Acidente aconteceu na noite de domingo, na Zona Sul da capital.
Piloto seguia internado na manhã desta segunda-feira.
O avião de pequeno porte que derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, na tarde deste domingo (11), continua em um terreno ao lado da Avenida dos Bandeirantes. Até a manhã desta segunda-feira (12) não havia previsão de que horas ele seria retirado do local.
A aeronave particular, um jato executivo de prefixo PR-MRG da empresa Tropic Air, saiu de Florianópolis e tocou o solo na pista auxiliar às 17h27, quando ocorreu o acidente. O aeroporto interrompeu totalmente as atividades às 17h35 de domingo por causa do acidente, por motivos de segurança. O terminal foi reaberto às 18h41.
O piloto Michael Rumpf Gaail, de 66 anos, seguia internado na manhã desta segunda no hospital Santa Paula. Ele sofreu traumatismo craniano, lesão no tórax e coluna lombar no acidente. De acordo com o hospital, ele vai passar por cirurgia para reduzir a pressão intracraniana.
Também estavam no avião a esposa do piloto, Elaine Damaceno Rodrigues Gaail, de 37 anos, e o copiloto Rafael Ferreira, de 21 anos. O copiloto e a passageira tiveram ferimentos leves.
Marcos Santana, proprietário da empresa Tropic Air, disse na noite de que vai aguardar as investigações sobre o acidente com o jatinho para se pronunciar. “Vou esperar a Aeronáutica se pronunciar para depois falar com a imprensa”, disse, após obter informações sobre o acidente com funcionários da Infraero do Aeroporto de Congonhas.
Ele chegou em Congonhas pouco antes antes das 23h, vindo direto de Porto Seguro, no sul da Bahia. Após conversar com os funcionários da Infraero, ele se dirigiu ao local do aeroporto onde o avião se acidentou.
Aeronave
A aeronave que derrapou em Congonhas é um Cessna Citation Cj3. A empresa proprietária do modelo descreve em seu site que trata-se de um avião com "luxuosa cabine". Ele é destacado ainda por ter assentos reclináveis e "finamente revestidos".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave estava com a documentação em dia: tanto a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) quanto o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) eram válidos até novembro de 2013. Segundo a Anac, não foi confirmado ainda se a habilitação do piloto estava em dia.
De acordo com a Aeronáutica, uma equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) vai investigar o acidente.
Policiais organizaram o trânsito na Avenida dos Bandeirantes, que teve faixas bloqueadas
Foto: Luna D'Alama/G1
Fonte: G1