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Acidente aconteceu durante manobra de aeronave de pequeno porte.
Willian Cordeiro, 46 anos, sofreu cortes no peito e teve mão amputada.
Avião ficou em área isolada para ser periciado por agentes da Anac
Peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram na manhã desta quarta-feira levantamentos técnicos para apurar a causa de um acidente que feriu um fiscal de pátio na terça-feira (29) à noite no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. William José Cordeiro, de 46 anos, foi atingido pela hélice de um avião que fazia manobras. Em estado grave, ele foi levado num helicóptero da Polícia Militar para o Hospital de Pronto-Socorro João XIII (HPS), onde foi submetido a uma cirurgia. Willian está internato no Centro de Terapia Intensiva (CTI), e seu quadro clínico é estável. De acordo com a assessoria do hospital, ele respira com ajuda de aparelhos, mas responde bem ao tratamento.
O acidente ocorreu por volta das 18h. William Cordeiro, que trabalha há 23 anos na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), estava no pátio para sinalizar o local em que a aeronave estacionaria, procedimento conhecido como parqueamento. O avião, um monomotor Piper PA 28 Cherokee, prefixo PT-DZR, tinha pousado e já havia encostado na área própria, ao lado de outras aeronaves, quando William foi atingido por uma das pás da hélice.
O fiscal foi jogado na pista, com o braço direito dilacerado, com o tórax e abdome abertos. Segundo colegas que o socorreram, era possível ver seus órgãos internos. Ele também sofreu um corte na perna direita. Uma médica da Infraero foi ao HPS e, segundo informou, órgãos vitais de William, como pulmão, rins e fígado, não foram atingidos, o que deixou parentes mais tranquilos no hospital.
O avião vinha do aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A Infraero não soube informar se a aeronave passava por manutenção. na terça-feira mesmo, equipes das polícias Federal, Civil e Militar estiveram na Pampulha para investigações. O piloto e copiloto prestaram declarações a investigadores da FAB e foram liberados. Com capacidade para quatro pessoas, o avião não transportava passageiros.
Serão admitidos 12 controladores de tráfego aéreo, seis técnicos em meteorologia, quatro operadores de estação aeronáutica e dois técnicos em informação aeronáutica
Os Terminais Aéreos Maringá - SBMG S/A, que administram o Aeroporto Silvio Name Junior, abriram na segunda-feira (28) as inscrições para um concurso público que prevê a contratação de 24 profissionais. Serão admitidos 12 controladores de tráfego aéreo, seis técnicos em meteorologia, quatro operadores de estação aeronáutica e dois técnicos em informação aeronáutica. As inscrições custam entre R$ 50 e R$60, conforme o cargo disputado, e terminam em 25 de outubro.
O candidato deve se inscrever pela internet, no site da Fundação de Apoio à Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa), que organiza o concurso. Os salários são de R$ 2.008 (técnico em meteorologia, operador de estação aeronáutica e técnico em informação aeronáutica) e R$ 2.415 (controlador de tráfego aéreo). Em todos os casos, a carga horária é de 44 horas semanais.
As provas acontecem em 15 de novembro. Os locais e horários serão divulgados em breve, também no site da Fundação de Apoio à Fafipa. O resultado do concurso deve sair em 8 de dezembro. Para ter mais informações, acesse o site.
Fonte: Renan Colombo (JM Online) - Imagem: Reprodução/TV Cultura
A Air Minas Linhas Aéreas, em uma coletiva à imprensa realizada no mês de agosto de 2009, anunciou as futuras mudanças da rota Uberlândia - Uberaba - São Paulo, com a intenção de aumentar o fluxo de passageiros. A primeira ação da companhia será adotada a partir da próxima quarta-feira. Dia 1º de outubro haverá redução de tarifas para esta rota. No entanto, relata a diretoria da Air Minas que o número de passageiros continua reduzido.
A empresa opera com aeronave modelo AMG-6600 Brasília. O avião parte de Uberaba às 6h20 e chega ao aeroporto de Guarulhos às 7h20; e o voo AMG-6601, que faz a rota inversa, parte de São Paulo às 19h e chega a Uberaba às 20h. Os voos são realizados de segunda a sexta-feira.
O objetivo do planejamento da empresa é facilitar a locomoção dos cidadãos uberabenses até a grande metrópole brasileira, a capital de São Paulo. Desde que foi instalada a rota, o número de passageiros não foi dos melhores e, para melhorar este percentual, é necessário um trabalho intenso. Uma linha aérea que tem como objetivo atender principalmente as necessidades dos passageiros de negócios com destino ao principal centro econômico do país, que é São Paulo.
Segundo um dos primeiros balanços disponibilizados pela empresa ao JORNAL DE UBERABA, o resultado inicial não foi um saldo positivo. No dia 15 de junho (início das viagens da linha aérea), o número de passageiros foi de 12, gerando um aproveitamento de 40%. Já em julho os números melhoraram. No dia 27 de julho o avião contou com 26 passageiros e o total do mês foi 250 pessoas e um aproveitamento de 38,77%.
Atualmente os números não melhoram, continuam no mesmo patamar dos meses anteriores. Em agosto, a empresa aérea teve o aproveitamento de 41,27%, sendo que contou com 260 passageiros. Já em setembro, até o dia 25, o aproveitamento foi de 32,28%, com 184 passageiros.
Com a redução tarifária, as novas tarifas variam de R$ 209 a R$ 319 por cada trecho, nos voos AMG 6600 e no 6601. Além das tarifas, o presidente da Air Minas relatou outras mudanças que poderiam ser adotadas, para melhorar o movimento de passageiros.
A opção seria mudar o ponto de partida da aeronave, sendo transferida de Uberlândia para outro município, visto que, segundo a companhia, o aproveitamento de passageiros pela cidade vizinha não é satisfatório, somente de 5%. A primeira opção da empresa seria colocar de partida em Araxá, se não desse certo, em Ituiutaba, e ainda, se os resultados fossem insatisfatórios, a aeronave partiria de Uberaba fazendo uma escala em Franca. No entanto, tais mudanças previstas para setembro ainda não foram adotadas.
A fabricante de aviões americano Boeing considerou hoje que o México, depois do Brasil, é o segundo maior mercado aeronáutico regional com um crescimento projetado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% no período 2009-2019, uma vez superada a atual recessão econômica.
"México tem um mercado aeronáutico vigoroso e em crescimento, com um futuro promissor", assegurou hoje na capital mexicana o vice-presidente geral de marketing de aviões comerciais de Boeing, Randy Tinseth.
Em entrevista coletiva Tinseth afirmou que o mercado mexicano cresceu para 226 jatos comerciais, um aumento de 33% em dez anos.
"O setor de viagens e turismo desempenha um papel fundamental para a economia mexicana, pois é responsável de ao redor de 1 de cada 8 empregos e 13% do PIB do México", considerou.
No entanto, admitiu que 2009 foi um ano difícil para as companhias aéreas mexicanas, que foram afetadas por fatores como a recessão nos Estados Unidos que afetou o fluxo de passageiros entre ambos países.
Além disso, assinalou a epidemia de gripe A em abril deste ano, que representou um golpe adicional para a economia, o turismo e as linhas aéreas.
Tinseth está no México para divulgar um estudo da Boeing deste ano, na qual estão as projeções de mercado para a América Latina para os próximos anos.
Neste estudo se assinala que o transporte aéreo na região deverá crescer uma média de 6,5% até 2019, ou seja, muito acima da média mundial de 4,9%, e inferior tão só à previsão para a China, previsto em 8,6%.
Por isso, o executivo previu que as companhias aéreas da América Latina necessitarão 1.640 aviões com um valor combinado de US$150 bilhões nos próximos 20 anos.
Em até três semanas, o simulador da Azul Linhas Aéreas Brasileiras já deve estar totalmente montado e pronto para entrar na fase de testes. Com isso, a companhia será a única no Brasil a possuir simulador próprio. A certificação do equipamento deve sair em dezembro, quando o equipamento começará a ser usado para treinar os mais de 150 pilotos da Azul e de outras empresas que utilizam as aeronaves Embraer 190 e Embraer 195.
O equipamento modelo Level D FFS, fabricado nos Estados Unidos, custa 11 milhões de dólares e deve atender as necessidades da Azul plenamente até 2012, quando será necessário adquirir mais um. Para instalar o simulador, uma reforma foi feita em um dos antigos estúdios de Azulville, a sede da companhia aérea em Alphaville, Barueri. O espaço foi ocupado por uma produtora anteriormente.
“Optamos por ter um simulador próprio porque estamos crescendo em um ritmo muito acelerado, já temos 150 pilotos e até o fim do ano outros 24 vão integrar a equipe, pois teremos duas novas aeronaves em operação”, disse John Daly, diretor da Universidade Azul, responsável pelo treinamento e capacitação de todos os tripulantes. A companhia fechará o ano com 14 aeronaves.
Segundo ele, o fato de o simulador ficar em Azulville reduz os gastos com treinamentos, hoje feitos nos Estados Unidos, economiza tempo e ainda garante mais flexibilidade e qualidade. “Com o feedback da área de operações, podemos treinar situações específicas, de acordo com a necessidade da Azul”, disse Daly. Outra vantagem é poder realizar os treinamentos no simulador sempre com instrução em português.
“Estamos trabalhando com dois tipos de instrutores para os pilotos, nossos próprios pilotos mais experientes e outros profissionais aposentados, como o comandante Antonio Tadeu Buchrieser que acabamos de contratar”, disse Daly. Não apenas os pilotos serão treinados no simulador, mas o equipamento também vai atender parte da necessidade de treinamento do time de manutenção e de comissários de voo.
O tráfego aéreo internacional diminuiu 1,1% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) afirmou que há poucos pontos positivos para o setor, apesar de a demanda ter aumentado em relação a julho. "As tarifas se estabilizaram, mas a níveis abaixo da lucratividade", disse o diretor-geral e executivo-chefe da entidade, Giovanni Bisignani, em um comunicado. "Enquanto isso, as pressões de custos estão aumentando por causa da reduzida utilização das aeronaves e do aumento dos preços do petróleo. O setor ainda não está fora de perigo", acrescentou.
Apesar de os níveis de capacidade terem sido cortados para atender à menor demanda, os preços dos bilhetes permanecem deprimidos, informou a Iata, que representa cerca de 230 companhias aéreas, responsáveis por 93% do tráfego aéreo internacional. Os preços dos assentos premium (primeira classe e classe executiva) caíram 22% em agosto passado ante igual mês de 2008, enquanto as tarifas da classe econômica diminuíram 18%.
A taxa de ocupação das aeronaves subiu 1,2 ponto porcentual em agosto, para 80,9%. Segundo a Iata, com exceção do Oriente Médio, que registrou alta de 10,8%, todas as regiões tiveram queda na demanda no mês passado, ante agosto de 2008.
A demanda na Ásia-Pacífico recuou 1,6%, enquanto na Europa declinou 2,8% e na América do Norte caiu 2,5%. Na América Latina, a confiança do consumidor, prejudicada pelas preocupações com a gripe suína, está se recuperando. Ainda assim, a demanda na região diminuiu 2,3%. A África teve o pior desempenho, com recuo de 4,9% na demanda.
A demanda para frete caiu 9,6% em agosto. As companhias da Ásia-Pacífico, que representam 44% do mercado global de frete, registraram queda de 9% no mês passado. As empresas da América do Norte e da Europa tiveram melhora no mês, mas a tendência permaneceu negativa. As informações são da Dow Jones.
Nesta terça-feira, 29 de setembro, a Air France participou de audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal por solicitação da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447. A Air France foi representada por sua diretora geral no Brasil, Isabelle Birem.
A audiência é aberta ao público em geral que queira acompanhar os assuntos tratados pelo Senado, bem como à imprensa. A Air France deseja dividir com a opinião pública os assuntos ali expostos.
Imediatamente após o acidente a Air France assumiu um compromisso, que foi colocado acima dos outros: o de dar apoio às famílias e tomar as providências para que elas fossem amparadas emocionalmente, primeiramente, e financeiramente, em seguida.
Este compromisso se converteu em receber as famílias no Rio de Janeiro, fornecendo traslado e hospedagem, disponibilizando psicólogos, psiquiatras e voluntários para acompanhá-los, recebendo a Marinha, a Aeronáutica e a ANAC no mesmo hotel que eles para, assim, terem acesso mais fácil às informações, e protegê-los do assédio de curiosos. Além disso, a Polícia Federal também montou um posto no hotel, a fim de iniciar o processo de coleta de dados morfológicos e DNA para as posteriores identificações dos corpos. Muitas outras providências foram tomadas, sempre consultando cada familiar e lhe dando o tempo e espaço necessários para suas decisões.
Simultaneamente, a AXA, seguradora da Air France, também se instalou no hotel, a fim de agilizar os processos de adiantamento dos pagamentos de indenização. Cada família foi contactada a fim de que lhe fosse oferecida a opção de receber o adiantamento equivalente a 17,6 mil euros para as primeiras despesas. Isso não interferiu nem atrasou em nada o processo de indenização.
Desde o início, e até hoje, foi disponibilizado um número de telefone gratuito para as famílias, bem como um web site dedicado a transmitir informações e esclarecer dúvidas. Na semana passada, entrou no ar um link no web site corporativo da companhia com informações sobre cada um dos assuntos relativos ao acidente e todas as medidas providenciadas pela Air France:
Muitas questões, de jurídicas a outras de foro particular, precisam ser consideradas neste processo, o que pode fazer com que alguns procedimentos sejam concluídos mais rapidamente do que outros.
Atualmente, a Air France está trabalhando junto aos familiares e outros órgãos envolvidos para:
- Concluir os processos de indenização;
- Entregar às famílias os objetos encontrados e identificados;
- Finalizar a emissão dos certificados de óbito. Até o momento, foram emitidas 29 certidões de óbito de brasileiros; as demais estão em andamento.
- Manter o fluxo de informação atuante e esclarecer por diferentes canais as dúvidas dos familiares;
- Prestar assistência psicológica quando solicitada.
Desde o dia 1º de junho é também de grande importância e interesse da Air France descobrir as causas – ou as probabilidades – do acidente. Para tal, a companhia tem contribuído totalmente com as investigações das autoridades brasileiras e francesas na busca por respostas. Além disso, a Air France comunicou sua intenção de participar do financiamento da terceira fase de buscas pelas caixas pretas.
Depois de analisar recursos interpostos, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) divulgou, nesta terça-feira (29/9), o resultado final para cargos de nível superior. O concurso oferece oportunidades de níveis médio e superior em diversos cargos para formação de cadastro reserva. A remuneração varia de R$ 1.029,50 a R$ 3.203,53. As provas foram aplicadas no dia 21 de junho em todos os estados brasileiros.
Os candidatos aos cargos de bibliotecário, biólogo, administrador, advogado, contador, economista, analista de sistemas, engenheiro agrônomo, engenheiro civil engenheiro mecânico e engenheiro eletricista o prazo para a interposição de recurso contra o resultado das redações corrigidas é de dois dias, a contar da publicação do presente edital.
A resposta aos recursos quanto a questões, gabaritos e resultados preliminares estarão disponíveis no site da Fundação Carlos Chagas (FCC), empresa organizadora da seleção.
A seleção
As oportunidades de nível superior são para assistente social, bibliotecário, biólogo, enfermeiro de trabalho, jornalista, relações públicas, publicitário, pedagogo, psicólogo, administrador, advogado, auditor, contador, economista, médico do trabalho, analista de sistemas, arquiteto, engenheiro agrônomo, engenheiro ambiental, engenheiro civil, engenheiro de infraestrutura aeronáutica, engenheiro de segurança do trabalho, engenheiro de telecomunicações, engenheiro eletricista, engenheiro eletrônico, engenheiro florestal, engenheiro mecânico, engenheiro mecatrônico, engenheiro químico, engenheiro sanitarista e meteorologista.
Já as vagas de nível médio/técnico são para desenhista projetista, técnico em edificações, técnico em eletrônica, técnico em eletrotécnica, técnico em estradas, técnico em mecânica, topógrafo e profissional de serviços aeroportuários.
A aeronave de treino avançado e ataque ao solo está desativada há, aproximadamente, um ano
O jato AT-26 Xavante tem considerável poder de manobra e performance, qualidades que o colocaram na liderança dos aviões de treinamento dos anos 60
A Prefeitura de Americana recebeu ontem (28/9) o primeiro jato nacional fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), o caça de treinamento AT-26 Xavante. Doado pelo Parque de Material Aeronáutico do Recife (PAMA-RF) a aeronave de treino avançado e ataque ao solo está desativada há, aproximadamente, um ano. O prefeito Diego De Nadai ainda irá definir o local em que a aeronave será exposta, dando preferência a pontos de maior movimento.
O novo secretário de Planejamento, Batista Franciscangelis, disse que a doação vinha sendo tratada entre Força Aérea Brasileira (FAB) e Prefeitura desde julho e tem como objetivo chamar a atenção da população de Americana e de outros municípios para uma aeronave construída no Brasil. 'Esperamos que a novidade desperte o interesse dos jovens para ingressar na FAB e aproveitem a conquista do prefeito, já que poucos municípios contam com exposições deste porte' , disse o secretário.
O jato AT-26 Xavante tem considerável poder de manobra e performance, qualidades que o colocaram na liderança dos aviões de treinamento dos anos 60, com velocidade máxima de 871 Km/h e peso máximo de 5,220 Kg. Foram construídos 761 exemplares e utilizados por diversos países, incluindo o Brasil. A produção da aeronave foi encerrada em 1983. O Parque de Material Aeronáutico do Recife conta com uma vasta frota de aeronaves da FAB e faz revisões periódicas de grande porte, fabricação e recuperação de componentes, focando na manutenção das aeronaves AT-26 Xavante, AT-26A Impala e R/VU-35 Gates Learjet.
Fonte: Carolina Cunha (Agência Anhangüera de Notícias) via Cosmo Online
Aeronave se chocou com Boeing da Gol no Mato Grosso, em 2006.
Acidente provocou a morte de 154 passageiros e tripulantes do voo 1907.
O jornalista norte-americano Joe Sharkey, que estava no jato Legacy quando ocorreu o choque com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, foi notificado, na semana passada, a apresentar a defesa em um processo de calúnia e difamação movido por Rosane Gutjhar, viúva de uma das 154 vítimas do acidente, que completa três anos nesta terça-feira (29).
Segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, após a notificação, Sharkey tem prazo legal para fazer suas alegações.
Ninguém foi ouvido pela Justiça após quase três anos do acidente do avião da Gol, que matou 154 pessoas. Segundo informações divulgadas neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, o processo está parado porque aguarda uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) sobre um recurso. Depois, votará à Justiça Federal de Sinop, no Mato Grosso.
O advogado das famílias, Dante D'Aquino, teme que a demora prejudique uma possível punição aos réus. Ele diz que a defesa dos pilotos norte-americanos do jato Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, agiu de "má-fé processual" ao apresentar testemunhas que vivem no exterior. Segundo a Folha, sete das nove pessoas a serem ouvidas vivem nos EUA.
O maior medo de D'Aquino é a prescrição do caso, que pode ocorrer de quatro a oito anos após a data do acidente, dependendo da pena. O acidente ocorreu no dia 29 de setembro de 2006. Lepore e Paladino são acusados de terem desligado o equipamento anticolisão da aeronave, o que teria causado o choque com o avião da Gol, que vinha em sentido contrário.
A possibilidade de prescrição foi minimizada pelo juiz federal de Sinop Murilo Mendes. Ele diz que a gravidade do crime, no caso um acidente em que morreram 154 pessoas, pode levar a Justiça e considerar outras circunstâncias para o aumento da pena, o que aumentaria o tempo de prescrição. O advogado dos pilotos, Theo Dias, afirma não estar agindo de má-fé.
Parentes de vítimas brigam para aumentar o valor dos acordos; 119 famílias foram indenizadas e faltam 35
Faz exatos três anos que a colisão entre o Boeing da Gol com o jato Legacy matou 154 pessoas, em Mato Grosso. Desde então, 119 famílias foram indenizadas pela empresa aérea. Segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, cada uma recebeu, em média, R$ 160 mil. Porém, quase um quarto das famílias das vítimas ainda espera por reparação.
"O valor oferecido pela Gol é muito baixo, porque a maioria perdeu parentes que eram provedores de suas casas", afirma a advogada Mellina Galvanin, que atende nove das 35 famílias que ainda não firmaram acordo com a companhia aérea. "Pedimos ao menos R$ 465 mil. Pouco, se compararmos com indenizações oferecidas nos Estados Unidos e na Europa para esses casos, de cerca de US$ 1 milhão." A advogada alega que a Gol teria recebido um seguro de no mínimo R$ 750 milhões pelo acidente. "Queremos, então, que a reparação por danos morais seja calculada em cima desse montante", diz. A Gol preferiu não comentar o assunto. A Assessoria de Imprensa da empresa limitou-se a confirmar o número de indenizados.
As famílias que esperam ser reparadas dizem sofrer com a lentidão de seus processos. "Ter de se preocupar com isso a todo momento nos faz lembrar de nossa perda", afirma a dona de casa Flávia Panizzi, cuja mãe morreu na tragédia. "Se não precisássemos tanto do dinheiro para dar boas condições de vida ao nosso pai, que é inválido e dependia da renda da mulher para viver, talvez já tivéssemos desistido dessa briga." A cientista contábil Angelita Marchi, que perdeu o marido no acidente e preside a associação de familiares, também espera por um acordo. "Muitos aceitaram o pouco que foi oferecido para não precisar mais pensar no assunto. Os que não tomaram essa atitude, porém, sofrem com a lenta Justiça brasileira."
Representantes da associação de familiares vão a Brasília hoje para uma audiência pública no plenário da Câmara. Mas as indenizações não serão debatidas. Os parentes das vítimas também movem duas ações criminais contra os pilotos do Legacy, que, de acordo com a associação, também seriam culpados pela tragédia. No encontro, pretendem relembrar o caso, que ainda está sem conclusão, e procurar apoio político para a luta que travam.
O Aeroporto Kai-Tak tinha uma única pista, a cabeceira 13 era próxima de uma montanhosa área densamente povoada, a cabeceira 31 acabava no mar. Devido à configuração dos ventos na região, adivinhem qual era mais usada para o pouso?
O 747 vinha pelo mar, se aproximando do morro, quando avistava uma grande placa quadriculada posicionada próximo às montanhas. Era o sinal para iniciar uma aguda curva em 45 graus à direita, que terminava com o avião alinhado com a pista, já a cerca de 50 metros de altura. Ou seja, era acertar a curva ou acertar a curva.
Quando foi inaugurado, na década de 60, o aeroporto ficava longe de área residencial. Pelo jeito, a falta de rigor no zoneamento do entorno de aeroportos não é exclusividade do Brasil.
Perigoso ou desafiador?
Piloto de avião é um tipo estranho. Falam tanto em segurança mas morrem de saudade de Kai Tak. A aproximação na cabeceira 13 é considerada “desafiadora”, “excitante”, etc. No fundo todo mundo quer ser piloto de caça.
O problema é que quando algo é desafiador, isso significa que você pode tanto vencer o desafio quanto perder. E aí temos os casos abaixo:
Boeing 747 da China Airlines - Junho de 1997 Foto: Lo Samuel (Airliners.net)
Boeing 747-409, prefixo B-165, da China Airlines - Novembro de 1993 Foto: Gil Yu (Airliners.net)
Pode até ser desafiador e emocionante no Flight Simulator, mas como passageiro eu sou mais a chatice, monotonia e segurança do novo aeroporto Chek Lap Kok, criado em uma ilha artificial, com 2 pistas, sem morros nem painel quadriculado.
Hoje Kai Tak está desativado e vai dar lugar a um completo portuário, hoteleiro e o que mais couber lá.
Nos vídeos abaixo, a aproximação da cabeceira 13 e um pouso com um componente a mais: um belo vento cruzado, fazendo o jumbo pousar de lado e quase espatifar um motor. Rotina em Kai Tak.
Kai Tak International Airport, foi o aeroporto de Hong Kong até ser substituído pelo Aeroporto Chek Lap Kok em 1998. O aeroporto era localizado perto do Victoria Harbor,em Hong Kong.
A aproximação era feita por IGS (Instrument Guidance System) até o Checkerboard Hill, que era um morro com um xadrez pintado em dois lados. Até aí,o avião fazia uma aproximação reta. Nesse momento, o piloto devia desligar o piloto automático e continuar VFR a aproximação, fazendo uma curva de 47 graus até a pista 13 que, muitas vezes, era alvejada por fortes ventos de través. Durante a aproximação,a aeronave passava bem baixo sobre o distrito de Kowloon, dando visões incríveis de quem estava embaixo.
IGS, o sistema único de Kai Tak
Ajudando na manobra, existia um sistema baseado no ILS padrão, o IGS, ou Instrument Guidance System: este levava as aeronaves com segurança até o Marcador Médio, situado à apenas 1.8 milhas do ponto de toque ideal na pista. A partir daí, os pilotos tinham de efetuar uma curva de 47° à direita para alinhar na pista e prosseguir visualmente num vôo rasante sobre casas e apartamentos.
Para auxiliar as tripulações em dias de baixa visibilidade, foi tomada a precaução de se pintar um gigantesco "xadrez" no morro imediatamente à frente da pista, para melhor visualização dos pilotos e para evitar o contato de uma ponta de asa ou nariz com o terreno. O morro passou a ser chamado de Checkerboard Hill.
A presença brasileira no aeroporto era a varig que operava com 747-400 e MD-11.Na foto PP-VPH a pousar na pista 13 Foto: Mika Virlainen (Airliners.net)
Os ultimos momentos
A ultima aterrissagem: Um Airbus A320-200 da Dragonair, voo KA841, procedente de Chongqing. A aeronave pousou na pista 13 as 23:38 de 05/07/98.
A última decolagem: Um Airbus A340 da Cathay Pacific fazendo o voo CX251 com destino a Londres (Heathrow) decolou da pista 13 às 00:02 de 06/07/98.
O Kai Tak foi fechado definitivamente no dia 6 de julho de 1998. As luzes da pista foram apagadas à 01:28, e o controlador da torre disse simplesmente em uma mensagem final: "Goodbye Kai Tak, and thank you". Durante toda a noite, um interminável comboio de caminhões, ônibus e outros veículos de apoio deslocaram-se em direção ao novo terminal.
O Aeroporto hoje
Hoje, quase nada resta de Kai Tak: o Terminal foi totalmente demolido entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004,e apenas alguns vestígios de sua antiga pista ainda podem ser vistos. Planeja-se construir no local um terminal de cruzeiros marítimos. Veja algumas fotos:
O Aeroporto - desativado - em 09 de novembro de 2007 Foto: Minghong (Wikimedia)
O Kai tak em 16 de agosto de 2009 - Foto: Paul Spijkers (Airliners.net)
O Boeing 747-2B5F (SCD), prefixo HL7452, da Korean Air Cargo, deu aos observadores do antigo Aeroporto de Hong Kong (Hong Kong Kai Tak Int'l Airport - VHHH) uma manobra de aterrissagem especial. O avião veio muito rápido, e como você pode ver observando a ponta da asa direita, desceu bastante baixo! Um erro e a aeronave poderia ter criado uma nova rua no distrito de Kowloon, em Hong Kong, na China. A foto foi tirada em 1995 e o Aeroporto teve suas atividades encerradas em 1998.
Segundo reportagem do jornal 'La Nácion'; superfaturamento seria de US$ 100 mi e compra foi feita sem licitação
O acordo entre a fabricante brasileira de aviões Embraer e o governo argentino de Cristina Kirchner para a venda de 20 aeronaves brasileiras à estatal Aerolíneas Argentinas está sob suspeita de superfaturamento, segundo informações publicadas nesta segunda-feira, 28, pelo jornal La Nácion. Os 20 aviões modelo E190AR deverão começar a chegar ao país em julho de 2010 e vão custar US$ 698 milhões, dos quais 85% serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 15% pelo Estado argentino. As estimativas são de que o superfaturamento na compra dos 20 aviões estaria ao redor de US$ 100 milhões, conforme o jornal. Ainda segundo o La Nácion, o governo argentino não realizou uma licitação pública para a compra dos aviões,o que seria ilegal.
Cada unidade custa US$ 34,9 milhões à Argentina, mas segundo levantamento realizado pelo jornal, em novembro do ano passado, pelo mesmo modelo, a Aeroméxico pagou US$ 29 milhões, e em julho último, a TACA Airlines pagou US$ 30,5 milhões. Segundo a revista especializada Aircraft Commerce, a Air Europa pagou US$ 31 milhões pelo E195AR, "um preço idêntico ao que publicou em dezembro a revista Airline Fleet Management", destaca o jornal. Procuradas pela reportagem da Agência Estado, a Embraer e o BNDES, até às 13h50, não tinham um posicionamento sobre as informações veiculadas pelo La Nácion.
Ao La Nácion, o Ministério de Planejamento, ao qual a Secretaria de Transportes está subordinada, explica que o preço real de cada avião é de US$ 30,6 milhões, os US$ 4,3 milhões adicionais dizem respeito aos serviços extras previstos no acordo, como capacitação técnica para manutenção das aeronaves e fabricação de algumas peças e instrução de pilotos. A operação foi negociada pelo ex-secretário de Transportes, Ricardo Jaime, demitido do cargo após denúncias de corrupção e que responde a processo na Justiça. Segundo o jornal, o valor total do contrato é questionado internamente pela companhia porque é mais elevado que outras empresas pagaram pelo mesmo tipo de aeronave.
As suspeitas foram levantadas depois que o ex-presidente da Aerolíneas Argentinas e atual Ministro de Justiça, Julio Alak, disse, no início do ano, durante uma reunião de diretoria, que cada aeronave custaria no máximo US$ 29 milhões, ou seja, US$ 6 milhões a menos que o firmado pelo convênio com a Embraer, segundo o La Nácion.
A presidente Cristina Kirchner anunciou a assinatura do acordo de compra dos 20 aviões da Embraer em 21 de maio deste ano. Os aparelhos serão destinados à companhia aérea Austral, subsidiária da Aerolíneas Argentinas, reestatizada no ano passado. A Aerolíneas e a Austral não compram aviões novos desde 1992. Na época, a presidente Cristina destacou que sua intenção era de "revitalizá-las" com a aquisição de novas aeronaves.
Além da compra de aviões da Embraer, a presidente assinou um entendimento entre a Embraer e o governo argentino para o apoio ao desenvolvimento e capacitação tecnológica da Área Material Córdoba (AMC), a ex-Fábrica Militar de Aviões argentina, em processo de reestatização. O plano é que a AMC, no futuro, forneça serviços e peças para aeronaves da Embraer.
Susto em um voo da Ocean Air, que vinha de Juazeiro do Norte para Fortaleza, no Ceará, na tarde desta segunda-feira (28).
Na hora do pouso, o comandante identificou um problema nos flaps - equipamento que auxilia os freios da aeronave, e precisou arremeter.
Segundo a Infraero, depois de dar uma volta sobre a Capital cearense, o comandante comunicou à torre que pousaria e que não precisaria de autorização para um pouso de emergência.
A aeronave não precisou de manutenção e seguiu viagem para Brasília.
Fonte: TV Verdes Mares/Portal Verdes Mares
Nota do Autor:
Os flaps ajudam o avião a 'frear', como também ajudam na sustentação da aeronave, logo, um avião sem flaps, vai usar muito mais pista para parar, sem contar que ainda vai tocá-la em alta velocidade.
Além de voltar a voar, ele vai assumir funções na manutenção da segurança das aeronaves da empresa.
Doug Parker, CEO da empresa, afirmou que a US Airways está "orgulhosa" de poder novamente contar com os serviços de Sullenberger.
Sully disse que os meses desde o pouso de emergência foram "cheios" e que ele e sua família tiveram experiências inesquecíveis. No entando, ele disse estar com saudades dos colegas e de voar.
"Em meu novo papel, vou continuar sendo o mesmo defensor da segurança de voo que sempre fui durante várias décadas", disse ele, segundo a empresa.
A data do retorno de Sully ainda não foi definida.
Avião que fez pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York, em 15 de janeiro - Foto: AP
O número de desembarques no Aeroporto Internacional de Salvador (foto) apresentou variação positiva com relação aos números alcançados no ano passado. De acordo com a Infraero, o mês de junho representou a retomada do crescimento na chegada de passageiros no terminal aéreo da capital baiana.
Dados da estatal que administra o aeroporto de Salvador apontam que de janeiro a agosto de 2009, 1,726 milhão de pessoas desembarcaram na cidade contra 1,637 milhão, o que representa um acréscimo de 5,3%. Até junho, os números se mantiveram similares ao ano passado, com algumas variações negativas registradas ao longo do semestre.
A realização de eventos importantes como o São João, a etapa de Salvador da Stock Car, a partida entre Brasil e Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e o Congresso Brasileiro de Cardiologia contribuíram de forma significativa para o aumento dos desembarques na capital.
A crise econômica mundial, a queda na cotação do dólar e a Gripe A foram alguns aspectos que fizeram com que os brasileiros viajassem mais dentro do país, deixando de ir para o exterior.
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A AMR Corp, controladora da American Airlines, informou nesta segunda-feira que sua oferta de ações gerou 400 milhões de dólares, ao passo que a US Airways arrecadou 137,3 milhões de dólares líquidos (após taxas e custos) em recursos com a venda de ações.
A American Airlines emitiu mais de 48 milhões de ações ordinárias, enquanto a oferta da US Airways foi de 29 milhões de ações, também ordinárias.
O dinheiro obtido com as ofertas será para uso geral corporativo, afirmou a US Airways. O banco Citigroup, que coordenou a emissão da US Airways, exerceu sua opção sobre distribuição para comprar outras 2,7 milhões de ações.
Algumas empresas aéreas norte-americanas têm emitido ações, títulos de dívida, ou ambos, nas últimas semanas, para fortalecer suas condições de liquidez. As medidas têm ajudado a afastar preocupações de investidores com a possibilidade de falências entre as aéreas, pelo menos no curto prazo.
A conclusão de ambas as ofertas foi anunciada após o fechamento dos mercado nesta segunda-feira. As ações da US Airways caíram 0,02 dólar, para 4,94 dólares, na bolsa de Nova York. As ações da American Airlines também caíram 0,02 dólar, fechando a sessão aos 8 dólares.
Fonte: Karen Jacobs e Deepa Seetharaman (Reuters/Brasil Online) via O Globo