Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, e Cernan Eugene, o mais recente a fazê-lo, deram testemunhos contrários à política de Obama para o espaço. Armstrong disse que a crise atual foi criada por causa do segredo que rondou as mudanças até seu anúncio em fevereiro. "Tudo por causa de uns poucos funcionários com pouca ou nenhuma experiência em operações espaciais que tentaram interromper o planejamento que estava em curso", disse.
No orçamento do presidente Obama para o ano fiscal de 2011, que começa em 1º de outubro, o programa Constellation foi considerado muito caro. A proposta acrescenta 6 bilhões de dólares ao orçamento da Nasa nos próximos cinco anos, mas direciona os valores outras áreas, como pesquisas aeronáuticas, estudos climáticos e missões científicas com robôs.
Em um discurso no mês passado, Obama descreveu objetivos ambiciosos para a Nasa: enviar astronautas a um asteróide até 2025 e até Marte, dez anos depois. Para Gordon, o orçamento previsto até 2025 para voos espaciais tripulados está muito abaixo do que um painel definiu, no ano passado, como necessário para qualquer programa destinado a enviar astronautas para além da órbita terrestre. "Não adianta cancelar um programa que a administração caracteriza como impossível de executar se tal programa é trocado por um novo plano que também não poderá ser executado", disse Gordon.
Outro problema para o programa Constellation foi a demissão de seu gerente, Jeffreu Hanley. Numa mensagem de e-mail para sua equipe, ele disse que o quartel-general da Nasa disse a ele que seus serviços "não são mais necessários, a partir de agora". Dale Thomas assumiu seu lugar. Hanley foi transferido para o Johnson Space Center, uma área de estratégia.
Durante a audiência, a congressista Gabrielle Giffords, presidente do subcomitê de espaço do Congresso, afirmou que a demissão de Hanley tornou "muito duvidosa" a promessa do general Charles Bolden Jr segundo a qual a agência vai continuar trabalhando no Constellation até que o Congresso aprove as alterações. Em seu discurso de abril, Obama tentou amenizar as críticas de que não estava interessado em voos espaciais tripulados, anunciando a continuação do desenvolvimento da cápsula Orion, do programa Constellation. Ela serviria para levar astronautas à Lua, mas agora é vista como um salva-vidas para a Estação Espacial Internacional.
Fonte: Kenneth Chang (The New York Times) via G1 - Foto: Thomas Kimmell (Space News)
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
Chefe da Nasa passa por saia-justa no Congresso americano
Kassab quer Congonhas aberto 24 horas para helicópteros
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou nesta sexta-feira (28) que está estudando junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) alterar o horário de funcionamento de quatro heliportos que existem na cidade, incluindo Congonhas, para que eles possam ficar abertos 24 horas.
- Heliportos são equipamentos que têm infraestrutura melhor para atender os helicópteros e que poderiam ficar 24 horas por dia abertos. Nós temos quatro em São Paulo: Campo de Marte, Congonhas, Helicidade e do Butantã.
Segundo Kassab, com uma fiscalização mais rigorosa em relação aos locais para pouso e decolagens dessas aeronaves, os chamados helipontos, a Prefeitura sentiu falta de locais que funcionassem 24 horas por dia.
- É mais que razoável em uma cidade de 11 milhões de habitantes. Os hospitais às vezes precisam. As pessoas às vezes chegam a São Paulo para fazer negócio, vêm de helicóptero, e durante à noite estavam impedidas de chegar à cidade. Com isso, nós vamos solucionar um problema que foi identificado.
O decreto autorizando o funcionamento 24 horas desses pontos deve ser publicado em breve, segundo o prefeito. Ele disse que a mudança não deve causar transtornos porque os heliportos “são localizados em pontos distantes de residências”. Ao contrário do que disse Kassab, o aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, é cercado por casas e prédios.
Atualmente, Congonhas funciona das 6h às 23h, justamente porque houve muita reivindicação dos moradores da região para que o barulho fosse menor durante à noite.
Fiscalização
Nesta semana, a prefeitura pediu à Anac para interditar 16 helipontos privados que não tinham autorização do município para funcionar. No total, a cidade tem 272 locais para pousos e decolagens de helicópteros, mas nem todos têm aprovação do município. Kassab afirmou que a fiscalização vai continuar rigorosa e novos helipontos podem ser interditados.
A diretora-presidente da Anac, Solange Vieira, afirmou que na próxima semana o órgão deve emitir um Notan, que é o documento oficial que comunica os pilotos que determinados pontos não podem mais ser usados para pousos e decolagens.
Legislação
Em outubro do ano passado, um projeto de lei sobre o assunto foi sancionado pelo prefeito. O documento proibiu o funcionamento de helipontos durante a madrugada, determinou distância mínima de 300 metros de escolas, ruído máximo de 95 decibéis e altura mínima de 25 metros, entre outras regras que não existiam para as 200 operações de pousos e decolagens realizadas por dia, em média, na cidade.
O novo decreto deve ser uma retificação desta lei, segundo Kassab.
Fonte: Camilla Rigi (R7) - Foto: Ricardo Lisboa/AE
Anac prepara esquema especial de segurança para a Copa de 2014
A diretora-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Paiva Vieira, afirmou que vai mudar os procedimentos de segurança nos aeroportos brasileiros para a Copa de 2014, que será realizada no país. Segundo ela, o esquema especial deve ser elaborado até 2012.
- A gente está trabalhando na regulamentação de procedimento de segurança e de inspeção de passageiros.
Para definir como serão os novos procedimentos, a diretora-presidente da agência disse que já viajou à China para ver o que foi feito durante as Olimpíadas de Pequim; à Alemanha, sede da Copa em 2006, e deve visitar a África do Sul, após o mundial deste ano.
Na manhã desta sexta-feira (28), Solange participou da abertura da 3ª Feira Nacional de Aviação Civil, realizada pela primeira vez em São Paulo. O evento será aberto ao público neste sábado (29) e domingo (30) e deve receber cerca de 60 mil pessoas. O feira é realizada no antigo hangar da VASP, ao lado do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Infraestrutura
Durante o evento, o presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Murilo Marques Barbosa, afirmou que o governo federal vai investir, até 2014, cerca de R$ 1,5 bilhão nos aeroportos de São Paulo.
Segundo Barbosa, o terceiro terminal de passageiros do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, já deve estar em operação até a Copa e com o sistema de pistas e pátio concluídos. Após as obras, Cumbica passará a ter capacidade para receber 35 milhões de pessoas por ano.
Para todos os aeroportos do Brasil envolvidos na Copa, serão destinados R$ 4 bilhões.
Fonte: Camilla Rigi (R7) - Foto: Daia Oliver/R7
Vulcão lança cinzas, fecha aeroporto e mata 1 na Guatemala
Vulcanólogos que mediram as colunas de cinzas disseram na noite de quinta-feira que chegaram a quase 1.500 metros da cratera e cobriram as ruas da capital com uma capa de pó preto. Mas nesta sexta-feira, o colosso de 2.552 metros de altura emitia menos material.
Os habitantes limpavam com mangeira e pás as ruas e os tetos das casas para tirar a grossa camada de cinza deixada pelo vulcão, localizado a apenas 40 quilômetros da Cidade da Guatemala.
Um jornalista da televisão local, que reportava desde o local do vulcão, morreu ao ser atingido por pedras expulsas durante a erupção, disse o porta-voz da polícia Donald González.
"Temos 1.600 retirados confirmados e 600 deles já estão alojados em abrigos de emergência", disse o chefe da Coordenação Nacional para Redução de Desastres, Alejandro Maldonado.
Nos povoados vizinhos ao vulcão, as famílias passaram a noite dormindo em colchonetes dentro de edifícios municipais e de uma igreja à espera de informações para saber se é seguro voltar a suas casas.
"Jamais vimos algo assim (...) daqui se escutam os estrondos do vulcão e caíram pedras ainda acesas, pedras grandes. Muita gente estava assustada", disse Néstor Sican, que vive no povoado de Amatitlán, entre a capital e o vulcão.
O presidente Álvaro Colom disse em entrevista coletiva que três crianças de 10, 9 e 7 anos permanecem desaparecidas após a erupção. O jornal Prensa Libre reportou três mortos, incluindo o jornalista, mas a polícia nem os agentes de emergência puderam confirmar os relatos.
Colom declarou estado de emergência na região próxima ao vulcão. As autoridades de aviação civil fecharam o aeroporto internacional de La Aurora, o mais importante do país.
O El Pacaya está ativo desde 1960, mas não havia lançado cinzas desde 1998.
Fonte: Sarah Grainger (Reuters) via O Globo - Foto: dpa
Procon alerta para cuidados na escolha de viagens
Viajar de avião não é mais privilégio de poucos e, dada a popularização dos pacotes turísticos, os passageiros tem grande oferta de promoções a preços bem reduzidos, muitos dos quais chegam a ser inferiores ao das passagens das empresas de transporte rodoviário. Porém, antes de comprar uma passagem, alguns cuidados devem ser tomados.
Adquirindo a passagem junto à companhia ou através de agência de viagens, o consumidor deverá sempre ler atentamente o contrato do serviço oferecido, bem como os custos incidentes no caso de cancelamento, alteração de data ou não comparecimento ao embarque.
De acordo com o coordenador de aendimento do Procon Porto Alegre, Roberval Ferreira de Barros, as tarifas promocionais possuem regras específicas nos contratos efetuados e qualquer alteração ou cancelamento pode tornar-se bastante onerosa para o consumidor.
"A compra antecipada assegura o menor preço, mas, se o consumidor mudar seus planos antes da viagem, a alteração pode custar caro", destaca Barros. Nestes casos, observa-se no cômputo dos atendimentos do Procon Porto Alegre multas que podem chegar a 80% do valor total contratado.
Atualmente, a maioria das vendas de passagens aéreas se dá via Internet, e só é possível completar a compra após o aceite do contrato eletrônico. "Poucas pessoas lêem as regras ali contidas e, por isso, a mudança de planos geralmente acarreta frustração ao consumidor, que não apreciou o contrato no momento da aquisição da respectiva passagem aérea", ressalta Barros.
A leitura do contrato para o conhecimento das regras é, portanto, de grande importância. No Procon municipal ocorrem casos de desistência da viagem quando o pacote terrestre já foi pago. Nesta situação, o consumidor tem direito a receber o dinheiro desembolsado integralmente, mas somente se esta cláusula estiver estabelecida no acordado entre as partes. Outra reclamação registrada no Procon Porto Alegre refere-se a viagens nas quais estejam previstos vários trechos de percurso. "Caso o passageiro não compareça a um deles, terá os seguintes cancelados e deverá adquirir nova passagem, normalmente ao preço de balcão e não o da oferta", ressalta Barros.
Dicas
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a agência onde foi realizada a compra pode ser acionada pelo consumidor e responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos passageiros. Abaixo estão precauções que devem ser tomadas antes de assinar o contrato de adesão com a empresa.
* Cuidado na hora de financiar a viagem. Exija por escrito no contrato o número de prestações e o percentual de juros. O valor final do pagamento pode chegar ao dobro do inicial. Peça informações detalhadas sobre as condições de cancelamento do pacote.
* O contrato com a agência deve ser por escrito, constar o nome e a categoria do hotel; se estão incluídas refeições, passeios e transporte, seguros de bagagem e saúde.
* Deve-se verificar se a agência está registrada na Embratur e se consta na lista de maus fornecedores do Procon de sua cidade ou estado.
Fonte: PMPA via guiadigital.info
TAM deve pagar indenização por extravio de bagagem
A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve a sentença que condenou a TAM Linhas Aéreas S/A a pagar indenização de R$ 31.785,90 ao passageiro V.S.A.P., que teve a mala extraviada durante viagem.
Conforme os autos, V.S.A.P. saiu de Buenos Aires, na Argentina, com destino a São Paulo no dia 27 de julho de 2007. No aeroporto de Guarulhos, onde ele pegaria um voo com destino a Fortaleza, uma de suas malas não foi encontrada. Dentro da bagagem, havia notebook, máquina fotográfica e aparelho celular, além de roupas e outros objetos pessoais.
A mala extraviada foi localizada e encaminhada à residência de V.S.A.P. cinco dias depois. Ao abri-la, no entanto, ele não encontrou os produtos eletrônicos, apenas as roupas.
V.S.A.P. interpôs ação de indenização por danos morais e materiais contra a TAM, requerendo a quantia de R$ 120 mil. Em contestação, a empresa argumentou que os bens reclamados pelo autor não poderiam ter sido despachados juntamente com a bagagem comum, devendo ser transportados com a bagagem de mão. Ao fazer isso, alegou a companhia aérea, "o passageiro assumiu o risco sobre todo e qualquer evento danoso que pudesse vir a acontecer".
Em 26 de maio de 2008, o Juízo da 19ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza julgou a ação parcialmente procedente, condenando a empresa a pagar R$ 6.785,90 por danos morais e R$ 25 mil por danos materiais, totalizando R$ 31.785,90.
Inconformada, a TAM ingressou com apelação (nº 63399-17.2007.8.06.0001/1) no Tribunal de Justiça, objetivando a reforma da sentença. A 5ª Câmara Cível, no entanto, negou provimento ao recurso, mantendo inalterada a decisão de 1º Grau.
"O dever de zelo da companhia aérea não se restringe aos passageiros que transporta, devendo estender-se aos seus pertences", afirmou o relator do processo, em seu voto, desembargador Francisco Gurgel Holanda.
O magistrado concluiu: "Frisa-se ser objetiva a responsabilidade civil da empresa, pois se enquadra no conceito de fornecedora e pode ser responsabilizada por eventuais defeitos na prestação do serviço de transporte aéreo".
Fonte: Bem Paraná (com TJ-CE)
Lan é premiada melhor companhia da América Latina
Foram avaliados 38 aspectos relacionados à qualidade do produto e níveis de serviços oferecidos por 200 companhias aéreas. A enquete levou em consideração a experiência dos clientes em terra e a bordo, desde o check-in e o processo de embarque até o conforto dos assentos, estado da cabine e entretenimento a bordo.
"Estamos realmente muito orgulhosos de receber novamente este importante reconhecimento que reflete a opinião de experimentados passageiros. A preferência deles é o melhor estímulo aos esforços que realizamos diariamente para oferecer um produto de excelência, consistente e diferenciador, visando proporcionar a melhor experiência de viagem", afirmou Armando Valdivieso, gerente geral de Passageiros da Lan.
Os prêmios foram entregues durante a cerimônia World Airline Awards, realizada em Hamburgo, durante a realização da Feria Aircraft Interiors.
Fonte: Mercado & Eventos
Termina julgamento do acidente do Concorde que caiu em Paris
Após quatro meses de audiência, o processo acabou com o argumento do advogado defensor da companhia aérea Continental Airlines, baseado em uma lâmina metálica que se soltou de um de seus aparelhos, o que, segundo os investigadores, pode ter provocado o acidente do avião supersônico no dia 25 de julho de 2000.
"Esse avião nunca devia ter decolado. E se decolou não é por culpa do construtor nem do certificador. A responsabilidade é dos que não respeitaram as regras", disse o advogado Olivier Metzner, referindo-se à companhia Air France, proprietária do aparelho.
Metzner acusou a Air France de ter provas ocultas que mostravam que o Concorde tinha sobrecarga no dia do acidente.
Com esse argumento ele pretende contrariar a tese de que a lâmina que o avião da Continental perdeu foi a causa do acidente, ao fazer explodir um dos depósitos de combustível.
O processo se transformou em um duelo entre as duas companhias, que inclusive se denunciaram mutuamente por algumas das coisas ditas no tribunal.
A Promotoria, por sua parte, pediu na sexta-feira dois anos de prisão isentos de cumprimento para o ex-diretor do programa do Concorde, Henri Perrier, e uma multa de 175 mil euros para a Continental Airlines.
Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP
Decisão sobre compra de caças pode sair neste semestre, diz Jobim
Segundo ele, a decisão será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois que receber parecer do Conselho de Defesa Nacional sobre o assunto. Jobim negou que o ano de movimentação política possa atrapalhar a decisão.
Jobim afirmou que a Defesa Nacional "não é desenhada pela política, é necessidade que vem sendo adiada há 20 anos e por isso mesmo não poderia ser resolvida de uma hora para outra".
O ministro lembrou que de 1995 para cá o processo de compra de aeronaves foi interrompido em três momentos, inclusive no ano passado, por causa da expectativa em torno da crise econômica mundial. Segundo ele, além da compra de 12 caças para a Força Aérea, o governo deve se preparar para substituir até 2015 os aviões Hércules 130 da FAB.
Nelson Jobim falou sobre o assunto em entrevista na Base Aérea de Brasília, depois da cerimônia comemorativa do Dia Internacional dos Mantenedores da Paz da Organização das Nações Unidas (Peacekeepers).
Desde 2008, a data vem sendo festejado em 28 de maio, com a participação de contingentes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Centenas de militares que já participaram de missões de paz do Brasil em diversos países desfilaram durante a solenidade, quando foi depositada uma coroa de flores em homenagem aos soldados mortos durante essas missões.
Fonte: Agência Brasil via Correio Braziliense
TAM fecha acordo com empresa de trens da Alemanha
Trem da Deutsche Bahn: As conexões de trem serão a partir de Frankfurt para as principais cidades alemãs
A companhia aérea TAM anunciou hoje (28) uma parceria com a empresa de trens alemã Deutsche Bahn. Com o acordo, os passageiros da companhia aérea podem adquirir bilhetes de trem para viagens em trechos dentro da Alemanha quando comprarem suas passagens aéreas.
As conexões de trem serão a partir de Frankfurt para as principais cidades alemãs, como Nuremberg, Stuttgart, Munique, Dresden, Leipzig, Berlim, Hamburgo, Hanover, Dortmund, Düsseldorf e Colônia. Isso vai possibilitar o trânsito entre mais de 5.700 estações ferroviárias no país europeu, segundo a TAM. É a primeira vez que a empresa combina dois tipos de transporte em um acordo interline.
Novos voos
A partir do dia 1º de julho, a TAM terá um voo diário entre os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO). O voo terá capacidade para 174 passageiros e irá de Guarulhos para Porto Velho com escala em Cuiabá.
Fonte: Beatriz Olivon (Portal Exame) - Foto: Getty Images
Negociações para conflito da British Airways termina sem acordo
A companhia britânica e representantes sindicais retomaram as conversas que iniciaram na quarta-feira, durante a quinta e última jornada da greve que os trabalhadores realizam.
Com esses encontros, as partes acreditavam em chegar a um entendimento que pusesse fim às próximas paralisações convocadas pelo sindicato em protesto contra as demissões previstas e a deterioração das condições de trabalho.
O chamado Serviço de Arbitragem e Conciliação, convocado pelo Governo britânico para mediar conflitos trabalhistas, disse nesta sexta-feira que as conversas entre ambas as partes tinham sido adiadas e que tentariam agora programar futuras negociações.
Fonte: EFE via EPA
South African Airways expande frota Airbus de curta distância
A South African Airways encomendou outras cinco aeronaves Airbus A320, expandindo um compromisso prévio de 15 a 20 dessas aeronaves. As aeronaves, a serem entregues a partir de 2013, serão impulsionadas por motores IAE.
Esse pedido, combinado com o recente contrato de arrendamento da companhia aérea para seis novos A330 da Air Castle, irá disponibilizar uma frota moderna, confortável, confiável e eficiente para os serviços domésticos, regionais e de longa distância da South African Airways. A South African Airways já opera uma frota composta por 11 aeronaves A319, seis A340-200, seis A340-300 e nove A340-600.
“Estamos muito felizes por essa negociação ter sido aprovada por nossos principais investidores, os acionistas e o conselho da SAA. Por se adequarem perfeitamente aos outros tipos de aeronaves Airbus que operamos, os A320 auxiliarão nossos esforços por eficiência e reduzirão os custos de manutenção”, disse Siza Mzimela, Diretora-Geral da South African Airways.
John Leahy, Executivo-Chefe de Operações da Airbus, Setor de Atendimento ao Cliente, disse: “O A320 é a mais moderna e eficiente aeronave de corredor único disponível e, com melhorias contínuas, estamos reforçando a posição de liderança da aeronave. Ela será um grande facilitador dos esforços por maior eficiência empreendidos pela South African Airways.”
As aeronaves Airbus são as únicas a compartilhar uma cabine de comando e atributos operacionais comuns, permitindo às linhas aéreas utilizar o mesmo grupo de pilotos, tripulantes de cabine e engenheiros de manutenção, trazendo flexibilidade operacional e resultando em uma economia expressiva de custos.
A Família A320 (A318, A319, A320 e A321) é tida como referencial em aeronaves de corredor único. Com mais de 6.500 aeronaves vendidas e cerca de 4.200 aeronaves entregues a mais de 310 clientes e operadores em todo o mundo, a Família A320 é a família de aeronaves de corredor único mais bem vendida no mundo.
Fonte: Portal Fator Brasil
Galeão é escolhido para ser o centro do Sistema Gerenciador de Telecomunicações Aeronáuticas da Infraero
Maurício Diniz, Fernando Freire (c) e Marcelo Moura ajudaram a desenvolver o SGTAI
Criado em 2002, o SGTAI é um sistema exclusivo da Infraero e possui, ao todo, 193 terminais de controle, distribuídos entre aeroportos e empresas privadas, e 56 terminais de interligação entre sistemas. No Galeão, uma equipe de 11 profissionais é responsável pelo controle das informações, 24 horas por dia. Aproximadamente 20 mil mensagens passam pelo sistema diariamente, entre enviadas e recebidas.
O Galeão é o único aeroporto da Rede a operar o sistema inteiro, enquanto os administradores regionais possuem acesso somente ao SGTAI que está sob sua gerência.
Fonte: Infraero
Técnicos da Infraero analisam avião incendiado em canavial
A Infraero é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa. Também são esperados agentes do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) para investigar o caso. Bocaina fica a 75 km de Bauru e não possui aeroporto.
Segundo testemunhas, o avião foi encontrado na manhã desta quinta-feira. Funcionários de uma usina de açúcar e álcool viram as chamas e correram para o canavial, onde acharam a aeronave e acionaram policiais. Quatro homens teriam ateado o fogo e, logo em seguida, fugido com malas em dois carros. A hipótese não é descartada pela Polícia Civil, mas também há possibilidade de o avião ter se incendiado durante um pouso forçado. Nenhum corpo foi encontrado.
Fonte: Agência Bom Dia - Foto: Reprodução/TV Globo
Pele de tubarão vira tinta para revestir aviões e geradores eólicos
Mas seus colegas do Instituto Fraunhofer, também na Alemanha, acreditam que os tubarões são uma aposta com melhores possibilidades de ganhos a curto prazo.
Escamas de tubarões
De olho não apenas nos navios, mas principalmente nos aviões e nas turbinas eólicas, os pesquisadores criaram um novo sistema de pintura que imita a pele dos tubarões, diminuindo a resistência ao arrasto - do ar ou da água - e, por decorrência, fazendo-os gastar menos combustível ou gerar mais eletricidade.
A inspiração para a criação da nova tinta veio das escamas dos tubarões. Essas escamas, que evoluíram ao longo de milhões de anos para permitir que o animal nade muito rápido, diminuem a resistência contra o fluxo de um fluido.
No caso dos tubarões, o fluido é obviamente a água. Mas a solução também funciona para o ar, permitindo que a tinta anti-arrasto possa ser aplicada aos aviões e pás dos geradores eólicos.
Nanopartículas
O maior desafio enfrentado pela equipe da Dra. Yvonne Wilke foi aprimorar o sistema de revestimento para que ele pudesse resistir às altas velocidades, à intensa radiação ultravioleta e às flutuações de temperatura - de -55 a +70 graus Celsius - a que os aviões estão sujeitos rotineiramente.
A principal parte da receita da nova tinta são nanopartículas especialmente desenvolvidas pela Dra. Wilke e seus colegas Volkmar Stenzel e Manfred Peschka.
As nanopartículas dão à tinta as suas características de resistência à radiação ultravioleta, às variações de temperatura e à carga a que está submetida toda a superfície do avião ou do navio.
Pintura com estêncil
"Nossa solução consiste não em aplicar a tinta diretamente, mas através de um estêncil," afirma Peschka. Segundo o pesquisador, é isto que dá ao revestimento sua estrutura parecida com a pele de tubarão.
O segredo da técnica está em aplicar a tinta líquida de forma totalmente uniforme, em uma fina camada sobre o estêncil e, ao mesmo tempo garantir que o estêncil possa ser novamente retirado.
A dificuldade reside em que é necessário a aplicação de radiação ultravioleta para que o revestimento seque e endureça. Mas os pesquisadores afirmam ter vencido esta etapa.
Eles também testaram o revestimento em navios, obtendo um ganho de 5% na redução do atrito. Mas as algas e cracas que grudam no casco dos navios representam um desafio à parte e os cientistas ainda estão trabalhando em busca da melhor solução para esse problema.
Rotores eólicos
Segundo os cálculos dos cientistas, se todos os aviões em uso hoje recebessem a nova tinta, isto resultaria em uma economia anual de 4,48 milhões de toneladas de combustível.
Além da economia de combustível, existem aplicações ainda mais interessantes - por exemplo, nas fazendas de energia eólica.
A resistência do ar tem um efeito negativo sobre as pás do rotor. A nova pintura poderá melhorar o grau de eficiência dos geradores eólicos e, portanto, aumentar sua capacidade de geração de energia.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: EMU/University of Cape Town
Suposto OVNI é fotografado na região da Chapada dos Guimarães (MT)
"Quem viu e fotografou primeiro foi a cantora Jully (Maria Generosa da S. Hobsbach), hóspede na Salgadeira. Ela diz ter ficado estática quando percebeu que aquela luz parecia se movimentar meio de lado, imobilizando-se por minutos seguidos. Não descia nem subia; ficava lá, parada. Como se observasse o entorno dos paredões. Ou o que acontece nas proxim idades".
Valdirene ainda acrescenta que, durante os anos de trabalho ecológico na região da Salgadeira, já assistiu fenômenos parecidos, mas evita mencioná-los por temer que ninguém acredite. "Já vi outras luzes, e até uma espécie de tocha de fogo sibilante, voadora. Algo bem esquisito, como se fosse uma vassoura aérea. Varria as extremidades dos paredões e sumia mata adentro. Muitos viram essa tocha".
Também José Carlos Bazan ("Pardal'), gerente administrativo do terminal, testemunhou a aparição do suposto OVNI. "Se era, não sei. Mas que estava lá, estava. Irradiava uma claridade anormal, ofuscante, metálica. Não era avião, posso asssegurar. O Sol, observei, se encontrava do lado oposto, no sentido de Cuiabá. E nem lua havia, pra não dizerem que podia ser isso. Ela (a lua) só surgiu mais tarde, em outro ponto. Enquanto a luz ainda continuou por lá, até desaparecer por completo".
O menino Pedro Vithor da Costa, oit o anos, afirma também ter testemunhado o gracioso balé dessa luz, quase imperceptível, que ondulava lateralmente - descreve - após alguns minutos estática nas proximidades do paredão. O mesmo que registra a figura (perfil) de um gnomo incrustada de forma natural. "Não fiquei com medo. Era uma luz até bonita. Mas ela se movimentava às vezes, dava pra perceber. Só sumiu mais tarde, à noite. Muita gente acampada por aqui viu e a fotografou. Alguns até filmaram
Fonte: Tone Lira (24 Horas News)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Foto do Dia
O Vickers 827 Viscount, prefixo PP-SRC, da VASP, no Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), no Rio de Janeiro, em outubro de 1973. Mais tarde, essa aeronave foi vendida para a empresa aérea uruguaia Pluna, onde passou a voar com o prefixo CX-BIY.
Foto: Vito Cedrini (Airliners.net)
Segundo vulcão maior e mais potente pode entrar em erupção na Islândia
"Uma erupção a curto prazo do vulcão Katla, maior e mais potente que a do Eyjafjallojkull, é uma grande possibilidade", afirma os especialistas do Instituto para a Redução de Riscos e do Número de Catástrofes, ligado ao University College London (UCL).
"É muito provável que as erupções na Islândia, moderadas ou importantes, combinadas com condições meteorológicas apropriadas, provoquem uma repetição das perturbações recentes do transporte aéreo", destaca o relatório.
Outro documento, publicado pelo Instituto de Física de Londres, afirma que cientistas descobriram que as nuvens de cinzas vulcânicas que sobrevoaram recentemente na Escócia geravam uma carga elétrica que pode ter danificado os aviões.
Katla
Em abril, durante o auge da erupção do Eyjafjallojkul, vulcanologistas islandeses chegaram a afirmar que uma erupção embaixo do glaciar Eyjafjallojkull poderia levar o vulcão Katla a entrar em atividade.
O Katla (foto acima de 1918) tem uma camada muito mais grossa de gelo na sua superfície e foi o magma tocando o gelo no Eyjafjallajokull que provocou a grossa nuvem de fumaça e pó que parou o tráfego aéreo europeu por seis dias. Ele entrou em erupção pela última vez em 1918.
Na época cientistas manifestaram preocupação dizendo que as explosões de lava poderiam ter reflexo no vulcão vizinho, causando uma erupção no Monte Katla, um vulcão "extremamente poderoso" localizado debaixo de uma geleira próxima.
"O Eyjafjallajokull dificilmente faz um movimento sem o Monte Katla querer entrar em ação", disse Pall Einarsson, um geofísico na Universidade da Islândia. "É, portanto, de extrema importância observar os eventos com cuidado".
Uma erupção no Monte Katla poderia derreter grandes quantidades de gelo e causar enormes inundações, potencialmente afetando uma cidade próxima de 300 pessoas, afirmou Einarsson. Três erupções anteriores do Eyjafjallajokull causaram erupções no Katla.
Fonte: Folha Online - Mapa: Arctic Portal - Fotos (na sequência): Binod Joshi (AP) / Arquivo BNSA
EUA abandonam doutrina da "guerra ao terror"
Nova estratégia norte-americana destaca os perigos do extremismo local e reforça a necessidade de engajamento diplomático
A Casa Branca apresentou nesta quinta-feira sua nova Estratégia de Segurança Nacional, que coloca o conflito armado como último recurso e se distancia assim da doutrina da guerra preventiva e do unilateralismo estabelecido por George W. Bush.
Em seu lugar, a nova estratégia, de 52 páginas (veja o arquivo em inglês - em .pdf), enfatiza a colaboração com os países aliados e o fortalecimento das instituições internacionais como ferramentas para resolver os conflitos. "Nosso foco é uma estratégia que amplie nossas fontes de influência no mundo e nos permita usá-las para fazer frente aos desafios do século 21", afirmou o vice-conselheiro nacional de segurança do presidente Barack Obama, Ben Rhodes.
A nova estratégia de segurança nacional do presidente Barack Obama aponta a rede Al-Qaeda como o principal inimigo dos Estados Unidos e não faz mais referência à "guerra contra o terrorismo", segundo um documento divulgado pela Casa Branca nesta quinta-feira.
"Tentaremos deslegitmar o uso do terrorismo e isolar aqueles que o praticam", afirma o documento. "Não é uma guerra mundial contra uma tática - o terrorismo - ou uma religião - o Islã", completa o texto. "Nós estamos em guerra com uma rede específica, Al-Qaeda, e os terroristas que a apoiam em seus esforços para atacar os Estados Unidos e nossos aliados", conclui o documento.
De acordo com as novas diretrizes, o governo Obama "levará o combate" contra os extremistas "ali onde eles tramam seus planos e treinam, no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Somália e além", indicou na quarta-feira o assessor na luta contra o terrorismo da Casa Branca, John Brennan.
A Estratégia de Segurança Nacional, a primeira do presidente Obama, é um documento que o governo americano emite no começo de cada mandato, por exigência do Congresso, e fixa as prioridades diplomáticas e defensivas do país.
O texto destaca a ameaças que representam os indivíduos radicais que não têm o perfil tradicional dos terroristas, como o jovem nigeriano que tentou explodir um avião em território americano no Natal, ou o pai de família americano de origem paquistanesa suspeito de ter planejado um atentado com carro-bomba em Nova York no último 1º de maio.
"Nossa melhor defesa contra essa ameaça reside em famílias, comunidades locais e instituições bem equipadas e informadas", informou o documento, completando que "o governo vai investir em espionagem".
Segundo Ben Rhodes, o documento apresentado nesta quinta-feira representa "um giro de 180 graus" nas diretrizes de segurança nacional para fazer frente a desafios como o terrorismo internacional e o doméstico, assim como a mudança climática e a proliferação nuclear. "Vamos alimentar a cooperação para resolver os problemas globais com o apoio de nossos aliados", indicou Rhodes, que acrescentou que também se dará a prioridade ao aprofundamento das relações com potências emergentes como China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul.
Economia e diplomacia
A nova doutrina de segurança do governo de Barack Obama determina ainda a necessidade de somar engajamento diplomático e disciplina econômica com poder militar para impulsionar o lugar dos Estados Unidos no mundo.
Em meio a uma economia ainda frágil e déficits recordes, o governo também reconheceu que os Estados Unidos precisam lidar como prioridade nacional de segurança as tarefas de impulsionar o crescimento e colocar a situação fiscal em ordem.
A nova tática considera o bem-estar econômico como um dos pilares para garantir a segurança do país e advoga por uma "nova base" mediante o aumento do uso de energias limpas e a redução do déficit fiscal. Mas também quer promover o bem-estar econômico fora do país, já que é certo que "golpes à economia global podem precipitar o desastre", assinala o documento.
Fontes: iG / Globo News
Mulher processa após ser esquecida dormindo em voo por 4 horas
No processo, Ginger McGuire alega negligência e sofrimento emocional.
A americana Ginger McGuire, de Ferndale, no estado de Michigan (EUA), dormiu durante um voo e foi esquecida a bordo por quatro horas após o desembarque na Filadélfia. A mulher entrou nesta quinta com um processo contra as companhias aéreas Trans States e United Airlines, alegando negligência e sofrimento emocional, segundo o "Detroit News".
Leia mais sobre o assusto AQUI.
Ginger McGuire mostra como ela estava dormindo
Fonte: G1 (com agências) - Foto: Brandy Baker/The Detroit News/AP Photo
Viracopos será o terceiro aeroporto de São Paulo
Os investimentos anunciados para o Aeroporto Internacional de Viracopos para socorrer os terminais de Guarulhos e Congonhas durante a Copa do Mundo de 2014, aliados aos recursos previstos para ampliar a capacidade dos atuais 3,5 milhões para 9 milhões de passageiros anuais até 2015, deixam claro que o governo já decidiu que Viracopos será o terceiro grande aeroporto paulista. Oficialmente, o governo não admite que desistiu de construir mais um aeroporto na região metropolitana paulista, mas, nos bastidores do Ministério da Defesa, a informação é de que o projeto saiu da pauta por falta de área para a implantação e que a opção é tornar Viracopos o terceiro grande aeroporto paulista.
Em nota, o ministério informou que o crescimento da demanda dos próximos anos será atendido especialmente pela ampliação de Viracopos e pela melhoria do aproveitamento dos demais aeroportos, como a construção de um terceiro terminal em Guarulhos. Segundo o ministério, desde 2007 são realizados estudos para a construção de um novo aeroporto na área metropolitana de São Paulo e uma das possibilidades é, quando decidida a obra, que seja feita mediante concessão. O projeto, informou o ministério, destina-se ao atendimento da demanda de médio e longo prazo da região e não às necessidades de curto prazo.
“Viracopos é a grande reserva nacional e será o grande aeroporto do século 21”, disse o chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Nicolau Gualda. Nas relações de investimentos previstos para os próximos anos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a construção de um novo aeroporto não aparece. “Não se falou mais no assunto porque não há área para abrigar um novo aeroporto. Foi mais um fogo de palha, como tantos que já vimos por aí”, disse o professor. Gualda acredita que o direcionamento dos investimentos para o aeroporto de Campinas sinalizam a opção por torná-lo o terceiro aeroporto paulista o que, segundo ele, é uma decisão acertada.
Para o especialista em infraestrutura aeroportuária e ex-superintendente da Infraero em Viracopos, Mozart Mascarenhas Alemão, Viracopos é a solução de médio prazo para São Paulo. “Guarulhos ainda tem como crescer, com o terceiro terminal, mas Congonhas chegou no limite. A opção do governo fica entre construir um terceiro aeroporto em São Paulo ou investir pesado em Viracopos”, afirmou. “Sairá mais barato investir em Viracopos e tecnicamente é muito mais viável. A distância de 90 quilômetros de São Paulo será equacionada com o trem de alta velocidade.”
Fonte: Maria Teresa Costa (Agência Anhangüera de Notícias/Cosmo On line) via Fórum Contato Radar - Foto: ImageShack.us
Aéreas parcelam passagem para conquistar classes C e D
Depois do cartão de crédito, as empresas aéreas investem cada vez mais em programas de parcelamento de bilhetes para conquistar clientes da classe média. A Gol, por exemplo, oferece prazos de até 36 meses para pagar a passagem. A TAM financia em até 24 vezes. As aéreas querem, com isso, conquistar pelo menos 30% das classes C e D, ou seja, uma população estimada em 100 milhões de pessoas que ganham entre R$ 804 e R$ 4.807.
A TAM fechou um acordo com a Caixa Econômica Federal para dividir o valor da passagem em até 24 vezes. Em março, o presidente da empresa, Líbano Barroso, explicou que a medida vai ajudar o consumidor a contornar um aumento neste ano de pelo menos 5% no preço de passagens nacionais e de 10% nas tarifas internacionais, que são calculadas em dólares.
Já a Gol conta com o Voe Fácil, programa próprio de parcelamento de bilhetes em até 36 vezes. O diretor comercial da empresa, Eduardo Bernardes Neto, conta que o sistema já é utilizado por 2 milhões de pessoas e consegue “trazer para o transporte aéreo um público que não viajava de avião”.
- O Voe Fácil está focado nas classes C e D. Nossas pesquisas mostram que mais de 80% dos clientes do programa estão voando pela primeira vez.
O executivo da Gol afirma que “novos produtos estão sendo estudados dentro do Voe Fácil”. Uma das novidades que estão em estudo é a compra pré-paga. Essa modalidade permitiria ao consumidor pagar as passagens em parcelas antes da viagem.
A Webjet também tem seu programa próprio de parcelamento de passagens: o Vai Voando. Com o recurso, o passageiro pode comprar em até 12 vezes sem juros, mas a venda é exclusivamente pré-paga. Na modalidade, o consumidor não precisa comprovar renda. Basta imprimir os boletos bancários em casa e começar a pagar, explica o diretor de vendas da empresa, Alcimar Ribeiro.
- O interessante do programa é que podem viajar pessoas que não têm crédito, como quem está com o nome no SPC [Serviço de Proteção ao Crédito], ou não conseguem comprovar renda. A qualquer tempo e hora o cliente pode desistir [da compra] e pedir o reembolso. Ou ele pode usar o crédito e comprar passagem para outro destino.
A Azul Linhas Aéreas também parcela passagens. A empresa, que atua em 20 cidades brasileiras, divide as compras em dez vezes sem juros. A Azul Viagens, a agência de turismo da empresa, oferece as mesmas condições de parcelamento para seus pacotes.
Para se cadastrar no programa da Gol, o interessado precisa apresentar renda mensal a partir de um salário mínimo (R$ 510). É necessário também preencher um formulário com dados pessoais no site da companhia.
Fonte: Raphael Hakime (R7) - Imagem: cabecadecuia.com
Barulho de aviões durante a madrugada deve diminuir a partir da segunda quinzena de junho em Brasília
Fluxo intenso no terminal aeroviário candango: turbinas dos aviões incomodam o bem-estar de moradores de Lago Sul, Park Way e Núcleo Bandeirante
O barulho de aviões durante a madrugada, que tanto incomoda alguns moradores do Lago Sul, Park Way e Núcleo Bandeirante, deve diminuir a partir da segunda quinzena de junho. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) notificou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para que aeronaves de modelos específicos (veja quadro) sejam impedidas de pousar ou decolar no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek entre as 22h e as 7h — a maioria dos equipamentos tem mais de 40 anos (*). As instituições têm 30 dias para apresentar um plano de metas que contemple a redução de ruído nas proximidades do aeroporto candango. A proibição passa a valer a partir de 15 de junho.
A principal reclamação diz respeito a aeronaves cargueiras e de tecnologia antiga, que atrapalham dos moradores próximos ao terminal há anos. Assim, essa não é a primeira vez que os três órgãos são notificados. Em 2008, o Ibram solicitou que um estudo de metas fosse elaborado a fim de adequar os níveis de emissão sonora das aeronaves aos permitidos pela legislação vigente. O pedido, no entanto, foi questionado pela Infraero e posteriormente julgado pelo Ibram, que considerou as recomendações pertinentes. “A Infraero já procurou o Ibram, mas nenhuma medida foi adotada até agora. Corridos os 30 dias para resposta, começaremos a aplicar multas caso as aeronaves desrespeitem a notificação”, afirmou o fiscal do Ibram responsável pela autuação, Aldo Fernandes. O valor da punição não é fixo.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) determina que o som em áreas residenciais deve ficar em 50dB, durante o período diurno, e 45 dB, no noturno. Segundo o Ibram, no entanto, em regiões como o Park Way, se registrou níveis de som provenientes de aeronaves com 90 dB. No Lago Sul, foram notificados ruídos de cerca de 70 dB. “O período noturno é sem dúvida mais crítico. Recebemos diariamente muitas reclamações relativas ao aeroporto, por isso pretendemos resolver essas questões o mais rápido possível”, destacou o fiscal.
Sono ruim
Segundo o professor de Física da Universidade Católica de Brasília (UCB), Sérgio Garavelli, um ruído que ultrapassa 70 dB é considerado muito elevado. O especialista também mediu a poluição sonora em áreas próximas ao aeroporto de Brasília e constatou que em cidades como o Riacho Fundo I, onde são registrados níveis de som de 82 dB, começa a ser desencadeado um quadro fruto do tráfego aéreo. “Na madrugada, as pessoas percebem mais esse barulho, já que o ruído de fundo é mais baixo, deixando as pessoas mais incomodadas. Isso influi na saúde dos moradores, que têm qualidade de sono ruim”, disse.
Para a prefeita da QI 17 do Lago Sul, a professora Heloísa Doyle, o barulho noturno é motivo de constante despertar da neta de apenas 40 dias. “Essa noite mesmo eu e ela acordamos com o barulho de um avião. Vamos analisar essa notificação do Ibram, mas continuaremos nos organizando para levar à Anac a nossa reclamação relativa ao constante transtorno a que somos submetidos”, reclamou.
Para o também morador da quadra, o aposentado Cesar Palvarin, a decisão do Ibram resolve parte do problema, mas o barulho das aeronaves durante o dia também deve ser resolvido. “O que foi conseguido não representa nem 20% do que queremos. Nossa reivindicação é para que os aviões decolem sempre da pista nova e sobrevoem as áreas não habitadas. O problema é que nem sempre isso ocorre”, explicou Palvarin.
Procurada pelo Correio, a assessoria da Infraero informou que ainda vai avaliar a notificação e que deve se pronunciar oficialmente, em breve, sobre o assunto. Já a Anac confirmou o recebimento da notificação, mas informou que a competência das questões do Decea, responsável pelo controle do espaço aéreo. O Decea, no entanto, não respondeu aos contatos feitos pela reportagem.
(*) Ultrapassado
Entre as aeronaves proibidas de circular durante a madrugada no aeroporto de Brasília, está o Boeing 707. É o mesmo modelo do Sucatão, o avião presidencial substituído em 2004. Trata-se de um avião equipado com quatro turbinas, fabricado em 1958. Na Europa e nos Estados Unidos, o modelo não faz mais voos regulares por causa do barulho. A aeronave continua em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de cargas.
Memória
Alteração piorou situação
Em abril deste ano, segundo recomendação da Organização Internacional da Aviação Civil, as aeronaves que partem de Brasília devem fazer uma subida mais íngreme na mesma direção da cabeceira da pista até atingir 6 mil pés de altitude (aproximadamente 1,8 mil metros) em relação ao nível do mar. Isso para se afastar da zona residencial o mais rápido possível. Só após atingir a altura recomendada o piloto tem permissão para manobrar em direção ao destino do voo. Acordo firmado entre Cindacta I, Infraero e moradores há três anos determinava que a pista antiga do aeroporto de Brasília, próxima às casas, seria usada apenas para pousos. A nova deverá servir para decolagens, justamente por estar situada mais distante da área residencial. Após atingir determinada altitude, os aviões teriam de manobrar à direita. De acordo com a avaliação dos moradores da QI 17, porém, a mudança só trouxe dores de cabeça. A nova trajetória das aeronaves teria aumentado a incidência do ruído das turbinas nas proximidades da pista de decolagem.
Fonte: Noelle Oliveira (Correio Braziliense)
Greve em aeroportos de Berlim cancela dezenas de voos
Segundo um líder do sindicato alemão de serviços públicos, apenas em Schönefeld, mais de dez voos foram cancelados. Um porta-voz dos aeroportos disse, no entanto, que o transtorno foi "mínimo", pois funcionários que estavam de folga foram ao aeroporto e assumiram os postos dos grevistas.
O sindicato convocou 2 mil trabalhadores a cruzarem os braços após cinco rodadas de negociação salarial com as companhias aéreas. Segundo o Verdi, esses trabalhadores representam cerca de 90% do efetivo dos aeroportos.
Fonte: Ana Luísa Wesphalen (Valor Online, com agências internacionais) via O Globo - Mapa: wikimedia.org
Em meio a polêmica e incertezas, familiares das vítimas do voo 447 participam de cerimônia em Paris
Segundo a companhia aérea, a programação em memória do acidente foi definida em conjunto com as associações que representam os familiares das vítimas. Entretanto, pelo menos duas associações entrevistadas pela RFI, a que representa a Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 no Brasil, e a primeira associação fundada na França, a Associação para a Verdade, Ajuda e Defesa das Vítimas do Voo 447, afirmaram que somente foram comunicadas sobre a programação.
A agenda prevê um primeiro encontro, na parte da manhã, no Parc Floral de Paris, onde está previsto um momento de recolhimento, com a leitura de textos sagrados representandos diferentes cultos religiosos : católico, judeu e mulçumano. Durante a tarde, será inaugurado, no cemitério do Père Lachaise, um monumento com 228 andorinhas, lembrando as vítimas do acidente, a exemplo do que foi feito no Parque do Penhasco, no Rio de Janeiro. Além dos familiares, também estarão presentes representantes da Airbus, Air France e do governo francês.
Todos os familiares que viajam a Paris foram convidados pela companhia aérea e terão custeadas as despesas de hospedagem e passagens aéreas. Quem mora no Brasil vai chegar à capital francesa no dia 31 de maio. Inicialmente, a Air France havia proposto às famílias um voo saindo do Rio de Janeiro no mesmo dia e horário do avião que sofreu o acidente. A gafe da Air France não agradou aos familaires e próximos das vítimas.
"A maioria das pessoas, que ainda está muito abalada, veio me pedir : pelo amor de Deus, eu quero ir, mas não posso entrar nesse avião. Assim, atendendo a pedido da associação, a companhia aceitou alterar a data do voo para o dia 30 de maio", explica Nelson Faria Marinho, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, que chega a Paris no próximo dia 31.
Incertezas
Há um ano do acidente com o voo 447 da Air France, que causou a morte de 228 pessoas, ainda são muitas as incertezas e dúvidas sobre as causas da tragédia. Associações dos familiares das vítimas continuam pedindo justiça e muitos denunciam a falta de transparência das autoridades francesas, da Air France, da Airbus e da Agência Francesa de Investigação e Análise para Segurança na Aviação Civil (BEA).
Na última terça-feira, a BEA encerrou, sem sucesso, a terceira fase de buscas pelas caixas-pretas e destroços do avião, sem confirmar data para uma possível quarta fase, o que deixa ainda mais incerta uma conclusão oficial sobre as causas do acidente.
Para Nelson Faria Marinho, as cerimônias que serão realizadas em Paris não passam de "cortina de fumaça", para esconder a verdade sobre o acidente. "Eu quero a verdade. Essa desculpa de caixa-preta que não foi encontrada, é conversa fiada. Tenho certeza que sabem muito mais do que divulgam. Nenhuma cerimônia, nenhuma missa, vai apagar isso aí, enquanto a gente não souber a verdade", afirma Nelson Faria Marinho.
O advogado da Associação para a Verdade, Ajuda e Defesa das Vítimas do Voo 447, Sylvain Meyer, também aponta a falta de transparência nas investigações e acusa o BEA de ser parcial e pouco objetivo. Para ele, não há dúvidas de que falhas nas chamadas sondas pitot, que medem a velocidade das aeronaves em voo, foram a causa principal do acidente.
"A nossa associação foi a primeira a apontar as causas desse acidente. Nós fomos informados, dois ou três dias depois da catóstrofe, por pessoas das empresas envolvidas no acidente, sobre as causas supostas e, aparentemente, exatas do acidente, quer dizer a falha nas sondas pitot, que levou a uma falha no sistema central e que causou o acidente", defende Meyer.
Problemas nos modelos das sondas pitot da marca Thales, que equipavam o Airbus A330 da Air France na época do acidente, vem sendo apontadas como uma das possíveis causas da queda do avião, mas nenhuma conclusão oficial foi anunciada pelo BEA. A própria Air France decidiu recomendar, após o acidente, a troca dos sensores, sem admitir que problemas nos medidores de velocidade tenham sido a causa principal do acidente.
Em julho do ano passado, com base em informações transmitidas pela Airbus que constatavam uma série de incidentes com as sondas pitot, a Aesa (Agência Europeia de Segurança Aérea) também decidiu ordenar às companhias aéreas a substituição dos sensores da marca Thales. A recomendação era a de que todos os A330 e A340 passassem a ser equipados com pelo menos dois sensores pitot produzidos pela norte-americana Goodrich.
Para Sylvain Meyer, as cerimônias em Paris não são suficientes para atenuar a dor dos familiares e próximos da vítima. "Tudo isso, não é suficente para as famílias da vítimas. Somente a verdade pode, eventualmente, atenuar, um pouco, a dor dos familiares. Um monumento? Tudo bem, mas gostaria que soubéssemos tecnicamente o que aconteceu. Mais exatamente, gostaria que nos fosse revelada a verdade, porque eu tenho certeza que as autoridades, a Air France e a Airbus sabem exatamente o que ocorreu".
Embate
O encerramento da terceira fase das buscas não abafa a polêmica e o embate travado recentemente entre especialistas do BEA e a da Marinha Francesa que anunciou ter detectado os sinais da caixa-preta do Airbus A330 da Air France.
Essas divergências esfriaram as relações entre a Marinha, subordinada ao Ministério da Defesa, e a agência, subordinada ao Ministério dos Transportes. A Marinha reafirma ter passado posições de busca corretas para a BEA, e diz que a agência não teria feito o esforço necessário para explorar essas áreas.
Segundo um porta-voz da Marinha, a BEA prefere dizer que houve um engano das Forças Armadas do que assumir que os sinais das caixas pretas do AF 447 foram captados, mas talvez nunca se saiba de onde eles vieram.
Fonte: Ana Carolina Dani (Rádio RFI - Portugal)
TAM tem voos extras entre Rio e Salvador, Natal e Foz do Iguaçu, e Curitiba e Salvador
Os voos são operados com a moderna aeronave Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros. O voo JJ 9400 parte do aeroporto do Galeão às 07h04 e segue para o aeroporto de Salvador, onde chega às 09h05. Já o percurso inverso é realizado pelo voo JJ 9401, que decola de Salvador às 20h30 e pousa no Rio de Janeiro às 22h41.
O voo JJ 9402 parte do aeroporto de Natal às 18h30, faz escala no aeroporto do Galeão às 21h29 e segue para o aeroporto de Foz do Iguaçu, partindo às 22h42, onde chega à 00h40. O percurso inverso é realizado pelo voo JJ 9403, que decola de Foz do Iguaçu às 06h00, faz escala no Galeão às 08h05 e segue para Natal partindo às 09h12, onde chega às 12h20.
O voo JJ 9410 parte do aeroporto de Curitiba às 15h05, faz escala no aeroporto do Galeão pousando às 16h45 e segue para o aeroporto de Salvador partindo às 17h30, onde chega às 19h40. O percurso inverso é realizado pelo voo JJ 9411, que decola de Salvador às 09h43, faz escala no Galeão pousando às 11h51 e segue para Curitiba às 12h27, onde pousa às 13h50.
Fonte: Mercado & Eventos
Azul investe R$ 1 bilhão na frota e planeja foco na classe C
Os aviões da Embratur começam a chegar em junho e com eles a Azul pretende chegar a marca de 7 milhões de passageiros até 2011. Em 2009, o primeiro ano em que a companhia operou o número de passageiros foi de 2,2 milhões.
Fonte: Mercado & Eventos
Justiça anula dívida que levou Transbrasil à falência
Essa foi a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo em relação a uma apelação da General Eletric Capital Corporation, dona dos títulos de US$ 2,7 milhões levados à Justiça que culminaram na falência. Foi a segunda vez que a Justiça paulista decidiu a favor da Transbrasil na ação que pediu a declaração de nulidade dos títulos. Em primeiro grau, a empresa aérea também teve reconhecido o pagamento de sua dívida com a norteamericana GE.
Em 2007, o juiz Mário Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível da capital, concluiu que a dívida usada na ação falimentar já havia sido paga, e anulou os títulos cobrados. Ele condenou as seis empresas do grupo GE a ressarcir os prejuízos causados à Transbrasil pela utilização das notas promissórias. A apelação da GE em relação à sentença foi julgada em fevereiro, e o acórdão, publicado em abril.
Por maioria, a 23ª Câmara de Direito Privado não viu razões para alterar a decisão de primeira instância. Notas promissórias executadas judicialmente, para a corte, foram quitadas por transferências bancárias em valor superior ao cobrado. “Protestos, falências, execuções, cobranças supedaneadas nos indigitados ‘títulos’ esboroam-se, caem no vazio, pois não podem ser sustentados pelo ‘nada’”, exclamou o relator do processo, desembargador J.B. Franco de Godoi, no acórdão.
O TJ condenou as seis empresas a ressarcir todo o lucro cessante e os prejuízos causados à Transbrasil pela utilização das notas promissórias, além de pagar em dobro a quantia cobrada indevidamente. A corte também alterou os honorários advocatícios de 20% sobre o valor da ação, de R$ 38 milhões, para 10% do valor da condenação, a ser apurado em liquidação de sentença. Por unanimidade, a câmara reconheceu a inexigibilidade das seis notas — três delas antes declaradas como executáveis pela Justiça, entre as quais a que foi responsável pela quebra, conforme afirmaram os advogados da Transbrasil, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, do escritório Teixeira, Martins Advogados. A GE contestou o acórdão com Embargos de Declaração, mas o recurso foi rejeitado no início de maio.
De outro lado, a câmara também negou um pedido feito pela Transbrasil, que insistiu que a GE deveria ser condenada por litigância de má-fé, o que não foi aceito nem em primeiro nem em segundo graus, apesar de o relator do processo no TJ concordar com o pedido.
Uma perícia no meio do caminho
Na defesa feita pelo advogado Willian Marcondes Santanta, a GE afirmou que vários contratos foram feitos depois da assinatura das promissórias, renegociando a dívida, mas nenhum deles foi cumprido. A empresa disse ainda que uma perícia feita pela Trevisan a pedido da Transbrasil não poderia ser considerada prova válida, por ter entrado no processo depois do pedido inicial dos advogados. Foi justamente a perícia que comprovou transferências bancárias feitas pela Transbrasil em valor superior ao da dívida. Para a companhia aéra, as notas foram garantidas pela hipoteca de uma das aeronaves, e a dívida foi paga por meio das transferências.
Para o relator do processo, desembargador J.B. Franco de Godoi, foi a própria GE quem se negou a replicar as afirmações dos peritos, para depois insistir na nulidade da prova. “As rés se limitam a alegar que os relatórios da auditoria nem mesmo merecem comentário na medida em que foram produzidos unilateralmente”, disse o relator. “Após essa singela manifestação, ainda vieram aos autos para alegar a desnecessidade da prova pericial e, por fim, recusaram-se expressamente a apresentar documentos relevantes (…). Se houve algum gravame, este decorreu de sua própria conduta de sonegar documentos.” Segundo o acórdão, as empresas se negaram a apresentar registros contábeis e extratos bancários à perícia.
Voto vencido, o desembargador José Marcos Marrone lembrou que três das seis notas promissórias dadas à GE pela Transbrasil tiveram sua executividade reconhecida pela Justiça, apesar das alegações da companhia aérea de que todas foram pagas. Uma das notas, inclusive, foi a que levou à decretação da falência da empresa, em 1999, “decisão essa mantida recentemente pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça”, disse o desembargador. A decisão do STJ que manteve a falência saiu em outubro do ano passado.
Controvérisa contratual
Todo o imbróglio se deve ao arrendamento de aviões e motores pedido pela Transbrasil às credoras. Como a empresa não conseguiu pagar pelos arrendamentos, segundo a Justiça, renegociou os contratos para pagamentos futuros. O primeiro reescalonamento do saldo devedor foi firmado em agosto de 1998, no valor de US$ 10,5 milhões. Como também não foi cumprido, as empresas acertaram, em maio de 1999, um segundo contrato no valor de US$ 22 milhões, já acrescentadas prestações a vencer até agosto do mesmo ano. E é aí que mora a discórdia.
Segundo a companhia aérea, o segundo contrato de reescalonamento, garantido por sete notas promissórias e hipotecas de aeronaves, abrangeu toda a dívida, e foi considerado uma novação. Transferências bancárias ocorridas entre maio de 1999 e abril de 2000, no valor de US$ 21,95 milhões, honraram seis das sete promissórias, de acordo com a perícia da Trevisam. Os títulos, no entanto, foram protestados e executados pelas credoras.
De acordo com a GE, as transferências serviram apenas para quitar aluguéis e reservas de manutenção com os arrendamentos. Como em 2000, o contrato de arrendamento foi rescindido, encerrando a relação entre as empresas quando a dívida recém havia sido paga, a norteamericana afirma que não houve a correta quitação da dívida acumulada.
“A autora não sabia, ao certo, o montante que havia pagado às empresas rés e a que título esses pagamentos foram realizados, nem as empresas rés tinham exato conhecimento do que haviam recebido da autora como pagamento”, afirmou em voto vencido o desembargador Morrone, tentando explicar — e entender — o que aconteceu.
Para a maioria, no entanto, a manobra foi desleal. “Ao protestar os títulos, promover processos executivos e resistir à pretensão da autora nestes autos, as rés acabaram por alterar a verdade dos fatos, pretendendo ocultar fato que ficou incontroverso nos autos, qual seja, o efetivo pagamento das obrigações garantidas pelos títulos”, disse o desembargador Franco de Godoi. Segundo ele, as credoras são obrigadas a arcar com os danos materiais decorrentes da briga que causou a decretação da falência da empresa aérea.
Godoi concordou também com a afirmação da Transbrasil, de que houve litigância de má-fé da GE, e votou pela aplicação de multa de 21% do valor da causa às credoras. No entanto, os demais desembargadores da turma, Rizzatto Nunes e José Marcos Marrone, não chegaram a tanto. Por isso, as empresas estrangeiras só terão de arcar com prejuízos materiais. Ainda cabe recurso.
Clique aqui para ler o acórdão (em.pdf).
Apelação 991.08.040009-0
Fonte: Conjur
Piloto morre em acidente com avião agrícola na Bahia
O piloto santa-mariense Jacson Araújo Dariva, 41 anos, morreu nesta quarta-feira, quando o avião agrícola que conduzia caiu em uma fazenda de Correntina (foto), no interior da Bahia, quase na divisa com Goiás.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Posse (GO), o acidente aconteceu por volta de 11h de quarta-feira. O avião de Dariva caiu na Fazenda Panorama, uma propriedade que fica em Correntina e tem 22 mil hectares, com plantações de soja, algodão e milho. No momento do acidente, ele pulverizava defensivos agrícolas. O avião ficou totalmente destruído. Dariva morreu na hora da queda.
O corpo de Dariva foi levado de avião da Bahia para Porto Alegre. A previsão é que ele chegue a Santa Maria no início da noite desta quinta-feira. O enterro está marcado para as 9h desta sexta-feira, no Cemitério Santa Rita de Cássia, bairro São José, zona leste de Santa Maria.
Dariva, conhecido como Caco, nasceu em Santa Maria. Formou-se técnico pelo Colégio Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), atual Colégio Politécnico. Ele fez o curso de piloto privado no Aeroclube de Santa Maria. Depois, aperfeiçoou-se nos aeroclubes de Alegrete e Cachoeira do Sul. Entre os anos de aprendizado e a profissionalização, foram cerca de 20 anos de experiência na aviação.
Há cerca de cinco anos, Dariva morava em Barreiras, interior baiano, onde fica a sede da empresa de aviação agrícola para a qual prestava serviços.
Fontes: Luiz Roese (Zero Hora) - Foto: interiordabahia.com.br
DCTA constata que não houve pane no motor do Air Tractor que caiu em Resende (RJ)
O acidente vitimou o piloto, major-bombeiro Jasper Sanderson, 34 anos, e o aspirante a oficial do Corpo de Bombeiros, Guilherme Augusto Neto, 28 anos. De acordo com o presidente da Comissão de Investigação, Coronel Investigador da Cenipa, Antônio Augusto Walter de Almeida, a perícia realizada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, com peças da aeronave coletadas no dia seguinte ao acidente, constatou que não houve pane no motor, mas o investigador adianta que a constatação ainda não é conclusiva, e que duas peças serão enviadas para o Canadá para exames mais detalhados.
- Nos reunimos hoje para emitir o Relatório de Ação Inicial. Nesta etapa dos trabalhos nos baseamos em fatos e na coleta de informações para orientar as pesquisas e testes adicionais que serão utilizados, posteriormente, na fase de análises. - explicou Antônio acrescentando que o relatório final tem o prazo de até 12 meses para ser concluído.
Acidente completa um mês hoje - rua guarda vestígios da tragédia.
Passado um mês do acidente e os moradores do Condomínio Residencial Ricardo Tomás ainda convivem com a falta de luz na Rua José Estevam da Motta. No local onde o avião bateu foi colocado um novo poste, mas a lâmpada até o momento não foi instalada. A fachada do Bloco B, o mais atingido pelas chamas, foi lavada, mas ainda possui muitas marcas que relembram o acidente; esquadrias danificadas e fuligem são visíveis. No meio da rua um buraco feito com o impacto da aeronave no solo, e o cheiro de fumaça que ainda se mantém no ar, denunciam a tragédia.
Fonte: Diário do Vale - Foto: Lúcia Pires
Líbano dispara contra aviões militares israelitas
As baterias antiaéreas do Exército do Líbano dispararam, na quarta-feira, contra vários aviões israelitas que violaram o espaço aéreo do país.
De acordo com a CNN, que cita a agência libanesa de notícias, os aviões israelitas sobrevoaram, a baixa altura, as regiões de Chebaa, Arkub, Hasbaya, no oeste do vale do Bekaa, Iqlim al Tuffah, Jezin e Marjayun, no sul do país.
A mesma agência de notícias avança que o Líbano só disparou as baterias antiaéreas depois de os aviões israelitas terem invadido o espaço aéreo pela terceira vez num período de duas horas, no que pode ser considerado uma violação da disposição 1701 do Conselho de Resolução das Nações Unidas.
Estas acções israelitas coincidem com o desenvolvimento de manobras militares que o Exército de Telavive começou, no domingo, próximo da fronteira com o Líbano, e que provocaram o aumento da tensão entre os dois países.
O chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, advertiu, no domingo, Israel que, caso atacasse o Líbano, mudava a situação na região.
«Se os navios israelitas cercarem a costa, serão bombardeados», frisou.
As violações do espaço aéreo ocorreram um dia depois de o Líbano comemorar o décimo aniversário da retirada israelita do sul do país após 22 anos de ocupação.
Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: Reprodução/PressTV