No solo, e no tempo em que aviões e turistas vão gastar nele, a questão parece mais adiantada. Passa por promessas de investimentos bilionários nos aeroportos do país e, se for o caso, uma dose de improvisação para evitar, em pleno Mundial, a repetição dos apagões aéreos que pararam os aeroportos brasileiros em 2007.
A Infraero, estatal responsável pelos aeroportos do país, afirma ter um detalhado plano de investimentos nos aeroportos das cidades que vão abrigar os jogos do Mundial.
A empresa considera que essas obras serão suficientes para adequar o país à demanda de passageiros na Copa. Mas também tem um plano B.
"Caso seja necessário, procedimentos operacionais diferenciados podem ser implementados durante a realização dos jogos, visando dar maior celeridade, conforto e segurança aos usuários", diz a empresa, por meio de sua assessoria. A nota não esclarece quais normas de operação podem ser alteradas durante o torneio.
Pelos planos da Infraero, não vai faltar dinheiro para equipar os aeroportos do país que vão servir os torcedores em 2014. Estão programadas obras que vão custar mais de R$ 5 bilhões em 14 aeroportos brasileiros.
O plano ainda prevê desde construções de terminais inteiros, como o terceiro de Cumbica, até obras mais simples, como a montagem de novas pontes de embarque em Recife. Algumas dessas melhorias estão previstas para serem entregues poucos meses antes da Copa.
A Infraero diz que esses investimentos não vão acarretar aumento nas taxas de embarque do país, que já estão entre as mais caras do mundo. Em Cumbica, a tarifa para voos internacionais é de US$ 36, o equivalente a R$ 73.
Fonte: Paulo Cobos (Folha Online)