciso cumprir alguns requisitos básicos, em termos de idade (18 anos no mínimo) e escolaridade, e fazer um curso em uma escola homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Após a aprovação nesse curso, ainda é necessário passar por exames específicos realizados pela agência reguladora e, dependendo da profissão, cumprir determinado número de horas de voo ou de estágio. Tudo isso tem o objetivo de formar mão-de-obra qualificada e especializada, de modo a garantir a segurança dos voos.

É o caso da profissão de mecânico de manutenção, um trabalho fundamental para a segurança e o bom desempenho das aeronaves. Depois de fazer o curso (com cerca de 13 meses de duração) em escola autorizada e de passar nos exames específicos realizados pela ANAC, o candidato a mecânico de manutenção de aeronave deve comprovar experiência profissional de no mínimo três anos, em empresa homologada do setor. Só então terá o seu certificado de habilitação técnica.

Para os pilotos de avião ou helicóptero, as exigências variam de acordo com a categoria em que vão voar (no caso de avião, eles podem ter a licença de piloto privado, comercial ou de linha aérea). Todos devem atender aos requisitos básicos de idade, escolaridade, conhecimento e, ainda, de experiência, instrução de voo e aptidão psicofísica. As condições físicas dos pilotos são avaliadas e testadas pelo Centro Médico Aeroespacial (CEMAL), ou por uma Junta Especial de Saúde, com periodicidade que varia de acordo com cada licença. A emissão dessas licenças pela ANAC depende, ainda, do cumprimento de determinado número de horas de voo - que, para os pilotos de linha aérea, chega a 1.500.

Os interessados em conhecer melhor as profissões ligadas à aviação civil, e os requisitos necessários para ingressar em uma delas, podem obter mais informações no site da ANAC, nos seguintes endereços:

Para pilotos

www.anac.gov.br/habilitacao/piloto.asp

Para mecânicos de manutenção

www.anac.gov.br/habilitacao/mecanico.asp

Além disso, na Feira Nacional de Aviação Civil os visitantes encontrarão estandes de escolas, centros de treinamento e universidades com cursos relacionados ao setor. O evento é organizado pela Sator, conta com o apoio institucional especial da ANAC e da Infraero.

Feira Nacional de Aviação Civil

Local: Avenida Washington Luiz, 6000, ao lado do Aeroporto de Congonhas
Data: Dia 28 (sexta-feira): somente escolas públicas e convidados. Dias 29 (sábado) e 30 (domingo): aberta ao público
Entrada gratuita. O evento pede a colaboração com a doação de 1kg de alimento não perecível
Horário: Das 9h às 17h

Sobre a FENAC - Feira Nacional de Aviação Civil

A Feira Nacional de Aviação Civil é organizada pela Sator e conta com o apoio institucional especial da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. Em 2008, o evento foi realizado em Brasília e recebeu aproximadamente 20 mil visitantes. No ano passado, cerca de 50 mil pessoas estiveram na feira, que aconteceu no Rio de Janeiro. Este ano, a FENAC acontece ao lado do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, entre os dias 28 e 30 de maio, sendo que nos dias 29 e 30 é aberta ao público. A feira é gratuita e conta com uma programação variada que inclui palestra, exposição de aeronaves, atividades para crianças e estandes de companhias aéreas, agências de turismo e escolas de aviação civil.

Fonte: Segs.com.br Portal Nacional

Não é de graça, não

Não é só um capricho de milionário a participação na temporada de Stock Car de Constantino Júnior, presidente e um dos donos da Gol.

Ele está recebendo 500 000 reais para correr a temporada pela equipe Crystal.

Constantino vai usar a verba para patrocinar um sobrinho que, em Londres, tenta virar piloto de Fórmula 1.

Fonte: Lauro Jardim (Radar on-line - Veja.com) - Fotos: Felipe Araujo (AE) e Renato Cobucci (Jornal Hoje em Dia)

Homem tentou enviar simulador de 747 para o Irã em 2008

Um iraniano tentou enviar um simulador do Boeing 747-200 para o Irã, violando as leis dos Estados Unidos em 2008

Foi retirada a queixa civil sobre a exportação de um simulador de voo do Boeing 747 e suas peças, que foram apreendidas em 26 de agosto de 2008, no Aeroporto de Baltimore.

O equipamento estava sendo preparado para a expedição para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para suposta re-exportação para o Irã, em violação às leis de controle de exportação dos EUA. O equipamento atualmente está sob a custódia do U.S. Customs and Border Protection (CBP).

"A queixa civil alega que Hojat Mahmoud Abadi havia secretamente planejado exportar um simulador de voo ao Irã, em violação dos regulamentos de exportação federal, e que ele declarou falsamente que seria enviado para Dubai", disse o procurador dos EUA, Rod J. Rosenstein. "O simulador de voo manteve-se em custódia pelo governo desde que foi apreendido em 2008 e está sujeito à perda porque seria enviado ilegalmente".

E-mails mostraram que Hojat Mahmoud Abadi, negociando pela Sajad Free Zone Company, comprou o simulador da Alteon Training, em Louisville, Kentucky, por 100 mil dólares e fez todos os trâmites para enviá-lo dos Estados Unidos para Dubai e, então, para o Irã.

Abadi contratou, em 26 de agosto de 2008, uma companhia para enviar o simulador até Dubai e outra para transportá-lo até o Irã e instruiu a segunda empresa a não divulgar o destino final do equipamento. O governo "interceptou" o simulador.

O Governo Americano vai publicar anúncio de sua ação de confisco e qualquer pessoa com interesse no simulador de voo terá 30 dias para registrar uma reclamação contestando a perda no Tribunal Federal.

Fontes: Jetsite via Fórum Contato Radar / nsidecharmcity.com / www.ice.gov/ - Foto ilustrativa: Paul Robbins (JetPhotos)

TAM: O Que Está Acontecendo Com Você?

Muita gente que visita o blog Aquela Passagem acha que eu tenho um enorme prazer em criticar as cias aéreas, principalmente as cias aéreas nacionais. Ledo engano. Seria muito mais produtivo para mim (parcerias e $$$) fazer posts com títulos voltados para o Google enaltecendo e reforçando a imagem das cias aéreas. Mas quando eu iniciei o Aquela Passsagem, minha idéia era de favorecer a posição do consumidor, como eu sou, diante do poder econômico dessas empresas. Com isso, as parcerias e o $$$ nunca vieram… Na verdade, gostaria muito de poder enaltecer nossas cias em relação ao cuidado e clareza na relação com o consumidor, serviços prestados, tarifas compatíveis com o que vendem e não apenas ficar postando que elas estão entre as mais lucrativas do mundo (sem bem que em um país onde as regras podem mudar a todo o momento, a idéia de que é melhor lucrar rápido e muito é até compreensível…).

Posto isso, vamos ao tema central do post: a Tam. As vésperas de tornar-se uma cia efetiva Star Alliance, a Tam acumula críticas de leitores no Aquela Passagem. Em três posts recentes (1, 2, 3), minhas críticas e sugestões mais superficiais foram engrossadas por queixas/relatos/sugestões de leitores sobre serviços e pós serviços da Tam.

As principais queixas referem-se a:

Pontos do Fidelidade que demoram uma eternidade para serem depositados na conta, mesmo quando foram acumulados na própria Tam e com declaração de embarque disponível no site da Tam. Isso faz com que alguns associados não possam usar os mesmos para emitir passagens e que a validade real desses pontos seja inferior a teórica (validade é pela data do acúmulo e não do depósito em conta). O consumidor se sente lesado, mesmo com a promessa futura de que as coisas serão regularizadas.

Site inconsistente e que dá erro com frequência durante o processo de compra (inclusive alegando que CPF ativos estão pendentes) e obrigando as pessoas a procurarem lojas ou call center e pagarem taxas de emissão nesses canais para poderem concluir a desejada compra. Gera falta de segurança no processo e as pessoas sentem que isso é uma forma de forçar a compra pagando taxa DU do agente.

Pouco caso de alguns funcionários das lojas quando um associado do Fidelidade busca a mesma para emitir uma passagem com pontos (fato que gera um sem número de pesquisas no sistema até achar um assento), principalmente em parceiros. Lembrando que esse serviço não está disponível no site… O consumidor descobre que nada adianta acumular pontos ou transferir pontos do cartão se o processo para utilizá-lo é tão difícil e sujeito ao fator sorte (sorte de encontrar assentos, de pegar uma agente com experiência e bom humor no call center, etc).

Dificuldade em conseguir disponibilidade de assentos para emissão com pontos do Fidelidade em parceiros. Consumidor fica com a sensação de propaganda enganosa, mesmo que ela não seja já que existem assentos, mas não muitos. Mas isso ele só vai ficar sabendo depois de se associar ao Fidelidade, acumular milhas e fazer uma busca por assentos.

Pouca atenção dada aos seus clientes mais fiéis, Fidelidade Vermelho, que enfrentam longas filas no check in, não são beneficiados com assentos com mais espaço quando há disponibilidade deles ou com upgrades. Gera a pergunta: Somos os que mais gastamos com a Tam e mesmo assim nos trata desse jeito? Será melhor associar a outro programa Star Alliance e continuar usando os benefícios Star Gold na Tam?

Ineficiência do sistema Fale com o Presidente em dar resposta às questões não resolvidas em instâncias inferiores. Esse serviço era a solução final para quem não conseguia resolver seus problemas com outros canais na Tam. Hoje passou a responder de forma mais genérica as queixas. Gera a constatação: o Presidente e sua equipe têm outros problemas mais importantes que os problemas dos consumidores da empresa que ele dirige.

Eu poderia ainda acrescentar a inconsistência no trato com o consumidor. Depois do caos aéreo no Brasil que parece ter colocado funcionários das grandes cias nacionais e consumidores em campos opostos e atuando como rivais (lembrando que nem todo consumidor é santo), alguns funcionários já agem com rispidez a menor crítica do consumidor. Já vi um funcionário em Guarulhos dirigir-se de forma agressiva quando um consumidor reclamou que o carrinho de bebê foi entregue encharcado de chuva no aeroporto. Poderia ter pedido desculpas, ter contemporizado e representado o lado bom da empresa, mesmo que a culpa do fato não fosse dele, mas preferiu o confronto. Por outro lado, vi uma funcionária Tam sem capa de chuva subir e descer uma escada sob uma chuva torrencial levando guarda chuvas para os passageiros que desembarcavam na remota. Essa ultrapassou, e em muito, o que se esperava dela.

Qual a resposta da Tam a essas queixas dos consumidores? São respostas vagas e muitas vezes culpando a migração de sistema (já passou tempo suficiente para que alguém tomasse uma atitude). Em nenhum momento vem a público chamar a responsabilidade para si com medo de estragar a imagem que já apodrece diante da repetição de erros.

Já disse isso antes, a entrada na Star Alliance vai abrir muitas portas para a Tam, mas também para os seus consumidores que poderão ter contato com outras cias (melhores e piores que a Tam) podendo assim passar a ser consumidores diretos de outras cias aéreas e associados de outros programas de fidelidade da mesma aliança. A Tam precisa urgentemente de um ombudsman que possa olhar para o próprio umbigo de forma crítica e favorecendo atitudes que doam na própria carne. Deve ter alguém com DNA Rolim Amaro que ainda entenda que o consumidor é o maior patrimônio (e fonte de lucro) de uma cia aérea e que mesmo uma imagem conquistada a duras penas pode ser destruída por uma sequência de pequenos erros. Lembramos ainda que o mercado é mutável e que um dia ele pode ser aberto e o privilégio de ter a bandeira brasileira estampada na aeronave e de falar português pode não ser suficiente para brigar com as grandes do setor.

Se a Tam quiser se posicionar, o que é improvável pelo histórico com o Aquela Passagem, estamos aberto para publicar a resposta com o mesmo destaque dessa crítica.

Por fim, se eu gosto da Tam? Sim, eu gosto, até por isso gasto meu tempo escrevendo um texto desse tamanho visando mover a cia aérea em direção a algo melhor. Ela não é a melhor cia do mundo e tão pouco está entre as piores (como a CNN recentemente sugeriu - o texto da reportagem foi editado depois dos vários comentários acusando a CNN de preconceito contra a Tam), mas hoje ela está distante da imagem com a qual se apresenta ao consumidor. Ela pode crescer muito mais e até para manter sua posição em um mercado futuramente aberto vai precisar evoluir.

Por: Rodrigo Purisch (aquelapassagem.com.br)

Avião em que viajava Glória Perez tem pane e retorna à Rio Branco (AC)

Pane em voo da TAM provoca pânico entre os passageiros

O voo 3575 da TAM, com destino à São Paulo, sofreu uma pane no sistema de computador de bordo e teve de retornar para Rio Branco, na última quarta-feira (12). No voo estavam mais de 120 pessoas estavam a bordo, entre elas, a novelista Glória Perez com a sua mãe Maria Augusta. Até a noite de quinta-feira, o avião continuava na pista do aeroporto de Rio Branco, no Acre.

De acordo com o jornalista Antônio Klemer, que estava a bordo do avião, a aeronave chegou a decolar, mas com cerca de 35 minutos de voo, percebendo que havia algo errado, o piloto fez a manobra para retornar à Capital do Acre. Ele disse ainda que sentiu cheiro de queimado saindo da cabine do piloto. “Neste momento, o piloto do avião informou que havia um problema em um dos computadores e estava optando por retornar”, disse Klemer.

Ele acredita que algo mais sério possa ter acontecido, tendo em vista que, no retorno, o avião sobrevoava muito baixo.

A reportagem entrou em contato com a companhia aérea, mas ninguém estava autorizado a falar sobre o que realmente pode ter acontecido. A atendente da TAM apenas informou que todas as providências estavam sendo tomadas em relação aos passageiros.

Fontes: www.agazetadoacre.com / Portal Amazônia

Joaquim Roriz é condenado por usar helicóptero do governo

A juíza da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF condenou os ex-governadores do Distrito Federal Joaquim Roriz e Maria de Lourdes Abadia por improbidade administrativa na Ação Civil Pública ajuizada pelo MPDFT.

Os dois terão que devolver aos cofres públicos despesas com tripulação, combustível e manutenção do helicóptero oficial prefixo PP - JDR, usado indevidamente para fins particulares.

De acordo com o MP, nos dias 17,18,20,22,30 e 31 de maio de 2006, o réu Joaquim Roriz, após deixar o cargo de Governador do DF para se candidatar a senador, em 31 de março de 2006, continuou a utilizar, com a colaboração efetiva de sua sucessora Maria de Lourdes Abadia, helicóptero de propriedade pública distrital, para fins meramente eleitorais.

Em contestação, Joaquim Roriz confirmou a denúncia do órgão ministerial, mas alegou que utilizou o transporte público a convite da então governadora, que "buscava colher todas as informações para se situar bem nas funções que lhe cumpria desempenhar".

Acrescentou que "os eventos dos quais participou diziam respeito a programas e projetos iniciados em sua gestão, o que o credenciava e, mais do que isso, impunha-lhe o dever de prestar todas as informações sobre concepção, filosofia e possíveis desdobramentos".

Já Maria Abadia alegou que se desviou do itinerário oficial para oferecer transporte a Joaquim Roriz, buscando-o em sua residência no Park Way e em sua fazenda em Luziânia/GO, porque necessitava de informações sobre as obras então inauguradas.

De acordo com a juíza, Joaquim Roriz, em suas alegações, assume desconhecer ou não querer fazer a devida distinção do que é conduta pública e particular.

"Por óbvio, o mencionado pelo aludido réu se refere a atos praticados na esfera privada. No entanto, transportando-se a questão para o âmbito público, não se trata de "mera aplicação de regras de urbanidade e de boa convivência social" mas sim da utilização de bem público de elevado custo de manutenção, a ser usado, portanto, em situações peculiares no estrito cumprimento do mister público e por quem efetivamente exerça função pública", afirmou na sentença.

Quanto às alegações de Maria Abadia, a magistrada considerou-as pueris. "Qualquer informação poderia ser repassada por outros inúmeros meios de comunicação, a todos disponíveis."

O valor da condenação deverá ser apurado na liquidação da sentença, por arbitramento. Depois de apurado o quantum a ser ressarcido aos cofres públicos, os réus terão que pagar, também, multa civil correspondente a 2 vezes o valor do dano, nos termos do art. 12, inc. II da Lei 8.429/92.

Ainda cabe recurso da decisão.

Fonte: Blog do Noblat - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Saiba mais: Lider Aviação

Uma História de Sucesso

No dia 12 de Novembro de 1958 foi fundada, pelo Comandante José Afonso Assumpção, a Líder Táxi Aéreo. Com sede em Belo Horizonte/MG, a empresa iniciou suas operações de fretamento de aeronaves, com um avião monomotor. Em menos de três anos, a frota foi ampliada para 12 aviões, incluindo o primeiro bimotor destinado ao serviço de táxi aéreo no Brasil.

Hoje, a Líder Aviação possui cinco Unidades de Negócios: Operações de Helicópteros, Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves, Manutenção de Aeronaves, Vendas de Aeronaves e Atendimento Aeroportuário; que fornecem aos nossos clientes um completo portfolio de produtos e serviços, além de venda de seguros aeronáuticos e treinamento em simuladores de voo, e um Centro de Treinamento de Pilotos.

Pioneira em aviação executiva, a empresa é líder de mercado em todos os segmentos que atua, está presente em mais de 20 aeroportos em todo país, e conta com uma expressiva frota composta por mais de 70 aeronaves.

O crescimento constante da Líder é fruto do trabalho de mais de 1.500 colaboradores que, fundamentados nos pilares da empresa – segurança, agilidade e qualidade – constroem uma história de sucesso.

Década de 50

• 1958

Fundação da Líder Táxi Aéreo no dia 12 de novembro, com sede em Belo Horizonte/MG, sob o comando do Cmte. José Afonso Assumpção.

A empresa começa a operar com um avião monomotor Cessna 170 A.

Década de 60

• 1961

A frota própria conta com 12 monomotores Cessna, modelos 180 e 182.

Aquisição do Beechcraft D18S, primeiro avião bimotor utilizado pelo serviço de táxi aéreo no Brasil.

Concentração das operações em Belo Horizonte e Ipatinga, estabelecendo vôos regulares na zona metalúrgica de Minas Gerais, apoiando o desenvolvimento da indústria siderúrgica no estado.

• 1963

Revolução no fretamento de aeronaves: aquisição de três aviões Aero Commander 500 B, com maior porte e capacidade de voos nacionais de longo alcance sem escalas.

Início das atividades do hangar da Líder Aviação no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

A empresa expande o portfolio de serviços: manutenção de aeronaves, hangaragem, assessoria de importação e venda de aeronaves.

• 1964

A frota da empresa cumpre um papel estratégico na construção das barragens de Três Marias/MG e Salto Grande/MG, ligando as principais cidades do país aos canteiros de obras.

• 1965

É constituída a Líder Táxi Aéreo S/A (Sociedade Anônima).

Década de 70

• 1971

A Líder passa a representar no Brasil, a fabricante de aeronaves Learjet.

É inaugurada a Base Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

• 1972

Início das operações na Amazônia para dar suporte ao projeto RADAM, com o auxílio de um avião equipado com radar e instrumentos específicos.

É inaugurada a Base Congonhas em São Paulo.

• 1973

A Líder ganhou a primeira concorrência para prestação de serviços à Petrobras, interligando as plataformas de prospecção de petróleo na costa brasileira. Para essa atividade foram adquiridos oito helicópteros Sikorsky S-58T.

É inaugurada a Base Brasília.

• 1975

Lançamento de jatos equipados com turbofan (turbina mais silenciosa e econômica) pela Learjet, modelo 35, que são incorporados à frota da empresa.

Construção do hangar de Belém, no Pará.

• 1978

Inauguração do edifício-sede da Líder, em Belo Horizonte.

Década de 80

• 1984

A Líder passa a ser representante, no Brasil, da Bell Helicopter Textron.

A empresa conquista o posto de liderança no ramo da aviação executiva na América Latina.

O portfolio da empresa cresce. Outras marcas representadas pela Líder, além da Learjet e Bell, são a Allied-Signal Aerospace (turbinas), Bendix King, Rockwell Collins e Honeywell (instrumentos eletrônicos).

• 1986

Inauguração da Base Macaé, no Rio de Janeiro.

• 1988

Início das vendas dos modelos militares de helicópteros da Bell Helicopter Textron. Nesse período, a Líder fecha parceria com a FlightSafety International.

Década de 90

• 1995

A Líder passa a representar uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo: a Raytheon Aircraft Company, atual Hawker Beechcraft Corporation.

Construção de um novo hangar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Inclusão do helicóptero Sikorsky S-76A na frota própria da empresa.

• 1997

Aquisição dos jatos intercontinentais Hawker 800.

• 1998

Aquisição da empresa ATP – Aero Táxi Pampulha.

Inauguração do Hangar III, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Inauguração do Hangar de Manaus, no Amazonas.

2000 - 2010

• 2000

Com cerca de 1000 colaboradores, a Líder firma aliança com empresas internacionais como o grupo BBA-Signature, Composite Technology Inc. (CTI), entre outros.

Fruto da parceria com a CTI, é criada a CTBrasil (Composite Technology do Brasil), inaugurada em dezembro deste mesmo ano.

• 2001

É inaugurada a Base Jacarepaguá no Rio de Janeiro, voltada para serviços de manutenção.

Construção do Hangar IV no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Inclusão de mais um Hawker 800 na frota do Fretamento de Aeronaves.
Como resultado da joint venture com a BBA, as Unidades de Negócios: Manutenção de Aeronaves e Atendimento Aeroportuário, passam a pertencer à Líder Signature.

• 2002

Chega ao Brasil a primeira aeronave Premier I, da Raytheon, construída com materiais compostos. O avião revoluciona o setor de aviação executiva. A tecnologia aplicada em sua fuselagem proporciona mais espaço interno e menores custos de operação e manutenção. O Premier I possui a cabine mais espaçosa e a maior velocidade da categoria.

A frota própria chega a 20 aviões e 27 helicópteros.

A Base de Belém é reativada e, a de Recife, inaugurada.

• 2003

A Líder passa a representar a CAE SimuFlite para venda de treinamentos para mecânicos, e simuladores de voos para pilotos.

A Líder encerra a representação para vendas de aeronaves da Bell Helicopter Textron. As oficinas da Líder Signature continuam prestando todos os serviços de manutenção em helicópteros Bell nas suas bases em Recife, Brasília, Congonhas e Jacarepaguá, com a mesma qualidade e credibilidade de uma empresa credenciada pela própria Bell Helicopter Textron como Centro de Serviços Autorizado.

Aquisição de 10 helicópteros Sikorsky S-76C+.

A Unidade de Operações de Helicópteros recebe a certificação ISO 9001:2000.

• 2004

Aquisição de 10 novos helicópteros S-76C+ para atendimento às operações offshore.

Inauguração de um novo hangar em Macaé, no Rio de Janeiro.

Início da representação dos modelos de helicópteros da Helibras/Eurocopter.

• 2005

A Líder muda sua marca para LÍDER AVIAÇÃO com o objetivo de mostrar toda a completude de produtos e serviços de aviação executiva oferecidos pela empresa.

A Unidade de Atendimento Aeroportuário recebe a Certificação ISO 9001:2000.

• 2006

Lançamento de três novos modelos de aviões pela Raytheon Aircraft Company: Hawker 750, Hawker 900XP e King Air C90GT.

Certificação do Hawker 4000 pelo FAA (Federal Aviation Administration).

É inaugurado o Centro de Treinamento da Líder, homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Trata-se do primeiro centro pertencente a uma empresa de aviação executiva no Brasil a receber a homologação.

Início da parceria com a Cemig, prestando serviços de inspeção e manutenção das linhas de transmissão de energia, utilizando helicóptero Bell 206 L4.

Aquisição de 06 novos helicópteros S-76C++ para atendimento às operações offshore.

• 2007

Inauguração da Base Vitória, no Espírito Santo e da Base Fortaleza, no Ceará.

A Líder encerra a parceria para comercialização de helicópteros da Helibras/Eurocopter, mantendo a prestação de serviços de manutenção, como Centro de Serviços Autorizado.

Lançamento dos novos modelos King Air C90GTi e B200GT.

A Líder Aviação conquistou um recorde de vendas de aeronaves, concluindo um total de 55 aeronaves vendidas.

Raytheon Aircraft Company é vendida para Onex Partners e GS Partners e passa a se chamar Hawker Beechcraft Corporation.

É inaugurada a Base Campinas, em São Paulo, voltada para serviços de Atendimento Aeroportuário.

• 2008

Ano do Cinquentenário da Líder Aviação.

Lançamento da aeronave Premier II.

Inauguração de novo Hangar em Jacarepaguá no Rio de Janeiro.

Aquisição de 04 novos helicópteros S-76C++ para atendimento às operações offshore.

Lançamento da aeronave Hawker 450XP.

Lançamento da aeronave King Air 350i.

• 2009

Adição de 03 helicópteros S-76 C++ para atendimento às operações offshore.

Novo Hangar de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é homologado pela Hawker Beechcraft para serviços de manutenção em aeronaves Baron e Bonanza.

Bristow Group passa a ser sócia da Líder Aviação com participação de 42,5% das ações.

É inaugurada a Base Curitiba no Paraná, voltada para serviços de Atendimento Aeroportuário.

Adição de 01 helicóptero S-92 para atendimento às operações offshore.

Lançamento da aeronave King Air C90GTx.

É inaugurada a Base Natal, no Rio Grande do Norte, voltada para serviços de Atendimento Aeroportuário.

• 2010

Adição de 03 aviões Premier I e 01 avião King Air C90 para atendimento às operações de Fretamento de Aeronaves.

Adição de 03 helicópteros S-76 C++ para atendimento às operações offshore.

Inauguração de mais 01 novo hangar no Aeroporto da Pampulha/BH.

Fonte: Site da Empresa

Líder Aviação apresenta crescimento em 2009

A receita operacional bruta consolidada da Líder Aviação apresentou aumento de 4% em 2009, em relação a 2008, alcançando o valor de R$612.556 mil. Esta evolução foi alcançada através do aumento do faturamento das Unidades de Operações de Helicópteros, Manutenção de Aeronaves e Atendimento Aeroportuário.

EBITDA Ajustado

No ano de 2009, a empresa atingiu um EBITDA Ajustado (lucro antes das despesas financeiras, impostos sobre o lucro, depreciação, amortização e resultado não operacional) de R$78.832 mil, 31,8% acima do EBITDA Ajustado de 2008, que foi de R$59.824 mil.

Ações da Líder Aviação em 2009:

Em maio de 2009 a Líder Aviação passou a contar com um novo sócio estrangeiro, a Bristow Group Inc (Bristow), um dos maiores operadores de helicópteros do mundo, que passou a deter 42,5% do capital total da Líder Aviação Holding S.A.. A Bristow Group é uma empresa norte-americana, com enorme expertise em operações de helicópteros para a indústria do petróleo, cuja atuação sempre foi marcada pela eficiência e segurança nos serviços prestados, filosofia esta que se alia perfeitamente aos valores e práticas da Líder.

Outra conquista ocorrida no ano passado foi a aquisição do primeiro helicóptero de grande porte, modelo Sikorsky S-92 do Brasil (com capacidade para até 21 passageiros). A aeronave é a primeira em operação na América do Sul, para o mercado offshore.

Além disso, durante o ano de 2009 a empresa acrescentou dez aeronaves à frota, sendo sete helicópteros Sikorsky S76C++, 01 avião King Air C90GT e 2 aviões Premier IA. Também inaugurou duas novas bases operacionais voltadas para serviços de Atendimento Aeroportuário: Curitiba (Paraná) e Natal (Rio Grande do Norte).

Modelo de Negócio

A Líder Aviação tem como missão oferecer soluções personalizadas em aviação executiva, com segurança, agilidade e qualidade dos seus produtos e serviços. Ela é líder no mercado de aviação executiva, tanto em relação ao tamanho da frota, quanto ao número de horas voadas e receita operacional.

É a única empresa do Brasil que possui uma estrutura integrada de serviços, atuando em todos os segmentos da aviação executiva. As operações estão estruturadas nas seguintes unidades de negócios:

Operações de Helicópteros, principalmente para a indústria de petróleo;
Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves;
Manutenção de Aeronaves;
Atendimento Aeroportuário;
Vendas de Aeronaves Executivas;
Serviços de Aviação Geral, como reparo de pás de helicópteros, corretagem de seguros aeronáuticos e venda de treinamentos e programas de simuladores de voos.

Esse modelo de negócio permite à empresa oferecer soluções personalizadas aos clientes, através de um mix diversificado de serviços e produtos, mostrando-se eficiente na atração e retenção de clientes.

Adicionalmente, tal modelo gera a otimização dos custos e a criação de ganhos de escala, com benefícios para clientes e acionistas.

Com mais de 51 anos de experiência no mercado, a Líder Aviação oferece soluções completas e personalizadas em aviação executiva com segurança, agilidade e qualidade.

Presente nos principais aeroportos do Brasil, com 22 bases operacionais, 21 hangares, conta com mais de 1.600 colaboradores e possui uma frota composta por 31 aviões e 53 helicópteros.

Fonte: Paranashop

S&P diz que modelo da TAM é fraco e rebaixa o rating

Agência vê aumento da dívida com a compra de novas aeronaves e menor taxa de ocupação

A agência de classificação de risco Standard & Poor`s anunciou na noite de quarta-feira (12) o rebaixamento do rating da TAM por considerar que a empresa está elevando a dívida com a compra de novas aeronaves, mas sem a perspectiva de crescimento na taxa de ocupação.

"O perfil de negócios da TAM é fraco", escreveram os analistas Reginaldo Takara e Piero Parolin, em relatório. Para eles, apesar de a empresa se beneficiar de uma posição de liderança no setor, com participação de mercado de 42,3%, ela não tem conseguido evitar a competição de preços, o que impactou a rentabilidade no ano passado.

"Os planos agressivos da empresa de expansão da capacidade - resultando em taxas menores de utilização de aeronaves e de ocupação - também contribuíram para os resultados mais fracos", afirmam Takara e Parolin. A nota global passou de BB- para B+, enquanto o rating nacional caiu de brA para brBBB+, com perspectiva estável.

Mesmo com o rebaixamento, os analistas destacam que os ratings da companhia podem voltar a ser elevados caso a TAM reduza o seu endividamento total com uma melhora na geração de caixa. O patamar pedido pela S&P é de uma relação de 5x no indicador de dívida total sobre o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

A métrica é considerada uma medida de capacidade de honrar os pagamentos. Ao final de 2009, a relação entre dívida e geração de caixa (Ebitda) chegou a 8,6%. As ações preferenciais da TAM estão entre as maiores baixas do Ibovespa este ano. Até o fechamento de quarta-feira, a queda acumulada alcançava 21,3%.

Fonte: Gustavo Kahil (Portal Exame) - Foto: Carnen Fukunari

Cumbica vai ganhar terminal provisório

Espaço extra no maior do País ficará pronto até dezembro e terá capacidade para receber até 1 milhão de passageiros por ano

O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deverá ter até dezembro um novo terminal de passageiros. Batizado de Módulo Operacional, o espaço terá capacidade para receber até 1 milhão de passageiros por ano, o que ajudará a desafogar os dois terminais existentes.

Os planos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que serão anunciados nesta sexta-feira, incluem a retomada das obras nas pistas e no pátio de aeronaves, paralisada desde março do ano passado por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), além da construção de mais dois módulos operacionais até junho de 2013.

Os módulos operacionais são uma espécie de galpão pré-moldado que reproduz, de forma mais simples, as mesmas configurações de um terminal tradicional. O Aeroporto de Florianópolis foi o primeiro a receber um desses. A estratégia da Infraero é erguer módulos nos aeroportos mais congestionados do País, como Brasília, Goiânia e Vitória, para que se consiga absorver a demanda com um padrão mínimo de conforto, enquanto as obras definitivas não ficam prontas.

Para os técnicos, trata-se de uma solução de baixo custo (R$ 2.500 por metro quadrado), rápida instalação (em média, fica pronta nove meses após o início da licitação) e que pode ser reaproveitada por aeroportos menores. O primeiro módulo de Cumbica será montado no espaço onde hoje funcionam hangares de manutenção. Os outros dois ficarão em áreas antes ocupadas pelas extintas Vasp e Transbrasil - um com capacidade para receber 3 milhões e o outro, 2,5 milhões de passageiros por ano.

Pistas

As obras nas pistas e no pátio de aeronave serão feitas pelo Departamento de Engenharia e Construções (DEC) do Exército. São intervenções simples do ponto de vista da engenharia, mas devem ajudar a elevar a capacidade operacional do aeroporto. O projeto prevê, entre outras coisas, a criação de duas "saídas rápidas" entre a pista mais extensa, com 3.700 metros de comprimento, e a pista de taxiamento, por onde as aeronaves chegam ao terminal de passageiros.

A obra terá impacto direto na vida do passageiro, que nos últimos anos teve de se acostumar com longas esperas para pousar ou decolar. Com as "saídas rápidas", preveem os engenheiros, será possível dar mais fluidez ao tráfego, pois os aviões não terão mais de percorrer toda a pista para chegar à área de taxiamento. Isso permite, em tese, uma redução do espaçamento determinado pelo controle de voo entre os aviões que se preparam para pousar ou decolar.

Outro gargalo que começará a ser eliminado é o da falta de espaço no pátio de aeronaves. Cumbica dispõe de 67 posições para estacionamento de aviões, número insuficiente nos horários de pico. O plano da Infraero é criar um pátio "satélite", com capacidade para 20 aeronaves. Outras 22 posições devem ser criadas quando o terceiro terminal de passageiros, obra prevista para ser entregue após 2014, estiver pronto, o que elevará para 109 as vagas para aviões em Cumbica.

Fonte: O Estado de S.Paulo via iG - Imagem: Reprodução/O Estado de S.Paulo

Jato bate 1.100 km/h e é anunciado como mais rápido do mundo

O jato G650 atingiu a velocidade durante um voo de teste a 12,9 mil m de altura no Estado da Georgia, nos Estados Unidos

O jato G650 atingiu a velocidade de 0.925 Mach (aproximadamente 1.100 km/h) durante um voo de teste a 12,9 mil m de altura no Estado da Georgia, nos Estados Unidos, tornando-se o meio de transporte aéreo mais rápido do mundo, segundo informou a fabricante Gulfstream. A título de comparação, o modelo Lineage 1000, da Embraer, alcança até 0,82 Mach.

A empresa disse em 2008 que o modelo alcançaria a velocidade recorde, e desde então vem fazendo testes para garantir o desempenho da aeronave, que deve receber certificado de segurança do órgão regulador de aviação após completar 1.800 horas de voos teste. Até abril, dois dos cinco aviões utilizados na avaliação tinham completado 140 horas. A fabricante prevê que o G650 comece a operar oficialmente no mercado em 2012.

Segundo a Gulfstream, o jato faz o percurso mais longo no menor tempo entre as aeronaves da categoria. Contando com um motor Rolls-Royce BR 725, o G650 consegue percorrer 12.964 km à velocidade constante de 0.85 Mach.

Assista ao vídeo do primeiro voo do G650:



Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

O legado aéreo deixado na África do Sul

Um dos grandes legados da Copa do Mundo para a África do Sul será o transporte aéreo. Mais do que modernizados, os principais aeroportos do país foram ampliados para receber estrangeiros do mundo inteiro para o Mundial e para suportar a crescente demanda turística. O governo gastou cerca de 17 bilhões de rands (R$ 4,3 bilhões) para modernizar o setor. A Companhia de Aeroportos da África do Sul (ACSA), órgão que administra os onze principais terminais do país desde 23 de julho de 1993, destinou as maiores quantias a três aeroportos internacionais do país.

“As rotas do triângulo dourado – Johanesburgo, Cidade do Cabo e Durban – serão as mais ocupadas ao longo do torneio. Já os de Bloemfontein e Porto Elizabeth estarão ocupados nos dias de jogos nessas cidades. Para suportar o tráfego adicional, a ACSA está construindo terminais temporários nestes dois lugares”, explicou o diretor do Aeroporto Internacional O.R. Tambo, Chris Hlekane.

Segundo o gerente de comunicação da ACSA, Solomon Makgale, cerca de 8,9 milhões de rands (R$ 2,28 milhões) foram necessários para os dois terminais temporários, que estão aptos a receber um adicional de 350 passageiros por hora.

O guia oficial do torcedor da Copa de 2010, lançado pela Fifa no mês passado, cita apenas os aeroportos de Johanesburgo, da Cidade do Cabo, de Durban, de Bloemfontein e de Porto Elizabeth entre as nove cidades-sedes.

O transporte pelo ar será a principal forma de locomoção de torcedores entre as cidades-sede dada a grande extensão territorial sul-africana. Para efeito de comparação, na Alemanha, sede do Mundial de 2006, a distância entre Berlim (norte) e Munique (sul), principais sedes daquele torneio, não ultrapassa 600 km. Na África do Sul, são 1.405 km entre Johanesburgo (norte) e Cidade do Cabo (sul).

Durban

A maior obra do setor aéreo foi realizada em Durban: a construção do Aeroporto Internacional King Shaka ao custo de 7,2 bilhões de rands (R$ 1,85 bilhão). Através dele, o governo da província de KwaZulu-Natal espera receber em 2010 cerca de 7,5 milhões de pessoas, além de desafogar o porto da capital, que recebe grande volume de carga que chega do Oriente ao país.

Não bastasse isso, o novo aeroporto com 72 balcões de check-in, 34 lugares para aeronaves estacionarem, 102 mil m² de área no terminal de passageiros (equivalente a 27 campos de futebol) e 6.500 vagas de estacionamento público também foi projetado com a intenção de receber atletas e torcedores para a possível Olimpíada de Durban 2020.

Antes do King Shaka, a cidade de Durban contava com outro aeroporto internacional, construído em 1951 e que durante o Mundial será utilizada pela Força Aérea sulafricana. Depois, será desativado para servir como área de desenvolvimento de indústrias.

Cidade do Cabo

No principal destino turístico da África do Sul, o aeroporto internacional passou por uma expansão nos últimos cinco anos e ganhou um novo terminal central ao custo de 1,6 bilhão de rands (R$ 410 milhões), inaugurado em novembro de 2009.

Além disso, mais dois níveis de estacionamento foram construídos (são quatro mil vagas no total), todos com equipados com um sistema de luz que indica quais vagas estão vazias. Novos mecanismos de triagem de bagagem e de segurança também foram instalados. No total, 2,3 bilhões de rands (R$ 590 milhões) foram investidos.

Terminal na Cidade do Cabo, recebe elogios

O Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo foi considerado o melhor do continente africano em 2009 e 2010 pela Skytrax Research, empresa inglesa que reúne especialistas do setor aéreo e uma das mais respeitadas da área. Na sequência, aparecem os aeroportos de Durban e de Johanesburgo. Outro prêmio conquistado em 2010 foi o de excelência no atendimento de pessoas.

Em fase de finalização, a Praça de Transporte facilitará a ligação entre os passageiros do aeroporto com terminais de ônibus, táxi e com o sistema Bus Rapid Transit (BRT), especialmente desenvolvido para a Copa do Mundo.

Johanesburgo

Principal porta de entrada da África do Sul, o Aeroporto Internacional O.R. Tambo recebeu 3,2 bilhões de rands (R$ 820,5 milhões) para reformas. Segunda a ACSA, cerca de 18 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto entre abril de 2008 e março de 2009, número maior do que a soma de todos os outros nove grandes terminais do país.

Para suportar a nova demanda, um novo terminal central de 98 mil m² foi construído ao custo de 2 bilhões de rands (R$ 513 milhões). Com seus cinco andares, 34 escadas rolantes, 33 elevadores, 5.200 vagas de estacionamento, 75 balcões de check-in e uma área de 10 mil m² para lojas, o aeroporto poderá receber 28 milhões de pessoas por ano.

Um dos pontos bastante criticados é o alto índice de roubo de malas. Segundo o presidente da South African Airways, Siza Mzimela, estima-se que 15% dos visitantes fiquem sem bagagem ao desembarcar no país. O problema, contudo, está no corpo de funcionários das empresas, que não são confiáveis. Para ele, os empregados deveriam ser trocados a cada seis meses “para não se transformarem em delinquentes”.

A ACSA não se pronunciou sobre o assunto, mas o novo sistema de triagem do O.R. Tambo, por exemplo, foi renovado para ter o menor contato possível de entre malas e funcionários.

Fonte: Diário do Nordeste - Fotos: Divulgação

Implantado balizamento noturno em Aracati (CE)

A implantação de balizamento noturno no Aeroporto de Aracati terminou na última sexta-feira. O anúncio foi feito pelo secretário do Turismo, Bismarck Maia. O aeródromo está em obras desde 2008 e deve ficar pronto em um prazo de 90 a 120 dias, conforme o Departamento de Edificações e Rodovias do Ceará (DER).

O tamanho da pista será ampliado em 50%, passando para 1,8 mil metros. O Estado quer o terminal apto para a receber aeronaves com 160 passageiros, atrás somente dos aeroportos Pinto Martins, em Fortaleza, e Orlando Bezerra de Menezes, em localizado Juazeiro do Norte.

As obras em Aracati ficaram orçadas em cerca de R$ 12 milhões. O projeto do novo aeroporto estabelece uma capacidade para receber até 150 mil passageiros a cada ano. O terminal deve ter uma área vip, restaurante e duas lojas.

O Aeroporto de Aracati é estratégico para o turismo do Ceará, em função do chamado polo turístico de Canoa Quebrada. A cidade fica localizada a aproximadamente 150 quilômetros de Fortaleza. A intenção é facilitar o acesso de visitantes. Existe a expectativa de receber voos charters e rotas regulares.

A Nordeste Aviação Regional (NoAr) Linhas Aéreas estuda implantar de voos para Aracati. (DL)

Fonte: O Povo - Foto: portal.der.ce.gov.br

Edital do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) sairá no começo de julho

O governo federal convocou anteontem uma reunião para apresentar, no próximo dia 25, o decreto que abrirá caminho à concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, sem dar prazo, porém, para a assinatura do presidente Lula, esperada há mais de um mês. O decreto é fundamental para que seja aberta a disputa entre os investidores interessados em construir e administrar o empreendimento, um dos principais do estado no campo da infraestrutura e fundamental para que Natal receba com folga a Copa de 2014. Nesse encontro, serão apresentadas a versão final do decreto que dá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o poder de concessão e a minuta do edital de licitação que, em versão definitiva, deverá ser publicado no começo de julho.

Pendências jurídicas sobre a tributação do aeroporto teriam sido a razão do atraso do decreto, disse ontem em entrevista coletiva o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Nelson Tavares. Segundo ele, correntes do governo federal discutiam se um imposto chamado Ataero seria recolhido pela União, como acontece hoje, ou se passaria para a iniciativa privada. “O que ficou definido foi que o imposto continuará com a União, mas que haverá compensações financeiras para o investidor, de maneira a viabilizar a concessão”, disse.

Autorizada a concessão, a previsão é que o edital seja submetido a duas audiências públicas, uma em Brasília e outra, possivelmente, no Rio Grande do Norte. Essa fase deverá durar cerca de 30 dias, período em que o documento também deverá ser submetido ao crivo do Tribunal de Contas da União. O processo licitatório deverá se estender por pelo menos quatro meses, segundo previsões do governo do estado. Segundo o secretário de Planejamento, em dezembro o vencedor da disputa poderá assumir o canteiro de obras.

Três consórcios estariam demonstrando firme interesse de participar da concorrência. Entre eles estão administradoras de aeroportos internacionais e as empresas brasileiras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Por meio de concessão, os investidores serão responsáveis por dar fôlego ao projeto, orçado em cerca de R$ 1 bilhão. Desse total, algo em torno de R$ 150 milhões estão sendo investidos pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento.

Se não houver novos entraves no caminho, no final de 2012 o primeiro módulo do aeroporto poderá estar pronto, com capacidade para receber 3 milhões de passageiros por ano, o suficiente, diz Tavares, para atender a demanda da Copa.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo, que acompanha de perto o assunto, diz que o governo federal valoriza a participação política do estado no processo, ao convocá-lo para a reunião, e que o fato de “a decisão política de permitir a quebra do monopólio da Infraero na administração de aeroportos ter demorado” não prejudica o projeto. “O importante é que a licitação seja feita ainda este ano”.

Entidades cobram mais velocidade

Representantes de entidades ligadas ao turismo avaliam como positivo o interesse do governo federal em sentar com o estado à mesa de discussões sobre o aeroporto, mas cobram mais velocidade para obras e decisões relativas ao empreendimento. É preciso mudar o ritmo de agora em diante, reforça o presidente em exercício da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no RN (ABIH RN), George Gosson. Ele lembra que a concessão não é a única pendência do projeto. “Há obras de infraestrutura que têm de ser feitas para viabilizar a operação do aeroporto. Acessos, energia, água. Se o ritmo das coisas não mudar acho difícil que os prazos para operação sejam cumpridos e nós vamos ficar durante muito tempo com a infraestrutura aeroportuária sacrificada”, diz.

O diretor executivo da Cooperativa de Desenvolvimento da Atividade Hoteleira e Turística do estado, administradora do Centro de Convenções de Natal, Nailson Dantas Azevedo, ressalta que o aeroporto é uma necessidade “imperiosa” do Rio Grande do Norte e também cobra celeridade. “O ritmo poderia ser mais rápido. O problema é que depende de recursos muito altos e demanda grande força e vontade política. Mas o governo vem se mostrando interessado”, opina.

Fonte: Renata Moura (Tribuna do Norte) - Foto: joseagripino.wordpress.com

A infraestrutura precária ameaça o transporte aéreo

A demanda de transporte aéreo no País cresceu 23,48% entre os meses de abril de 2009 e 2010, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Embora a base de comparação seja baixa, é um ritmo que pode ser comemorado, mas que evidenciou ainda mais a falta de investimentos na infraestrutura aérea.

O problema não é das companhias de aviação, que recuperaram a lucratividade apesar da crise mundial, graças à adoção de medidas internas de reorganização. O serviço de transporte aéreo mudou muito nos últimos anos e as mudanças no modelo de gestão das empresas aéreas - cortando serviços e cobrando por tudo -, se deixou insatisfeitos muitos passageiros, têm contribuído para o equilíbrio financeiro das transportadoras.

No mercado brasileiro, além disso, há mais concorrência: as duas companhias dominantes - TAM e Gol - têm de disputar os clientes com as empresas menores, cujo peso chegou a 17% do mercado no mês passado, segundo a Anac. A Webjet é a terceira maior, com 5,89% de participação no mercado doméstico, seguida pela Azul (5,56%), a Avianca (ex-Ocean Air, com 2,45%) e a Trip (2,29%).

Os passageiros sofrem com a falta de investimentos da Infraero e a incapacidade dos principais aeroportos de atender ao crescimento da demanda - problemas admitidos pela Anac. "Desde o ano passado, o crescimento já saiu de São Paulo e está centrado no resto do País, porque Congonhas e Guarulhos estão com limitações no número de voos", declarou a presidente da agência, Solange Vieira. O Aeroporto de Guarulhos já atende 22 milhões de passageiros/ano, 10% acima da capacidade nominal.

As limitações de voos, para reduzir atrasos e a superlotação dos saguões, são condenadas pelo especialista Paulo Sampaio. "Em vez de falar em investimento, fala-se em restrições", disse ao Estado. "Nenhum setor do governo está tratando o assunto com seriedade. Dessa forma, o problema não está sendo resolvido, mas transferido para outros aeroportos."

Sem os investimentos previstos na infraestrutura, haverá comprometimento das obras que teriam de estar prontas até a Copa do Mundo de 2014. Para ampliar a capacidade dos Aeroportos de Guarulhos, Galeão, Confins e Salgado Filho, dos 47,5 milhões de passageiros/ano atuais para 59,1 milhões, em 2013, será preciso investir R$ 3,2 bilhões com eficiência e rapidez. Mas até agora a Infraero deu prioridade à transformação dos aeroportos em shopping centers.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Voos domésticos sustentam alta de 11,5% em receita operacional da Infraero

A Infraero registrou no primeiro trimestre deste ano um aumento de 11,5% em sua receita operacional na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante representa o recolhimento de taxas cobradas no pouso, decolagem e permanência dos aviões, além das tarifas de embarque e desembarque, entre outras.

O crescimento no trimestre foi puxado pelos recolhimentos na aviação doméstica. A receita no embarque doméstico aumentou 29,2% nos primeiros três meses de 2010 na comparação com o mesmo período de 2009. Para a estatal, o dado comprova que o mercado interno esteve bastante aquecido e a expectativa é de que essa evolução continue ao longo do ano.

Fonte: Sarah Barros (iG)