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O Governo do Sudão denunciou que aviões do Chade violaram hoje o espaço aéreo sudanês e bombardearam áreas localizadas na região de Darfur, no oeste do país.
A denúncia foi feita pelo porta-voz oficial do Ministério de Assuntos Exteriores sudanês, Ali al-Sadeq, em declarações à Agência Efe.
O responsável sudanês advertiu de que seu Governo "se reserva o direito de responder (esta agressão) no momento e local que considerar oportunos".
Sadeq especificou que um helicóptero do Chade bombardeou hoje de manhã uma região próxima a Darfur e que tropas desse país lançaram de seu território um foguete contra posições sudanesas depois de 12h de hoje nessa mesma área.
Além disso, lembrou que um avião Mirage chadiano sobrevoou na terça-feira a área sudanesa de Baida.
"As Forças Armadas sudanesas permanecerão alertas para responder este tipo de agressões e provocações", ressaltou o porta-voz.
A autoridade sudanesa indicou que os ataques ocorreram depois que os presidentes do Sudão, Omar al-Bashir, e do Chade, Idriss Déby, assinaram em Dacar (Senegal) em 13 de março um acordo para colocar fim ao conflito entre ambos os Estados vizinhos.
O tratado foi patrocinado pela Organização da Conferência Islâmica.
Na terça-feira, Cartum negou as acusações feitas por N'djamena de que o Governo sudanês ajudou na terça-feira um grupo de rebeldes chadianos a lançar um ataque contra uma localidade chadiana, localizada perto da fronteira comum.
Sudão e Chade assinaram anteriormente vários acordos de paz que não conseguiram estabelecer a paz entre ambos os Estados.
Passageiros que viajavam para São Paulo foram transferidos para vôo da Gol após 2h
Passageiros da companhia OceanAir passaram momentos de apreensão ontem à tarde no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Ao todo, 25 pessoas embarcaram no vôo 6121, que saiu de Brasília (DF), fez escala em Goiânia e que tinha como destino final o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). A decolagem do Aeroporto Santa Genoveva estava prevista para as 13 horas, mas foi abortada com a aeronave ainda em solo, quando o comandante detectou um problema no motor esquerdo do avião. Este é o segundo incidente envolvendo a companhia OceanAir em Goiânia em menos de três meses.
Segundo informou, por telefone, a assessoria de Comunicação da empresa, localizada em São Paulo (SP), a aeronave, um Fokker 100 (MK-28), apresentou um defeito no "start do motor esquerdo, que travou", conforme explicou a assessoria, o que impediu a decolagem.
Todos os 25 passageiros foram reacomodados no vôo1985, da Gol, que partiu 2h45 mais tarde, às 15h45. A aeronave pousou no aeroporto de Guarulhos às 17 horas. A assessoria de Comunicação da OceanAir não soube informar ao Popular se, no momento em que o problema no motor foi detectado, o piloto já havia iniciado os procedimentos para a decolagem.
O Fokker 100 (MK-28) permaneceu no pátio do Aeroporto Santa Genoveva para reparo. Somente após a troca da peça com defeito e a realização de testes para confirmar que o problema foi solucionado, a OceanAir voltará a operar com o aparelho. O Popular entrou em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em Goiânia e em Brasília, mas até a conclusão desta edição, não obteve informações detalhadas sobre o ocorrido com a aeronave.
No dia 16 de março deste ano, um avião da OceanAir com o mesmo modelo da que registrou o defeito ontem, em Goiânia, também sofreu uma pane na turbina esquerda no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ). Neste caso, os passageiros, que viajariam com destino a Brasília, foram removidos da aeronave para que houvesse reparo do defeito. Eles decolaram, no mesmo avião, cerca de 1 hora depois.
A norte-americana Bell-Boeing fechou um contrato para fornecer 167 unidades do avião híbrido V-22 Osprey ao Departamento de Defesa dos EUA. O valor do contrato, que será atendido em 5 anos, é de US$ 10,4 bilhões.
O V-22 Osprey é um avião a hélice bimotor, com capacidade de girar as asas para decolar como um helicóptero, tecnologia conhecida como tiltrotor.
O contrato firmado inclui 26 unidades do aparelho que serão usadas pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea e 141 para o corpo de Fuzileiros Navais do país. Ele inclui, ainda, a opção para a compra de aeronaves adicionais - embora não tenha sido informado quantas seriam as opções.
O programa de aquisições de longo prazo estabelece um forte curso positivo para o programa do V-22 Osprey, disse o vice-presidente da Bell-Boeing, Gene Cunningham. Os times do governo e da indústria têm trabalhado duro para chegar a esse acordo. O contrato permite que o time da indústria estabilize seus planos de produção, gera economia para os contribuintes e aumenta o número de aeronaves em fabricação para os combatentes, acrescentou.
A fuselagem do aparelho é construída pela Boeing enquanto os componentes são responsabilidade da Bell. A montagem final do Osprey é realizada no Centro de Montagem de Aeronaves Militares da fabricante de helicópteros.
O avião híbrido tem capacidade para decolar e pairar como um helicóptero ao mesmo tempo que desfruta do maior alcance e velocidade comuns a aviões turboélice. Atualmente há 12 unidades do Osprey em uso pelos fuzileiros dos EUA no Iraque para missões de combate.
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Fonte: José Sergio Osse (Valor Online) - Foto: minihelicopter.com - Ilustração: Naval Historical Center
A Embraer assinou um contrato para fornecer serviços de manutenção, reparo e atualização (MRO, na sigla em inglês) para a frota de seus aviões em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os serviços serão prestados por cinco anos, como parte do programa Embraer Executive Care (EEC), normalmente utilizado por clientes comerciais.
No total, a FAB tem 11 aeronaves fabricadas pela Embraer em sua frota, todas elas utilizadas para o transporte de autoridades. Quatro desses aviões são Legacy 600 e os outros sete são ERJ 145.
Estamos satisfeitos por assinar o primeiro contrato de suporte deste tipo para aeronaves da Embraer operadas pela FAB, disse o vice-presidente de Governo e Defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.
Pelo acordo, serão realizadas pela Embraer todas as grandes inspeções e manutenções essenciais não-programadas. Ele inclui ainda o fornecimento de todo o material necessário para essas operações, que serão realizadas no centro de serviços da companhia, em Gavião Peixoto (SP).
Segundo a Embraer, o EEC oferece redução nos custos de manutenção para operadores, assim como de custos fixos e despesas financeiras, aumentando a disponibilidade operacional das aeronaves.
Área do acidente foi isolada para perícia da Aeronáutica.
Aeronave cai em lavoura de soja em Bagé (RS)
Um avião EMB-201 Ipanema, prefixo PT-GOT, caiu pouco antes do meio-dia desta quarta-feira (2), em Bagé (RS). O piloto Sérgio Silva de Souza morreu no local. A aeronave estava sendo usada para pulverizar uma lavoura de soja quando bateu em fios de alta-tensão.
Ainda não se sabe o motivo do acidente. O impacto deixou a cidade por alguns minutos sem luz. A Aeronáutica foi acionada para fazer uma perícia no local. A queda ocorreu em uma estrada vicinal, que dá acesso à Urcamp, distante seis quilômetros da cidade.
Fontes: G1 / Zero Hora - Foto: Francisco Bosco (Zero Hora/Agência RBS)
No último dia 18 de março, num vôo da Varig entre Rio-SP, RG2438, a empresa deve ter inaugurado um novo serviço que - automaticamente após a aterrissagem - abre todos os armários de bagagem e o interior e o teto do avião caem ao chão. O objetivo deve ser facilitar o acesso dos passageiros às suas bagagens e o acesso imediato para o pessoal da manutenção.
Não sei se é um serviço muito popular entre os passageiros da Varig, mas recomendo que você use um na capacete na próxima vez que voar com Varig/Gol.
O piloto pousou tão duro sobre a pista (ele ultrapassou cerca de 100 metros do ponto sinalizado ao final da pista). Ele praticamente enterrou o nariz do avião na pista do Aeroporto de Congonhas e todo o interior da cabine começou a se desintegrar.
Eu pensei seriamente que toda a estrutura do avião estava entrando em colapso.
Foi, talvez, o mais assustador desembarque na minha vida. Um milagre ninguém ter se ferido.
John R. Miller Manager, Latin America Integration & Productivity Business Excellence Nokia Siemens Networks
O comandante das Forças Militares da Colômbia, general Freddy Padilla, disse nesta terça-feira que já foi superado o incidente envolvendo o helicóptero equatoriano que violou o espaço aéreo colombiano, no domingo passado.
"Colômbia e Equador consideram este episódio superado", destacou Padilla em declarações à imprensa.
Segundo o oficial, o incidente do domingo "nos mostra claramente as dificuldades em nossas fronteiras (...), onde, em muitas ocasiões, sobrevoamos a área de outro país sem ter a intenção de fazê-lo, como parece que foi o caso".
Na segunda-feira, Quito admitiu que um helicóptero seu sobrevoou o território colombiano, e qualificou o incidente de "involuntário".
Astro foi compactado pela própria gravidade a meros 24 km de largura.
Objeto descoberto com satélite teria apenas 3,8 vezes a massa do Sol.
Com apenas 3,8 vezes a massa do Sol, um dos dois objetos que compõem o sistema binário XTE-J1650-500 é o menor buraco negro já descoberto. O achado é de Nikolai Shaposhnikov e Lev Titarchuk, dois cientistas da Centro Goddard de Vôo Espacial, da Nasa.
Concepção artística do menor buraco negro do universo, com 24 km de largura (Foto: Nasa)
A dupla descobriu o objeto com o auxílio do Rossi, um satélite de baixo custo da agência espacial americana destinado a estudar objetos que emitam quantidades copiosas de raios X. Buracos negros são famosos por emitir esse tipo de radiação conforme a matéria espirala ao redor deles, prestes a cair em seu poço gravitacional poderosíssimo.
A menor das maiores
O buraco negro identificado nasceu como a maioria deles - surgido a partir dos restos mortais de uma estrela de grande massa. Mas, nesse caso, deve ter sido um astro com uma quantidade de matéria bem próxima do limite mínimo para a formação de um objeto desse tipo.
Com uma gravidade tão intensa que nem a luz pode escapar dele (daí o nome), o buraco negro aparece quando acaba o combustível da estrela que lhe deu origem e seu núcleo implode, encolhido por sua própria ação gravitacional. O resultado é um objeto extremamente compacto, que fica escondido do resto do universo porque nem os raios de luz que porventura ele emita podem escapar dele. Só se pode detectar sua presença pela influência gravitacional que ele exerce sobre a massa que existe em seus arredores.
No caso do menor buraco negro já descoberto, seu núcleo foi tão intensamente compactado que ficou com um diâmetro de apenas 24 quilômetros - menor que a cidade de São Paulo.
A Boeing confirmou o pedido de três aeronaves 737 para a Turkmenistan Airlines, do Turcomenistão. Serão dois modelos 737-900ER e um 737-700. O valor total do contrato, a preços de tabela, é de US$ 221 milhões.
A empresa do Turcomenistão opera uma frota totalmente fabricada pela Boeing, que inclui 717s, 737s clássicos e de nova geração, 757s e um 767.
A Turkmenistan Airlines tira o máximo de vantagem da comunalidade entre os aviões da família de 737s. Integrando modelos de diferentes tamanhos, incluindo o maior - o 900ER -, a companhia pode aumentar sua frota com menor investimento em partes, equipamentos e treinamento, disse o vice-presidente de Vendas da divisão de Aviação Comercial da Boeing para a Rússia e Ásia Central, Craig Jones.
A família do 737, incluindo as versões clássicas e as de nova geração, é a mais bem-sucedida da história da aviação, com mais de 7,8 mil pedidos. Apenas dos modelos de nova geração, já foram entregues 2.100 aeronaves.
Deverá começar no final do ano o recrutamento de pessoal para a fábrica de montagem de aviões Aleia, na Covilhã, e o trabalho vai começar com uma “extensa actividade de formação”, refere Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica. A CEBATE resulta da parceria entre o IAPMEI e a Universidade Nova de Lisboa e incubou o projecto (entre outros de novas tecnologias com dimensão nacional), que acabou por eleger a Covilhã para se instalar.
Segundo aquela responsável, até 2010 está prevista a criação de 100 postos de trabalhos directos, principalmente na área da montagem. A partir de 2011, a empresa “deverá crescer bastante mais e necessariamente criar dezenas de postos de trabalho adicionais”. Em 2011, para além de montar aviões ultra-ligeiros, a fábrica vai passar a produzir os seus próprios aviões a jacto (de quatro a seis lugares), desde a concepção ao produto final. Muitos empregos vão captar funcionários especializados No estudo para instalação da empresa, estima-se que por cada posto de trabalho directo criado na Aleia surjam, por efeito induzido, no mínimo, outros três postos de trabalho.
Idéia de novo aeroporto mantém-se
O investimento numa fábrica de montagem de aviões junto ao Aeródromo da Covilhã não interfere com a intenção da Câmara local de construir um novo aeroporto regional na cidade, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Pinto. O local previsto continua a ser em terrenos a nascente da cidade, a caminho do Terlamonte. “Abrimos concurso para o projecto numa das últimas sessões de Câmara e esperamos ter o projecto em Setembro”, refere o autarca. “Para aí queremos uma pista de 2,2 quilómetros que permitirá a utilização por aviões com lotação até 120 lugares”, referiu ontem o presidente da Câmara aos jornalistas. “O actual aeródromo continuará operacional e será utilizado pela unidade de montagem de aviões”, realça.
Capitais luso-franceses
A Aleia junta capitais portugueses e franceses, anunciaram num comunicado conjunto no último fim-de-semana a empresa, Câmara da Covilhã e Universidade da Beira Interior. A apresentação oficial do projecto está marcada para o próximo dia 14. A Aleia - Indústria Aeronáutica de Portugal vai instalar a sede social e uma linha de montagem de aeronaves em terrenos negociados com a Câmara da Covilhã, próximos do Aeródromo Municipal, que deverão crescer até 10 mil metros quadrados em 2011 – devendo depois até ultrapassar essa área.Alta tecnologiaOs aviões a fabricar na Covilhã deverão incluir tecnologia de última geração e utilizar um motor desenvolvido desde 2002 pela empresa francesa Price-Induction premiado pela AAAF - Association des Ingenieurs Aéronautiques Français no último ano.
A companhia aérea de baixo custo Flybe contratou funcionários temporários para voar entre Dublin e o aeroporto de Norwich, na Inglaterra, para evitar uma multa de 280 mil libras (quase R$ 1 milhão) por não ter atingido a meta de transporte de passageiros na rota.
O aeroporto, segundo reportagem publicada pela revista “Forbes”, classificou a medida de “ridícula”. A estratégia também causou a fúria de entidades ambientais, uma vez que as linhas aéreas de baixo custo são consideradas grandes poluidoras na Europa, segundo reportagem do “The Guardian”.
Entretanto, o diretor comercial da Flybe, Mike Rutter, disse a uma rádio que o problema não foi a quantidade de passageiros acordada com o aeroporto, mas o interesse reduzido pela rota Dublin-Norwich.
“Nós tínhamos um acordo com o Aeroporto de Norwich. Tínhamos de entregar 60 mil passageiros. Nós conseguimos 136 mil, mas havia uma cláusula nas entrelinhas do contrato que exigia que tivéssemos 15 mil passageiros entre Dublin e Norwich”, afirmou Rutter.
O aeroporto afirma que a empresa estava ciente da cota mínima para todos os destinos. À “BBC”, o diretor do Aeroporto de Norwich, Richard Jenner disse que a atitude da empresa “não parece cumprir o espírito do acordo”.
Segundo o diretor da Flybe, faltam 172 passageiros para que a meta seja atingida. Por isso, a empresa contratou pessoas para voar pela rota e evitar a multa. “O que nós fizemos, na maioria dos casos, foi contratar trabalhadores temporários que recebem entre 30 e 40 libras. Eles estão tendo acesso a um bar à vontade e se divertindo com nosso entretenimento a bordo”, diz.
Este post foi publicado no G1 em Economia, na segunda-feira, (31/03/2008)
Para entidade, nível de insegurança nos vôos da AL são 'inaceitáveis', apesar da queda no número de acidentes
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) acusa o governo brasileiro de simplesmente querer "privatizar problemas" ao vender aeroportos sem qualquer regulação ou investimentos. A entidade que reúne as 240 maiores empresas do mundo alertou que os níveis de insegurança nos vôos latino-americanos são "inaceitáveis" e pede que os problemas sejam resolvidos com "urgência". A Iata ainda acusa governo de ter querido transformar Guarulhos "no aeroporto mais caro do mundo".
"A Iata pede que a indústria da aviação na América Latina redobre seus esforços para reduzir as taxas de acidentes", afirmou o presidente da entidade, Giovanni Bisignani. Segundo ele, os índices vem caindo entre 2005 e 2007, passando de um acidente para cada 400 mil vôos para 1 a cada 600 mil. Mas os índices ainda são o dobro da média mundial, com um acidente a cada 1,3 milhão de vôos.
Segundo ele, "ações imediatas são necessárias para corrigir os problemas" e as taxas de acidentes ainda são "vergonhosas para a região". Em sua avaliação, 250 deficiências de segurança foram detectadas nos padrões de vôo em toda a América Latina. "Isso é inaceitável", afirmou Bisignani, alertando para a falta de investimentos e criticando duramente os equipamentos "velhos e insuficiente de controle do tráfico aéreo".
Bisignani não poupa o governo brasileiro no que se refere aos investimentos e gestão do setor. "Muitas vezes os governos usam a infra-estrutura como vacas leiteiras", acusou o executivo.
"Estamos avaliando os planos de privatização do governo brasileiro para o setor de infra-estrutura. Eles (os brasileiros) vêem isso como uma solução rápida e fácil para a questão de segurança. Mas não é assim. Se você privatizar problemas, como aeroportos em necessidade de investimentos, vai ser necessário regulações fortes para incentivar os investimentos, capacidade adequada, serviços de qualidade e preços competitivos. Caso contrário, os problemas apenas aumentarão", disse.
Para ele, o País precisa adotar padrões de transparência, consultas amplas com os atores envolvidos e fiscalização econômica das decisões. "A região precisa começar a seguir os princípios internacionais. Os governos precisam apoiar a eficiência. Caso contrário, o custo da infra-estrutura irá impedir o crescimento econômico", advertiu.
Mais críticas
Bisignani ainda faz críticas ao Adicional de Tarifas Aeroportuárias (Ataero). "Somos contra a taxa ilegal da Ataero de 50%", afirmou. "Precisamos convencer o governo a abandonar essa coleta ilegal de US$ 650 milhões", disse. Segundo ele, a indústria também lutou para evitar novas taxas de congestionamento de US$ 180 milhões que fariam de Guarulhos "o aeroporto mais caro do mundo". Não por acaso, o executivo da Iata aponta para o Brasil como "o grande desafio" da entidade.
Para a Iata, o governo precisa entender que investir na aviação traz lucros e anunciou que em 2008 vai trabalhar para melhorar a eficiência nos aeroportos em São Paulo.
No que se refere à segurança, a Iata conta que está implementando uma estratégia com o governo brasileiro, incluindo treinamento para controladores, aulas de inglês, melhoria de infra-estrutura e tentando driblar os problemas de aeroportos sem investimentos adequados.
Para acelerar as melhorias na segurança, a Iata ainda pede que os "radares antiquados" sejam substituídos por instrumentos novos, além de tecnologias para evitar acidentes nas pistas de pouso. Alguns dos investimentos reduziriam em 42% o número desses acidentes.
Acordo
A Iata ainda comemorou o fato de que o Brasil ter decidido aderir ao programa de auditoria da entidade, que vai fiscalizar a segurança nos vôos e estabelece padrões mínimos. Mais 20 empresas da região também já aderiram ao programa e outras oito estão no processo de ser aceitas. Na América Latina, porém, apenas cinco países fazem parte do programa.
Em termos financeiros, a Iata alerta para os riscos de novos prejuízos para o setor na América Latina. Para evitar esse cenário, a entidade pede maior eficiência das empresas e aeroportos, com a difusão de bilhetes com códigos de barra e novas tecnologias para a gestão de malas em grandes aeroportos. "A América Latina precisa acelerar nesse campo", disse, lembrando que o setor emprega 700 mil pessoas na região e gera um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 22 bilhões por ano.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) tornou ontem mais rígidos os critérios de classificação de atrasos dos vôos regulares. Em lugar de 60 minutos, referencial utilizado desde o ano passado pelo setor, a ANAC, segundo nota divulgada pela assessoria da agência, passa a considerar o prazo de 45 minutos como indicador de atraso de um vôo.
A partir de 1º de maio esse referencial será novamente reduzido, para 30 minutos. O referencial de atrasos é um indicador para a ANAC avaliar a performance das companhias no quesito pontualidade, considerado um dos mais relevantes pelos usuários.
De acordo com a ANAC, como as estatísticas vêm caindo gradativamente desde o final de 2007, e, conseqüentemente, os atrasos de mais de 60 minutos são cada vez menos freqüentes, a ANAC optou pela redução do prazo. A previsão é chegar ao padrão internacional de 15 minutos.
A BBC revelou, em reportagem, que um brasileiro já comprou sua passagem para voar a bordo da SpaceShipTwo, nave espacial comercial desenvolvida para a empresa britânica Virgin Galactic.
O Mensageiro Sideral ligou para a Virgin e conversou com a Chefe de Vendas para Astronautas da companhia, Carolyn Wincer.
"Sim, é verdade. Nós vendemos uma passagem para um brasileiro e faz algum tempo já", disse Wincer. "Foi no último verão [no Hemisfério Norte], algo como junho ou julho do ano passado.
"Pergunta que não quer calar: quem é o primeiro turista espacial brasileiro? "Lamento, essa informação é confidencial", explica Wincer. Nem uma pistazinha ela deu.
E a verdade é que pode ser muita gente. A passagem cobrada pela Virgin é de US$ 200 mil, algo como R$ 350 mil. Com essa grana, a companhia promete levar o sujeito até a borda da atmosfera, a 100 km de altitude, passar alguns minutos em ambiente de sensação de ausência de peso, e um retorno rápido à Terra, num pouso similar ao de um avião.
Embora ainda seja bem caro para o cidadão normal, tem muita gente no Brasil com bala para bancar a viagem.Quem será o pioneiro? A resposta poderá ficar escondida pelo menos até 2009, quando a companhia espera fazer seus primeiros vôos turísticos ao espaço. (Se alguém tiver uma pista, o Mensageiro Sideral agradece.)
Até dezembro, sete aeroportos brasileiros que operam com vôos internacionais, entre os quais o de Guarulhos, Galeão, Confins, Brasília e Salvador estarão recebendo uma certificação de padrão internacional. O programa desenvolvido pela Agência Nacional Civil pretende certificar num prazo de dois anos pelo menos 20 aeroportos no país.
O superintendente da Anac, Alex Romero destacou a importância da iniciativa. "Este tipo de certificação é importante junto ao mercado internacional pois nós só temos serviços aeroportuários homologados no país até o momento."
Outra iniciativa da Anac é o programa de formação de pilotos experimental que está sendo desenvolvido no Rio Grande do Sul em parceria com 11 aeroclubes e que irá garantir a 135 pilotos selecionados - entre 255 candidatos - formação com 75% dos custos pagos. Atualmente para formação de piloto o custo chega a R$ 100 mil.São 71 vagas para piloto privado e 64 para piloto comercial.
O juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, decidiu nesta terça-feira atribuir a administração da Varig Logística (VarigLog) à Volo Logistics LLC, controlada pelo Fundo MatlinPatterson, do empresário chinês Lap Chan. O fundo tem agora o direito de indicar os novos administradores da VarigLog. De acordo com a assessoria da Volo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá se pronunciar sobre o assunto em um prazo de 60 dias.
Os antigos sócios, Marco Antonio Audi, Marcos Michel Haftel e Luiz Eduardo Gallo, foram afastados no início do mês passado da direção da VarigLog sob acusação de gestão temerária. Para o lugar deles José Carlos da Rocha Lima, que já foi presidente da empresa de logística, foi nomeado interventor. O fundo Matlin Patterson contestou o nome de Rocha Lima para o cargo e denunciou que o interventor teria feito uma proposta para aquisição da VarigLog. Rocha Lima foi afastado no mês passado da função, também pelo juiz José Paulo Magano. O juiz também acolheu denúncia formulada pelo Fundo MatlinPatterson de que os sócios Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Michel Haftel praticaram gestão temerária.
"Conforme relatórios apresentados após a decretação da intervenção judicial, os autores-reconvindos preferiram dispor do dinheiro da sociedade em proveito próprio, inclusive para aquisição de veículos e gastos pessoais, em detrimento da manutenção das sociedades, pagamentos de salários e tributos. Os autores-reconvindos, com o devido respeito, de maneira deliberada, fizeram escassear os recursos financeiros das sociedades. E o quadro que resultou disso é falimentar. Não houve preocupação com a função social do contrato ou o perfil corporativo das sociedades. Diante dessa situação, em que estão sujeitos a desemprego empregados, ao desarranjo econômico franqueados e calote financeiro geral, deve-se buscar solução de acordo com o princípio da proporcionalidade", destacou o juiz em sua decisão.
A companhia aérea norte-americana Aloha Airlines anunciou ontem o fim de suas operações a partir de hoje, alegando ser vítima de competição injusta de concorrentes. A empresa, afetada pela concorrência na região em que opera (ligando as ilhas do Havaí e outros destinos no Pacífico), havia pedido concordata no último dia 24. A paralisação afeta diretamente 1900 funcionários da empresa e põe fim a 61 anos de serviço.
A Aloha afirmou ainda que manterá suas operações de carga na região enquanto a corte de falências dos EUA busca ofertas de possíveis compradores para a empresa. No último dia 27, a Saltchuk Resources, companhia de transporte aéreo de cargas de Seattle se propôs a adquirir a divisão de carga da empresa havaiana.
A concordata pedida na semana passada foi a segunda em menos de dois anos. De acordo com a empresa, os altos preços dos combustíveis e a competição por meio de preços predatórios imposta pela concorrente Go! Airlines, do Mesa Air Group, levaram à nova concordata.
Nós simplesmente não temos mais tempo para encontrar um comprador qualificado ou garantir o financiamento seguro para nossos serviços de passageiros, lamentou em nota o presidente e executivo-chefe da Aloha, David Banmiller. Infelizmente, a competição injusta foi bem sucedida em nos tirar do negócio. Esse é um dia incrivelmente negro para o Havaí, completou.
Aeronaves dos Red Arrows sobrevoaram baixo os principais pontos turísticos da cidade de Londres
Para marcar o 90.º aniversário da Força Aérea britânica (RAF, em inglês), aviões sobrevoaram nesta terça-feira, 1, os pontos turísticos da cidade de Londres.
Os Red Arrows, equipe de apresentação da Força Aérea britânica, voaram baixo em formação com quatro aeronaves Typhoon sob a Catedral de St. Paul, o Palácio de Westminster, a London Eye, entre outros pontos.
Catedral de St. Paul, no centro de Londres
Os Red Arrows sobrevoando o Palácio de Westminster
Bandidos invadiram na madrugada do último domingo as dependências do Aeroporto Municipal de Mirassol d´Oeste e levaram duas aeronaves Cessna, monomotor, de prefixos PT-KSG e PT-BHA.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, lavrado pela Polícia Militar, o guarda do aeroporto que reside no local foi rendido por uma pessoa armada e encapuzada. Em seguida, outros integrantes do grupo chegaram ao local. O assalto aconteceu por volta das 4 horas.
Os ladrões agiram com certa tranqüilidade. Depois que renderam o guarda, eles abasteceram os dois aviões. Es decolaram provavelmente rumo a Bolívia. As polícias de Mirassol D´Oeste ainda não tem pistas dos bandidos. “Estamos trabalhando para tentar descobrir alguma coisa, mas é complicado” – frisou o cabo Jones Oliveira. No BO lavrado não consta a quem pertence as aeronaves roubadas.
Cabo Jones explicou que a Polícia Militar só foi acionada às 5h20. O aeródromo de Mirassol d´Oeste fica localizado distante do centro da cidade. Ele tem uma pista e uma cobertura, onde se encontravam os aviões. O único meio de comunicação é um telefone público, localizado a 300 metros do hangar.
O roubo de aeronaves em Mato Grosso já é uma constante. Em janeiro, ladrões roubaram um avião monomotor de um hangar no aeroporto de Primavera do Leste. Os bandidos entraram no aeroporto, arrombaram várias aeronaves e roubaram um Cessna Skylane prefixo PT-IFC. Um vigia que tomava conta do local estava dormindo e disse não ter visto nada.
Em novembro do ano passado, oito homens armados invadiram o aeródromo de Santo Antônio de Leverger e roubaram dois aviões. A quadrilha rendeu o vigia Pergentino Basílio dos Santos no começo da noite. O vigia foi amarrado e agredido com coronhadas. Os bandidos fugiram com os aviões às 3h30. Em Cáceres, em 2005, também foram roubados duas aeronaves. Nenhuma foi localizada até hoje.
Eles foram encaminhados para hotéis da cidade na madrugada de segunda-feira (31).
Novo vôo para está previsto para a 0h de quarta-feira (2).
Passageiros que deveriam embarcar em um vôo da Air Europa no aeroporto de Salvador com destino a Madri no domingo (30), ainda aguardam nesta terça-feira (1º)uma nova decolagem. O avião chegou a levantar vôo no domingo, apresentou um problema e foi obrigado a retornar para o aeroporto de Salvador.
As pessoas foram encaminhadas para hotéis da cidade na madrugada de segunda-feira (31).
De acordo com a Air Europa, um novo vôo para Madri está previsto para a 0h de quarta-feira (2). A Infraero confirmou a informação.
O laudo preliminar do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), da Aeronáutica, concluiu que a causa da queda do monomotor Cirrus SR 22, prefixo PR-IAO, na Barra da Tijuca, no dia 2 de março, foi a utilização de querosene de aviação (QAv-1), em vez de gasolina (AVGAS), no reabastecimento. Na queda da aeronave, que decolou do Aeroporto de Jacarepaguá, os quatro ocupantes morreram carbonizados.
De acordo com o laudo do Cenipa, emitido quatro dias após o acidente, ao contrário do que supunham alguns especialistas do setor inicialmente, o bico de rea-bastecimento manual das mangueiras dos caminhões de querosene era, sim, compatível com os bocais de abastecimento da parte superior da asa da aeronave Cirrus SR 22 ( clique aqui para baixar o documento , em pdf, com 1,46 MB).
Os peritos também confirmaram que o avião foi reabastecido com 265 litros de querosene de aviação no Aeroporto de Jacarepaguá, apesar de os manuais de fabricação do motor e da própria aeronave, transcritos no relatório do Cenipa, alertarem para os perigos da utilização de combustíveis diferentes da gasolina. Dias após o acidente, o delegado da 16ª DP (Barra), Carlos Augusto Pinto, já havia mostrado notas fiscais que indicavam a troca.
Ainda segundo o laudo, as condições meteorológicas na hora do acidente eram favoráveis e o piloto, habilitado.
Prazo de 90 dias para o laudo definitivo
A Aeronáutica tem prazo de 90 dias, a partir da data do acidente, para concluir as investigações sobre as causas do mesmo. No relatório preliminar já divulgado, os peritos ressaltam que "as informações decorrem dos elementos de investigação disponíveis até o momento da emissão deste laudo, sendo, portanto, ainda não definitivas.
O delegado Carlos Augusto Pinto, que também investiga o acidente, disse que, após o relatório preliminar divulgado pelo Cenipa, "há quase 100% de certeza de que a causa da queda do monomotor foi a utilização do combustível errado".
- Mesmo assim, até o momento, não há como definir se houve culpa do funcionário da empresa de abastecimento que colocou querosene, em vez de gasolina, na aeronave. Vamos continuar as investigações - afirma o titular da 16 DP.
Parentes dos quatro mortos na queda do monomotor virão de Santa Catarina na semana que vem para prestar depoimento, na delegacia da Barra, no inquérito que apura as causas e os culpados pela tragédia.
Na acidente, morreram o piloto Frederico Carlos Xavier de Tolla, de 65 anos, e os empresários catarinenses Joci Martins, de 57 anos, Sílvio Pedro Vanzela, e Gilmar Sidnei Detoni. O avião decolou por volta das 11h40m do dia 2 de março, do Aeroporto de Jacarepaguá, com destino a Florianópolis. A aeronave caiu três minutos depois, no pátio de um shopping de automóveis em construção na Avenida das Américas.
Ele foi detido em São José dos Campos, a 91 km de SP.
A Polícia Civil de São José dos Campos prendeu um dos criminosos mais procurados da região, que estava foragido desde 2006. Ele é apontado como chefe de um dos maiores roubos da região: a um avião da TAM, há doze anos, de onde foram levados R$ 6 milhões.
Policiais da delegacia de entorpecentes chegaram ao criminoso quando investigavam o tráfico de drogas na cidade. Com ele foi encontrada uma carteira de habilitação falsa. O acusado foi preso em 2006 por vários crimes, entre eles roubos a bancos e a carros fortes.
O Complexo Empresarial Andaraguá, em Praia Grande, poderá iniciar as primeiras atividades industriais, com transporte aéreo de cargas, dentro de três anos. Esta previsão mínima foi estabelecida a partir da autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para construção da pista de 1.600 metros, confirmada por ofício assinado pelo superintendente de Infra-estrutura aeroportuária do órgão, Luiz Kazumi Miyada.
O início das atividades depende, principalmente, do Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Eia-Rima), que deverá levar entre 12 e 18 meses para ser concluído. A partir daí, serão necessários mais 24 meses para execução da primeira fase, quando cerca de 30% do empreendimento estarão ocupados.
Este e outros detalhes do projeto foram divulgados ontem pelo prefeito Alberto Mourão e pelo secretário municipal de Relações Empresariais, André Ursini, ao lado da diretoria do Grupo Sonda, que além de ser proprietário do terreno de quase 5 milhões de metros quadrados onde o complexo será implantado, pretende investir R$ 500 milhões no projeto, a longo prazo.
Segundo um dos executivos do Grupo Sonda, Roberto Longo Pinho Moreno, uma porcentagem significativa desse montante já foi aplicada. Isso porque a empresa detinha apenas parte do terreno e, ao tomar conhecimento da proposta da Prefeitura, de criar o complexo empresarial, decidiu adquirir o restante. ''Sonda não é só supermercado. Temos outros empreendimentos, como shoppings. Em Macaé, estamos construindo um empreendimento maior do que este de Praia Grande, em uma área de 22 milhões de metros quadrados''.
Moreno afirmou que o empreendimento será atrativo para empresas com perfis variados, voltadas à exportação de mercadorias de valor agregado. Isso porque oferecerá toda a infra-estrutura em um espaço com benefícios fiscais e aeroporto, a um custo zero nos pouso e decolagem dos aviões. ''Pelo custo baixíssimo que conseguiremos atingir, até empresas aeronáuticas estão pensando em fazer pátios de manutenção no local. Já fui consultado sobre isso''.
INEXPERIÊNCIA
Diretor do grupo, Idi Sonda revelou não ter qualquer experiência na área de logística e transporte aéreo e que decidiu apostar no projeto porque foi convencido da viabilidade por Ursini. ''O projeto está em andamento, aprovado pela Anac, mas depende de aprovação do Meio Ambiente, que carece de muito investimento. Não existe mistério. Se não for dentro da lei hoje, não funciona'', disse ele, referindo-se às dificuldades ainda existentes.
Conforme o prefeito Alberto Mourão, a área já tem partes degradadas por ocupações irregulares, agricultura e até extração de areia. ''Temos uma proposta de criar um grande parque para preservação ambiental em um terreno próximo ao do aeroporto''. Ursini completou afirmando que, além das compensações ambientais, estão previstas compensações sociais.
REALIZAÇÃO
Mourão não escondeu que a viabilização do Andaraguá é uma realização pessoal. ''E um projeto importante para a Baixada Santista, que perseguimos por quase oito anos. Foi difícil tirar do papel, até mesmo pelo momento econômico do País na época em que iniciamos os estudos. Felizmente, Idi Sonda tem visão diferente, investindo em patrimônio''.
Segundo Mourão, só a Prefeitura já investiu na proposta cerca de R$ 600 mil em estudos, além de usar recursos humanos próprios. ''A Baixada Santista tem sua vocação e que precisa ser incrementada por projetos de visão macro'', acrescentou. Acrescentou que não se trata de um porto seco, nem mesmo um aeroporto para competir com os civis de Guarujá e Itanhaém.
''Emprego não tem carimbo e empreendimento trará desenvolvimento econômico para toda a região, como ocorreu em Guarulhos'', concluiu, referindo-se aos 15 mil empregos diretos previstos.
Passageiros de vôo da empresa TAM tiveram que pernoitar no aeroporto internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho, Rondônia, já que o avião que deveria levá-los aos seus destinos não pode pousar na pista por mau tempo.
Muitos passageiros que tinham marcada a viagem para as às 2:00 horas da madrugada tiveram que dormir no saguão do Jorge Teixeira.
Segundo reclamações, a TAM não se pronunciou sobre alguma ajuda aos passageiros, nem lhe ofereceu acomodações em algum hotel da cidade. Alguns usuários, segunda-feira, 31/03, reclamavam, inclusive, quem nem café da manhã a empresa providenciou para os que ficaram retidos pela falta do vôo.
Uma das vítimas do fatídico vôo que não saiu foi o secretário municipal de planejamento – Seplan, João Carlos, que se uniu ao coro dos que estavam reclamando do atendimento ontem pela manhã.
A companhia aérea TAM anunciou nesta segunda-feira que encerrou o quarto trimestre de 2007 com queda de 63,5% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior, impactada por aumento de custos gerados pela incorporação de 20 aeronaves à frota da empresa ao longo do ano passado.
A companhia fechou os últimos três meses de 2007 com lucro líquido de R$ 49,8 milhões de reais, contra resultado positivo de R$ 136,2 milhões um ano antes.
Para todo 2007, a companhia teve lucro líquido de R$ 128,8 milhões, queda de 78,9% na comparação com os R$ 611,8 milhões registrados em 2006.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) nos últimos três meses de 2007 somou R$ 352,88 milhões, contra R$ 437,31 milhões no quarto trimestre de 2006. A margem no período passou de 22,5%o para 15,4%.
Para 2008, a companhia prevê que a demanda no mercado doméstico cresça de 8% a 12%, enquanto a taxa de ocupação de suas aeronaves deve ficar em cerca de 70%, mesmo nível de 2007. A TAM também espera obter uma redução de 7% nos custos, sem considerar combustível.
A TAM terminou 2007 com participação no mercado doméstico de 48,9%, 1,1 ponto percentual abaixo da meta da empresa. As horas voadas por aeronave por dia somaram 12,6, também abaixo do objetivo de acima de 13 horas diárias, influenciadas por "restrições operacionais" no aeroporto de Congonhas (São Paulo).
A companhia transportou no ano passado 27,85 milhões de passageiros, alta de 11,3% sobre os 25,02 milhões de 2006.
Com isso, a empresa finalizou 2007 com receita operacional líquida de R$ 8,151 bilhões, avanço de 11% sobre 2006. O destaque ficou no aumento de faturamento com cargas, 59,7%, e com vôos internacionais, 38,5%.
Os custos, por sua vez, também cresceram. Despesas com combustível subiram 21,5%, com pessoal 46,8% e com serviços prestados, 28,5%.
A apreciação do real diante do dólar acabou ajudando a reduzir levemente, em 0,1%, os custos de seguro de aeronaves no quarto trimestre na comparação com os três últimos meses de 2006.
A TAM encerrou o quarto trimestre com endividamento total de R$ 2,35 bilhões.
A Malaysia Airlines (MAS) anunciou hoje a compra de 55 aviões Boeing 737-800 por US$ 4,2 bilhões, informou hoje a imprensa local.
O pedido estará pronto em 2011 e servirá para renovar parte dos 111 aviões da frota da companhia aérea malásia, que, assim, termina com meses de incerteza sobre a destinatária do pedido, a americana Boeing ou a européia Airbus.
A companhia publica disse que escolheu os americanos "por razões técnicas".
O 737-800 é a versão mais popular da família de nova geração do Boeing 737, que tem uma carteira de pedidos de mais de 2.400 unidades.
A Malaysian Airlines, que indicou sua intenção de adquirir também seis Airbus A380, obteve no ano passado lucro de mais de US$ 260 milhões, após dois anos consecutivos de perdas que a obrigaram a cortar custos.
Segundo informações de um passageiro que estava a bordo do Airbus A330-300, da Dragonair, no vôo KA991 programado para decolar do Aeroporto Beijing-Capital (ZBAA), na China, às 13:15 (hora local) de ontem (30) com destino ao Aeroporto Internacional de Hong Kong (Chep Lap Kok) (VHHH), com 291 passageiros a bordo, foram ouvidos ruídos de explosão no motor nº 1 da aeronave cerca de 20 minutos após a decolagem.
Logo após os ruídos, uma fumaça branca começou a preencher a cabine e máscaras de oxigênio foram liberadas. Alguns minutos depois, o piloto fez uma declaração dizendo que o motor número 1 do avião não estava funcionando e que retornaria para Beijing usando apenas motor número 2.
O avião pousou em segurança e ninguém ficou ferido.
Um pequeno avião se chocou hoje no aeroporto da cidade boliviana de Cochabamba (centro) e seu único tripulante saiu sangrando, mas caminhando sozinho, e conseguiu chegar até um táxi, informaram testemunhas do acidente aos meios de comunicação locais.
Pouco antes das 16h00 no horário local (17h00 de Brasília) o pequeno monomotor foi visto por testemunhas voando "muito baixo", nos arredores da antiga pista do Aeroporto Internacional Jorge Wilstermann, onde acabou se chocando.
O piloto, um canadense chamado Eduardo Black, aparentemente sem ferimentos graves, mas sangrando, foi visto saindo com seus próprios pés, passando pelo terminal de passageiros e indo embora de táxi, possivelmente a um centro médico.
Fontes oficiais disseram à imprensa de Cochabamba que Black testava a aeronave quando aconteceu o acidente.
O aparelho ficou quase na vertical, com a frente destroçada contra o asfalto da pista alternativa que é utilizada por aviões comerciais.
Diretores da Boeing afirmaram hoje, em Santiago, que o mercado aeronáutico internacional não é rentável "nem atrativo" o suficiente para justificar a construção de aviões semelhantes ao Airbus A380, com capacidade para até 800 passageiros.
"Não vale o investimento feito pela concorrência", disse Randy Tinseth, vice-presidente corporativo da Boeing, em entrevista coletiva concedida na Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE 2008), que começou nesta segunda-feira na capital chilena.
Segundo o executivo, o maior avião que a companhia americana já fabricou foi o 747-8, com capacidade para cerca de 400 passageiros.
"Portanto, aproveitem para olhar o Airbus A380 que está na feira porque dificilmente ele voltará para estes lados", acrescentou Tinseth, arrancando risos da platéia.
Os diretores da Boeing coincidiram com seus colegas da Airbus, que também se reuniram com a imprensa, ao dizer que a América Latina, depois da China, é o mercado regional com mais potencial de crescimento do planeta.
De acordo com a companhia, nos próximos 20 anos, a região precisará de pelo menos 1.700 aviões para atender o número de passageiros, que crescerá acima da média mundial.
Na opinião de Tinseth, a demanda na América Latina vai subir 6,2% em duas décadas, contra 5% no resto do mundo.
Já John Wojick, vice-presidente de vendas da Boeing na América Latina, declarou que, nos últimos anos, as compras de aviões da fabricante na região triplicaram.
"Atualmente, há 800 aviões voando na região, e a expectativa é que, até o fim do ano, este número passe de 1.000", disse.
Em 2007, a companhia vendeu 198 aviões na América Latina, mais que em 2006 (143 unidades) e em 2005 (151 aparelhos).
Segundo Wojick, a maioria das encomendas para os próximos anos é de aviões pequenos, do tipo 737, com apenas um só corredor e capacidade para até 200 passageiros.
O executivo destacou que as brasileiras TAM e Gol estão entre as companhias áreas da região que mais aviões Boeing compraram nos últimos anos.
O piloto do jato executivo que caiu no sul da Inglaterra no domingo, em acidente que terminou com a morte dos cinco ocupantes da aeronave, foi aclamado como herói nesta segunda-feira por ter sido capaz de evitar uma catástrofe ainda maior em terra.
O bimotor Cessna caiu sobre um bairro residencial pouco depois de decolar do aeroporto Biggin Hill, no sul da Inglaterra, em direção ao sul da França.
O piloto Mike Roberts, que também morreu no acidente, está sendo considerado um herói por ter conseguido evitar que o avião em pane caísse sobre um local com muitas casas e matasse mais pessoas em Farnborough, no condado de Kent.
"Todos sabem do esforço heróico dele para reduzir o número de vítimas", disse o superintendente da polícia metropolitana, Charles Griggs.
Segundo a polícia, entre os mortos estão David Leslie, 54 anos, piloto de corrida vencedor do British Touring Car Championship, e Richard Lloyd, diretor da equipe Apex Jaguar.
Os dois iam à França para uma sessão de testes.
Os donos da casa atingida antes que o avião se chocasse contra o solo estavam fora no momento do acidente, em uma viagem.
Peter Hale, filho do casal de proprietários, disse que seus pais tiveram uma sorte incrível.
"Não haveria chance deles sobreviverem se estivessem na casa, e normalmente aos domingos eles estariam lá", afirmou.
"Estamos gratos por eles estarem vivos, e eles estão muito gratos por estarem vivos", concluiu.
A garagem da segunda casa atingida foi destruída, e um carro que estava estacionado no caminho foi reduzido a um monte de ferro retorcido.
O avião estava a apenas oito quilômetros do aeroporto quando o piloto pediu socorro à torre de controle.
Oficiais que investigam o caso disseram que, como muitos jatos de uso privado, o bimotor que caiu não possuía uma caixa preta.
As autoridades ainda não sabem o que causou o acidente.
Autoridades querem identificar quem abandonou o feto na aeronave.
Avião havia feito o trajeto Nova York - Houston, nos Estados Unidos.
Funcionários de limpeza da companhia aérea Continental Airlines encontraram um feto humano em uma lata de lixo no banheiro de um avião que havia feito o trajeto Nova York - Houston.
A imprensa local informou nesta segunda-feira (31) que as autoridades americanas investigam o caso para identificar o mais rápido possível quem teria sido o passageiro que abandonou o feto na aeronave.
Além disso, os agentes estão aguardando os resultados da autópsia para determinar se ele tinha condição de sobreviver.
Fontes do serviço especial do FBI (polícia federal americana) citadas por esses veículos de comunicação asseguraram que, se for verificado que houve crime, o organismo trabalhará junto com a polícia de Houston para esclarecer o caso.
O feto foi encontrado por funcionários da companhia uma hora depois de os passageiros desembarcarem no aeroporto George Bush Intercontinental de Houston (Texas), no domingo à tarde.
Helicóptero militar equatoriano teria violado o espaço aéreo da Colômbia no domigo.
Em março, a Colômbia fez uma incursão no Equador que gerou uma crise diplomática.
Um helicóptero militar do Equador violou o espaço aéreo da Colômbia neste domigo (30), foi obrigado a aterrissar e depois fugiu das aeronaves que o escoltavam voando em em direção ao porto sudoeste de Tumaco, informou a agência de notícias Efe. Segundo a reportagem, a denuncia foi feita pelo governo colombiano.
O helicóptero equatoriano era ocupado por quatro militares, informou a Casa de Nariño, a sede da Presidência da Colômbia.
Segundo o Executivo, o responsável pela operação de abordagem decidiu cancelar "qualquer procedimento" contra a aeronave.
No começo de março, a Colômbia fez uma incursão em território equatoriano gerando uma crise diplomática na região. O país anunciou que matou o número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes.
Ele foi morto com pelo menos mais 10 guerrilheiros durante uma operação nas proximidades de Teteyi, no departamento de Putumayo, que faz fronteira com o Equador.
Entenda o conflito entre Venezuela, Equador e Colômbia
Logo após a incursão colombiana em território equatoriano, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou a saída de todos os funcionários da embaixada em Bogotá.
Uma comissão enviada pelo governo italiano vai investigar o desaparecimento em janeiro passado na Venezuela de um bimotor no qual viajavam 14 pessoas, entre elas oito italianos, informaram nesta segunda-feira em Treviso (norte da Itália) pessoas ligadas às famílias das vítimas.
Segundo o advogado Giovanni Bonifacio, representante da família Durante, de Ponzano Veneto, que perdeu quatro parentes, o ministério italiano das Relações Exteriores confirmou a ele a decisão de enviar especialistas.
"Pedimos que o governo venezuelano seja mais disponível e mais preciso sobre as informações relacionadas ao caso", declarou o advogado à imprensa local.
O acidente ocorreu no dia 4 de janeiro passado a 38 quilômetros de Los Roques, em pleno Mar do Caribe.
A aeronave descolou do aeroporto internacional Simón Bolívar, que serve a Caracas, e se dirigia ao arquipélago de Los Roques, um destino exclusivo turístico.
As autoridades venezuelanas, encarregadas dos planos de busca por mar e ar, não localizaram até agora os restos do avião e só encontraram despojos do co-piloto.
Segundo o jornal italiano Il Corriere della Sera, os familiares obtiveram a transcrição da última conversação entre o piloto e a torre de controle na qual assegurava que os passageiros do avião eram 18 no total, quatro a mais dos registrados na lista oficial.
"É um documento obtido através de investigações privadas", explicou ao jornal Debora Napoli, irmã de Fabiola, que morreu junto com o marido Stefano Fragione.
Para os parentes dos italianos mortos no acidente é necessário um esclarecimento das circunstâncias da catástrofe, comentou o secretário-geral da chancelaria italiana, Giampiero Massolo.
Ao lado, imagem de Ingrid Betancourt no cativeiro; a foto foi liberada pelo governo colombiano, que disse ter apreendido a imagem junto a rebeldes das Farc (Foto: AP)
Falcon 900 com material médico aguarda na Guiana Francesa possível libertação da refém.
Governo francês também deve receber guerrilheiros dispostos a se entregar.
O governo francês confirmou à agência de notícias France Presse o envio de um avião oficial para a Guiana Francesa preparado para uma eventual libertação de Ingrid Betancourt, retida pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Segundo o comunicado oficial do palácio Eliseu, sede da Presidência francesa, a medida foi tomada pelo próprio Nicolas Sarkozy “a título de precaução”.
"As informações sobre o estado de saúde de Ingrid Betancourt, assim como as declarações sobre possíveis negociações para sua libertação, levaram o presidente da República a decidir, a título de precaução e para que ela pudesse receber logo os cuidados apropriados e ser encaminhada o mais rápido possível a um centro hospitalar se ela fosse liberada, pré-posicionar um avião com equipamentos médicos na Guiana, pronto para intervir a qualquer momento”, diz o texto oficial, republicado neste domingo na edição on-line do jornal “Le Monde”.
A informação foi revelada mais cedo pelo "Journal du Dimanche", em uma breve notícia.
Segundo o comunicado, o avião ficará à espera na Guiana até a segunda-feira (31). Depois disso, o governo continuará com uma aeronave preparada para agir, mas na França Metropolitana.
O avião oficial, um Falcon 900, chegou na sexta-feira (28) à noite ao aeroporto de Rochambeau, próximo a Caiena, a capital do departamento francês da Guiana no litoral da bacia amazônica.
Troca humanitária
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, declarou na quinta-feira (27) que está disposto a uma troca humanitária dos reféns por prisioneiros das Farc. A decisão foi tomada após a revelação de informações sobre o estado de saúde de Betancourt, que seria bastante crítico.
A decisão está contida em um decreto que o governante assinou e que, segundo o alto comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo, é "um mecanismo imediato para o acordo humanitário".
"Basicamente, o único requisito para que se realize o acordo humanitário é a libertação dos seqüestrados", afirmou Restrepo na sede do Executivo em Bogotá. "Basta que a guerrilha liberte de maneira imediata a doutora Ingrid Betancourt" para que o governo considere que "o acordo humanitário se realizou".
Garantias jurídicas
O presidente da Colômbia disse ainda que o governo da França está disposto a receber os guerrilheiros que sua administração colocaria em liberdade para a troca dos seqüestrados. No sábado (29), ele fez um pedido aos guerrilheiros para que se desmobilizem e que entreguem os seqüestrados, oferecendo garantias jurídicas caso acatem o pedido.
"O guerrilheiro que trouxer consigo os seqüestrados e os liberar, esse guerrilheiro não vai para a prisão. Para esse guerrilheiro vamos buscar o mecanismo jurídico que lhe permita ficar em liberdade", explicou Uribe.
"Necessitamos que as coisas se movimentem e que estes guerrilheiros tomem a decisão de abandonar a guerrilha e de liberar os seqüestrados e bem rápido, para evitar que os seqüestrados continuem piorando", declarou, referindo-se ao estado de saúde de algum deles.
A Rússia enviará na quarta-feira um primeiro avião com ajuda humanitária a Belgrado, destinada à minoria sérvia do Kosovo, anunciou nesta segunda-feira o Ministério russo de Situações de Emergência, citado pela agência Interfax.
"Realizaremos vários vôos com um avião de carga Il-76. O primeiro vôo será realizado no dia 2 de abril e fornecerá a Belgrado 40 toneladas de produtos alimentícios, principalmente comida para crianças", informou a assessoria de imprensa do Ministério, citada pela Interfax.
Este ministério "organiza a entrega de ajuda humanitária para a Sérvia para a população do Kosovo a pedido do governo russo", segundo a mesma fonte.
Não foi possível consultar diretamente o ministério nesta segunda-feira.
Avião de pequeno porte fazia transporte de documentos bancários.
Equipamento caiu quando se preparava para pousar, em Lençóis.
Duas pessoas morreram em um acidente aéreo na manhã desta segunda-feira (31), em Lençóis (BA). Um avião de pequeno porte caiu quando se preparava para pousar. A aeronave viajava de Salvador a Barreiras, e iria fazer uma escala em Lençóis.
Louriel Navarro, 60 anos e Brunco Cardoso, 27, não resistiram ao choque da aeronave turboélice E821 Carajá prefixo PT-VCI e morreram na hora.
O avião fazia o transporte de documentos de compensação de um banco.
Segundo o comandante aviador Álvaro Guimarães, diretor de operações da Abaeté Taxi Aéreo - empresa proprietária do avião -, as causas do acidente ainda são desconhecidas. Apesar disso, testemunhas afirmam que chovia bastante e havia muita neblina no local, no momento da colisão que se deu por volta das 6h42.
Os agentes do Departamento de Polícia Técnica só chegaram às 11h30, no lugar do acidente. A demora se deu por conta do dificil acesso à região - que é cercada de mata fechada. Após a perícia, os corpos serão levados para o Instituto Médico Legal e depois transferidos para Salvador.
De acordo com Álvaro Guimarães, a aeronave se encontrava em perfeitas condições para operar normalmente. "O avião era seguro e os nossos pilotos, bastante experientes. O comandante Navarro tinha mais de 30 anos de carreira e cerca de 25 mil horas de vôo".
Com 20 anos de empresa, Louriel Navarro era casado e pai de quatro filhos. Bruno Cardoso, que estava na Abaeté Taxi Aéreo há um ano, deixa a mulher e uma filha.
O caso será investigado pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Aeronáutica. "A estimativa é que a divisão divulgue um laudo preliminar em 30 dias e outro definitivo em 90", informa Guimarães.
Aviões da Força Aérea soltaram fumaças com as cores do país.
Show foi para comemorar o aniversário da Força Aérea Italiana.
Aviões da Força Aérea Italiana fazem performance no céu de Florença, nesta segunda-feira (31) (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Aviões soltam fumaça durante performance. O show foi para comemorar o aniversário da Força Aérea e a visita do presidente italiano, Giorgio Napolitano, à região (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Um ano depois de promover uma paralisação dentro dos Cindactas, os controladores continuam reclamando dos mesmos problemas que os levaram a parar os céus do Brasil em 30 de março de 2007.
No ano passado, quando promoveram um motim nas salas de controle de tráfego aéreo, eles reclamavam dos baixos salários, dos equipamentos deficientes, das falhas nos radares e da estrutura militar à que estão submissos.
Desde então poucas mudanças foram promovidas pelo governo. Os salários dos controladores continuam baixos, a ponto da maioria deles utilizar o tempo livre para fazer cursinhos para concursos públicos de outras áreas federais.
Os equipamentos foram substituídos em alguns Cindactas, mas o sistema de radares continua o mesmo. E a estrutura militar ainda se mantém, e nos últimos meses recrudesceu seus procedimentos para evitar novas rebeliões nas salas de controle.
A paralisação daquele dia teve efeitos sobre o sistema de tráfego aéreo por vários dias. Passageiros em todos os aeroportos do País sofreram com atrasos superiores a três horas.
A relação entre os controladores e seus superiores ficou ainda mais azedada nessa semana quando a Federação Brasileira das Associações dos Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) contra o comando da Aeronáutica, acusando os comandantes dos Cindactas e o comandante da Força, brigadeiro Juniti Saito, de omissão e abandono de posto.
A Febracta alega que eles devem ser punidos porque, no dia 30 de março do ano passado, abandonaram as salas de controle quando os seus comandados anunciaram o motim.
A ação faz parte de uma estratégia de contra-ataque dos controladores ao Inquérito Policial Militar (IMP) que corre contra aqueles que coordenaram a revolta nas salas de controle.
Esse processo está na fase final, e a juíza-auditora, Zilah Maria Callado, responsável pelo caso disse que fará todos os esforços para chegar a um veredicto ainda nesse ano.
"Faremos todos os esforços para concluir esse julgamento nesse ano", disse. Ela explica que um processo por motim é coisa rara nos escaninhos da Justiça Militar.
Cinco militares e um civil respondem por motim e incitamento à revolta, respectivamente no STM. Zilah evita qualquer comentário sobre o mérito da causa.
Segundo ela, restam duas testemunhas de acusação para serem ouvidas no dia 10 de abril. Depois, a defesa poderá arrolar as suas testemunhas, e somente depois disso será possível marcar o julgamento final.
Na sexta-feira, a Aeronáutica emitiu uma nota informando que daquela época para cá foram formados 600 novos controladores de vôo. Porém, o Comando não informa quantos militares pediram baixa da função desde então nem se o número de controladores na ativa é suficiente para atender ao volume de tráfego nos céus. Na nota, há apenas uma informação vaga de que até 2010 cerca de 4 mil militares estarão na função.
Um helicóptero russo Mi8 se chocou contra o arquipélago norueguês de Svalbard, no oceano glacial Ártico, deixando três mortos e duas pessoas gravemente feridas, informaram os serviços de salvamento noruegueses.
"Um helicóptero russo se chocou ao aterrizar em Barentsburg, em Svalbard", declarou à AFP Sten Nikolaisen, porta-voz dos serviços de socorro.
"Até agora contabilizamos três pessoas mortas e duas gravemente feridas. Por enquanto não temos mais informações sobre os outros quatro passageiros" que estavam a bordo, afirmou. O helicóptero transportava ao todo nove pessoas.
Nikolaisen não revelou a nacionalidade dos passageiros.
Qual a chance de um dejeto espacial atingir um prédio, ou uma pessoa, aqui na Terra?
Esta semana, uma bola de metal, com um metro de diâmetro, caiu pertinho de uma casa em Goiás. Veio do espaço e faz parte do chamado lixo espacial. Tem de tudo vagando lá em cima, até máquina fotográfica jogada fora por astronauta. Mas qual a chance de um dejeto espacial atingir um prédio, ou uma pessoa, aqui na Terra?
Este é o nosso planeta como a gente pensa que é: um belo ponto azul girando no espaço infinito. Mas essa é a Terra como ela realmente é: recoberta por uma grossa camada de objetos feitos pelo homem. Milhares de satélites e também muito lixo - quase dez mil fragmentos. Um ferro-velho no espaço!
De vez em quando, uma dessas peças abandonadas desaba do céu. O objeto mais recente do lixo espacial a despencar na Terra é uma esfera que caiu perto do município de Montividiu, no interior de Goiás. Caiu a 150 metros de uma casa.
"Podia ter caído em cima da casa. Se caísse lá, faria um dano danado”, diz o produtor rural Jarbas Gomes.
Em um primeiro momento, um objeto brilhante, meio diferente - as pessoas ficaram preocupadas, acharam que pudesse ser venenoso, radioativo.
"Medo de ser radioativo, por causa do césio 137. A gente tem até medo de mexer", confessa a dona-de-casa Vanilce Queiroz.
Mas os técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foram ao local e tranqüilizaram a população. “À medida que nos aproximamos do local, nós vamos vendo se existe atividade radioativa ou não desse objeto”, explica o técnico do CNEN Rugles Barbosa.
O aparelho não detectou nada. O objeto não era radioativo e foi transportado até a sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear, perto de Goiânia. No início, muitos cuidados, por causa de uma poeira que o material soltava. Mas um especialista em satélites, enviado de São Paulo, explicou que era coisa simples.
“Tem todas as indicações de que seja algo relacionado a tanque de combustível, por exemplo, de um artefato espacial. A casca metálica é de titânio e o reforço externo é de fibra de carbono. Isso é muito comum em satélites", afirma José Nivaldo Hinckel, tecnologista de propulsão de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
“O fato de o metal ter derretido localmente é indicação clara que isso tenha sido submetido a uma temperatura muito elevada e a temperatura provavelmente causada pelo atrito com a atmosfera durante e reentrada. Essa é uma indicação bem clara de que isso tem origem espacial", completa.
Como tem origem espacial, outro objeto que despencou em uma região isolada de Mato Grosso do Sul, em 2001.
“Eu peguei a bola, levantei para o rapaz tirar foto e balancei um pouco. Tinha um líquido dentro", conta o funcionário da fazenda Eduardo Jorge Correa.
Na área hoje existe uma pousada. O lixo espacial, agora brilhando de limpo, virou atração.
“Um objeto desses caindo na nossa propriedade aqui, você vê que fazemos parte de uma coisa que não vai deixar de ser histórica ", diz Paulenir Nogueira de Barros, dono da pousada.
Existe uma chance real de um fragmento de lixo espacial fazer estrago na Terra, não é?
"Com certeza, a providência mais conveniente seria a de mandar mísseis e destruir, reduzindo a pó, todos os satélites já em desuso. Mas são milhares, então isto se tornaria economicamente inviável", observa o astrônomo da USP Roberto Boczko.
O astrônomo explica que o maior perigo está lá no alto, para os astronautas que navegam em meio a um monte de lixo. Por exemplo: uma luva, perdida pelo astronauta Ed White, em 65, em uma caminhada espacial.
"Uma luva andando a quarenta mil quilômetros por hora lá no espaço, se bater em uma estação espacial, fura. Eu não dormiria tranqüilo", diz Boczko.
O lixo espacial que cai na Terra geralmente está em altitudes baixas, cerca de quinhentos quilômetros. Nessa região ainda resta alguma atmosfera, que aos poucos vai "segurando" o satélite. Até que um dia ele cai. Muitos queimam quando se aproximam da Terra. Mas outros...
"Às vezes, um tamanho maior acaba conseguindo atravessar a atmosfera inteiro. Imagine um fragmento desses extremamente aquecido caindo em um depósito de combustível. Pode causar uma tragédia razoavelmente grande", avalia o astrônomo.
Como os oceanos ocupam 75% da Terra, a chance é de 75% de o lixo espacial cair no mar. Quanto aos outros 25%...
"A probabilidade de cair aqui na Terra um que cause algum estrago é pequena, mas existe e não pode ser descartada”, alerta Boczko.