terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Conheça o F/A-18 Hornet

McDonnell Douglas/Boeing F/A-18 Hornet

O F/A-18 Hornet foi basicamente desenvolvido da união de dois projetos: uma nova aeronave da Northrop, o P530 Cobra, que visava suceder o F-5 como caça leve (LWF), dentro do mesmo contexto do F-5 (venda de aeronaves norte-americanas à 'aliados', época da Guerra Fria), o que acabou não acontecendo pois a Northrop entrou como concorrente no requerimento da USAF para um novo LWF.

A USAF selecionou dois projetos, o YF-16 (401) da General Dynamics e o YF-17 (P-600) da Northrop. Após os testes, o escolhido foi o protótipo da General Dynamics, principalmente devido à sua maior velocidade e utilização da mesma turbina utilizada pelo F-15. Nesta mesma época, a US Navy e USMC (Marines) procurava adquirir uma nova aeronave para uso embarcado e de baixo custo como complemento ao F-14, poderoso interceptador mas de custo muito alto e como substituto da aeronave de ataque Vought A-7 Corsair II.

O programa NACF (Navy Air Combat Fighter) analisou os dois finalistas do programa LWF, e desta vez o escolhido foi o programa da Northrop. Entre as maiores vantagens do YF-17 eram suas maiores dimensões, podendo acomodar as modificações necessárias à uma aeronave operar em porta-aviões, além da incorporação de equipamentos e aviônicos que o YF-16 não possuía, como por exemplo um radar com capacidade BVR.

Apesar de vencer essa concorrência, o YF-17 tinha que superar alguns problemas, como a falta de experiência da Northrop em aeronaves navais. A parceria que a Northrop fez com a McDonnell Douglas eliminou muitos defeitos, quando comparada com os primeiros protótipos do programa LWF da USAF.

Após a escolha, a aeronave recebeu a designação oficial de F-18A, e originalmente previa-se duas versões: F-18A para substituir os F-4 Phantom do USMC e US Navy; A-18 como aeronave de ataque para substituir os A-6 Intruder (US Navy e USMC) e A-7 Corsair II (US Navy). A versatilidade da aeronave acabou juntando as duas versões e sendo adotada a designação F/A-18.

A história do desenvolvimento do F/A-18 não encerrou após a escolha no programa da US Navy. O desentendimento dos parceiros Northrop e McDD no programa acabou por deflagrar uma briga que levou até a justiça. A Northrop iniciou o desenvolvimento de uma versão baseada em terra (F-18L Cobra), mais leve e com menor custo da versão naval, para comercializar a versão às nações amigas dos EUA, da mesma forma que o F-5, e tentando alcançar o sucesso obtido pelo mesmo.

A McDD também fez a mesma coisa, só que com o F-18A, o que acabou levando a justiça e em 1985, com vitória da McDonnell Douglas (que teve de pagar à Northrop US$ 50 milhões), já que a empresa ficou com o controle total do programa. Mesmo antes, o F/A-18A já havia conseguido suas primeiras exportações: Canadá (138), Austrália (75) e Espanha (inicialmente 62, mais tarde 24 de segunda mão).

O F/A-18 tornou-se operacional primeiramente pelos Marines em janeiro de 1983. Já em 1986, os Hornets tiveram seu batismo de fogo contra a Líbia, com enorme sucesso.

Enquanto o F/A-18 já tinha sua primeira ação de combate real, a McDD já trabalhava na nova versão do Hornet, o F/A-18C/D, fazendo-o decolar em setembro do mesmo ano. A entrada em serviço na US Navy ocorreu cerca de um ano após o vôo. A nova aeronave reunia muitos aperfeiçoamentos: novo computador central, assento ejetável NACES, motor F-404-GE-402, capacidade de suportar 9G's e voar qualquer-tempo, novo CRT, RHAWS, entre outros.

A Guerra do Golfo, em 1991, veio confirmar a incrível versatilidade da aeronave. Durante uma missão de ataque, quatro F/A-18C, pertencentes ao VFA-81 embarcado no USS Saratoga, demonstraram a capacidade do Hornet, engajando e abatendo dois caças F-7A (versão chinesa do MiG-21 'Fishbed') pertencentes a Al Quawwat al Jawwiya al Traqiya (Força Aérea do Iraque) com seus mísseis AIM-9L Sidewinder e AIM-7F Sparrow, logo depois prosseguindo para a missão de bombardeio a um aeródromo iraquiano. Na verdade, os dois F-7A foram as únicas aeronaves abatidas pela US Navy durante o conflito (um F-14 abateu um helicóptero).

O principal programa do Hornet, o F/A-18E/F Super Hornet, foi firmado em 1992 após o cancelamento do A-12 Avenger, que seria a nova aeronave de ataque da Marinha norte-americana nesse século. A versão multi-missão F/A-18E/F Super Hornet é quase um novo avião quando comparado ao F/A-18A/B. O F/A-18E/F tem uma área de asa 25% maior, leva 33% a mais de combustível interno que aumentará o alcance de combate efetivamente em 41%, um novo motor, o F414-GE-400 tem 35% a mais de potência.

O Super Hornet também incorpora duas estações subalares adicionais. A adição permite um aumento da flexibilidade de carga útil, permitindo um mix compatível de carga ar-ar e ar-superfície. A aeronave também pode levar "armas inteligentes", inclusive as mais novas como JDAM e JSOW.

Especificações

Tipo: Caça Embarcado Multi-função

Ano (operacional): 1983

Operadores:
Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Kuwait, Malásia, Suíça e Tailândia

Motor:
2 turbofans F404-GE-402 com pós-combustor
Empuxo estático 8.027 kgf(cada)

Pesos:
Vazio 10.810 kg
Máximo na decolagem 25.401 kg
Máximo de combustível interno 4.926 kg
Máximo de combustível externo 4.245 kg

Dimensões:
Altura 4,66 m
Envergadura 11,43 m
Envergadura com mísseis na ponta das asas 12,31 m
Envergadura com asas dobradas 8,38 m
Comprimento 17,07 m
Superfície alar 37,16 m²

Performances:
Vel. máxima Mach 1.8+
Carga G máxima +9/-3
Velocidade de aproximação 134 nós
Aceleração de 460 para 920 nós à 10.670 m abaixo de 2 minutos
Teto de serviço 15.240 m
Decolagem (mín) menos que 427 m
Vento mínimo para catapultagem 35 nós
Vento mínimo para enganchamento 19 nós

Autonomia:
Perfil "HI-LO-LO-HI" (interdição) 290 mn
Tempo de vôo em missão CAP, a 150 mn do NAe 1 h 45 min
Translado, sem REVO +1.889 Km

Armamentos:

Ar-ar

Mísseis ar-ar de curto alcance guiados por IR AIM-9 Sidewinder e ASRAAM, mísseis ar-ar de médio alcance AIM-7 Sparrow e AIM-120 AMRAAM

Ar-superfície

Mísseis anti-radar Sidearm, Shrike e AGM-88 HARM; mísseis anti-navio Harpoon, mísseis ar-solo AGM-65 Maverick, SLAM, SLAM-ER, Walleye, bombas guiadas, não-guiadas, foguetes, JSOW, JDAM

Outros

1 canhão M61A1/A2 Vulcan de 20 mm; 3 pontos ventrais; 4 pontos sob cada asa e 2 trilhos de ponta de asa. Carga bélica máxima de 7.031 kg.

Fonte: livremanobrar/aeronaves

São três os mortos em queda de avião militar em área residencial de San Diego, na Califórnia

Vítimas estavam em uma das duas casas atingidas pela aeronave.

Piloto conseguiu se ejetar, caiu de pára-quedas e foi hospitalizado.


Três pessoas que estavam em terra morreram nesta segunda-feira (8) vítimas da queda de um avião militar F-18 numa área residencial da cidade de San Diego, no sul da Califórnia.

As mortes foram confirmada em entrevista conjunta dada por autoridades locais, equipes de socorro e militares.

O avião caiu no bairro de University City, queimando totalmente duas casas e danificando outra, segundo os bombeiros.

As vítimas estavam dentro de uma das casas. Duas crianças, a mãe e a avó estava no local, mas os bombeiros não conseguiram identificar quais delas morreram.

O piloto conseguiu se ejetar e caiu de pára-quedas sobre uma árvore. Ferido, ele foi hospitalizado, segundo fontes militares.

Segundo os bombeiros, o incêndio foi controlado cerca de duas horas depois do acidente na região, que é densamente povoada e fica perto da rodovia Interstate 805. O movimento depois do acidente congestionou a estrada.

O avião supersônico caiu pouco antes de tentar pousar na base aérea naval de Miramar, a cerca de 3,5 quilômetros dali, segundo a segundo a Administração Federal de Aviação e o Exército. O pouso estava marcado para as 12h locais (18h no horário de Brasília).

Fontes: Agências Internacionais

Nasa adia retorno da nave "Endeavour" à Flórida

A Nasa, a agência espacial americana, adiou para esta terça-feira (09) o retorno da nave "Endeavour" à Flórida, devido às condições meteorológicas no sudoeste dos Estados Unidos.

A Nasa indicou ontem que esperava uma nova avaliação das condições climáticas às 17h (de Brasília) para decidir quando a nave será levada a partir da Base Edwards, da Força Aérea, onde aterrissou em 30 de novembro, ao concluir uma missão de 16 dias.

Para a transferência, que terá um custo aproximado de US$ 1,8 milhão, a nave será colocada em Boeing 747.

A Nasa indicou que não espera que o gasto tenha um impacto em seu programa de missões de nave durante 2009, incluindo a de maio, para a reparação do telescópio orbital Hubble.

A "Endeavour" aterrissou na Califórnia, em vez de na base habitual de operações no Centro Espacial Kennedy, devido às condições meteorológicas adversas no sul da Flórida no dia de seu retorno.

Durante sua missão mais recente na Estação Espacial Internacional (ISS), os astronautas da "Endeavour" instalaram equipamentos que ampliam a capacidade de alojamento no laboratório orbital, um projeto de US$ 100 bilhões no qual colaboram 16 nações.

A missão coincidiu com o 10º aniversário da ISS e um dos quatro dias de trabalho extraveiculares foi a 200ª vez em que os astronautas saíram do complexo, que orbita cerca de 27 mil km/h e a 385 quilômetros da Terra.

Fonte: EFE

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mais sobre o acidente com o caça F18 nos EUA

Reportagem da KNSD (em inglês)



Fotos do local do acidente:



Fotos: ireport.com


Fotos: AP

Avião militar cai em área residencial de San Diego, na Califórnia

Piloto conseguiu se ejetar, diz Administração Federal de Aviação.

Casa e carros foram atingidos, mas não há informação sobre vítimas.




Duas pessoas que estavam em terre morreram nesta segunda-feira (8) vítimas da queda de um avião militar F-18 numa área residencial da cidade de San Diego, no sul da Califórnia.

As mortes foram confirmada em entrevista conjunta dada por autoridades locais, equipes de socorro e militares.

O avião caiu no bairro de University City, queimando totalmente duas casa e danificando outra, segundo os bombeiros.

As vítimas estavam dentro de uma das casas. Duas crianças, a mãe e a avó estava no local, mas os bombeiros não conseguiram identificar quais delas morreram.

O piloto conseguiu se ejetar e caiu de pára-quedas sobre uma árvore. Ferido, ele foi hospitalizado, segundo fontes militares.

Bombeiros tentam controlar incêndio com destroços do avião ao lado (Foto: Fred Greaves/Reuters)

Segundo os bombeiros, o incêndio foi controlado cerca de duas horas depois do acidente na região, que é densamente povoada e fica perto da rodovia Interstate 805. O movimento depois do acidente congestionou a estrada.

O avião supersônico caiu pouco antes de tentar pousar na base aérea naval de Miramar, a cerca de 3,5 quilômetros dali, segundo a segundo a Administração Federal de Aviação e o Exército. O pouso estava marcado para as 12h locais (18h no horário de Brasília).

Mapa localiza o local do acidente em San Diego, na Califórnia (EUA) (Foto: Arte: G1)

Carl Redding, do Corpo de Fuzileiros Navais, informou que o avião pertencia ao grupo.

Poucos indícios do avião podiam ser vistos entre os destroços da casa. Um pedaço do cockpit estava sobre um telhado.

Cerca de 10 mil soldados vivem na Base Militar de Miramar, da Marinha dos EUA. A base é conhecida por treinar pilotos de elite e ficou mais famosa ao servir de locação do filme "Top Gun", em 1986.

Testemunhas

O morador Ed Costa disse que tinha acabado de voltar do mercado quando ouviu um estrondo e correu para fora de casa.

"Quando ouvi o barulho, achei que era um tiro", disse Costa, de 54 anos, que mora duas quadras distante do local do acidente. "Eu podia ver fumaça preta se levantando. Então ouviu um segundo estouro. As chamas estavam tão altas quanto os postes de luz."

Steve Krasner, que também mora perto da região, disse que ele pensou que o tremor provocado pelo acidente fosse o "Big One" -o grande terremoto previsto para ocorrer a qualquer momento na Califórnia.

Ele estava na cozinha quando ouviu as explosões. "A casa balançou, o solo balançou. Foi como se eu ficasse congelado no meu lugar", disse. "Foi mais forte que qualquer terremoto que eu já senti."

2006

A região da base de Miramar havia sido palco de um acidente semelhante em 30 de novembro de 2006. Um F-18 caiu na região de San Diego, mas, naquela ocasião, o piloto também conseguiu se ejetar, sem ferimentos. A causa do acidente não foi divulgada.

Reprodução de um avião F/A-18, que caiu em San Diego (Foto: Wikimedia Commons)

Veja mais fotos do local do acidente: CLIQUE AQUI.

Fontes: G1 / Reuters / AFP / AP

Queda de avião executivo mata piloto e co-piloto no México

O piloto e co-piloto de um avião executivo, propriedade do Serviço de Administração e Transferência de Bens (SAEB), morreram domingo à noite quando a aeronave caiu sobre a lagoa de Atlanga, no estado de Tlaxcala, centro do México, informou hoje a entidade.

O SAEB, dependente da Secretaria de Fazenda e Crédito Público do México, indicou em comunicado que, em dezembro de 2006, entregou a aeronave ao Governo de Tlaxcala, após a administração local ter feito a solicitação "para contar com uma aeronave e destiná-la a suas próprias atividades".

Fontes do Governo de Tlaxcala disseram à Agência Efe que no acidente do pequeno jato, cujas causas ainda são desconhecidas, morreu o piloto, Manuel de Jesús Nicols Maytorena, e o co-piloto, cujo corpo está sendo procurado por uma equipe de mergulhadores da Cruz Vermelha.

O avião, um Learjet 23, fabricado pela companhia canadense Bombardier, é da mesma marca de outra aeronave do Governo federal que caiu em 4 de novembro sobre uma movimentada avenida no oeste da capital mexicana.

Fonte: EFE

Resgatados corpos de vítimas após choque de aviões na Flórida

As equipes de resgate retiraram quatro corpos

Local da queda visto por satélite

As equipes de resgate recuperaram hoje corpos de quatro tripulantes de dois aviões que se chocaram no ar e caíram em Everglades, no estado da Flórida, informou hoje a imprensa local.

O acidente aconteceu no sábado passado e, dada a dificuldade de acesso ao local, as equipes de resgate tiveram que esperar até hoje para recuperar os corpos.

Os investigadores disseram que ainda é cedo para determinar as causas do acidente aéreo que custou a vida dos dois ocupantes de um pequeno avião Cessna 172R e de outras duas pessoas que voavam em um Piper 44.

O pequeno avião Piper decolou no sábado à tarde de Fort Lauderdale, no norte de Miami, rumo ao aeroporto de Opa-Locka, no condado de Miami-Dade.

As autoridades acreditam se tratar de um choque aéreo, dado que os restos dos dois aviões foram achados muito perto um do outro.

Fonte: EFE - Fotos: Channel 7 Fox Miami

Webjet deve adiar recebimento de quatro Boeing 737-300

O presidente da Webjet Linhas Aéreas, Paulo Enrique Coco, afirmou hoje que a companhia irá esperar até março de 2009 para definir o calendário de recebimento dos quatro novos Boeing 737-300 que elevarão sua frota para 15 aeronaves. Segundo ele, a tendência é adiar o recebimento para o segundo semestre do ano que vem.

Para o presidente do conselho do grupo CVC, controlador da Webjet, Guilherme Paulus, há planos para a companhia iniciar vôos para Buenos Aires em julho, com uma freqüência diária, porém a decisão de expandir a frota dependerá do desenrolar da crise financeira, que, segundo ele, não afetou a empresa até o momento.

"É difícil falar da crise porque ela não chegou no nosso setor. Claro que estamos atentos a ela, mas só vamos ter os reflexos a partir de março, quando começa a baixa temporada, porque na alta não fomos afetados em nada", revelou Paulus, que participa de seminário sobre aviação civil, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CFC), no Rio.

De acordo com o presidente do conselho, a operadora de turismo teve, ao longo de 2008, crescimento médio de 35%, sendo que nos primeiros dias de dezembro a alta no volume de negócios foi de 46% frente a igual período de 2007.

Já o presidente da Webjet afirmou que a companhia aguarda a decisão final da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a abertura do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para vôos que não sejam regionais, táxi-aéreo ou da ponte aérea Rio-São Paulo. A proposta feita pelo órgão regulador, de abrir o aeroporto para vôos de carreira para outros estados, é combatida pelo governo fluminense, que deseja manter essas freqüências restritas ao Galeão. A decisão da Anac deve sair no começo do ano que vem.

A empresa conseguiu autorização prévia da agência para concorrer a espaços para freqüências entre o Rio e as cidades de Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília, caso a abertura do Santos Dumont seja confirmada. Coco explicou que o objetivo da empresa é fazer vôos diretos para essas cidades.

"Nossos aviões são adequados para esse tipo de ligação direta. Eles operam muito bem no Santos Dumont", destacou o executivo.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online)

Greve vai suspender todos os vôos da Grécia na quarta-feira

Os controladores de vôo da Grécia farão um dia de greve, na quarta-feira, para apoiar a greve geral contra reformas trabalhistas e as políticas econômicas do governo, suspendendo todos os vôos do país no dia, informaram autoridades do sindicato.

"Todos os vôos partindo ou chegando aos aeroportos da Grécia serão suspensos e somente vôos de emergência serão permitidos", disse à Reuters Panagiotis Hatzakis, secretário-geral do sindicato dos controladores de vôo, nesta segunda-feira.

A população teme que a greve nacional possa gerar mais confusão, já que o país viveu nesta segunda o terceiro dia de conflitos desde o assassinato de um adolescente pela polícia, no fim de semana. Os protestos foram intensificados devido à insatisfação com a economia.

Dezenas de pessoas ficaram feridas e vários estabelecimentos foram destruídos em Atenas e Tessalônica durante os protestos, que aumentam a pressão sobre o governo conservador.

A empresa estatal Olympic Airlines, que está sendo privatizada, e sua concorrente Aegean Airlines disseram que cancelarão todos os vôos domésticos e internacionais na quarta-feira.

Os sindicatos dos setores público e privado convocaram uma greve geral para protestar contra as reformas na previdência do país e contra as impopulares políticas econômicas do governo.

Fonte: Angeliki Koutantou (Reuters)

Ambientalistas invadem pista e causam caos em aeroporto em Londres

Mais de 50 vôos tiveram de ser cancelados, provocando filas.

Foram detidos 57 manifestantes em Stansted, segundo a polícia.

Passageiros formam filas no aeroporto de Stansted, a 60 km ao norte deLondres, nesta segunda-feira (8). A fila começou quando ambientalistas que protestavam contra o aquecimento global invadiram a pista do terceiro aeroporto britânico mais movimentado. Mais de 50 vôos tiveram de ser cancelados durante a manhã desta segunda.

Foram presos 57 ativistas, segundo a polícia. Alguns deles (foto) acorrentaram-se em uma área de segurança do aeroporto. O incidente abriu discussão sobre a segurança nos aeroportos do país.

Fonte: G1 - Fotos: AP

14,6% dos vôos atrasaram nos últimos 6 meses, diz Infraero

No mesmo período, cancelamentos ficaram abaixo dos 3%.

Referencial de atraso adotado pela empresa é de 30 minutos.


Pesquisa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) constatou que 14,64% dos vôos atrasaram no último semestre deste ano. Os cancelamentos ficaram abaixo dos 3%. A média do mesmo período no ano passado, segundo a pesquisa, ficou em 29,49% em relação aos atrasos de vôos e 6,58% em relação aos cancelamentos de vôos. O referencial de atraso adotado nos aeroportos administrados pela Infraero é de 30 minutos, parâmetro adotado em maio deste ano. Um minuto além dos 30 regulamentares já é considerado atraso.

Os números em 2008 comprovam a manutenção de pontualidade em índices equivalentes a aeroportos de primeiro mundo. Dos 334,6 mil vôos de junho a novembro deste ano, 14,64% sofreram atraso e 2,47% foram cancelados. Em novembro, o porcentual de atrasos ficou em 16,57%, também abaixo do mesmo mês do ano passado, que ficou em 26,65%. Os atrasos em outubro deste ano marcaram 12,53%, e, em setembro, 10,51%, mês em que foi registrado o menor índice. O aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, manteve o menor índice de atraso: 15,24%.

Fonte: Agência Estado

Fumaça e pânico em avião da Gol antes de escala em Confins

O desespero tomou conta dos 137 passageiros que, na madrugada de domingo, estavam a bordo do vôo 1629, da Gol Linhas Aéreas, que partiu de Porto Seguro (Bahia) com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com escala no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O avião decolou da cidade baiana por volta das 3h30 e, faltando apenas 15 minutos para o pouso na capital mineira, uma fumaça tóxica começou a sair das saídas de ar-condicionado. Os passageiros entraram em pânico, pois ninguém sabia o que estava ocorrendo. A primeira suspeita foi de que haveria um incêndio na aeronave.

O presidente da Federação das Associações, Pais e Alunos das Escolas Públicas de Minas Gerais (Fapaemg), Mário de Assis, de 48 anos, um dos passageiros, conta que, enquanto a fumaça se espalhava pela cabine de passageiros, houve muito medo a bordo. “Algumas pessoas choravam, havia os que rezavam, outros gritavam, principalmente as crianças, e vários, diante do susto e da falta de ar causada pela fumaça, desmaiaram. A tripulação estava assustada e, com voz trêmula, o piloto pediu que ficássemos calmos e com os cintos atados. Vi a morte de perto”, desabafa.

Ele e mais 10 professores de Belo Horizonte foram a Porto Seguro depois de participarem de ações de assistência social no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha. Alguns integrantes do grupo perceberam que, quando a aeronave saiu de Porto Seguro, já havia um barulho estranho no sistema de ventilação. De acordo com Mário, depois da fumaça, as aeromoças começaram a distribuir lenços e papéis umedecidos para amenizar os efeitos da intoxicação. “Como não era caso de despressurização, as máscaras não foram liberadas e as pessoas tinham dificuldade para respirar. O pavor durou exatamente 15 minutos”, informa.

A professora Maria Pérola Macedo Gomes, de 53, conta que percebeu que havia algum problema no ar-condicionado. “A aeronave estava muito quente, parecia que o ar não estava ligado. De repente, a fumaça ficou muito forte e as pessoas ficaram sufocadas. O piloto avisou que pousaríamos, mas, pouco depois de começar a baixar a altitude do avião, ele voltou a subir. Só se via homens, mulheres e crianças chorando. A tripulação tentava nos tranqüilizar, mas não explicou o motivo do problema. Minha amiga, Cleunice Mendonça , angustiada, só falava na mãe e nos filhos. Tentei acalmá-la, porém, ela não resistiu e ficou desmaiada por cerca de 4 minutos.”

De acordo com Maria Pérola, os passageiros que desmaiaram receberam equipamentos de oxigênio, distribuídos pela tripulação. “Fiquei muito preocupada com minha amiga, porque ela sofre de pressão alta. Uma outra amiga, a Joana D’Arc, que estava na poltrona atrás da minha, é alérgica. Ela ficou inerte com os olhos arregalados, pensei até o pior”, revela.

MANUTENÇÃO

Depois do pouso, o piloto informou aos passageiros que o problema pode ter sido causado por um defeito no sistema de refrigeração. Assim que o avião aterrisou, equipes de resgate, com bombeiros e ambulâncias, estavam preparadas para socorrer as pessoas, pois o piloto já havia alertado a Central de Operações de Confins. Maria Pérola informou que médicos entraram rapidamente na aeronave, para atender quem havia passado mal.

Funcionários da Infraero confirmaram que as equipes de resgate foram acionadas porque havia a suspeita de problemas causados por fumaça na cabine. O defeito pode ter sido causado por um vazamento de óleo hidráulico. Ainda de acordo com os funcionários, o avião da Gol pousou em Confins às 5h34.

A Gol, em nota distribuída à imprensa, confirmou que o problema no avião ocorreu no sistema de ar-condicionado e, por essa razão, a aeronave permaneceu emBelo Horizonte para uma manutenção não programada. Os passageiros que seguiriam para São Paulo embarcaram em outro vôo, que pousou no Aeroporto de Guarulhos às 9h10.

Fonte: Jornal Estado de Minas

Para diretor da ExcelAire, culpa do acidente da Gol é dos controladores

O vice-presidente executivo da ExcelAire, David Rimmer, diz que não foi o transponder que causou o acidente de seu avião Legacy com a aeronave da Gol em setembro de 2006, causando 154 vítimas fatais. "O transponder é apenas uma distração da verdadeira causa do acidente, que foi causado pelo CTA (Controle de Trafego Aéreo) brasileiro, que colocou dois aviões em um curso de colisão por cerca de uma hora", disse Rimmer por meio da porta-voz da empresa, Lisa Hendrickson.

"Um fator foi a falha do CTA em reconhecer a falha do transponder providenciar uma separação adicional entre as duas aeronaves, como o exigido pelo regulamento de aviação internacional", diz a porta-voz. "Não temos provas de como o transponder foi desligado e nenhuma evidência que sugira que tenha sido desligado propositalmente ou inadvertidamente."

Anna Lepore, a mãe do piloto Joe Lepore, disse que não leu nada, não assistiu a nenhum filme ou animação do acidente e que seu filho está trabalhando, mas em casa não fala mais sobre o trabalho. "Ele disse que não vai falar mais nada para a gente porque quanto menos falar, melhor", contou, por telefone, Anna ao chegar da missa de domingo com o marido Anthony. "Espero que tudo termine bem para todos."

O advogado americano dos pilotos, Joel Weiss, não retornou às ligações da reportagem. José Carlos Dias, advogado de defesa no Brasil dos pilotos, também não foi localizado.

Famílias

Os familiares das vítimas não devem entrar com processo contra os pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paladino. O relatório que será divulgado na quarta-feira pela Aeronáutica esclarece que o transponder do Legacy foi desligado e entrou em stand by inadvertidamente. Caso estivesse em operação, o aparelho teria evitado o acidente, pois é ele que aciona o sistema anticolisão capaz de desviar o avião de outro alvo sólido que esteja próximo.

Para Jorge André Cavalcanti, um dos representantes das 154 vítimas fatais do acidente, buscar a Justiça americana com base no relatório da Aeronáutica pode ser constrangedor. "Já tivemos os indícios de que eles (a Justiça norte-americana) vão proteger os pilotos de qualquer forma. Um novo processo pode ser mais perda de tempo. Não acredito em algum efeito prático de uma ação", avaliou Cavalcanti.

O relatório da Aeronáutica também aponta falha de comunicação entre os controladores do Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo) em Brasília e em São José dos Campos (SP), de onde o Legacy decolou. A investigação do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi detalhada em uma animação virtual que será apresentada na quarta-feira, com a reconstituição das duas aeronaves se chocando no ar sobre a Serra do Cachimbo (MT). Todos os ocupantes do Boeing morreram. O Legacy conseguiu pousar.

Fonte: Agência Estado

Parentes das vítimas da Gol criticam Aeronáutica

Familiares das vítimas da queda do Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, questionaram a Aeronáutica no domingo pelo vazamento à imprensa do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a tragédia. É o que conta a reportagem de Cássio Bruno e Henrique Gomes Batista na edição do GLOBO de segunda-feira. De acordo com Angelita de Marchi, presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, o episódio demonstra o descaso dos militares com os parentes dos 154 mortos na colisão da aeronave com um Legacy.

- Isto é inadmissível, reforça o desrespeito que a Aeronáutica tem pelos parentes. Nós já estávamos reclamando do dia e da hora da divulgação do relatório para nós, na quarta-feira, às 13h, em Brasília. Precisamos trabalhar, pedimos para ser no fim de semana. Eles disseram que não podia, mas agora vemos que o relatório já estava pronto - disse Angelita, afirmando ter sido pega de surpresa com o noticiário do fim de semana.

Aeronáutica diz que relatório final será apresentado primeiro às famílias

Irmã do executivo Plínio Luiz da Siqueira, de 38 anos, que estava no vôo da Gol 1907, Juliana Siqueira, de 43, será um dos parentes dos mortos do acidente que vão participar da reunião.

- Espero que o relatório seja fiel, claro e verdadeiro sobre a culpa dos pilotos. Todos os familiares estão ansiosos para receber as informações - afirmou Juliana Siqueira.

No dia do acidente, Plínio Luiz voltava para casa, em Campinas, vindo de Manaus, para onde viajara a trabalho. A irmã dele disse esperar que os pilotos do Legacy, desta vez, sejam ouvidos sobre o caso.

- Se o transponder não estivesse desligado, era a chance de salvar aquelas vidas. O que nos deixa indignados é que eles foram embora (para os Estados Unidos) sem dar qualquer declaração. Nossa luta é que eles prestem esclarecimentos - revelou Juliana Siqueira.

O relatório aponta que os pilotos americanos Jam Paladino e Joe Lapore, comandantes do Legacy, desligaram acidentalmente o transponder - "localizador" da aeronave, que também tem a função de alertar sobre possíveis choques e que poderia, inclusive, alterar automaticamente a rota do avião. Esta é a principal novidade do relatório.

O resultado da investigação aponta ainda para diversas falhas dos controladores de vôo, que teriam errado na definição da altitude do vôo do Legacy, que partiu de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus. O Boeing da Gol partiu de Manaus para Brasília. O relatório do Cenipa não objetiva a indicação de culpados, e sim a entender o acidente para criar formas de prevenção de outras tragédias.

Fonte: O Globo

Colisão entre dois aviões mata quatro pessoas nos EUA

Acidente na Flórida envolveu dois pequenos aviões.

Autoridades ainda não sabem o motivo da colisão.


Quatro pessoas morreram num choque entre dois pequenos aviões em Alligator Alley, nos pântanos Everglades, na Flórida, informou neste domingo (7) a edição digital do diário "The Miami Herald". Os restos das aeronaves, que desapareceram no sábado (6) à tarde, foram localizados neste domingo pela tripulação de um avião da Guarda Costeira americana.

As autoridades ainda não sabem o que levou as duas aeronaves a colidirem. Uma fonte oficial confirmou que todos os ocupantes dos dois aparelhos morreram no acidente. Os corpos das vítimas ainda não foram resgatados devido ao difícil acesso à região onde se encontram os destroços dos aviões, segundo as autoridades.

Um dos aparelhos era um Cessna 172R de 1979 tripulado por Stuart Brown, de 27 anos, instrutor de uma escola de vôo, que voava junto com um estudante.

O segundo avião era um Piper PA-44-180 Seminole, prefixo N118TP, da Airline Transport Professionals Corp. of USA, de 1997, com duas pessoas. O aparelho decolou de Fort Lauderdale, ao norte de Miami, na tarde de sábado, rumo ao aeroporto de Opa-locka, no condado de Miami-Dade, informou uma porta-voz da Administração Federal da Aviação.

Fontes: EFE / Sun Sentinel / ASN - Fotos: Joe Cavaretta

Avião leva nave Endeavour da Califórnia à Flórida

A nave Endeavour vai nesta segunda-feira (08), em um avião 747, à Flórida, procedente da Califórnia, onde aterrissou em 30 de novembro de volta de uma missão de 16 dias no espaço, informou neste domingo a Nasa (agência espacial americana).

O retorno da nave estava previsto para este domingo, mas se atrasou por problemas na instalação de um sistema na parte traseira da nave, informa a Nasa em seu site.

A nave voará no avião 747 da Nasa que foi modificado para essa viagem, em uma tarefa que terá um custo de US$ 1,8 milhão.

Fonte: EFE

Queda de tarifas internacionais é jogo de "marketing", diz especialista

O diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi, disse que, apesar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ter editado uma resolução baixando gradualmente o preço mínimo das tarifas de vôos internacionais, o consumidor não deve esperar uma queda abrupta no valor das passagens.

"Ninguém vai perder, tomar prejuízos. A aplicação da tarifa é o marketing, nada vai acontecer fora do padrão razoável. Às vezes uma companhia pode oferecer um vôo para os Estados Unidos por US$ 400, mas só disponibiliza cinco assentos", disse.

A resolução da Anac autoriza as empresas a reduzirem em até 20% o valor mínimo cobrado nas tarifas internacionais a partir de 1º de janeiro. Esse percentual vai ser ampliado gradativamente até que, em janeiro de 2010, ele deixe de existir.

Uma resolução semelhante já foi completamente implementada pela Anac. Ela vale para os vôos internacionais com destinos na América do Sul. A nova resolução afeta os demais destinos fora do País.

Atualmente, um vôo para o Reino Unido, Itália ou França custa, no mínimo, US$ 869 (ida e volta). Nenhuma companhia pode ter tarifas menores. A resolução da Anac foi tratada pela Agência como um benefício para os consumidores. Apesar disso, ela não está sendo bem recebida por parte do setor aéreo nacional.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aeroviárias (Snea), José Márcio Mollo, disse que a entidade vai ingressar na justiça, na próxima semana, contra a resolução.

De acordo com ele, só é possível se acabar com o valor mínimo das passagens internacionais caso o governo ofereça condições de igualdade para as companhias áreas, que agora vão passar a concorrer com gigantes do setor internacional, como a American Airlines e Air France.

"Não somos contra o fim do valor mínimo, mas é preciso que exista uma concorrência justa. A carga tributária de nossas empresas é maior que das estrangeiras, o combustível aqui é mais caro que no exterior, e há uma enorme burocracia para a importação de peças", disse.

O sindicato teme pela saúde financeira das companhias brasileiras. Teme também a possibilidade de dumping, uma vez que as empresas estrangeiras podem baixar para além do razoável - por um certo período de tempo - o preço de suas tarifas, inviabilizando a operação das brasileiras em vôos internacionais.

Fazendo coro ao sindicato está a TAM, atualmente a única empresa nacional a operar vôos para fora da América do Sul. Em nota, a companhia criticou a carga tarifária brasileira: “A TAM entende que, para viabilizar a implementação da liberdade tarifária, é necessário haver condições de igualdade entre as empresas aéreas, principalmente em relação à carga tributária".

A idéia do Snea com a ação judicial é suspender o processo de liberdade tarifária para que, além um prazo maior para sua implementação, a questão tributária, do preço dos combustíveis e da burocracia para a importação de peças seja discutida.

Fonte: Último Segundo - IG

Aeroportos terão “espiões” contra abusos de empresas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fará a "Operação Feliz 2009" fora do alcance dos olhares dos passageiros. Funcionários da agência atuarão atrás do check-in observando o tamanho das filas, o controle de bagagem e os atrasos nos vôos. As empresas que fugirem das regras previstas na Lei de Aviação Civil poderão pagar multa.

A operação foi lançada pelo Ministério da Defesa que, em conjunto com a Aeronáutica, a Anac e a Infraero, definiram diretrizes para evitar transtornos nos aeroportos brasileiros, ainda sob a sombra da crise aérea que prejudicou as festas de fim de ano de 2006 e 2007. A Polícia Federal, a Receita Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outras órgãos, também se comprometeram a manter a normalidade nos guichês. Para o período que vai do Natal até o Réveillon, o aumento previsto nos aeroportos é de 8%.

Entre 20 de dezembro de 2007 e 7 de janeiro de 2008, os atrasos de 30 minutos chegaram a 26,76% e os cancelamentos somaram 6,8% dos vôos. No último semestre, os índices foram reduziram para 15% nos atrasos de 30 minutos e os cancelamentos foram de 3%.

TAM, Gol, WebJet e Ocean Air – que, juntas, são responsáveis por cerca de 98% dos vôos regulares domésticos - se comprometeram a não praticar overbooking (venda de passagens além da capacidade da aeronave) e aceitaram transportar passageiros das concorrentes quando estes perderem as viagens por vôos cancelados ou atrasados.

As companhias também se comprometeram a colocar de prontidão tripulações e aeronaves de reserva, equipes de manutenção e infraestrutura de atendimento ao público. A TAM, por exemplo, terá cinco aviões de reserva posicionados diariamente, distribuídos pelos aeroportos de Congonhas (SP), Cumbica (Guarulhos) e Tom Jobim (Galeão-RJ). A empresa também fechou acordos comerciais para fornecer alimentação, hospedagem e transporte aos passageiros, caso necessário.

Responsável pela coordenação das ações de fim de ano, o Ministério da Defesa avalia que, diferente do ano passado, houve adesão imediata e com antecedência das empresas aéreas. Porém, se ainda assim o passageiro for contrariado, pode procurar o Procon, serviço de atendimento ao consumidor, ou os postos da Anac. Segundo a assessoria da agência, postos de atendimento ao público estarão disponíveis nos aeroportos de Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Galeão (RJ) e Brasília (DF), para responder a dúvidas e orientar os passageiros em casos de problemas.

De acordo com a assessora de Relações com o Usuário da Anac, Flávia Elena Pascual, quando um consumidor se sentir lesado, deverá recorrer primeiramente à própria empresa. “O usuário firmou um contrato com essa empresa. Ela tem a obrigação de atender seu cliente”, observa. Segundo Pascual, caso o problema não seja resolvido, qualquer um pode procurar a Anac pela internet (www.anac.gov.br) ou pelo telefone 61-3366-9303.

“É bom lembrar que a Anac não resolve problemas pontuais. A missão dela é fiscalizar e penalizar as empresas. A reclamação não será revertida em indenização ao passageiro. A denúncia servirá para a agência punir a empresa. Quem quiser indenização material deverá procurar o serviço de atendimento ao consumidor (Procon), e quem quiser indenização moral deve acionar o tribunal de pequenas causas”, explica a assessora.

Reformas

Os viajantes também devem sentir diferença na infraestrutura dos aeroportos. Ao todo, 19 foram reformados. Em Guarulhos, um elevador foi adaptado à escada de acesso ao edifício. Galeão, no Rio de Janeiro, ganhou reforma nos banheiros, polimento de piso e troca de forro. Em Cuiabá, as novidades são: novas rampas de acesso, escada rolante acessível aos cadeirantes, telefone para surdos e adaptações em banheiros e bebedouros.

No aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, as obras de ampliação do estacionamento em mais 700 vagas já foram iniciadas. Usuários com deficiência ou com mobilidade reduzida terão balcões de check-in exclusivos. Além disso, o aeroporto adotou ilhas de conforto para o passageiro, cada uma com 16 tomadas para diferentes tipos de celulares, quatro pontos para notebooks, monitor de LCD e 16 cadeiras.

A Infraero comprou ainda 95 aparelhos de raio-X e 121 novos ônibus. A estatal também contratou este ano cerca de mil novos funcionários que já estão atuando em áreas que necessitavam de maior reforço. Outra novidade da empresa aos passageiros foi a compra de monitores LCD de até 52 polegadas, disponibilizados nos saguões de embarque e desembarque, com informações sobre vôos – todos ligados ao Sistema de Soluções Operacionais (SISO), que fará a troca automática de informações entre os aeroportos sobre a hora da decolagem dos aviões, previsão de chegada e o prefixo da aeronave.

Fonte: Último Segundo - IG

Qantas deve se manter sob controle australiano por segurança, diz ministro

A companhia aérea Qantas deve permanecer sob controle australiano por razões de segurança nacional, mesmo que a fusão com a britânica British Airways seja concretizada, indicou neste domingo (07) o ministro dos Transportes da Austrália, Anthony Albanese.

O ministro afirmou que é inevitável que as empresas do setor continuem se concentrando para fazer frente ao aumento dos preços do combustível e a queda do número de passageiros, mas esta tendência, acredita, deve ser equilibrada levando em consideração os interesses nacionais.

"Existem razões de segurança, principalmente pela localização da Austrália no globo, para possuir uma companhia aérea nacional", declarou Albanese à ABC (Australian Broadcasting Corporation).

A britânica British Airways anunciou na última terça-feira que estuda uma possível fusão com a Qantas Airways, como uma forma de enfrentar a crise financeira internacional. O negócio criaria uma gigante mundial do setor aéreo com valor de mercado calculado em 5,2 bilhões de dólares.

Fonte: France Presse

Gol estuda disputar a privatização do Galeão

Em meio à disputa quase feroz entre o governo do Rio de Janeiro, agora associado à prefeitura da cidade, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quanto à liberação do Aeroporto Santos Dumont para vôos de outras companhias aéreas, surge agora um dado novo.

Como a disputa, na ótica do governo estadual, tem como foco principal a necessidade de evitar o esvaziamento do aeroporto do Galeão, para permitir sua exploração pela iniciativa privada, a Gol, segundo seu diretor Tarcísio Gagioni, estuda a possibilidade formar um consórcio para administrar o aeroporto internacional do Rio de Janeiro. ­

É ponto pacífico que o país precisa melhorar sua infra-estrutura de vôo e a Gol, como operadora do setor, é bem consciente disso. E, mesmo esta não sendo sua atividade fim, que é o transporte de cargas e passageiros, não descartaria a possibilidade vir a administrar o Galeão ­ diz Gargioni.

O executivo nega qualquer veracidade nos rumores do mercado segundo os quais representantes da companhia e de sua concorrente TAM teriam tentado pressionar a direção da Anac, em reunião realizada há poucos dias, com o objetivo de bloquear o processo, já em curso, para redistribuição das freqüências de vôos (slots) do aeroporto de Congonhas, a partir de critérios de eficiência.

As duas empresas detêm 85% do total das concessões para pousos e decolagens no aeroporto paulista, o que praticamente inviabiliza vôos de outras empresas para a capital paulista, uma vez que o aeroporto de Guarulhos também tem operado acima da capacidade.

Fonte: Jornal do Brasil