domingo, 22 de novembro de 2009

Explosão na base espacial de Alcântara (MA): ‘Apagão’ dos culpados

Hoje (22) faz seis anos e três meses a explosão na base espacial de Alcântara (MA), que matou 21 civis, sem punir ninguém. O então ministro José Viegas (Defesa) culpou “falhas latentes” pela maior tragédia do programa espacial brasileiro. A Aeronáutica apontou “problemas de ignição” no veículo lançador de satélite VLS-1. O Ministério Público Federal do Maranhão protela abertura de processo criminal desde 2008.

Perda irreparável

Em 2003, os parentes receberam R$100 mil de indenização. Agora exigem reparação moral e material na Justiça Federal, em São Paulo.

Inconclusivo

Comissão da Câmara apontou várias causas, incluindo falta de segurança e investimentos. Falou-se até em sabotagem dos americanos.

Quem mandou?

Um inquérito militar também não apontou quem determinou aos 21 técnicos permanecerem na torre de lançamento, se o máximo eram seis.

Fonte: Cláudio Humberto via Tribuna do Norte - Foto: Folha Imagem

Bombardeiro estratégico da Rússia conclui missão de patrulha

O assessor do comandante da Aeronáutica da Rússia, Coronel Vladimir Drik, afirmou na sexta-feira que os dois bombardeiros estratégicos de modelo Tu-95 MS Bear russos concluíram dias atrás uma missão de patrulha de longa distância.

Citando a afirmação de Drik, a imprensa russa informou que os dois bombardeiros partiram dia 18 de uma base militar no leste do país e concluíram com sucesso a patrulha de 16 horas no Mar Glacial Ártico e no Oceano Pacífico.

Segundo Drik, os dois bombardeiros foram perseguidos por aviões de combate dos EUA durante a missão. Ele ainda salientou que aeronaves russas observaram os regulamentos internacionais e não invadiram o espaço aéreo de outros países.

Fonte: CRI - China Radio International - Foto: areamilitar.net

Anac cria Selo Conforto e quer garantia de assentos para voos cancelados

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prepara para o próximo ano a criação do Selo Conforto, um certificado que irá atestar a qualidade dos assentos nas aeronaves. A medida tem como objetivo tornar público quais são os assentos "mais confortáveis" levando-se em conta a distância entre as poltronas.

Solange Vieira apresenta novidades no Festival de Gramado

Em palestra no segundo dia do Festival do Turismo, a presidente da Agência, Solange Vieira, presidente da Anac, confirmou que a medida não será obrigatória e cabe as empresas aéreas escolherem se querem ou não receber o certificado. Ela confirmou que Azul, OceanAir e algumas aeronaves da Gol já estão com espaço maior entre as poltronas.

Solange confirmou ainda que encaminhou ao Ministério da Defesa a inclusão de uma medida no Código de Aviação Civil para que as empresas aéreas sejam obrigadas a reservar 5% do espaço para atender passageiros de voos cancelados de outras companhias.

"Estamos monitorando cada vez mais o desempenho das companhias aéreas e em casos de cancelamento de voos por qualquer motivo, queremos que as empresas reservem pelo menos 5% dos lugares disponíveis para atender estes tipo de emergências", esclareceu.

O anuncio foi feito depois de uma reclamação de uma agente de viagem de Bento Gonçalves que por ocasião da suspensão dos voos da Varig na época da falência não pôde transportar um grupo para a Europa por falta de lugares disponíveis em outras companhias até São Paulo, onde aconteceria o embarque para o continente europeu.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes e Diego Verticchio (Mercado & Eventos)

Primeiro porto espacial nasce no Novo México (EUA)

A construção do primeiro aeroporto espacial, no deserto do Novo México, está em marcha. O projeto, selecionado em concurso internacional, é da autoria de uma equipe multidisciplinar, liderada por Norman Foster, que tem larga experiência em aeroportos, mas para aviões.

A iniciativa de abrir o espaço aos turistas pertence ao multimilionário Richard Branson, que, através da sua empresa Virgin Galactic Suborbital Spaceliner, o pretende colocar a iniciativa privada a explorar um mercado até agora pertença exclusiva da Rússia. O futuro aeroporto espacial destina-se a comercializar o produto "Destino: Experiência", que possibilita viagens individuais acessíveis a qualquer pessoa que disponha para isso de 150 mil euros e boa saúde. Consiste num passeio de duas horas à volta da Terra e terá o seu clímax nos seis minutos de gravidade nula. A lista de espera, que já inclui portugueses, ascende agora às três centenas de pessoas.

A nova minibase espacial, um pequeno passo para o que se adivinha, contará, numa primeira fase, com um terminal e um hangar, que vão ocupar, em conjunto, 9290 metros quadrados. O hangar acolherá sete naves espaciais, bem como os serviços da "Virgin Galactic", que incluem o apoio pré e pós-voo, zonas administrativas, sala de espera e serviço de cafetaria.

A proposta de Norman Foster "apresenta um conceito que alia sensibilidade ambiental com tecnologia de ponta e uma imagem fantástica quando visto de cima…", refere a presidência do New Mexico Spaceport Authority.

Curiosamente, o edifício combina técnicas e materiais ancestrais de construção com novas tecnologias, como soluções de terra compactada tipo adobe e taipa com painéis fotovoltaicos para a geração de electricidade. A forma é orgânica, assemelhando-se a uma grande concha espalmada que emerge do solo, feita de betão armado e com grandes janelas, no topo, que se abrem e fecham.

Lateralmente, grandes superfícies envidraçadas permitem a entrada de luz, mas também assistir ao espectáculo cénico de ver as naves a levantar voo e aterrar.
Esta, e toda a obra de Norman Foster, tem preocupações de utilização racional de energia e de sustentabilidade, presentes na opção de utilização de sistemas passivos de aquecimento e arrefecimento, como os que recorrem ao solo como estabilizador de extremos de temperatura (solução ancestral e presente em todas as construções em climas quentes e secos no mundo), ou sistemas de recolha de águas pluviais para reciclagem.

Outra questão fundamental na proposta do arquitecto britânico é a qualidade das circulações e acessos. O público e os "astronautas" nunca se cruzam, excepto no acesso ao edifício, após a aterragem, feito através de um grande corredor escavado no solo.

Conforme sintetiza Norman Foster, "a estrutura não possibilitará apenas uma experiência dramática para astronautas e visitantes, mas irá servir de modelo ecológico para futuras unidades aeroespaciais".

Quiçá num futuro próximo, seja a vez de o turismo espacial chegar à Lua, uma vez que Norman Foster foi recentemente incumbido de estudar a solução arquitectónica para uma base aérea no nosso satélite natural.



Fonte: Cláudia Melo (Diário de Notícias - Portugal) - Imagens: Divulgação

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Irã pode atingir alvos no Pérsico, diz militar

Um alto comando militar iraniano advertiu neste domingo que a Marinha do Irã tem capacidade suficiente para atingir alvos inimigos no Golfo Pérsico, horas depois do início da maior manobra antiaérea do Exército nos últimos anos.

Em declarações divulgadas pela agência de notícias local "Fars", o comandante do quartel marítimo da região oeste, capitão Abdul Hamid Kefayat, disse que as Forças Armadas conseguiram obter "sistemas de defesa sofisticados de fabricação nacional".

"Nos primeiros anos da guerra (contra o Iraque 1980-1988), apesar de não ter armamento, conseguimos golpear o inimigo graças à fé. Hoje em dia, estamos orgulhosos de ter coberto todas as necessidades armamentistas dentro do país e ser independentes dos estrangeiros", disse.

Em águas do Golfo Pérsico, os Estados Unidos têm a sede de sua 5ª Frota, integrada por porta-aviões e outros grandes navios de guerra.

Segundo a televisão estatal, o Irã iniciou neste fim de semana ambiciosas manobras de defesa aérea, aparentemente destinadas a testar os sistemas defensivos das polêmicas instalações nucleares distribuídas pelo país.

Os exercícios bélicos têm duas fases e cobrirão dois terços do território nacional, explicou, no sábado, o general Ahmad Mighani, chefe do Estado-Maior da Aviação iraniana.

Fonte: EFE via EPA

Irã faz manobras militares para proteger centros nucleares

Míssil iraniano é testado em Qom em setembro

O Irã iniciou neste domingo uma série de manobras militares para mostrar sua capacidade de defender seus centros nucleares contra ataques aéreos, e um alto comandante militar iraniano avisou que a aviação israelense será destruída se arriscar tal agressão.

A imprensa iraniana, que noticiou os exercícios, não deu detalhes, mas o general Ahmad Mighani, chefe da defesa antiaérea, tinha anunciado sábado "grandes manobras" de cinco dias.

Estes exercícios, explicara então, têm como objetivos impedir eventuais ataques contra instalações nucleares e melhorar a cooperação entre as diversas unidades do exército.

Em alusão explícita a um eventual ataque de Israel, o comandante das forças aéreas dos Guardiães da Revolução, Amir Ali Hajizadeh, afirmou neste domingo que "os F15 e F16 (israelenses) serão aniquilados por nossa defesa antiaérea" se tentarem atacar os centros nucleares iranianos.

"E se os aviões deles escaparem, as bases de onde eles decolaram serão atingidas por nossos mísseis terra-terra antes que tenham conseguido pousar", acrescentou o comandante, citado pela agência Fars.

"Devido às ameaças que pesam sobre nossos centros nucleares, temos o dever de defender as instalações vitais da nação. Estas manobras cobrirão, portanto, Buchehr, Fars, Ispahan, Teerã e as províncias ocidentais", explicara sábado o general Mighani.

Fonte: AFP

Embate técnico mostra disparidades abissais entre Anac e Snea

Presidente da Anac defende a liberalização tarifária em nome do crescimento da aviação brasileira, enquanto o presidente do Snea vê sérios riscos às companhias aéreas brasileiras que podem quebrar

O último painel de debate no 21º Festival do Turismo de Gramado “Guerra Tarifária estimulando a competitividade” serviu para uma coisa: deixar no ar dúvidas ainda maiores sobre a futura liberação das tarifas aéreas, prevista para 23 de abril do próximo ano. De um lado, a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Solange Vieira que é a favor da desregulamentação das tarifas e, de outro, o presidente do Snea – Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Monsão Mollo que vê com isso sérios riscos à sobrevivência das companhias aéreas brasileiras. O Snea é a entidade máxima representativa das empresas aéreas que operam no Brasil.

Mollo, que abriu o painel, apresentou dados alarmantes, mas já de conhecimento de quem trabalha no setor: “As empresas aéreas brasileiras comprometem cerca de 32% de sua receita bruta com a carta tributária, contra 26% das concorrentes do Reino Unido, e 23% para as companhias aéreas americanas,”, esses números, logo de cara, segundo Mollo, colocam em condições totalmente desiguais no mercado aéreo as companhias brasileiras. “Além disso, continuou ele, nosso país é responsável apenas por 1,4% do mercado mundial de aviação. Essa pequena escala aumenta os custos para a aquisição de aeronaves, peças de reposição e negociações de seguros”, disse.

Segundo o presidente do Snea, a esses fatores se somam a deficiente infra-estrutura do setor aeronáutico e aeroportuário do Brasil que não se adequou ao crescimento elevado da demanda, o que aumenta os custos das empresas aéreas brasileiras. “Os custos das operações financeiras para as empresas nacionais são mais altos devido às condições do mercado nacional, principalmente as altas taxas de juros”, disse depois ao DT. “O mercado brasileiro tem uma importância marginal para as grandes companhias aéreas internacionais que possuem lastro suficiente para impor o preço que querem aqui, inviabilizando a atuação das aéreas nacionais”, complementou.

“Se houver liberdade tarifária, como as empresas estrangeiras são mais fortes, com mais disponibilidade de aviões, créditos, e custos menores, em um primeiro momento os usuários ficarão muito satisfeitos com a queda dos preços. Mas em um segundo momento, a empresa brasileira será eliminada no mercado internacional, porque não conseguirá competir”, falou ao Diário.

Tempo e Combustível

Mollo aproveitou também para fazer um alerta quanto à infraestrutura dos aeroportos brasileiros que não estão acompanhando o vertiginoso crescimento das empresas aéreas. Ele deu um exemplo muito didático: "Há vários anos, um voo na ponte aérea Rio-São Paulo em um Electra durava em média 50 minutos. Hoje, mesmo com os jatos supersônicos que possuímos, levamos o mesmo tempo ou até mais. Os aviões ficam dando voltas no céu esperando esperando a autorização de pouso, gastando tempo e combustível", disparou.

Para a presidente da Anac, Solange Vieira, a liberação de tarifas é uma ação que cumpre a determinação da lei e que representará um benefício aos passageiros, estimulando a competição entre as companhias. Solange apresentou vários quadros mostrando a diferença de mercado entre os Estados Unidos e o Brasil, e aproveitou para defender a liberação tarifária: “Nos Estados Unidos as companhias aéreas tiveram lucros de 18 bilhões de dólares no último ano a partir da flexibilização”, contabilizou. Segundo ela, as empresas aéreas latinoamericanas também tiveram um crescimento de volume de passageiros em 2008, significativo, o que justifica a liberação tarifária. “O grupo Gol e o grupo TAM tiveram, respectivamente, 37,2% e 18,8% de crescimento no volume de passageiros após a flexibilização”, disse.

“Nossa expectativa é que as companhias brasileiras cresçam de tamanho, e novas aéreas possam se beneficiar com isso”, disse Solange Vieira em entrevista ao DT. Ao ser questionada sobre a questão de infraestrutura falou: “Acho que não podemos inibir um setor que está gerando resultados tão positivos, como é o de aviação. Temos que ir nos adaptando”, contemporizou.

Ao final, Solange Vieira lembrou que os números apresentados recentemente pela Anac de um crescimento da demanda dos voos nacionais em torno dos 42%, em relação ao mesmo período ano passado, não se aplicam aos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont. "Esses números não se referem a esses aeroportos, pois não houve liberação de mais vôos", garantiu a presidente da agência.

Fonte: Paulo Atzingen (Diário do Turismo)

Segunda caminhada no espaço: Astronautas do "Atlantis" instalam antena para radioamadores na ISS

Astronautas do "Atlantis" instalam antena para radioamadores na ISS

Os radioamadores contam, desde ontem, com uma nova antena no espaço, graças ao trabalho dos astronautas Mike Foreman e Randy Bresnik, que concluíram nesta sábado com sucesso a segunda caminhada espacial da missão STS-129 do "Atlantis" à Estação Espacial Internacional (ISS).

Esta foi uma das diferentes tarefas realizadas durante as seis horas e oito minutos que os astronautas estiveram no fora do aparelho, nas quais também instalaram um adaptador ao laboratório europeu "Columbus".

A jornada de trabalho começou às 12h31 (horário de Brasília), uma hora mais tarde que o previsto, devido ao fato de que na noite anterior, pelo segundo dia consecutivo, soou o alarme de despressurização da ISS.

Foreman e Bresnik tiveram que sair do compartimento "Quest", que prepara o sistema sanguíneo dos astronautas para prevenir problemas de descompressão, até que as equipes de controle na Terra confirmaram que se tratava de um alarme falso.

A comprovação dos sistemas durou duas horas, portanto, a Nasa (agência espacial americana) teve que reduzir em meia hora a missão no exterior do "Atlantis", o que não impediu que os astronautas concluíssem todas as tarefas que tinham na agenda do dia.

Durante a missão no exterior da nave, Foreman e Bresnik tiveram tempo para instalar uma antena sobre a viga principal para melhorar a transmissão das câmeras de vídeo que levavam sobre o capacete.

Além disso, reposicionaram um dispositivo que registra o potencial elétrico entorno da estação e instalaram um gancho para aderir carga à viga principal.

Esta foi a primeira caminhada fora de aeronave de Bresnik, enquanto que para Foreman foi a segunda nesta missão e a quinta em sua carreira, já que também participou da missão STS do "Endeavour" em 2008.

Bresnik, que saiu do "Atlantis" com um traje com detalhes vermelhos para poder ser diferenciado de Foreman, mostrou seu entusiasmo ao passar pela escotilha da nave.

"Sem contar quando vi minha esposa pela primeira vez, acho que jamais vi algo mais bonito", disse o astronauta, quando olhou a Terra a uma distância de 354 quilômetros.

Para Bresnik esta viagem é especial já que quando voltar à Terra conhecerá sua filha, nascida durante a missão.

Esta é a última missão realizada pela Nasa à ISS este ano e será a penúltima do "Atlantis", que será "aposentado" no ano que vem junto com o "Discovery" e o "Endeavour".

A missão STS-129 ainda terá saídas do "Atlantis" na segunda-feira, para a instalação de um tanque de oxigênio no compartimento de embarque "Quest", de dois experimentos para o estudo de materiais, e para continuar com a conexão de cabos para receber o módulo "Tranquility" que chegará à ISS em 2010.

A ISS, que orbita a cerca de 360 quilômetros sobre a Terra, é um projeto internacional no qual participam 16 países.

O "Atlantis" partiu com seus seis tripulantes na segunda-feira passada do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, no sul do estado americano da Flórida, para uma missão de 11 dias que terminará na sexta-feira.

Fonte: EFE via EPA

Artilharia libanesa dispara contra avião israelense não-tripulado

O Exército libanês disparou ontem contra um avião não-tripulado procedente de Israel que sobrevoou a região libanesa de Bint Jbeil e o obrigou a retornar a seu país, informou o Comando do Exército.

Um breve comunicado militar indica que o avião de vigilância estava sobrevoando a média altura essa região do sul do Líbano, e, quando as baterias antiaéreas libanesas fizeram disparos contra o aparelho, recuperou altura e saiu do espaço aéreo deste país.

O sobrevoo da zona sul do Líbano por aviões militares israelenses é muito frequente. As autoridades libanesas protestam periodicamente por estas incursões aéreas.

Fonte: EFE via G1

Ultraleve caseiro cai no mar em praia de Salvador, na Bahia

Num episódio que lembrou as peripécias do pioneiro da aviação Santos Dumont, no início do século XX, dois moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador sofreram um acidente, às 17h30 deste domingo (22), quando faziam um voo de teste num ultraleve monomotor, modelo anfíbio, construído em fundo de quintal.

O eletricista Adriano Kartnei, 32 anos, dono da aeronave, e o vigilante Carlos Ferreira Santos, 38, chegaram a sobrevoar cerca de dois metros acima da água, a aproximadamente 300 metros da praia de Periperi, quando o ultraleve pendeu para o lado esquerdo, bateu uma das asas na superfície da água e caiu de bico.

Os dois foram resgatados por pescadores e encaminhados para o Hospital João Batista Caribé. Adriano saiu ileso e Carlos sofreu ferimentos leves. Eles deixaram o hospital após atendimento.

"Tínhamos consertado (a aeronave) e estávamos testando os comandos", relatou Adriano, o "comandante" do projeto. "Tínhamos flutuado mais ou menos da altura de uma porta, mas ventava muito e batemos com a asa esquerda na água“, contou. “Comprei esse ultraleve há cerca de seis anos de um engenheiro, já morto, que o construiu. Não é um avião, é um ultraleve feito no quintal“, conta o aprendiz de Santos Dumont, que diz ter sido campeão de um concurso de aeroplanos em 2007.

Ele apelidou a aeronave, de prefixo PU-DAS, motor rotax 100 HP, de Jaburu. "É o nome de uma ave que voa perto da água", explica. Carlos, o companheiro de Adriano, disse que fazia o voo por "curtição". “Fiquei muito assustado na hora, pensei que estava morto”, disse. “Já sofri uns quatro acidentes como esse, mas ainda vou comprar meu avião“, contou.

De acordo com o suboficial Paulo Bondan, do 2º Serviço de Investigação da Aeronáutica (SERIPA-2), que inclui Bahia, voar sem permissão não é crime, mas uma contravenção penal, conforme legislação da Aeronáutica aplicada pela ANAC. “O que agente alerta é que outras pessoas não façam isso”.

Fonte: Vitor Rocha e Sidnei Matos (A Tarde Online) - Fotos: Robson Mendes (Correio da Bahia)

Aeroporto Pinto Martins (CE) terá novo terminal

Plano Estratégico da Infraero ampliará capacidade do Pinto Martins para 8,5 milhões de passageiros/ano

Segundo a Infraero, o Pinto Martins será maior e melhor em 2014, ano da Copa. Até lá, ficará a expectativa da população de Fortaleza, que já ouviu essas promessas outras vezes

Promessa do presidente da Infraero, Murilo Barbosa, ao governador do Ceará, Cid Gomes: o Aeroporto Internacional Pinto Martins não será apenas ampliado. Ele ganhará um novo terminal de passageiros, cujo projeto será elaborado e licitado pela empresa no próximo ano.

Uma fonte do Palácio Iracema, sede do Governo cearense, revelou que Murilo Barbosa veio, pessoalmente, a Fortaleza e apresentou ao governador Cid Gomes o plano estratégico da Infraero para o Estado do Ceará, o qual contempla, ainda, o Aeroporto Regional do Cariri, que também será ampliado para ganhar um terminal de passageiro maior, mais moderno e mais confortável.

No que respeita ao Pinto Martins, a Infraero deixou contente o Governo do Ceará: as obras de construção do novo terminal estarão prontas antes da Copa do Mundo de 2014. E mais: a ampliação do atual terminal e o prolongamento da pista de pouso em mais 500 metros ficarão igualmente concluídos e entrarão em operação em 2013, quando se realizará no Brasil a Copa das Confederações, sendo o estádio do Castelão candidato a sediar alguns dos seus jogos.

Uma fonte do Palácio Iracema revelou ainda que, com a ampliação e com a construção do novo terminal de passageiros, o Aeroporto Pinto Martins terá capacidade para embarcar e desembarcar, anualmente, 8,5 milhões de passageiros. Hoje, essa capacidade é limitada a 2,5 milhões de passageiros.

A mesma fonte também informou que o Terminal de Cargas do Pinto Martins está pronto para operar, dispondo para isso dos mais modernos equipamentos, incluindo câmeras frigoríficas. Esse terminal, para o qual ainda faltam construir os ramais rodoviários de acesso, pode operar, simultaneamente, até sete aviões de grande porte.

O que embarga o funcionamento do Terminal de Cargas do Pinto Martins é a limitação do comprimento da pista do aeroporto, que é de 2.800 metros. Um avião do tipo Boeing 747 ou DC-10, muito utilizados como cargueiros, precisa de pelo menos 3.300 metros de pista para decolar com tanques cheios de combustível e porões lotados de contêineres.

O presidente da Infraero prometeu ao governador do Ceará que, até 2014, estarão executadas todas as obras do Pinto Martins e do Aeroporto Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte. Mas é difícil acreditar nessa promessa, pois há pelo menos cinco anos fala-se no prolongamento da pista do Pinto Martins e absolutamente nada foi feito nesse sentido.

Empresários cearenses do agronegócios, os floricultores principalmente, temem que o Aeroporto de Cargas de São Gonçalo do Amarante, no vizinho Rio Grande do Norte, atraia o embarque das flores cultivadas na Serra da Ibiapaba, o que acontecerá se o Terminal de Cargas do Pinto Martins não vier a operar por causa da limitação de sua pista (a do futuro aeroporto potiguar terá 3.500 m).

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: José Leomar

Sistema de controle aéreo sem radar é testado nos EUA

Tecnologia poderia ter evitado o acidente da Gol, diz diretor do MIT.

Ela permite que a aeronave emita sinal indicando sua localização exata.


Radar de monitoramento aéreo em aeroporto dos EUA - Foto: Reprodução

Um sistema de monitoramento de aviões que não usa radar está sendo testado pela primeira vez nos Estados Unidos, abrindo caminho para a implementação de um controle de tráfego aéreo mais moderno, barato e seguro. A tecnologia usa informações de satélite e está sendo aplicada no estado do Colorado. Ela permite que os controladores e os próprios pilotos saibam a localização exata de todas as aeronaves dentro da mesma região.

Em entrevista ao G1, o diretor do Centro Internacional de Transporte Aéreo do MIT (Massachusetts Institute of Technology), John Hansman, explicou o funcionamento deste novo sistema. Segundo ele, esta ferramenta vai tornar voos mais seguros, e poderia ter evitado o acidente com o Boeing 737 da Gol, que matou 154 pessoas em 2006, ao cair no Mato Grosso após um choque com um jato Legacy durante o voo.

"Este sistema poderia ter evitado o acidente. Em primeiro lugar, os controladores aéreos teriam um conhecimento melhor das posições dos aviões e, em segundo, os próprios aviões poderiam ver suas posições, e saber que havia uma aproximação evitando o choque", explicou.

O novo sistema deve ser implementado em todas as regiões dos Estados Unidos até 2020. Ele funciona através da emissão de sinais das aeronaves, que são medidos por sensores espalhados em terras e em outros aviões, sendo determinada a localização exata delas, explicou. "Os aviões sabem onde eles estão através de informações de seus próprios sistemas de navegação, como o GPS. Com este novo sistema, eles enviam uma mensagem para todos que estão dentro de um raio específico, informando esta posição. E qualquer avião que esteja próximo desta aeronave pode saber a posição dele em relação à sua, numa tela dentro da cabine de comando", disse.

Vista da pista do aeroporto desde a torre de controle, na Argentina - Foto: AFP

Além disso, completou, desde o chão, o controle de tráfego aéreo pode trabalhar usando um rádio normal, que é mais simples e barato, que decodifica a informação em um display semelhante ao de radar. “Do ponto de vista do controle aéreo, esta tecnologia é a próxima geração do monitoramento, que é como se mede a localização das aeronaves.”

Monitoramento

Desde os anos 1950, o radar é a base dos sistemas de controle aéreo usados no mundo, servindo para evitar colisões e ordenar o tráfego de aeronaves. Apesar de choques entre aeronaves serem raros, a autoridade norte-americana de aviação alega que o radar tem limitações técnicas que levam a atrasos nos voos em todo o país. Os sistemas com base em informações enviadas por satélites podem oferecer informações mais exatas e corrigir este problema, permitindo um intervalo menor entre pousos em um mesmo aeroporto.

Além de ser mais exato, o sistema em teste atualmente tem um custo muito mais baixo de que o da construção de radares, que são caros e dificilmente podem ser construídos por toda a parte. Segundo uma reportagem publicada no jornal "USA Today", o sistema em teste em todo o estado do Colorado custou o mesmo que a contrução de apenas um radar em aeroporto.

“É um sistema que pode ajudar muito países grandes como o Brasil, que tem um território tão grande. É difícil ter radares em todos os lugares do país, mas com este sistema se torna muito barato, usando apenas equipamentos de rádio mais simples, ter as mesmas informações que se conseguiria com radares”, disse Hansman. Segundo ele, em alguns anos o Brasil também poderá começar a testar o novo sistema, que pode logo se espalhar pelo país.

Sem panaceia

O professor do MIT explicou, entretanto, que este sistema não vai corrigir todos os problemas da aviação no mundo, mas apenas tornar mais fácil o monitoramento, permitindo saber a localização exata dos aviões a cada momento. Segundo ele, esta tecnologia não faria diferença se estivesse em funcionamento na época em que o voo AF 447 caiu no Oceano Atlântico enquanto ia do Rio de Janeiro para Paris.

“No caso do acidente da Air France, seria impossível saber onde o avião desapareceu. O problema é que rádios convencionais não vão tão longe, e quando se está a algumas centenas de milhas no oceano, não se tem comunicação direta. Rádio normal só segue em linha reta e por conta da curvatura da terra, quando se passa de uma certa distância, seria preciso olhar através do chão para encontrar a aeronave, como as onda de rádio não passam pela terra, é impossível.”

O especialista em aviação explicou que o novo sistema de monitoramento de tráfego aéreo é uma das principais tecnologias em desenvolvimento na atualidade. Segundo ele, também está sendo trabalhado um sistema comunicação automática de dados entre o avião e os controladores. “Temos uma versão crua disso em alguns aviões, mas precisamos atualizar isso, que na verdade é um sistema de troca de emails entre a aeronave e o controle em terra, permitindo que o controle crítico seja feito em formato de dados”, disse.

Analisando a dificuldade em determinar as causas do acidente da Air France por conta de não terem sido encontradas as caixas pretas da aeronave, Hansman alegou que não é necessário elaborar nenhum sistema novo para armazenamento de informações de segurança de voo, pois o que existe já costuma funcionar bem.

“O acidente da Air France foi um caso muito específico. Em 99,9% dos casos é possível recuperar as caixas pretas após o acidente ou descobrir de outra forma as causas do acidente, então não sei se faz sentido mudar totalmente o sistema de registro de informações de vôos por causa desse caso isolado.”

Fonte: Daniel Buarque (G1)

Mau tempo força avião a arremeter em Congonhas

A região do Aeroporto de Congonhas estava com o vento muito forte no instante do pouso

Minutos após a arremetida, um temporal atingiu a capital paulista

Um avião da GOL proveniente de Uberlândia (MG) com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), precisou arremeter na tarde da última sexta-feira (20) devido ao mau tempo na região.

"Foram minutos de tensão e silêncio entre os passageiros durante todo o tempo, até que o comandante avisou pelo microfone o motivo de ter arremetido: um vento muito forte que estava favorável e poderia prejudicar o pouso", relata Jair Espinosa Filho, que estava na aeronave.

O voo 1312 da companhia áerea GOL arremeteu em Congonhas por volta das 15h. De acordo com a empresa, o piloto ia pousar em uma ponta da pista, mas devido ao mau tempo, ele conversou com a torre e decidiu ir para o outro lado.

Embora provoque algum desconforto aos passageiros, quando há instabilidade no tempo este procedimento pode ser necessário para que o pouso seja feito em absoluta segurança das pessoas e da aeronave, informa a GOL.

Fonte: Jair Espinosa Filho (vc repórter do Site Terra)

Galeão faz simulação de acidente aéreo

Para manter a tranquilidade em situações extremas é preciso estar bem preparado. Uma vez por ano, toda a equipe de salvamento do Galeão - formada por médicos, enfermeiros, bombeiros, oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de funcionários da Infraero - treina o plano de emergência do aeroporto para casos de acidentes aéreos. A simulação de 2009, dispensando superstições, aconteceu na última sexta-feira 13 de novembro.

Na simulação, um Hércules C-130, com 48 passageiros e quatro tripulantes, aterrissa na pista do Galeão com problemas hidráulicos. Durante o pouso, há superaquecimento dos motores e o avião pega fogo. O saldo: cinco mortos e 15 feridos com gravidade. O trabalho começa com a retirada dos passageiros do avião, o socorro imediato aos casos mais graves e o encaminhamento, de helicóptero, para hospitais próximos.

- O mais fundamental é manter a organização, por isso é importante haver treinamentos. Você pode até ter todos os recursos à mão, mas, se não tiver coordenação, pode acabar se atrapalhando, o que, num caso como este, pode custar vidas - afirma Ronald Stephen, chefe do serviço médico do Galeão.

Fonte: Miguel Caballero (O Globo - Ilha)

sábado, 21 de novembro de 2009

JAL 123 - 32 minutos de horror

Matéria especial

O pior acidente da história da aviação envolvendo uma só aeronave.

Leia tudo sobre esse acidente no Site Desastres Aéreos.

Governador do Rio defende veto à base da Azul no Santos Dumont

O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu na última sexta-feira, em evento de comemoração ao Dia da Consciência Negra, a posição de não permitir que a companhia aérea Azul tivesse como base o Aeroporto Santos Dumont. É o que mostra a matéria publicada de Dimmi Amora, publicada neste sábado no GLOBO.

A empresa aérea brasileira, que completará um ano em dezembro, tentou fazer com que o terminal do Centro do Rio fosse sua base de operações, mas, como os governos estadual e municipal foram contra, a Azul transferiu sua sede para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Reportagem publicada na sexta-feira no GLOBO mostrou que Campinas ganhou e o Rio perdeu economicamente em não permitir que a Azul centrasse suas operações no Santos Dumont. Com isso, o número de passageiros no aeroporto de Campinas passou de 912,5 mil no acumulado dos dez primeiros meses de 2008 para 2,604 milhões no mesmo período deste ano. Isso significa que este movimento e todos os impactos econômicos - impostos, empregos e negócios - poderiam estar na capital fluminense.

Mas, de acordo com o governador, o Aeroporto de Viracopos estava ocioso e poderia receber um volume de voos da companhia. O que, para ele, não acontece com o Santos Dumont, que, com um pequeno aumento do número de operações, já apresentou problemas. Segundo Cabral, a empresa não aceitou a proposta do governo de ficar no Aeroporto Internacional Tom Jobim - Galeão.

Fonte: O Globo

Primeiro voo comercial do A380 entre Paris e NY é completado

Da decolagem no Aeroporto Roissy, em Paris, até a aterrissagem e batismo no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, nos EUA

O maior avião de passageiros do mundo aterrissou na sexta-feira às 13:00 (hora local) no aeroporto JFK de Nova Iorque, proveniente de Paris, com 538 passageiros a bordo.

O voo da Air France-KLM inaugurou a rota transatlântica do “gigante dos ares”.

Os primeiros passageiros pagaram mil euros pelo bilhete num leilão destinado a arrecadar fundos para uma associação caritativa.

“É como um sonho. Desde sempre que queria fazer esta viagem a bordo deste avião que conheço de cor, acompanhei a par e passo toda a construção do aparelho. É extraordinário”, afirma um passageiro.

Os voos regulares entre Paris e Nova Iorque iniciam-se no próximo dia 23.

A Airbus, que vendeu até agora 200 aparelhos A380, espera poder planar sobre a crise econômica com uma aeronave que pode transportar o dobro de passageiros dos aviões do seu concorrente norte-americano.

Fonte: euronews - Fotos: Eric Piermont (AP Photo) / Stan Honda e Emmanuel Dunand (AFP/Getty Images)

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INFORMAÇÕES SOBRE O AVIÃO E O VOO

Aeronave: Airbus A380-861 (A388/Q)
Prefixo/msn: F-WWSB (F-HPJA) (msn 033)
Origem: Charles de Gaulle / Roissy (LFPG/CDG)
Destino: John F Kennedy Intl (KJFK)
Rota: PLYMM PLYMM4
Data: Sexta-feira, 20 novembro, 2009
Partida: 12:13 CET
Chegada: 01:07 EST / 12:58 PM EST
Duração: 6 horas e 45 minutos
Velocidade: 484 kts
Altitude: 38.000 pés

Infraero monitora terminais em tempo real. Anac pode multar TAM

O presidente da Infraero, Murilo Barboza, é um big brother dos aeroportos. Ele controla em tempo real sete importantes aeroportos do país, entre eles o Santos Dumont e o Tom Jobim (Galeão), ambos no Rio. O sistema permitiu que ele acompanhasse de sua mesa, no escritório da estatal em Brasília, toda a confusão nos balcões de check-in da TAM, com filas e atrasos de voos na quinta-feira, véspera do feriado da Consciência Negra. A empresa teve problemas com seu sistema de informática .

Enquanto a TAM anunciava na quinta-feira pela manhã que a situação estava regularizada, Barboza pôde visualizar no decorrer no dia aglomerações de passageiros nos balcões da companhia em Guarulhos (São Paulo) - onde a situação foi mais crítica. Uma foto digitalizada da Infraero a qual O GLOBO teve acesso mostra que, até as 21h, o tumulto ainda era grande.

Ele disse que gastou boa parte do expediente daquele dia dando ordens para resolver a confusão. Mandou até afastar um vaso de planta no saguão de Guarulhos para aumentar o espaço nos balcões de atendimento.

Na tentativa de ajudar a resolver o problema, Barboza também enviou fotos da situação em Guarulhos à presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, que estava participando de um seminário em Gramado (RS). Ela, então, deslocou uma equipe do órgão regulador para o aeroporto.

Barboza veio da área de informática e adotou o monitoramento por câmeras nos sete aeroportos há três semanas. Segundo ele, trata-se de uma ideia simples, mas bastante útil, pois ajuda a resolver mais rapidamente o problema dos passageiros.

A intenção é implantar o sistema em todos os aeroportos mais importantes do país. Atualmente, estão na mira do presidente da Infraero os terminais de Congonhas, Recife, Campinas, Brasília, além de Santos Dumont, Galeão e Guarulhos.

Ele está de olho, por exemplo, na localizações dos totens (terminais de autoatendimento das empresas nos aeroportos) para evitar que este sistema concorra com o check-in tradicional.

A Anac deu prazo de dez dias para que a TAM dê explicações pela confusão de anteontem. Técnicos do órgão antecipam que a empresa poderá ser multada porque teria mudado o sistema de informática sem um plano de contingência às vésperas do feriado. Em determinado momento, ela teria perdido todos os dados relativos às reservas.

Fonte: Geralda Doca (O Globo)

Definição sobre Aeroporto de São Gonçalo do Amarante só sairá em janeiro de 2010

Croqui do aeroporto - clique sobre a imagem para ampliá-la

O governo do estado confirmou para janeiro de 2010 a definição do modelo que será adotado para a continuidade das obras e administração do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Apesar de iniciado há 13 anos, ainda paira a dúvida se o projeto será desenvolvido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão comum. Está prevista para a próxima segunda-feira uma reunião entre o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ministro da defesa, Nelson Jobim, e representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para que seja discutido o assunto, segundo informações divulgadas pelo governo do RN.

Os detalhes do andamento da obra foram apresentados na manhã de ontem, em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado, pelo engenheiro da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Ibernon Gomes, e pelo secretário estadual de Planejamento e Finanças, Nelson Tavares. Na ocasião, Gomes revelou ser estimado o custo de R$ 750 milhões na construção das pistas de pouso, decolagem e taxiamento, o pátio para as aeronaves e os terminais de cargas e passageiros, que ocuparão uma área construída de 60 mil m².

A indefinição no modelo que irá possibilitar a construção do aeroporto foi mais uma vez comentada pelo secretário estadual de Planejamento e Finanças. “Isso se mantém porque existe um imposto, que é recolhido pela Infraero e repassado ao Governo Federal. Esse imposto gera uma receita importante e a questão é se o custo ficaria com a administradora do aeroporto ou, em caso de PPP, o estado terá que pôr algum dinheiro na obra”, justifica.

O secretário ressalta que a decisão será tomada pela presidência da república até janeiro, mas a parte das obras que cabe à Infraero vem sendo realizada. “As obras estão avançando, mas não no passo que o governo do estado gostaria. A gente queria mais celeridade”, afirma.

Ibernon Gomes afirma que até julho do próximo ano serão investidos R$ 140 milhões no aeroporto. “A parte que cabe à Infraero é a construção das pistas de pouso, de decolagem e de taxiamento, além do pátio para as aeronaves”, ressalta o engenheiro.

Fonte: Tribuna do Norte - Imagem: natalmetropole.rn.gov.br

Aviação não está preparada para classes C e D, diz OceanAir

O diretor Comercial da OceanAir e Avianca, Renato Pascowitch, demonstrou preocupação em relação ao crescimento das classes C e D na aviação comercial. Para ele, as companhias aéreas precisam aprender a lidar com este público, pois, segundo o dirigente, representa a maior fatia no crescimento dentro da aviação.

Se baseando em uma pesquisa do Ministério do Turismo que apontou um crescimento de mais de 20% na presença deste público nos últimos anos, Pascowitch falou que este problema envolve toda cadeia do turismo.

"Não é um problema nosso ou de uma outra empresa, mas de toda a cadeia responsável pela aviação. Este público não está acostumado a viajar de avião e com o crescimento da economia e com facilidades de pagamento, eles estão se programando para ir de avião e não mais de carro ou ônibus. Cabe a nós nos adequarmos a este público, a OceanAir está fazendo a parte dela, mas é preciso que todos façam a sua", aconselhou.

Pascowitch comandou a palestra Segmentação Turística – Identificando Produto e Demanda para Ampliar seu Negócio, realizada no último dia do Festival do Turismo de Gramado. No final ele falou das expectativas de crescimento da aviação no Brasil, que deve chegar aos 15%, três vezes mais que o aumento esperado do PIB do país: "É uma tendência que tem sido notada há cinco anos. A aviação cresce sempre o dobro ou triplo do PIB", disse lembrando que a exceção foi ano passado, devido à crise.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes e Diego Verticchio (Mercado & Eventos)