domingo, 5 de julho de 2009

Professor vê preconceito em cobertura de tragédia em Comores

Seja no oceano Atlântico ou no Índico, 137 franceses perderam a vida em um acidente de avião em menos de um mês - 72, dos quais 11 eram da tripulação, no voo AF 447 da Air France, e 65 no voo IY 749 da Yemenia. No entanto, esta segunda tragédia, que deixou como saldo um número vítimas semelhante à primeira, não suscitou a mesma comoção no país. E o motivo, lamenta Jérémie Gandin, da Escola Superior de Jornalismo, é o que pode ser definido no mínimo como preconceito.

"Infelizmente, no imaginário dos franceses, um francês de origem comoriana parece ser menos francês do que um que nasceu em Paris. É triste. Como os passageiros eram todos negros, parece que a França e a mídia francesa se interessam menos por essas vítimas, sendo que, na verdade, eles são igualmente compatriotas", afirma o professor, especialista em televisão e titular da escola que uma das mais respeitadas na formação de comunicadores no país.

Ao longo da terça-feira, dia do segundo acidente, os telejornais não gastaram mais do que dez minutos para falar da catástrofe, mesmo que mais do que um terço das 152 vítimas fosse de nacionalidade francesa. Nos sites dos principais jornais, como o Le Monde ou o Libération, o acidente, por poucos instantes, ocupou os espaços de maior destaque, como a manchete. O interesse era nitidamente menor, se comparado ao vôo proveniente do Brasil.

No acidente da Air France, ao contrário, a mídia francesa não falou de outro assunto durante diversos dias consecutivos. Tal como na imprensa brasileira, na França todas as abordagens relativas ao acidente - investigações, causas, localização de destroços e corpos, famílias de vítimas ou indenizações - recebiam atenção especial.

O fato de este novo drama não envolver uma companhia aérea francesa e de o acidente ter ocorrido no último percurso de um trajeto com três escalas influencia a cobertura menos intensa. Resta saber o quanto pesa o fato de os 65 mortos serem humildes, de origem africana, e em sua maioria habitantes da periferia de Paris ou, principalmente, Marselha. A cidade litorânea abriga a segunda maior comunidade imigrante e muçulmana do país.

Nos debates televisivos que se sucederam a esta segunda tragédia, o tema da segurança aérea imperou. A França se exime de toda a responsabilidade na queda da aeronave, uma vez que os passageiros que tinham como destino a capital do Comores, Moroni, trocaram de aeronave tão logo pousaram pela primeira vez além do espaço europeu, no Iêmen. Em Sanaa, os passageiros deixaram o avião no qual partiram de Paris, um Airbus A330-200, e embarcaram em um Airbus A310, cujas condições de segurança estavam sob suspeita desde 2007, quando a aeronave foi proibida de sobrevoar a Europa.

Mesmo que as responsabilidades não sejam as mesmas que as implicadas no vôo entre Rio de Janeiro e Paris, a comunidade comoriana vem pedindo, desde que o acidente se confirmou, que a França se engaje com o mesmo vigor na busca por corpos ou pelas caixas-pretas da aeronave. Por enquanto, mergulhadores e um número incerto de navios e helicópteros foram postos à disposição no local e estão auxiliando nas buscas, junto com um apoio norte-americano. O número de mergulhadores americanos é maior do que os franceses: são 15 dos Estados Unidos e nove da França.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeu comparecer a uma cerimônia em homenagem às vítimas, que acontecerá no final da tarde de hoje na Grande Mesquita de Paris.

Sobrevivente causou comoção

Em meio a tanto desânimo na cobertura jornalística, uma história enfim desperta a mídia francesa: a única sobrevivente do drama era uma adolescente francesa: Bahia Bakira. Os relatos de seu pai, Kassim Bakira, ocuparam o espaço que o acidente, sozinho, não tinha conseguido atingir.

"Foi o evento que de fato despertou a França para a história", atesta Gandin. "A partir de então, todos quiseram saber sobre o milagre que aconteceu com a jovem francesa."

Fonte: Lucia Jardim (Terra) - Imagem: AFP

Boeing entrega um avião a menos que no 2º trimestre de 2008

A Boeing anunciou na quinta-feira que entregou 125 aviões comerciais durante o segundo trimestre, acumulando 246 unidades na primeira metade do ano. O dado referente ao período de abril a junho se compara com 126 aeronaves comerciais entregues em igual período do ano passado.

Para o analista Alex Hamilton, da Jesup & Lamont Securities, os números apresentados pela Boeing não trazem nada de incomum.

"Onde eu acho que realmente não há visibilidade, e que tem pressionado as ações, são as novas encomendas, as entregas previstas para 2011 e para depois disso", disse o analista.

As ações da Boeing têm caído desde que a fabricante de aviões anunciou na semana passada que iria adiar o voo teste de seu revolucionário jato comercial Dreamliner 787. O voo deveria acontecer durante o segundo trimestre.

A Boeing, segunda maior fabricante mundial de jatos comerciais depois da europeia Airbus, também divulgou nesta quinta-feira que suas operações de Defesa entregaram 33 aviões no segundo trimestre, com um total de 59 unidades de janeiro a junho.

Fonte: Reuters via Invertia

Homem passa mal e obriga avião com ex-BBBs a pousar em MG

Um avião da TAM, que partiu de Guarulhos (SP) em direção a Salvador, na quinta-feira (02), teve que fazer um pouso urgente por volta das 12h no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, por causa de um passageiro que passou mal. Estavam na aeronave os ex-participantes da nona edição do reality show Big Brother Brasil, da TV Globo, Nana, Maíra Cardi e Leo Jancu.

Segundo a companhia aérea, não ocorreu um pouso de emergência, mas um procedimento de urgência para que o passageiro recebesse atendimento médico. Depois de deixar o homem, o avião partiu para Salvador.

Fonte: Terra

easyJet abre novas rotas em Portugal a partir de 2 de Novembro

A low-cost easyJet vai começar a voar diariamente entre Lisboa-Roma e Porto-Londres a partir de 2 de Novembro e vai reforçar a ligação entre a capital portuguesa e Madrid para três voos diários a partir de Outubro.

A companhia colocou hoje no mercado tarifas desde 26,99 euros por trajecto, com taxas incluídas para a nova rota que liga Lisboa e o aeroporto de Fiumicino em Roma.

Os voos de segunda a sexta-feira saem de Lisboa às 14h30 e chegam a Roma às 18h25. No sentido inverso a ligação efectua-se às 12h00 e chega a Lisbo às 14h00. Aos sábados o voo sai da capital portuguesa às 13h25 e chega a Roma às 17h20 e no sentido inverso saí às 10h55, chegando a Lisboa às 12h55. No domingo os voos realizam-se de Lisboa às 15h25 com chegada a Roma às 19h20, enquanto que no regresso o voo sai de Roma às 12h55 e chega a Lisboa às 14h55.

Londres/Gatwick será para a easyJet, o quinto destino no aeroporto do Porto, depois de Lyon, Basileia, Paris e Genebra, e a nova rota foi colocada à venda com preços desde 30,99 euros por trajecto.

Os voos para Londres realizam-se de segunda a sexta-feira às 14h30 com chegada à capital inglesa às 16h55. No sentido inverso os voos saem às 11h40 e chegam ao Porto às 14h00. Aos sábados os voos saem da Invicta às 14h20 e chegam a Londres às 16h45, sendo o voo no sentido inverso às 11h30 com chegada às 13h50. No domingo os voos saem às 15h05 do Porto e chegam às 17h05 a Londres, no sentido inverso sai às 12h15 e chega ao Porto às 14h35.

A low-cost easyjet está presente em Portugal há dez anos e opera voos de Lisboa, Porto e Funchal.

Fonte: PressTur (Portugal)

Ryanair cria base no Porto com dois aviões e 16 rotas

A Ryanair anunciou a criação da base no Porto, que há cerca de dois anos o CEO da companhia, Michael O’Leary, dizia estar nos seus planos mas que não avançava por os custos do aeroporto serem “muitos altos” e faltar às “autoridades de Lisboa” uma “atitude mais comercial”.

A abertura da base do Porto, a 33ª da low cost e a primeira em Portugal, com dois aviões baseados e quatro novas rotas (Basileia, Eindhoven, St. Etienne e Tours), com as quais passa a ter na Invicta 16 rotas e até 50 voos diários ida e volta, foi anunciada hoje por Michael Cawley, CEO Adjunto.

A Ryanair começou a operar de e para o Aeroporto do Porto em 2005, no ano seguinte ascendeu à posição de terceira maior companhia aérea na Invicta, depois da TAP e da Portugália, e a partir do ano seguinte passou a ser a segunda maior.

Em 2006, a Ryanair transportou de e para o Porto 521.475 passageiros, mais 122,5% que em 2005, em 3.305 voos, mais 122,3% que um ano antes, e em 2007 já era a segunda maior companhia, com 798.700 voos, mais 53,2% que no ano anterior, e 5.388 voos, mais 63% que um ano antes.

Em 2008, a Ryanair passou o milhão de passageiros, tendo transportado 1.063.624 passageiros (+23,5% que em 2007) em 7.119 voos (+32,1% que um ano antes).

A Ryanair representou, assim, em 2008, 23,5% do total de passageiros em voos de e para o Porto, apenas atrás da TAP (39,6%) e a grande distância da easyJet, nº 3, com 7,1% (321.058 passageiros).

Fonte: PressTur (Portugal)

Queda de helicóptero mata 26 em região tribal do Paquistão

A queda de um helicóptero militar Mil Mi-17 em uma região tribal no norte do Paquistão deixou 26 soldados mortos, segundo informações divulgadas na sexta-feira (03) pelo Exército do país.

O porta-voz das Forças Armadas, Athar Abbas, disse à BBC que o helicóptero MI-17 viajava da região tribal de Orazkai, perto da fronteira com o Afeganistão, para a cidade de Peshawar e caiu em uma "região hostil".

O piloto teria acionado o alerta de emergência ao atravessar a área. O porta-voz não soube dizer se o piloto relatou tiros durante o alerta.

Abbas afirmou ainda que soldados paquistaneses foram enviados ao local do acidente e trocaram tiros com militantes na tentativa de manter a segurança dos destroços.

Segundo ele, o acidente não deixou sobreviventes.

Talebã

Ainda não se sabe o que teria provocado a queda, mas Abbas afirma que poderia se tratar de uma falha técnica.

As Forças Armadas informaram ainda que realizarão uma investigação sobre o incidente.

De acordo com o correspondente da BBC em Islamabad Mike Woodridge, o incidente acontece quando o Exército se prepara para levar a ofensiva contra o Talebã para o principal reduto da milícia na região tribal no noroeste do país, perto da fronteira afegã.

Na ofensiva mais recente, aviões militares teriam atacado posições do Talebã no Waziristão do Sul e do Norte.

A região, na fronteira afegã, é controlada por Baitullah Mehsud, um dos líderes mais importantes do Talebã.

Fonte: BBC Brasil via O Globo - Mapa: NY Times

40 anos de conquista da lua

Como o evento que marcou a humanidade contribuiu para o avanço da astronomia e da ciência em geral


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Foi às 23 horas, 56 minutos e 20 segundos (horário de Brasília) da fria noite de 20 de julho de 1969 que o homem pisou a Lua pela primeira vez. Há 40 anos, portanto. E pisou com o pé esquerdo. Não vai aqui nenhuma superstição, é que de fato foi esse o pé que o astronauta americano Neil Armstrong conseguiu pôr em primeiro lugar no poroso e irregular solo lunar, após descer a escada metálica do módulo (batizado de Águia) da Apollo 11. Armstrong era um homenzarrão de quase 100 quilos. Naquele momento, sem a gravidade da Terra, começou a andar em leves saltos e experimentou em seu corpo a sensação de pesar feito uma criança de 15 quilos. Nosso planeta conquistara a Lua.


HISTÓRICO: Armstrong vai pisar a Lua e revolucionar a astronomia. Uma de suas pegadas ficou em nosso satélite natural

A ciência espacial, dali para a frente, nunca mais seria a mesma - e seu desenvolvimento chegou ao inimaginável. Na verdade, deve-se à Lua - tal foi a tecnologia que se teve de criar para alcançá-la - um legado fantástico não somente nesse setor, mas em diversas áreas científicas. Também esse é um precioso ganho da conquista do nosso satélite natural. No que se relaciona diretamente ao espaço, hoje se sabe, por exemplo, que existe água em Marte e as sondas que lá estiveram devem um tributo à quarentona Apollo 11 - e, se lá há água, é bem provável que tenha havido vida ou, quem sabe, ainda existam formas de vida bacterianas em condições de sobrevivência em ambientes extremos.

Fora do campo da astronomia e das metas espaciais, a herança tecnológica daquela noite do pé esquerdo é diversificada. Por exemplo: na medicina foi possível a criação do marca-passo e da tomografia computadorizada. Na dieta, criaram-se os alimentos desidratados. No vestuário, foram desenvolvidos materiais sintéticos, mais leves e resistentes, que atualmente entram na confecção de tênis e roupas. Na cozinha, quem diria, a revolucionária panela revestida de teflon tem um pé na Lua: ele foi criado para revestir a Apollo 11 com a finalidade de ela resistir a altas temperaturas.

No campo da política internacional, os americanos conquistaram a Lua no cenário da chamada Guerra Fria entre EUA e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (a ex-URSS), na qual a corrida ao espaço era também um fator para se marcar a hegemonia da democracia capitalista sobre as ditaduras comunistas. Some-se tudo que derivou daquela noite de 20 de julho de 1969, some-se ciência e ideologia, e se verá que faz sentido o fato de Armstrong ter cravado no satélite a bandeira de seu país. "Esse é um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade", disse o astronauta.

Na Terra a Agência Espacial Americana (Nasa) transmitiu a cena ao vivo (a primeira transmissão ao vivo via satélite para televisão) a cerca de 1,2 bilhão de pessoas - muitas maravilhadas, outras temerosas, sem falar nas incrédulas. A comerciante da cidade paulista de Rio Claro Maria de Lourdes Marchiori relembra, emocionada. "Minha família estava toda reunida ao redor da tevê. A imagem era em preto e branco. Ficamos impressionados e ao mesmo tempo não acreditávamos", disse ela à ISTOÉ na semana passada. "Mas jamais esqueci aquela noite. Eu tinha 15 anos, meus pais não permitiam que eu ficasse acordada até mais tarde, mas naquela ocasião essa regra se quebrou."


MISSÃO: O satélite LRO foi lançado pelo foguete Atlas em junho para procurar água na Lua

Na cidade mineira de Capitólio, outra família uniu-se na sala. "A tevê que tínhamos na época exigia que um parente ficasse sentado ao lado dela porque a todo momento a tela corria verticalmente e era preciso regulá-la no botão. Mas vimos o homem pisar a Lua. Ninguém nem respirava", diz João Vianei Soares, hoje coordenador-geral de Observação da Terra do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Eu era criança e acho que ali se definiu a minha vocação profissional".

As imagens através da tela que teimava em correr e lhe ficaram na lembrança dão conta também dos dois companheiros de Armstrong, os astronautas Michael Collins e Edwin Aldrin: o primeiro em estado contemplativo, o segundo retirando uma hóstia de um estojo e levando- a à boca. Aldrin era católico fervoroso e, ao mesmo tempo, um homem convicto da racionalidade de sua missão espacial. Ciência e Deus se entrelaçaram. Foi a primeira comunhão na Lua. Quatro anos depois ele mergulhou no alcoolismo: "Alguns de nós sofrem de tendências ao vício. As minhas vieram à tona depois de meu voo à Lua." Aldrin passou seis anos em clínicas e hoje se dedica a divulgar o turismo espacial.


SPIRIT: O robô munido de alta tecnologia explora Marte desde 2004 e já enviou 250 mil imagens

Com intervalos entre maiores e menores investimentos, é certo que a Nasa, em média, acelerou a produção de equipamentos para uma série de lançamentos da missão Apollo - US$ 25 bilhões foram gastos e 400 mil profissionais envolveram-se no projeto. Desde que a Apollo 11 e os três astronautas pioneiros retornaram à Terra na madrugada de 24 de julho de 1969 (pousando no oceano Pacífico), foram seis as missões tripuladas que alunissaram - ao todo 12 homens - em diversos pontos do satélite, mas sempre em sua face que está voltada à Terra, para segurança de comunicação. A última visita humana se deu em 1972.

Na exploração do universo, as agências espaciais americana e europeia voltaram então seu interesse para a descoberta de galáxias e a exploração de Marte. Mas a Lua, pelo menos em planos, continuou presente. Foi a partir de um jipe lunar que se chegou ao robô Spirit e à sonda Phoenix, que em 2008 encontrou água em Marte. Quarenta anos, em termos de história da humanidade, é ainda ontem, mas em termos de tecnologia já é uma eternidade, dada a velocidade com que ela progride. E o futuro é amanhã. Prova disso é que a Nasa se prepara para montar bases de colonização na Lua, com o satélite LRO. E, dela, saltará para Marte.

Fonte: Luciana Sgarbi (IstoÉ) - Fotos: NASA/REUTERS - Arte: Fernando Brum

Astronauta cria primeiro Twitter bilíngue da Nasa

O astronauta José Hernández pôs em marcha o primeiro Twitter bilíngue da Nasa, com mensagens em inglês e em espanhol. Hernández, que integrará a tripulação da Discovery em uma missão à Estação Espacial Internacional (ISS) em agosto, destacou que o objetivo é compartilhar suas experiências por meio desta moderna forma de comunicação.

Hernández, de origem mexicana, disse que sempre sonhou com o espaço quando trabalhava nos campos ao norte da Califórnia. "Espero poder expandir esse entusiasmo pelo espaço, pela ciência e pela engenharia e inspirar outras pessoas a seguirem seus sonhos compartilhando minhas atividades através do Twitter", disse.

Os posts do astronauta podem ser seguidos em:

http://www.twitter.com/astro_jose

Além de Hernández, a missão STS-128 levará em sua tripulação o astronauta hispânico Danny Olivas, que realizou duas caminhadas espaciais durante a missão STS-117, em 2007.

Fonte: EFE - Foto: NASA

Aeroporto de Sorocaba (SP) é alternativa para a capital

Nos primeiros cinco meses deste ano o número de passageiros cresceu perto de 30%

O Aeroporto Estadual de Sorocaba Bertram Luiz Leupolz (foto acima) já é opção para o problema do tráfego aéreo de aviões particulares na Capital. Os proprietários estão optando por locar garagens no interior devido à falta de espaço em São Paulo. Em Sorocaba, o reflexo é sentido no aumento de passageiros e no total de garagens alugadas. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), não descarta a possibilidade de o aeroporto ajudar a desafogaro tráfego aéreo de aviões particulares de São Paulo.

Conforme os dados repassados pelo órgão, nos primeiros cinco meses deste ano o número de passageiros cresceu perto de 30% comparado ao mesmo período no ano passado, saltando do total de 19.811 passageiros entre janeiro e maio de 2008 para 25.538 no mesmo período neste ano. Segundo uma fonte ligada ao aeroporto que preferiu não se identificar, esses passageiros são provenientes de voos particulares e táxi aéreo. Tanto que não há mais vaga para locação de garagem nos 38 hangares locais.

Questionado sobre a procura pelos hangares do aeroporto, o informante disse que não se trata do preço praticado com a locação do espaço no interior, comparado à Capital, mas sim que a aviação está num crescente muito grande e está entrando muitos aviões no país, assim torna-se inviável para o empresário manter o avião na Capital por falta de espaço e estes optam pelo interior.

E para preparar o aeroporto, o Daesp anunciou a instalação, ainda este ano, de uma estação prestadora de serviços de telecomunicações Aeronáuticas (Epta), para auxiliar no tráfego aéreo do aeroporto. Segundo o órgão, há a possibilidade do aeroporto local desafogar o tráfego aéreo de vôos particulares na Capital com a instalação desta torre de controle. Mesmo assim, o Daesp afirmou que não há previsão de o aeroporto começar a operar voos comerciais; por enquanto, apenas voos particulares.

Mais investimentos

Além da instalação da torre, o governo irá investir um total de R$ 2,8 milhões em melhorias, para garantir um aumento ainda mais contundente no número de passageiros.

O Daesp divulga no próximo dia 27 o nome da empresa vencedora da licitação para a realização das obras de melhorias no aeroporto. A principal obra apontada pelo órgão é a extensão e pavimentação de mais 542 metros da atual pista de rolamento e de acessos. Além desta obra o investimento de R$ 2,8 milhões garantirá ainda a construção do anexo operacional e fechamento do beiral frontal e lateral do terminal de passageiros.

Ao todo 30 aeroportos administrados pelo Governo do Estado receberão benfeitorias. Um total de R$ 21 milhões será investido tanto para a modernização e segurança da infraestrutura aeroportuária; manutenção e recuperação dos sistemas de pátios e pistas (taxiamento, pouso e decolagem), ampliações e reformas de terminais de passageiros e instalação de equipamentos de auxílio à navegação aérea.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Daesp

Caça britânico cai na Escócia

Caças Tornado da RAF semelhante ao acidentado - Foto: RAF

Um caça da Força Aérea britânica (RAF) caiu, às 11:45 (hora local), na Escócia, causando a morte aos dois tripulantes. Desconhecem-se as causas do acidente.

De acordo com a polícia, o avião Panavia Tornado F3, prefixo ZE982[FR], do 43º Esquadrão, caiu junto ao Loch Lomond, o maior dos lagos escoceses.

O Ministério da Defesa não se pronunciou ainda sobre o incidente, mas a BBC adiantou que o Tornado pertence à base de Leuchars, em Fife, no Sul da Escócia. Informa ainda que nenhum civil ficou ferido na queda.

A zona é habitualmente usada para voos de treino da força aérea britânica, mas testemunhos ouvidos no local e citados pela agência Reuters dizem que os aparelhos voavam a uma altitude inferior ao habitual.

Justiça acusa empresário por acidente aéreo na Venezuela


A Procuradoria da Venezuela acusou na quarta-feira passada o dono da empresa aérea Transaven, Efraín Rodríguez, por homicídio devido a um acidente de avião ocorrido em janeiro de 2008, no qual 14 pessoas morreram, entre elas oito italianos.

O procurador José Gregorio Morales responsável pelas investigações declarou à ANSA que Rodríguez também foi acusado de interferência ilícita, pela qual o empresário pode enfrentar penas de 6 a 18 anos de prisão.

Morales preparava ainda acusações contra outros sócios da Transaven, e responsáveis da manutenção das aeronaves.

No dia 4 de janeiro de 2008, o bimotor let 410 da Transaven saiu do aeroporto de Maiquetía em direção ao arquipélago de los Roques. O piloto relatou falhas nos dois motores e disse que tentaria fazer um pouso forçado.

O avião desapareceu do espaço aéreo próximo da ilha Gran Roque e apenas o corpo do co-piloto foi resgatado.

Segundo informaram pessoas que participaram das investigações, a acusação aponta para uma falha de manutenção na aeronave, já que ela havia sobrevoado na data em que deveria passar por uma revisão.

Rodríguez negou as acusações, às quais atribuiu ao interesse econômico por parte das famílias das vítimas.

"Aqui não há elementos de convicção para abrir uma investigação penal contra pessoas. Existe um interesse particular em estabelecer uma responsabilidade penal para possibilitar uma demanda civil, que lhes permita exigir uma indenização adicional", afirmou o acusado à imprensa local.

O empresário disse que "seis dos italianos cobraram indenização". "Através de uma lei na Itália demonstraram que houve um acidente e lhes deram uma ata de óbito. Eles a trouxeram e meu seguro os indenizou", assegurou Rodríguez.

Na época do acidente, familiares das vítimas vieram à Venezuela para pedir o esclarecimento do caso, enquanto especialistas italianos colaboraram na busca pelos restos da aeronave.

Fonte: ANSA (02/07/2009)

Aérea mostra funcionários nus em vídeo de segurança a bordo

Com objetivo de chamar a atenção dos viajantes para as tradicionais instruções de segurança a bordo de aeronaves, a Air New Zealand colocou seus funcionários sem roupa, mas com os corpos pintados no mesmo estilo do uniforme, em um vídeo para mostrar aos seus clientes o que fazer em casos de emergência, procedimentos de pouso e decolagem.



O vídeo de 3min28s é o segundo de uma campanha iniciada pela empresa em maio. Na primeira ação, a intenção da aérea de baixo custo era mostrar que as tarifas cobradas "não têm nada a esconder". No vídeo de segurança, uma comissária dá a dica logo no começo: "mesmo que você faça vôos regulares conosco, gostaríamos que desse uma segunda olhada dessa vez".

Enquanto dão as instruções, máscaras de oxigênio, coletes salva-vidas, cintos de segurança e malas de viagem são estrategicamente colocados em frente às partes íntimas dos funcionários. Apenas no fim, uma comissária caminha no corredor do avião mostrando a parte de trás do seu corpo. Os tripulantes não receberam nada a mais pela participação no vídeo, segundo o jornal britânico Telegraph.

Um porta-voz da aérea neozelandesa informou ao The New York Times que o vídeo custou apenas de 10% a 15% de uma campanha comercial regular. Em um site de vídeos na rede mundial, as instruções de voo com os comissários pintados já foram acessadas cerca de 2 milhões de vezes.

Fonte: Terra

Localizados sinais das caixas-pretas do avião da Yemenia

Investigadores receberam um sinal das caixas-pretas, no sábado, do avião da Yemenia Air que caiu nas ilhas Comores na semana passada, segundo a CNN.

- Um sinal foi captado de dois transmissores acústicos dos registros de informação do avião durante uma busca marítima esta manhã - anunciou o Escritório de Investigação e Análise francês, em um comunicado.

As caixas-pretas contêm informação importante para determinar o que causou o a queda do avião. O Airbus A310 da Yemenia transportava 142 passageiros e 11 tripulantes. Ele saiu da capital do Iêmen, Sanaa, e caiu a poucos quilômetros de Moroni, capital das ilhas Comores. Apenas uma adolescente de 13 anos sobreviveu.

Fonte: O Globo

Coreia do Norte pode ter lançado mísseis de médio alcance

O representante dos EUA nas discussões de sanções contra a Coreia do Norte inicia conversações na Malásia no domingo, possivelmente sobre os vínculos de bancos com as finanças norte-coreanas, enquanto uma informação dava conta de que Pyongyang pode ter lançado mísseis de médio alcance numa série de disparos feitos no sábado.

O Ministério da Defesa sul-coreano disse que a Coreia do Norte lançou sete mísseis balísticos, num ato de desafio aos Estados Unidos no Dia da Independência dos EUA, intensificando mais ainda as tensões regionais, já altas devido ao teste nuclear feito por Pyongyang em maio.

"Estamos em estado de alerta alto", disse uma fonte do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, acrescentando que não havia sinais iniciais de mais disparos de mísseis no domingo.

O lançamento dos mísseis, que marca uma escalada das tensões promovida pela Coreia do Norte, provavelmente vai se refletir nos mercados asiáticos quando abrirem na segunda-feira, mas os investidores não prevêem um impacto grande.

Aparentemente a Coreia do Norte disparou dois mísseis de médio alcance Rodong, que têm alcance suficiente para atingir toda a Coreia do Sul e a maior parte do Japão, e cinco mísseis Scud, que podem atingir quase toda a Coreia do Sul, teria dito um representante sul-coreano, segundo a agência de notícias Yonhpa.

O representante disse que dois dos mísseis se deslocaram em velocidade maior que os outros, indicando que teriam sido do tipo Rodong.

"Constatamos que cinco dos sete mísseis caíram perto do mesmo ponto no Mar Oriental (Mar do Japão), o que indica que sua precisão melhorou", disse outro funcionário à Yonhap.

Os mísseis percorreram aproximadamente 420 quilômetros, e levará alguns dias para se confirmar o que foi disparado, disse o funcionário. Os relatos iniciais no sábado disseram que aparentemente todos os mísseis teriam sido Scuds.

Resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte de disparar mísseis balísticos. O Japão estuda a possibilidade de instalar um novo sistema de defesa terrestre antimísseis para complementar os interceptores que já possui, informou o diário japonês Mainichi.

O lançamento acontece no momento em que os EUA estão reprimindo empresas suspeitas de ajudarem a Coreia do Norte com seu comércio de armas e mísseis, que foi sujeito a sanções da ONU impostas após o teste nuclear.

Fonte: Jon Herskovitz e Seo Eun-kyung (Reuters) Via UOL Notícias

Neeleman celebra Azul em aeroportos menores, mas mira Congonhas

A Azul alcançou em maio a terceira posição em termos de passageiros transportados no mercado brasileiro de aviação. Seis meses após a estréia da companhia, em dezembro, o fundador da Azul, David Neeleman, diz estar satisfeito com a estratégia implementada. O executivo defende as vantagens de operar em aeroportos localizados em cidades vizinhas a grandes centros (casos de Campinas, Maringá e Navegantes), mas também reclama do acesso a Congonhas. "Nossos concorrentes (Gol e TAM) têm 92% dos slots (permissões de pouso e decolagem) e essa política não é muito boa", diz Neeleman.

O executivo também comentou em entrevista exclusiva ao Terra que a aposta em tentar diferenciar-se da concorrência com melhor serviço e promoções de bilhetes têm dado certo e explicou porque não possui transmissão de TV ao vivo em suas aeronaves. "Nossa meta é para ter, antes da Copa do Mundo, todas as aeronaves com TV ao vivo, para que as pessoas possam assistir aos jogos."

Confira a entrevista com o presidente da Azul.

Terra - A Azul aposta muito - mais do que as outras aéreas brasileiras - na divulgação de bilhetes com desconto. A estratégia tem dado certo? Quais os benefícios da Azul com esse tipo de estratégia comercial?

David Neeleman - Acreditamos que o mercado brasileiro para passageiros deve ser dois, três, quatro vezes maior do que é hoje. Temos 250 milhões de pessoas que andam de ônibus de longa distância e acreditamos que esse número seria bem maior se não fosse tão chato andar de ônibus. Então temos as pessoas que estão viajando de ônibus, mas o número, talvez maior, é o de pessoas que não estão viajando. Porque é caro demais, elas não têm dinheiro para viajar de avião e é difícil por ônibus. Para criar esse novo mercado criamos essa tarifa chamada Azul 30, que você pode comprar com 30 dias de antecedência, que é o preço de ônibus ou menos. Às vezes, dá até para comprar (por este preço) com menos antecedência, porque a concorrência está com preços bem baixos.

O importante é que todo mundo que queira viajar tem que tentar pelo avião, tem que ter uma opção que eles não tinham antes. É uma maneira para tentar criar esse mercado e estamos fazendo. Nós acreditamos que 80% das pessoas que viajam com a Azul - 80% a 85% - são viajantes novos, que não estariam viajando naquele dia se não fosse pelos preços bons, o Azul 30, com frequência e com voos entre cidades que não tinham voos antes. A maioria de nossos voos é entre cidades que não tinham ligação direta.

Terra - Como tem sido a experiência de montar "hubs" em cidades com aeroportos menores, mas próximas de mercados maiores, como é o caso de Campinas-São Paulo? Como tem sido a receptividade a ligação por ônibus saindo da capital até Viracopos?

Neeleman - Se você mora na zona oeste, na zona norte, vamos pegar Alphaville (Barueri), por exemplo, e de manhã quer ir para Congonhas ou Guarulhos, é muito mais rápido ir diretamente para Viracopos. Se você sai (com o ônibus da Azul) da Barra Funda, se você sai do (shopping) Eldorado, se você sai de Alphaville, todos eles (até Viracopos) são menos de uma hora. Se você vai pela Marginal Pinheiros (até Congonhas), não sabe. Da marginal até a (avenida dos) Bandeirantes, pode demorar mais de uma hora, uma hora e meia, pela manhã. Se você vai para Guarulhos, mesma coisa: pode ser (um trajeto de) duas horas, três horas. Então as pessoas que estão pegando ônibus estão vendo isso. Mas a maioria de nossos clientes é do interior de São Paulo.

Outra coisa, se você mora no lado oeste e quer ir para o Nordeste, não tem voos diretos de Congonhas para o Nordeste. Tem que ir para Guarulhos. Então a decisão é fácil, principalmente à tarde. Viracopos é muito mais fácil. Se você vai de táxi, fica muito caro, até pelo pedágio. Então nós aproveitamos para dar o ônibus e uma carona para o aeroporto. É uma coisa que as pessoas estão gostando bastante, embora a maioria dos nossos clientes venha mesmo do interior.

Terra - Existe prazo para que o ônibus deixe de ser gratuito?

Neeleman - Não. Ainda não existem planos para uma cobrança nos ônibus.

Terra - Quanto ao ônibus Blumenau-Navegantes, porque não uma ligação até Florianópolis?

Neeleman - Há muitos voos para Florianópolis, precisamos ver o preço das tarifas cobradas (pela concorrência). A ligação (rodoviária) é um pouco longe, pensamos sobre isso no início, mas Navegantes está indo bem. Talvez essa ligação não seja necessária.

Terra - Há planos no curto prazo de voar para Brasília?

Neeleman - Brasília seria um mercado muito bom. Mas, tem muito serviço para lá por conta do hub (ponto de conexões) das outras companhias, por isso tem muitos voos diretos. Mas, Brasília é um lugar que estamos olhando, mas tem outros lugares que têm menos voos. Lugares como Goiânia, Cuiabá, tem muitas outras cidades que talvez tenham menos concorrência e que vamos fazer antes de voar para Brasília.

Terra - Como tem sido a experiência de operar os jatos E190 e E195 da Embraer?

Neeleman - São aviões muito bons, eles estão voando muito bem. É interessante, porque quando viajo, pergunto "quem aqui já viajou com avião brasileiro?". A resposta é ninguém. A maioria, 99% dos brasileiros, nunca voou com um avião brasileiro, principalmente o E190 e o E195. Fico muito orgulhoso, tenho muito orgulho deste avião. Porque é muito mais confortável do que o (Boeing) 737 e que o (Airbus) A320. Eles (os clientes) estão gostando muito, nós estamos gostamos muito, então é muito bom para nós.

Terra - A Azul pensa em encomendar aeronaves maiores?

Neeleman - Não. Estamos muito felizes e temos muita oportunidade com o E190 e o E195. Temos opções e pedidos firmes, temos mais de 70 encomendas vindo e estamos muito felizes com estas aeronaves.

Terra - O sr. abriu uma companhia aérea nos Estados Unidos e agora uma no Brasil. Quais as vantagens e desvantagens do Brasil para fazer negócios?

Neeleman - O mercado brasileiro tem o desafio de tentar convencer as pessoas que você pode viajar de avião. Pelo passado, as pessoas têm um pouco de medo de voar. Muito mais do que acontece nos EUA. Então esse é um desafio: convencer as pessoas de que é bom para viajar, é mais seguro ir de avião do que de ônibus. O desafio aqui é grande, mas a oportunidade é muito maior. Até hoje a JetBlue (aérea fundada por Neelemn nos EUA) só tem, depois de dez anos, 6%, 7% de mercado nos EUA e, depois de seis meses, nós temos 4,5% do mercado brasileiro. Isso mostra que tem muita oportunidade e o mercado pode ser muito maior do que é.

A única coisa que queria ter era acesso para Congonhas, (atualmente) não temos isso. Nossos concorrentes (Gol e TAM) têm 92% dos slots (permissões de pouso e decolagem) e essa política não é muito boa. Isso vai mudar depois de algum tempo, a capacidade de Congonhas pode aumentar. Essa é uma coisa que, depois do acidente, as pessoas ficaram muito assustadas. Então eles abaixaram o número de operações e nós acreditamos que é bem seguro para voar mais.

Terra - Ainda em relação aos planos anunciados durante o lançamento da empresa, o sr. disse que a Azul pretendia diferenciar-se pelos serviços prestados. Após seis meses, essa estratégia deu certo?

Neeleman - As pessoas gostaram. Não é só mais espaço para as pernas e a falta do assento do meio nos aviões. A palavra que mais ouço quando estou andando nos corredores dos aviões é atendimento. "Vocês têm um atendimento muito bom". Nós temos uma meta para que as pessoas não tenham um filho no aeroporto quando os voos não saem na hora. Espero que quando as pessoas liguem para nós, cheguem ao aeroporto, entrem nos aviões, elas sintam a diferença. Nosso pessoal aqui tem essa preocupação para ser o melhor. Não apenas a melhor aérea do Brasil, mas o melhor serviço para os clientes. É importante para que as pessoas se sintam bem enquanto viajam. Não apenas para que elas voltem a voar conosco, mas falem para todos os amigos.

Terra - Por que o serviço de TV ao vivo está sendo tão difícil de implementar?

Neeleman - O problema é que no hemisfério sul há outra tecnologia para o satélite. Então estamos desenvolvendo um novo disco que vai ficar em cima da aeronave. Há uma empresa nos EUA que está fazendo isso e está demorando para que eles terminem essa adaptação. Mas, esperamos que ao fim do primeiro trimestre do ano que vem vamos ter o primeiro avião. Nossa meta é para ter, antes da Copa do Mundo, todas as aeronaves com TV ao vivo, para que as pessoas possam assistir aos jogos.

Terra - Qual a maior dificuldade em se lançar uma empresa aérea durante a maior crise econômica dos últimos 80 anos?

Neeleman - Conseguir o financiamento das aeronaves, porque ninguém pode pagar à vista por isso. Conseguimos com a ajuda de bancos internacionais e também do BNDES, mas foi a coisa mais difícil para conseguir atualmente. Conseguimos tudo para esse ano, as 14 aeronaves que vamos ter, e vamos ter sete no ano que vem. Estamos trabalhando com isto agora e acho que vamos conseguir. Vai ser muito mais fácil porque são menos aeronaves e também o mercado está ficando melhor agora.

Terra - Há uma percepção de que São Paulo capital está saturada com relação a operação em aeroportos. O que seria melhor, ampliar os aeroportos atuais ou construir um terceiro aeroporto?

Neeleman - No curto prazo podemos aumentar as frequências. Podemos colocar mais pátio também em Guarulhos, porque falta isso lá. Mas, no longo prazo, é preciso um terceiro aeroporto. Então tem que achar um lugar, começar a planejar e fazer a construção. Isso demora mais de dez anos para fazer. Então tem que começar agora, para pensar onde colocar o terceiro aeroporto.

Fonte: Fabiano Klostermann (Terra)

Mais oito corpos de passageiros do voo AF 447 são identificados

São três brasileiros, dois homens e uma mulher, e cinco estrangeiras.

Dos 51 corpos resgatados em alto-mar, 43 já foram identificados.


Carro da Polícia Científica estacionado próximo ao IML do Recife, após a chegada dos primeiros corpos de vítimas do voo 447

Mais oito corpos de vítimas do acidente com o voo 447 da Air France foram identificados. A informação foi divulgada pela Secretaria de Defesa Social em Pernambuco (SDS-PE) em nota na manhã deste sábado (4). O avião da Air France, que seguia do Rio de Janeiro com destino a Paris, caiu no Oceano Atlântico, próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, no dia 31 de maio.

De acordo com a Força Tarefa composta pela Polícia Federal e pela SDS, três corpos são de brasileiros, sendo dois homens e uma mulher, e cinco são de estrangeiros do sexo feminino.

As identificações confirmadas foram feitas por análise de impressões digitais, da arcada dentária e também por meio de exames de DNA. Duas vítimas foram identificadas a partir dos exames na arcada dentária combinados com DNA, uma por impressão digital combinada com DNA e as outras cinco apenas por exames de DNA.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

As buscas pelas vítimas foram encerradas no dia 26 de junho. Até este sábado, a Força Tarefa identificou 43 vítimas dos 51 corpos encontrados. Por solicitação dos familiares das vítimas, as identidades serão mantidas em sigilo.

Fonte: G1 (com informações do pe360graus/Globo Nordeste) - Foto: Maurício Lima (AFP)

FAB divulga nota sobre relatório do acidente do voo 447

Investigadores franceses disseram que avião não foi destruído no voo.

Aeronáutica diz que tomou as providências necessárias para a busca.




A Aeronáutica divulgou nota, nesta sexta-feira (3), sobre o relatório preliminar sobre o acidente do voo 447, divulgado na quinta-feira (2), na França. No texto, a Força Aérea Brasileira diz que foi acionada às 3h40 do dia 1º de junho e "o primeiro avião, já ao nascer do sol, encontrava-se em deslocamento para realizar as buscas visuais". Além disso, a FAB informa que encaminhou aos técnicos franceses as conversas relacionadas ao avião da Air France.

O documento da BEA (Escritório de investigações e análises, na sigla em francês), órgão do governo francês que investiga o caso, informa que o Airbus A330 não foi destruído durante o voo.

O relatório diz ainda que o Brasil não fez a transferência do voo do controle aéreo brasileiro para o controle aéreo do Senegal. Segundo o investigador-chefe francês, Alain Bouillard, o controlador brasileiro realizou a coordenação, mas não a transferência. Os dois procedimentos são obrigatórios. A Aeronáutica nega.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. As buscas pelos corpos foram encerradas na sexta-feira passada, dia 26. No total, 51 corpos foram retirados do mar. Desses, 35 foram identificados.

Leia na íntegra a nota da FAB:

"No dia 2 de julho de 2009, às 10h (horário de Brasília), o Bureau D´Enquêtes et D´Analises Pour la Securité de I´Aviation Civile (BEA) divulgou o Relatório Preliminar sobre as investigações do acidente com o voo AFR 447, ocorrido no dia 31 de maio.

Com o objetivo de eliminar dúvidas sobre os procedimentos adotados pela autoridade aeronáutica brasileira em relação a essa ocorrência, este Centro esclarece o seguinte:

- o Voo AFR 447, como a maioria dos voos regulares de aviões comerciais internacionais, utiliza um plano de voo denominado Plano de Voo Periódico, haja vista que o desempenho, a rota e os horários das aeronaves são normalmente os mesmos. Esses planos são disponibilizados pelas respectivas companhias aéreas a todos os órgãos de controle de tráfego aéreo encarregados do controle da aeronave na rota prevista para o voo, independentemente do país a que pertencem. Esse procedimento foi seguido no caso do AFR 447.

- às 22h33 do dia 31 de maio, a tripulação do AFR 447 fez o último contato rádio com o órgão de controle de tráfego aéreo brasileiro, informando a hora estimada em que sobrevoaria as próximas posições virtuais previstas na rota. Imediatamente depois, o órgão de controle de tráfego aéreo brasileiro (ACC ATLÂNTICO) informou ao Centro de Controle de Dacar (ACC DAKAR) que o AFR 447 estaria na posição virtual TASIL às 23h20, haja vista que, a partir dessa posição, caberia a DAKAR o controle sobre a movimentação dessa aeronave rumo à França. O ACC DAKAR confirmou o recebimento dessa informação.

- cabe salientar que, por meio de um acordo operacional entre os dois países (Brasil e Senegal), se uma aeronave entrar no espaço aéreo de Dacar no horário previsto, ou até três minutos depois desse horário, não se faz necessária qualquer comunicação entre os órgãos de controle de tráfego aéreo em questão para formalizar a transferência desse vôo. Consequentemente, às 23h20 o controle sobre o AFR 447 passou, teoricamente, para o controle do ACC DAKAR, visto que não houve qualquer questionamento daquele ACC sobre a aeronave.

- por se tratar de uma região onde o controle de tráfego aéreo é realizado essencialmente por comunicação, caberia ao ACC DAKAR conferir o ingresso da aeronave no seu espaço aéreo, às 23h20, e alertar sobre eventuais problemas, como por exemplo a impossibilidade de contato rádio com o AFR 447.

- no caso do AFR 447 não houve, em momento algum, captação por satélites da transmissão do sinal do equipamento de emergência (ELT) e, também, nenhuma aeronave sobrevoando a rota recebeu pedido de socorro por meio da frequência internacional de emergência (121,5MHz).

- somente à 1h20 do dia 1º de junho, o ACC DAKAR questionou o órgão de controle de tráfego aéreo brasileiro sobre a posição do AFR 447. Assim, às 2h20 o SALVAERO Recife iniciou as ações necessárias para o início da operação aérea para localizar a aeronave desaparecida, por meio dos procedimentos iniciais de busca de informações.

- em consequência, às 03h40 do dia 1º de junho, o SALVAERO Recife acionou os meios da Força Aérea Brasileira (FAB), sendo que o primeiro avião, já ao nascer do sol, encontrava-se em deslocamento para realizar as buscas visuais na rota sobrevoada pelo AFR 447.

Por fim, cabe destacar que toda a gravação da fraseologia relacionada ao Vôo AFR 447 foi encaminhada ao BEA, sendo este um procedimento previsto e que faz parte da coleta de dados necessária à análise da dinâmica do voo.

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA"

Fonte: G1

sábado, 4 de julho de 2009

Embraer expõe três jatos na 12ª Expo Aero Brasil

A Embraer participa da 12ª Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica e Defesa (www.expoaerobrasil.com.br), que será realizada de 2 a 5 de julho no Aeroporto Internacional de São José dos Campos, situado no comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), na cidade de São José dos Campos, no interior do Estado de São Paulo.

A Empresa ocupará o estande número 1, localizado no setor roxo, e exibirá na exposição estática os jatos executivos Phenom 100 e Legacy 600, respectivamente das categorias entry level e super midsize, juntamente com um jato comercial Embraer 190, aeronave com capacidade de 98 a 114 passageiros, nas cores da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Criada em 1997, a Expo Aero Brasil ocorre este ano pela segunda vez consecutiva em São José dos Campos. Segundo a organização do evento, a última edição da EAB contou com a participação de 172 expositores, representando mais de 400 empresas de 18 países. www.embraer.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Empresa dona do avião que caiu no Índico suspende voos a Paris, segundo a França

Companhia não teria explicado a medida, diz autoridade aeroportuária.

Escritório parisiense da Yemenia não confirmou a informação.

A companhia iemenita dona da aeronave do Iêmen que caiu nesta semana no Oceano Índico, próximo às Ilhas Comores, suspendeu seus voos com partida de Paris, disse nesta sexta-feira (3) uma porta-voz da autoridade aeroportuária da capital francesa.

A porta-voz disse que a autoridade aeroportuária recebeu uma carta da companhia aérea Yemenia informando da decisão de suspender os voos.

"Eles não deram uma razão, apenas disseram que os voos estarão cancelados até segunda ordem", disse ela.

O escritório da Yemenia em Paris não comentou a decisão.

A Yemenia, que já havia suspendido os voos da cidade francesa de Marselha, enfrenta sérios protestos de expatriados comorenses na França de que seus aviões são sujos e com manutenção ruim.

Apenas uma sobrevivente foi encontrada após o acidente, no qual um Airbus A310-300 com 153 pessoas a bordo caiu no mar antes de aterrissar na capital comorense, Moroni.

Equipe de mergulhadores de EUA, França e Iêmen faz pausa para reabastecimento nesta sexta-feira (3) na praia de Galawa, nas Ilhas Comores, durante as buscas por sobreviventes e corpos de vítimas do avião da Yemenia

A aeronave havia decolado da capital iemenita, Sanaa, mas muitos dos passageiros a bordo eram provenientes da França.

Com uma população de cerca de 800 mil pessoas, o arquipélago de Comores, de ex-domínio francês, é composto por três ilhas na costa africana ao noroeste de Madagascar. Há uma grande comunidade de expatriados na França.

Há tempos comorenses reclamam da situação dos voos da França às ilhas Comores, e grupos de manifestantes bloquearam os balcões da Yemenia nos aeroportos de Marselha e Paris desde o acidente, impedindo a decolagem de alguns voos.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: AFP

Empresa aérea chinesa estuda transportar passageiros em pé

Passageiros poderiam viajar de pé ou sentados em bancos menores, sempre afivelados ao cinto de segurança

- A companhia aérea Spring Airlines considera a possibilidade de fabricar aeronaves para transportar passageiros em pé durante as viagens, informou a estação de televisão CCTV.

"A empresa tem uma possibilidade de discutir este ano, mas o processo de fabrico de um avião deste tipo é muito demorada", disse o porta-voz da Spring Airlines, Zhang Wuan.

De acordo com Zhang, tanto os bancos como a distância entre eles seria reduzida, de modo a que o avião tenha capacidade de transportar até 40% de passageiros a mais. A empresa calcula uma redução de custos de 20%, que poderia resultar em diminuição da tarifa.

A ideia é que os viajantes possam viajar de pé ou sentados, mas sempre com o cinto de segurança atado à cintura.

A companhia aérea deverá apresentar até o final do ano o seu plano para os órgãos reguladores do setor de aviação.

Fonte: Agência Estado

Nota do Autor

Imagine a cena: