O robô Spirit da Nasa, em Marte já há vários anos, desligou e voltou a ligar seu computador inexplicavelmente pelo menos duas vezes.
O gerente do projeto, John Callas, no laboratório de propulsão a Jato da agência espacial, disse, na segunda-feira, 13, que o robô encontra-se em um modo de operação estável, chamado "automodo", e pode se manter assim por algum tempo, até que o problema seja diagnosticado.
Os desligamentos ocorreram durante o fim de semana.
Callas disse que as baterias estão carregadas, os painéis solares produzem energia e a temperatura está dentro da faixa aceitável.
A equipe do robô investiga se o problema poderia estar relacionado às recentes atualizações do software de bordo.
Spirit e seu "irmão gêmeo", Opportunity, exploram o planeta vermelho desde 2004.
Fonte: estadão.com.br - Foto: NASA
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
Em Marte, robô da Nasa tem problemas no computador
Vitória da Conquista e Ilhéus aguardam definições sobre aeroportos
José Maria Caires, presidente da Conquista Pode Voar Mais Alto, afirmou que a cidade possui três áreas em que o novo aeroporto poderia ser construído. Mas até o momento, ainda está aguardando alguma definição oficial do Estado para apresentar as possibilidades.
Já em Ilhéus, o terminal está com dificuldades em sua operação, devido as restrições impostas em 2008 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Fonte: Correio (com informações do Bahia Meio Dia)
Pista de pouso e decolagem de Iguatu (BA) reabre
Os trabalhos foram realizados pela construtora Esse Engenharia, em parceria com a empresa Tecnologia Aplicada à Pavimentação. A reforma da pista era uma reivindicação de empresários locais que utilizam o aeroporto e dos pilotos das aeronaves. Nos últimos três anos, o asfalto apresentava rachaduras que vinham aumentando de tamanho e havia pequenas pedras soltas na pista, que poderiam provocar acidentes se atingissem as turbinas.
Iguatu não é rota de vôos comerciais. Enquanto ficou fechado, os pousos e decolagens foram transferidos para o Aeroporto Regional do Cariri. A previsão inicial de conclusão dos serviços era para 14 de março passado, quase um mês, mas o prazo foi ampliado, em virtude da ocorrência de chuvas.
Agora a pista está boa, mas surgem novas demandas. O terminal de embarque é considerado deficiente e necessita de serviços de reforma. O comandante Lima, da empresa aérea Easy Air, disse que as obras de recapeamento do asfalto melhoraram a pista que estava irregular. Havia risco de acidente até para pouso e decolagens de aeronaves de pequeno porte. “Agora, o terminal de embarque necessita ser restaurado para oferecer mais conforto aos visitantes e passageiros”, comentou Lima.
O piloto Jair Oliveira, que utiliza o aeroporto de Iguatu, há mais de 10 anos, aprovou a reforma. “A pista nova oferece boas condições até para vôos noturnos porque melhorou a visibilidade”, disse. “Antes a pista estava irregular, com rachaduras e havia também problemas com a iluminação”.
Diariamente, o Aeroporto Regional de Iguatu recebe vôos de uma aeronave de pequeno porte que recolhe o malote bancário de dezenas de agências da região Centro-Sul para o serviço de compensação. Durante o período de reforma, esse serviço foi transferido para a região do Cariri, ampliando o tempo de viagem dos motoristas encarregados do recebimento pela manhã e entrega dos cheques, que era realizada no início da noite.
Nova tecnologia
O engenheiro Maurício de Castro informou que, em face do uso de nova tecnologia utilizada na obra, houve uma economia significativa para o Estado, em torno de R$ 1,5 milhão. “O asfalto recebeu três camadas, uma para acabar com as fissuras existentes na pista e mais duas para melhorar a estrutura. A nova pista terá uma vida útil de até 10 anos”.
Em 21 de fevereiro passado, o jornal Diário do Nordeste publicou reportagem sobre a suspensão dos vôos temporariamente no Aeroporto de Iguatu e o início dos serviços de reforma. O aeroporto tem capacidade de receber aeronaves de pequeno e médio porte de até 30 passageiros. Atende às necessidades da região com vôos fretados. O balizamento da pista, com 1.410m, permite pousos e também decolagens noturnos. Foi homologado pela Anac no ano de 1997.
Mais informações:
Aeroporto Regional de Iguatu
(88) 3582.4693
Fonte e foto: Honório Barbosa (Diário do Nordeste)
Voo sobre a Baía de Guanabara
O equipamento leva o aluno a um "voo" pelas belezas cariocas, saindo do Aeroporto Santos Dumont, no Aterro do Flamengo. A aventura simula 15 minutos de pilotagem no helicóptero Esquilo, igual ao utilizado pela Polícia Militar. A réplica da cabine é usada em escolas de pilotagem profissional nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Fonte: Extra Online
O primeiro protótipo de uma casa para a Lua
Antes disso, a casa lunar deverá ser testada exaustivamente aqui na Terra, e nos locais mais inóspitos de que dispomos. Não poderia ser diferente. Para garantir a sobrevivência dos astronautas na Lua, a residência deverá não apenas ser resistente a micrometeoritos e ao insistente pó lunar, como também ser capaz de monitorar sua própria estrutura e integridade.
Esse monitoramento constante, inclusive com a capacidade de auto-restauração, é importante porque as casas lunares inicialmente não terão ocupantes o tempo todo. Elas deverão ser resistentes o suficientes para ficarem "abandonadas" por vários meses, no intervalo entre as missões. Mas nada pode estar errado quando uma nova tripulação chegar.
O plano da exploração lunar deverá começar com várias visitas à Lua, cada uma com sete dias de duração, com uma tripulação de quatro astronautas. Quando essas missões tiveram levado equipamentos e suprimentos suficientes, as visitas passarão para duas semanas, depois para dois meses e, finalmente, as missões serão como as da Estação Espacial Internacional, que atualmente duram 180 dias.
Estruturas infláveis como estas poderão servir como câmaras para armazenamento de suprimentos, equipamentos e material de apoio, assim como servir como conexão entre outras construções.
Embora a poeira lunar, chamada regolito, seja uma preocupação constante da NASA por ser tão fina que consegue penetrar em virtualmente qualquer equipamento, ela será de grande valia para as casas lunares infláveis: essas acomodações serão recobertas intencionalmente com a própria poeira, que fornecerá um escudo natural contra radiação.
Fonte: Site Inovação Tecnológica (em 12/03/2007) - Foto: NASA
Robô construirá primeira casa na Lua
Primeira casa espacial
O objetivo é grandioso, mas os passos estão sendo dados um cada vez. A primeira versão, que os pesquisadores esperam colocar na Lua em 2012, deverá ser capaz de transportar e montar uma casa de demonstração, algo mais parecido com uma barraca do que verdadeiramente com uma casa.
Aquela que poderá ser chamada de a primeira casa espacial terá uma massa de 5 quilogramas, tudo empacotado em um volume de 6 litros. Depois de montada, a casa lunar terá um ambiente de 10 metros quadrados.
Pedreiro robótico
Como se trata de um experimento de demonstração, os cientistas não estão se propondo a construir algo habitável. Construções habitáveis na Lua deverão pesar muito mais, devido tanto à necessidade de pressurização quanto à proteção contra a radiação e o impacto de meteoritos.
Contudo, o conceito de utilização de um robô específico para a construção automatizada de instalações na Lua é promissor. O robô, que já foi batizado de Roony, será construído em um projeto totalmente levado a cabo por estudantes da Universidade.
Tecnologias da NASA
Os primeiros protótipos de casas lunares da NASA também são infláveis. Para protegê-las contra radiação e impactos de meteoritos, a proposta é recobri-las com poeira lunar.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: Mälardalen University
Acadêmicos desenvolvem protótipo de avião e simulador de voo
A ideia de iniciar este projeto surgiu há cerca de dois anos, quando quatro alunos da Engenharia Mecânica procuraram o professor Olinto com a proposta de construir o protótipo. Segundo um dos integrantes do grupo e acadêmico do curso, Willian Almeida, o projeto teve início com a pesquisa de material que normalmente não é estudado em sala de aula, e hoje conta com a participação de 15 estudantes. "Iniciamos a pesquisa bibliográfica sobre aerodinâmica e estrutura de aeronaves, que não são matérias previstas na grade curricular do curso", conta.
O primeiro projeto aerodinâmico da equipe, um aeromodelo artesanal, inscrito na 9ª SAE Brasil Aerodesign, realizada em 2007, obteve a 40ª colocação na classificação geral entre 74 equipes e a 35ª colocação na competição de voo. Com o avião aperfeiçoado na competição de 2008, a equipe melhorou a colocação, ficando na 28ª posição entre as 77 equipes nacionais e internacionais.
Investimentos
A confecção da peça custou cerca de R$ 500. Para participar da próxima edição do evento, o grupo quer aperfeiçoar ainda mais o protótipo. Para isso, busca apoio para financiar o desenvolvimento de um novo modelo, cujo projeto estrutural e aerodinâmico deve começar dentro de um mês e meio. Já a segunda etapa do trabalho, visa a testar a eficiência do aeromodelo. A 11ª edição da SAE Brasil Aerodesign acontece de 23 a 25 de outubro, em São José dos Campos, São Paulo.
Festa do Mar
Os visitantes do estande da Furg na 12ª Festa do Mar puderam conferir o protótipo, que é feito de madeira balsa, isopor, fibra de vidro, fita adesiva e náilon, entre outros materiais, tem aproximadamente cinco quilos e suporta transportar o dobro do seu peso. No espaço, era demonstrado ainda o simulador, que reproduz digitalmente situações de voo.
Fonte: Jornal Agora (RS) - Foto: Andréia Pires (ACS/FURG)
Dassault aposta em independência para vencer
"O Rafale é um projeto 100% francês, o que significa que todos os equipamentos embarcados no jato são produzidos por empresas do País. Isso é um componente importante sobretudo porque o comprador quer soberania com esse equipamento", afirmou Chabriol a jornalistas brasileiros em um almoço ontem, no Rio. O executivo está na cidade para participar da maior feira de material bélico da América Latina, a LAADE, que será aberta oficialmente hoje no Riocentro.
O executivo da Dassault aposta nessa característica do projeto do Rafale - sucessor do Mirage - como uma importante vantagem na decisão do Ministério da Defesa brasileiro em relação aos caças. Diferentemente do Super Hornet e do Gripen, no caso francês os componentes e os softwares, que são na prática o coração do projeto, independem de uma liberação por parte dos governos aos quais os fornecedores estão ligados. No caso do caça sueco, por exemplo, as turbinas são de fabricação americana.
Outros componentes, mais sensíveis - como o radar AESA de múltipla funcionalidade - demandam também negociações. O radar do jato francês foi um dos primeiros desse tipo a entrar em funcionamento como informa Gérard Christmann, gerente da divisão aeroespacial da Thales, fabricante do equipamento.
Para Chabriol, outro ponto importante a favor do Rafale está no relacionamento especial desenvolvido pelos governos francês e brasileiro nesse caso específico. Ao contrário do modelo americano, no qual a participação do legislativo e de secretarias de governo é indispensável à aprovação da abertura de softwares e outras tecnologias, a Dassault entrou na concorrência tranquila.
"Quando apresentamos as nossas primeiras propostas, já tínhamos 100% de toda a transferência de tecnologia possível no projeto do jato autorizada pelo Executivo, a quem cabe esse tipo de deliberação", explica o vice-presidente da Dassault, lembrando que isso se dá também no âmbito de uma série de iniciativas que aproximaram bastante os dois países (como no caso do contrato fechado com a marinha brasileira para a construção de quatro submarinos convencionais Scorpene e mais o casco do submarino nuclear brasileiro). A questão da transferência de tecnologia também é abrangente, com possibilidades na área de defesa e na civil, como em nanotecnologia. Em uma apresentação recente na Fiesp, pelo menos 150 empresas brasileiras se mostraram dispostas a participar.
O executivo alinhou três pontos que acredita serem essenciais e a vantagem do Rafale na disputa: independência - já que o Brasil terá toda a tecnologia de que necessita para ter uma aeronave que lhe dê vantagem estratégica, um argumento geopolítico evitado pelos concorrentes - dissuasão - o jato vem sendo testado em situações de combate diversas no Afeganistão - e perenidade - projetos dessa natureza são para durar em torno de 40 anos e nesse caso a manutenção é um item crucial.
É possível, pela proposta francesa, que a um determinado momento o caça seja fabricado no Brasil. Um detalhe interessante chamou a atenção para o caça: tal qual o Super Hornet, o Rafale também equipa a marinha francesa. Mas ao contrário do avião americano e do jato sueco, que não podem ser utilizados no porta-aviões São Paulo, o Rafale pousa e decola tranquilamente do navio. E precisa apenas de duas pessoas e uma hora de trabalho para ter o motor retirado.
Fonte: Marcelo Ambrosio (Gazeta Mercantil)
Madrugada nos céus do Brasil
Foi de terça para quarta, semana passada, mas vale a pena contar. O voo JJ-3549 da TAM, que deveria decolar do Aeroporto Eduardo Gomes, de Manaus, à 1h30 da madrugada, com previsão de chegada ao Rio de Janeiro às 6h15, impôs aos passageiros a tortura de quase nove horas no interior do Air Bus de prefixo PR-MHB, que só desceu no Rio, acredite, perto de 10h.
A odisseia começou quando foi detectada uma pane no medidor de combustível do tanque na asa direita. Sem ter como garantir que estava totalmente abastecido para o percurso de 3h40min, o comandante resolveu esperar pelo sinal verde dos técnicos da voadora, o que demorou... hora e meia.
Vai voar...
Quando enfim a aeronave se preparava para taxiar, passageiros notaram um vazamento no tal tanque que dera problema, e gritaram para alertar a tripulação.
O comandante interrompeu o procedimento e explicou que era só um excesso de combustível que saíra de uma espécie de "ladrão" do tanque, mas alguns passageiros se negaram a continuar no voo e exigiram que a tripulação os deixasse desembarcar.
Já com quase duas horas de atraso, as vítimas que seguiram a bordo tiveram de esperar que a bagagem dos que desistiram da viagem fosse localizada e retirada do compartimento de bagagem, o que resultou numa interminável confusão, e mais demora.
E as conexões?
Diversos passageiros que fariam conexão no Rio também tiveram de desembarcar e ser remanejados para outros voos, o que causou ainda mais atraso.
Entre eles, estava, acredite de novo, um que iria para João Pessoa.
E para comer...
Com tanta confusão, os passageiros a bordo tiveram direito a um café da manhã improvisado com o que seria a ceia.
Cardápio: duas (isso mesmo, duas) torradas, um minúsculo potinho de geléia, um queijinho e um cookie, com suco de caixa ou refrigerante.
Fonte: Blog do Ancelmo (O Globo)
Ultraleve cai em fazenda de Palmital; piloto sobrevive, mas passageiro morre
O ultraleve teria se desestabilizado quando tentava passar sob uma linha de transmissão de energia e se chocado com algumas árvores, em uma mata. Desgovernado, o avião caiu numa plantação de soja. O piloto saiu da aeronave andando normalmente e mostrava-se consciente. Ele foi levado ao Pronto-Socorro por uma viatura da Polícia Militar. Douglas do Nascimento, inconsciente, com ferimentos na cabeça, foi socorrido por uma ambulância da Prefeitura de Plamital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quando chegou ao hospital.
O corpo do eletricista Douglas Nascimento foi levado para o Necrotério de Assis, onde foi submetido ao exame necroscópico pelo Instituto Médico Legal. Os exames devem apontar as causas da morte. O sepultamento do passageiro do ultraleve aconteceu na tarde de domingo, em Palmital.
O delegado de polícia Mário Sérgio Gonçalves Bicalho informou que irá instaurar inquérito policial para apurar as causas do acidente. O mecânico tem habilitação para voar com certificado expedido pela Sociedade Brasileira de Ultraleve e seu exame médico venceria apenas no próximo mês de maio. Ele deverá ser interrogado pelo delegado Mário Bicalho durante o inquérito policial.
Fonte: Jornal de Assis
Skytrax distingue Czech Airlines como melhor companhia da Europa Central
A publicação britânica Skytrax distingue anualmente as melhores companhias aéreas com base num inquérito aplicado a passageiros de várias transportadoras. Nesta, que foi já a 10ª edição destes prémios, a Skytrax inquiriu cerca de 15 milhões de passageiros ao longo de 10 meses.
A qualidade dos serviços de bordo da Czech Airlines foi um dos tópicos mais enfatizados pelos inquiridos, com especial destaque para o catering e conforto do avião, bem como os serviços de aeroporto da companhia, nomeadamente ao nível da protecção de bagagens e das viagens de táxi gratuitas e do corredor rápido no aeroporto para passageiros em Business Class.
A Czech Airlines é membro da aliança Skyteam e, em 2008, transportou 5,6 milhões de passageiros entre os 129 destinos para onde voa.
Fonte: Turisver (Portugal)
Passageiro pousa avião depois de piloto morrer em pleno voo, no EUA
Um passageiro conseguiu pousar um avião bimotor depois que o piloto morreu em pleno voo neste domingo, quando sobrevoava o estado norte-americano da Flórida. As seis pessoas a bordo escaparam com vida. Segundo informações do G1, o piloto teria morrido logo depois de decolar de um aeroporto em Naples. A aeronave já estava a uma altura de 10 mil pés.
O passageiro que tomou controle da aeronave tem licença para dirigir monomotores, mas não estava habilitado a voar o King Air, que é maior. Um controlador de voo o ajudou a pousar, telefonando para um amigo de Connecticut que conhecia o avião e transmitiu instruções. O pouso ocorreu em segurança no aeroporto internacional do sudoeste da Flórida, em Fort Myers.
Fontes: G1 / Diário de Canoas
Projecto de avião não tripulado da Lokheed vai funcionar para o mercado externo
"O projecto do consórcio (PAIC) em que participam doze empresas portuguesas tem uma vertente internacionalização, prevendo que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções e bens exportáveis", explicou a mesma fonte.
O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.
O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros para os próximos cinco anos, tendo o PAIC sido hoje constituído pelos principais responsáveis das doze entidades que constituíram o grupo português.
"Este foi o primeiro acto que culminará na terça-feira, no Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa, com uma sessão de apresentação, em linhas gerais, do projecto, numa sessão que envolverá [também] os actores políticos", salientou a fonte.
Segundo esta, "a proposta da PEMAs [que conta com três anos de trabalho] foi apresentado à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), tendo a Lockheed Martin aceite a sugestão".
A constituição hoje do consórcio vai permitir às 12 empresas portuguesas "ganharem em dimensão e complementaridade" para responderem a uma produção tão complexa.
A área de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas para aplicações civis "é muito apetecível e constitui um mercado emergente nos próximos dez anos", sublinhou.
O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros, dos quais já estão cativos pelas empresas 1,5 milhões de euros entre 1999 até ao primeiro trimestre de 2010, prevendo-se que a restante parcela venha do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Na terça-feira, o PMAs, chefe do consórcio PAIC, organiza às 15:00 horas no Ministério da Economia, em Lisboa, sob os auspícios da Comissão Portuguesa de Contrapartidas (CPC) uma sessão de apresentação geral do projecto.
O evento contará com a presença do presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, o presidente do PEMAS, José Rui Marcelino e o presidente interino do PAIC, Gustavo Ribeiro Dias.
Por confirmar estão os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira e da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, fazendo-se no entanto representar na sessão.
O consórcio inclui a Active Space Tecnologies, CeNTI, Critical Software, Edisoft, Empordef, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Skysoft e Tekever.
Fontes: Lusa / Expresso (Portugal)
Lula dá nome de líder da Revolução Acreana ao Aeroporto de Rio Branco
O nome do coronel gaúcho José Plácido de Castro, que liderou, entre agosto de 1902 e janeiro de 1903, a Revolução Acreana contra o domínio da Bolívia na região, subtitui o do general ditador Emílio Garrastazu Médici, que foi presidente do Brasil no período de 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974.
No dia 20 de março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) excluiu o aeroporto de Rio Branco da lista de aeroportos internacionais do Brasil.
A decisão foi tomada por causa das péssimas condições da pista de pouso, que não oferece condições para que aeronaves como as da Gol, com 187 passageiros, e da TAM, para 174 passageiros, operem em segurança.
Faz seis anos que foi aprovado, em decisão terminativa da Comissão de Educação do Senado, o projeto que deu nova denominação ao aeroporto.
A proposta de mudança nasceu de uma negociação ocorrida na comissão entre o então senador Nabor Júnior (PMDB-AC) e a senadora Marina Silva (PT). Nabor pretendia denominar o aeroporto de Senador Oscar Passos. Por sua vez, Marina queria homenagear o líder seringueiro Chico Mendes.
Foi necessário que a então senadora gaúcha Emilia Fernandes, m 2002, promovesse o acordo que permitiu que Nabor Júnior e Marina Silva abrissem mão de seus projetos para celebrar a memória de Plácido de Castro.
O decreto foi assinado na quarta-feira, 9.
Fonte: Altino Machado (Blog da Amazônia - Terra) - Foto: Sérgio Vale
Parentes reclamam de dificuldade para receber seguro da queda de Bandeirante em Manaus
A aeronave caiu no Rio Manacapuru, nas proximidades do município do mesmo nome, em fevereiro deste ano, matando 24 das 28 pessoas a bordo.
Segundo disseram os advogados ao jornal A Crítica, a Bradesco Seguro teria informado que pagará aos beneficiários apenas R$ 14 mil, por vítima, a título de seguro obrigatório. Para os dois advogados, o valor deve ser de R$ 40 mil por vítima.
O advogado Josmeyr Oliveira explica que a Resolução nº 37/94 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), fixou o valor do seguro obrigatório em R$ 14.223,00 por vítima. No entanto, segundo ele, este valor foi reajustado para R$ 40 mil por uma nova resolução da Anac, em agosto de 2008.
- A Bradesco Seguros alega, no entanto, que a apólice foi contratada com a Manaus Táxi Aéreo em data anterior à última resolução da Anac e que deve prevalecer o valor de R$ 14 mil por vítima - afirmou Oliveira.
A demora no pagamento do seguro obrigatório também foi criticada pelo advogado.
- Estão exigindo das famílias laudos, alvarás, uma série de documentos, criando uma série de exigências. Numa situação normal, o seguro já teria sido pago. A companhia aérea está se omitindo, repassou a responsabilidade à seguradora que, por sua vez, está fazendo exigências absurdas - disse Oliveira.
Fonte: Portal Amazônia via O Globo
Helibras e Eurocopter elegem Brasil para receber primeiro simulador de voo da América Latina
A iniciativa é parte de um investimento da ordem de 150 a 200 milhões de euros no projeto EC-725, que prevê o fornecimento de 50 aeronaves às Forças Armadas brasileiras por meio de um consórcio formado entre Helibras e Eurocopter. Entre os principais investimentos estão a ampliação da capacidade de produção da fábrica em Itajubá/MG e o aumento do quadro de profissionais da companhia, dos atuais 300 para 600 colaboradores até 2011.
Com 30 anos de operação no Brasil, a Helibras participa com 53% da frota brasileira de helicópteros a turbina, que somadas ultrapassam 1,3 milhão de horas de voo. No segmento militar, a empresa detém 66% de participação no mercado, operando cerca de 150 dos 228 helicópteros que compõem a frota nacional das Forças Armadas. Concebido para recriar a cabine de pilotagem e as missões das aeronaves EC-725, o simulador entrará em operação no Brasil no final de 2010 e permitirá a formação dos pilotos que irão operar os helicópteros na Marinha, no Exército e na Força Aérea. O simulador reforça a segurança de voo e oferece uma formação completa independente das condições climáticas e da disponibilidade de aeronaves, permitindo recriar as mais complexas missões sem o menor risco.
“A instalação de um simulador completo de voo no Brasil é uma parte essencial do sucesso do programa EC725. Para as Forças Armadas, que terão sempre ao seu alcance uma ferramenta excelente permitindo o treinamento inicial das tripulações e a manutenção de seu nível de adestramento, em condições econômicas favoráveis e sem que a disponibilidade dos helicópteros para atender missões reais seja prejudicada pela realização de missões de instrução. Para o país também, porque o centro de simulação instalado no Rio de Janeiro irá atrair alunos do exterior, militares e civis, gerando ingresso de divisas direta e indiretamente”, explica Jean-Noel Hardy, presidente da Helibras.
“A estratégia da Eurocopter é desenvolver atividades de suporte e serviços e privilegiar uma política ativa de formação de pilotos. Nos últimos meses, inauguramos diversos simuladores: para os modelos EC-225 (na França), EC-135 (na Alemanha e nos Estados Unidos) e NH90 (na Alemanha). O próximo passo é a implantação do simulador do EC-725 no Brasil, que ampliará nossa oferta e atenderá à expectativa de nossos clientes que estão baseados nesta região estratégica em crescimento”, afirma Lutz Bertling, presidente da Eurocopter.
Comprometida com sua política de internacionalização, a Eurocopter possui forte presença na América Latina. A Helibras foi criada em 1978 no Brasil, a Eurocopter México em 1982 e a Eurocopter Chile em 2001. Mais de 500 profissionais atuam hoje nessas três subsidiárias do Grupo, totalizando cerca de 1000 helicópteros em operação na região, o que representa 50% dos mercados civil e parapúblico. Atualmente, a Eurocopter é o único fabricante do setor com presença industrial na América Latina, tendo no Brasil a produção da linha Esquilo e, em breve, também do EC-725. Além de sua capacidade produtiva na Helibras, o grupo desenvolve atividades de personalização, manutenção e serviços nos três países.
O crescimento sustentado da Eurocopter na América Latina permitirá que a empresa acentue sua presença na região. Além do contrato firmado entre o governo brasileiro e o consórcio Helibras/Eurocopter para fornecimento de 50 modelos EC-725, o Ministério de Defesa do México encomendou em março deste ano um lote de seis aeronaves EC-725.
Fonte: Aviação Brasil
Acidente com Apollo 13 foi há 39 anos
A bordo seguiam os astronautas Jim Lovell, Jack Sweigert e Fred Haise, mas foi Thomas Kenneth Mattingly, um quarto elemento da tripulação – que não chegou a embarcar por motivo de doença –, quem evitou o pior.
Mattingly conhecia a fundo as especificidades técnicas da missão e acompanhou, na base, em Houston, as operações de salvamento dos colegas.
Perante os perigos associados ao incidente, Mattingly deu instruções precisas para que fossem transferidos para o módulo lunar, até que estivesse garantido o regresso à Terra no módulo de comando, com as mínimas condições de sobrevivência. Este é um facto pouco mencionado nas várias pesquisas sobre a história da Apollo 13, mas que, para Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), foi decisivo para o regresso seguro da missão à Terra.
O conhecido filme ”Apollo 13” é uma reconstituição muito fiel desses acontecimentos: “É interessante que a história acabou por correr bem, mas aquela equipa da NASA fez um esforço tremendo para salvar a missão e contou com a ajuda decisiva de Ken Mattingly”, afirma este especialista, que seguiu os acontecimentos ao ritmo que a divulgação da época permitia.
Em 1970, Agostinho era um jovem aspirante a astrónomo que vivia em Lourenço Marques, hoje Maputo, capital de Moçambique. “Ia seguindo as notícias do que acontecia pelos jornais e pela rádio, enquanto o resto do mundo podia seguir tudo pela televisão”, recorda.
Os astronautas da Apollo 13 regressaram sãos e salvos a 17 de Abril de 1970, tendo sido resgatados no Oceano Pacífico pelo navio USS Iwo Jima.
Novas tecnologias: os riscos de sempre
Em quase 40 anos, a exploração espacial registou um enorme desenvolvimento tecnológico, mas há riscos que persistem.
Rui Agostinho lembra que “o aperfeiçoamento dos aparelhos colocados em órbita não significa que estejam mais protegidos dos objectos estranhos que circulam no espaço exterior. Os micrometeoritos e o lixo espacial abundam e situações como esta podem acontecer em qualquer altura. A nossa sorte é que, apesar de tudo, as naves que enviamos para o espaço são tão pequenas que basta esses objectos passarem dois ou três metros ao lado para não haver qualquer problema”. Ou seja, a probabilidade de ocorrerem situações graves “é baixa, mas tal não é impossível”, adverte o director do OAL.
Space Shuttle mudou mentalidade
A exploração do espaço está cheia de episódios mais ou menos marcantes que, de alguma maneira, contribuíram para o debate sobre as questões de segurança.
Rui Agostinho não considera, no entanto, que o incidente da Apollo 13 tenha sido o que mais contribuiu para uma maior cultura de segurança. Os acidentes do programa Space Shuttle (o mais recente foi a tragédia do vaivém Columbia, em Fevereiro de 2003), “esses sim, trouxeram mudanças importantes e levaram a que houvesse alterações de filosofias de trabalho e de segurança dentro da NASA”
Fonte: Rádio Renascença (Portugal)
Batalhas aéreas
O cockpit da aeronave de 1957 ainda tem o buraco no teto que, no passado, era usado pela tripulação para navegar se orientando pelas estrelas. As mãos dos pilotos já desgastaram a tinta preta do controle usado para guiar o avião. Grandes remendos de fitas prateadas sustentam a tubulação da cabine. E o membro mais velho da tripulação de uma recente missão de treinamento era sete anos mais novo do que o aparelho.
Depois de mais de 50 anos servindo como uma espécie de posto de combustível aéreo – e após uma década de tentativas de substituí-los –, os aviões-tanque KC-135 da força aérea dos EUA (USAF, na sigla em inglês) começam a mostrar os sinais da idade. Apesar disso, eles ainda são muito necessários para uma tarefa crítica: manter os jatos de caça e outros aviões militares americanos voando mais tempo e pela maior distância possível.
Os KC-135, a versão militar do antigo Boeing 707 adaptada para reabastecimento em vôo e transporte de carga, foram construídos no final dos anos 50 e início dos 60. Deveriam ficar em operação por supostamente 20 anos. Mas continuam voando por conta do fracasso nas tentativas de substituir a frota de 450 dessas aeronaves.
Na semana passada, o secretário de Defesa, Robert Gates, anunciou que uma nova licitação para substituir os antigos aviões-tanque, no valor de US$ 35 bilhões, será lançada até o meio do ano. Mas os problemas continuam.
O contrato chegou a ser concedido à Northrop, que propôs um avião maior e com mais capacidade de carga (o KC-30). Mas a Boeing, sua principal (e praticamente única) concorrente, desafiou a decisão, com o apoio de políticos e sindicatos – e terminou bem-sucedida. Sua proposta é o KC-767, versão militar do jato de passageiros 767.
Mesmo que um vencedor seja definido ainda este ano, levará anos até que o novo avião chegue à pista de decolagem. E apenas 20 unidades poderão ser entregues anualmente, o que estenderá o prazo de substituição para 25 anos. Isso significa que o KC-135 testará os limites da capacidade da USAF de manter uma aeronave antiga voando. Alguns desses aviões geriátricos poderão atingir os 80 anos em atividade e eventualmente ficarem mais tempo na oficina do que no céu. Isso se não surgir um grande problema, como rachaduras na estrutura, que forçará a substituição de um grande número de aviões de uma única vez.
– Até certo ponto, o KC-135 não é mais capaz de realizar suas missões como efetivamente deveria – afirma o tenente-coronel e piloto Robert Blake, lotado na base aérea de Andrews.
O custo das missões, de fato, está crescendo. O Pentágono já transferiu cerca de US$ 3 bilhões inicialmente destinados ao novo avião-tanque para reparos nos velhos KC-135. Um estudo da força aérea estima que o custo de manutenção crescerá cerca de 50% até 2040, chegando a US$ 3 bilhões anuais. Nesse ritmo, o valor gasto em reparos chegará perto dos US$ 100 bilhões previstos para a substituição de todos os KC-135. Por isso, o comando da força aérea norte-americana diz que é melhor investir em um novo avião-tanque do que gastar tanto dinheiro com um aparelho já com meio século de idade, e que continua envelhecendo a cada dia.
– É como equipar um carro velho com coisas modernas. Sai muito caro – afirma o general Arthur Lichte, chefe do comando móvel da força aérea, que inclui os aviões KC-135.
Todo ano, cerca de 75 aviões passam por grandes reparos, a um custo de US$ 7 milhões por aeronave. Isso representa meio bilhão de dólares anuais, e não inclui os consertos regulares feitos pelos mecânicos nas bases em que os KC-135 ficam estacionados. Outras grandes revisões gerais estão a caminho. Por volta de 2018, por exemplo, muitos aviões precisarão de nova fiação.
Essa reforma geral será um momento crítico. Cerca de 91 mil quilos de combustível podem ser armazenados nas asas e no corpo de um KC-135. Esse combustível já permitiu que grandes bombardeiros atacassem Bagdá, no Iraque, após decolarem do Missouri, numa viagem de cerca de 11,5 mil quilômetros. Também abasteceu aviões médicos levando feridos, além de cargueiros transportando comida e remédios para áreas de desastre.
Enquanto isso, a animosidade entre Boeing e Northrop e seus aliados contribui para o fracasso das três tentativas feitas ao longo de uma década para a construção dos primeiros 179 jatos. Para acelerar a produção, alguns congressistas sugerem comprar aviões das duas companhias, mas o secretário Gates não concorda. Enquanto isso, as relíquias das eras Einsenhover e Kennedy continuam voando.
Fonte: Zero Hora - Foto: defenseindustrydaily.com
Infraero inicia processo para construir nova pista do Aeroporto de Salvador
Como a proposta é construí-la dentro do sítio aeroportuário,a pista atravessaria o maior remanescente de dunas e restingas da capital baiana, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA), transformada no Parque das Dunas,no passado,através de decreto municipal. O Instituto do Meio Ambiente (IMA) costuma levar, em média, 90 dias para se manifestar. Entretanto,antes mesmo do aval de construção ter saído, a questão já é alvo de inquérito na 5ª Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE).
Impactos
Acionado pela Organização Social de Interesse Público (Oscip) Unidunas, o MPE propôs que a Infraero realize um estudo que aponte os impactos ambientais que a obra poderá provocar na área. A reivindicação consta em um Termode A justamento de Conduta (TAC) proposto ao órgão pela promotor a Hortênsia Pinho,em audiência realizada em 17 de março passado, um dia após a Infraero ter da do entrada no pedido da licença. A Infraero tem até 17 de maio para se manifestar sobre o TAC.
Paralelo a isso,os principais atores envolvidos na pendenga já começam a se movimentar. Enquanto ambientalistas defendem a construção em outra área, evitando assim a destruição das dunas e restingas,a Infraero alega que analisou cinco cenários e o local foi o eleito para abrigar o projeto,que ocupará 3.400 milhões de m².
'Não somos contra o desenvolvimento,ao contrário,somos a favor, mas não podemos admitir a construção da pista ali. Se isso acontecer, não vai sobrar uma lagoa, um verde, nada, será exclusivamenteapista. Ampliar o aeroporto é decretar a extinção do último sistemadedunase restingas de Salvador', defendeu o professor de Gestão Ambiental e diretor da Unidunas, Lutero Maurício.
Se de um lado tem o apelo ambiental,na outra vertente o discurso é em prol do desenvolvimento. O problema é chegara a um consenso. Em entrevista por e-mail, o superintendente do Aeroporto Internacional de Salvador, Antônio NogueiradosSantos, informou que a nova pista irá atender a aeronaves de grande porte e visa a aumentar a atual capacidade operacional do aeroporto com a operação simultânea de mais de uma aeronave.
'A nova pista garantirá a continuidade das operações normais do aeroporto quando da impraticabilidade de uma de suas pistas, seja por necessidade de manutenção do sistema de pista ou por restrições operacionais adversas', explicou.
Com 2,4 mil metros de extensão, a nova pista seria semelhante à atual, a 10/28, e atenderia também a todos os tipos de operações - pouso e decolagens de aeronaves cargueiras e de passageiros. Só agora a Infraero deu passos concretos para execução do projeto, no entanto, a construção da nova pista está prevista desde o Plano Diretor do Aeroporto, de 1981.
'Antes, ninguém assumia que de fato haveria a construção, agora já está aberta a guerra contra o meio ambiente. A pista cruzaria toda a área, aterraria todas as lagoas e nivelaria todas as dunas. A licença deflagra esse processo', acusa o diretor da Unidunas, Jorge Santana,que promete mobilizar a sociedade para impedir a construção do empreendimentono local.
A pista principal do aeroportotemuma perspectiva de esgotamento entre 2015 e 2020. A idéia da Infraero é que,tão logo seja liberada a licençambiental, haverá licitação dos projetos executivos.
Desenvolvimento
Movimento O terminal responde por mais de 30% da movimentação de passageiros do Nordeste;
Empregos São mais de 16 mil empregos, diretos e indiretos, para atender a uma média diária de mais de 10 mil passageiros;
Voos São 250 pousos e decolagens por dia, cemvoos domésticos e 16 internacionais;
Obras Com as últimas obras, aumentou a capacidade operacional de 2,5 milhões para seis milhões de passageiros/ano.
Meio ambiente
Lagoas A área possui dunas de até 62 metros de altura e abriga sete lagoas perenes e dez intermitentes;
Vegetação Há predominância de espécies peculiares da mata atlântica e restinga, a exemplo de árvores,trepadeiras,bromélias, orquídeas e aráceas;
Aves Foram identificadas no local mais de 85 espécies de aves. Entre elas, beija-flor, rolinha, juriti, gavião-peneira, carcará, gavião-carijó, corujas e sabiá-da-praia. Também é local de desova do falcão-peregrino.
Infraero se precipitou, diz promotora Uma avaliação preliminar da 5ª Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE) já apontou que o projeto da nova pista compromete um dos remanescentes de dunas mais importantes da cidade.
Para acabar com as suspeitas, o MPE propôs, em TAC, que a Infraero contrate uma equipe de peritos indicado pelo órgão para realizar um estudo de impactos ambientais.
“Se houver a constatação de que os danos ambientais são grandes e irreversíveis, é possível a obra ser inviabilizada”, explicou a promtora Hortênsia Pinho, que está à frente do inquérito que investiga o caso. No entanto,em entrevista ao CORREIO, por e-mail, o superintendente do aeroporto, Antônio Nogueira dos Santos,informou que a Licença de Localização é que deverá indicar os estudos que deverão ser realizados.
Contudo, a promotora diz que a Infraero se precipitou ao dar entrada no pedido de licença antes de ter o novo plano diretor aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Oficialmente, para a Anac, não existe nenhum pedido de ampliação da pista”, informou.
Fonte: Correio
Queda de helicóptero deixa um desaparecido na China
Três pessoas que estavam a bordo foram resgatadas.
O aparelho é o Harbin Z-9A Haitun, prefixo B-7109.
Fontes: G1 / ASN - Foto: AP