sábado, 20 de setembro de 2008

Turbulência a bordo de Boeing da China Airlines deixa 11 feridos na Indonésia

Na foto, o mesmo Boeing em Hong Kong

Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, algumas com fraturas nos membros e na região do pescoço, depois que um avião operado pela China Airlines atravessou forte turbulência perto da Ilha de Bali, na Indonésia, neste sábado (20).

O Boeing 747-409, prefixo B-18211, foi atingido pela turbulência cerca de 30 minutos antes de aterrissar no Aeroporto Internacional Ngurah Rai/Bali (DPS/WADD - também conhecido como Denpasar) , em Denpasar, informou M. Dimyati, porta-voz do aeroporto.

O avião, transportando 338 passageiros e 19 tripulantes, estava viajando de Taipei para a ilha resort quando o incidente aconteceu.

Um alto funcionário do Ministério da Saúde da Indonésia, em Jacarta, disse que houve feridos com pescoço quebrado e outras fraturas.

"Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, incluindo seis que estão em estado grave", informou Rustam Pakaya, chefe do centro de saúde do Ministério.

O porta-voz do aeroporto disse que os feridos foram levados para o Hospital Sanglah, em Denpasar.

Fontes: Reuters / ASN - Foto: Resocha (Airliners)

Acidente de avião com ex-baterista do Blink 182 deixa quatro mortos nos EUA

Travis Barker e o DJ AM ficaram gravemente feridos.

Jato perdeu controle durante decolagem em aeroporto de Columbia.


DJ AM, à esquerda, e Travis Barker, ex-Blink 182, posam durante o MTV Video Music Awards, realizado em setembro

Um acidente de avião nesta sexta (19) na cidade de Columbia (Carolina do Sul, EUA) deixou quatro mortos e feriu gravemente Travis Barker, ex-baterista do Blink 182, e Adam Goldstein, conhecido como DJ AM. Segundo as autoridades, os outros dois passageiros e os dois tripulantes do jato Learjet morreram.

A aeronave envolvida no acidente é um Learjet 60, prefixo N999LJ, registrada para a Inter Travel And Services.

O acidente ocorreu durante a decolagem na noite de sexta do Aeroporto Metropolitano de Columbia (CAE/KCAE) com destino ao Aeroporto Los Angeles-Van Nuys (VNY), na Califórnia.

Controladores de vôo relataram a ocorrência de faíscas na aeronave, que, logo depois, saiu da pista e se chocou contra uma cerca, pegando fogo e parando perto de uma rodovia.

Em entrevista à CNN, a porta-voz do hospital Joseph Still Burn Center disse que os músicos chegaram na manhã de sábado com graves queimaduras no corpo. Eles embarcaram no vôo depois de tocar em um festival em Columbia.

Investigadores observam destroços do jato Learjet que levava Travis Barker, ex-baterista da banda Blink 182, e Adam Goldstein, conhecido como DJ AM

Segundo autoridades, jato Learjet perdeu o controle durante a decolagem no aeroporto de Columbia

Fontes: G1 / Associated Press / ASN - Fotos: Chris Pizzello / Brett Flashnick (AP)

Airbus entrega primeiro A380 para australiana Qantas

A Airbus informou hoje que entregou para a companhia aérea australiana Qantas a primeira aeronave de uma ordem de 20 aviões do modelo A380 feita pela empresa. Esse é o sétimo modelo A380 já entregue pela fabricante européia para vários clientes.

A fabricante informa que a Qantas foi a primeira cliente a fechar um contrato de compra de aeronaves A380. Em novembro de 2000, a empresa encomendou 12 aviões A380, sendo esta a primeira vez que a empresa comprou aeronaves Airbus. Posteriormente, a Qantas aumentou o número de aeronaves A380 encomendadas para 20 e hoje é a segunda maior compradora da aeronave.

A empresa informa que a cabine do A380 da Qantas está configurado para 450 assentos, sendo 14 na primeira classe, 72 na executiva, 32 na econômica Premium e 332 na econômica.

O primeiro vôo comercial da Qantas com a aeronave A380 será realizado em 20 de outubro, partindo de Melbourne para Los Angeles, e em 24 de outubro de Sydney para Los Angeles. Posteriormente a Qantas também operará o vôo de Cingapura para Londres com a aeronave A380. O grupo Qantas, incluindo a sua subsidiária de tarifas populares Jetstar, encomendou recentemente 110 aeronaves da Airbus.

Veja mais no site da Qantas: CLIQUE AQUI

Fonte: Agência Estado

China quer acelerar desenvolvimento aeronáutico com fusão de estatais

O governo da China anunciou que irá juntar as operações das duas empresas locais que fabricam aviões, a AVIC I e a AVIC II. O novo nome das empresas será China Aviation Industry Corporation Group (CAIC).

Segundo o governo, a intenção da fusão é concentrar esforços na área de fabricação de aeronaves e seguir os ambiciosos planos do país nessa indústria. A junção das companhias já havia sido postergada várias vezes neste ano. A AVIC I informou que a integração já está em curso, mas o início oficial das operações conjuntas só deve ocorrer em outubro.

Entre os planos da nova companhia está o desenvolvimento de uma aeronave "jumbo", para competir com os modelos 737 da Boeing e A320 da Airbus - embora a classificação "jumbo" se aplique a aeronaves muito maiores, como o 747. Esse novo avião deve ser desenvolvido, conforme a empresa, até 2020.

Além disso, a CAIC também irá tocar os atuais projetos das duas empresas originais, como o da aeronave regional ARJ21, atualmente em desenvolvimento pela AVIC I.

No total, a CAIC terá 14 setores em sua sede em Pequim, além de controlar 10 subsidiárias no país. Uma das unidades de negócios será a atual Commercial Aircraft Corporation of China, uma joint venture formada no início deste ano entre a AVIC I e a AVIC II para a produção de aeronaves comerciais de passageiros de grande porte.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Cinco empresas disputam a privatização de Viracopos

Duas empresas aéreas, 2 controladoras e um fundo de investimento também prometem brigar pela concessão no Rio

Vista aérea da região do Aeroporto Internacional de Campinas

Pelos menos cinco grandes empresas — duas aéreas, duas construtoras e um fundo de investimentos — manifestaram interesse em brigar pela concessão dos aeroportos internacionais de Viracopos, em Campinas, e Galeão, no Rio de Janeiro.

A decisão do governo em privatizar os terminais foi anunciada há duas semanas e os grupos aguardam os resultados dos estudos coordenados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que irão definir o modelo de concessão. A análise ficará pronta no primeiro trimestre de 2009. O governo pretende que a reforma e ampliação dos aeroportos estejam concluídas até a Copa de 2014.

Uma das maiores interessadas na privatização é a A-port, criada em dezembro do ano passado para investir e administrar aeroportos da América Latina, incluindo o Brasil e Caribe. A A-port é resultado da associação internacional da Camargo Correa Investimentos e Infra-Estrutura S.A. com a holding suíça Unique (Flughafen Zurich AG) e o grupo chileno Gestión e Ingerieria IDC S.A. A Unique administra o Aeroporto de Zurique, um dos principais da Europa. Já o Gestión administra diversos terminais com a Unique na América Latina.

Sediada no Brasil, a A-port conta com uma plataforma que inclui operações de aeroportos no Chile, Colômbia e Honduras, além da concessionária SAOParking, que administra o estacionamento do Aeroporto de Congonhas.

“Temos experiência e estamos interessados em todos os projetos no Brasil, vamos olhar tudo. Estamos aqui para ser um dos maiores competidores”, afirmou à Agência Estado o diretor de novos negócios da Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura, Ricardo Bisordi.

A Odebrecht, que está formalizando um consórcio para disputar a privatização do Aeroporto de Lisboa, também tem interesse em concorrer à concessão de terminais brasileiros, mas a empresa ainda é reticente ao comentar o assunto. Procurada ontem, informou que não faria comentários.

No páreo

A TAM e a Azul Linhas Aéreas também estão no páreo. O presidente da Azul, David Neeleman, anunciou na última quart[/ABRETEXTO]a-feira, no batismo do primeiro avião da empresa, que tem interesse na privatização de Galeão e Viracopos. Investir no Brasil, disse o executivo à Agência Estado, “é uma decisão que depende do governo. Nos Estados Unidos não há muitos aeroportos administrados pelo governo. A maior parte fica por conta das empresas.”

Na semana passada, em encontro com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), o presidente da TAM, David Barioni Neto, afirmou que via com bons olhos a privatização dos aeroportos e não descartou a possibilidade de a TAM Participações vir a disputar a concessão no futuro.

O Advent International, maior fundo de investimentos no País, é outro grupo de olho na privatização depois de comprar a Aeroportos Dominicanos Siglo S.A. (Aerodom), operadora aeroportuária da República Dominicana. O escritório no Brasil já o terceiro maior da gestora no mundo, atrás apenas do de Boston e Londres, e conta com 13 profissionais. A empresa também está presente na América do Norte, Europa, Japão e outros países latinos.

Fonte: Maria Teresa Costa (Cosmo Online) - Foto: Flávio Grieger (AAN)

Acidente com avião militar mata 1 e fere 2 no México

Um piloto das Forças Armadas do México morreu e dois tripulantes ficaram gravemente feridos após um acidente com um pequeno avião em que viajavam no estado de Chiapas, na fronteira com a Guatemala nesta sexta-feira (19), informaram fontes oficiais.

Um porta-voz das Forças Armadas em Chiapas confirmou a morte instantânea do piloto, capitão de fragata José Moisés Mata, e assinalou que os feridos, o co-piloto Ángel Santiago Colina e o mecânico naval Abdías Reyes Beltrán, foram levados ao hospital militar.

Segundo ele, o acidente ocorreu durante a aterrissagem do pequeno avião no aeroporto de Tapachula, em Chiapas, sudeste do México.

Membros da Defesa Civil da cidade informaram que ainda não se sabe as causas que provocaram o acidente.

Autoridades militares ainda não deram uma versão oficial sobre o ocorrido.

Fonte: EFE

Alitalia volta a cancelar vôos e fica a um passo da falência

Investidor interessado em comprar empresa desistiu do negócio.

Empresa pode parar de voar na semana que vem, diz agência regulardora.


A Alitalia cancelou mais 30 vôos nesta sexta-feira (19), dando mais um passo em direção à falência depois da retirada da única oferta de compra da companhia aérea da empresa que tem 49,9% de participação do governo italiano.

A autoridade civil da aviação italiana, a Enac, informou nesta sexta-feira que estudará a partir da próxima semana a situação da empresa e avaliará se procede suspender a licença de vôo da Alitalia. "Se nada de novo aparecer na segunda-feira, em uma semana ou dez dias os aviões podem parar de voar", explicou um porta-voz da Enac.

Viagem de trem

Trinta vôos foram cancelados nesta sexta-feira por "motivos técnicos", indicou a Alitalia, que não está em condições de garantir a normalidade de suas operações. Vários passageiros preferiram viajar de trem nesta sexta-feira, o que levou a um aumento do número de partidas ferroviárias entre Roma e Milão.

A Alitalia chegou à beira da quebra depois da falta de acordo entre os sindicatos e o consórcio de 18 empresários italianos interessado em adquiri-la, que por fim retirou a oferta.

Fonte: France Presse

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Relatório alerta para segurança espacial entre EUA e China

A comprovada capacidade chinesa de abater satélites torna essencial que Washington colabore com Pequim para evitar uma corrida armamentista no espaço, disse uma influente instituição norte-americana na quinta-feira (18).

No texto intitulado "China, Armas Espaciais e a Segurança dos EUA", o Conselho de Relações Exteriores diz que o próximo governo norte-americano, que toma posse em janeiro, deve atualizar sua política para "uma era onde o espaço é um domínio potencialmente muito mais disputado do que no passado, com poucas regras".

O relatório lembra que em janeiro de 2007 a China abateu um satélite meteorológico desativado que lhe pertencia, para comprovar uma capacidade que os Estados Unidos e a extinta União Soviética já haviam demonstrado na década de 1980.

"Os riscos inerentes ao conflito espacial, onde interesses vitais dos EUA estão em jogo, sugerem que evitar o conflito espacial deveria ser um importante objetivo de segurança dos EUA", diz o relatório assinado pelo consultor de tecnologia e segurança Bruce MacDonald.

"Estados Unidos e China deveriam buscar opções diplomáticas para aumentar a clareza e minimizar os mal-entendidos sobre questões espaciais, e reduzir as chances de um conflito acidental", diz o texto.

MacDonald, diretor da Comissão Parlamentar sobre a Postura Estratégica dos EUA, recomenda uma mistura de programas espaciais defensivos e diplomacia com a China.

"Ambos os países têm interesse em evitar o real uso das armas antiespaciais e em moldar um ambiente espacial mais estável e seguro para si e para outras nações que saem ao espaço."

MacDonald disse que, ao contrário da China, a defesa militar dos EUA depende muito de satélites e outros equipamentos espaciais, e que isso gera uma vulnerabilidade que poderia ser explorada em caso de conflito.

"O Exército de Libertação Popular antevê a possibilidade de conflito no espaço e estão se preparando para isso", disse ele em Washington, acrescentando que a doutrina espacial chinesa não é plenamente compreendida por ocidentais.

A China rejeitou as críticas pela destruição do satélite em 2007 e diz publicamente que é contra a militarização do espaço.

Fontes: Reuters / Brasil Online

Demissões prejudicam investigações de acidente aéreo em Madri

A comissão que investiga o acidente aéreo ocorrido em 20 de agosto no aeroporto de Barajas, em Madri, e que matou 154 pessoas, foi afetada por várias demissões, enquanto ontem apareceu o primeiro vídeo com imagens do acidente.

A edição digital do jornal "El País" apresentou nesta quinta-feira (18) um vídeo de um minuto de duração no qual se vê o MD-82 da Spanair taxiando, iniciando a decolagem e, quase imediatamente, caindo e deslizando até explodir e se transformar em uma bola de fogo.

A gravação foi feita por uma câmera situada nas instalações do aeroporto.

Um piloto que representa sua classe na Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (Ciaiac), do Ministério do Desenvolvimento espanhol, anunciou hoje sua demissão por divergências sobre sua atuação.

O piloto argumenta que não teve chance de participar da elaboração de uma minuta do relatório e discorda sobre seu conteúdo.

O documento preliminar, conhecido nos últimos dias, aponta que o sistema de segurança do avião da Spanair não alertou, na decolagem, sobre o estado dos flaps - aerofólios localizados na parte posterior das asas.

Além disso, diz que durante o período compreendido entre a ligação dos motores e o percurso pela pista para realizar a decolagem não foi emitido nenhum alarme que indicasse que a "configuração era inadequada".

A demissão do piloto se junta às de dois peritos fornecidos pelo Colégio de Pilotos (Copac) e, como conseqüência dessas saídas, o relatório pode perder sua validade jurídica.

No entanto, fontes do Ministério de Fomento indicaram que a comissão é válida e que não se pensou na possibilidade de sua dissolução e convocação de uma nova.

A Associação Européia de Cockpit (ECA, na sigla em inglês) transferiu hoje às autoridades da União Européia (UE) sua preocupação com o "aparente vazamento estratégico de informação confidencial" da investigação sobre o acidente da Spanair e "seu uso pelas autoridades espanholas".

Com relação a isso, a empresa aérea anunciou hoje que tomará medidas severas caso aconteçam mais vazamentos dos trabalhos da comissão de investigação, já que seu interesse é de que sua posição "fique muito clara em todos os temas nos quais a segurança da companhia possa se ver questionada".

Fonte: EFE

Bimotor faz pouso de emergência no sul do Amazonas

O avião bimotor fez pouso de emergencia em Apuí

O avião Piper PA-31-350 Navajo Chieftain, prefixo PR-PEC (31-8152069) vindo do do Rio de Janeiro, fez um pouso forçado por volta das 9:30 hs de quarta-feira (17), Aeroporto de Apuí, distante 445 quilômetros de Manaus, no sul do Amazonas.

O acidente foi com o bimotor da empresa Prospec. Segundo testemunhas apenas o piloto e um funcionário da empresa estavam no avião e não se feriram. A aeronave estava equipada com sonda e outros equipamento fazendo serviço de prospecção (levantamento de dados e mapeamento da região), segundo informou o tenente coronel do Seripa, Luiz Fernandes Aquino.

Conforme informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), a aeronave teria sofrido uma pane no trem de pouso que não baixou e foi forçada a pousar sem o equipamento, percorrendo mais de trezentos metros da pista do aeroporto.

De acordo com testemunhas, o avião bimotor estaria fazendo sobrevôos há mais de um mês na região do município. Ainda conforme as testemunhas, os tripulantes afirmaram que possuem autorização do Ministério da Defesa para realizar as atividades no perímetro.

O Seripa informou ainda que a aeronave sofreu apenas alguns danos nas hélices e nos motores de aerodinâmica.

O Seripa não chegou a caracterizar o fato como um acidente, mas sim como um incidente. O órgão não confirmou se enviará uma equipe até o local para investigar as causas do ocorrido.

Fonte: Em Tempo - Foto: Portal Amazônia

Aeroporto de Londres ganha réplica de Airbus A380 da Emirates

O Aeroporto de Heathrow, em Londres, ganhou na terça-feira (16) uma réplica do Airbus A380 da Emirates.



Uma réplica gigantesca do Airbus A380 da Emirates está fazendo sucesso como o novo monumento de Londres. Pesando 45 toneladas, com 24 metros de comprimento e envergadura de 26 metros - tamanho eqüivalente ao de um Boeing 737 -, o modelo está situado na entrada do Aeroporto de Heathrow.

O maior museu de aviação do mundo, o “Smithsonian Air and Space Museum”, de Washington, nos Estados Unidos, já atribuiu ao modelo o título de maior do mundo. Um pedido de reconhecimento do recorde foi encaminhado ao Guinness World Records.

O modelo, fruto de um projeto de 18 meses de desenvolvimento, foi fabricado na Califórnia pela empresa especializada Penwal, a partir de plantas do A380 fornecidas pela fábrica da Airbus em Toulouse. Quando pronto, o modelo foi transportado por caminhão até o Aeroporto de Ontário, seguindo em dez módulos a Heathrow em cargueiro fretado pela Emirates SkyCargo.

O local onde está o modelo é considerado um dos mais estratégicos pontos publicitários da capital britânica. Passam pelo local cerca de 55 mil veículos por dia e aproximadamente 25 milhões de passageiros por ano. O modelo está se tornando um ícone tanto do próprio Aeroporto de Heathrow quanto da Emirates. Gradativamente, a Emirates deverá ocupar o posto de maior operador do A380 em Heathrow nos próximos anos.

Na foto: Tim Clark, Presidente da Emirates Airline (esquerda), cumprimenta o Prefeito de Hillingdon, Brian Crowe, na instalação do modelo do A380 no Aeroporto de Heathrow.

Fonte: Brasilturis - Vídeo: Telegraph

TAM Cargo inaugura terminal no Galeão

Unidade pode armazenar até 60 toneladas por dia

Começaram as operações no novo terminal de cargas domésticas da TAM Cargo no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. A área total de 1.200 m2 permitirá que a unidade de cargas da TAM Linhas tenha a capacidade de armazenar até 60 toneladas de carga por dia. O volume é quatro vezes superior ao do antigo terminal. A movimentação de carga internacional continuará sendo realizada no terminal da Infraero.

De acordo com o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, o novo terminal complementará os investimentos que vem sendo realizados pela companhia aérea no Rio de Janeiro. "Estamos ampliando a oferta de vôos domésticos e internacionais a partir do Aeroporto Tom Jobim, por isso montamos uma estrutura adequada para atender também nossos clientes no segmento de cargas", comentou o executivo.

Já o diretor de Cargas da companhia, Carlos Amodeo, afirmou que a infra-estrutura da nova unidade trará ganhos em agilidade operacional e qualidade no atendimento aos clientes. "Com a ampliação de nossa capacidade de armazenamento de carga doméstica, estamos melhor preparados para atender ao crescimento da demanda", afirmou.

Os investimentos da TAM Cargo em infra-estrutura dos terminais de cargas domésticos, neste ano, devem alcançar R$ 22 milhões. A quantia prevê melhorias em aeroportos de todo o país. A companhia ainda investe outros R$ 8 milhões nos sistemas de cargas nacional e internacional, para ampliar a capacidade de movimentação de cargas e integrar as gestões operacional, comercial e financeira.

No primeiro semestre, a TAM Cargo conseguiu registrar aumento de 33,6% em sua receita bruta de carga, nos mercados doméstico e internacional, somando R$ 470,2 milhões de faturamento. O valor representa cerca de 9,5% do faturamento total registrado pela companhia aérea no mesmo período, cerca de R$ 5 bilhões.

De acordo com os executivos, o crescimento da receita da TAM Cargo é fruto de um esforço comercial para a fidelização de clientes, ampliação de acordos corporativos, captação de novos clientes e melhorias dos níveis de serviços. Houve ainda aumento da oferta internacional e, no mercado doméstico, a substituição das aeronaves F-100 por unidades da família A320, que possuem mais espaço em seus "porões".

Fonte: Monitor Mercantil

Erro em compra de bilhete deixa turista a 17 mil quilômetros de seu destino

No centro da foto, a turista Monique Aguero olha o mapa de Cape Breton , no Aeroporto de Sidney

A argentina Monique Rozanes Torres Aguero queria passar suas férias em Sydney, mas um erro na compra de seu bilhete de avião pela internet a deixou em uma localidade de mesmo nome no Canadá.

A turista está agora a mais de 17 mil quilômetros de distância do destino pretendido.

Monique, escultora, e viúva do artista argentino Leopoldo Torres Aguero, comprou pela internet um bilhete de avião pensando que era para voar até Sydney (Austrália).

Na realidade, adquiriu uma viagem, de ida e volta, à localidade canadense de Sydney, na província de Nova Escócia, informou hoje a televisão pública "CBC".

Durante o vôo, a turista suspeitou que algo não estava bem, embora não tenha se dado conta de onde realmente estava até que o avião que a transportava aterrissar na quarta-feira no aeroporto de Sydney (Canadá).

No terminal aéreo, o funcionário de uma companhia aérea informou que se encontrava no Canadá, e não na Austrália.

Mesmo assim, Monique parece não ter ficado muito irritada com a história. Está disposta a aproveitar ao máximo seu erro geográfico.

"Quando as coisas acontecem, temos que deixar acontecer. Vou tirar fotos. Pode ser que inclusive tenha algumas idéias aqui para uma escultura", afirmou Monique a meios de comunicação locais.

Segundo informou o jornal local "The Cape Breton Post", no dia seguinte a sua chegada a Sydney (Canadá), a cidadã argentina voltou ao aeroporto para tentar conseguir um bilhete para Sydney (Austrália).

Mas finalmente a escultora decidiu ficar na localidade canadense, apesar do fato de que os únicos cangurus que poderá observar no Canadá serão os que habitam o zoológico.

O tratamento recebido pelos habitantes de Sydney (Canadá) ajudaram-na a tomar a decisão.

Um funcionário do aeroporto entrou em contato com um hotel local, que proporcionou a Monique uma suíte durante a primeira noite. E também contactou por e-mail o sobrinho dela, que vive na Austrália e aguardava sua chegada.

"Estou muito feliz, já fiz dois ou três amigos no Canadá", contemporizou a artista.

Fonte: EFE - Foto: Shannon Montgomery (Cape Breton Post)

Juiz muda ordem dos depoimentos sobre acidente da Gol

Boeing e jato se chocaram no ar, em 2006, e 154 pessoas morreram.

Após alteração da lei, magistrado deve ouvir testemunhas antes dos réus.


O juiz federal Murilo Mendes determinou, nesta sexta-feira (19), que vai dar continuidade ao processo do acidente com o avião da Gol mesmo antes de ouvir os réus, os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. Eles estavam no jato Legacy que colidiu contra o boeing da Gol. O acidente causou a morte de 154 pessoas em setembro de 2006.

A decisão é baseada em uma alteração do Código de Processo Penal, que foi concluída em agosto. Entre as mudanças, segundo o juiz, “está aquela que confere ao réu o direito de ser ouvido por último, depois de ouvidas as testemunhas de acusação e aquelas eventualmente indicadas pela defesa.”

Ainda de acordo com juiz, antes, pela lei, o interrogatório do réu deveria ser feito antes das testemunhas de acusação e defesa. Com isso, o juiz havia solicitado a realização de interrogatório dos réus nos Estados Unidos. O pedido continua sendo válido e está em tramitação.

Porém, para não perder tempo, o juiz decidiu que vai dar andamento ao processo, ouvindo as testemunhas que estão no Brasil.

Acidente

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.

Fonte: G1

Procon multa TAM em R$ 1 milhão por demora em divulgar lista do vôo 3054

O Procon do Rio Grande do Sul mandou uma notificação à empresa aérea TAM sobre um processo administrativo em que a empresa será multada em R$ 971.031,60, valor que corresponde a 93.138,2640 Unidades de Padrão Fiscal/RS (UPF). De acordo com a assessoria do Procon, a multa se deve por "recusa injustificada em prestar serviço e defeito na prestação de informação", na ocasião do acidente aéreo que matou 199 pessoas.

A empresa, segundo o Procon, levou mais de sete horas para divulgar a lista com o nome das vítimas do vôo JJ3054, em Porto Alegre, na noite de 17 de julho de 2007. A empresa aérea tem prazo legal de dez dias, a contar do recebimento da notificação, para recorrer da decisão na esfera administrativa ou judicial.

A conclusão principal da decisão do Procon foi a de que "a supressão da informação aos familiares das vítimas decorreu da desorganização do fornecedor que permitiu o acesso de passageiros e/ou funcionários e/ou tripulantes sem a devida identificação, não havendo outra explicação plausível para o consumo de mais de sete horas para saber, com exatidão, quem estava a bordo da aeronave acidentada".

Fonte: Agência Estado

Avião cai no Colorado (EUA) matando os ocupantes

Investigadores começaram a trabalhar na manhã desta sexta-feira para descobrir o que causou a queda de um pequeno avião Piper PA-60-602P Aerostar, prefixo N97TS, perto de Kremmling, no Colorado (EUA).

Duas pessoas e dois cães que estavam a bordo morreram.

O avião da empresa BDW Equipment Leasing caiu em uma área agrícola próxima do Grand River Ranch, a cerca de duas milhas a oeste de Kremmling, em Grand County.

Um jornal local informou que o acidente aconteceu por volta das de 8:00 (hora local) de quinta-feira (18). O piloto tentativa aterrissar no Aeródromo McElroy, em Kremmling na sequência de um voo proveniente de Las Vegas, Nevada.

O motor do avião parou de funcionar e ele caiu. Testemunhas oculares disseram que o avião sobrevoou a cidade de Kremmling uma vez, e eles indicaram que o motivo do acidente pode ter sido por problemas no motor.

Os investigadores da NTSB (National Transportation Safety Board) eram esperados para iniciar a investigação sobre a queda do avião.

Fontes: MyFox Colorado / ASN

Avião faz pouso de emergência em Copenhague devido a problema em pneu

Nenhuma das 154 pessoas que estavam a bordo se machucou.

Restos de pneu da aeronave foram achados na pista do aeroporto.


Um Boeing 737-700 da companhia de vôos charter dinamarquesa Jet Time com destino a Lanzarote fez um pouso de emergência no aeroporto de Kastrup, em Copenhague, nesta sexta-feira (19), devido a um possível problema em um pneu.

O avião aterrissou sem problemas e as 154 pessoas a bordo saíram ilesas.

Funcionários do aeroporto de Billund, a cerca de 300 quilômetros da capital dinamarquesa, descobriram restos de pneu na pista de onde o avião tinha decolado por volta das 9h (4h de Brasília), informou a polícia dinamarquesa.

As autoridades de aviação dinamarquesas decidiram desviar a aeronave para Copenhague diante do risco que um dos pneus do aparelho estivesse danificado e enviaram um F16 da Aeronáutica para tentar averiguar o alcance da possível avaria.

O Boeing 737-700 deu voltas sobre Copenhague para gastar combustível e aterrissou horas depois em Kastrup, onde tinha sido declarado estado de emergência.

Fonte: EFE

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Site do jornal 'El País' divulga vídeo do acidente aéreo de Madri

Acidente em Madri em agosto matou 154 pessoas, inclusive um brasileiro.

Segundo o jornal, imagens são da entidade que cuida da aviação no país.


O site do jornal espanhol "El País" divulgou nesta quinta-feira (18) um vídeo que seria do acidente do avião MD-82 da companhia Spanair, que matou 154 pessoas no dia 20 de agosto em Madri -inclusive um brasileiro, Ronaldo Gomes da Silva.



O site afirma que o vídeo foi feito pelas câmeras fixas do organismo gestor do aeroporto, a Aena. As autoridades haviam admitido a existência do vídeo, mas as imagens não haviam sido divulgadas até o momento.

Nas imagens, o avião acelera na pista de decolagem e tenta levantar vôo sem sucesso. A aeronave segue pela pista, levanta uma nuvem de fumaça e explode.

As causas da tragédia, a maior catástrofe aérea na Espanha dos últimos 25 anos, ainda estão sendo investigadas.

Equipes de resgate buscam sobreviventes no local do acidente aéreo em Madri em 20 de agosto

Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo) - Foto: Reuters

Companhia aérea Azul anuncia interesse em aeroportos do país

Segundo executivo, empresa pode participar de licitação por aeroportos.

Companhia vai iniciar operações no país em dezembro.


A companhia aérea Azul pretende estrear suas operações no Brasil em dezembro e já manifesta interesse na privatização dos aeroportos Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas (SP), segundo afirmou nesta quarta-feira (17) seu executivo-chefe David Neeleman.

O executivo-chefe da Azul, David Neeleman (esq.), posa ao lado do presidente da companhia, Pedro Janot, em frente a um dos jatos da empresa

A empresa poderia buscar parceiros internacionais para participar da licitação dos dois aeroportos que pode ocorrer ano que vem.

"Há muitos empresas internacionais que gostariam de ter esses aeroportos. Vão ter muitas pessoas querendo entrar", disse Neeleman, após a cerimônia de batismo do primeiro avião da Azul.

Oportunidades

O executivo é fundador da JetBlue, companhia aérea norte-americana de baixo custo que, segundo Neeleman, tem experiência na administração privada de aeroportos. A companhia construiu terminais temporários em Long Beach, na Califórnia, e no JFK, em Nova York.

"Lá o provisório ficou quase como definitivo", declarou o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting. "Se derem oportunidade vamos analisar a possibilidade de tirar os gargalos logísticos que existem no Brasil", acrescentou o executivo.

Operações

A Azul vai receber até o fim do ano cinco aviões Embraer para iniciar suas operações no Brasil. Até o ano que vem, a empresa espera estar operando com 16 aviões sendo que a carteira de contratações firmes da companhia prevê 36 aeronaves para os próximos anos. O pedido de cerca de US$ 1,4 bilhão pode chegar a US$ 3 bilhões, se as 40 opções de compra forem exercidas pela empresa aérea.

As rotas da nova companhia ainda não foram definidas, mas a empresa pretende usar o aeroporto de Santos Dumont (no Rio de Janeiro) como uma das suas bases. A companhia negocia também com a Infraero ficar com o hangar da Vasp em Congonhas, em São Paulo.

"Identificamos 27 mercados com grande potencial no Brasil e apenas 20 por cento contam com o serviço", declarou Neeleman.

Filé mignon

O executivo disse que no futuro a Azul pretende operar no "filé mignon" aéreo brasileiro, a ponte-aérea Rio-São Paulo, mas o foco inicial são empresas com médio e grande porte que não são bem atendidas.

"A ponte é o quarto melhor mercado do mundo, com um fluxo de 6 mil passageiros indo e 6 mil vindo por dia em 78 vôos", declarou Neeleman. "Não é bom ter um aeroporto central como Congonhas (em São Paulo) com 90% nas mãos de duas empresas", disse o executivo em referência às companhias TAM e Gol . "A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que tem plano para outros competidores e a gente quer slots em Congonhas", acrescentou Neeleman.

O executivo informou, sem dar muitos detalhes, que a Azul recebeu um investimento adicional de US$ 50 milhões de dólares e garantiu que nenhum dos investidores, a maioria fundos de investimento, foi abalado pela crise no mercado financeiro internacional.

Fonte: Reuters

Queda de helicóptero no Iraque mata sete soldados americanos

Sete soldados americanos morreram nesta quinta-feira quando o helicóptero em que se encontravam caiu o sul do Iraque, anunciaram as Forças Armadas dos Estados Unidos em Bagdá.

O aparelho do tipo CH-47 Chinook, fabricado pela divisão de helicópteros da Boeing, caiu 100 km ao oeste da cidade de Basra, quando realizava ao lado de outros três helicópteros uma missão entre o Kuwait e a cidade de Balad, na região norte do Iraque.

Uma unidade de reação rápida e um comboio das Forças Armadas britânicas, responsáveis pelas operações militares da coalizão no sul do Iraque, foram enviados ao local, informou o porta-voz militar britânico, o comandante Paul Smyth.

O Exército americano abriu uma investigação sobre as causas do acidente e informou que não há suspeitas de um ataque.

"É um dia duro para a coalição e nos causa um profundo pesar a morte de nossos soldados", afirmou o porta-voz militar americano, coronel Bill Bruckner.

Este acidente de helicóptero é o mais grave desde a queda de um aparelho de transporte Blackhawk em agosto de 2007 no norte do Iraque, que matou 14 militares.

Em 15 de novembro de 2003, o choque de dois Blackhawks perto de Mossul provocou a morte de 17 militares.

A morte dos sete soldados eleva a 4.168 o número de militares americanos falecidos no Iraque desde a invasão de março de 2003, segundo um balanço da AFP com base em dados divulgados pelo site independente icasualties.org.

Fonte: France Presse

Bombardeiros russos deixam Venezuela

Aviões realizaram 'vôos de treinamento' no mar do Caribe.

Eles ficaram uma semana no país sul-americano.

Dois bombardeiros russos Tu-160 regressaram, nesta quinta-feira (18), para seu país, após realizar durante uma semana "vôos de treinamento" no Caribe e no oceano Atlântico, baseados na Venezuela, informaram fontes oficiais do país sul-americano.

Os aviões decolaram do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, localizado em Maiquetía, ao norte de Caracas, rumo à base russa de Engels. A viagem de retorno levará cerca de 15 horas.

Os dois aparelhos aterrissaram em 10 de setembro na base aérea El Libertador, de Maracay (80 km ao sudoeste de Caracas) e, nos dias seguintes, fizeram "vôos de treinamento" sobre águas internacionais do Caribe e da costa leste da América Latina.

Os Tu-160 têm capacidade para transportar 12 foguetes com ogivas nucleares e 40 toneladas de bombas, mas a Força Aérea da Rússia informou, previamente, que "não havia armas nucleares a bordo" das aeronaves em território venezuelano.

A presença dos bombardeiros acontece em um contexto de tensão entre Moscou e Washington pelo conflito entre Rússia e Geórgia, e das críticas do governo de Hugo Chávez à reativação da Quarta Frota dos Estados Unidos, que opera no Caribe e nos mares da América do Sul.

Fonte: France Presse

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Segundo maior aeroporto britânico será vendido

Gatwick registrou movimento de 35,1 milhões de passageiros em 2007

O segundo maior aeroporto da Grã-Bretanha, o aeroporto de Gatwick que serve Londres, foi colocado à venda pela proprietária British Airport Authority (BAA).

A medida foi tomada quatro semanas depois de a Comissão de Concorrência da Grã-Bretanha ter informado que a BAA poderá ter que vender três de seus aeroportos na Grã-Bretanha devido ao temor de domínio da BAA no mercado.

O aeroporto, que registrou movimento de 35,1 milhões de passageiros em 2007, está avaliado em 1,8 bilhão de libras (cerca de R$ 5,7 bilhões) e várias companhias já estariam interessadas.

Entre os possíveis compradores do aeroporto estaria a companhia australiana Macquarie, a alemã Fraport e os proprietários do aeroporto de Manchester. A companhia aérea britânica Virgin Atlantic manifestou interesse, mas faria a compra apenas como parte de um consórcio.

Relatório

A Comissão de Concorrência deve divulgar seu relatório completo apenas em 2009, mas afirmou que a BAA, de propriedade da Ferrovial da Espanha, terá que vender três de seus sete aeroportos na Grã-Bretanha.

Três destes aeroportos estão no sudeste: Heathrow (que foi usado por 67,8 milhões de passageiros em 2007), Gatwick e Stansted (23,7 milhões de passageiros em 2007). A BAA já descartou a venda de Heathrow.

"Decidimos iniciar o processo de venda do aeroporto de Gatwick imediatamente", afirmou o diretor-executivo da BAA, Colin Matthews.

"Gatwick tem sido parte importante e valiosa da BAA e a decisão de venda não foi fácil. Acreditamos que os clientes do aeroporto, funcionários e negócios (ligados ao aeroporto) serão beneficiados com a resolução rápida da atual situação de incerteza", acrescentou.

Outros aeroportos

A companhia também opera os aeroportos de Edimburgo, Glasgow e Aberdeen, na Escócia, e Southampton, no sul da Inglaterra.

"Quando a Comissão de Concorrência publicou seus resultados provisórios, afirmamos que daríamos uma resposta realista, apesar de discordarmos do relatório da comissão e da análise no qual é baseado", disse Matthews.

Matthew disse à BBC que o mercado vai estabelecer o preço de venda do aeroporto de Gatwick.

Depois do anúncio da BAA, a Comissão de Concorrência divulgou uma declaração afirmando que encontrou provisoriamente problemas de concorrência em cada um dos sete aeroportos britânicos da BAA.

A comissão vai analisar as propostas de soluções que recebeu e, se estas forem implementadas como foram propostas, "vamos pedir à BAA que venda dois de seus três aeroportos de Londres e também o de Edimburgo ou de Glasgow".

"Claro, vamos levar em conta qualquer ação da BAA neste meio tempo que possa influenciar nos problemas de competição que identificamos de forma provisória", acrescentou a comissão.

Fonte: BBC - Foto: Airshots

Senado dominicano aprova empréstimo para a compra de aviões da Embraer

O EMB-314 Super Tucano

O Senado dominicano aprovou hoje um empréstimo de US$ 93,6 milhões para a compra de oito aviões da linha de defesa "Super Tucano", da Embraer.

Os aviões serão utilizarão na luta contra o narcotráfico e na perseguição de aeronaves suspeitas de violarem o espaço aéreo local.

O acordo de financiamento foi assinado entre o Governo dominicano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Embraer, e será quitado em 12 anos, informou o Senado dominicano em comunicado.

O empréstimo foi aprovado por 18 dos 20 senadores presentes na sessão.

O presidente da Comissão de Fazenda do Senado, Tommy Galán, assegurou que a compra dos aviões beneficiará o país, já que "servirão para combater o flagelo do narcotráfico".

O legislador disse que qualquer investimento feito em matéria de segurança nacional tem um custo menor do que os estragos provocados pelo avanço do narcotráfico no país, como a insegurança, a alta delinqüência e o crime organizado.

Além dos aparelhos "Super Tucano", será adquirido um pacote logístico que inclui peças de substituição, equipamentos de solo e vôo, e um serviço de treino e assistência técnica para a Força Aérea Dominicana, acrescentou o Galán.

A compra dos aviões foi ordenada pelo Governo dominicano em janeiro de 2007.

A República Dominicana é freqüentemente utilizada como rota por narcotraficantes para transportar drogas da América do Sul aos Estados Unidos e Europa.

Fonte: EFE - Foto: Divulgação (FAB)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Arremetidas assustam passageiros

Duas arremetidas de dois vôos da TAM, em Brasília e em Curitiba, na manhã de ontem, deixaram os passageiros assustados, principalmente depois da notícia de que um avião da FAB e um da Gol quase colidiram em Rio Branco, no Acre, de acordo com o programa "Fantástico", da rede Globo.

A primeira arremetida ocorreu no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, quando o piloto do vôo 3836, que saiu de Porto Alegre às 7h30, fazia o procedimento final para o pouso e preferiu abortá-lo porque o avião não estava estabilizado.

O segundo caso foi em Brasília, quando o vôo 3718 estava na fila para aterrissar, mas teve de voltar a ganhar altura porque outra aeronave, da Ocean Air, não havia desocupado a pista. Nos dois casos, e em Rio Branco, a FAB diz que não houve risco de acidente.

Em Curitiba, o aeroporto operava por instrumentos quando o 3836 ia pousar, por volta das 8h35. Segundo a Aeronáutica, a arremetida foi comunicada e realizada por decisão do piloto. Já no 3718, que saiu de Congonhas às 8h27 e pousou em Brasília às 10h14, passageiros relataram que houve mais um caso de "risco de colisão" porque, quando iam descer, outro avião estava ocupando a pista, obrigando o piloto a acelerar e desistir da aterrissagem.

Para a Aeronáutica, o avião da Ocean Air, em vez de sair da pista principal de pouso na primeira interseção, liberando a área para a próxima aeronave, fez um percurso mais longo do que o normal. "Mas não houve quase colisão", insistiu a Aeronáutica, ao justificar que "a torre comandou a arremetida, que é procedimento normal". A TAM não quis se pronunciar.

Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado)

Entenda o que é arremeter

Arremeter é um procedimento em que o piloto de uma aeronave, durante o pouso, decide voltar a subir, como se estivesse decolando novamente. Pode ocorrer por diversos fatores, entre eles, problemas de visibilidade, falhas na aeronave ou obstruções na pista na hora do pouso. É um procedimento normal de vôo e utilizado para garantir a segurança da aeronave. A maioria das aeronaves possui sistemas aptos e preparados para realizar a arremetida. Os pilotos também estão aptos a realizá-la, recebendo treinamento para isso.

O piloto deve decidir arremeter quando:

- pousa sem auxílio de equipamentos eletrônicos e há condições meteorológicas que impeçam o piloto de ver os limites da pista (nevoeiro, chuva, etc);

- mesmo com o auxílio de equipamentos eletrônicos, o piloto se aproxima da pista e não consegue visualizá-la;

- por falha do controle de vôo, outro avião esteja fazendo manobra na pista;

- por algum problema externo, existam animais ou algum veículo obstruindo a pista;

- por falha técnica, o trem de pouso da aeronave não descer.

Como ocorre a arremetida?

Durante o procedimento de pouso, caso o piloto perceba algum problema, ele acionará comandos no avião para reverter o pouso e voltar a subir. Como no pouso o avião está com o bico (parte frontal) em um ângulo para baixo, estes comandos acionados farão o bico da aeronave voltar-se para cima. Ao mesmo tempo, o piloto acionará equipamentos que farão o motor aumentar a sua potência (que estava reduzida para o pouso) e, dessa forma, impulsionar o avião para subir novamente.

O que pode ocasionar uma falha na arremetida?

Existem inúmeros fatores que podem contribuir para que o procedimento de arremeter não ocorra corretamente, entre eles:

- se o piloto perceber, muito perto da pista, que não há condições de pouso;

- se não existir espaço de pista suficiente para que, depois de acionado o procedimento de arremetida, a aeronave consiga subir novamente;

- se houver falha nos equipamentos da aeronave.

Fonte: Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC/RS

Nota do Autor:

Os ditos "especialistas de (ou em) aviação" criticam a imprensa pela divulgação de quaisquer ocorrências com aeronaves que sejam consideradas - para eles, os "especialistas" - notícias irrelevantes.

A despeito de ser um procedimento normal, a arremetida causa desconforto e gera apreensão entre os passageiros, o que não pode nem deve ser desprezado pelas pessoas que trabalham na área ou pelos ditos "experts".

Já vivemos anos de obscurantismo quando o acesso às informações era filtrado por membros da ditadura militar. Para os saudosos dessa época, recomendo que pensem bem nestas duas frases: “A censura é a mais jovem de 2 irmãs, a mais velha é a inquisição" (Johan Nestroy) e “Censurar é abrir caminho à imbecilidade”.

De olho no pré-sal, Líder reforça manutenção

A Líder Aviação está reforçando a sua posição na área de transporte e manutenção de helicópteros, cuja demanda deve ser crescente a partir da exploração dos campos de petróleo descobertos na camada pré-sal da costa brasileira.

Com bases em pontos estratégicos para atender as operações de extração de óleo em alto mar, a empresa inaugura hoje o seu terceiro hangar no aeroporto de Jacarepaguá, na capital fluminense, que terá um novo centro de serviços dedicado a atender aparelhos das marcas Bell e Helibrás.

“Somos o maior prestador de serviços de aviação civil para a Petrobras e com o início da exploração de novas bacias petroliferas muitas operações vão migrar para o Rio de Janeiro”, diz Júnia Hermont, superintendente da Líder.

Com uma frota composta por 43 helicópteros, a empresa mantém bases em seis localidades para atender as operações da Petrobras e outras companhias envolvidas na exploração de petróleo, como a Shell e a Chevron: Espírito Santo (Vitória), Rio de Janeiro (Farol São Tomé e Macaé), Bahia (Ilhéus) e Santa Catarina (Navegantes) e Amazonas (Porto Urucu).

As operações de helicópteros no país são crescentes. No ano passado, os aparelhos da Líder acumularam cerca de 34,9 mil horas de vôos, ante 29,5 mil horas em 2006. A maior parte desse desempenho foi em decorrência dos serviços prestados a empresas do setor petrolífero.

O novo hangar da Líder, que tem área construída de 4.275 metros quadrados, também prestará manutenção a aeronaves civis e atendimento aeroportuário — desde garagem aos serviços de pistas, como embarque e desembarque.
“Atingimos a plena capacidade em Jacarepaguá e, com essa expansão, estamos aptos a suportar a expansão do mercado de aviação civil, que está bastante aquecido”, observa Júnia Hermont.

No segundo trimestre, a Líder Aviação Holding SA. registrou receita liquida de R$ 147,4 milhões e lucro de R$ 11 milhões, segundo relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre janeiro e junho deste ano, a empresa vendeu 43 aeronaves, ante as 25 comercializadas no mesmo periodo do ano passado. A Líder é representante da norte-americana Hawker Beechcraft, oferecendo no mercado brasileiro seis modelos de jatos, três turboélice e dois aviões a pistão.

Fonte: Danilo Jorge (Valor Econômico)

Grupo GOL mais cinco aviões até final do mês

Segue programa de modernização da frota que vai fechar o ano com 104 aeronaves

Os 737-800 formam na linha de prioridades na renovação da Varig

A GOL e a Varig receberão cinco novos Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation até o final do mês, dentro do plano de renovação da frota consolidada.

“São quatro Boeing 737-800 para a GOL e mais um Boeing 737-700 para a VARIG”, afirma o comandante Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico do Grupo. “Um desses 737-800, que vem direto da linha de montagem da Boeing, está equipado com o pacote Short Field Performance, que propicia melhor desempenho em pistas curtas, como as dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro)”.

“Outro dos jatos que chegarão possui winglets, uma tecnologia que ajuda a reduzir o ruído durante a decolagem e permite uma economia de combustível de até 3% ao ano”, continua Rockert.

As aeronaves vão se somar a outras sete incorporadas pela Varig em agosto. O objetivo com a renovação da frota é aumentar o conforto dos clientes e a eficiência das operações.

A substituição dos modelos 737-300 e 767-300 por jatos de última geração será progressiva. Atualmente, a Varig tem 35 aeronaves e a GOL 79. Até o final do ano, com as substituições, serão 104 aeronaves. 40 aeronaves serão 737-700 , mais 27 dos 737-800, todos da linha Next Generation e outros 37 do 737-800 NG Short Field Performance.

O planejamento do grupo GOL estabelece um total de 140 aeronaves até 2014 para as frotas das duas empresas.

Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)

SOBRE O BOEING 737-800

O 737-800 era uma versão mais longa do 737-700, substituindo diretamente o 737-400. O modelo 800 foi lançado pela Hapag-Lloyd Flug (atualmente Hapagfly) alemã em 1994, entrando em serviço em 1998.

Uma versão executiva é oferecida pela Boeing como BBJ2, e o 737-800ERX ("Extended Range") é disponível como uma versão militar para o programa MMA (Multi-mission Maritime Aircraft – Aeronave de Múltiplo Emprego Marítimo) para a Marinha dos EUA, também há uma versão para pistas pequenas como a do aeroporto santos dumont o 737-800 SFP (Short Field Performance).

Para diversas companhias aéreas, o modelo 800 substituiu os veneráveis trijatos Boeing 727-200, que dispunham de uma capacidade de passageiros similar.

O 737-800 tem capacidade para 162 passageiros em uma configuração de 2 classes, ou 189 em classe única. Possui um alcance de 5.670 km (3.060 milhas náuticas) e é equipado com motores CFMI CFM 56-7.

Seu equivalente direto da Airbus é o modelo A320.

Comissários de bordo contra o acesso a pornografia nos aviões

Sindicato norte-americano de trabalhadores exige que as companhias aéreas filtrem a Internet disponível no ar

Um sindicato norte-americano de trabalhadores do sector da aviação está a pedir às companhias aéreas que filtrem os serviços de Internet que disponibilizam, de modo a impedir que os passageiros acedam a sites de conteúdos impróprios, noticia a Bloomberg.

Segundo a Associação de Comissários de Bordo Profissionais, desde que algumas transportadoras aéreas, nos Estados Unidos, começaram a testar as redes de Internet sem fios em voo domésticos, as críticas dos passageiros e funcionários começaram a surgir.

David Roscow, membro do sindicato, garante que o tema já foi discutido pelas companhias aéreas, mas até agora não foram tomadas medidas para impedir o acesso a sites com conteúdos de índole duvidosa.

A ideia de filtrar a Internet disponível nos aviões está a causar polémica porque, segundo alguns especialistas, as transportadoras não têm o direito de definir quais os sites a que os seus passageiros podem aceder.

Segundo a American Airlines, o acesso a sites inapropriados «não é novidade para as tripulações, que sempre conseguiram lidar com grande sucesso» com a situação.

Um representante da empresa declarou que o serviço está a ser testado durante três a seis meses e, no final, as preocupações serão analisadas, tendo em conta os «incidentes relatados».

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Velha Varig começa a pagar trabalhadores em outubro

Mais de dois anos depois da venda em leilão judicial, os funcionários da velha Varig começarão a receber uma pequena fração de seus créditos trabalhistas. Cada um dos cerca de 14 mil credores trabalhistas receberão até cinco salários mínimos (R$ 2.075,00).

Os pagamentos serão feitos a partir da primeira quinzena de outubro. Todos os credores deverão se cadastrar no site do agente fiduciário, no endereço www.oliveiratrust.com.br/credores . O cadastramento começa nesta sexta-feira.

O pagamento é resultado do acordo de antecipação das debêntures feitos com a Gol no ano passado. Pelas regras do leilão judicial, o arrematante - no caso, a VarigLog - tinha o compromisso de emitir duas debêntures de R$ 50 milhões em até dez anos. Quando comprou a Varig da VarigLog, a Gol propôs a pagar antecipadamente, com deságio total de R$ 5 milhões.

A primeira debênture já foi para o caixa do fundo de pensão Aerus. Dos R$ 47,5 milhões da debênture dos trabalhadores, nem tudo vai ser distribuído agora. Há cerca de R$ 20 milhões comprometidos com decisões liminares a favor de alguns poucos credores trabalhistas. Dependendo do andamento desses processos, poderá haver um novo rateio no futuro.

Os valores a serem distribuídos representam uma fatia muito pequena do passivo trabalhista que a Varig tinha ao entrar em recuperação judicial em 2005: R$ 238,8 milhões. Se forem incluídas as dívidas acumuladas após a Varig entrar em recuperação judicial, de acordo com sindicatos de trabalhadores do setor aéreo, a conta sobe para R$ 1 bilhão.

Fonte: Agência Estado

Temendo ações na Justiça, pilotos reduzem número de relatórios

A criminalização dos dois maiores acidentes aéreos da história do País - a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, em 2006, e o choque do Airbus da TAM contra um prédio ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no ano passado - fez despencar o número de "relatórios confidenciais para a segurança de vôo" (RCSV) encaminhados por tripulantes à Aeronáutica. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recebeu nove notificações este ano, ante as 90 registradas em 2007.

A emissão do RCSV não é obrigatória, mas se tornou uma das principais ferramentas das quais os militares do Cenipa dispõem para elaborar planos de prevenção. Embora possam ser anônimos, não é difícil identificar o emissor do documento. "Quando um tripulante elabora um relatório e depois vê o documento sendo usado na Justiça, ele perde a confiança no nosso trabalho", disse hoje (15) o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. "Não estou dizendo que a Justiça não deve investigar, mas nossas ações devem correr em paralelo."

A legislação sobre o assunto veta a utilização dos RCSV "para relato de fatos que constituam crime ou contravenção penal de qualquer natureza". Na prática, porém, as notificações têm servido como prova em ações tanto na esfera cível quanto na criminal. Também há temor por parte das empresas de que ocorrências consideradas corriqueiras, como uma arremetida, causem pânico entre passageiros e parem em CPIs.

"Essa exposição desmedida jogou no lixo um trabalho de mais de 30 anos da FAB. Agora, será difícil reverter essa desconfiança dos tripulantes", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O primeiro sintoma de que tripulantes e companhias haviam criado resistência aos relatórios surgiu após o acidente da Gol. De 2005 para 2006, o número de relatórios confidenciais caiu 76% (de 159 para 38).

Fonte: Agência Estado

Depois de 17 dias, corpo de brasileiro morto em Paris chega a São Paulo

Oscar Kodama sofreu uma embolia pulmonar em aeroporto francês.

Ele será velado e enterrado amanhã em Dourados (MS).

Oscar Kodama, que morreu em Paris em 31/8

Passados 17 dias desde a sua morte no aeroporto internacional de Paris, o corpo do paranaense Oscar Kodama chegou a São Paulo na tarde desta terça-feira (16). De lá segue para Dourados, no Mato Grosso do Sul, onde será velado e enterrado na manhã de quarta-feira.

Natural de Maringá, Kodama viajava para o Japão (com escala em Paris) para trabalhar em uma empreiteira japonesa. No entanto, em 30 de agosto, ao embarcar no vôo Paris-Tóquio da companhia japonesa All Nippon Airways (Ana), ele passou mal e foi retirado do avião para ser atendido.

Kodama passou aquela noite no serviço médico do aeroporto e tentou embarcar novamente no dia seguinte, mas voltou a sentir-se mal. Segundo o jornal "Zero Hora", a polícia foi chamada e Kodama teria sido algemado e interrogado antes de receber atendimento médico. Seu corpo chegou sem vida a um hospital em Paris. Descobriu-se pela autópsia que o brasileiro sofreu uma embolia pulmonar.

'Fim da primeira parte'

Por e-mail, Gustavo Kodama, irmão do meio de Oscar, disse que a chegada do corpo ao Brasil encerra a "primeira parte da tragédia" vivida por sua família.

O irmão mais velho do brasileiro, Vagner Kodama, viajará a Paris para ouvir as partes envolvidas na história. A família havia dito ao G1 que desconfiava que o brasileiro havia sido confundido com um traficante (levando drogas no estômago) e que, por isso, ele teria sido interrogado antes de receber atendimento médico. Depois da viagem de Vagner, os Kodama decidirão se levarão o caso à Justiça.

A companhia áerea japonesa Ana respondeu ao G1 por e-mail que "definitivamente" não suspeitava que Kodama carregava drogas. "Em 31 de agosto, o encontramos deitado no chão perto do balcão de check-in e ele [Kodama] não conseguia ficar de pé. Ligamos mais uma vez ao centro médico e obedecemos à sugestão do médico de contatar a polícia", declarou Atsushi Asano, gerente da Ana em Paris.

A família também se queixou do tratamento recebido das autoridades brasileiras e francesas. O Itamaraty respondeu que acompanhou o caso de perto e que a demora na liberação do corpo aconteceu por causa de trâmites locais sobre os quais não há como influir.

Fonte: G1 - Fonte: Foto: Divulgação

Avião com funcionários dos EUA e do México desaparece na fronteira

Aeronave sumiu entre El Paso e a área do Rio Grande.

Quatro pessoas estavam a bordo, segundo as autoridades.

As autoridades buscavam nesta terça-feira (16) um avião Cessna 421B Golden Eagle no qual viajavam autoridades americanas e mexicanas da Comissão de Águas e Limites Internacionais e que desapareceu na segunda entre El Paso e a área do Rio Grande.

Carlos Marín, da divisão americana, e Arturo Herrera, da mexicana, voaram de El Paso a Presidio em uma missão de reconhecimento para avaliar inundações registradas ao longo do Rio Grande quando o pequeno avião desapareceu, segundo o juiz do Condado de Presidio, Jerry Agen.

O diretor-executivo do Conselho de Governos do Rio Grande, Jake Brisbin Jr., também viajava no pequeno avião, um Cessna 421, que decolou na segunda-feira pela manhã (10:05 hs) do Aeroporto Internacional de El Paso, no Texas (EUA) e devia sobrevoar a represa de Luis León, no México, para observar a implementação das medidas voltadas a reduzir as inundações no sul do Rio Grande e, depois, aterrissar no Aeroporto Municipal Alpine-Casparis (E38), em Alpine, também no Texas.

As autoridades deram por desaparecidos os três altos funcionários e o piloto, depois que não voltaram de sua missão na hora prevista e fixada no plano de vôo.

A busca pelos desaparecidos se centra em uma área montanhosa do deserto, quase 100 quilômetros a oeste de Presidio e perto de Candelaria, segundo Agen, que afirmou que é uma área complicada com poucas vias de acesso.

Equipes da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, em inglês), da Força Aérea e da Patrulha Fronteiriça participam da busca.

As autoridades mexicanas foram informadas do desaparecimento dos três altos funcionários.

Carlos Marín e Arturo Herrera lideravam a agência internacional responsável pela manutenção da fronteira entre EUA e México.

Fonte: EFE

Helicóptero 'inteligente' voa sozinho e dá até piruetas

Inteligência artificial imita movimento feito por outras máquinas.

Aparelho está avaliado em US$ 4 mil e pode ser adotado por militares.


Pesquisadores da Universidade de Standford, nos Estados Unidos, testaram nesta segunda-feira (15) um helicóptero com 1,2 metro de comprimento que voa sozinho. A máquina, provida de inteligência artificial, fez diversas manobras no campus e deu até piruetas no ar.

Fumaça mostra o movimento feito pelo helicóptero

Cada um desses aparelhos – equipados com GPS, câmera, acelerômetro e giroscópio - está avaliado em US$ 4 mil e pode ser adotado futuramente em missões militares. O produto ainda não está disponível para compra.

Estudantes fizeram demonstração de vôo autônomo nesta segunda-feira (15)

O sistema de inteligência da máquina permitiu que ela aprendesse a voar "sozinha". Isso depois de seu sistema analisar os comandos dados a uma aeronave parecida, controlada por humanos. O chamado algoritmo de aprendizado foi desenvolvido pela equipe do professor Andrew Ng, do laboratório de inteligência artificial de Standford, e permite que máquinas aprendam com base na observação.

Cada aparelho está avaliado em US$ 4 mil

Fonte: G1 - Fotos: Reuters

Sobreviventes e parentes de vítimas de acidente aéreo protestam em Paris

Acidente em setembro de 2007 deixou 90 mortos em Phuket, Tailândia.

Manifestantes acionaram judicialmente a fabricante da aeronave que caiu.

Parentes fazem protesto em Paris em memória das vítimas do acidente de avião que matou 90 turistas no paraíso turístico de Phuket, na Tailândia, há um ano. Mais de 100 sobreviventes e parente de vítimas estão processando a Boeing, dona da McDonnell Douglas, fabricante do avião acidentado, a quem acusam de não ter prestado auxílio necessário. A Boeing ajudou a despesa dos funerais, e as vítimas receberam dinheiro do seguro.

Fonte: G1 - Foto: AFP

Relatório mostra preocupação com tráfego aéreo de São Paulo

Controlador de vôo que quase provocou um acidente aéreo entre um boeing da Gol e um avião da FAB vai fazer um curso de reciclagem.

A Aeronáutica admite que houve falha humana no incidente entre um boeing da Gol e um Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) no Aeroporto de Rio Branco, no Acre. Mas o relatório apresentado ontem sobre os acidentes aéreos no Brasil mostra que a maior preocupação não está no tráfego aéreo sobre a Amazônia.

Onde tem mais tráfego, tem mais risco. É exatamente sobre São Paulo que se concentra a maior parte do tráfego aéreo. O movimento deve aumentar com a chegada de mais aeronaves. A frota de helicópteros da cidade, que já é a maior do mundo, vai crescer. O maior número de aeronaves aumenta também o risco de mais acidentes aéreos na cidade.

Atenção, passageiros: voar no Brasil é seguro. Quem garante é o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, um oficial-general da Força Aérea Brasileira.

O brigadeiro usa estatísticas de dez anos para sustentar o diagnóstico. A aviação comercial só causou 2 dos 97 acidentes de 2007. Um desses desastres foi o da TAM e causou 199 vítimas. “Mesmo assim, aviões de carreira só foram responsáveis por 2,1% dos acidentes de 2007”, insiste o brigadeiro.

O incidente revelado pelo “Fantástico” no último fim de semana, segundo o militar, é um fato isolado. A primeira investigação indica que o controlador de vôo do Aeroporto de Rio Branco falhou. Os dois aviões chegaram a ficar a 60 metros de distância, mas não teria havido risco de acidente, segundo o chefe do Cenipa. O controlador responsável deve passar por um treinamento extra.

“Se foi uma falha individual, vai ser corrigido aquele homem dando uma reciclagem. Agora não é por causa de um evento que a gente deva generalizar que o controle do tráfego aéreo do país está assim ou assado”, afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul.

A área do país mais exposta ao risco é a que tem maior tráfego – ou seja, São Paulo. Mas qualquer decisão com respeito ao Aeroporto de Congonhas mexe com muitos interesses, admite o brigadeiro. Eles têm de ser levados em conta. Por enquanto, os limites à operação do aeroporto paulistano estão preservando a segurança, mas não dá para eliminar totalmente o risco.

“Nós trabalhamos para que os acidentes fossem zero acidente. A gente trabalha com esse objetivo em mente, mas sabemos que isso, realmente, é bastante utópico por uma questão simples de estatística”, afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul.

A expectativa é de crescimento da já enorme frota paulistana de helicópteros. Ao todo, 80 aeronaves devem se somar até o final deste ano aos cerca de 500 helicópteros da cidade. Trata-se de um novo desafio para a capital que já tem maior frota do mundo, a única com um controle de vôo específico para esse tipo de aparelho.

O brigadeiro Jorge Kersul reconheceu que faltam profissionais no controle de tráfego aéreo. A região de São Paulo, por exemplo, precisaria de mais 30 profissionais, mas só havia dinheiro para contratar 20 e apenas 12 vagas foram preenchidas.

Assim fica difícil fazer a reciclagem dos profissionais. O brigadeiro diz que o elemento humano é hoje o elo mais fraco dessa corrente que faz funcionar a aviação brasileira. E se faltam profissionais, faltam professores também.

Fonte: G1

Aeronáutica registra aumento nos acidentes aéreos no Brasil

O número de acidentes aéreos na aviação civil aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos anos. De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Aeronáutica, no ano passado 97 aeronaves se envolveram em acidentes --31 a mais que em 2006--, matando 270 pessoas (contra 215 mortos em 2006).

Os dados apresentados fazem parte do relatório do PPAA (Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e se referem aos acidentes e incidentes aéreos ocorridos no período de 1998 a 2007.

Neste espaço de tempo, foram registrados, em todo o país, 654 acidentes aéreos que causaram a morte de 991 pessoas. Os anos com maior número de vítimas foram 2006 e 2007, com, respectivamente, 215 e 270 mortos.

A maioria dos acidentes (41,1%), porém, envolveram aeronaves da aviação geral (como jatos particulares e aeronaves executivas). "Os acidentes envolvendo aeronaves da aviação regular [aviões de companhias aéreas, mais utilizados] correspondem a apenas 4,3%", afirmou o chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o brigadeiro Jorge Kersul Filho.

Dos 97 acidentes registrados em 2007, apenas dois envolveram aeronaves de companhias aéreas. "Não é um índice alarmante, mas é ainda uma infelicidade", disse Kersul Filho.

Para o brigadeiro, o índice menor de ocorrências envolvendo aviões de companhias aéreas se deve a diversos fatores, como a boa infra-estrutura das empresas e a experiência dos comandantes das aeronaves. "Os pilotos da aviação regular geralmente são mais experientes que os da aviação geral", disse.

Nos últimos dez anos aconteceram apenas seis acidentes fatais envolvendo aviões de companhias aéreas. Mesmo assim, ocorrências envolvendo esse tipo de avião são as que mais matam. Segundo o relatório, nos últimos dez anos 398 pessoas morreram em acidentes na aviação regular (contra 300 da aviação geral).

São Paulo

O Estado de São Paulo é onde há o maior registro de acidentes do país (129) nos últimos dez anos. Para critério de comparação, na região a soma dos acidentes ocorridos no período nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins chega a 99.

Segundo o chefe do Cenipa, isso se deve, em parte, ao grande movimento aéreo de São Paulo. "Acidentes estão relacionados à exposição ao risco. Com mais aviões há mais movimento e mais exposição aos riscos", disse Kersul Filho.

Ele ressalta, porém, que o espaço aéreo paulista é seguro. "Nestes dez anos, registramos apenas quatro acidentes da aviação regular nesta região." Um destes acidentes aconteceu em julho de 2007, quando um avião da TAM saiu da pista e se chocou com um prédio, matando 199 pessoas --o maior acidente da história da aviação brasileira.

Helicópteros

A crescente frota de helicópteros no país preocupa a aeronáutica. Apesar de a frota deste tipo de veículo ser bem menor que a de aviões, helicópteros estiveram envolvidos em 19 (19,6%) dos 97 acidentes registrados no ano passado, matando 14 pessoas.

Os dados merecem uma maior atenção da cidade de São Paulo. Com cerca de 500 unidades (quase a metade da frota do país, que é de aproximadamente 1.100), a cidade deve receber, até 2010, mais 80 helicópteros, segundo o Cenipa.

"O helicóptero é mais instável que o avião e se expõe mais", disse Kersul Filho ao ser indagado sobre as causas dos acidentes com esse veículo. Como medidas para diminuir esse número, o brigadeiro afirma que os pilotos devem ser "bem treinados e devem pilotar com atenção especial".

Fonte: Folha Online

Spanair: acidente aéreo podia ter sido evitado

Relatório provisório aponta para falha na verificação dos flaps, que controlam a descolagem. E refere que a companhia não procede da forma correcta, conforme recomenda a empresa fabricante do avião

Uma verificação recomendada pela Boeing, empresa fabricante do avião, podia ter salvo a vida a 154 pessoas do voo do MD-82 da Spanair, que no passado dia 20 de Agosto se despenhou no aeroporto de Barajas, em Madrid, noticia o jornal El País, que teve acesso ao relatório preliminar do acidente.

Esta verificação podia ter evitado a falha nos sistemas de controlo de voo, que provocou a tragédia.

O relatório provisório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (CIAIAC) sobre o que se passou com o MD-82 revela que o avião tinha os flaps soltos na descolagem e que o sistema de alerta não avisou o piloto desta anomalia, o que teria evitado a tragédia aérea.

Esta falha verificou-se também na queda de outro MD-82 em Detroit, nos EUA, em 1987. O relatório assinala que desde o acidente norte-americano que o fabricante Boeing, outrora denominada McDonell-Douglas, «recomendou» às companhias aéreas para que façam sempre a verificação deste sistema de segurança que alerta para anomalias no momento da descolagem de cada voo.

No entanto, a Spanair apenas especifica nos seus protocolos de voo que essa comprovação deve ser realizada no primeiro voo do dia ou quando os pilotos trocam de turno.

Segundo o El País, a Spanair não comenta estes dados, apenas o relatório oficial final.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Avião da TAM arremete em Brasília

Pouso aconteceu seis minutos depois do previsto e não há informações sobre os problemas

Um avião da TAM arremeteu na manhã desta segunda-feira, 15, quando realizava uma tentativa de pouso no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O vôo 3718 saiu de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e deveria pousar às 10h08.

O pouso aconteceu seis minutos depois do previsto, na segunda tentativa. O pouso aconteceu normalmente e não há informações sobre o motivo da arremetida, considerada uma estratégia comum, segundo informações da assessoria da TAM.

Até as 14h45, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não tinha informações sobre o caso. Conforme informações do Centro de Comunicação da Aeronáutica (CECOMSAER), a aeronave arremeteu por orientação da torre de controle, que esperava a pista ser liberada por um avião da Ocean Air. O CECOMSAER afirma que arremeter é uma estratégia comum durante os pousos.

Fonte: estadao.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vocalista do Iron Maiden pilota vôo de turistas 'abandonados'

O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson

O vocalista do grupo de rock Iron Maiden, Bruce Dickinson, pilotou dois aviões que trouxeram turistas britânicos de volta para casa no final de semana, depois que uma companhia aérea faliu e deixou centenas de passageiros sem vôo.

A operadora de turismo e companhia aérea XL - uma das maiores da Grã-Bretanha - faliu na sexta-feira passada.

Mais de 20 aviões da companhia não puderam decolar e cerca de 85 mil passageiros britânicos não conseguiram voltar para casa de destinos turísticos como Espanha, Egito, Grécia e Caribe.

Bruce Dickinson é funcionário da Astraeus Airline, uma das companhias que ajudou na volta dos turistas que tinham bilhetes da XL.

Na sexta-feira passada, o astro do rock pilotou o Boeing 757 da cidade egípcia de Sharm el-Sheik para o aeroporto de Gatwick, em Londres. No sábado, ele voou da ilha grega de Kos para o mesmo aeroporto em Londres.

Nas duas ocasiões, os vôos estavam lotados com 221 passageiros - todos turistas que haviam comprado pacotes da XL.

Dickinson trabalha há oito anos como piloto da Astraeus, uma empresa que aluga aviões e funcionários para outras companhias aéreas, como a British Airways.

O porta-voz da Astraeus disse à BBC Brasil que Dickinson estava de folga nos dois dias, mas as cancelou para ajudar os turistas britânicos.

Para conciliar sua atividade de piloto com a de vocalista, Dickinson tira férias e licenças especiais da Astraeus. O Iron Maiden, formado nos anos 70, é uma das maiores bandas de heavy metal do mundo.

Fonte: BBC Brasil - Foto: Rex Features

Impasse trava novo pátio de aviões em Cumbica

Apesar de conseguir a licença ambiental para o início da construção do terceiro terminal no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos-SP, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ainda tenta resolver um impasse com o Tribunal de Contas da União (TCU) para retomar as obras de ampliação do pátio de aeronaves, paradas há três meses.

Depois de enviar ao TCU seguidas justificativas técnicas de preços que não afastaram a suspeita de superfaturamento, paralisando obras em quatro aeroportos, a Infraero mudou de tática e decidiu provocar o impasse. Acatou a tabela usada pelo TCU e, com base nela, apontou um "superfaturamento" de R$ 8,8 milhões maior que o encontrado pela auditoria do próprio tribunal nas obras de ampliação do pátio de aeronaves.

O problema é que o consórcio construtor já avisou que não repactua o contrato com base na tabela usada pelo TCU, porque os preços rebaixados não cobrem os custos. As empreiteiras alegam que o material e a mão-de-obra empregados na construção de uma pista de aeroporto e de uma rodovia não guardam semelhanças, a partir do cimento asfáltico. A Infraero concorda que o custo das especificações técnicas internacionais é mais alto. Resultado: as obras no pátio de aeronaves em Cumbica continuarão paradas, a exemplo do que já ocorre em intervenções nos aeroportos de Vitória, Goiânia e Macapá.

"Não reconhecemos superfaturamento nenhum. Só adotamos a planilha de serviços do tribunal porque chegamos ao nosso limite de justificativas.Não adianta mais brigar", desabafa o presidente da empresa, Sérgio Gaudenzi. Segundo o diretor de Engenharia da Infraero, Mário Jorge Moreira, uma equipe de orçamentários "luta há dois anos" com justificativas de preços que não satisfazem os técnicos do tribunal.

Na tentativa de solucionar o impasse com o TCU e parar de medir forças, a Infraero encomendou um estudo à Caixa Econômica Federal para criar uma tabela de preços aeroportuários. O diretor de Engenharia conta que as composições dos custos foram feitas pela Universidade de São Paulo (USP), considerando os parâmetros técnicos de engenharia, e as cotações de materiais foram realizadas em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi encaminhado ao TCU há três semanas e está sendo examinado pelos analistas do tribunal.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

China já é o segundo mercado da Embraer

A China se tornou em 2008 o segundo maior mercado da Embraer depois dos Estados Unidos e a companhia brasileira é a fabricante de aviões com a maior presença no país depois de Boeing e Airbus. O presidente da Embraer na China, Guan Dong Yuan, estima que o faturamento da empresa vai mais que triplicar neste ano, para algo entre US$ 500 milhões e US$ 550 milhões, ante US$ 150 milhões em 2007.

Das 80 aeronaves com menos de 120 lugares que voam na China, 39 são da Embraer. Na estimativa de Guan, o número vai chegar a 47 ou 48 até o fim do ano, o que dará à empresa brasileira uma participação de mais de 50% no mercado.

Além de vender aviões de 50 lugares que fabrica desde 2003 na China, em parceria com a estatal Avic II, a Embraer exporta aeronaves produzidas no Brasil. Neste ano, pela primeira vez, o item aviões aparece com destaque na pauta de exportações brasileiras para o país asiático, com vendas de US$ 148,8 milhões até julho. No mesmo período de 2007, os embarques foram de meros US$ 24 mil, compostos integralmente por peças de reposição.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo