sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Nasa investiga misteriosas pedras que andam

Como rochas de até 300 quilos podem se mover sozinhas em uma planície?

Para a Nasa, a Agência Espacial Americana, os misteriosos rastros observados em lagos secos na Califórnia e em Nevada podem ser explicados de forma simples: as pedras andam porque deslizam no gelo.

Antes de entrar em explicações técnicas de como o gelo foi parar em um solo de argila seca no meio do deserto, vale explicar a história dessas famosas rochas andarilhas. O local mais famoso em que elas são observadas é conhecido como Racetrack Playa, no Vale da Morte, Califórnia. Mas desde a década de 1940 pesquisadores detectaram o mesmo fenômeno em diversas formações semelhantes.

Trata-se de trilhas formadas pelo movimento das pedras, caminhos por vezes tão perfeitamente paralelos, que fazem curvas tão regulares, que parecem pertencer a um carro. Acredita-se que algumas rochas podem ter se movido tão rápido quanto uma pessoa andando, mas existe um problema: ninguém nunca as viu se mover.

As explicações óbvias foram logo descartadas para explicar o fenômeno: não houve ajuda de animais, gravidade ou terremotos. Para investigar melhor, a Nasa enviou uma equipe de 17 pessoas do Centro de Vôos Espaciais Goddard até a Racetrack Playa. Permanecendo seca a maior parte do tempo, essa grande planície possui 7,2 km de comprimento.

Para cada rocha e trilha encontradas, foram registradas coordenadas de GPS e tiradas fotos.

Os pesquisadores, muitos deles alunos, também desenterraram sensores colocados anteriormente para capturar dados de umidade e temperatura. Além de confirmar que algumas grandes rochas se moveram mais do que as pequenas, a equipe ainda descartou outras possibilidades: não havia campos magnéticos incomuns ou que sofressem variações, muito menos radiação ou qualquer inclinação relevante que explicasse o fenômeno. Análise das pedras também revelou que elas não possuem nenhuma composição ou propriedade excepcional – a não ser o fato de estarem localizadas muito longe das montanhas de onde caíram.

Algumas das rochas que se moveram pesam menos do meio quilo, mas a maioria pesa entre 11 e 13 quilos. A maior delas, chamada Karen, tem 317 quilos. A única explicação possível, a única força poderosa capaz de movê-la seria o vento – mas, ainda assim, os 240 km/h medidos não são suficientes para causar tamanho deslocamento.

Os cientistas então começaram a se perguntar se haveria alguma forma de reduzir a fricção entre as rochas e o chão argiloso, de modo que o vento pudesse empurrá-las. Uma das principais hipóteses era a de que a umidade transformaria a argila em uma fina lama, fazendo com que algas possivelmente dormentes formassem um limo no qual a pedra deslizaria. Apesar de ter sido provado que a umidade seria mesmo capaz disso, essa explicação das algas não seria suficiente para movimentar todas as pedras observadas.

Foi então que surgiu outra hipótese: o gelo. A neve que desce das montanhas se acumula em poças e congela durante a noite. Há décadas acreditava-se que o gelo poderia envolver grupos de rochas, que seriam então arrastadas pelo vento. Novamente, experimentos mostraram que esta explicação não era válida para todos os casos.

De volta aos modelos, os cientistas concluíram que um anel de gelo pode se formar na parte de baixo das pedras, provavelmente porque sua massa retém o frio. Quando mais água chega na pedra, essa camada de gelo ajuda o objeto a flutuar parcialmente, de forma que até mesmo uma rocha pesada consegue se mover com o vento. Isso também explica porque algumas das trilhas começam finas e vão ficando mais espessas: a rocha gradualmente afunda na argila úmida conforme o gelo vai derretendo.

As análises de temperatura provaram que seria mesmo possível a formação de gelo – o que levanta uma última hipótese a ser testada. Durante os estudos, o grupo da Nasa especulou se as rochas se movem por um processo de “regelo”, causado por uma diferença de pressão dos dois lados de um objeto. A água de um lado permanece líquida e escorre para o outro lado, prendendo bolhas de ar aonde o gelo se forma.

E enquanto tenta solucionar de vez o mistério das pedras que caminham, os pesquisadores convidam o públcio a colaborarem postando suas próprias fotos da Racetrack Playa no site do projeto.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Fotos: Goddard/Nasa

NASA quer enviar parte da Estação Espacial para explorar asteroide

Nave tripulada para asteroide

A ideia é converter o mais novo dos laboratórios da Estação Espacial Internacional no corpo principal de uma nave tripulada para visitar um asteroide

Uma missão da NASA para enviar uma sonda robótica para coletar e trazer para a Terra amostras de um asteroide já está em andamento.

Mas, depois que Barack Obama cancelou o retorno à Lua, há uma grande expectativa pela definição da participação de astronautas humanos na exploração espacial das próximas décadas.

Sem os recursos financeiros e técnicos, pelo menos a curto prazo, para uma missão a Marte, e sem interesses imediatos em retornar à Lua, tudo indica que o homem fará sua primeira excursão ao espaço externo em uma missão tripulada a um asteroide.

Reciclagem espacial

E, a depender dos planos do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, o retorno dos voos tripulados poderá marcar também a inauguração da reciclagem espacial.

A ideia é converter um dos laboratórios da Estação Espacial Internacional no corpo principal de uma nave tripulada.

A Estação Espacial tem vida útil projetada até 2020. Ainda que poucos acreditem que ela seja totalmente desativada então, faz muito sentido pensar em usar suas partes ainda utilizáveis em outras missões.

A conversão de um de seus vários laboratórios, segundo Brian Wilcox, da NASA, é uma opção totalmente factível, mesmo que outras partes da Estação permaneçam operacionais.

A proposta consiste no aproveitamento do Tranquilidade, o último laboratório a ser instalado na Estação Espacial, em Fevereiro deste ano. Além de ser o mais novo - e, portanto, o mais atualizado tecnologicamente - o laboratório tem dois portos de atracação, que podem ser utilizadas para conectar duas pequenas naves auxiliares.

É também neste laboratório que está instalada a Cúpula, um conjunto de janelas para observação do espaço que permitiria aos astronautas exploradores olhar por onde andam.

Naves auxiliares

Ao chegar ao asteroide, os astronautas poderiam usar as naves auxiliares para estudá-lo de perto, coletar amostras com o auxílio de braços robóticos, ou eventualmente pousar nele, embora isso complique e encareça muito a missão.

O grande atrativo da proposta é que, ao dispensar o lançamento da parte principal da nave, que já está em órbita, a missão poderia ficar muito mais barata. Além disso, o módulo Tranquilidade poderia ir sendo adaptado aos poucos para se transformar no corpo principal da nave exploradora de asteroides.

A montagem final da nave no espaço também seria facilitada com a utilização dos vários robôs da Estação Espacial.

Ao girar uma ao redor da outra, cria-se um ambiente de gravidade artificial dentro das naves, aumentando o conforto dos astronautas e reduzindo o impacto da viagem sobre sua saúde

Gravidade artificial

Uma segunda ideia apresentada por Wilcox, consiste em uma configuração parecida com a da nave Discovery do livro 2001, Uma Odisseia no Espaço, de Arthur Clarke.

Duas naves seriam conectadas nas extremidades de uma longa viga metálica, de algumas centenas de metros de comprimento. Ao girar uma ao redor da outra, seria criado um ambiente de gravidade artificial, aumentando o conforto dos astronautas e reduzindo o impacto da viagem sobre sua saúde.

Segundo os cálculos dos engenheiros, as naves deverão girar a uma velocidade de algumas dezenas de metros por segundo, o que seria suficiente para gerar uma gravidade semelhante à da Terra.

A apresentação, feita durante uma conferência realizada pela NASA em Washington, consiste apenas em um conceito. Outros ainda serão apresentados durante o evento, que termina nesta quinta-feira.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA

Empresas brasileiras recuam em lista de aéreas mais lucrativas

As duas maiores companhias aéreas brasileiras foram as que mais mostraram dificuldades de transformar receita de vendas em lucro no primeiro semestre deste ano entre as latino-americanas e norte-americanas do setor.

Um levantamento feito pela consultoria Economatica com empresas de aviação de capital aberto dos Estados Unidos e América Latina mostrou a Gol e a TAM em altas posições na lista de receitas, mas resultados negativos no lucro, na comparação com o primeiro semestre do ano passado.

Segundo o estudo, a Gol mostrou a maior variação em vendas entre as 11 companhias da pesquisa. A empresa registrou crescimento de 24,2% nas receita no primeiro semestre, em relação ao ano passado. Apesar do avanço, a Gol registrou um prejuízo de US$ 15,5 milhões no período.

Já a TAM figurou a quarta colocação na lista das receitas, com crescimento de 14,4% no primeiro trimestre na comparação com o ano passado. A empresa apurou um prejuízo de US$ 117,7 milhões.

No ano passado, o mesmo levantamento mostrou a TAM como a empresa mais lucrativa entre as 11 da pesquisa, com US$ 435,8 milhões. A Gol havia registrado lucro de US$ 202,4 milhões.

A lista do primeiro semestre deste ano traz a U.S Airways como a mais lucrativa entre as companhias de capital aberto dos Estados Unidos e América Latina, com US$ 235 milhões e crescimento de 13,8% em relação ao ano passado.

A comparação foi feito com base nos resultados publicados pelas empresas e levou em conta a cotação do dólar no dia 30 de junho.

LUCRO NO 1º SEMESTRE

1º - US Airways (US$ 235 milhões)
2º - Delta Air Lines (US$ milhões)
3º - UAL Corp (US$ 191 milhões)
4º - Southwest Airlines (US$ 123 milhões)
5º - Continental Airlines (US$ 87 milhões)
6º - Lan Chile (US$ 69,7 milhões)
7º - Skywest (US$ 33,6 milhões)
8º - Jetblue Airways (US$ 29 milhões)
9º - Gol (US$ -15,5 milhões)
10º - Tam (US$ -117,8 milhões)
11º - AMR (US$ - 516 milhões)

Fonte: Economatica via Folha.com

Chilena LAN Airlines possui 86 aeronaves e atende mais de 70 destinos

A LAN Airlines é uma das líderes em transporte de cargas e passageiros na América Latina, segundo informações da empresa em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A aérea e suas subsidiárias atendem a mais de 70 destinos no mundo. A empresa é a maior companhia aérea do Chile, representando quase 50% do tráfego internacional e quase 75% do tráfego doméstico.

Atualmente, possui 86 aeronaves da passageiros e opera com aviões como Airbus 340-300, Boeing 767-300 ER/ERF e Airbus 320-200. A previsão é de encerrar o ano com 105 aeronovaes.

A companhia aéra de Santiago tem um total de 16.579 funcionários. Em 2009, a LAN teve lucro líquido de US$ 231,1 milhões e uma receita líquida de US$ 3,66 bilhões.

A empresa é uma sociedade anônima aberta, listada na Bolsa de Comercio de Santiago, Bolsa de Valores de Valparaíso, Bolsa Eletrônica do Chile e NYSE (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês).

A administração é feita por um diretório composto por nove membros titulares escolhidos a cada dois anos. Além disso, a companhia tem um comitê de diretores composto por três membros independentes do controlador.

A LAN e suas subsidiárias atuam nos mercados domésticos de Chile, Peru, Argentina, Equador e Brasil, além de uma série de rotas regionais e internacionais nas Américas, Europa e Oceania.

Fonte: Folha.com (com Reuters)

TAM anuncia fusão com chilena LAN e saída da Bolsa

A TAM, maior companhia aérea do Brasil, anunciou nesta sexta-feira que assinou memorando de entendimentos para se unir à chilena LAN, dando origem a um grupo batizado de Latam Airlines.

"O grupo formado por meio da operacão oferecerá serviços de transporte aéreo de passageiros para mais de 115 destinos em 23 países e serviços de transporte aéreo de carga para toda a America Latina e para o mundo, contando com mais de 40 mil funcionários", afirmou a TAM em nota enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) hoje.

O acordo estabelece que a TAM fará uma oferta pública de permuta para fechar capital. Por meio da OPA, os atuais acionistas da TAM receberão, no final do processo, 0,9 ação da LAN por cada uma que detém da TAM. A empresa brasileira deixará de ser listada nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova York.

A LAN, enquanto isso, continuará a ter papéis negociados nas Bolsas de Santiago e de Nova York, e também BDRs (Brazilian Depositary Receipts) na Bovespa.

As ações da TAM subiram 27,64% nesta sexta-feira na Bovespa, atingindo R$ 36,20.

De acordo com o comunicado da empresa, a relação de troca das ações da TAM por ações em forma de BDRs da LAN será igual para o acionista controlador da TAM e para os outros acionistas que não fazem parte do grupo de controle, "de forma a garantir o tratamento igualitário dos acionistas."

A LAN terá sua denominação social alterada para LATAM Airlines Group S.A., mas as empresas afirmam que as marcas TAM e LAN Airlinas serão mantidas, uma vez que cada companhia continuará a atuar com sua respectiva marca.

A administração da LATAM será feita de forma compartilhada. Mauricio Rolim Amaro, hoje vice-presidente do Conselho de Admnistração da TAM, será presidente do Conselho da nova companhia. Enrique Cueto, vice-presidente da LAN, será o CEO (chefe-executivo) e vice-presidente executivo da LATAM.

Ontem, a companhia aérea anunciou prejuízo líquido de R$ 154,1 milhões no segundo trimestre, o que se compara ao ganho de R$ 555,1 milhões um ano antes.

O Ebitdar (geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves, na sigla em inglês) somou R$ 289,2 milhões de abril a junho, avanço de 75,6% na comparação anual.

Fonte: Folha.com (com Reuters)

Lançamento do meu livro "Lendas Urbanas" hoje na Bienal em SP

Lançamento do meu livro "Lendas Urbanas", pela Editora Planeta, hoje (13) e amanhã (14) na Bienal Internacional do Livro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Tardes de autógrafos às 15 horas. Compareçam! Será um prazer recebê-los!

O homem do saco, A mulher do táxi, A gangue do palhaço são histórias verdadeiras ou não passam de ficção? Polêmicas à parte, o fato é que qualquer um já foi tomado ou pela curiosidade ou pelo medo ao ouvir uma lenda urbana. Repletas de mistério, suspense e ação, essas histórias fazem qualquer um viajar em um universo paralelo e sobrenatural.

No livro Lendas urbanas, lançamento da Editora Planeta para a Bienal do Livro de São Paulo, Jorge Tadeu, famoso pelo quadro Lendas Urbanas do programa Domingo Legal no SBT, reúne as 10 das melhores lendas apresentadas na TV.

Ele narra essas conhecidas histórias que passam de boca em boca, com riqueza de detalhes e ilustrações assustadoras, capazes de instigar até mais céticos. Agora, essas lendas que têm passado de geração a geração e habitam o imaginário popular podem ser guardadas e lidas a qualquer hora. Ideal para assustar os amigos e família com criatividade e bom humor.

Acesse o link:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/768946-livro-seleciona-lendas-urbanas-como-a-loira-do-banheiro-e-a-gangue-do-palhaco.shtml

Aeroporto com pistas curtas em área urbana é risco, diz especialista

Jato executivo saiu da pista no Santos Dumont e foi parar no mar.

Em Congonhas, acidente de 2007 revelou o perigo da localização.

O acidente com o jato executivo no aeroporto Santos Dumont, no Rio, na manhã de quinta-feira (12) levantou a questão sobre os aeroportos instalados em áreas urbanas com pistas curtas. No Rio de Janeiro, o Santos Dumont tem 1.323 metros de pista que termina no mar. Em São Paulo, a pista do aeroporto de Congonhas tem mais 300 metros de vantagem: 1.640, mas o que um avião encontra quando uma emergência acontece são prédios, avenidas e carros.

O avião caído no mar da Baía de Guanabara, e tragédia em 2007 em Congonhas, deixam bem presente na cabeça de quem frequenta esses aeroportos o medo que pistas curtas provocam.

“Apesar de serem pistas com dimensões semelhantes, aeroportos com características semelhantes, o Santos Dumont leva vantagem porque a área de escape dele, embora não oficial, uma área tomada, mas é água. Só para efeito de comparação, aquele acidente da colisão do avião da TAM contra o prédio da cabeceira [em São Paulo], no Rio de Janeiro, muitíssimo provavelmente não teria aquela quantidade de vitimas, nem aquelas características”, compara o especialista em análise de riscos/COPPE-UFRJ Moacyr Duarte. “Por outro lado, esse acidente não tão sério no Santos Dumont, se atravessasse uma daquelas avenidas movimentadas de São Paulo em torno do aeroporto, teria graves consequências”, diz.

Uma pista pequena não necessariamente representa perigo para um avião grande. As aeronaves maiores, das grandes empresas, embora mais pesadas, têm mais recursos, uma sofisticação tecnológica que permite se pousar com velocidades menores e frear com uma eficiência bem superior.

Aeroportos em locais centrais, dentro das cidades, como Congonhas e Santos Dumont, têm pistas com mínimas áreas de escape. Mas não há como escapar da constatação de que a conveniência dessa localização para muita gente vale mais do que os riscos que esses aeroportos oferecem.

“Muitos têm essa opinião. Quando foi feita a pesquisa do acidente da TAM, sobre a modificação da localização do aeroporto, é impressionante o percentual das pessoas que se recusam, por isso disse que socialmente acho que assumimos que aquele risco é aceitável”, diz Moacyr Duarte.

Para o comandante do Learjet, um modelo de 1986, as condições eram bem piores. Uma imagem cedida pelas Barcas S/A mostra o piloto com os motores ligados já dentro d'água.

Em termos de aviação, esse foi um acidente menor, quase banal. Mas foi capaz de causar um dia inteiro de transtorno, de atrasos na conexão entre as duas principais cidades do país. Só quase à noite o avião foi retirado do local do acidente.

Dezenas de voos foram afetados, e foram necessárias oito horas para retirar com guindastes um avião relativamente pequeno. Essa operação poderia ter sido mais rápida?

“Parece que a Infraero não tem um plano de emergência, de resgate e liberação da pista adequado. Acidentes acontecem. Não estamos livres disso. O importante é estar preparado para responder a isso adequadamente”, destaca o especialista em aeronáutica Gustavo Melo.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Helicóptero cai na Itália e deixa quatro mortos

Um acidente com um helicóptero deixou quatro mortos nesta quinta-feira (12) em Giammoro, na ilha da Sicília, sul da Itália, depois que a aeronave colidiu com um armazém aberto e pegou fogo, ficando completamente destruída.

O aparelho Robinson R44 Clipper II, prefixo I-KOST, de propriedade da empresa Intesa Leasing SpA, operado pela Rent & Fly Srl, seguia em direção a um heliporto em Salina, no arquipélago de Eólias - o único ponto autorizado para pouso na região - e precipitou-se logo após a decolagem. O acidente está entre os mais graves dos últimos anos na aviação civil italiana.

As vítimas ficaram carbonizadas e não puderam ser reconhecidas. Somente o GPS - resistente ao fogo que consumiu a aeronave - permaneceu intacto.


Fontes: Angola Press / ASN

Suspeitos de estelionato negociavam com Infraero a desapropriação de terrenos em SP

A Polícia Federal desmontou nesta quinta-feira, em Campinas (93 km de São Paulo), uma suposta quadrilha suspeita de fraudar processos de desapropriação de áreas destinadas à ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos. Três pessoas foram presas. Os agentes também cumpriram seis mandados de busca e apreensão.

As fraudes podem ultrapassar R$ 1 milhão de prejuízo, segundo a Polícia Federal. A operação foi batizada de "Sentença Final". As investigações começaram há cerca de dois meses, depois que a Justiça Federal, em Campinas, encontrou indícios de fraudes em três ações de desapropriação de imóveis.

A Polícia Federal descobriu durante a investigação que algumas pessoas que constavam nos processos de desapropriação já haviam morrido. A quadrilha preparava falsas procurações com as datas de óbitos alteradas, segundo a PF.

Com as falsas procurações, os investigados se apresentavam como representantes dos proprietários dos lotes e negociavam valores das desapropriações com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e com a Prefeitura de Campinas.

Os presos podem responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual e formação de quadrilha.

Uma pessoa está foragida. Foram apreendidos documentos, que passarão por perícia.

Fonte: Maurício Simionato (Folha.com)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O Embraer ERJ-190-100IGW 190AR, da JetBlue Airways, vindo de Baltimore, prestes a aterrissar no Aeroporto Internacional General Edward Lawrence Logan (BOS/KBOS), em Boston, Massachusetts, na noite de 23 de junho de 2010


Foto: Tony Printezis (Airliners.net)

Relembre outros acidentes no aeroporto Santos Dumont

Jato executivo bate ao pousar no Aeroporto Santos Dumont



Boeing 737 quase cai na Baía de Guanabara



Avião da Tam quase cai na Baía de Guanabara ao pousar no Santos Dumont



Avião com Hans Donner e Valéria Valenssa cai na Baía de Guanabara em 1997



Fonte: G1

Hans Donner relembra acidente que sofreu em 1997, semelhante ao do avião que levaria Xuxa

O acidente com o Learjet da Ocean Air na manhã desta quinta-feira fez o designer Hans Donner voltar no tempo. “Eu estava no táxi quando ouvi as primeiras notícias da queda do jatinho e imediatamente me dei conta de que já estive na mesma situação”, disse Hans, que sofreu um acidente semelhante em julho de 1997, também no aeroporto Santos Domont, no Rio.

“Minha vida mudou completamente depois disso”, garantiu em uma conversa por telefone com o iG. “Mas apesar de todo o pânico, naquela hora eu tive a certeza de que algo ia nos salvar. E felizmente deu tudo certo”.

Hans Donner lembra que durante a decolagem começou a perceber que a aeronave – também de pequeno porte – estava demorando demais pra subir. “E vi piloto e co-piloto se desesperando e logo o avião caiu na água. Só aí me lembrei que nunca prestei atenção em como se abria a porta!”.

Para o designer, a sorte foi que nada de mais grave aconteceu com a tripulação, que garantiu que o avião demoraria a afundar. “Foi então que abriram a porta e nós subimos em uma das asas”. E conta, hoje aos risos, que precisou convencer sua mulher, Valéria Valenssa, a nadar. “Ela não queria, estava apavorada, mas acabou vendo que era o melhor a fazer”.

“E neste momento me senti privilegiado e abençoado. Fui batizado em querosene (que vazou do avião) e poluição da Baía de Guanabara, na cidade que tão bem me acolheu”, falou, garantindo que só carrega boas lembranças daquela data. “Poderia ser o fim da nossa vida, mas acabei ganhando uma vida nova”.

Fonte: Carmen Moreira (iG) - Fotos: juk.horahnews / AE

Especialista mostra problema na pista do Santos Dumont

Assim como Congonhas, aeroporto não tem área de escape, que poderia evitar muitos acidentes

O acidente com o avião Learjet da OceanAir, que caiu na manhã desta quinta-feira na Baía de Guanabara ao tentar um pouso de emergência no Aeroporto Santos Dumont, trouxe à tona uma discussão antiga e recorrentemente deixada de lado. A falta de área de escape - que em 2007 resultou em tragédia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com a morte de 199 pessoas - é um problema conhecido que afeta dois dos maiores aeroportos do país. O agravante, em ambos os casos, é o fato de as pistas estarem situadas no meio de áreas urbanas densamente povoadas.

A maioria dos acidentes registrados na aviação mundial tem características semelhantes ao que aconteceu no Santos Dumont, ou seja, acontece durante o pouso ou a decolagem e não costuma ter maiores consequências. O coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico Ambiental da Coppe/UFRJ, Moacyr Duarte, lembra que esse tipo de incidente é relativamente comum e a solução é do conhecimento público. "Na época do acidente da TAM se falou muito nisso. A solução seria mudar o aeroporto de lugar. A gente tem que se perguntar se é mesmo necessário ter um aeroporto no meio da cidade. O que me parece é que a sociedade diz que sim. Afinal, é mais cômodo para todos", afirma o especialista, alertando para o risco de voar de um desses aeroportos. "É um risco assumido pelo usuário e pelas empresas. Sempre que há um incidente no qual se ultrapassa o limite da pista, há risco de termos uma tragédia", adverte.

No Aeroporto Santos Dumont, apesar de não haver uma área de escape formal, o mar acaba cumprindo essa função. Mesmo não sendo o ideal, esse detalhe pode ter evitado a morte não só dos três tripulantes, mas também de um sem número de pessoas. "Em Congonhas teria sido um terror. No Rio, pegou a água. Em São Paulo, teria invadido uma daquelas avenidas. Uma colisão estimada a 170 km/h em uma massa de água ou em uma parede tem consequências bem diferentes", compara Duarte. "Se fosse em Garulhos ou Galeão, que têm área de escape, não haveria consequências", afirma.

O diretor operacional da OceanAir Táxi Aéreo, Ricardo Santos, também tem críticas à pista do aeroporto carioca. "Em se tratando de Santos Dumont, a chance de o piloto ultrapassar o limite da pista no pouso de emergência é muito grande. A pista tem cerca de 1300 metros, é considerada pequena. O Learjet é preparado para pousar em uma pista de 800 metros, mas, em condições adversas, o ideal é que tivéssemos pelo menos o dobro: 1 600 metros", explicou.

Para o especialista da Coppe, ainda é cedo para opinar sobre as causas do problema que provocou o acidente. "Só saberemos o que houve quando as perícias forem concluídas. Mas no serviço de táxi aéreo, os clientes pagam caro e são exigentes, os problemas de manutenção não são frequentes", afirma Duarte. E por falar em consumidores exigentes, o analista de risco projeta a possibilidade de transtornos muito maiores em um futuro próximo. "Esse tipo de acidente acontece. Já pensou se tivermos que fechar um aeroporto por 30 minutos durante a Copa ou as Olimpíadas por conta de um caso como esse?"

Fonte: Rafael Lemos (Veja.com) - Foto: Genilson Araújo (Agência O Globo)

Saiba mais: Conheça o Learjet 55

O modelo Learjet 55 possui reversores que podem ter ajudado o piloto a impedir um acidente mais grave. A aeronave, fabricada pela subsidiária da Bombardier Learjet, é considerada segura por especialistas em aviação.

Opcionais em aeronaves de médio porte, os chamados reversores de impuxo, são equipamentos que auxiliam a frenagem do avião. Quando são acionados, direcionam o fluxo de saída de ar da aeronave para frente. Em condições normais, o fluxo de ar sai para trás. Com o fluxo de ar contrário, para frente, o freio ocorre mais rapidamente, dando segurança à aeronave.

O Learjet 55 tem capacidade para transportar até 8 passageiros. Possui dois motores jato turbo fan, fabricado pela americana Honeywell, considerados seguros por um técnico, que trabalha em uma companhia aérea e não quis se identificar. A asa, projetada com base no modelo chamado Longhorn, possui winglets, que são pontas dobradas nas extremidades da asa do avião com a finalidade de direcionar melhor o fluxo da aeronave.

Fonte: iG - Imagem: Arte/ iG

Veja fotos da retirada do Learjet da Baía da Guanabara


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Veja fotos do local do acidente com o Learjet


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)