quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Austrália inaugura primeiro vôo para a Antártida

O ministro australiano Peter Garrett, ex-líder do "Midnight Oil", será um dos passageiros. Vôo irá da capital da Tasmânia até a estação de Casey, na Antártida.

Pela primeira vez na história, um vôo charter ligará a Austrália e a Antártida, graças a um avião especialmente construído para aterrissar e decolar em uma pista de gelo.

O ministro australiano do Meio Ambiente, Peter Garrett, ex-líder da banda de rock "Midnight Oil", será um dos 19 passageiros que percorrerão os 3.400 quilômetros que separam Hobart - capital da Tasmânia - da estação de Casey da Antártida.

De acordo com a imprensa local, o aparelho - um Airbus A319 com dois motores - será utilizado apenas por cientistas e analistas, motivo pelo qual a aeronave não poderá ser usada com fins turísticos.

A pista de gelo, de quatro quilômetros e escavada em uma base de 500 metros, se encontra a 65 quilômetros de distância de Casey, onde ficam a maioria dos cientistas que visitam o continente branco.


A viagem de barco entre Hobart e Casey pelo Oceano do Sul dura cerca de duas semanas. A viagem aérea permitirá a visita de muitos cientistas que até agora não faziam o trajeto pela demora, se acordo com Michael Stoddart, diretor cientista da Divisão Antártida Australiana.

A Autoridade australiana de Segurança na Aviação Civil autorizou o vôo esta semana, após comprovar que o avião conta com combustível suficiente para realizar todo o trajeto ou retornar ao ponto inicial da viagem a qualquer momento, caso seja necessário.

Fontes: G1 / EFE / Desastres Aéreos - Fotos: Tania Ashworth e T. Ashworth (AAD)

Aviões dos EUA bombardeiam periferia sul de Bagdá

Aviões dos EUA despejaram na quinta-feira, de forma inesperada, 18.143 quilos de bomba sobre mais de 40 alvos da Al Qaeda espalhados por uma plantação de palmeiras da periferia sul de Bagdá, afirmaram militares norte-americanos.

A Força Aérea dos Estados Unidos enviou bombardeiros B-1 e quatro caças F-16 com vistas a atacar três áreas de Arab Jabour, uma área chique do sul da capital que se transformou em abrigo dos combatentes expulsos de outras localidades.

A investida integrava a Operação Fantasma Fênix, uma ofensiva nacional contra os militantes da Al Qaeda que as forças norte-americanas anunciaram nesta semana.

A operação acontece depois da morte de seis soldados dos EUA na quarta-feira, em uma explosão ocorrida dentro de uma casa da Província de Diyala (norte). Três outros soldados tinham sido mortos na terça-feira, na Província de Salahuddin.

"Nos primeiros dez minutos, atiramos 38 bombas, em um total de 18.143 quilos", afirmaram as Forças Armadas em um comunicado. "Cada bombardeiro passou sobre o alvo duas vezes e os F-16 complementaram o conjunto."

Uma porta-voz da Força Aérea dos EUA na região central do Iraque, major Allayne Conway, disse ser cedo demais para determinar quantas pessoas morreram na investida, mas ressaltou que os resultados do ataque estavam sendo avaliados.

Investidas aéreas em tal escala ocorreram poucas vezes no Iraque, especialmente nos últimos meses, quando diminuiu o montante das ações militares devido a uma queda no nível de violência dentro do país.

A Operação Fantasma Fênix incluiu até agora uma grande varredura na Província de Diyala, ao norte de Bagdá, realizada por milhares de soldados norte-americanos e iraquianos.

Os militantes da Al Qaeda, em sua maioria árabes sunitas, foram expulsos da maior parte do território que antes dominavam no Iraque, especialmente na região ocidental do país e em partes de Bagdá. E o nível de violência caiu dramaticamente na segunda metade de 2007.

Mas os militantes reagruparam-se em três Províncias do norte de Bagdá e nas plantações de palmeiras na periferia sul da cidade.

O grupo ainda consegue realizar investidas, especialmente os chamados ataques "espetaculares" — atentados suicidas que costumam matar um grande número de pessoas.

Uma onda de ataques suicidas contou com ações quase diárias nas últimas duas semanas. Nessas investidas, o alvo principal tem sido os voluntários pagos pelas forças dos EUA para vigiar bairros a fim de impedir a ação de membros da Al Qaeda neles.

Fonte: Reuters

Nasa lançará livro em braile com imagens do espaço

Capa do livro Touch the Invisible Sky (reprodução)

A Nasa vai lançar um livro com informações do espaço cósmico voltado para deficientes visuais. A partir do braile, os leitores do Touch the Invisible Sky (Toque o Céu Invisível, em tradução livre) conhecerão imagens obtidas pelos observatórios e telescópios da agência.

Para isso, a Nasa desenvolveu uma variedade de texturas e símbolos que foram escolhidos para representar diferentes características físicas. A obra será acessível tanto para deficientes visuais quanto para pessoas que enxergam normalmente, pois combina o braile com textos tradicionais.

Em 2005, a Nasa já havia publicado o Touch the Sun (Toque o Sol, em tradução livre), obra em braile com imagens do Sol. A agência espacial americana vai lançar oficialmente o Touch the Invisible Sky no próximo dia 15 em um evento especial.

Fonte: Terra

Comandante da FAB diz que não tem "onde cortar"

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, disse que não tem onde cortar gastos no orçamento destinado à Força Aérea Brasileira (FAB). Saito defendeu, na Folha de S.Paulo, o reajuste dos militares e diss que não crê num cancelamento desse aumento.

O possível cancelamento do reajuste aos militares foi cogitado nesta semana pelo Executivo por conta das medidas de contenção orçamentária necessárias depois do fim da CPMF.

Saito defendeu um aumento escalonado para as forças, privilegiando quem ganha menos e devendo chegar a até 34%. "Nós ganhamos mal, nossa remuneração é baixa para o nosso nível de exigência, com dedicação exclusiva, tempo integral, mudanças constantes", disse. Ele, entretanto, descarta a possibilidade de os comandantes articularem o reajuste pessoalmente com o governo.

Ele disse que todas as áreas das Forças devem ser atingidas, inclusive os planos de reequipamento da FAB. A preocupação de Saito é com suprimento e manutenção de aviões, porque, para ele, "há muito tempo temos cortes nessas áreas e, para que a frota opere adequadamente, é fundamental ter peças de reposição, além de combustível".

O comandante descartou cortes no sistema de controle de tráfego.


Fonte: Terra

Boeings devem ter revisão mundial após falha em vôo

A companhia aérea australiana Qantas recomendou hoje que todos os operadores de Boeing 747 no mundo revisem seus aviões, depois de uma falha elétrico em pleno vôo ocorrida esta semana, informou o jornal The Australian.

O avião da Qantas cobria a rota Londres-Bangcoc na segunda-feira, com 344 pessoas a bordo. Um vazamento de água na área da primeira classe causou um curto-circuito e um corte na eletricidade.

O avião estava a cerca de 15 minutos do aeroporto de Bangcoc e a uma altitude de 15 mil pés. Ele manteve as funções básicas graças à bateria de emergência, que dura aproximadamente 30 minutos, e assim conseguiu aterrissar na capital tailandesa.

Os passageiros sofreram uma demora de mais de 25 horas e aterrissaram em Sydney na quarta-feira.

O diretor-executivo da companhia, David Cox, disse que os engenheiros corrigiram o vazamento. Mas ainda não sabem de onde saiu a água e como ela chegou ali.

Julian Walsh, diretor do Escritório Australiano de Segurança no Transporte, disse que espera que a Boeing emita um alerta mundial sobre o problema.

Fonte: EFE

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Funcionária da TAM que caiu de avião em Guarulhos morre no hospital

A funcionária da TAM Deonice Santana, que caiu de um avião da companhia que estava estacionado no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), morreu na tarde desta quarta-feira. O acidente ocorreu na segunda (7), e Deonice teve morte cerebral decretada pelos médicos ontem (8).

De acordo com a TAM, a funcionária trabalhava na limpeza da aeronave quando se acidentou. O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos informou que ela caiu da aeronave porque a escada teria sido retirada quando a funcionária iria descer do avião.

A empresa aérea informou ontem que presta assistência aos familiares da funcionária. A companhia apura as causas do acidente.

Deonice estava internada no Hospital Geral de Guarulhos desde o dia do acidente. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a paciente morreu após as 16h de hoje.

Fonte: Folha Online

Pequeno avião cai na Argentina matando seus dois ocupantes

O Cessna antes do acidente

O Cessna após o acidente

Um pequeno avião civil caiu hoje em um descampado nos arredores da capital argentina e seus dois tripulantes morreram, informaram fontes oficiais. Os mortos eram o piloto e seu filho.

As vítimas são Alfredo Jesús David Delgado, 50 anos, piloto comercial e seu filho Adriel Delgado, que estava fazendo o curso de piloto comercial. O avião era pilotado pelo pai.

O aparelho, um Cessna C-150, prefixo LV-LBT, pertencente ao Centro Universitário de Aviação, caiu por volta das 13 horas em uma área desabitada entre o Camino de Cintura e a Avenida Juan XXIII, no Parque Barón, em Lomas de Zamora, ao sul da Grande Buenos Aires.

O avião havia decolado do aeródromo de La Matanza às 12:30 hs.

A Junta de Investigação de Acidentes de Aviação Civil se encontravam no local do acidente para determinar suas causas.

Fontes: EFE / La Nacion / Desastres Aéreos / Gera

Airbus vende 75 aviões A320 para a operadora de leasing irlandesa Awas por US$ 4,875

A Airbus anunciou ter fechado contrato com a empresa de leasing aeronáutico irlandesa Awas para a venda de 75 unidades de aviões da família A320. Essa compra, a preços de tabela, pode chegar a US$ 4,875 bilhões.

Essa transação representa uma extensão natural do fluxo de pedidos de novos aviões que encampamos em 2007 com a aquisição da Pegasus Aviation Finance Company, disse o presidente e executivo-chefe da Awas, Franklin Pray. Em consistência com nossa estratégia de longo prazo, esse acordo diversifica ainda mais nossa frota e permite que a Awas atenda a demanda atual e futura dos clientes por aeronaves eficientes no uso de combustíveis e ambientalmente amigáveis, concluiu.

Essa venda, a primeira da Airbus em 2008, eleva para 136 o número de pedidos firmes para aviões dessa família que a fabricante recebeu da irlandesa Awas.

Ter a Awas, uma das líderes e entre as mais respeitadas empresas de leasing operacional de aeronaves, expandindo seu portfólio com aviões da família A320 confirma que ainda há muita demanda por esses produtos e que eles atendem as necessidades atuais e futuras do mercado, disse o executivo-chefe operacional de clientes da Airbus, John Leahy.

A família A320, que inclui os modelos A318, A319, A320 e A321 é hoje uma das mais populares entre companhias aéreas. Ele concorre diretamente com os modelos 737, fabricados pela arqui-rival norte-americana Boeing, o avião mais vendido da história da aviação mundial. Ambos aparelhos são utilizados principalmente em rotas domésticas e regionais.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Funcionária da TAM que caiu de avião tem morte cerebral

Ela estava internada desde segunda no Hospital Geral de Guarulhos. Sindicato dos Aeroviários disse que ela trabalhava no setor de limpeza de aviões.

A funcionária da companhia aérea TAM que caiu de um avião da empresa teve morte cerebral decretada nesta tarde de quarta-feira (9), segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Ela havia caído de um avião na tarde de segunda-feira (7) e estava internada em estado grave no Hospital Geral de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Na manhã desta quarta, foi realizado o terceiro exame médico que diagnosticou a morte cerebral da funcionária, de acordo com a secretaria. A funcionária trabalhava no setor de limpeza de aviões do Aeroporto Internacional de Guarulhos, também na Grande São Paulo, segundo o Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos.

Em nota, a assessoria da TAM havia confirmado o incidente e informou que está “prestando toda a assistência à funcionária e aos seus familiares”. Ainda segundo a assessoria, a “companhia está apurando as causas do ocorrido”.

Fonte: G1

EADS vence contrato para vender aviões-tanque à Arábia Saudita

Enquanto nos EUA a disputa continua acirrada entre Boeing e EADS por um contrato de US$ 40 bilhões para a troca da frota de aviões-tanque da Força Aérea, a companhia européia já se saiu vitoriosa em outra competição. Embora tenha sido escolhida há quase um ano, a EADS, controladora da Airbus, apenas pôde agora anunciar ter vencido a concorrência para fornecer 3 aviões-tanque às forças armadas da Arábia Saudita.

Embora não seja divulgado o valor da concorrência, o negócio é importante porque soma mais uma vitória para o lado da EADS com seu A330 modificado para servir de avião-tanque. Além da Real Força Aérea Saudita, o modelo, denominado A330 MRTT, foi escolhido também pelas forças aéreas da Austrália e dos Emirados Árabes Unidos (EAU). Além disso, o governo do Reino Unido já afirmou que é a aeronave preferida para substituir seus atuais aviões-tanque.

A aquisição desse produto por esse importante cliente prova mais uma vez nossa capacidade no campo do reabastecimento aéreo. Esse é mais um passo em direção à consolidação da EADS como referência para os sistemas mais avançados de reabastecimento, disse o chefe da divisão de Aeronaves Militares da EADS, Carlos Suárez.

Nos EUA, o governo recebeu as propostas finais de Boeing e da EADS no último dia 3. A concorrência vai escolher o fornecedor dos aviões-tanque que vão substituir os atuais KC135 (fabricados pela Boeing) à partir de 2013. A Boeing apresentou um modelo baseado em seu avião comercial 767, enquanto a Airbus montou sua proposta com base no A330.

Sendo um dos contratos de defesa mais volumosos dos últimos anos, a disputa entre as duas está mais acirrada que o normal. De ambos os lados as companhias atacam o produto da concorrente, o que é incomum em licitações militares, já que muitas vezes a empresa concorrente em um contrato é a parceira em outro processo.

A Força Aérea dos EUA, embora queira os novos aviões-tanque em operação em 2013, não tem data definida para encerrar a licitação.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Avião é invadido por fumaça, dizem passageiros

Passageiros reclamam de diversos problemas em viagem entre Fortaleza e Cuiabá. Comandante admite que houve 'problemas técnicos' em Goiânia.

Passageiros de um vôo entre Fortaleza e Cuiabá reclamam que a viagem já dura quase dois dias. Eles dizem que saíram da capital do Ceará na segunda-feira (7). A decolagem teria sido remarcada quatro vezes e teria atrasado seis horas.

Na escala em Brasília, eles afirmam que também sofreram com atrasos.

Na madrugada desta quarta-feira (9), o avião parou em Goiânia, e os passageiros reclamam que ele foi invadido por fumaça, acompanhada de cheiro forte de gás. Algumas pessoas dizem que passaram mal.


Horas depois da aterrissagem, funcionários da companhia ainda estavam dentro do avião. E os passageiros tentavam entender o que havia acontecido.

O comandante reconheceu que o avião teve "problemas técnicos".

Os passageiros foram encaminhados a hotéis da cidade. Nesta manhã, eles continuam em Goiânia, esperando um novo vôo.

Ao G1, a assessoria de imprensa da companhia aérea disse que está apurando o fato.

Fonte: G1

Inglesa perde batalha em tribunal por uso de crucifixo no trabalho

Mulher foi foi proibida por companhia aérea de levar pequeno crucifixo no pescoço. Após escutar o veredicto, inglesa expressou sua profunda decepção.

Uma funcionária da British Airways (BA) que foi proibida pela companhia aérea de levar pendurado ao pescoço um pequeno crucifixo durante seu trabalho com o público perdeu sua batalha nos tribunais.

Nadia Eweida, de 56 anos, que trabalhava no aeroporto londrino de Heathrow, processou a BA por discriminação depois que seus chefes lhe disseram que não podia continuar usando a corrente com o crucifixo porque violava o regulamento sobre uniformes da companhia aérea.

Agora, um tribunal de Reading, no condado inglês de Berikshire, tomou uma decisão contra ela.

A companhia aérea argumentou que Eweida foi a única funcionária a se negar sistematicamente a cumprir o regulamento da BA sobre uniformes. O tribunal chegou à conclusão de que a funcionária não podia se queixar de discriminação por religião e crença porque tinha sido aplicado a ela o mesmo tratamento que o resto do pessoal. Após escutar o veredicto, Eweida expressou sua profunda decepção porque, segundo disse, tinha ido aos tribunais "em busca de justiça".

O caso

Seu caso deu lugar a uma forte polêmica no Reino Unido e algumas pessoas ameaçaram boicotar a companhia enquanto vários clérigos e políticos criticaram a decisão da British Airways.

A BA modificou finalmente o regulamento no ano passado de modo que agora permite a seu pessoal portar símbolos religiosos.

Antes dessa mudança de política e visto que Eweida persistia em sua recusa de tirar o crucifixo, a companhia lhe ofereceu um novo posto de trabalho onde não teria que usar uniforme, o que a permitiria continuar exibindo o símbolo cristão.

Eweida rejeitou a proposta e decidiu entrar na justiça após desprezar uma oferta de 8.500 libras (quase R$ 30 mil) da BA para resolver a questão fora dos tribunais.

Fonte: G1

Embraer entrega 169 aviões em 2007, recorde histórico

A Embraer entregou 61 jatos no quarto trimestre e encerrou 2007 com 169 novas aeronaves com seus clientes, número recorde na história da fabricante e dentro da meta estabelecida pela diretoria.

A carteira de pedidos terminou o ano passado com volume recorde de 18,8 bilhões de dólares, segundo comunicado ao mercado nesta quarta-feira.

Em 14 de dezembro, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Fleury Curado, havia antecipado que a empresa cumpriria a meta de entregas anual e que a receita nos 12 meses até dezembro ficaria ao redor de 5 bilhões de dólares.

A Embraer ampliou fortemente o quadro de empregados, implementou terceiro turno em sua fábrica e alterou práticas industriais para garantir o calendário de entregas do último exercício fiscal, que foram 30 por cento maiores do que em 2006.

O recorde anterior de entregas era em 2001, com 161 aviões. Naquele ano, a Embraer vinha ampliando com agressividade o ritmo de produção, mas os ataques de 11 de setembro contra os Estados Unidos colocaram a indústria aérea em crise. No ano seguinte, em 2002, as entregas de jatos pela fabricante brasileira caíram para 131 unidades.

A fabricante confirmou sua previsão de entregar em 2008 entre 195 e 200 jatos para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva e de Defesa e Governo, mais dez a 15 jatos Phenom 100. Em 2009, a empresa prevê entregar também entre 195 e 200 jatos para os mesmos segmentos, mais 120 a 150 jatos Phenom 100 e Phenom 300.

Fonte: UOL Economia

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Funcionária cai de avião da TAM e fica em estado 'gravíssimo'

Acidente ocorreu no Aeroporto de Guarulhos na tarde desta segunda-feira (7). Hospital suspeita que mulher possa estar com morte encefálica.

Uma funcionária da companhia aérea da TAM estava internada no final da noite desta terça-feira (8) em estado gravíssimo, com suspeita de morte encefálica, no Hospital de Guarulhos, na Grande São Paulo. A internação ocorreu em conseqüência de ferimentos sofridos após ela ter caído de um avião da empresa na tarde da segunda-feira (7) no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Orisson de Souza Melo, a funcionária trabalhava no setor de limpeza de aviões. Na segunda-feira, por volta das 14h, ela havia terminado a faxina em um Airbus A-340 estacionado no pátio do aeroporto e foi sair da aeronave. O carro escada que deveria estar estacionado no local, havia sido removido e a funcionária caiu.

“Na hora que ela desceu, o caminhão já havia saído. Ela despencou e bateu com a cabeça. A altura é grande. Não sei dizer quantos metros eram, mas era uma altura razoável, praticamente fatal”, disse Melo.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que a morte encefálica ainda não foi confirmada porque para se dar o diagnóstico é necessária a realização de três exames e, até o final desta noite, apenas dois deles tinham sido feitos. O terceiro exame, conclusivo, deverá ser feito na manhã desta quarta-feira (9).

Em nota, a assessoria da TAM confirmou o incidente e informou que está “prestando toda a assistência à funcionária e aos seus familiares”. Ainda segundo a assessoria, a “companhia está apurando as causas do ocorrido”.

Fonte: G1

Novo Boeing 787 pode ser vulnerável a ataques

O Boeing 787 Dreamliner em sua primeira exibição ao público em 08 de Julho de 2007, em Everett, Washington - Foto: Robert Sorbo (Corbis)

A Administração Federal de Aviação Americana (na sigla original FAA) divulgou documento informando que o novo Boeing 787 Dreamliner pode ter uma vulnerabilidade séria de segurança em sua rede de bordo que permitiria a um hacker acessar, de dentro do avião, o sistema de controles do avião.

O 787 possui um sistema criado para dar aos passageiros acesso à internet durante viagens que é conectado ao sistema de comunicação, controle e navegação, bem como à rede de suporte administrativo e empresarial, que se comunica com técnicos que estejam no solo, conforme noticiou o site The Inquirer.

"Por causa desta nova conectividade dos passageiros, a integração e o projeto da rede de dados propostos pode resultar em vulnerabilidades de segurança e corrupção intencional ou não intencional dos dados e sistemas críticos à segurança e à manutenção do avião", explicou a FAA.

Para Mark Loveless, analista de segurança em rede da Autonomic Networks, o problema é sério, principalmente por estar ligado a computadores que mantêm o avião e seus até 330 passageiros em segurança.

A Boeing afirmou estar ciente do problema e já desenvolveu uma solução, que entrará em testes em breve, com a separação física das redes e uso de firewalls. Com mais de 800 encomendas do novo modelo, que devem ser entregues a partir de novembro, a FAA exige que a Boeing demonstre a solução antes que os aviões entrem em operação.

Ainda que a Boeing tenha reconhecido a falha, uma porta-voz da companhia, Lori Gunter, afirmou que o documento da FAA é errôneo. Gunter explicou que ainda que dados possam ser passados entre as redes, existem proteções para garantir que o serviço de internet para o passageiro não dê acesso aos sistemas fechados "sob qualquer circunstância".

Loveless, satisfeito com a discussão para a melhoria da segurança do sistema, declarou que é impossível dizer se a solução proposta funcionará como imaginada sem saber realmente o que a Boeing está fazendo, e acrescentou que softwares firewall acrescentam alguma proteção, mas não são "à prova de balas".

De acordo com o site Wired, os testes acontecerão em março, quando o Dreamliner sair do solo para seu primeiro vôo teste. "Tudo estará pronto antes que o primeiro avião seja entregue", afirmou Gunter.

O relatório original da FAA, em inglês, pode ser lido no atalho: http://cryptome.org/faa010208.htm

Fonte: Terra / Desastres Aéreos

TAM e LAN Chile estendem parceria para compartilhamento de vôos entre Brasil e Peru

A TAM e a LAN Peru firmaram acordo operacional para compartilhamento de vôos. Assim, a companhia brasileira poderá vender passagens para vôos operados pela companhia peruana, subsidiária da LAN Chile, com a qual já tem acordo semelhante, entre São Paulo e Lima e dessa cidade para Arequipa e Cuzco.

O acordo entre a TAM e a LAN Peru reforça a complementaridade de serviços que estamos desenvolvendo com o Grupo LAN na América do Sul, estimulando o tráfego de passageiros no continente, disse o vice-presidente de Planejamento e Alianças da empresa, Paulo Castello Branco. Pretendemos ampliar esta parceria para outros mercados no futuro, oferecendo cada vez mais facilidades aos nossos clientes, completa.

Segundo a companhia brasileira, outras cidades no Peru poderão, mais para a frente, ser contempladas pelo acordo firmado com a LAN.

Para seus passageiros, afirma a TAM, a vantagem da parceria é que, para uma viagem para o Peru, agora se emite apenas um bilhete e a bagagem é despachada apenas uma vez e retirada diretamente no local de destino.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Tribunais dos aeroportos fizeram mais de 1,6 mil atendimentos em 2007

Cerca de 300 fizeram acordos com companhias aéreas. Juizados foram instalados nos aeroportos cariocas em outubro.

Os postos dos Juizados Especiais Cíveis de conciliação instalados nos aeroportos do Rio de Janeiro atenderam mais de 1,6 mil passageiros em 2007. Destes, cerca de 300 conseguiram chegar a um acordo com as companhias aéreas, sem necessidade de uma ação judicial.

Segundo o Tribunal de Justiça, outros 285 passageiros tiveram petições iniciais distribuídas para juizados de suas áreas de domicílio e outros 56 ajuizaram ações em outros estados. Os demais ou não compareceram à audiência ou desistiram da ação, entre outros motivos alegados pelo Tribunal de Justiça.

Atraso e cancelamento de vôos

Instalados no dia 8 de outubro, os juizados atendem a causas como atraso e cancelamento de vôos, defeito no serviço, overbooking, violação e furto de bagagem, cobrança de multa e remarcação de passagens.

A primeira conciliação aconteceu entre a passageira Suzana Maria Miranda Palma e a empresa BRA, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio. O vôo da funcionária do Ministério Público Federal, em Brasília, atrasou cerca de seis horas e a consumidora conseguiu no juizado a remarcação no primeiro avião da empresa que decolou da cidade.

O posto do Tom Jobim está localizado no terminal 2 de embarque internacional. Já o do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, fica no primeiro andar da ala nova do aeroporto.

Fonte: G1

Helicóptero explode em praia de Porto Seguro; quatro ficam feridos

Os três passageiros e o piloto sofreram queimaduras - Foto: Andrey Librelon/O Tempo/Futura Press

Um helicóptero Robinson R-44, prefixo PT-YZI, explodiu depois de uma decolagem frustrada no heliporto da famosa barraca de praia Tôa-Tôa, em Porto Seguro (BA), por volta das 13h desta terça-feira. Três pessoas que estavam na aeronave sofreram ferimentos leves. O piloto saiu ileso. Uma quarta pessoa, que estava no heliporto, também ficou ferida.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave decolava quando, a poucos centímetros do solo, começou a descer. O equipamento tombou ao tocar o chão. Testemunhas ajudaram os quatro ocupantes - três passageiros e o piloto, Fabiano Rufino - a sair. Em seguida, o helicóptero explodiu.

Os três passageiros - identificados como Jairo Ambrósio Cerqueira, 43, Joelma Rosa de Oliveira, 29, e Letícia Dutra Cerqueira, 13 - e uma testemunha - Rubens Mota Fernandes, 46 - ficaram feridos. Eles foram encaminhados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao Hospital de Base de Porto Seguro. Não há dados sobre seu estado de saúde.

Depois do acidente, o heliporto foi interditado pelos bombeiros. Equipes da Aeronáutica foram ao local coletar dados para investigar o caso.

Informações preliminares indicam que o helicóptero pertencia à empresa ABC Helicópteros e levava turistas para vôos panorâmicos.

Fonte: Folha Online - Atualizado em 28/01/2008 com informações do leitor Rodolfo

Aeroporto na Itália usa águia para afastar animais da pista

A operadora do aeroporto de Bari, na Itália, recrutou uma águia dourada para manter a pista de decolagem livre de animais indesejáveis.Nos últimos meses, vários aviões foram impedidos de levantar voo na última hora, porque uma raposa estava perigosamente perto da pista, atrás de um coelho, ou rato.

De manhã e ao anoitecer, o campos próximos ao aeroporto se tornam ricos campos de caça para os animais.

Mas agora, além dos aviões, uma nova sombra que aterroriza as raposas desce sobre os animais - a da águia.

Controle O animal já foi o símbolo das poderosas legiões romanas e agora é a nova descoberta em termos de controle ecológico de pestes.

Cheyenne tem seis meses de vida e foi criada na Alemanha. Ela tem dois metros de envergadura e pode levantar até 18 quilos, quase três vezes o seu peso.

A operadora do aeroporto de Bari espera que o pássaro imponha respeito suficiente para afastar as raposas e outros animais, particularmente quando vierem os filhotes, dentro de poucos meses.

Cerca de dois milhões de passageiros passam pelo aeroporto todos os anos, e o fechamento da pista pode se mostrar bastante caro.

Nos Estados Unidos, outras operadoras já usaram equipamentos de ultrassom, venenos e armadilhas para afastar animais da pista, mas acredita-se que esta seja a primeira vez que se recorra a uma ave de rapina.

Mas ao preço de US$ 15 mil por animal (cerca de R$ 26 mil), alguns aeroportos podem considerar a solução um pouco cara.

O treinamento de Cheyenne já está chegando ao fim e o primeiro vôo teste deve ser realizado já nas próximas semanas. A partir de então, a águia estará pronta para começar seu trabalho.

Fonte: BBC Brasil / BBC News

Avião da United Airlines pousa em Pequim com oito ratos a bordo

Equipe de emergência selou o avião e espalhou veneno e armadilhas. Roedores mortos e vivos, foram encontrados nos assentos.

Oito ratos foram achados num avião da companhia americana United Airlines que voou de Washington a Pequim.

Segundo informa, nesta terça-feira (8), a agência de notícias chinesa "Xinhua", o pessoal do avião informou, após aterrissar no Aeroporto Internacional da capital, no domingo, que tinha encontrado ratos no vôo UA897.

Uma equipe de emergência sanitária selou o avião e espalhou venenos e armadilhas em todos os cantos possíveis, inclusive na cabine do piloto.

Entre mortos e vivos, foram encontrados oito ratos escondidos nos assentos. Os vivos foram enviados a um laboratório para exames, informou a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena.

Fonte: G1 / EFE

Avião sofre falha mecânica após decolar de aeroporto de Assunção

Um avião da companhia aérea boliviana Aerosur, com 92 passageiros e oito tripulantes, sofreu nesta segunda-feira uma aparente falha mecânica e teve que voltar ao aeroporto de Assunção, momentos após a decolagem, informaram as autoridades.

O Boeing 737-200, após resolver o problema, retomou o vôo para a cidade boliviana de Santa Cruz.

O administrador do aeroporto, Gustavo Sandoval, disse que o piloto notou um vazamento de combustível, pouco após decolar, por volta das 19h30 (20h30 de Brasília).

Os passageiros permaneceram no avião, que voltou a partir quase três horas depois, acrescentou a fonte.

Fonte: EFE

Vôo da TAF retorna a aeroporto após dez minutos

Segundo companhia aérea, aeronave teve uma pane hidráulica após decolar em Fortaleza. Após manutenção que durou duas horas e meia, avião seguiu viagem.

Um avião da TAF teve de retornar ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, pouco depois da decolagem, na tarde desta segunda-feira (7).

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o motivo foi uma pane hidráulica. A aeronave seguiria para o Recife, mas retornou ao aeroporto dez minutos depois. No total, 62 passageiros estavam no avião.

Segundo a companhia aérea, os passageiros foram comunicados da medida e, após um atraso de duas horas e meia para manutenção, a aeronave foi liberada para prosseguir viagem.

Fonte: G1

Prefeito e piloto são resgatados após pouso forçado de aeronave

Uma aeronave Cessna 210L Centurion, prefixo PT-KEB, que transportava o prefeito de Novo Progresso (PA), Tony Fábio Gonçalves Rodrigues (PT-PA), realizou um pouso forçado no Rio Curuá, no Pará, no domingo (6).

O monomotor decolou de uma fazenda recém-adquirida por Tony às margens do rio Curuá, com destino a Novo Progresso.

Estava sendo pilotada por Ivo André Lima de Souza. Todos dos ocupantes - o prefeito, quatro mulheres e o piloto - escaparam ilesos.

A aeronave apresentou problemas no motor logo após a decolagem. Segundo a vereadora Laurete Lurdes Betol, o prefeito estava apenas com o piloto no avião.

Foto do avião que pertence ao Prefeito de Novo Progresso

Veja também:

Avião de prefeito foi comprado com dinheiro público, acusa vereador.


Fontes: Gazeta Online / Blog do Jeso Carneiro (Texto e Foto)

Pai e filha morrem em queda de ultraleve em Rondônia

Por volta de 18h30 do domingo (06), um ultraleve caiu na área do Cacoal Selva Park, no município de Cacoal, Rondônia, matando o piloto Paulo Rogério Batista, mais conhecido por Paulinho da Britex, e sua filha, identificada apenas pelo apelido de Taty.

Segundo testemunhas, a aeronave fazia uma série de rasantes sobre o Rio Machado quando em determinado momento perdeu sustentação e caiu de bico.

Os tripulantes da aeronave, pai e filha, tiveram morte instantânea. Os corpos formam encaminhados para a Funerária Paraiso, em Cacoal, para os procedimentos de praxe.

Paulo Rogério era casado com a cirurgiã dentista Rosana Milani, que é oficial da Polícia Militar.

Fonte: Jornal Nortão e Ronotícias.com - Foto: Diário da Amazônia

Dois caças F-18 americanos caem no golfo Pérsico após colisão

Um F-18 Super Hornet

Dois aviões de combate F-18 americanos do porta-aviões USS Harry S. Truman caíram nesta segunda-feira (07) no golfo Pérsico, mas seus tripulantes passam bem, afirmou um funcionário do Pentágono.

O funcionário, que pediu para não ser identificado, disse que "não há, em nenhum caso, conexão" entre este acidente e o episódio de domingo, no qual lanchas iranianas cercaram navios de guerra americanos.

"Um era de dois lugares e o outro, de um. Todos estão bem. Não houve feridos entre o pessoal", completou o funcionário.

"Ambos os aparelhos foram perdidos. Os três pilotos estão sãos e salvos a bordo do USS Harry S. Truman", disse o vice-almirante Kevin Cosgriff, comandante da Quinta Frota dos Estados Unidos.

Segundo Cosgriff, os caças F-18 Super Hornets se chocaram no ar durante operações no norte do golfo.

Fonte: Folha Online / France Presse - Foto: Tamjets

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Avião da Southwest Airlines faz pouso de emergência em Sacramento

Um avião da Southwest Airlines transportando apenas os dois pilotos realizou uma aterrissagem forçada hoje no Aeroporto Internacional de Sacramento, na Califórnia, após um de seus motores deixar de funcionar.

Pouco após a decolagem, o piloto do Boeing 737, ao perceber a pane, fez um comunicado solicitando o pouso de emergência em Sacramento às 7:40 hs (EUA).

O avião ia de Sacramento para Dallas e não havia passageiro a bordo, pois a aeronave veio à Sacramento para manutenção. Serão feitos os reparos necessários no motor.

Fonte: Sacramento Business Journal

Airbus da Air France faz pouso de emergência em Praga

Um Airbus A321 da Air France realizou um pouso forçado em Praga hoje, após um de seus motores apresentar defeito.

Nenhum dos 106 passageiros a bordo ficou ferido. O avião fazia a rota regular entre Paris e a capital da República Checa

Fonte: AFP

Piloto de avião que caiu admite falha na aterrissagem

Acidente ocorreu quando aeronave era levada para o aeroporto de Jundiaí.

Segundo ele, fios de transmissão de energia amorteceram a queda.

O piloto George William César de Araripe Sucupira, de 67 anos, que pilotava a aeronave modelo Cessna que bateu em um poste elétrico e caiu em um encosta da Rodovia dos Bandeirantes na tarde de sábado (5) em Jundiaí, a 60 km de São Paulo, disse que calculou mal a proximidade com a pista do aeroporto da cidade.

“A falha foi minha. Eu confiei demais na minha experiência e calculei errado a aterrissagem”, admitiu o piloto.

O piloto sofreu ferimentos leves e ficou em observação no Hospital São Vicente de Paula. Foi liberado no domingo (6). “A aeronave estava com os dois tanques cheios de gasolina, mas o impacto com os fios do poste e na mata do local auxiliaram no amortecimento da queda.”

De acordo com o piloto, a aeronave decolou de Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e seguia para o aeroporto de Jundiaí. "Não havia como avisar os funcionários do aeroporto da cidade. Foi tudo muito rápido. O cinto de segurança me ajudou já que o impacto foi forte."

A área do acidente teve de ser isolada. Devido ao impacto no poste de transmissão, parte de Jundiaí ficou sem energia elétrica sendo restabelecida no mesmo dia.

Piloto com mais de 50 anos de experiência, Sucupira disse que mesmo depois do susto não vai abandonar a função. “Após passar por uma reavaliação médica, a previsão é de voltar a pilotar em até 15 dias.” Sucupira é presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves e ex-funcionário da Força Aérea Brasileira (FAB).

Fonte: G1

Boeing encerra 2007 com 1423 novos pedidos de compra para seus aviões

A Boeing fechou 2007 com recorde de novos pedidos em carteira. Entre janeiro e dezembro, foram vendidos 1.423 aviões, 1.413 dos quais pedidos líquidos, descontando cancelamentos. Esse foi o terceiro ano consecutivo em que a companhia vendeu mais de mil aeronaves.

Em 2005, o volume bruto de pedidos foi de 1.029 aviões, montante que passou para 1.050 em 2006, até atingir os 1.423 do ano passado. Com esses pedidos de 2007, hoje a divisão de aviação comercial da companhia tem em carteira 3.400 pedidos a serem entregues.

Por produto, a Boeing anunciou ainda ter alcançado volumes recorde de pedidos para os modelos 787 Dreamliner, para a família 737 e para seus aviões de carga.

No ano passado, assim como em 2006, a Boeing foi beneficiada pelos problemas financeiros enfrentados por sua arqui-rival, a européia Airbus. Nesses dois anos, a companhia sediada em Toulouse (França) perdeu a liderança de mercado que vinha mantendo desde meados da década de 1990.

Esse foi um ano bom para a aviação comercial, e estamos agradecidos pela confiança dos clientes em nossa equipe, nossos produtos e nossos serviços, disse o presidente da divisão de Aviação Comercial da Boeing, Scott Carson, em comunicado. Estamos muito satisfeitos com o papel que temos nos planos de crescimento e de sucesso de nossos clientes, e estamos focados em cumprir o que prometemos, completou.

Apesar das palavras de Carson, no ano passado a Boeing provou um pouco do problema que derrubou a Airbus da liderança. Como a européia, que foi obrigada a atrasar a entrega do superjumbo A380 por falhas de projeto, a Boeing teve de retardar em alguns meses o início de operações do 787 Dreamliner. Até o momento, a primeira entrega está prevista para ocorrer seis meses após a estimativa inicial, com a possibilidade de novo atraso de seis meses.

No caso da Airbus, os problemas com o A380 começaram da mesma forma, com um atraso de poucos meses, seguido por outros anúncios semelhantes ao longo de 2006. Por fim, o cronograma do superjumbo foi atrasado em um total de 24 meses em relação à previsão original.

Claramente tivemos nossa fatia de desafios no ano passado, mas nossos clientes compreenderam a situação e a aceitação do mercado para nossos produtos e serviços tem sido nada menos que sensacional, disse Carson. No total, a companhia hoje tem pedidos de 80 companhias aéreas diferentes em todas as regiões.

O ano de 2007 nos mostrou que a demanda global por aviões comerciais permanece forte e sustentável, avaliou o executivo. De acordo com ele, a empresa foi capaz de oferecer aviões com tecnologia avançada, que são mais silenciosos e econômicos, além de emitir menos gases de efeito estufa e com menor custo de operação.

No ano passado, a Boeing recebeu 369 pedidos para o novo modelo 787 Dreamliner. No total, a empresa tem acumulados 817 pedidos pelo avião desde seu lançamento, em 2004.

A família 737, avião mais vendido na história da aviação mundial, contribuiu com 846 pedidos firmes à carteira da Boeing em 2007. No ano anterior, a empresa havia recebido ordens para 729 aeronaves dessa família e, em 2005, 569 pedidos.

No grupo dos cargueiros, a Boeing recebeu 83 novas ordens no ano passado, contra 81 em 2006 e 74 em 2005.

Entre janeiro e dezembro, a Boeing recebeu, no total, 198 pedidos por aviões de fuselagem larga, com maior alcance e que representam maior lucro para a fabricante. Dessas ordens, 141 foram para o modelo 777, 21 para o 747 e 36 para o 767.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Boeing finaliza proposta para concorrência de US$ 40 bilhões para aviões-tanque

A Boeing enviou sua proposta final à Força Aérea dos EUA para a substituição da frota de aviões-tanque do país, num contrato avaliado em US$ 40 bilhões. A fabricante de aeronaves propõe a troca dos modelos KC-135 atuais (produzidos por ela mesma) por aviões KC-767, construídos sobre o jato comercial 767.

Completamos o processo KC-X da forma que começamos: ouvindo nosso cliente, a Força Aérea, disse o executivo e presidente da divisão de Defesa da Boeing, Jim Albaugh. Acreditamos que o KC-767 será considerado o avião-tanque mais capaz, mais avançado tecnologicamente e mais barato para o país, completou.

A disputa deve ser decidida em breve pelo Departamento de Defesa dos EUA. Além da Boeing, a arqui-rival européia Airbus também tenta se sair vencedora da concorrência com um avião montado sobre a plataforma do modelo civil A330.

Desde a última feira de Le Bourget, em Paris, a disputa entre as duas empresas ficou mais acirrada. Ao contrário do que é comum em licitações para fornecimento de aviões militares, as duas fabricantes têm atacado consistentemente o produto apresentado pela rival. Em uma indústria em que o competidor de um projeto é o parceiro de outro, essa atitude é relativamente rara.

Segundo a Boeing, além da experiência de mais de 75 anos fabricando e fornecendo aviões-tanques, inclusive para as forças armadas dos EUA, sua vantagem é econômica e operacional. A empresa afirma que o KC-767 consome 24% menos combustível que o modelo da Airbus, representando uma economia anual de US$ 14,6 bilhões apenas para fazer voar os aviões-tanque. Além disso, afirma que seu modelo representa US$ 4 bilhões a menos de gastos operacionais que o A330.

Em resposta, a Airbus afirma que o A330 é maior e mais novo que o modelo apresentado pela Boeing, baseado no 767, além de apontar para os atrasos no desenvolvimento de outros aviões-tanques vendidos pela norte-americana para outros países. Recentemente, a Boeing realmente anunciou atrasos em entregas de aviões-tanques por problemas técnicos. Em um contrato com o Japão, a empresa prevê atraso de um ano e, em outro acordo com a Itália, a demora pode chegar a três anos.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sobrevivente de queda de avião no Alasca ajuda investigadores

Pequeno avião caiu no sábado e foi tirado do mar no domingo (6). Seis pessoas morreram no acidente.

Equipe de resgate tira o avião do mar no Alasca (Foto: Hank Pennington/AP)

Um dos sobreviventes do avião que caiu no sábado (5) contou que a porta do compartimento de carga abriu logo após a aeronave decolar.

O pequeno avião caiu nas águas da ilha de Kodiak, região sul do Alasca, logo após deixar o aeroporto local. Seis das dez pessoas que estavam no avião morreram. A aeronave foi retirada do mar no domingo (6).

Segundos antes de cair, o piloto reportou um problema à torre de comando e disse que faria o retorno e voltaria com o avião, de acordo com Clint Johnson, investigador do Comitê de Segurança de Bordo.

O piloto, de 50 anos, e mais cinco passageiros que foram pescar na região, morreram. Dois dos sobreviventes foram internados para tratamento, e um deles já foi liberado. O Comitê de Segurança de Bordo investiga agora as causas do acidente.

Para os policiais, um dos sobreviventes, Karnely Ivanov, de 32 anos, disse que viu a porta do compartimento de carga se abrir logo após o avião começar a decolar.

“Isto não é um sinal do fim de nossas investigações, mas ao menos é um início”, disse o investigador Clint Johnson.

Fonte: G1

domingo, 6 de janeiro de 2008

Acidente aéreo deixa seis mortos no Alasca

Segundos antes de cair, o piloto reportou um problema à torre de comando.

As autoridades investigam as causas do acidente.


Autoridades do Alasca e dos EUA observam parte submersa de avião que caiu (Foto: AP)

Um pequeno avião Piper PA-31 Navajo Chieftain caiu neste sábado nas águas próximas à ilha de Kodiak, região sul do Alasca, matando seis das dez pessoas a bordo.

A aeronave caiu logo após a decolagem em águas não profundas, de acordo com a guarda costeira. Segundos antes de cair, o piloto reportou um problema à torre de comando e disse que faria o retorno e voltaria com o avião, de acordo com Clint Johnson, investigador do Comitê de Segurança de Bordo. O piloto, de 50 anos, e mais cinco passageiros foram mortos.

Morreram no acidente o piloto da empresa de vôos charter, Servant Air, Robin Starrett de 50 anos e cinco passageiros: Stefan F. Basargin, 36; Pavel F. Basargin, 30; Zahary F. Martushev, 25; Iosif F. Martushev, 15 e Andrian Reutov, 22.

Eles voltam das comemorações do Natal Russo.

Dois dos sobreviventes foram internados para tratamento, e um deles já foi liberado. O Comitê de Segurança de Bordo investiga agora as causas do acidente.

Foto: Alaska State Troopers (Kodiak Post)

Fontes: Agências Internacionais / G1 / Site Desastres Aéreos

Vôo atrasa ao menos 7 horas em Guarulhos

Passageiros do vôo 99430, da OceanAir, ficaram ao menos sete horas ontem no aeroporto de Guarulhos (SP), à espera do embarque para Ilhéus (BA).

O vôo, previsto para o meio-dia, não havia saído até as 19h30.Chamados para o embarque duas vezes, os passageiros ficaram no avião até as 18h30, mas não decolaram por problemas técnicos.

A empresa não foi encontrada para dizer o número de passageiros."Estou perdendo a diária de um resort", reclamou Cintia Cristina Sposito, 35, empresária, que pagou R$ 6.000 pelo pacote de uma semana para ela, o marido e a filha.

Fonte: Folha de S.Paulo

Avião atinge poste elétrico e cai em encosta da Bandeirantes

Único ocupante da aeronave, piloto teve apenas ferimentos leves. O acidente aconteceu no início da tarde deste sábado (5).

Aeronave partiu de Campo de Marte com destino a Jundiaí (Foto: Dago Nogueira/Bom Dia/AE)

Apenas o piloto, que ficou levemente ferido, estava na aeronave - Rodrigo Maion/vc repórter Terra

Um avião bimotor Cessna 337G Super Skymaster, prefixo PT-JAY, caiu próximo à rodovia dos Bandeirantes, no km 64, na região de Jundiaí (SP), na tarde deste sábado.

O monomotor saiu do Campo de Marte, zona norte de São Paulo, com destino a Jundiaí. A queda aconteceu após uma tentativa de pouso forçado.
A aeronave era ocupada apenas pelo piloto. George William César de Araripe Sucupira, de 67 anos, teve apenas escoriações e foi levado para o Hospital São Vicente de Paula em Jundiaí, onde passa por exames. Ele é presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves.

A administração do aeroporto de Jundiaí informou a reportagem da TV TEM que a aeronave decolou de Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e seguia para o aeroporto de Jundiaí.
A área do acidente teve de ser isolada. As autoridades ainda não sabem há quanto tempo o avião voava. Por isso, há risco de que as asas estejam carregadas de combustível. Para evitar incêndio, os bombeiros resfriaram a aeronave.

As causas do acidente ainda são desconhecidas. O impacto no poste deixou parte de Jundiaí sem energia.


Fonte: G1 / Terra / Site Desastres Aéreos

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Avião venezuelano com 16 ocupantes cai no Caribe

O aviâo Let-410 da "Transaven" antes do acidente

Um pequeno avião bimotor LET-410, prefixo YV2081, com dois tripulantes e 14 passageiros caiu nesta sexta-feira no mar após decolar de Caracas em direção ao arquipélago venezuelano de Los Roques, 168 km ao norte de Caracas, no mar do Caribe. Ainda não se sabe o que aconteceu com os ocupantes, informaram fontes oficiais.

Oito italianos e um americano estavam no avião.

O acidente ocorreu por volta das 10h locais (12h30 em Brasília) desta sexta-feira, a 39 quilômetros de Los Roques.

O avião apresentou falha nos dois motores e emitiu aviso que amerrisaria (desceria sobre o mar) ao sul da barreira de corais de Los Roques, a 64 milhas ao norte de Maiquetía. O piloto era Esteban Becil e o co-piloto Osmer Dávila.

O avião decolou do aeroporto internacional Simón Bolívar, com destino ao arquipélago - considerado destino turístico exclusivo.

Los Roques é conhecido por seu parque nacional, boas condições para o mergulho e praias de areia branca.

O avião pertence à Transaven, uma pequena companhia aérea que viaja regularmente a Los Roques, segundo autoridades.

Fontes: Folha Online / Sites e Jornais da Venezuela

Boeing registra novo recorde de pedidos de aviões comerciais em 2007

O fabricante aeronáutico americano Boeing obteve no ano passado 1.413 encomendas fixas de aviões comerciais, o que representa um aumento de 35,3% em relação a 2006 e um recorde de pedidos em apenas um ano.

Os pedidos obtidos em 2007 representam também o terceiro recorde consecutivo em termos absolutos para a multinacional, cujas encomendas cresceram nos últimos três anos fiscais, informou hoje a Boeing em comunicado.

O fabricante também registrou novos recordes no número de encomendas dos modelos 787 Dreamliner, 737 e de carga.

Os pedidos brutos, ou seja, que incluem os cancelamentos e alterações, totalizaram 1.423 aviões, contra 1.050 do ano anterior.

A pasta de pedidos da Boeing possui atualmente 3.400 unidades de aviões.

No total, 80 clientes diferentes encomendaram aviões Boeing em 2007, entre eles companhias aéreas, operadores de carga e empresas de leasing.

"O ano de 2007 nos mostrou que a demanda global de aviões comerciais se mantém forte e sustentada, e respondemos com o que é claramente a melhor linha de produtos que já tivemos, do modelo 737 Next Generation até os 747-8, 767, 777 e o mais recente, o 787 Dreamliner", afirmou o executivo-chefe da divisão Aviões Comerciais da Boeing, Scott Carson.

O programa 787 da Boeing obteve um ano recorde, com 369 pedidos.

O Dreamliner teve 817 encomendas desde seu lançamento, em 2004.

Já o programa 737 experimentou seu melhor ano de vendas, ao registrar pelo terceiro ano consecutivo um recorde, com 846 encomendas.

Os aviões de carga também alcançaram um recorde pelo terceiro ano em seus pedidos brutos, ao contabilizar um total de 83.

As encomendas para o modelo 777 marcaram o segundo melhor ano na história, com 141 pedidos, enquanto o programa 747 fechou o ano com 21 pedidos e o 767, com 36.

Em linha com a evolução positiva das encomendas, a Boeing registrou um bom ano quanto ao número de entregas de aviões, que aumentaram 10,8% em relação ao ano anterior, totalizando 441 aviões.

Fonte: EFE

Empresa de leasing aeronáutico DAE fecha compra de 100 aviões da Boeing

A Dubai Aerospace Enterprise (DAE) concluiu as obrigações contratuais necessárias para a compra de 100 aviões da Boeing, avaliados em US$ 10,9 bilhões, a preços de tabela. A carta de intenção de compra desses aviões foi assinada durante o Air Show de Dubai, em novembro do ano passado.

Esse pedido é um marco significativo em nosso relacionamento e na parceria estratégica com a DAE, disse o vice-presidente de Vendas para o Oriente Médio e África da Boeing, Marty Bentrott. Esperamos poder trabalhar em proximidade com a DAE à medida que for recebendo uma grande variedade de aviões Boeing na próxima década, e estamos confiantes que a performance de nossas aeronaves vai continuar gerando demanda no mercado de (empresas) de leasing aeronáutico, completou.

Nossa visão é colocar em prática uma estratégia que faça da DAE Capital uma líder global no mercado de leasing de aeronaves, disse o executivo-chefe da empresa, Bob Genise. Ao concluir esse pedido com a Boeing, demos um grande passo para alcançar nossos objetivos em um curto período de tempo, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Setor aéreo mundial fecha 2007 com lucro, mas deve perder fôlego em 2008

Problema neste ano será o aumento nos preços dos combustíveis. América Latina fechou 2007 no vermelho, segundo associação do setor.

Após ter fechado o ano no azul pela primeira vez desde 2000 no ano passado, a indústria aérea global deve reduzir em 10,7% seus ganhos em 2008. A redução é reflexo do aumento nos preços dos combustíveis, que deverá limitar o tráfego de passageiros, segundo previsões da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês).

De acordo com previsões da instituição, as companhias aéreas mundiais devem ter fechado 2007 com lucro de US$ 5,6 bilhões. Neste ano, porém, esse valor tende a recuar para US$ 5 bilhões, com o tráfego de passageiros crescendo menos por conta dos preços do petróleo. A previsão atual da Iata para 2008 representa uma queda de 35,9% em relação à anterior, na qual era esperado lucro de US$ 7,8 bilhões para o setor no ano.

De acordo com o diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani, o gasto com combustíveis no setor deverá aumentar US$ 14 bilhões, para US$ 149 bilhões no total, considerando preço médio de US$ 78 por barril de petróleo. Ontem, esse valor superou a marca dos US$ 100, indicando que as previsões para o ano da Iata ainda podem estar mais otimistas que a realidade.

Segundo Bisignani, os combustíveis são a principal fonte de gastos das companhias, representando cerca de 30% dos custos operacionais, o que explica o forte impacto do preço da commodity no resultado das empresas.

Ainda assim, a Iata prevê que as receitas deverão crescer 4,7% na indústria neste ano, enquanto o tráfego de passageiros vai aumentar apenas 4%. A dívida total do setor, nas contas de Bisagnini, é de US$ 200 bilhões, o que leva a uma margem de lucro média de 2% e desaponta investidores.

Apenas para remunerar o capital, precisaríamos gerar lucros anuais da ordem de US$ 40 bilhões, afirmou. Para ele, os lucros e margens da indústria são pequenos como amendoins.

América Latina

No ano, apenas a América Latina verá aumentarem os lucros de suas aéreas, segundo o levantamento da Iata. Ainda assim, esse resultado apenas vai garantir que a região não repita o prejuízo de US$ 100 milhões de 2007 e encerre 2008 em situação de equilíbrio financeiro.

Nos EUA, maior mercado para aviação no mundo, a expectativa da Iata é que todas as empresas do setor fechem 2007 com lucro. Para 2008, porém, elas serão as que devem registrar maior queda nos ganhos.

Segundo a Iata, as companhias norte-americanas vão fechar o ano passado com lucros de US$ 2,7 bilhões, que devem cair para US$ 2,2 bilhões neste ano.

O principal fator para essa previsão pessimista para empresas dos EUA é a idade da frota utilizada no país. Com aviões mais antigos e menos econômicos, o impacto do aumento dos combustíveis deve ser maior para essas empresas.

Já para as aéreas européias e asiáticas, a queda do lucro entre 2007 e 2008 deve ser menos intensa. No fim deste ano, a Iata prevê ganhos de US$ 2 bilhões na Europa e de US$ 600 milhões na Ásia.

No Oriente Médio, haverá estabilidade no setor, com os lucros permanecendo em US$ 200 milhões. A África, porém, vai repetir o prejuízo de 2007, encerrando 2008 com perdas de US$ 100 milhões.

Fontes: Valor Online / G1

Investimentos crescem em mercado de aviões de classe executiva

Classe executiva em todo o avião: empresas deste mercado atendem predominantemente executivos (Foto: Michael Falco/New York Times)

A MAXjet Airways, companhia aérea de descontos que foi pioneira em vôos exclusivos de classe executiva, foi à falência em 24 de dezembro. Entretanto, não parece que isso vai fazer o mercado de aviação civil abandonar o conceito.

Isso ocorre por apenas um motivo: as três outras novas companhias aéreas que continuam a operar com tarifas baixas para vôos exclusivos de classe executiva transatlânticos – Eos Airlines, Silverjet e l’Avion – estão em expansão.

Enquanto isso, tanto a British Airways quanto a Virgin Atlantic Airways planejam lançar suas próprias companhias aéreas de desconto com vôos exclusivos de primeira classe para as rotas de longa distância.

‘Projeto Lauren’

Todas as atenções agora estão voltadas para a British Airways, que deve lançar sua “mini-companhia aérea” em 9 de janeiro. A companhia de desconto, desenvolvida sob o codinome de “Projeto Lauren”, planeja começar a operar em maio, com um Boeing 757 configurado principalmente com poltronas de primeira classe, para voar entre uma cidade européia (Paris e Bruxelas são as principais candidatas) e Nova York.

Pessoas envolvidas no Projeto Lauren disseram que o nome da nova companhia deve ser Open Skies, e representa uma resposta positiva ao novo acordo que entra em vigor no final de março e que expande consideravelmente a possibilidade das companhias aéreas internacionais de escolherem novas rotas entre a Europa e os Estados Unidos.

Mas ainda há muita coisa no ar. “O avião nem sequer foi pintado ainda”, disse uma pessoa envolvida no planejamento. “Tudo ainda está em andamento”.

Quaisquer sejam os resultados da iniciativa da British Airways e os efeitos de uma entrada antecipada da Virgin Atlantic no mercado de primeira classe em 2008 ou começo de 2009, os demais concorrentes insistem que estão num patamar financeiro sólido, apesar do aumento nos preços do petróleo e das perspectivas de uma recessão econômica nesse ano.

Parte do motivo para o otimismo da Eos Airlines, que assim como a MAXjet começou suas operações no final de 2005, é que sua tarifa média – cerca de US$ 4 mil pelo trajeto de ida e volta entre Nova York e Londres, considerando os descontos corporativos e compras antecipadas – gera mais lucro do que a MAXjet obtinha. Ainda assim, continua consideravelmente mais barata do que as tarifas das grandes companhias concorrentes.

Levando em consideração que muitas empresas jamais permitirão que seus executivos mais valiosos viajem em poltronas de classe econômica nas viagens de longa distância, a Eos vai continuar a lucrar mesmo que os orçamentos de viagem diminuam, segundo Adam J. Komack, cujo cargo na Eos é de “diretor de estilo de vida” e tem a função de promover a companhia.

“Sabemos de pelo menos um banco que está começando a cortar suas despesas aéreas”, diz ele. “Eles autorizaram apenas as viagens necessárias. Mas também determinaram que, se os executivos tiverem de viajar para Londres, deveriam fazê-lo pela Eos, porque nossas tarifas são melhores do que das companhias tradicionais.”

Diferentemente da MAXjet, que voava longas distâncias com Boeings 767 e rapidamente expandiu suas rotas transatlânticas sem escalas para Los Angeles e Las Vegas, além de Nova York, a Eos até agora limitou-se a voar entre Nova York e Londres, no Aeroporto de Stansted.

A Eos também foi mais diretamente atrás do cliente corporativo do que a MAXjet, que oferecia as tarifas mais baixas, mas cujas cabines estavam equipadas com 102 poltronas de classe executiva que reclinavam apenas parcialmente. A Eos usa Boeings 757, menores, mas configurados com apenas 48 poltronas que se reclinam como camas, que hoje são o padrão de qualidade da classe executiva.

Descontos

No geral, a tarifa mais baixa para uma viagem de ida e volta de Nova York para Londres nas companhias tradicionais custa entre US$ 9 mil e US$ 10 mil. Algumas pessoas de fato pagam esse preço, mas as grandes corporações negociam descontos de 40% ou mais, de acordo com a quantidade de passageiros que possam garantir à companhia aérea.

Nesse momento, em que as viagens executivas estão devagar, as companhias aéreas estão empenhadas em fornecer descontos. A British Air, por exemplo, está oferecendo uma tarifa de classe executiva de US$ 2,4 mil entre Nova York e Londres, desde que a compra aconteça com 21 dias de antecedência, além de outras restrições. A Eos tem uma tarifa de inverno de cerca de US$ 2,9 mil, com restrições semelhantes.

A American Airlines, por sua vez, tem uma tarifa de classe executiva para compra antecipada, com restrições parecidas, por cerca de US$ 2,3 mil.

Assim como a British Air, United Airlines e Virgin Atlantic, a American Airlines é uma grande força na rota de classe executiva entre Aeroporto JFK, em Nova York, e Heathrow. No setor, a companhia tem a reputação de praticar tarifas agressivas contra os novos concorrentes.

Isso contribuiu com a queda da MAXjet, disse Lawrence Hunt, diretor executivo da Silverjet, outra companhia aérea de desconto em classe executiva, que começou a operar no início do ano passado entre Newark, próximo a Nova York, e o aeroporto London Luton. Sem um produto de qualidade superior e sem as conexões internacionais da American Airlines e seu popular programa de fidelidade, disse Hunt, a MAXjet simplesmente não pôde competir uma vez que a American aterrisou em Stansted com preços muito baratos.

O mesmo têm feito a l’Avion, uma companhia área francesa que começou a operar entre os aeroportos de Newark e Paris Orly no começo de 2007. L’Avion recentemente acrescentou vôos naquela rota e anunciou que iria comprar um outro Boeing 757 esse mês.

Expansão

Todas as novas companhias de desconto em classe executiva estão planejando se expandir e comprar novos aviões. A Eos, que agora tem 44 vôos semanais entre Nova York e Stansted, recentemente recebeu seu quinto e sexto Boeings 757, e espera mais dois para juntar à sua frota no começo desse ano.

A Eos também afirmou que planeja começar novas rotas nesse ano entre Nova York e Paris e entre Newark e Stansted, com uma terceira nova rota já planejada, mas ainda não anunciada.

A British Airways também está considerando expandir sua nova companhia aérea de descontos em primeira classe assim que a rota inicial esteja estabelecida, e o fundador da Virgin Atlantic, Richard Branson, deve anunciar logo planos para o novo serviço de primeira classe de sua companhia.

Seduzido pelas novas oportunidades de rotas entre a Europa e os Estados Unidos que se abrirão com o Open Skies, outras companhias aéreas tradicionais estão buscando rotas que possam sustentar um novo produto de primeira classe com descontos. Mas todas estão se movento cautelosamente, querendo evitar a concorrência com suas cabines de classe executiva já estabelecidas e altamente lucrativas. O que deixa uma brecha para as novas companhias aéreas.

Fonte: New York Times (Tradução: Eloise De Vylder)

Homem foge da segurança no aeroporto de Toronto

Um homem passou direto pelo controle de segurança no aeroporto internacional de Toronto na quinta-feira e conseguiu entrar em um avião, deixando para trás os agentes de segurança, informou a polícia à AFP.

O policial Wayne Patterson explicou que a segurança não conseguiu parar o homem de 20 anos, que não se identificou, quando ele correu através do controle de segurança do terminal um.

Patterson disse que os seguranças do aeroporto o perseguiram imediatamente, mas que ele corria rápido demais, subindo escadas rolantes e passando por uma esteira automática, atravessando em seguida a sala de embarque, e chegando à rampa que dá acesso ao avião da companhia Air Canada Jazz.

Uma vez no avião, o piloto segurou o homem, que foi imobilizado até a chegada do pessoal de segurança e dos policiais. Patterson afirmou que o rapaz pretendia ir para Charlottetown, na costa leste do Canadá.

Ainda não se sabe se o jovem tinha bilhete, e tampouco o motivo pelo qual decidiu fugir das autoridades. A polícia considera processar o jovem, acrescentou o mesmo agente.

Fonte: AFP