Clique nos mapas para ampliá-los
Fontes: Folha Online / G1
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Clique nos mapas para ampliá-los
Fontes: Folha Online / G1
James Waterhouse, professor de engenharia aeronáutica da USP, fala sobre a procura pelo Airbus 330-200 que desapareceu no Oceano Atlântico. Segundo o professor, a profundidade do local da provável queda pode dificultar na busca pela caixa-preta do avião. No entanto, caso sejam encontrados, os dados da caixa preta estarão intactos.
Fonte: UOL Notícias
E o mau tempo pode atrapalhar as buscas na região onde caiu o avião da Air France. As condições meteorológicas estão bem parecidas às encontradas pelo piloto do Airbus, na noite de domingo.
Fonte: UOL Notícias
A Aeronáutica enviou, nesta terça-feira (2) mais aviões e aumentou o efetivo de militares no trabalho das buscas pelo Air Bus da Air France desaparecido no caminho entre Rio de Janeiro e Paris, na noite de domingo (31), com 228 pessoas a bordo, sendo 59 brasileiros. Até esta segunda-feira (1º), 100 militares se dividiam em frentes de ações em Natal, Recife e Fernando de Noronha.
As aeronaves que se encontram nas buscas do voo AF 447 localizaram vestígios e pequenos destroços de uma aeronave no oceano, mas ainda não confirma quem sejam do Airbus desaparecido. Uma aeronave pertencente à Marinha francesa chegou a base militar em Natal (RN).
Nesta terça-feira, uma aeronave militar decolou de Fernando de Noronha para realização de varreduras com utilização do radar de abertura sintética. O avião identificou materiais metálicos e não metálicos flutuando no oceano, a aproximadamente 650 quilômetros a Nordeste de Fernando de Noronha.
Outras aeronaves da FAB avistaram materiais em dois pontos distantes cerca de 60 quilômetros. Dentre eles, uma poltrona de avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja, um tambor, além de vestígios de óleo e querosene.
Segundo a Aeronáutica, pelo menos 10 aeronaves estão disponíveis nas ações de busca e resgate. Outras aeronaves chegaram a Fernando de Noronha para levar peças de manutenção, combustível e mantimentos. O efetivo atual da corporação na ilha ainda não foi divulgado.
Reforço da Marinha
A Marinha direcionou, no início da tarde desta terça-feira, cinco navios com equipamentos para resgate de sobreviventes para o local onde pilotos da aeronáutica avistaram objetos que podem ser do Airbus 330-200.
Chances escassas
As autoridades francesas reconheceram que são escassas as possibilidades de encontrar sobreviventes, mais de 30 horas depois do acidente, ocorrido em uma zona marítima de grande profundidade, pouco mais de quatro horas depois da decolagem do Aeroporto do Galeão, no Rio.
O ministro francês de Transportes, Jean-Louis Borloo, disse que a "prioridade absoluta" das autoridades francesas é "encontrar as caixas pretas". Ele disse que a zona onde deve ter ocorrido o desaparecimento está "quase completamente delimitada".
Fonte: G1
Segundo ele, um avião radar R-99 que havia saído às 22h35 de segunda-feira do arquipélago de Fernando de Noronha detectou sinais eletrônicos por volta da 1h desta terça. E, por volta das 5h25 desta terça, uma aeronave C-130 avistou objetos metálicos e não-metálicos que podem ser do Airbus.
Teriam sido vistos uma poltrona, uma boia laranja, um tambor, objetos brancos, além de mancha de óleo e querosene, segundo a Aeronáutica.
Os objetos foram encontrados no segundo dia de buscas. O avião, um Airbus 330-200, havia partido do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 19h30 de domingo. A meio caminho entre Brasil e África, ele atravessou uma área de turbulência e perdeu contato com os radares. Mensagem automática indicou que a aeronave sofreu uma pane elétrica, segundo a companhia.
Chances escassas
As autoridades francesas reconheceram que são escassas as possibilidades de encontrar sobreviventes, mais de 30 horas depois do acidente, ocorrido em uma zona marítima de grande profundidade, pouco mais de quatro horas depois da decolagem do Aeroporto do Galeão, no Rio.
Fonte: G1, em Brasília, com TV Globo e agências internacionais
O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, disse que as buscas prosseguirão "pelo tempo que for necessário".
Três aviões da Força Aérea Brasileira decolaram nas primeiras horas desta terça para dar prosseguimento às buscas.
As três aeronaves Hércules C-130 decolaram às 3h45, 4h e 4h40 para prosseguir as buscas sobre o oceano após dois outros aviões militares terem retornado à ilha de Fernando de Noronha, localizada a 545 quilômetros da costa de Recife, sem qualquer sinal do Airbus A330.
"Neste momento três aeronaves C-130 estão realizando as buscas em áreas diferentes do Atlântico. Uma quarta aeronave tem decolagem prevista ainda para esta manhã", disse por telefone à France Presse uma assessora da FAB em Brasília.
Um avião francês Falcon 50 e uma aeronave norte-americana P-3 também foram colocadas à disposição, segundo a FAB.
O centro de buscas da Aeronáutica entrou em contato com autoridades do Senegal após surgir a informação de que uma equipe de resgate africana teria avistado possíveis destroços do avião. Segundo a Aeronáutica, os senegalenses negaram ter avistado destroços.
Sem elementos para atentado
O governo da França afirmou que não se pode dizer que o desaparecimento do avião da Air France, nesta segunda-feira, se deva a um atentado terrorista, mas insistiu em que também não se pode excluir essa hipótese.
O ministro da Defesa, Hervé Morin, precisou à emissora de rádio "Europe 1" que por enquanto não há "nenhum elemento" que corrobore esta hipótese como a causa do acidente, embora "por definição" não seja possível excluí-la.
O secretário de Estado de Transportes, Dominique Bussereau, comentou na mesma entrevista que apesar de ainda não se saber "nada" sobre a razão do desaparecimento do Airbus A330 que cobria a rota entre o Rio de Janeiro e Paris, "parece mais uma perda de controle do aparelho".
Fonte: G1 - Arte: G1
O saguão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no subúrbio do Rio, assistiu desde o início da manhã desta segunda-feira (1º) a movimentação de parentes em busca de informações sobre os passageiros que haviam embarcado na noite de domingo (31) no voo da Air France AF 447 com destino a Paris.
Queixas contra a falta de informação se misturaram ao choro, ao nervosismo e ao alívio de quem preferiu embarcar na segunda-feira, porque muitos deles haviam cogitado viajar no avião que desapareceu.
O clima no Tom Jobim ficou mais tenso e confuso ao longo do dia. À tarde, o cônsul geral da França no Rio de Janeiro, Hughes Goisbault, explicou que a falta de informações na ficha de embarque dificultava o contato com os parentes, que devem ser avisados antes que a lista oficial dos passageiros seja divulgada.
O desencontro de informações sobre a identificação das supostas vítimas – de 32 nacionalidades diferentes – ficou claro depois que o gerente geral da empresa anunciou no Tom Jobim que 80 brasileiros estavam a bordo, enquanto que, em Paris, a Air France informava que eram 58. O número ainda não é confirmado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Alguns passageiros têm dupla nacionalidade.
Duas salas de crise: no aeroporto e em hotel
Na sala de crise montada no salão nobre do Tom Jobim, os parentes e amigos das vítimas eram recebidos por funcionários da Air France e da Infraero. A empresa reservou também 150 quartos no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, para onde devem ser conduzidos todos os parentes e amigos que esperam notícias dos passageiros.
A primeira empresa a confirmar que tinha funcionários no avião foi a fabricante de pneus Michelin, que mantém uma fábrica em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O presidente para a América, Luiz Roberto Anastácio, o diretor de informática Antonio Gueiros e uma funcionária francesa da matriz, na França, que voltava para casa.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também correu para o aeroporto. Ele foi prestar solidariedade aos parentes e contou que seu chefe de gabinete, Marcelo Parente, de 38 anos, e a mulher dele embarcaram no voo AF 477. Paes acrescentou que pedira ao governador do Rio, Sérgio Cabral, que decretasse luto oficial no estado, embora o avião ainda não tenha sido localizado. O anúncio do luto foi feito logo depois.
A Companhia Siderúrgica do Atlântico informou que o presidente do seu conselho administrativo, o engenheiro Eric Heine, que seguia para um encontro de trabalho na Alemanha, está na lista dos passageiros; e a Vale informou que o diretor de manganês e ligas, Marco Mendonça, estava a bordo.
Pesquisadores e professores a bordo
A ONG Viva Rio anunciou que dois pesquisadores estão entre os passageiros: Pablo Dreyfus e Ana Carolina Rodrigues iam para Genebra. Os dois desenvolvem pesquisas sobre o uso de armas.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro confirmou que dois dos seus professores estavam no avião: a professora Izabela Maria Furtado Kestler, que leciona literatura alemã, e o professor Octavio Augusto Ceva Antunes, que dá aulas no Instituto de Química. Um outro professor, da Pontifícia Universidade Católica do RIo (PUC-Rio), também está entre os passageiros do voo.
Foi confirmada também a presença no avião do ex-maestro da Orquestra Sinfônica Brasileira e do Theatro Municipal do Rio, Silvio Barbato.
Alívio mesmo sentia o grupo de brasileiros que embarcou para Paris na tarde da segunda-feira. Entre eles, está o casal Aline e Wilson, que vai passar a lua de mel em Paris. Eles contaram, e não foram os únicos, que planejaram viajar no domingo (31), mas acabaram preferindo embarcar no dia seguinte.
Fonte: G1 - Fotos: AP
Movimentação na sala do destacamento da Aeronáutica em Fernando de Noronha
Na ilha de Fernando de Noronha, continua a expectativa por informações sobre o Airbus 330, da companhia Air France. De acordo com militares do Destacamento de controle do espaço aéreo de Fernando de Noronha, três aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) podem pousar entre a noite desta segunda-feira (1º) e a madrugada desta terça-feira no aeroporto local.
A Força Aérea Brasileira (FAB) seguirá durante a noite desta segunda-feira (1º)com os trabalhos de buscas pelo avião da Air France que desapareceu após decolar do Rio de Janeiro, na noite de domingo (31), com destino a Paris com 228 pessoas a bordo. De acordo com a Air France, o voo tinha previsão de chegar à capital francesa às 6h15 desta segunda-feira.
Segundo informações da central de rádio da aeronáutica em Fernando Noronha, o avião de patrulha P95 da FAB encerrou as buscas nesta segunda-feira e retornou ao aeroporto da ilha por volta das 19h45 (horário de Brasília). Ainda de acordo com os militares, a área de varredura pela qual esta aeronave ficou responsável foi concluída. O voo durou aproximadamente oito horas. A aeronave deve retomar o trabalho de buscas na manhã desta terça-feira (2).
No total, seis aeronaves, dois helicópteros e três embarcações da Marinha foram destacados para as buscas. Durante a noite, serão duas aeronaves da FAB que, além de recursos visuais, farão as buscas com recursos eletrônicos e de radar. A Aeronáutica informou que a busca noturna tem como objetivo a captação de algum sinal por radar que esteja sendo emitido pelo avião desaparecido. Durante o dia, acontecem as buscas consideradas pela Aeronáutica como mais efetivas porque são feitas com vôos rasantes e com observação visual
Três embarcações da Marinha do Brasil devem chegar ao local do desaparecimento do voo 447 da Air France apenas às 7h desta quarta-feira (3). Os navios Fragata “Constituição”, Corveta “Caboclo” e Navio-Patrulha “Grajaú” saíram de três pontos do país para ajudar nas buscas.
Clique aqui e veja o infográfico sobre o acidente
Fonte: Carla Amorim Lyra (G1) - Foto: Renato Spencer (JC Imagem/AE)
O piloto Ivan Sant'anna, autor dos livros "Caixa Preta" de "Plano de Ataque", que tratam de acidentes aéreos, fala sobre o desaparecimento do voo AF 447.
Fonte: UOL Notícias