sábado, 7 de março de 2009

Rapaz de 25 anos mora há oito no aeroporto de Cumbica

Sua residência é bem movimentada, um vai-e-vem. Tem dois saguões com dezenas de televisões e mesas de refeição. A garagem então é mais ampla: entram centenas de carros e dezenas de aviões. A suíte, entretanto, é bem improvisada: duas mesinhas de fórmica são sua cama, e o banheiro anexo é o sanitário de cavalheiros do terminal 2 de Cumbica, o principal aeroporto do país.



"Aqui sinto que estou em casa. À noite, é tranquilo, ninguém me acorda. De dia, tenho muita amizade, quebro o galho deles. E eles me dão uma caixinha", resume assim Denis de Souza um cotidiano que leva há pelo menos oito anos. Tamanha é a confiança que ele desconta cheques altos e arruma trocado para notas de R$ 100 para os outros trabalhadores do aeroporto. Durante a entrevista para o UOL Notícias, ele corria para fazer a aposta na Mega-Sena do atendente de uma cafeteria.

Ele se adaptou tão bem ao ambiente fechado que não sabe em que dia da semana ou do mês está. Não sabe também ao certo quantos anos tem (acha que fez 25 anos, mas também não lembra a data de seu aniversário e afirma ter perdido os documentos) nem há quantos vive por lá: "Estou aqui há o maior tempo, mais de cinco anos". As lojistas mais veteranas contam que veem Denis por lá há muito mais tempo. O que sabe com certeza é o dia em que o Corinthians joga.

Apesar de não saber ler (abandonou a escola na primeira série), Denis carrega sempre o jornal esportivo do dia embaixo do braço, aberto na página do time do coração. Diz que já viu "uma pá de gente famosa", mas só lembra os nomes dos alvinegros Felipe, Chicão e William: "Minha diversão aqui é ver o Corinthians embarcar e desembarcar."

As partidas ele acompanha nos monitores de lá e, quando junta uns trocados, escapa de seu espaço aéreo e compra um ingresso no Pacaembu (afirma ganhar por volta de R$ 10 por dia). O Corinthians é tão sua única paixão que Denis não arranjou nenhuma namorada por lá.

A história que ele conta é que ainda adolescente pegou um ônibus em Itaquaquecetuba, cidade da Grande São Paulo, e seguindo a rota da rodovia Ayrton Senna foi parar no aeroporto da vizinha Guarulhos. A madrasta batia nele.

O pai o teria enxotado de casa após a primeira estadia em Cumbica. "Meu pai falou para eu ficar no aeroporto, afinal, aqui eu conheço todo mundo, tenho amizade. Lá é muito feio. Prefiro aqui, me sinto seguro", se resigna o rapaz, de comportamento bastante infantil.

Para permanecer no aeroporto segue duas regras: não pedir esmolas e não incomodar os passageiros. Ou nas palavras de Denis: "tem que ficar de boa." Por perto dele, três meninos da vizinhança pobre de Guarulhos ensaiam uma algazarra e são "convidados" a sair por um segurança. Pela posição da polícia e da Infraero (administradora dos aeroportos), o local é público e ninguém que não ofereça algum perigo aos frequentadores pode ser expulso. Vez ou outra, é expulso por um segurança. Mas logo retorna. Outras vezes sai para fazer bico nos bairros próximos, mas à noite lá está ele de volta.

Ele improvisa sua toalete nas grandes toaletes azulejadas de lá, mas quando precisa de um banho completo recorre à casa de um amigo vizinho ao aeroporto. A alimentação também é cortesia dos balconistas e lojistas, que trazem marmitas para ele ou cobram mais barato as refeições, cobradas a preços inflacionados pelo ambiente cosmopolita.

Também coadjuvantes no aeroporto, os empregados de lá são os que possibilitam a estadia de Denis, enquanto os protagonistas passam por lá apenas para pegar aviões e táxis. O habitante de Cumbica dorme bem ao lado de uma perfumaria. Bruna Ituaçu, uma balconista de lá, levou Denis nos últimos dois Natais para a casa de sua sogra. "No começo, ele gostou, principalmente dormir em um colchão. Depois pediu para voltar para o aeroporto", conta Bruna.

A relação com a perfumaria também tem seus conflitos. Outra funcionária acabou advertida porque Denis contou para o dono da loja que ela atrasava para abrir o comércio - o telefone de lá não parava de tocar de manhã e acabavam por acordá-lo (ele dorme das 2h da madrugada, quando o recinto se acalma, até as 10h da manhã).

O noticiário sobre habitantes de aeroporto ficou recorrente nos últimos tempos, com o relato de um turista japonês instalado no aeroporto da Cidade do México e de uma deportada da Espanha que ficou no aeroporto de Salvador mais de duas semanas porque não conseguia dinheiro para voltar para Tocantins.

É o conhecido jogo da vida que imita a arte que imita a vida. Em 2004, o diretor Steven Spielberg lançou o filme "O Terminal", que contava a história de um viajante do Leste Europeu (da ficcional república da Cracósia) se vê ilhado entre a alfândega e a porta de desembarque. A obra de Spielberg, por sua vez, é inspirada num caso real, de um iraniano que passou anos vivendo no aeroporto Charles De Gaulle, de Paris.

O personagem interpretado por Tom Hanks não tem o passaporte reconhecido por problemas políticos em seu país e acaba se instalando no aeroporto com direito a arrumar emprego em loja, romance com uma aeromoça e amizade com os funcionários. No enredo, o náufrago aéreo vira uma espécie de Robinson Crusoé, criando até um restaurante e uma fonte nos corredores do lugar para conquistar a mocinha feita por Catherine Zeta-Jones.

Já a versão brasileira é mais um exemplo da economia informal e da cultura do favor que marcam o país, com Denis aproveitando uma brecha do aeroporto para levar uma vida, no mínimo, incomum.

Fonte: Rodrigo Bertolotto (UOL Notícias) - Foto: Heliana Frazão (UOL)

OceanAir vende passagens a partir de R$ 93 até 2ª feira

A exemplo de suas concorrentes - que eventualmente recorrem a promoções relâmpago -, a OceanAir está vendendo passagens aéreas a partir de R$ 93 neste fim de semana. As tarifas promocionais começaram a valer para reservas feitas desde as 22h de ontem, seguindo até as 6h de segunda-feira. Os passageiros que comprarem as passagens durante o período promocional poderão embarcar até o dia 31 deste mês.

A promoção é válida para destinos operados pela companhia, como as cidades de Fortaleza, Recife, Cuiabá, São Paulo e Rio de Janeiro.

Da capital cearense, a OceanAir possui voos diretos partindo para Juazeiro do Norte, Brasília e Recife. Por meio de escalas, partem vôos para São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Cuiabá, Florianópolis, entre outros destinos.

As reservas podem ser feitas pelo site da empresa (www.oceanair.com.br ), pela central de atendimento (telefones 4004-4040 para capitais e 0300 789 8160, para demais cidades) e por agentes de viagem autorizados.

Fonte: Lívia Barreira (Diário do Nordeste)

Azul promete menores tarifas

Companhia quer "reeducar" preços

A companhia inicia operações em Fortaleza, no próximo dia 18, para Campinas. Voo direto para Manaus é estudado


Embora detenha entre 1% e 2% do mercado doméstico da aviação nacional, a Azul Linhas Aéreas anuncia que chegou para aquecer as operações na aviação civil brasileira e beneficiar o bolso de quem viaja com tarifas ´mais interessantes´.

A empresa também pretende ganhar o mercado que, atualmente, concentra-se (com 94%) em poder das duas maiores companhias.

´Queremos uma reeducação dos preços, porque o que existe hoje é uma guerra tarifária muito forte entre GOL e TAM´, ressaltou o diretor comercial da Azul Linhas Aéreas, Paulo Nascimento, que esteve ontem em Fortaleza participando de um café-da-manhã com o trade turístico cearense.

´Vamos oferecer preço justo, com segmentação em cada rota e sem escalas que obriguem os passageiros a descer em aeroportos congestionados. O que estamos trazendo é um produto diferenciado, que o mercado aéreo brasileiro ainda não conheceu. Essa é a idéia do fundador da companhia, David Neeleman´, afirma Nascimento, observando que a Azul somente em seu lançamento está capitalizando US$ 200 milhões. ´Ao fim deste ano, estaremos operando em 13 cidades, com 2 milhões de clientes e 12 aeronaves. Isso já nos coloca como a terceira companhia aérea do País. E, ao fim de 2010 a meta é estar em 20 cidades, atendendo 3,7 milhões de clientes e voando em 20 aeronaves´, projeta o diretor comercial da Azul.

Para quem viaja de Fortaleza, o primeiro voo da empresa passa a decolar para Campinas (SP) no próximo dia 18. Mas, segundo o gerente comercial, já está em estudo uma nova rota direta para Manaus (AM), com operação prevista ainda para o primeiro semestre de 2009.

Fora do Ceará

Afora a Capital cearense, atualmente, são seis destinos operados pela companhia partindo do Aeroporto Internacional de Viracopos: Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Salvador e Recife. Até o meio do ano, haverá rotas de Campinas para a cidade de Navegantes (SC), Manaus e Rio de Janeiro.

De Campinas para a cidade de São Paulo são 96km. Mas, a Azul informa que disponibiliza rotas de ônibus com ar condicionado para seus clientes.

´Há um potencial muito grande em Viracopos. Não há aquele trânsito caótico como existe para chegar em Guarulhos ou em Congonhas´, observa o empresário.

Aeronaves diferenciadas

Os aviões modelos E-190 e E-195 utilizados pela Azul são fabricados pela brasileira Embraer e comportam, no máximo, 118 passageiros.

´Nossas aeronaves não tem o assento do meio, são todas em couro ecológico e o modelo E-190 já vem com monitor de TV individual. E, em 2010, estamos trabalhando para trazer a TV ao vivo´, explica Nascimento. Conforme ele, o serviço de bordo também é diferenciado.

A idéia da empresa, diz, é resgatar o prazer de voar. ´Não existem carrinhos passando pelo corredor do avião. Ao invés disso, as aeromoças passam anotando os pedidos dos passageiros. Depois retornam com o suco e o refrigerante em uma bandeja e trazem uma cesta com cinco tipos de snacks que os clientes podem pegar quantos quiserem´, diz.

´Por termos um número reduzido de pessoas a bordo, o nosso embarque e desembarque também é mais rápido´, completa o representante da Azul Linhas Aéreas.

Fonte: Lívia Barreira (Diário do Nordeste)

Grupos fecham acordo sobre venda da Olympic Airlines

O ministro grego do Desenvolvimento, Costas Hadzidakis, anunciou ontem a conclusão de um acordo entre os conselheiros do governo e a empresa de investimentos greco-árabe Marfin (MIG) para a compra da endividada companhia aérea nacional Olympic Airlines (OA).

"Os conselheiros do governo nos informaram que as negociações com a MIG para a compra das atividades de voo da OA foram bem-sucedidas", indicou o ministro, citado em um comunicado.

"O resultado das negociações será aprovado pela comissão interministerial de privatizações, que deve esperar pela autorização da Comissão Europeia", acrescentou.

Após o fracasso de uma licitação internacional lançada pelo governo, a MIG apresentou, no dia 13 de setembro, uma oferta de € 45,7 milhões para comprar as atividades de voo da OA.

Cotada na Bolsa de Atenas, a MIG controla os principais grupos marítimos e agroalimentícios da Grécia, sendo considerada a holding mais importante do país.

Ao todo, 58% dos investidores são gregos, 24% são investidores institucionais estrangeiros e 18% são do Dubai Group.

Fonte: InvestNews (com agências internacionais)

Tráfego doméstico da Gol cai 5,1% em fevereiro

A Gol anunciou ontem que encerrou fevereiro com queda de 5,1% no tráfego doméstico de passageiros (RPK) em relação ao mesmo mês do ano anterior. No tráfego internacional, foi apurado um declínio de 57,4% em fevereiro ante fevereiro de 2008.

No mercado doméstico, a taxa de ocupação da Gol foi de 60%, 1,5 ponto porcentual abaixo do índice registrado em igual mês do ano passado. No mercado internacional, a taxa de ocupação foi de 50,9%, indicando uma queda de 3,8 pontos porcentuais (era 54,7% em fevereiro de 2008). A taxa de ocupação total da aérea foi de 58,7% em fevereiro, indicando retração de 1,0 ponto.

A capacidade (ASK) diminuiu 2,7% para os voos domésticos, enquanto nos internacionais caiu 54,3%, resultando numa capacidade total 18,9% menor que em fevereiro de 2008. As estatísticas são preliminares.

Fonte: Agência Estado

Aeroporto de MG pode passar a operar com mais pousos e decolagens

Anac avalia condições do aeroporto da Pampulha.

Atualmente, voos maiores saem do aeroporto internacional em Confins.



O Aeroporto da Pampulha pode passar a operar com mais pousos e decolagens. A mudança depende de uma reavaliação que está sendo feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No aeroporto, em Belo Horizonte, atualmente só há voos para o interior do estado. Em 2008, o número de passageiros chegou a pouco mais de um terço da capacidade de atendimento, que é de 1,5 milhão.

Um estudo da Anac pretende reavaliar a situação do aeroporto pra saber se ele tem condições de voltar a receber mais voos. Um dos principais problemas é o terminal de passageiros. No caso de aumento do número de pousos e decolagens, ele terá de ser ampliado.

”O Aeroporto da Pampulha é muito pequeno pra esse tipo de movimento de voos maiores e realmente voos pro exterior têm que sair de Confins”, diz o engenheiro civil Luiz Antônio Pereira.

Até junho de 2007, os voos comerciais - nacionais e para o exterior - saiam da Pampulha. Nos horários de pico, muita gente tinha de esperar no saguão lotado. Em dias de chuva forte, acontecia até inundação.

Com a reestruturação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, as empresas de maior porte mudaram e os vôos da Pampulha para outras capitais foram desativados.

O governador de Minas é a favor de manter os voos em Confins. O estado investiu R$ 380 milhões na Linha Verde, para facilitar o acesso até o aeroporto internacional.

”Já me manifestei de forma absolutamente clara. A transferência dos voos que nós fizemos para o Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, é uma decisão estratégica visando o desenvolvimento do Estado, o incremento das atividades econômicas em Minas, do Turismo em Minas Gerais”, comentou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves.

De acordo com a Anac, a reavaliação do Aeroporto da Pampulha não tem data para ser concluída.

Fontes: G1 / MGTV (TV Globo)

Aeroporto de Três Lagoas (MS) receberá R$ 2,6 milhões em obras

O aeródromo de Três Lagoas começa a passar este mês por obras de infraestrutura aeroportuária que permitirão futuramente a homologação para receber voos comerciais regulares. No dia 13, o governador André Puccinelli assina a ordem de serviço para que a empresa vencedora da licitação inicie os trabalhos. O governo do Estado investirá R$ 2.673.116,35R$ na execução de serviços que compreendem adequação de cerca de proteção, instalação do balizamento noturno e implantação de uma unidade de Serviços de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (Sescinc).

O governador conseguiu junto à União R$ 2.272.148,90 de recursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). O montante corresponde a 85% do custo das obras. André vai aplicar mais R$ 400.967,45 de recursos próprios para garantir a execução de todas as adequações.

A reestruturação do aeródromo foi lançada há quatro meses, quando Puccinelli autorizou a abertura de licitação, como parte de um pacote de investimentos de R$ 11 milhões em saneamento, segurança, e infraestrutura urbana e de transportes para Três Lagoas. Com a autorização de início, na próxima sexta-feira, a Secretaria de Obras Públicas e Transportes já pode determinar que a HL Construtora - vencedora da licitação – comece a trabalhar no aeródromo.

A melhoria na estrutura aeroportuária de Três Lagoas integra o projeto do governo estadual de obter a reforma e homologação de 16 aeroportos até 2010. Desde o início da administração, Puccinelli tem buscado junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a inclusão dos projetos no Profaa.

A estruturação necessária para os aeródromos serem homologados inclui o cercamento de área, balizamento, sinalização noturna, alargamento de pista e implantação de Secinc. O primeiro aeroporto para o qual Puccinelli conseguiu os recursos foi o de Dourados, R$ 1.140.000,00. As obras começaram no ano passado.

Fonte: Gizele Oliveira (PantanalNews) - Foto: CapitalNews

Índice de atrasos nos voos regulares cai para 8,6% em fevereiro

É o menor índice em 21 meses. Entre as grandes, Gol/Varig foi campeã dos atrasos acima de 30 minutos

O índice de atrasos de voos na aviação regular brasileira em janeiro ficou em 8,6% em fevereiro, o mais baixo dos últimos 21 meses, segundo a Infraero. O indicador considera atrasados superiores a 30 minutos.

Em matéria de pontualidade, as quatro maiores companhias aéreas do país tiveram desempenho melhor que nos meses anteriores. Campeã dos atrasos em janeiro, a Webjet se recuperou e registrou o menor índice de atrasos em fevereiro. Mas a empresa com maior pontualidade ainda é a novata Azul.

O ranking dos atrasos superiores a 30 minutos, em fevereiro:

• Total: 17,2%
• Pantanal: 14,3%
• Trip: 12,4%
• Passaredo: 9,1%
• Gol/Varig: 9,0%
• OceanAir: 7,2%
• TAM: 7,0%
• Webjet: 6,9%
• Azul: 5,3%

Os dados são levantados pela Infraero nos 67 aeroportos que administra.

Fonte: Cidade Biz

Jovens investem em paixão que faz voar alto, em Novo Hamburgo

Aeroclube municipal recebeu novo avião esta semana aposta no mercado de piloto, que está em alta

O Aeroclube de Novo Hamburgo recebeu esta semana um reforço: o motoplanador PP-KDL com apenas 260 horas de voo, vindo de Bento Gonçalves e cedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para melhor aproveitamento no muncípio. "A diferença desse para os demais é que ele não precisa de um outro avião para ser rebocado. Sobe com motor próprio e depois o desliga", explica o presidente da casa, Alceu Mário Feijó Filho.

Segundo ele, a profissão está em alta, a demanda vem crescendo cada vez mais e a mão-de-obra é escassa. "Antes custava muito caro viajar de avião e não se forma um bom piloto de uma hora para outra’’. Para atender esse público, o local deixou de ser um ponto de encontro e transformou-se numa escola rofissionalizante. Atualmente, são oferecidos cursos de piloto privado e comercial, com experiência em voo noturno ou com nuvens, de instrutor e para piloto amador.

Em 9 de março começam as aulas teóricas para piloto privado e comercial. A formação dura quatro meses e ocorre de segunda a sexta-feira à noite, na sede do Aeroclube, no bairro Canudos.

Homenagem aos que começaram o trabalho

O local foi fundado em 1947 por um grupo de pilotos hamburguenses como Egon Scheffel, Bayard de Toledo Mercio e Pedro Adams Neto, entre outros. "Este lugar é movido por muita emoção e sentimento de quem é apaixonado pela aviação’’, diz Feijó Filho. O avião mais antigo da casa está em uso. Segundo o presidente, 80% dos pilotos formados no local fizeram seu primeiro voo no Paulistinha-CAP4 com motor quatro cilindros, 65 HP, desenvolvido pela Compania Aérea Paulista. "O primeiro voo é um momento marcante. Por isso eles têm tanto carinho pela máquina’’.

O Paulistinha será rebatizado, e receberá o nome de Gilberto Adão Fick, ex-presidente no período de 1983 a 1985. Já o GKX, fabricado em 1951, ganhará o nome de Egon Scheffel, que dirigiu a casa de 1948 a 1958. "É uma forma de fazermos uma homenagem àqueles que foram importantes na história do Aeroclube e gostavam muito destes aviões’’, explica Feijó Filho.

Esforço em terra para ganhar as alturas

"Desde pequeno, meu pai me levava ao aeroporto e eu também passava dias aqui no Aeroclube, observando através da grade’’, relembra Jeferson Henrique Schneider da Rosa, 20 anos, piloto privado e em formação para para ser piloto planador e piloto comercial. "Minha mãe reclamava que chegava em casa queimado de sol de tanto tempo que ficava aqui olhando os aviões’’.

O jovem foi um dos selecionados para o projeto Formação de Pilotos para a Aviação Civil, do Governo Federal, que beneficia os alunos com bolsa de estudos. No Aeroclube de Novo Hamburgo, desde agosto de 2008 estão em formação seis pilotos privados e 12 comerciais. "Trabalho, moro e durmo bem pertinho dos aviões. Quando terminar o curso estarei completo e realizado’’.

Segundo o presidente do Aeroclube Novo Hamburgo, Alceu Mário Feijó Filho, pela sua dedicação, em dois ou três anos Jeferson já estará no mercado de trabalho. "É um ótimo aluno. Em duas semanas fez a parte prática de um curso que normalmente leva cerca de dois meses, pela disponibilidade", salienta. "E esta é a história da maioria, pois fazem isso apaixonados’’.

Fonte: Ana Paula Feyh (Diário de Canoas) - Foto: Ana Paula Feyh (GES-Especial)

Estreia no Uruguai documentário sobre tragédia de avião nos Andes em 1972



Estreou ontem no Uruguai o filme "La sociedad de la nieve", de Gonzalo Arijón, o primeiro documentário que reúne os depoimentos dos 16 sobreviventes do avião que caiu na Cordilheira dos Andes em 1972.

O filme, que inspirou o livro de mesmo nome de Pablo Vierci, dá voz aos sobreviventes da tragédia através de documentos da época, e reconstrói o acidente aéreo com cenas filmadas no Uruguai e na parte argentina da cordilheira.

No avião que caiu há 37 anos viajavam para Santiago do Chile os integrantes de uma equipe de rugby de Montevidéu, o Old Christians, acompanhados de alguns parentes, para disputar uma partida.

Hoje em dia, o que mais se lembra da tragédia é a necessidade que levou os sobreviventes do acidente a se alimentar da carne congelada dos companheiros falecidos para escapar da morte.

Em entrevista ao semanário uruguaio "Búsqueda", o diretor do filme ressaltou que seu objetivo era oferecer "um estado emocional particular, uma viagem espiritual, um conto filosófico" através do acidente, que, em 1993, inspirou o documentário "Alive: 20 Years Later", de Frank Marshall.

Outros quatro anos de trabalho foram necessários para concluir "La sociedad de la nieve", que chega ao Uruguai após percorrer 70 festivais internacionais.

Fonte: EFE via G1

Boeing 737 pousa pouco depois de decolar por causa de fumaça na cabine

Um Boeing 737-800 da companhia austríaca Austrian Airlines (AUA) foi obrigado a aterrissar pouco depois de decolar em Viena ao detectar fumaça na cabine do piloto, anunciou a companhia.

O aparelho, que se dirigia para Sófia com 72 passageiros a bordo, aterrissou sem problemas cinco minutos depois de decolar, informou a companhia, que ainda não conhece as causas da fumaça.

Um Boeing 737-800 caiu no final de fevereiro perto de Amsterdã com 130 pessoas a bordo, deixando 9 mortos e 80 feridos.


Aviões da Austrian Airlines na pista do aeroporto Schwechat, em Viena

Fonte: AFP

Anac publica resolução que amplia utilização do Santos Dumont

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou ontem no Diário Oficial da União a Resolução nº 75, revogando a portaria 187, de março de 2005, que limitava a utilização do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio. De acordo com a agência, os critérios para a distribuição dos horários de voos para as empresas interessadas serão definidos em até 10 dias.

A definição dos critérios será feita pela Superintendência de Serviços Aéreos da Anac em conjunto com a Comissão de Coordenação de Linhas Aéreas Regulares (Comclar). Essa comissão, que existe desde 1999 e se reúne semanalmente, é formada por técnicos das companhias aéreas, Aeronáutica e Infraero e demais representantes do setor.

Uma vez definidos estes critérios, as empresas aéreas poderão enviar seus pedidos de rota. Até a revogação da portaria 187, as operações no Santos Dumont estavam restritas a voos para Congonhas e voos com aviões turboélice de até 50 assentos.

Segundo a Anac, a distribuição dos horários de voos seguirá os critérios de isonomia, transparência e não-discriminação.

"A medida visa evitar a concentração do mercado, o que prejudicaria os consumidores" , disse a agência reguladora em nota.

A defesa do consumidor e a luta contra a concentração de mercado têm sido os principais pontos defendidos pela Anac na briga travada com o governo do Estado do Rio de Janeiro para a abertura do Santos Dumont. O governo fluminense alega que o retorno de voos de longo curso para capitais no aeroporto do centro da cidade esvaziará o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, situado na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.

Conforme o governo do Estado, o esvaziamento pode afetar os planos para a privatização do Galeão, assim como a preparação do aeroporto para condicioná-lo a receber os passageiros que virão para o Rio na Copa de 2014.

A Anac informou que a diretoria colegiada da agência decidiu na última terça-feira, por unanimidade, revogar a portaria " com base em critérios técnicos " . Na nota, a Anac comentou que, durante a consulta e a audiência pública, não foram acrescentados fatos que levassem a uma orientação diferente daquela que determina a lei da agência. A legislação de criação do órgão regulador diz que a Anac deve observar exclusivamente a capacidade operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço adequado.

Para a abertura do Santos Dumont, a Anac determinou que o limite de sua capacidade operacional será de 23 movimentos (pousos ou decolagens) por hora, patamar que equivale ao piso estabelecido para o aeroporto pelo CGNA, órgão da Aeronáutica responsável pelo gerenciamento do espaço aéreo. De acordo com o CGNA, o aeroporto comporta entre 23 e 33 movimentos por hora.

"A ANAC optou em escolher o limite inferior para evitar qualquer problema de congestionamento" , ressalta o comunicado da Anac.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online)

Jobim: concessão de aeroportos ficará para 2º semestre

O ministro da Defesa, Nelson Jobim (foto), afirmou hoje que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai formatar o modelo de concessão dos aeroportos de Viracopos, em Campinas (interior de SP), e do Galeão (RJ) até julho. De acordo com ele, a decisão sobre a concessão desses dois aeroportos deve ficar para o segundo semestre.

Jobim, no entanto, não estimou qual seria o prazo para que esse processo seja concluído. Com isso, ele negou que o governo teria adiado o processo de concessão dos dois aeroportos. Jobim também reafirmou que o que está acontecendo com a Infraero é uma abertura de capital e não um processo de privatização.

Jobim disse que faz parte do jogo democrático as críticas do governo do Rio de oposição ao processo de abertura do Aeroporto Santos Dumont para voos nacionais de longa distância. Segundo ele, o governador Sérgio Cabral (PMDB) é seu amigo e "ele tem direito de fazer o que quiser, assim como o ministério vai fazer a sua parte para manter o processo de abertura do Santos Dumont". Jobim negou que ao receber os voos nacionais o Santos Dumont poderia causar o esvaziamento do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão, conforme o governo do Rio alega.

Fonte: Agência Estado

Novos vôos e interesse de investidores aproximam os EUA do Nordeste brasileiro

Os investidores americanos estão descobrindo as vantagens do Nordeste brasileiro. E o alvo das projeções de negócios está no ramo imobiliário, seja no segmento residencial, turístico ou na hotelaria. Empresas que gerenciam capital, investem em private equity, e as que atuam diretamente no projeto querem fechar parcerias por aqui.O Nordest Invest 2009, que será realizado entre os dias 31 de março e 02 de abril em Maceió, funciona como termômetro desse interesse. Vários fundos de investimentos e redes hoteleiras dos Estados Unidos fecharam a participação no evento na perspectiva de estabelecer contatos com o empresariado regional. “Esta é a primeira vez que percebemos um interesse tão forte dos americanos. Em todas as edições anteriores do Nordeste Invest, a presença maciça era de investidores europeus”, afirma Felipe Cavalcante, presidente da Adit Nordeste, Associação para o Desenvolvimento Turístico e Imobiliário.

Dentre os participantes confirmados estão representantes de fundos de investimento como o Invest Property Group (IPC), Clarus Property Ventures, Canyon Equity, Explorador Capital e Paladin Realty, além de grupos hoteleiros do segmento de luxo, como o West Paces Hotels Group.

Todo esse interesse aliado à expansão no número de vôos diretos para os Estado Unidos enche de previsões positivas o Nordeste. A abertura na malha aérea permitiu uma expansão de 50% no total de decolagens e pousos entre os Estados Unidos e o Brasil, sendo o Nordeste o principal destino. Além dos vôos da Delta e da American Airlines partindo de Recife e Salvador desde o final do ano passado, Fortaleza, no Ceará, ganhou um vôo direto para a cidade de Atlanta, cujo aeroporto é considerado o de maior fluxo de passageiros em todo o mundo – fato que contribuirá para expandir consideravelmente o acesso de turistas estrangeiros ao Nordeste brasileiro. Para mais informações sobre o Nordeste Invest, acesse www.nordesteinvest.com.br.

Fonte: Primeira Edição

Avião da TAP fez aterrissagem de emergência

Um avião da TAP, com apenas um motor funcionando, teve de fazer uma aterrissagem de emergência, nesta sexta-feira (05) pela manhã, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, Porto, Portugal. Foi decretado o estado de emergência, mas não foi preciso intervir.

Apesar de mais complicada, a aterrissagem acabou por decorrer sem incidentes, não tendo sido necessária a intervenção do contingente de meios de segurança e de socorro mobilizado.

Segundo foi apurado, o avião, um Fokker 100, tinha partido do aeroporto da Portela, em Lisboa, aterrissando no aeroporto internacional do Porto nove minutos depois da hora prevista, só com um motor em funcionamento.

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O problema com o avião da TAP acabou por obrigar o desvio de duas aeronaves para outros aeroportos.

A situação levou a que fosse decretado o alerta amarelo, mobilizando-se os meios de segurança e de socorro previstos no plano de emergência. Só os Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia fizeram deslocar seis viaturas e 13 homens. Também os Voluntários de S. Mamede de Infesta (Matosinhos) receberam o alerta, assim como a Protecção Civil da Maia.

O JN tentou contactar, sem êxito, a TAP e a ANA.

Fonte: JN Online(Portugal) - Foto: Maia Hoje

Governo estuda medidas para aviação regional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que o governo estuda o fortalecimento da aviação regional como forma de reativar a fabricação de aviões e fortelecer a Embraer. "Estou marcando com a Anac, e o Jobim (ministro Nelson Jobim, da Defesa) está preparando proposta para discutir aviação regional no Brasil.

Tá na hora de ter aviação regional forte. Isso pode ser ajuda muito grande para a indústria, mesmo com avião para passageiro", disse o presidente após falar por telefone com o presidente do Conselho Administrativo da Embraer, Maurício Botelho.

Na conversa com Botelho, segundo Lula, ficou claro que não há como reverter as mais de 4 mil demissões anunciadas pela empresa. "Eu não diria reverter, até porque empresa só poderá reverter se tiver encomenda. Mas há chance de um negócio", declarou o presidente, sem querer revelar os termos da conversa com Botelho. "Ele certamente está ligando agora para o Frederico (Fleury Curado, atual presidente da Embraer) com as sugestões que dei. Vamos ver", prosseguiu Lula, insistindo que "não podia" contar o que conversaram.

Lula confirmou, porém, a inclusão no orçamento de recursos para construção de aviões C-390, de transporte, que substituirão os Hércules usados pela Aeronáutica, para serem usados no transporte de carga e tropa e no reabastecimento em voo. Segundo ele, não será uma compra aleatória da Força Aérea.

Fonte: Agência Estado

Fornecedores de peças da Embraer começam a sentir os efeitos das demissões da empresa

Quinze dias depois do anúncio das 4.270 demissões na Embraer, os efeitos da crise mundial chegam com mais intensidade aos parceiros e fornecedores da indústria aeronáutica. Nesta quinta-feira (5), a Sobraer de São José dos Campos demitiu 79 funcionários.

A empresa produz painéis das aeronaves Embraer 170 e 190 e as traseiras dos jatos executivos Legacy. “No ano de 2008, a Sobraer como todas as outras fornecedoras e parceiras trabalhavam em um ritmo alucinante e foram obrigados a trabalhar 30% a mais da jornada anual. Então nesse ano não haveria nenhuma demissão, porque na verdade daria pra adequar nesse momento a capacidade de produção à quantidade de trabalhadores, fazendo um ajuste nesse período”, disse Edmir Marcolino da Silva, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos.

Além das parceiras da Embraer, como a Sobraer, outras 20 empresas da cidade são fornecedoras de peças para a fabricante de aviões e são associadas à ASSECRE (Associação das Empresas do Chácaras Reunidas, e todas elas demitiram funcionários.

Para Angel Guillem, coordenador da ASSECRE é impossível que as demissões ocorram sem real necessidade. “Essa é uma solução de sobrevivência. Sem isso a empresa toda pode sofrer e pode haver um prejuízo muito maior para todos os funcionários”, afirmou.

Fonte: VNews

Avião de testes cai e mata três pilotos na Índia

A aeronave modelo Saras caiu na cidade de Bidadi

Uma aeronave modelo National Aerospace Laboratories (NAL) Saras caiu nesta sexta-feira na cidade de Bidadi, na Índia, e matou três pilotos da Força Aérea. O pequeno avião prefixo VT-XRM realizava testes para o Laboratório Espacial Nacional, informou o The Times of India.

Os corpos dos três oficiais foi retirado dos destroços da aeronave, que ficou irreconhecível após o impacto, disse a polícia local. Autoridades disseram, ainda, que os membros da tripulação eram pilotos experientes.

"Ainda é cedo para apontar a causa da queda. Uma investigação será feita para detectar o motivo do acidente", disse o oficial. A aeronave tem de 8 a 14 assentos e estava no 49º vôo de testes.

Fontes: Terra / ASN - Foto: AFP

Aéreas sul-coreanas vão alterar rotas após ameaça

As companhias aéreas sul-coreanas estão alterando as rotas de seus voos para que não passem tão perto do espaço aéreo norte-coreano. As alterações começaram a ser analisadas horas depois de a Coreia do Norte ter ameaçado aviões sul-coreanos em meio ao aumento da tensão na Península Coreana.

A alteração, que custará às companhias aéreas milhares de dólares por voo, ocorre depois de Pyongyang ter advertido que não pode garantir a segurança de aviões civis sul-coreanos que voam muito perto de seu espaço aéreo e acusado Estados Unidos e Coreia do Sul de tentarem provocar uma guerra nuclear com suas manobras militares conjuntas.

A nota, divulgada pela mídia estatal norte-coreana, não especificava que tipo de risco correriam os aviões sul-coreanos nem explicava se a Coreia do Norte poderia abater aviões. A Coreia do Sul exige que o Norte retrate-se da ameaça. "A ameaça militar contra nossos aviões civis viola as normas internacionais e representa um ato desumano que não pode ser justificado sob nenhuma circunstância", declarou Kim Ho-nyeon, porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano.

Fontes: AP / Agência Estado

Estudo prevê alta no preço dos combustíveis e das passagens aéreas

Relatório do Fórum Econômico Mundial ainda conclui que consumidor está mais sensível a aumento de preços

Estudo publicado pelo Fórum Econômico Mundial prevê um cenário de alta nos preços dos combustíveis para a aviação civil no longo prazo, o que mexerá com o valor das passagens aéreas e, consequentemente, com o comportamento do consumidor ao redor do mundo.

De acordo com o terceiro relatório anual "Travel Tourism Competitiveness Report", divulgado na quarta-feira (4) sobre o tema "Managing in a Time of Turbulence", um impacto óbvio do encarecimento do preço dos combustíveis é o aumento nos custos operacionais das companhias aéreas. Entre 2000 e 2007, a despesa representava 18% dos custos das empresas, mas, em 2008, passou a mais de um terço.

Os dados mostram que as perdas líquidas da indústria aérea com o aumento do preço de combustíveis devem ser de US$ 5,2 bilhões em 2008 e já antecipam uma cifra de US$ 4,1 bilhões em 2009. "A única opção que fica para a indústria é passar os custos para os consumidores", diz a pesquisa.

Sensibilidade

Apesar da alternativa seja repassar o aumento do preço dos combustíveis ao consumidor, de acordo com a pesquisa, "os turistas estão mais sensíveis agora do que nunca", quando o assunto é o bolso. Para se ter uma ideia, um aumento de preços de 10% reduziria em 17% a demanda por viagens aéreas, segundo mostram os dados.

Isso acontece por vários motivos, sendo o primeiro deles um maior número de consumidores optando por viagens locais.

Em segundo lugar, há uma maior competição no mercado, entre os operadores de turismo, agências de viagem on-line etc. O estudo ainda indica a situação econômica mundial de incerteza, que mexe com o orçamento dos turistas. "Em situações econômicas rígidas, a primeira coisa que os consumidores cortam são os luxos desnecessários, assim como as viagens de férias".

Fonte: InfoMoney

Avião da Gol sofre avaria, atrasa voo e passa por conserto

Nesta sexta-feira, o avião do voo 7461, da Gol, que faz a rota Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), Campo Grande, São Paulo, teve problemas técnicos e chegou com quase uma hora de atraso à Capital, e está sendo consertado na pista. A Infraero confirma que o avião chegou com atraso, deveria ter pousado às 6h30 e só pousou às 7h29. De Campo Grande o avião deveria ter decolado às 7h para São Paulo, o que não aconteceu.

A Infraero ainda não foi comunicada sobre o que ocorreu com a aeronave. Um boletim deve ser divulgado em breve. Também a assessoria de imprensa da Gol ainda não tinha informações a respeito.

Segundo passageiros que aguardam o embarque, no aeroporto, os técnicos trabalham no conserto de uma turbina. Os passageiros que vieram de Santa Cruz já desembarcaram e estão em uma sala do aeroporto.

O avião decolou com destino a São Paulo por volta das 8h40, após os reparos.

Fonte: Midiamax (MS)

Governo agora resolve só abrir o capital da Infraero

Em um ziguezague de anúncios, o governo ajustou novamente suas prioridades para a expansão da infraestrutura aeroportuária e decidiu apostar todas as fichas na abertura de capital da Infraero. O BNDES lançou ontem edital para contratar uma consultoria que apontará as medidas necessárias para a oferta de ações da estatal em Bolsa de Valores. " Eu asseguro que não haverá privatização da Infraero " , disse o presidente da empresa, Cleonilson Nicácio Silva, manifestando o objetivo de preservar o controle acionário nas mãos da União.

Ao anunciar o lançamento do edital, representantes do governo deixaram claro que a proposta de construir um novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo ficou para o longo prazo e trataram de esfriar a expectativa de que os terminais do Galeão (Rio de Janeiro) e Viracopos (Campinas) possam ser concedidos ao setor privado em 2009.

" Não há estudos específicos em curso, para esses dois aeroportos, para analisar o processo de concessão " , afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a quem havia sido atribuída a missão de estudar a entrega do Galeão e Viracopos para administração privada. A determinação havia sido feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em setembro de 2008. Coutinho disse que existem apenas estudos " genéricos " sobre a modelagem de concessões aeroportuárias.

Horas depois da entrevista, no início da tarde, o banco divulgou uma nota para esclarecer que Coutinho " falava, especificamente, sobre a existência de estudos no BNDES " . Segundo a nota, ele " não se referia a possíveis estudos em outros órgãos e ressalta que o BNDES é um instrumento de Estado e, por essa razão, cumpre as políticas determinadas pelo governo " .

Nicácio ressaltou não ter havido nenhuma decisão sobre as concessões. " O que existe é sugestão do CND " , afirmou o brigadeiro, em referência a uma resolução do Conselho Nacional de Desestatização. O órgão é chefiado pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, favorável à completa privatização da Infraero. Segundo o presidente da Infraero, o Galeão teve um " momento de dificuldades " no passado, mas passou a receber mais investimentos e funciona melhor desde que a estatal passou por uma reestruturação da gestão.

A indefinição sobre as concessões dificulta a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, já que os aeroportos do país foram apontados pela Fifa como um dos possíveis gargalos para a realização do evento esportivo. Nicácio defendeu a capacidade da Infraero de realizar os investimentos em infraestrutura aeroportuária. " Somos uma empresa de competência em nível internacional " , ressaltou.

Quanto à construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, o Ministério da Defesa explicou que se trata de uma " visão de futuro " , de longo prazo, mas que a iniciativa agora se resume à identificação de possíveis locais para receber o empreendimento. O secretário de Aviação Civil do ministério, Jorge Godinho, afirmou que " seria imprudente " direcionar investimentos para um novo aeroporto quando " já temos um ativo público como Viracopos " .

Nicácio detalhou os planos para transformar o aeroporto de Campinas " no maior da América Latina " . A Infraero elaborou um projeto para aumentar sua capacidade dos atuais 2 milhões de passageiros por ano para mais de 50 milhões anuais, entre 2020 e 2030, três vezes superior à capacidade atual de Guarulhos. Já está em análise o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) para a construção de uma segunda pista e a ampliação do terminal.

Coutinho e Nicácio evitaram fazer estimativas sobre a participação acionária da Infraero que pode ser oferecida a investidores privados. Também não quiseram prever qual é o potencial de recursos que podem engordar o caixa da estatal para investir.

" O mercado de capitais mudou de maneira dramática " , disse Coutinho, citando o agravamento da crise financeira e justificando a impossibilidade de elaborar projeções em um momento tão nebuloso. Por isso, não se falou em quando a oferta de ações pode de fato ocorrer. " Ainda não é possível estabelecer um horizonte ideal. Esperamos que, um pouco mais adiante, o mercado de capitais volte a ter um papel relevante no financiamento da economia brasileira. "

Nicácio disse que os estudos vão indicar os caminhos para a reestruturação da Infraero e prepará-la para a abertura. Ele afirmou que várias mudanças internas já estão sendo feitas, como reordenação dos trabalhos das gerências regionais e ajustes no estatuto, visando à entrada no mercado. " A empresa não pode se transformar em um dinossauro, cujo único final é a extinção. "

Os interessados em participar da licitação para elaborar o estudo têm que apresentar uma proposta técnica e de preço até o dia 30 de abril. A contratação deverá ocorrer até quatro meses após a publicação do edital e o prazo para conclusão dos estudos é de nove meses, segundo o BNDES.

Fonte: Daniel Rittner (Valor Econômico)

Técnicos de voo acusam Turkish Airlines de negligência

O presidente de honra da Uted, Stefa Inan, afirmou ao jornal turco "Milliyet" desta sexta-feira, que a política trabalhista da empresa turca teve papel importante no acidente, embora ele tenha ocorrido por um erro de pilotagem. O acidente, que ocorreu no dia 25 de fevereiro em Amsterdã, na Holanda, deixou nove mortos.

Veja a galeria de fotos do acidente em Amsterdã

Segundo Inan, a companhia demitiu técnicos com mais de 50 anos, "com muita experiência" para contratar militantes do Partido da Justiça e o Desenvolvimento (AKP), que governa a Turquia,"sem se preocupar com seu profissionalismo".

O acidente foi provocado por um problema de altímetro, anunciou na última quarta-feira o escritório de investigação holandês para a segurança. A aeronave caiu em um campo, próximo ao aeroporto de Schipol, em Amsterdã.

"As gravações em áudio e as caixas-pretas indicam que irregularidades ocorreram durante a descida do avião", declarou o diretor do escritório, Pieter Van Vollenhoven.

Na foto: Vollenhoven em entrevista coletiva

"Quando o avião estava em uma altitude de 1.950 pés (cerca de 700 metros), o altímetro esquerdo indicou subitamente uma mudança de altitude, que transmitiu ao sistema de pilotagem automática" acionado durante o pouso, acrescentou, durante uma entrevista coletiva em Haia.

"O altímetro indicava que o avião estava a uma altitude de -8 pés ( 2 metros abaixo do nível do mar) em vez de 1.950 pés, o que teve uma influência direta na ferramenta que dá mais ou menos potência durante a descida."

O Boeing 737-800 da companhia Turkish Airlines já teve duas vezes este problema no passado, lembrou Vollehoven.

Os três pilotos, mortos no acidente, não reagiram de imediato, segundo a mesma fonte. O avião começou então a se comportar "como se estivesse a poucos metros do solo, reduzindo a potência dos motores, como se a pilotagem automática estivesse na última fase do voo", explicou.

O aparelho passou para a velocidade mínima, acionando sinais de alerta a uma altitude de 150 metros. "A caixa-preta mostra que o comando acabou sendo dado, mas já era tarde. O avião estava baixo demais, e caiu a um quilômetro da pista", disse ainda Vollenhoven.

Avião da Turkish Airlines se partiu em três ao tocar o solo, após a queda

O aparelho, que chegava de Istambul, caiu em um campo. Cinco turcos e quatro americanos morreram e mais de 80 pessoas ficaram feridas, 28 das quais permaneciam internadas nesta quarta-feira.

"O avião tocou a terra com a cauda, a 175 km/h", contra uma velocidade normal de 260 km/h, explicou Vollenhoven. Freado pelo campo de terra, o aparelho se imobilizou depois de percorrer 150 metros.

"As condições meteorológicas desfavoráveis, com nuvens baixas e neblina, provavelmente prejudicaram a visibilidade da pista quando o processo de descida foi iniciado", acrescentou.

O escritório de investigação para a segurança advertiu a companhia americana Boeing para os riscos da utilização da pilotagem automática quando o altímetro não funciona nos aparelhos de tipo 737-800.

Fonte: Último Segundo - IG (com EFE e AFP) - Fotos: AP

LAN completa 80 anos a serviço de seus passageiros e clientes de carga

No último dia 5, a LAN completou 80 anos de existência a serviço de seus passageiros e clientes de carga. Em 1929, o Comandante Arturo Merino Benítez criou a empresa de transporte aéreo nacional, que se converteria na companhia aérea líder da América Latina.

Atualmente a LAN e suas afiliadas no Chile, Peru, Argentina e Equador se conectam com Europa, Estados Unidos e Pacífico Sul e têm importante presença nos mercados domésticos.

A companhia operou pela primeira vez entre Santiago e Buenos Aires em 1946, dando início a seus voos internacionais. Posteriormente, em 1958, chegou à cidade de Miami, em 1970 e começou a oferecer seus serviços para a Europa.

Em seu primeiro ano, a nova companhia transportou 762 passageiros, o que foi considerado um grande êxito. 80 anos depois, a LAN transporta anualmente mais de 13 milhões de passageiros e 660 mil toneladas de carga. Ou seja, 45 mil pessoas utilizam diariamente os serviços da companhia para chegar às cidades mais importantes da região. Graças à completa rede operada pela LAN e suas afiliadas, passageiros dos mais variados pontos do mundo podem conhecer as maravilhas de Cuzco, destino servido pela LAN com 18 voos diários, que partem de diversas localidades do Peru; a exótica Ilha de Páscoa, atendida por 5 a 7 frequências semanais, além da cativante Patagônia, com destaque para as cidades de Punta Arenas, Ushuaia, El Calafate e Bariloche. Proximamente se agregarão a estas localidades, o belo arquipélago de Galápagos.

Atualmente, a LAN opera uma das frotas mais modernas do mundo – com idade média de aproximadamente 5 anos – integrada por 81 aviões de passageiros e 9 aeronaves cargueiras de sua filial LAN Cargo. Com essa frota, há maior eficiência e redução de emissores de CO2 refletindo o importante compromisso da companhia com o meio ambiente.

O crescimento e consolidação das operações representam a atual realidade da LAN: a cada 4 minutos decola um avião da companhia, oferecendo o melhor serviço, os mais altos índices de segurança, pontualidade e eficiência. A empresa opera cerca de 350 decolagens diariamente, com um nível médio de pontualidade de 87,2%.

Desde 2000, a LAN é membro da oneworld, a aliança global que reúne as melhores empresas aéreas em nível internacional e que, recentemente, comemorou 10 anos de existência. Sua imagem percorre o mundo junto as melhores e mais importantes companhias, porque corresponde ao nível que seus clientes exigem e oferece os mais altos índices de segurança, serviço, eficiência e profissionalismo.

A LAN também se destaca no contexto mundial por sua sólida posição financeira. Em novembro de 2007, comemorou 10 anos desde a estreia de suas ações na Bolsa de Valores de Nova York. Por sua vez, é uma das poucas companhias aéreas no mundo classificadas como Investment Grade (BBB), o que constitui um reconhecimento à estratégia de longo prazo da companhia e facilita o acesso aos mercados de capitais.

Fonte: Aviação Brasil

Japão estuda enviar robô e astronauta à Lua a partir de 2020

O Japão está estudando enviar à Lua um robô em 2020 e um astronauta até 2030, de acordo com um relatório do governo divulgado na sexta-feira, em meio a temores de que o país seja deixado para trás na corrida espacial asiática.

O plano surgiu depois da primeira caminhada espacial chinesa e do lançamento pela Índia de sua primeira missão não tripulada à Lua, no ano passado.

Funcionários do governo chinês disseram que a China planeja enviar astronautas à Lua no futuro, ainda que um cronograma não tenha sido anunciado até agora.

Fonte: Reuters via G1

sexta-feira, 6 de março de 2009

Governo prepara proposta para fortalecer aviação regional e ajudar indústria aérea

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que um plano de aviação regional pode ajudar a socorrer a Embraer, fabricante de aviões que demitiu 4.200 funcionários por perder encomendas devido à crise financeira mundial.

Lula afirmou ontem (5) que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, prepara uma proposta e que já marcou reunião com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para discutir o assunto. “Acho que está na hora da gente fazer uma aviação regional forte. Isso pode ser uma ajuda muito grande para a indústria”, afirmou.

O presidente também informou que conversou hoje, por telefone, com o presidente do Conselho de Administração da Embraer, Maurício Botelho, que iria repassar as sugestões de Lula ao presidente da empresa, Frederico Curado.

O presidente revelou que determinou recursos para um projeto que prevê a construção, pela Embraer, de um avião de carga para substituir os antigos Hércules, usados pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas que a FAB não fará encomendas além de suas necessidades. “A Força Aérea não pode encomendar mais do que a gente precisa. Também não vamos comprar avião para não ter o que fazer”, disse.

Lula deu as declarações em entrevista após reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Fonte: Carolina Pimentel (Agência Brasil)

Cidade das Estrelas: Anunciada tripulação para a 19ª Expedição russa à Estação Espacial Internacional

Cidade das Estrelas – Região de Moscou. Uma comissão do Centro de Treinamento Espacial da Rússia, a Cidade das Estrelas, anunciou a tripulação da 19 ª Expedição à Estação Espacial Internacional (ISS) na quinta-feira.

A tripulação da ISS, composta pelo comandante russo Gennady Padalka, engenheiro de vôo Michael Barratt dos E.U.A., e turista espacial americano Charles Simonyi, um dos fundadores da Microsoft, irão descolar a partir do centro espacial de Baikonur no Cazaquistão a bordo do Soyuz TMA-14 em 26 março.

Este será a segunda viagem de Simonyi, que nasceu na Hungria, à ISS como um espaço turístico. Com 60 anos de idade, deve passar 11 dias no espaço antes de retornar à Terra com dois membros da atual tripulação da ISS.

Durante uma conferência de imprensa, Simonyi disse que sua segunda viagem à ISS tinha-lhe custado $ 35 milhões, uma subida de 40% desde a primeira viagem em 2007. Padalka e Barratt irão substituir a atual tripulação da ISS, Comandante astronauta Michael Fincke (EUA) e o russo Yuri Lonchakov, que têm estado a orbitar o mundo desde Outubro.

O terceiro membro da tripulação, astronauta Sandra Magnus dos EUA, que esteve na estação desde novembro, será substituído pelo astronauta japonês Koichi Wakata.

Wakata faz parte da tripulação de sete pessoas do Discovery que deve voar para a ISS em 11 de março.

A NASA adiou o lançamento de Discovery cinco vezes após preocupações com a segurança de combustível nas válvulas. A NASA anunciou na quarta-feira que iriam realizar uma revisão de segurança em 6 de março para definir uma data oficial para o lançamento.

Fonte: Konstantin Karpov (pravda.ru)

quinta-feira, 5 de março de 2009

MP investigará poluição sonora em ampliação do Santos Dumont

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou, nesta quinta-feira, um inquérito civil para apurar os efeitos da eventual ocorrência de poluição sonora e impacto viário, devido à ampliação do tráfego aéreo no Aeroporto Santos Dumont, no centro da capital, anunciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O procedimento estará a cargo da Promotora Rosani da Cunha Gomes, titular da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente.

"A ampliação do tráfego aéreo no Santos Dumont só será permitida pelo MP se as condições demonstrarem que não haverá prejuízo para a população e para o meio ambiente", afirmou o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, acrescentando que o carioca pode ficar tranquilo quanto a possíveis transtornos.

O inquérito analisará, sobretudo, o impacto sonoro e viário nas regiões do centro e bairro adjacentes, como Laranjeiras, Flamengo e Botafogo. O MP vai oficiar a Anac, a CET-Rio, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Inea) para saber se a licença ambiental do aeroporto está vencida.

Fonte: JB Online - Foto: Fabio Laranjeira

Transporte de cargas cai em aeroporto de Ribeirão Preto

Alto custo obriga empresas a optarem por transporte rodoviário

Um balanço feito pelo Departamento de Aeroviário de São Paulo (Daesp) mostrou que houve queda no movimento de cargas no aeroporto de Ribeirão Preto. O alto custo faz com que as empresas optem pelo transporte rodoviário.

Em novembro de 2008, uma distribuidora de peças para caminhão da cidade mandava para todo Brasil 37% do material por meio de avião. Já em fevereiro de 2009, esta porcentagem caiu para quase 18%. “O preço subiu muito”, afirma o gestor de logística da empresa, Paulo Sérgio Cardoso.

Dos aeroportos administrados pelo Daesp, o Leite Lopes era o que fazia mais embarque e desembarque de cargas em setembro de 2007, com 87 mil quilos. Em janeiro deste ano o volume caiu para 33,6 mil, passando para o 4º lugar no ranking de transporte aéreo de carga.

Como solução, algumas transportadoras oferecem um serviço misto de frete aéreo e rodoviário. “Esperando esse aumento da carga rodoviária, tomamos algumas medidas como aumentar a frota de caminhões”, diz o diretor de operações, Mateus Naves.

Pelo balanço do Daesp, o aeroporto de Ribeirão Preto fica atrás de Jundiaí, Bauru e São José do Rio Preto em volume de carga. O ranking não inclui os aeroportos administrados pela Infraero na capital, Guarulhos e Campinas.

Fonte: EPTV - Foto: vitruvius.com.br

TRT mantém liminar que suspende cortes na Embraer

A previsão é manter a suspensão até dia 13 de março. Caso a audiência termine sem um acordo, será sorteado um relator para acompanhar na pauta dos julgamentos de dissídios coletivos

Nesta quinta-feira (05/03), o presidente do TRT, desembargador Luís Carlos Martins Sotero, decidiu manter até o dia 13 a liminar que suspendeu temporariamente as 4,2 mil demissões da Embraer. Além disso, também foi decidido que a empresa e representante dos trabalhadores irão se reunir na próxima segunda-feira (09/03), no gabinete do presidente, em um encontro informal, segundo noticiou o site G1.

No dia 19 de fevereiro, foram demitidos 4.270 trabalhadores. A empresa argumentou que fez as dispensas em razão aos impactos da crise no mercado mundial de aviação. Os advogados da empresa afirmam que houve uma queda nas ações e clientes importantes da companhia estão em uma difícil situação financeira.

Antes do fim da audiência, o advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Antônio Ferreira, disse que a expectativa da entidade era a de que a fabricante brasileira de aeronaves decidisse reintegrar os empregados. "A nossa proposta é que a Embraer reduza a jornada de trabalho de 43 horas semanais para 40 horas sem diminuir os salários.”

Segundo ele, não há justificativa para as demissões. "A companhia tem a previsão de R$ 20 bilhões em encomendas firmes, o que representa cinco anos de salários dos empregados", disse. "A empresa nunca ganhou tanto dinheiro como agora, pois produziu 204 aviões em 2008 e deve fabricar 242 aeronaves este ano."

Caso a audiência termine sem um acordo, será sorteado um relator que ordenará a inclusão do processo na pauta de julgamentos da Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TRT. Tal colegiado é formado por 12 juízes e se reúne de forma ordinária na segunda quarta-feira de cada mês. Desta forma, é provável que os magistrados analisem o caso já na próxima semana, no dia 11.

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

Especialista russo acusa EUA de provocar colisão de satélites

Um especialista militar russo informou nesta quarta-feira que a colisão entre satélites dos Estados Unidos e da Rússia no início de fevereiro pode ter ocorrido devido a testes de uma nova tecnologia americana que visa interceptar e destruir satélites e, não, um acidente. De acordo com relatório oficial, um dos 66 satélites da Iridium, empresa de telecomunicações, e o russo Cosmos-2251, decolaram em 1993 e colidiram no dia 10 de fevereiro a cerca de 780 km acima do território da Sibéria, na Rússia.

No entanto, o general aposentado Leonid Shershnec, ex-chefe da inteligência espacial russa, disse em uma entrevista publicada no jornal "Moskovsky Komsomolets" que o satélite americano envolvido na colisão foi usado pelo Exército dos EUA como parte de um projeto orbital que começou em 2007.

"Orbital Express" foi uma missão espacial conduzida pela Agência de Pesquisa Avançada de Projetos da Defesa dos EUA (Darpa) e por uma equipe liderada por engenheiros da Nasa.

De acordo com a Darpa, o programa deveria "validar a praticabilidade técnica de robótica, reabastecimento autônomo em órbita e reconfiguração de satélites para apoiar um grande número de programas espaciais americanos nas áreas de segurança nacional e comercial".

Segundo Shershnev, o Exército americano decidiu continuar com o projeto para "desenvolver uma tecnologia que poderia monitorar e inspecionar naves espaciais em órbita por um satélite totalmente automático com dispositivos robóticos."

Sendo assim, a colisão de fevereiro poderia indicar que os EUA desenvolveram com sucesso tal tecnologia e que o país é capaz de manipular "satélites inimigos", podendo, inclusive, destruí-los com apenas um comando do centro de controle, explicou o general.

Fonte: O Globo, com agências internacionais

Queda de avião mata dois pilotos da Força Aérea do Paquistão

Acidente ocorreu no distrito de Attock, na província de Punjab.

Piloto e aprendiz faziam voo de treinamento de rotina.


Um MFI-17 Mushshak similar ao envolvido no acidente (clique na foto para ampliá-la)

Dois pilotos da Força Aérea paquistanesa morreram nesta quinta-feira (5) na queda do avião militar MFI-17 Mushshak onde viajavam no norte do Paquistão, informou à Agência Efe um porta-voz militar.

"As vítimas fatais são um piloto profissional e um aprendiz que estavam realizando exercícios de treinamento de rotina, quando, infelizmente, ocorreu o acidente", disse um porta-voz da Força Aérea paquistanesa, capitão Tariq Mehmood.

Segundo Mehmood, o pequeno avião caiu no distrito de Attock, situado no norte da província de Punjab.

"Estamos investigando o ocorrido. Segundo as primeiras investigações, parece que o acidente foi devido a uma avaria mecânica", disse o porta-voz.

Fonte: EFE via G1

Azul coloca até final do mês ônibus gratuito entre SP e Campinas

A companhia Azul confirmou para até o final deste mês a gratuidade nos dois ônibus que saem de São Paulo (Shopping Villa-Lobos e Shopping Tamboré) com destino ao aeroporto de Viracopos, em Campinas. A Azul não confirmou se depois dessa data o traslado passará a ser cobrado.

A rota Shopping Villa-Lobos – Viracopos é servida em nove horários de ida e nove horários de volta, das 4h30 até às 18h30 de São Paulo para Campinas, e das 6h30 até 21h30 no retorno à capital paulista. Já entre Alphaville e Viracopos são nove horários de ida e nove de volta todos os dias, partindo do Shopping Tamboré às 3h30, no primeiro horário, 19h30 o último, e no retorno de Viracopos, o primeiro horário é às 6h30 e o último horário, às 21h.

As passagens aéreas podem ser compradas pelo site da empresa www.voeazul.com.br, através da central de atendimento 3003 2985 (3003 AZUL) ou nas principais agências de viagem.

Fonte: Mercado & Eventos

Embraer conta com BNDES para financiar entregas até 2010

Executivo defende a demissão de 20% dos funcionários e diz que objetivo é evitar que a empresa entre em crise

Desde janeiro, os contatos com a área de vendas da Embraer praticamente cessaram. Os clientes que ligam, não ligam querendo realizar novas compras, mas adiar ou cancelar entregas. "Foi uma virada drástica e muito rápida", afirma o presidente da Embraer, Frederico Curado, que está há duas semanas sob fogo cerrado por ter demitido 20% de seu pessoal. "Tivemos uma redução de 30% da nossa atividade industrial. Precisamos reduzir o efetivo para nos mantermos saudáveis. A Embraer não está em crise, mas tem que tomar cuidado para não entrar em crise. Alguns fabricantes vão deixar o mercado e temos que garantir que não seremos nós." A seguir, os principais trechos da entrevista:

Estado - Ao realizar uma demissão de 20% de seus quadros há duas semanas, de mais de 4,2 mil funcionários, a Embraer foi acusada de insensível e de ingratidão em relação ao País. Como o senhor vê essas críticas?

De 2002 para cá, contratamos dez mil empregados. Não fomos forçados a contratá-los nem tivemos nenhum favor ou benesse. Foi uma ação empresarial de busca de crescimento. Trouxemos pessoas, treinamos e partilhamos o lucro com 100% dos empregados. De tudo o que a companhia gerou de riqueza para a sociedade, seus acionistas e para seus empregados, essas 10 mil pessoas participaram. Mas chegamos a uma situação onde precisamos reduzir o nosso efetivo para nos mantermos saudáveis financeiramente. A companhia não está em crise. Mas nós não podemos entrar em crise. Mas a gente se viu obrigado a dispensar em função de um cenário que foge do nosso controle. Esse problema é maior do que nós e maior do que o próprio Brasil.

Estado - Mas os sindicalistas dizem que a empresa foi capitalizada e financiada com recursos do FAT, por meio do BNDES.

Primeiro, é preciso esclarecer uma confusão. O BNDES não capitaliza a Embraer, ele não nos financia, ele financia nossos clientes. Uma das várias funções do BNDES é de agência de crédito a exportação, financiando exportadores ou clientes dos exportadores. É evidente que é um apoio muito importante, mas não se trata de um favor do banco para a empresa. É uma relação de negócios. O banco tem lucro com essas operações. Não quero minimizar a importância disso, ainda mais neste momento de contração de crédito mundial. Até o ano passado, tínhamos 30 bancos privados financiando aviões, hoje são 6 a 8 no máximo. Por isso hoje há uma necessidade para que as agências de crédito à exportação sejam mais ativas, como está acontecendo nos Estados Unidos e na Europa em relação aos clientes da Boeing e da Airbus. E o BNDES, de dois anos para cá tem aumentado significativamente a sua disposição.

Estado - A Justiça do Trabalho determinou, liminarmente, a recontratação dos empregados sob o argumento de que não houve negociação prévia com sindicatos. Por que não houve essa negociação prévia?

Fizemos o que julgávamos necessário, obviamente que dentro da lei. Mas medidas como férias coletivas você toma quando se tem uma expectativa de recuperação de curto prazo. Diferentemente do automóvel, que tem um ciclo de horas, o ciclo do avião é de meses. A indústria automobilística reage rapidamente a um renuncia fiscal. Nós não. Teremos uma redução de 30% no volume da atividade industrial e um ciclo de recuperação que não será inferior a dois anos. Foi tudo muito drástico e rápido. Portanto, discutir soluções transitórias, paliativas, neste momento, é uma discussão falsa, não vai levar a nada. E acarretaria um tremendo desgaste no clima interno. Temos de preservar as 17 mil pessoas que estão lá e as entregas que estão ainda firmes.

Estado - Mas e um Plano de Demissão Voluntária, de incentivo a aposentadorias?

O PDV funciona quando se tem uma coisa mais profilática, em quantidade menor. A mudança era estrutural. Foi duro, todos nós estamos sofrendo. Não são pessoas sem rosto, são pessoas que estão conosco há anos. Agora, a compreensão do problema existe, em quem saiu e em quem ficou. A expressiva maioria das pessoas entende. O sentimento é de profunda tristeza, mas não há revolta.

Estado - A empresa teme ter de recontratar?

Num estado de direito, temos que seguir a lei. Mas vamos fazer o que puder para manter, pois o problema que causou a demissão está presente, não desapareceu. A intensidade de caixa na aviação é muito grande, a velocidade com que se queima caixa é impressionante. E uma das fontes de caixa que qualquer fabricante tem são os depósitos iniciais de novas vendas. Se você não está tendo novas vendas, seu caixa começa a vir só das entregas. A gente não pode brincar com uma situação como essa e deixar a empresa se enfraquecer. A maior responsabilidade social nossa é garantir a nossa perpetuidade. A empresa gera emprego de boa qualidade, remunera seus acionistas. São 20 tantos mil acionistas, alguns fundos de pensão, portanto muitos pensionistas dependem do nosso desempenho. A empresa está entranhada na sociedade. Há os impostos, a ação social.

Precisamos olhar para frente e garantir que a gente consiga estabilizar a empresa onde estamos. É uma visão que não está garantida, temos de lutar dia a dia. Certamente neste instante tem clientes ligando pedindo para adiar ou cancelar uma entrega. E é uma queda de braço, temos de tentar segurar. Não podemos ficar passivos. A empresa está forte e tem que se manter forte.

Pode se que tenhamos aí fabricantes deixando o mercado. Temos que garantir que não sejamos nós. Sem dramaticidade, essa é a nossa visão. Temos que nos fortalecer para atravessar essa fase com capacidade lá na frente de crescer novamente. Estamos perdendo tamanho, não podemos perder relatividade e competitividade, é isso que assegura o futuro.

Estado - O senhor acha que a reação foi exagerada?

O questionamento da sociedade, quando se tem uma redução dessa natureza, é natural e legítimo. Mas uma vez que as causas sejam claramente elencadas, que se sabe que a culpa dessa crise não é da Embraer, não é do governo - talvez possamos culpar a ciranda financeira, mas isso não vai levar a nada - não podemos ficar nessa discussão intestina. O que não seria correto seria irmos ao governo pedir uma complementação para esses 30% de receita perdida para garantir empregos. Temos uma relação absolutamente transparente com o governo. Temos a relação com o BNDES, e também a relação de compras da Força Aérea Brasileira. A FAB compra conosco o que ela precisa e são produtos bons, de qualidade e bom preço. Esse é o suporte saudável que o governo poderia dar a uma empresa como a Embraer. Não é dar dinheiro, passar a mão na cabeça.

Os governos da Europa estão dando recursos para os bancos privados financiarem compras da Airbus. A Embraer precisa de uma ajuda do governo brasileiro nesses moldes ou chegamos a um ponto onde nem a disponibilidade de crédito será suficiente diante do cenário de retração de demanda. Existem os dois elementos. A falta de crédito e a recessão. Alguns clientes, se tivessem crédito, receberiam os aviões. E estamos contando com o BNDES para financiar uma parte significativa das nossas entregas previstas para 2009 e 2010.

Estado - De quanto?

Algo em torno de 30%. Já foi mais no passado, já foi muito menos. A atitude do BNDES tem sido bastante positiva, mas não podemos criar uma expectativa irrealista. O BNDES tem de avaliar o risco das empresas tomadoras do empréstimo e tudo mais. Por outro lado, há empresas que efetivamente estão reduzindo capacidade. Que tinham comprado aviões pensando em um crescimento que não vai acontecer.

Estado - Como vocês estão sentindo essa retração em termos de adiamentos e cancelamentos?

O ano de 2008 fechou relativamente bem, conseguimos quase chegar na receita prevista, de US$ 6,5 bilhões. Chegamos a US$ 6,4 bi e pouco. O fato é que, até novembro, tínhamos tido apenas adiamentos. Mas na virada do ano, em janeiro, tivemos uma verdadeira torrente de adiamentos e cancelamentos. Cancelamentos só na aviação executiva, com o Legacy, não na comercial. Mas o problema é o efeito do adiamento. Não é um adiamento por 90 dias, mas por dois ou três anos. O efeito industrial é, portanto, o mesmo.

Estado - E como está a parte de vendas, de novos contratos?

Praticamente inexistente. Quase irrisório. Não só para a gente, mas para a indústria em geral, na aviação executiva e comercial.

Estado - A aviação comercial é conhecida por funcionar em ciclos. Mas a aviação executiva estava vivendo um boom sem precedentes até o último trimestre do ano passado, com filas de espera e novos fabricantes. Esse boom vai voltar um dia?

De 2002 para cá a aviação executiva viveu um nível de atividade sem paralelo histórico e mudou de patamar. Até uns meses atrás, a fila de espera para o nosso modelo menor, o Phenom 100, era de cinco anos. Você encontrava na internet pessoas vendendo posições na fila de entrega com ágio. Agora tem cliente oferecendo o lugar e pede apenas pra você transferir pra conta dele o depósito que já foi pago. Foi uma virada brutal. Se você pegar a frota mundial de jatos executivos voando hoje, de cada 5 aviões, um está a venda. Imagina a dificuldade de vender novos aviões nesse cenário. Não é por outra razão que a Cessna, uma empresa de 90 anos e uma referência na aviação executiva, demitiu 4600 pessoas, um terço de seu efetivo. A Hawker Beechcraft, também centenária, dispensou 2800, um terço de seu efetivo. A Eclipse, que era tida como revolucionária, acabou de ir para a falência.

Estado - Nem todo mundo vai sobreviver...

Existem cinco fabricantes de grande porte na aviação executiva e fomos o sexto a entrar. Até acho que entramos nesse mercado na hora certa, em 2000, 2001. Mas nós acreditamos que mesmo que não caibam mais seis fabricantes, nós seremos um dos sobreviventes.

Estado - Na reunião com o presidente Lula, falou-se da questão do C390, o projeto do cargueiro para a Força Aérea Brasileira?

Brevemente. O C390 é um produto que tem muita chance de sucesso, no Brasil e lá fora, e que representará para nós uma demanda por mão de obra de engenharia importante. Vai nos permitir sustentar centenas de engenheiros, que trabalharão nos primeiros seis meses de desenvolvimento e depois por muitos e muitos anos.

Estado - O presidente sinalizou se a FAB fará um pedido firme ainda este ano.

O primeiro passo é um contrato de desenvolvimento. O contrato de venda seria mais para frente. Nos aviões militares, o desenvolvimento é pago pelo comprador que, ao paga-lo fica dono da propriedade intelectual daquele produto. Vendas e exportações geram royalties para a União. Nossa esperança é assinar esse contrato esse ano. Estamos trabalhando com o Comando da Aeronáutica, o assunto está evoluindo. É uma questão de orçamento. A parte técnica e operacional está avançada.

Estado - Neste cenário de crise e de redução de arrecadação, o governo terá recursos?

Acreditamos que sim. Não estamos falando de valores exorbitantes. É um programa de seis anos, que vai gerar exportações no futuro. Não é a fundo perdido. Nossa visão é de que se trata de oportunidade real, baseada em necessidade real. As prioridades do governo, só o governo pode falar. Mas esse é o tipo de suporte que nós esperamos ter. Mas essa é uma colocação construtiva. Não é uma exigência.

Estado - Se não sair esse ano, a situação pode se agravar? O quadro está ajustado prevendo a assinatura desse contrato?

Não estamos prevendo mais nenhuma demissão. Esse assunto saiu completamente da pauta da empresa. Quem determina o nível de emprego não é a empresa nem o governo, é o mercado. Nossa visão é que estamos ajustados para o que precisamos. Se não acontecer o C390 esse ano, isso não quer dizer necessariamente que a gente vá demitir engenheiros. Podemos antecipar alguns outros desenvolvimentos. Fizemos esse ajuste e a nossa ideia é lutar com triplas forças para que a gente não precise fazer mais nada. Se o mercado se recuperar, ótimo, vamos fazer a recontratação. Se lá na frente se deteriorar de novo, temos, claro, que reavaliar. Mas não é a nossa visão hoje.

Estado - A Embraer já tinha perdido cerca de 100 engenheiros para a Bombardier e, nessa demissão, estão saindo alguns engenheiros. Não é uma perda de cérebros importante?

Não, o que me consta é que cerca de 50 foram para a Bombardier. É o numero que tenho. Muitos foram por razão pessoal, de querer morar no exterior. Na demissão, dois terços representa mão de obra direta e um terço administração, liderança e engenheiros. Não tenho o numero exato de engenheiros, mas a quantidade não afeta absolutamente a nossa capacidade de desenvolvimento e muito menos a nossa capacidade tecnológica.

Estado - O presidente Lula declarou essa semana que as empresas brasileiras deveriam comprar mais aviões da Embraer. Como o senhor entende essas declarações.

Para nós seria muito positivo se pudéssemos vender mais aqui dentro, mas não podemos nos iludir. O mercado domestico não tem tamanho para sustentar uma empresa do tamanho da Embraer.

Fonte: Mariana Barbosa (O Estado de S. Paulo)

Gol e TAM sofrerão pouco com Azul no Santos Dumont

Para corretora do Santander, resultados das maiores empresas do setor serão pouco afetados pela decisão da Anac

O início das operações da Azul Linhas Aéreas anunciado pela Anac no aeroporto Santos Dumont não deve influenciar significantemente o cenário de competição no setor aéreo, segundo opinião da corretora Santander - que trabalha de forma independente do banco.

"Acreditamos que a abertura do aeroporto Santos Dumont não deve mudar o cenário competitivo das linhas aéreas brasileiras significantemente. Portanto, isso não deve ter um impacto significativo nas operações e nos resultados da TAM e da Gol", afirmaram Caio Dias e Carlos Lucato, analistas da corretora.

Apesar do impacto pequeno esperado, algumas implicações devem vir com o início das atividades da Azul. A companhia deve ser a principal beneficiada, por exemplo, pela abertura do aeroporto, já que pretende transformá-lo em seu centro de operações.

Este fato, segundo os analistas, deve ser levemente negativo para a TAM e a Gol, já que certa pressão nas margens é esperada. Apesar disso, a Azul, bem como a Webjet e a Oceanair, possui baixa capacidade comparada com TAM e Gol e não conseguem abarcar muita participação de mercado. Além disso, as duas grandes empresas também vão disputar as concessões de espaços e horários para pousos e decolagens no aeroporto - reduzindo a disponibilidade para as rivais menores.

A corretora do Santander recomenda a compra dos papéis da TAM, cujo preço-alvo estabelecido foi de 16,50 dólares por ação. Os ativos da Gol, por sua vez, recebem recomendação de manutenção, com preço-alvo de 4,20 dólares por papel.

Fonte: Portal Exame