sexta-feira, 8 de maio de 2009

Caminho livre para a nova gripe na rota México-Porto Alegre

Zero Hora verificou a falta de monitoramento de eventuais portadores do vírus A H1N1 no aeroporto de Guarulhos e no Salgado Filho

A viagem aérea desde o maior foco da epidemia de gripe suína até o Brasil começa com uma rigorosa avaliação clínica, ainda no México, mas termina sem averiguação dos passageiros recém desembarcados em território nacional.

Viajantes que partem do aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, precisam se submeter a um sensor de temperatura para detectar febre, um dos sintomas da gripe

Entre a noite de segunda-feira e a tarde de terça, Zero Hora percorreu os 8 mil quilômetros que separam a capital mexicana de Porto Alegre – e verificou a falta de monitoramento de eventuais portadores do vírus A H1N1 no aeroporto de Guarulhos e no aeroporto Salgado Filho. Para os viajantes, as nove horas de voo até São Paulo representam alívio por deixar a zona crítica da doença, mas também são motivo de tensão pelo medo de um contágio à última hora.

PARTIDA DO MÉXICO

Para deixar o epicentro da doença por meio do Aeroporto Internacional Benito Juárez, na Cidade do México, é necessário se submeter a duas avaliações. A primeira é o preenchimento de um formulário em que o viajante deve anotar se apresenta temperatura acima de 38°C, tosse e outros sintomas como dores de cabeça, musculares ou dificuldade para respirar. Esse questionário deve ser revisado e carimbado por um fiscal, antes de ser apresentado no balcão da companhia aérea.

Mesmo se não houver declaração de qualquer sintoma da gripe, é obrigatório ainda se submeter a um sensor de temperatura que mostra, em uma tela de TV, a imagem do passageiro em uma escala de cores do verde ao vermelho. Se a temperatura estiver normal, a tela exibe tons azuis e esverdeados. Se houver febre, varia entre o amarelo, o laranja e o vermelho.

Gel desinfetante agora faz parte do serviço de bordo

Superado o segundo teste, o passageiro pode fazer o check-in e se alojar na sala de embarque. Subir ao voo AM-014 da empresa Aeromexico representa também um último motivo de angústia pelo risco de contágio no interior do aeroporto ou da aeronave. Por isso, ainda na sala de embarque, quase a totalidade dos passageiros cobre o rosto com máscara.

Uma passageira comenta com um casal que acabou de conhecer:

– Acho que ocorreram muito mais mortes do que foi divulgado até agora. Tem de tomar muito cuidado.

Trata-se da brasileira Margarete Silva, 51 anos, mineira casada com um mexicano que divide o tempo entre o Brasil e o interior do México. Resolveu retornar para Minas Gerais antes do previsto a fim de escapar da epidemia:

– A situação aqui é muito séria. As pessoas têm de se precaver de todas as formas, e nem sempre fazem isso.

Quando Margarete e o casal conversam sobre como será o desembarque no Brasil e dizem esperar um controle semelhante ao experimentado no México, é anunciado o embarque. No interior da aeronave, que se encontra com menos de um terço das poltronas ocupadas, o vírus também provoca mudanças na rotina. Pelo sistema de som, a tripulação repete os sintomas indicativos da gripe suína e pede para que qualquer pessoa que apresente sinais de contaminação se apresente às autoridades. O serviço de bordo inclui um novo item: gel desinfetante para os viajantes limparem as mãos.

Para tranquilizar os passageiros, uma comissária de bordo explica que o sistema de ar-condicionado do avião conta com filtros semelhantes aos de hospitais, e parte do ar em circulação no interior do avião é constantemente renovada pela atmosfera externa. O aviso faz com que algumas pessoas abaixem as máscaras e passem as nove horas seguintes um pouco menos preocupadas com eventuais tosses e espirros ouvidos ao longo da noite.

ESCALA EM SÃO PAULO

Por volta das 10h30min, horário de Brasília, o voo AM-014 pousa no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. O único documento entregue às autoridades brasileiras é a declaração de alfândega. Ali, o passageiro pode escolher informar o telefone, o endereço ou um e-mail – que não chegam a ser checados por um funcionário que se limita a recolher rapidamente os papéis.

Não é apresentado nenhum formulário referente às condições de saúde do passageiro, realizado qualquer exame ou contato por parte de algum profissional da área da saúde – o que poderia aumentar o controle sobre sintomas eventualmente surgidos após o embarque. Há apenas um cartaz que repete os sintomas da gripe, e avisos sonoros orientam qualquer pessoa que se sentir doente a procurar socorro médico imediato.

CHEGADA A PORTO ALEGRE

Após passar pela alfândega, os viajantes provenientes do epicentro mundial da gripe suína suspiram aliviados e jogam fora suas máscaras. No último trajeto até Porto Alegre, a tripulação do voo 3293 da TAM novamente alerta os viajantes sobre o risco da doença. Ao chegar à Capital, o egresso da epidemia é apresentado a um novo cartaz informativo, pendurado nas proximidades das esteiras de bagagens. Ao recolher as malas e deixar o setor de desembarque doméstico sem ser abordado por ninguém, pode se misturar anonimamente aos 1,4 milhão de moradores da capital gaúcha.

Fonte e foto: Marcelo Gonzatto (Zero Hora)

Avião do narcotráfico pode ter caído em Mato Grosso

A Delegacia de Polícia Federal em Cáceres (225 km de Cuiabá) confirmou na quarta-feira (06) que vários agentes estão na região entre os municípios de Comodoro (que faz divisa com o estado de Rondônia), Vila Bela da Santíssima Trindade e Nova Lacerda, no extremo oeste de Mato Grosso, à procura de uma aeronave que supostamente caiu na área. A suspeita é a de que a aeronave seja boliviana e poderia estar a serviço do narcotráfico.

Até a tarde de quarta-feira, a delegacia não havia recebido nenhuma confirmação do fato, mas os agentes estão incomunicáveis, fazendo as buscas em uma região acidentada e de mata densa. As buscas começaram, após chegar à PF a informação de que moradores de fazendas da região viram, na segunda-feira, uma aeronave voando baixo, que logo depois sumiu. Na sequência, muita fumaça teria subido de dentro da mata.

O Departamento de Aviação Civil brasileiro (ANAC) não tem qualquer informação a respeito de uma aeronave desaparecida, o que reforça a suspeita de que o tráfico esteja envolvido. Uma fonte da PF informou que o excesso de peso pode ser considerado o provável motivo da queda, caso confirmada a existência de um carregamento de cocaína.

O município de Nova Lacerda, que está servindo como base da operação de buscas, fica a 544 quilômetros de Cuiabá. Toda a região é considerada rota de narcotraficantes, cortada por centenas de estradas e trilhas conhecidas como "cabriteiras", que servem ao escoamento da droga produzida na Bolívia.

A PF não informou se já iniciou buscas aéreas, com sobrevoos na região, mas afirmou que, ao menos oficialmente, não há destroços encontrados e nem vítimas de acidente aéreo na área.

Fonte: Clarice Navarro Diório (Diário de Cuiabá)

Objetos incandescentes são vistos no céu de SP

Dois objetos incandescentes foram vistos no céu de São Paulo em um intervalo de 20 dias. Na tarde desta terça-feira (05), por volta das 17h20, moradores de Rio Claro avistaram uma bola de fogo entre as nuvens.

Clique na foto para ampliá-la

Francisco Riani, que fotografou a cena, diz que a imagem parecia a de um avião com reflexo do sol. "Mas logo percebemos que o rastro era diferente", conta.

O objeto voador incandescente foi visto em Rio Claro (SP) - clique na foto para ampliá-la

Num segundo momento, o fogo do objeto visto em Rio Claro (SP) ficou bem menos visível - clique na foto para ampliá-la

Em 18 de abril, outro objeto voador incadescente foi visto em São Paulo (SP) - clique na foto para ampliá-la

No dia 18 de abril, um objeto parecido foi registrado sobre a capital paulista. "Isso aconteceu por volta das 18h", diz Lucienne Cavalcanti Ferraz, que viu o foco de luz de dentro de carro enquanto trafegava pela Marginal Tietê.

O físico Marcomede Rangel, do Observatório Nacional, analisou a foto feita em Rio Claro e afirma se tratar de um meteoro. "É um pedaço de rocha que entrou na atmosfera da Terra e tornou-se incandescente", explica. "Quando ele atinge 650 °C, fica visível."

De acordo com Marcomede, isso explicaria o fato de, logo após ser visto pelos moradores da cidade, o objeto estar menos visível. O processo é popularmente conhecido pelo nome de "estrela cadente", apesar de não se tratar de estrelas.

"Pedaços de rochas andam pelo espaço, menores que asteróides. São os meteoroídes. Ao penetrarem na nossa atmosfera, tornam-se incandescente. São as famosas estrelas cadentes", diz Marcomede.

Segundo o físico, quando a atmosfera não é espessa o suficiente para queimar todo o material, o que sobra dele cai sobre o solo. "Nesse caso, tempo o chamado meteorito", completa. Ele lembra que o objeto visto poderia ser também um pedaço de satélite, em vez de uma pedra.

Fonte: Chico Riani, de Rio Claro (SP), e Lucienne Cavalcanti Ferraz, de São Paulo (SP), participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra

Procura por curso de piloto aumenta 40% em Ribeirão Preto (SP)

Mercado está aquecido, mas custo de treinamento é alto

A procura pelo curso de piloto de avião aumentou 40% em Ribeirão Preto, nos últimos dois anos.De acordo com o presidente do aeroclube de Ribeirão, Olivo Lofiego Júnior, o mercado está aquecido e o Brasil está exportando pilotos. “No final de 2008 tivemos dificuldades de contratar instrutores, tivemos pilotos voando na Índia, Emirados Árabes, Canadá e Estados Unidos”, afirma.

De acordo com Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), o número de passageiros, voos e companhias aéreas cresceu 23% em 2008.

O custo para se formar piloto não é barato. Os quatro meses do curso teórico custam R$ 1,5 mil. Depois o aluno tem que fazer 40 horas de voo, ao custo de R$ 250 cada uma. No final, terá desembolsado R$ 11,5 mil. Mesmo assim, não estará apto a trabalhar como piloto, para isso, terá que fazer o curso de piloto comercial, com mais 150 horas de voo.

Mesmo assim, o estudante de ciências aeronáuticas Fábio Cereja Terra está tirando seu brevê. “Quero ser piloto de linha aérea, fazer voo internacional e, quem sabe conhecer o mundo inteiro com meu serviço”, diz.

Fonte: EPTV

Veja as cinco descobertas mais incríveis do Hubble

Girando em torno da Terra à velocidade de 28.163 km/h, o Telescópio Espacial Hubble capturou algumas das mais detalhadas imagens de objetos e atividades espaciais já registradas. Mas o que o Hubble faz envolve muito mais do que a obtenção de belas imagens. Utilizando os dados por ele obtidos, os pesquisadores conseguiram realizar saltos gigantescos no que tange a desvendar os mistérios do universo.

Para celebrar o 19° aniversário do telescópio espacial, que aconteceu em abril, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos divulgou sua lista das 12 maiores descobertas científicas que foram tornadas possíveis pelas fotos que o Hubble obteve.

Conheça as cinco primeiras da lista

A primeira prova direta da existência de matéria escura

Girando em torno da Terra a 28.163 quilômetros por hora, o Telescópio Espacial Hubble capturou algumas das mais detalhadas imagens de objetos em atividade no espaço. Nesta pode ser visto o chamado Bullet Cluster, ou aglomerado galáctico Bullet

Entre as fotos, está a que mostra o chamado Bullet Cluster, ou aglomerado galáctico Bullet.

Combinada a dados obtidos por dois outros telescópios, a vista que o Hubble oferece desse aglomerado galáctico demonstra o que acontece quando dois grandes grupos de galáxias se envolvem em uma colisão. A imagem foi definida em 2006 como a primeira prova direta da existência da chamada matéria escura, uma substância ainda não identificada que, acreditam os cientistas, responda pela maior parte da massa total do universo.

"Pérolas cósmicas" localizadas em torno de uma supernova

"Pérolas Cósmicas" são encontradas em torno de uma Supernova em Dezembro de 2006. Embora a supernova 1987A tenha sido encontrada duas décadas atrás, o Hubble é o único observatório capaz de mostrar como cada "pérola" da estrela morta forma a imagem de um incomum "colar"

Ainda que a supernova 1987A tenha sido observada inicialmente pouco mais de duas décadas atrás, o Hubble é o único observatório espacial em atividade que consegue distinguir cada uma das "pérolas" na incomum "gargantilha" dessa estrela morta, como esta foto obtida em dezembro de 2006 revela.

O material de cor rosa localizado na porção média do anel representa destroços que ficaram da explosão da imensa estrela. Os astrônomos acreditam que o anel seja uma camada externa de matéria que a estrela expeliu cerca de 20 mil anos antes de se sua explosão final. A onda de choque da explosão está agora aquecendo certas porções daquele anel, o que cria as "pérolas" brilhantes. Os dois objetos brilhantes do lado de fora do anel são estrelas próximas.

Adivinhando a idade do universo

Esta imagem do Hubble de 2002 mostrando velhas estrelas anãs brancas ajudou os astrônomos a determinar a idade do universo com uma precisão sem precedentes

Com uma imagem que se assemelha à de um festival de vagalumes, essa foto que o Hubble obteve em 2002 mostra estrelas brancas anãs e ajudou os astrônomos a calcular a idade do universo com uma precisão até então sem precedentes.

Estrelas brancas anãs são os núcleos densos que ficam para trás quando estrelas assemelhadas ao Sol de nosso sistema morrem. Ao medir a luminosidade de algumas das mais antigas estrelas anãs brancas conhecidas, foi possível calcular que esses sóis extintos têm entre 12 bilhões e 13 bilhões de anos de idade.

Desde então, os astrônomos combinaram esses dados com estimativas sobre a idade do universo baseadas nos modelos teóricos quanto à expansão universal, bem como a mensurações mais recentes da radiação difusa liberada pouco depois do Big Bang.

Os cientistas agora afirmam com confiança que o universo tem 13,7 bilhões de anos de idade, com margem de erro de apenas algumas centenas de milhares de anos para menos ou para mais.

Júpiter leva uma surra

Nesta sobreposição de duas imagens captadas pelo Hubble é possível identificar um "trem" formado por pedaços do cometa P/ Shoemaker-Levy 9 chegando em Júpiter em Maio de 1994 - um mês antes de cerca de 20 pedaços do cometa chocarem-se com o hemisfério sul do planeta

Duas imagens obtidas pelo Hubble e montadas como uma composição mostram um "trem" formado por porções do cometa P/Shoemaker-Levy 9 tomando Júpiter por alvo em maio de 1994 - um mês antes que 20 pedaços do cometa em extinção se chocassem contra o hemisfério sul do gigante gasoso.

O planeta sobreviveu ao ataque sem sofrer danos graves, ainda que cada uma das colisões gerasse energia semelhante à que seria liberada caso todas as bombas atômicas existentes na Terra explodissem ao mesmo tempo.

Plutão conquista alguns amigos

Em 2005 o Hubble avistou duas luas em torno de Plutão, mostrando que na órbita do planeta havia três satélites. Anteriormente apenas da lua Caronte de Plutão - a grande massa vista ao lado de Plutão na imagem - era conhecida. Caronte foi descoberta em 1978

Em 2005, o Hubble divisou os contornos indistintos de duas luas em órbita de Plutão, o que elevou a três o número de parceiros orbitais do ex-planeta. Anteriormente, a única lua conhecida de Plutão era Caronte - o grande corpo celeste visto ao lado de Plutão na imagem acima-, descoberta em 1978.

As duas novas luas, que receberam os nomes de Nix e Hidra, são cerca de cinco mil vezes menos visíveis que Plutão. Feliz ou infelizmente, o Hubble também teve um papel a desempenhar na demoção de Plutão ao seu status atual de planeta anão.

Imagens obtidas pelo Hubble ajudaram os astrônomos a compreender que um dos vizinhos de Plutão, Eris, na verdade é um corpo celeste de proporções maiores que as do ex-planeta, o que despertou um debate vívido quanto ao que define um planeta.

Fonte: National Geographic via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Fotos: Nasa/National Geographic

Missão de ônibus espacial será despedida do Hubble

A Agência Espacial Americana (Nasa) vai tentar de novo realizar uma última missão do ônibus espacial ao Telescópio Espacial Hubble, depois de diversos adiamentos.

Em 11 de maio, se tudo continuar bem, uma tripulação liderada por Scott Altman será lançada no ônibus espacial Atlantis para uma missão de manutenção e reparos de 11 dias de duração, definida como uma das mais complicadas já empreendidas. Será a última das viagens em uma série que permitiu ao veterano telescópio espacial manter sua posição como uma das jóias da astronomia.

Caso o Atlantis enfrente problemas, um segundo ônibus espacial, o Endeavor, estará pronto para lançamento em prazo de uma semana, para resgatar a tripulação de sete astronautas.

A tripulação de Altman está equipada com 116 novas ferramentas construídas especialmente para a viagem, e a nave transportará uma grande carga de peças sobressalentes e novos instrumentos que vão requerer cinco caminhadas espaciais para instalação. Caso todos os projetos obtenham sucesso, o telescópio terá sua maior potência.

Os astronautas não retornarão a ele. O ônibus espacial deve ser aposentado em 2010, mas o Hubble deve continuar capaz de enviar seus cartões postais do espaço até 2014, prazo longo o suficiente para que funcione por algum tempo em companhia de seu sucessor, o Telescópio Espacial James Webb.

Os astrônomos esperam poder operar de maneira irrestrita nesses cinco anos finais, que David Leckrone, o diretor científico do Hubble, define como "grande final da sinfonia Hubble".

"A missão é uma espécie de marco para nós, não só no programa mas em todo o país", disse LeRoy Cain, diretor assistente dos ônibus espaciais da Nasa, em recente entrevista coletiva em Houston. "É só porque dispomos de um veículo capaz de partir e retornar que somos capazes de realizar essa missão final, que permitirá nosso crescimento como comunidade científica e como nação exploradora do espaço".

Se isso tudo parece familiar, é porque a história não é novidade. A Nasa já passou por tudo isso antes. No final do ano passado, Altman e sua tripulação estavam a duas semanas do lançamento quando um roteador quebrou e desativou todos os instrumentos do Hubble. Os engenheiros do telescópio perceberam que seria possível reativá-lo usando um circuito de apoio, mas isso deixaria o Hubble sem qualquer reserva e novo acidente resultaria em colapso total.

Decidindo que não fazia sentido gastar milhões de dólares e enviar sete astronautas ao espaço para deixar o telescópio em posição tão vulnerável, a Nasa adiou a missão até que os engenheiros do Centro de Vôo Espacial Goddard pudessem preparar um novo roteador.

Os astrônomos e astronautas já estavam esperando há muito tempo. Em 2004, depois do desastre que destruiu o ônibus espacial Colúmbia, com a morte de sete astronautas, Sean O'Keefe, então administrador da Nasa, cancelou a missão final de manutenção do Hubble, definindo-a como arriscada demais. Caso algo acontecesse ao frágil revestimento térmico da espaçonave durante o lançamento, não haveria onde os astronautas se protegerem enquanto aguardavam por um resgate.

Depois que Michael Griffin se tornou administrador da agência, em 2006, e os ônibus espaciais retomaram suas missões, ele reinseriu a missão de manutenção do Hubble no cronograma da agência. E como foi essa montanha-russa política? "Eu não era grisalho antes", diz Leckrone.

Em lugar da estação espacial como refúgio, Altman e sua tripulação terão o Endeavour, que deve realizar uma missão à estação em junho, como forma de escape. Em caso de necessidade de resgate, a tripulação de Chris Ferguson poderia ser lançada "como necessário".

Os astronautas se transfeririam entre os ônibus espaciais por meio de linhas de contato, em dois dias de caminhadas espaciais e uso alternado de trajes espaciais. O Atlantis está sendo lançado com quatro trajes espaciais a bordo, nenhum dos quais serve para Altman, que usa tamanho extragrande. O Endeavour teria de transportar um traje que servisse a ele.

Altman, ex-capitão na marinha, fará sua quarta missão espacial. O piloto do Atlantis, Gregory Johnson, também egresso da marinha, estará em sua primeira missão.

Os especialistas da tripulação também são veteranos ¿o astrônomo John Grunsfeld, em sua terceira missão de reparo ao Hubble; e Mike Massimino, engenheiro mecânico em sua segunda visita ao telescópio espacial. A eles se somam os novatos Michael Good, um coronel da força aérea; Megan McArthur, oceanógrafa; e Andrew Feustel, geólogo.

Altman, Grunsfeld e Massimino participaram juntos da missão anterior de manutenção do Hubble, a STS-109, em março de 2002. Na nova missão, Grunsfeld e Feustel trabalharão juntos na primeira, terceira e quinta caminhadas espaciais, enquanto Massimino e Good farão a segunda e a quarta.

McArthur será a operadora do braço robotizado do ônibus espacial. Ela será a primeira a fazer contato com o telescópio quando ele for enfim avistado do ônibus espacial, no terceiro dia da missão, e depois de agarrá-lo, como declarou em entrevista coletiva na semana passada, será a última a ter contato com ele quando a espaçonave partir.

Sete anos sem manutenção custaram caro ao Hubble

Apenas dois dos instrumentos científicos que ele porta estão funcionamento plenamente: a câmera planetária grande angular número dois, instalada 16 anos atrás, e os sensores de orientação fina, que medem as posições das estrelas.

A principal câmera do Hubble, a câmera panorâmica avançada, perdeu dois de seus três canais devido a um defeito mecânico em 2006; o espectrógrafo STIS quebrou em 2005; a câmera infravermelha NICMOS está inativa desde o final do ano passado, quando foi desativada em preparação para a missão de manutenção que seria lançada e não voltou a funcionar, provavelmente porque está obstruída por cristais de gelo.

Além de substituir baterias, giroscópios e o roteador de dados, os astronautas instalarão dois novos instrumentos: a câmera grande angular dois será substituída pelo modelo três, e o espectrógrafo de origens cósmicas substituirá as lentes corretivas Costar instaladas por astronautas em 1993 a fim de corrigir os problemas de visão originais do Hubble.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: Getty Images

Avião do presidente salvadorenho faz pouso de emergência em Israel

O avião onde viajava o presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca, de Israel para Roma teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, informaram na quarta-feira (06) fontes do Governo salvadorenho.

A aeronave comercial da El-Al Airlines no qual tinha partido o chefe de Estado às 17h50 de Israel (11h50 de Brasília) sobrevoou "aproximadamente dez minutos" antes de retornar ao aeroporto, devido "a falhas mecânicas", afirmou, em comunicado, a Presidência de El Salvador.

Não foi informado imediatamente se o líder tomou outro voo para Roma.

Segundo as informações oficiais, Saca e sua comitiva devem visitar amanhã a Santa Sé, onde o líder salvadorenho terá uma audiência privada com o papa Bento XVI e se reunirá com o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone.

Saca, que termina seu mandato em 1º de junho, iniciou no sábado passado uma viagem por Israel e Europa.

Fonte: EFE via G1

Anvisa anuncia que vai inspecionar avião antes de passageiros desembarcarem no Recife

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira (6) mudança na estratégia para para evitar a chegada do vírus da gripe A(H1N1) em Pernambuco.

Mesmo sem nenhum caso confirmado no Estado, a Anvisa decidiu aumentar o controle no Aeroporto Internacional do Recife - Gilberto Freyre.

Passageiros que vêm de países afetados pela gripe A(H1N1) só poderão desembarcar depois que fiscais da Anvisa inspecionarem o avião.

"Estamos com temor de que dentro do avião a população não detecte algum sinal ou sintoma. Vamos fazer então a abordagem dentro da aeronave", disse a coordenadora da Anvisa-PE, Milca Adegas.



Fonte: JC Online (com informações da TV Jornal)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Choque de aviões em aeroporto dos EUA deixa dois mortos

Foto: CBS12 (reprodução da TV)

Foto: WPTV (reprodução da TV)

Foto: Carline Jean (Sun Sentinel)

O avião Beech K35 Bonanza, prefixo N111YR, perdeu força enquanto pousava e bateu contra uma aeronave Cessna 337 estacionada, no aeroporto do Condado de Palm Beach, região de Miami (EUA), nesta quarta-feira (06). As duas pessoas a bordo morreram.

De acordo com a porta-voz dos bombeiros Don Delucia, o monomotor perdeu força enquanto realizava um pouso não-programado e colidiu no avião estacionado. Em seguida, girou sobre o próprio eixo e parou debaixo da carroceria de um caminhão. Em terra, ninguém ficou ferido.

Com o choque, combustíveis das duas aeronaves vazaram, e os bombeiros precisaram cobrir a pista com espuma, para evitar explosões ou incêndios. TVs locais mostraram destroços dos aviões espalhados na pista do terminal aéreo, que suspendeu as suas operações. Os motivos do acidente serão investigados.

Fonte: Folha Online (com EFE e Associated Press) / ASN / CBS12

Ocean Air estuda jatos da Embraer para substituir Fokkers em 2011

O diretor executivo da Ocean Air, Renato Pascowitch, afirmou que os aviões da Embraer estão entre as possibilidades de aquisição para o processo de substituição dos Fokker MK-28 (Fokker 100) que a companhia aérea utiliza atualmente. A frota Ocean Air conta com 14 modelos do tipo e a substituição começará a ser feita em 2011. Pascowitch destacou que a tendência será a busca por companhias que forneçam aviões similares, de 100 assentos, a exemplo dos modelos desenvolvidos pela Embraer.

Atualmente a única empresa a utilizar os jatos produzidos pela Embraer em voos comerciais no Brasil é a Azul Linhas Aéreas, que conta com uma linha de R$ 254 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aquisições de aviões da fabricante brasileira.

A partir do ano que vem, a Ocean Air começará a receber aviões da Airbus. O executivo explicou que essas aeronaves não substituirão os modelos da Fokker, já que são maiores que os atualmente usados pela empresa. No total, estão previstas a aquisição de 28 Airbus A319 e A320, de uma frota de 74 que o Synergy Group, controlador da Ocean Air, adquiriu da fabricante europeia.

"Quando realizarmos a troca, buscaremos aviões de tamanho similar, e tenho certeza que a Embraer estará entre as possibilidades", afirmou o executivo. Ele também confirmou o interesse da empresa em parte das operações da Pantanal, empresa de aviação regional que se encontra em recuperação judicial.

Segundo o diretor, o "filé mignon" são os 34 slots que a companhia possui em Congonhas. "Estamos olhando como o processo de recuperação judicial vai se desdobrar", disse.

A partir de 18 de maio, a Ocean Air passará a contar com 30 operações no aeroporto Santos Dumont. Serão 16 voos para Congonhas, 10 para Guarulhos, dois para Brasília e dois para Belo Horizonte. Com isso, a empresa deixará de operar as duas frequências que tem no Galeão.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via G1

Líbia quer que Escócia transfira preso por atentado em Lockerbie

A Líbia solicitou a transferência a seu território de Abdelbaset al-Megrahi, condenado pelo atentado contra um avião sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988, e que cumpre pena na Escócia.

A solicitação, que permitiria a Megrahi cumprir pena na Líbia, sua terra natal, foi apresentada depois que o Reino Unido ratificou na semana passada um acordo sobre a transferência de prisioneiros, assinado pelos Governos britânico e líbio.

"O pedido será avaliado por funcionários que darão informação e assessoria aos ministros escoceses para que a decisão certa seja tomada", indicou um porta-voz do Governo escocês, que disse ainda que o processo pode durar 90 dias.

Na semana passada, Megrahi apresentou um novo recurso contra sua sentença de prisão perpétua pelo atentado contra o avião da Pan Am que explodiu no ar sobre Lockerbie em dezembro de 1988, causando a morte de 270 pessoas.

Mas para que a transferência à Líbia possa se concretizar, o condenado deverá retirar o recurso que apresentou, afirmou o Governo escocês.

Megrahi, que cumpre a pena na prisão escocesa de Greenock, foi condenado em 2001 em uma base militar na Holanda, em um julgamento que aconteceu sob jurisdição escocesa, depois que a Líbia aceitou entregá-lo, em 1999.

Fonte: EFE via G1 - Foto: ABC News

Telescópio Spitzer da NASA prepara-se para nova carreira

A missão principal do telescópio espacial Spitzer da NASA está prestes a ser encerrada depois de mais de cinco anos e meio de sondagens do cosmos com seu olho infravermelho aguçado. Cerca de uma semana depois do 12 de maio, espera-se que o telescópio tenha consumido todo o hélio líquido necessário para resfriar alguns de seus instrumentos a temperaturas operacionais.

O fim do refrigerante é o início de uma nova era para o Spitzer. O telescópio iniciará missão "aquecida" com dois canais de um instrumento ainda operando com plena capacidade. Parte da ciência explorada pelo Spitzer aquecido será a mesma, e outra será completamente nova.

"Consideramos que esse seja o renascimento do Spitzer", diz Robert Wilson, gerente do projeto Spitzer no laboratório de propulsão a jato da NASA, em Pasadena, Calif. "O Spitzer teve uma vida maravilhosa, com desempenho acima e além de sua finalidade. Sua missão principal pode ter chegado ao fim, mas o telescópio enfrentará novos desafios científicos que com certeza trarão outros avanços".

Fonte: NASA via Notícias Yahoo - Imagem: NASA/JPL-Caltech (concepção artística)

Piloto morre em queda de aeronave agrícola em Goiás

Avião caiu sobre uma lavoura de milho em Jataí (GO).

Vítima foi carbonizada e os bombeiros não conseguiram identificá-lo.


Um piloto morreu carbonizado após a queda da aeronave agrícola em que usava para sobrevoar uma lavoura de milho, em Jataí (GO), na manhã desta quarta-feira (6). Segundo informações do Corpo de Bombeiros da cidade, ainda não foi possível fazer a identificação completa da vítima. O avião pegou fogo e ficou destruído.

Ainda segundo os bombeiros, a aeronave caiu a pouco mais de 400 metros das margens da rodovia GO-184, conhecida como Estrada Velha de Caiapônia. O local do acidente fica a cerca de 60 quilômetros do Centro de Jataí.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros está no local, mas não é possível saber se o piloto fazia pulverização de produtos químicos na lavoura de milho da região.

Fonte: G1 (com informações da TV Anhanguera)

Airbus reformula calendário de entregas do A380

Vai diminuir, em conseqüência da crise mundial que afeta diretamente o setor aéreo. Em comunicado distribuído na manhã de ontem, o consórcio europeu Airbus informou a modificação do calendário de entregas para o maior avião comercial do mundo.

Neste ano de 2009, serão entregues 14 unidades – estavam previstas 21. Em 2010 serão mais 20, quando deveriam ser entre 30 e 40 entregas.

As projeções anteriores foram feitas em 2008, ano no qual a Airbus teve a entrega recorde de 483 unidades de vários modelos da sua linha de produção.

Fonte: AE via Brasilturis

Taca amplia voos de Lima (Peru) a Medellín (Colômbia)

Um dos aviões Airbus da frota da aérea da Taca

A Taca anunciou que, a partir de 1° de junho, oferecerá um novo voo diário – Lima, no Peru, a Medellín, na Colômbia. Desse forma, a empresa vai incrementar em 75% a oferta de voos à cidade colombiana. O novo serviço tem conexão em Quito, no Equador.

“Medellín é a segunda rota que voamos na Colômbia, que começou com quatro frequências semanais em julho do ano passado”, disse o gerente comercial da Taca no Peru, Raúl Aragón. “Este aumento de frequências responde à necessidade de facilitar e satisfazer a demanda de viagens de nossos passageiros”, completou Aragón.

O avião sairá de Lima às 10h55 e pousará em Quito às 13h15; depois vai decolar às 13h50 e chegará a Medellín às 15h15. No sentido inverso, o jato sairá de Medellín às 16h15 e pousará em Quito às 17h40; depois vai decolar às 18h20 e chegará em Lima às 20h30.

Fonte: Claudio Schapochnik (Panrotas) - Foto: divulgação

Erro de pilotos precipitou acidente com Learjet, diz IC

Relatório mostra que comandante ficou falando no rádio, do lado de fora, enquanto copiloto checava jato

Bombeiros trabalham no resgate das vítimas do acidente com o jatinho Learjet 35, que caiu sobre três casas na zona norte de São Paulo

A queda do Learjet 35 da Real Táxi Aéreo, ocorrida em 4 de novembro de 2007, após decolagem frustrada do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, teve como fator determinante um descuido dos pilotos Paulo Roberto Montezuma Firmino, de 39 anos, e Alberto Soares Júnior, de 24. A conclusão consta do relatório final do acidente elaborado pelo Núcleo de Engenharia do Instituto de Criminalística (IC) e anexado ao inquérito instaurado pela 4ª Delegacia Seccional. A tragédia deixou oito mortos - dois tripulantes e seis moradores de uma casa vizinha ao aeroporto.

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A delegada titular da Seccional Norte, Elisabete Ferreira Sato, informou que começou a redigir o relatório do inquérito sobre o acidente e pretende conclui-lo até sexta-feira. A delegada não quis adiantar se haverá ou não indiciamento. Mas afirmou que a conclusão seguirá a mesma linha dos resultados do laudo do IC.

Assinado pelo perito Antonio Nogueira Neto, o relatório confirma os indícios surgidos após a degravação das caixas-pretas do jato. Durante os preparativos para o voo entre a capital paulista e Angra dos Reis (RJ), o comandante Firmino permaneceu do lado de fora da aeronave, transmitindo orientações via rádio. Enquanto isso, o copiloto Soares Júnior realizava sozinho os procedimentos de cabine. Não há registros de que os pilotos tenham feito a leitura do check list da aeronave, obrigatória antes da decolagem.

Somente durante a corrida do jato na pista, já em alta velocidade, é que o comandante suspeitou que havia algum problema. O Learjet puxava forte para a direita. Assim que as rodas saíram do chão, Firmino se deu conta de que a assimetria era provocada por um desbalanceamento de combustível.

O modelo 35 da Learjet tem cinco tanques - um em cada ponta das asas, um dentro de cada asa e na "barriga" do avião. Como o abastecimento é feito pelas pontas das asas, deve-se acionar as bombas que transferem o combustível para os demais reservatórios para corrigir um eventual desbalanceamento. Entretanto, acredita-se que o copiloto, ainda em fase de instrução, tenha acionado o sistema sem que houvesse problema. Para piorar, o jato não tem alarmes que indiquem o desbalanceamento - daí a importância do check list.

Os peritos estimam que, durante os três minutos em que as bombas ficaram ligadas, 240 libras (108 quilos) de querosene tenham sido transferidas da asa esquerda para a direita. Como ela já estava cheia, o excedente foi parar no reservatório da ponta da asa direita, o que deslocou o centro de gravidade do avião. Tudo indica que o jato tenha decolado com o tanque da asa direita com metade de sua capacidade, os tanques das asas cheios e o reservatório da asa esquerda com menos de 200 libras (90 quilos).

Ao perceber que a assimetria estava relacionada ao desbalanceamento, o comandante pediu ao copiloto que corrigisse o problema. Não houve tempo: o Learjet caiu sobre casas, segundos após a decolagem.

O advogado das seis vítimas, Romildo Rodrigues de Souza, disse que o pedido de indenização ainda tramita na Justiça. A empresa de táxi aéreo já paga pensão mensal à única sobrevivente, Cláudia de Lima Fernandes, mas a defesa pediu revisão dos valores.



Fonte: Bruno Tavares e José Dacauaziliquá (O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde) / SPTV via G1 - Foto: Helvio Romero (AE)

Passageiros são detidos por gripe suína

Os passageiros de um voo da American Airlines, vindos de Los Angeles foram detidos durante várias horas em Tóquio, após oficiais japoneses suspeitarem de uma passageira estar com a gripe suína. De acordo com a declaração da companhia aérea.

Os 37 passageiros e dois comissário de voo foram libertados depois de quase 10 horas de espera, quando então chegou o teste da passageira japonesa, trazendo o resultado negativo do exame da gripe suína.

Eles estavam no vôo 167, que deixou Los Angeles domingo à tarde no vôo 5500, com duração de cerca de 11 horas de viagem. Um passageiro do voo disse que o avião, um Boeing 777 com capacidade para 245 passageiros, estava quase cheio.

Após a chegada, os oficiais japoneses retiraram uma passageira do avião e conduziram-na ao hospital para realizar o teste da gripe suína, enquanto os passageiros que tinham sentado perto dela, e dois comissários de vôo que trabalhavam naquela parte do avião foram literalmente "seqüestrados" para um hotel, disse o passageiro.

E completou: "Nenhum dos ocupantes apresentaram sintomas durante o voo, e a passageira foi retirada do avião apenas com base na leitura de um dispositivo, destinado a medir o calor do corpo para eventuais febres".

Fonte: Zero Hora

Equipes de socorro simulam atendimento a acidente aéreo em Maringá

No treinamento, foi simulado o atendimento a vítimas de queda de aeronave em mata fechada

Sob comando do Corpo de Bombeiros, equipes de socorro de Maringá participaram, ontem à tarde, no Bosque 2, de uma simulação de acidente na mata com várias vítimas, um treinamento de ação conjunta para atendimento de catástrofes.

Esse trabalho acontece pelo menos uma vez por ano para avaliar o trabalho de equipes atuando atuando ao mesmo tempo em um mesmo evento. Deste vez, foi simulada a queda de um avião lotado em mata fechada.

De acordo com capitão Jorge Inácio da Silva, coordenador regional do Siate, esse tipo de ação é importante para avaliar em quanto tempo os socorristas conseguem chegar ao local do acidente e socorrer as vítimas em condições adversas. Até o trânsito de ambulâncias e o atendimento nos hospitais são analisados neste tipo de treinamento

Além dos bombeiros, participaram da ação as equipes de socorro do Siate, Samu, Unimed e Viapar, com apoio logístico da Polícia Militar, Secretaria Municipal de Trânsito, Guarda Municipal e Polícia Científica. Estudantes de cursos superiores, com maquiagem simulando sangue, fizeram o papel das 22 vítimas, cada uma apresentando um tipo diferente de trauma.

O médico regulador do Samu, Hênio Molina, que coordenou os primeiros socorros, a distribuição das vítimas nas ambulâncias e a destinação dos feridos aos hospitais, considerou que, apesar das dificuldades para se chegar ao local do “acidente”, ficou claro que o trabalho conjunto das equipes é bom, rápido e eficiente.

Apenas uma hora após o comunicado, conseguiu-se chegar às vítimas e retirá-las todas com segurança, devidamente imobilizadas, e levá-las para os hospitais que têm pronto-socorros, que, por sua vez, já estavam preparados para o atendimento.

Fonte: Luiz de Carvalho (O Diário Maringá) - Foto: Ricardo Lopes

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Infraero reforça grupo de espionagem

Há algo a mais no ar além de aviões de carreira e dos cargos tomados do PMDB na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O plano do presidente da estatal, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, moraliza e profissionaliza o órgão, mas amplia a militarização do setor e consolida uma ousada máquina de espionagem que vem sendo azeitada nos últimos três anos e se destacou com mudanças radicais que, em abril, pegaram de surpresa os políticos da base aliada do presidente Lula e seus apadrinhados.

A nova ordem dentro da Infraero vem sendo dada por um órgão de nome pomposo, a Superintendência de Inteligência Empresarial, ocupada por oficiais e profissionais de inteligência, cuja atuação norteou a reforma administrativa que resultou na redução dos contratos especiais preenchidos por indicação política. No início de abril deste ano, a limpeza promovida pelo brigadeiro Nicácio Silva resultou na eliminação de 97 postos entregues a políticos num nicho conhecido por contratos especiais – caiu de 109 para 12 – e na substituição de mais de 90% dos demais cargos de confiança na chefia das 96 superintendências espalhadas pelo país – 25 delas na sede da empresa em Brasília, quatro regionais (São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Recife) e 67 em aeroportos administrados pela Infraero nos Estados.

Aplaudidas pelos funcionários e bombardeado pelos políticos do governo, as mudanças foram pautadas pelo pente-fino dos agentes de inteligência – funções que maldosamente se habituou a tratar por arapongas –, que ganharam relevo na gestão do brigadeiro. Ele transformou em superintendência ligada diretamente a seu gabinete uma estrutura pelos antecessores como órgão de assessoramento.

O grupo é formado por oito profissionais, cinco deles dos quadros da Infraero e outros três contratados – originário da Força Aérea Brasileira (FAB) –, chefiados pelo coronel Hélcio Medeiros Ribeiro, oficial com experiência nas áreas de espionagem e contra espionagem e conhecido membro da “comunidade”, há dez anos lotado na Superintendência de Segurança Aeroportuária. No início deste ano, a Infraero juntou-se aos mais de 30 estatais federais que integram o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), cujo órgão central vem a ser a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Susto

É um salto necessário à atividade de inteligência numa área suscetível a ocorrências que vão do tráfico de drogas e corrupção ao terrorismo, mas um susto numa classe política que ainda vive a paranóia do período militar, onde a espionagem política era uma prática tão rotineira quanto o movimento nos saguões dos aeroportos. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, afirma que o reforço da estrutura de inteligência ilustra o fracasso do plano de desmilitarização da aviação civil, iniciado com a criação do Ministério da Defesa, em 1999.

– Os militares controlam o tráfego, a inteligência e todos os órgãos ligados à prevenção, administração e regulação do setor – diz Graziella. Ela acha que a militarização do setor, reforçada depois do apagão aéreo de 2007, é uma contradição do governo petista e um retrocesso no processo de desmilitarização do setor aéreo, para o qual o ministro Nelson Jobim, da Defesa, fechou os olhos para não se indispor com a tropa. Graziella acha que a presença do Nicácio Silva quebra o ritmo civil na administração da empresa, mas reconhece que a atuação do brigadeiro encontra ressonância entre os funcionários que, como ele, são nacionalistas (contra a privatização) e torcem o nariz para as ingerências políticas que resultaram em denúncias de corrupção e no cabide de empregos agora detonado.

– Ele aproveitou a onda pela ética e moralização. O poder militar na aviação civil aumentou porque representa uma carreira, reserva de mercado e controle ideológico – diz a presidente do Sindicato dos Aeronautas. Segundo ela, todos na aviação sabem que a Inteligência Empresarial espiona e foi o responsável pela produção de dossiês que, se de um lado escancarou supostos esquemas de corrupção, de outro afastou dos cargos de direção da empresa as indicações políticas. – O Carlos Wilson foi vítima e se queixava de não poder combater o grande poder militar dentro da Infraero.

Favorável à faxina que vem sendo feita na Infraero, o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, diz que tem notícias do reforço da inteligência desde o motim dos controladores de vôo, em 2007. – A gente ouve comentários (apontando) que a Inteligência Empresarial é o pessoal da escuta – diz Lemos.

Fonte: Vasconcelo Quadros (Jornal do Brasil)

Passaredo incorpora novo jato e espera mais quatro

A Passaredo Linhas Aéreas passa a operar a partir da segunda quinzena deste mês com o primeiro jato dos cinco programados para receber ainda este ano. O jato, modelo ERJ 145 da Embraer (foto abaixo), vai operar em rotas já atendidas pela empresa.

O jato transporta até 50 pessoas e tem como principais características o alto desempenho e os baixos custos de operação, por isto é tão indicado para a aviação regional. Ate o final de agosto, mais quatro jatos entram em operação, o que vai fazer a Passaredo mais que dobrar o número de passageiros atendidos em relação a 2008.

Com esta política de investimento, a empresa, que opera em 13 destinos, espera triplicar o faturamento com relação ao ano de 2008.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)