segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O engenheiro misterioso

A intrigante desenvoltura do ex-assessor da Infraero junto a empreiteiros, obras, editais...

A obra na pista de Congonhas e o ex-assessor Loyo: rastilho de pólvora
Fotos: Tiago Queiroz/AE / Romero Accioly/DP

O deputado Carlos Wilson, do PT de Pernambuco, não tem tido sossego desde que estourou a crise aérea no país. Há dias, trocou farpas em público com seu sucessor na Infraero, a estatal que cuida dos aeroportos. Ele foi acusado de ser responsável pelo inexplicável atraso de quatro anos no início das obras de ampliação da pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Carlos Wilson presidiu a Infraero entre 2003 e 2006. As obras só começaram na semana passada. Antes disso, Carlos Wilson começou a ter dores de cabeça com o festival de denúncias de irregularidades na Infraero durante a sua gestão – fraudes, superfaturamento, desvio de dinheiro. Recentemente, indagado sobre o que contaria à CPI do Apagão Aéreo caso viesse a ser convocado para depor, ele disse o seguinte: "Não serei um novo Roberto Jefferson". Quis dizer que não tinha denúncias a fazer, mas houve quem interpretasse sua declaração como um recado tranqüilizador aos amigos. Com a instalação da CPI, os sobressaltos do deputado tendem a ficar mais intensos. Sua próxima preocupação deve ser um personagem habituado a trabalhar longe dos holofotes: o engenheiro Eurico José Berardo Loyo, pernambucano de 66 anos, que foi braço-direito de Wilson na Infrareo.

Wilson: ele já disse que não é o novo Roberto Jefferson
Foto: Andre Dusek/AE

Como assessor especial, Eurico Loyo deveria trabalhar como um consultor do presidente da Infraero, mas foi muito mais longe: virou um diretor de engenharia informal. Curiosamente, até licitações para contratar empreiteiras acabaram sob sua coordenação. Loyo elaborava editais. Loyo tocava obras, obras de milhões de reais. Loyo ouvia o pleito de empreiteiros. Loyo recebia lobistas. Loyo, com tanto assédio, era mais solicitado do que o próprio presidente Carlos Wilson, mas ninguém estava se enganando de endereço. O amigão Wilson lhe deu poderes luminosos. Loyo fazia mais. Há suspeitas de que chegou a se reunir com empreiteiras, dividir obras pelo país afora e só depois lançar edital de licitação. Certa vez, o acerto teria incomodado uma empreiteira, que ameaçou pôr a boca no trombone, mas, depois de pegar umas obrinhas, teria se esquecido da indignação. O certo é que a faina de Loyo deixou um tal rastilho de pólvora dentro da Infraero que o atual presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira, o chamou para uma conversa. Queria saber se os "boatos" eram verdadeiros. Loyo disse que era tudo intriga.

"Meu trabalho era técnico, porque não entendia nada de aeroportos", diz ele. "Nunca criei dificuldades e nunca pedi nada a ninguém." E por que então fazia até mudanças em editais de licitações? Ele diz que era só para facilitar a formação de consórcios. Os serviços de Loyo são velhos conhecidos de Carlos Wilson. No governo passado, Wilson, que ainda não havia trocado o PSDB pelo PT, indicou Loyo para chefiar o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, em Pernambuco. Loyo aceitou, embora o órgão sempre tenha sido um antro de corrupção. Antes de ingressar no mundo estatal, Loyo foi um empreiteiro de bom porte em Pernambuco. Sua empresa quebrou na década de 80. "Fechei as portas quando percebi que as coisas não andavam sem corrupção", diz ele. É uma explicação interessante. Deixou a iniciativa privada enojado com a corrupção e foi trabalhar num dos órgãos mais corrompidos do serviço público federal. Uma hora ainda poderá ser acusado de separar o Loyo do trigo.

Fonte: Policarpo Junior (Veja.com)

'Minha vida é limpa', diz ex-assessor da Infraero

O engenheiro Eurico Loyo, ex-assessor especial da presidência da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), negou categoricamente que tenha recebido vantagens da empreiteira Queiroz Galvão. De acordo com investigação da Polícia Federal (PF) na Operação Caixa-Preta, Loyo teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de um imóvel de "alto padrão" em Recife (PE). "Ninguém vai conseguir provar qualquer envolvimento meu com atos de corrupção. Minha vida é limpa. Minha declaração de rendas é página aberta."

Ele integrou a Comissão de Licitação nas obras dos aeroportos de Vitória, Goiânia, Macapá e Santos Dumont. "Muita coisa é dita sem nenhum tipo de comprovação", reage. "Eu não tenho nenhum envolvimento com absolutamente nada, nunca participei de licitações porque não era minha função. Não vão encontrar assinatura minha." Ele afirmou que não sabia de seu indiciamento. "Se eu estivesse tão bem de vida já teria me aposentado. Não posso parar de trabalhar porque não tenho poupança suficiente para viver de renda. Essa história da Queiroz Galvão é uma mentira. Prezo pela moralidade."

O engenheiro rechaçou a versão da PF sobre suposto "prêmio" da empreiteira. "O apartamento foi adquirido por minha ex-mulher e está declarado. Com o divórcio o imóvel ficou para ela. Fechamos a compra por meio da venda de outro apartamento, fruto de herança de uma tia da minha ex-mulher. Ainda paguei 30 prestações."

Os advogados Renato Vieira e André Kehdi, criminalistas que defendem a ex-diretora de Engenharia da Infraero, Eleuza Lores, - acusada pela PF de ganhar benesses da empresa Andrade Gutierrez - informaram que ela está à disposição da Justiça. Eles ressaltaram que pediram acesso ao inquérito, mas não foram atendidos. "Pleiteamos várias vezes que Eleuza fosse ouvida, mas a PF desconsiderou e a indiciou indiretamente."

A defesa alerta que o Superior Tribunal de Justiça já suspendeu o indiciamento da ex-diretora. Os advogados ingressaram com habeas-corpus, acolhido liminarmente pelo ministro Napoleão Maia, que considerou não caber indiciamento na ausência de acórdão do Tribunal de Contas da União. Vieira e Kehdi repudiam a acusação da PF.

Empreiteiras

A Andrade Gutierrez diz que o encontro de seus executivos com a engenheira ocorreu em 12 de setembro de 2008, quando ela estava licenciada da Infraero. O objetivo foi discutir eventual consultoria de Eleuza à empresa, mas o contrato não saiu. O custo das passagens aéreas ficou sob responsabilidade da empresa. A Queiroz Galvão informou que não iria se manifestar porque não teve acesso ao inquérito.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Juros do parcelamento de empresas aéreas fazem valor final de passagens subir até 150%

A possibilidade de parcelar a passagem aérea em até 60 vezes representa um perigo para o orçamento familiar. Com a facilidade na hora de pagar a viagem das férias, o custo com a operação financeira, já que os juros podem chegar a altísssimos 5,99% ao mês, ou cerca de 100% ao ano, encarece o bilhete aéreo em até 150%, segundo revela reportagem de Erica Ribeiro e Bruno Rosa em reportagem publicada na edição desta segunda-feira do GLOBO.

É o caso do trecho de ida e volta do Rio para Santiago, no Chile. Comprando pela Gol, o preço à vista sai a R$ 1.612,74. Mas se o passageiro optar pelo parcelamento em 36 vezes oferecido pela companhia aérea, com juros de 5,99% ao mês, o mesmo bilhete custará R$ 4.040,64. O trecho Rio-Salvador pela empresa tem o mesmo avanço. A passagem salta de R$ 1.127,24 para R$ 2.824,20.

Os cálculos foram feitos pelo economista Nelson de Souza, professor do Ibmec-RJ. O valor da passagem se refere a um bilhete de ida e volta na primeira semana de fevereiro. Segundo especialistas em finanças pessoais, o ideal é fugir das altas taxas de juros e evitar parcelamentos prolongados, para não prejudicar o fluxo de caixa do orçamento.

A maioria das companhias aéreas, como GOL, TAM, Azul, Air France e Delta parcelam em até seis vezes sem juros, dependendo do destino da viagem. Porém, o fato de a parcela caber no bolso muitas vezes se torna o grande atrativo para quem quer viajar e não tem como pagar á vista.

- Pesquisar as taxas de juros é fundamental. Não tem sentido pagar 5,99% ao mês de juros para comprar uma passagem aérea, já que existem linhas de empréstimo pessoal no banco, que cobram em média 4,82% por mês. Para quem quer viajar e não tem condições financeiras de comprar de uma vez só, o melhor é pegar um empréstimo em alguma instituição financeira e pagar o bilhete à vista. Assim, troca-se o que seria uma dívida cara por uma um pouco mais em conta - atesta Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).

Opções de parcelamento não faltam quando o assunto é viajar. A Trip selou parceria com o Banco do Brasil e concede pagamento parcelado em até 60 meses, com juros de 2,1% ao mês. A TAM também fechou parcerias semelhantes, embora com menos prestações: as taxas são de 1,99% ao mês para quem pagar em até 24 vezes; 2,29% ao mês para parcelamentos de 25 a 36 meses e 2,59% ao mês para quem optar por parcelar a compra de bilhetes de 26 a 48 vezes. A vigência é até 31 de janeiro.

O analista de comunicação Bruno Morais (foto), de 28 anos, parcelou a compra do bilhete em suas últimas férias, quando esteve em Berlim e outras cidades europeias. Chegou a pesquisar maneiras de financiar a viagem em parcelas menores e sem juros, mas achou que o valor pesaria demais no orçamento. Por isso, financiou em mais parcelas e pagou R$ 700 a mais somente com os juros.

- Decidi parcelar para não adiar as férias e a vontade de conhecer a Europa. Tracei todas as possibilidades de pagamento e não tive escolha. Mas valeu a pena assim mesmo - diz Morais, que já planeja a próxima viagem. - Se eu não conseguir juntar dinheiro, provavelmente vou optar por parcelar.

Fonte: O Globo - Foto: Carlos Ivan/Agência O Globo

PF: empreiteira deu até imóvel a ex-assessor da Infraero

A Operação Caixa Preta - investigação da Polícia Federal (PF) que aponta desvio de R$ 991,8 milhões em obras de dez aeroportos contratadas no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006 - relata casos de ex-dirigentes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que teriam recebido vantagens, benefícios e prêmios, inclusive passagens aéreas, dinheiro e apartamento de luxo, de empreiteiras supostamente beneficiadas em licitações fraudulentas.

Alvo do inquérito, Eleuza Lores, ex-diretora de Engenharia da Infraero, movimentou "mais de R$ 2 milhões" naquele período, revela a quebra de seu sigilo bancário. "Valores muito superiores à renda da empregada pública recebidos, ao que tudo indica, como proveito dos crimes investigados", assinala o relatório final da missão policial, à página 58.

Segundo a PF, Eleuza mantinha seis contas correntes em instituições financeiras, "não se sabendo, nos dias de hoje, onde se encontram depositados ou em que foram aplicados". Ao abordar contatos da ex-diretora com executivos de construtoras, a PF questiona: "Por qual razão Eleuza patrocinou interesses alheios? Ora, para receber vantagens financeiras, ocultando-lhes a origem."

A PF indiciou Eleuza pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, peculato e fraude à licitação. O indiciamento foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito mostra que ela teve despesas com passagens aéreas pagas pela construtora Andrade Gutierrez, em 2008 - a PF não cita essa empreiteira como envolvida em fraudes à lei de licitações. Eleuza caiu na malha de interceptações telefônicas da PF. As escutas revelam intenso contato entre ex-diretores da Infraero e construtoras.

O relatório - documento de 188 páginas entregue à Justiça Federal em Brasília - inclui no rol de suspeitos os contratos da Infraero para reformas e ampliações dos aeroportos de Corumbá, Congonhas e Guarulhos (SP), Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A PF sustenta que a malversação de recursos da União é resultado de um esquema de fraudes e superfaturamento montado pela cúpula da estatal na gestão Carlos Wilson (2003-2006) - ex-deputado e ex-senador que morreu em abril de 2009.

Apartamento

Engenheiro civil, Eurico Loyo, ex-assessor especial da presidência da Infraero, teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de um imóvel de "alto padrão" em Recife (PE). Indícios do suposto favorecimento surgiram da consulta às declarações ao Imposto de Renda de Loyo. Em 2007, ele informou aquisição de um apartamento de 4 quartos em uma área nobre de Recife no valor de R$ 281 mil.

Ele usou como permuta um imóvel de R$ 230 mil, mas que havia sido declarado no ano anterior pelo valor de R$ 110 mil. "Como a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário é empresa do grupo Queiroz Galvão, suspeita-se que esta supervalorização do imóvel permutado, na verdade, nada mais é que um ?prêmio? da Queiroz Galvão por conta de sua atuação nas licitações fraudulentas da Infraero", assinala o agente Liu Tse Ming.

Loyo afirma que não tinha "nenhuma responsabilidade" nas licitações. Mas a PF identificou intenso contato telefônico dele com duas empreiteiras contratadas para executar parte das obras.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

domingo, 31 de janeiro de 2010

Foto do Dia

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O piloto do Airbus A310-325/ET, prefixo CS-TKN, da SATA International, foi surpreendido pela força do vento no Aeroporto de Lajes, nos Açores, em 20 de novembro de 2009, e ficou bem próximo de um desastre total, uma vez que a asa quase tocou o chão! É possível ver também a sobrecarga no trem de pouso principal direito. Nesse dia as rajadas de vento chegaram aos 44 nós (81,54 Km/h) e uma forte turbulência foi relatada. Felizmente tudo acabou bem.

Foto: Paulo Santos - Azores Spotters (Airliners.net)

Medo de avião tem um remédio: o personal flyer

As estatísticas mostram que é pequeno o risco de um acidente aéreo ocorrer, mas muita gente sofre durante uma viagem de avião

Pode ser uma leve tensão ou um pânico completo. Mas o medo de voar afeta muita gente. Mesmo que o transporte aéreo seja considerado um dos mais seguros do mundo, há quem prefira encarar as perigosas estradas brasileiras ou mesmo desista de viajar. Tudo para não se ver a quilômetros de altura. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope em 2003, 42% dos brasileiros admitem que sentem medo logo após o avião decolar. Embora grande parte das pessoas reconheça que o risco de um acidente aéreo é baixo, a maioria dos passageiros não se sente confortável até que o alto-falante autorize o desembarque.

O casal Débora e Max: ela viaja tranquila, enquanto ele teme os pousos e as decolagens

O aumento do número de passageiros no país e acidentes aéreos que ocorreram nos últimos anos levaram ao crescimento de um novo serviço: o de personal flyer. Trata-se de um profissional que acompanha pessoas com muito medo de voar e explica todos os detalhes do voo, o que geralmente deixa o passageiro mais tranquilo e seguro. O serviço custa, em média, U$100 por hora, além das despesas de deslocamento até o aeroporto e as passagens aéreas.

Um dos pioneiros desse serviço no Brasil, o ex-piloto Luiz Bassani explica que o medo está associado ao desconhecimento do que se passa dentro de um avião. "É aí que entra o personal flyer, que explica absolutamente tudo, como o avião está voando, como é o funcionamento da aeronave. Quando o passageiro entende que está tudo sob controle, ele perde esse medo", diz. Bassani garante que o serviço é disputado, fazendo até duas viagens por semana. Geralmente, são trajetos mais curtos, que proporcionam uma experiência suficiente para a pessoa perder a insegurança.

Ele conta que, quando o passageiro compreende que a chance de um problema no ar é remota, o medo diminui bastante. "Mostramos, por exemplo, que, se as turbinas pararem, o avião não cai. E que o movimento das asas é o que as impede de se quebrarem. Sem essas informações, a pessoa pode entrar em pânico sem necessidade alguma", completa. "Claro que quando há uma perda repentina de altitude ou o avião passa por uma situação atípica, é normal sentir medo. O que não podemos deixar acontecer é o medo dominar a pessoa", completa o autor do livro O mundo do avião (Editora Globo), que desvenda para o público leigo o funcionamento de uma aeronave.

As companhias aéreas garantem que os aviões continuam sendo o meio de transporte mais seguro do mundo. De acordo com o comandante Sérgio Quito, diretor de segurança operacional da Gol, as empresas trabalham constantemente na prevenção de acidentes. "Assim como existe medicina preventiva, as companhias trabalham em conjunto e com órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para evitar qualquer tipo de problema, seja no ar ou em terra", explica.

Ele assegura que os aviões e aeroportos brasileiros são de padrão internacional e oferecem total segurança. "Todas as aeronaves possuem sistemas duplicados ou triplicados. Caso algum falhe, há outras opções. Além disso, todos os aeroportos são certificados internacionalmente, possuindo condições seguras de receber pousos e decolagens", completa o diretor.

Tensão

Casal que viaja junto nem sempre compartilha o mesmo medo. É assim com a nutricionista Débora Melo, 24 anos, e o empresário Max Lânio, 32. Enquanto ela viaja tranquila, ele sofre um pouco. "Eu penso nas estatísticas. A chance de um avião cair é muito pequena, então eu não vejo problema algum (em voar)", conta ela. Já Max acredita que algumas fases do voo são especialmente perigosas. "Eu fico tenso principalmente no pouso, que é quando eu acho que a chance de um acidente é maior."

Nesse aspecto, o empresário tem um pouco de razão. De acordo com Sérgio Quito, os momentos de pouso e decolagem realmente são mais delicados. "Quando o avião sai do chão ou volta à terra, os cuidados com segurança são redobrados. Por isso, mesmo nessas horas, o passageiro não precisa ter medo", assegura.

Para a psicóloga Neuza Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Medos, a principal razão do medo de voar está na sensação que as pessoas têm de não poder controlar a situação. "Quando voamos, não temos controle algum sobre o que acontece, e isso deixa as pessoas inseguras. Você não tem possibilidade alguma de agir caso ocorra algum problema."

Para ela, a fobia de aviões também é muito presente em pessoas que têm dificuldade de entrega. "Quando voamos, ficamos totalmente à mercê de outras pessoas. Assim, temos que confiar totalmente na equipe que controla o avião. Os indivíduos que normalmente não se sentem bem quando dependem do outro são os que mais sofrem com o problema", completa.

O engenheiro curitibano Murilo Júnior, 53 anos, faz parte do grupo que viaja tranquilo. Para ele, o risco de acidentes está presente em todos os meios de transportes. "Não me preocupo, porque sei que mesmo andando a pé posso sofrer algum acidente. Se fosse deixar de fazer alguma coisa por medo, eu não sairia na rua", conta.

Menos otimista é o também engenheiro Paulo Guimarães, 56 anos. Ele conta que, mesmo acreditando na segurança das aeronaves, não se sente tranquilo lá em cima. "Não que eu deixe de viajar por medo, mas não consigo relaxar e ficar confortável. Acabo tenso. Por isso, quando posso, troco o avião pelo carro", diz. Quem pensa da mesma forma é a funcionária pública baiana Tânia Medina, 47. "Sou dessas que fica tensa o caminho todo, mas não desisto de viajar só por causa disso", completa.

Fonte: Correio Braziliense - Foto: Elio Rizzo (CB/DA Press)

EUA retomarão voos de retirada de feridos do Haiti

Governo disse que retomada ocorrerá em até 12 horas; voos haviam sido suspensos na quarta-feira.

O governo dos Estados Unidos anunciou a retomada dos voos militares que levam pacientes vítimas do terremoto no Haiti para serem tratados na Flórida, segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca neste domingo.

Os militares americanos interromperam os voos na última quarta-feira. Um porta-voz da Casa Branca disse à BBC que a decisão teve "motivos logísticos" e não por causa dos custos, como havia sido noticiado anteriormente.

Segundo a Casa Branca, os voos serão retomados nas próximas 12 horas.

"Depois de receber garantias de que existe capacidade adicional tanto aqui como nos nossos parceiros internacionais, determinamos que vamos retomar esses voos críticos", disse o porta-voz Tommy Vietor no comunicado.

A decisão sobre a retomada dos voos ocorre após o alerta, feito por médicos americanos que atuam no Haiti, de que milhares de pessoas gravemente feridas no terremoto do último dia 12 poderiam morrer por causa da decisão dos Estados Unidos de suspender os voos.

"A consequência para crianças com o peito esmagado, que estão com ajuda de máquinas para seguir respirando, e também para alguns adultos é que eles vão morrer", disse à BBC o médico americano Barth Green, que está trabalhando em um hospital de emergência montado no aeroporto de Porto Príncipe.

Segundo ele, há centenas de milhares de haitianos gravemente feridos e incapacitados. "Só estamos tentando mandar algumas centenas para os Estados Unidos. É uma questão realmente pequena."

Disputa interna

Segundo o jornal americano The New York Times, representantes militares americanos teriam dito que os voos foram suspensos por causa de uma disputa entre quem pagaria pelo tratamento dos haitianos - se o governo federal ou o Estado da Flórida.

"Aparentemente, alguns Estados não querem aceitar a entrada de pacientes haitianos", disse um porta-voz do Comando de Transportes americano.

"Conseguimos gerenciar as missões de evacuação aérea, mas sem um destino, não podemos levar ninguém. Se não temos permissão para levar esses pacientes, ou se ninguém quer cuidar deles, não podemos fazer nada. É simples", disse o porta-voz, que se recusou a dizer quais Estados estão recusando os haitianos.

Um assessor do governo da Flórida disse não saber de hospitais que estivessem rejeitando pacientes.

Na última terça-feira, o governador Charlie Crist, que é republicano, enviou uma carta ao Departamento de Saúde pedindo que o governo federal acione o Sistema Médico Nacional para Desastres, que ormalmente paga para o tratamento de vítimas de catástrofes dentro dos Estados Unidos.

"O sistema de saúde da Flórida está rapidamente chegando a um ponto de saturação, principalmente na área de tratamento de vítimas altamente traumatizadas", diz a carta.

Centenas de pacientes com fraturas na coluna, queimaduras e outros ferimentos graves foram levados para os Estados Unidos desde o terremoto, que deixou até 200 mil mortos.

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Arte: AFP

Desaparecimento de helicóptero por 4 horas dá susto em famílias

O desaparecimento momentâneo de um helicóptero, que transportava dois empresários maranhenses – além do piloto –, ontem à tarde, deu um susto nos familiares dos ocupantes.

O aparelho, do mesmo modelo (Robinson R-44) que caiu em dezembro, em Carolina, matando duas pessoas, desapareceu quando ia de São Luís a Alcântara, com três pessoas – o empresário Elias Rebelo Júnior (conhecido como “Teté”), um empresário e o piloto. O helicóptero saiu de São Luís cerca de 14h e uma hora depois ainda não havia chegado ao destino. O percurso é feito por ar em cerca de 30 minutos.

A apreensão dos familiares só terminou quando eles receberam a informação, aproximadamente às 19h, de que o helicóptero – de propriedade do empresário Marcos Regadas, dono da construtora Franere –, teve de descer, num pouso normal, em Raposa, por falta de combustível.

No dia 23 de dezembro passado, um helicóptero Robinson R-44, prefixo PR-VVC, caiu no município de Carolina, matando seus dois ocupantes – o piloto Enndel Gabriel, 36 anos, e o co-piloto Aloysio Teixeira Barbosa, 54 anos.

Aloysio, natural do Rio de Janeiro, era casado com a diretora pedagógica do Colégio Dom Bosco, Raíssa Murad, filha do casal Ceres/Roosevelt Murad, proprietários da instituição e da faculdade UNDB. Já o paranaense Enndel Gabriel mantinha sociedade na Construtora Angra com Marquinhos Regadas – filho de Marcos Regadas, da Franere – e era namorado de Daniele Leite, filha do prefeito de Sucupira do Riachão, Juvenal Leite de Oliveira (PMDB), e morava no Condomínio Toscana, na Ponta do Farol, em São Luís.

Fonte: Oswaldo Viviani (Jornal Pequeno)

Odone afirma que obras no Salgado Filho dependem de transferências de vilas

Aeroporto de Porto Alegre é o segundo pior das cidades-sede da Copa 2014

Salgado Filho precisa receber melhorias para a Copa de 2014

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, é o segundo pior entre 16 pesquisados nas 12 cidades brasileiras que serão sede da Copa de 2014. Paulo Odone, secretário extraordinário do Mundial de 2014, comentou o dado na noite deste sábado. Segundo ele, as obras de ampliação do aeroporto dependem da remoção de habitações das vilas Dique e Nazaré. O trabalho tem sido feito pela Prefeitura de Porto Alegre.

– O que eles estão preocupados é com a capacidade, se a Infraero vai duplicá-lo (o aeroporto) e vai transferir o terminal de cargas. E há uma dificuldade que a prefeitura está cumprindo de transferências das vilas Dique e Nazaré, que são pequenas cidades de ocupação irregular e que estão sendo transferidas para casas que a prefeitura fez – declarou.

– Se isso for realizado, a Infraero precisa cumprir com a parte dela de duplicar a estação de passageiros e colocar os novos instrumentos na pista alongada – completou.

Odone explicou ainda que o Governo do Estado tem mantido contato com o Governo Federal para que não ocorram atrasos. O secretário espera que as obras deslanchem a partir de março:

– Estamos em contato com o ministro Jobim. O coordenador da Infraero esteve conosco. Eles estão preocupados com a parte que ficou com o Estado, mas que precisa a União ajudar para a Copa, de também desapropriar uma fatia da Vila Floresta. Mas estão preocupados com a Vila Dique e Nazaré, que sejam desocupadas para que a obra possa proseguir. Espero que a partir de março esteja em andamento forte – comentou.

Fonte: José Alberto Andrade (Rádio Gaúcha) via Zero Hora - Foto: Valdir Friolin

Avião da Guicango faz aterrissagem de emergência em Angola

Um avião Yakovlev Yak-40, prefixo D2-FES , pertencente a companhia de aviação privada angolana Guicango, efetuou ao meio da tarde deste domingo (31), uma aterrissagem de emergência “de barriga” no Aeroporto de Luanda, sem contudo causar vítimas entre os passageiros e a tripulação, segundo constatou a Angop no local.

A aeronave era proveniente da província de Cabinda e transportava 34 passageiros e três tripulantes de nacionalidade russa, país de fabricação da aeronave que, às 15:13 (hora local - 14:13 Z) enfrentou problemas mecânicos para descer os trens de pouso para efetuar um contato normal com a pista.

De acordo com o diretor operacional do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, engenheiro Costa Lima, o incidente deveu-se a problemas de ordem mecânica, visto que a tripulação ao aproximar-se da pista reportou a torre de controle uma situação de emergência devido a existência de anomalias na retirada dos trens de aterrissagem.

A referida aeronave, informou, efetuou um aterragem “de barriga” por cerca de 250 metros da cabeceira da pista 2-5 até a sua imobilização no local onde os bombeiros e outros serviços de emergência aeroportuária aguardavam pelo aparelho.

O avião ficou parado no referido local e foi retirada a sua bateria para evitar qualquer problema elétrico. Cerca de 30 minutos depois, o avião foi removido da pista.

a qualquer momento, será removida do local contanto a direção do aeroporto com a colaboração da Ghassit, empresa de assistência as aeronaves em terra, e a Força Aérea Nacional (FAN).

O engenheiro que reconfirmou que todos os elementos que viajaram na aeronave encontram-se com saúde sem nenhum tipo de problemas, acrescentou que neste momento a pista esta inoperante e a qualquer instantes a mesma volta a receber aviões, uma vez que o Instituto Nacional de Aviação Civil (Inavic) esta já também a fazer o seu trabalho e nada impede que ela seja reaberta, sublinhou.

Falando a Angop depois do incidente, Roberto Daniel, um dos passageiros a bordo da aeronave, deu a conhecer que o aparelho começou a enfrentar problemas mecânicos ainda na pista do aeroporto de Cabinda, onde os tripulantes procuraram melhorar a avaria realizando alguns exercícios de reparação durante cerca de 30 minutos.

Depois dessa operação, a tripulação conseguiu colocar a aeronave no ar mas, “mesmo assim, para eu que já estou habituado a viajar de avião, comecei a desconfiar e disse ao meu colega de assento que este aparelho não está bom”.

Por sua vez, Arlindo Miranda apela as autoridades de direito para controlar e fiscalizar bem o funcionamento desse tipo de aviões antigos para que situações piores não aconteçam, como o caso de acidentes onde há mortes.

“Deus estava connosco e estes pilotos são mesmo experientes senão o avião já podia cair há muito tempo e podia acontecer o pior”, desabafou o viajante enfurecido.


Segundo informações, existem poucos acidentes aéreos registados em Angola recentemente envolvendo aparelhos de marca Yak-40, com excepção a um registado por volta da década de 1990 na região da Matala, província da Huila.

Fontes: Angop - Mapa: Cortesia/Google Earth

Falsa ameaça de bomba em avião fecha aeroporto na Colômbia

Uma falsa ameaça de bomba em um avião comercial obrigou hoje o fechamento por várias horas do aeroporto internacional Ernesto Cortizos, em Barranquilla (Colômbia).

Segundo o gerente do aeroporto, Raúl Riveira, as operações foram suspensas a partir das 10h15 (12h15, Brasília), quando um avião da companhia aérea Aerorepública, com 99 passageiros, teve que ser esvaziado por uma ameaça de bomba por telefone.

"As autoridades não reportaram nada, então, aparentemente se tratou de um alarme falso. Já o avião tem caminho livre para decolar e (o aeroporto) voltou à normalidade", disse Riveira.

Outros voos, entre eles um da companhia aérea Avianca com destino a Miami (EUA), saíram com mais de três horas de atraso.

O comandante da Polícia de Barranquilla, Jorge Gutiérrez, confirmou à rádio local "RCN" que a torre de controle do aeroporto recebeu uma ligação dizendo que no voo 7935 da Aerorepública, que ia para Bogotá, havia uma bomba.

De acordo com ele, a aeronave foi cercada por homens da Polícia e cães treinados para detectar explosivos.

"O procedimento preventivo é evacuar o avião e proceder com uma minuciosa inspeção dos passageiros, da bagagem de mão e do bagageiro", explicou.


Fonte: EFE via G1 - Foto: rpp.com.pe

Aeroporto de Rondonópolis (MT) vai receber da FAB caminhão AP-2

O Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, deve receber em breve, o caminhão AP-2, específico para combater o fogo. A previsão é feita pelo deputado federal Valtenir Pereira que já assegurou o compromisso do comandante geral da Força Aérea Brasileira - FAB, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, de disponibilizar a viatura para a cidade pólo da Região Sul do Estado. Com a conquista, o aeroporto deve passar a operar com capacidade para receber aeronaves de médio e grande porte.

Valtenir Pereira que apoia o prefeito José Carlos do Pátio no projeto de funcionalidade do aeroporto, deve tratar dos últimos detalhes para transferência do veículo em reunião com o comandante da 6ª Regional da FAB, major brigadeiro Ricardo Machado Vieira, na quarta-feira, dia 3 de fevereiro, em Brasília. O parlamentar avalia que o encontro vai servir para resolver a burocracia e oficializar a doação do AP-2 para o município.

O deputado que já intermediou encontros e conversas do prefeito com o comandante da 6ª Regional, promete envolver o governador Blairo Maggi nas últimas discussões em prol do Aeroporto Marinho Franco. Valtenir Pereira disse que vai ligar para Maggi durante a audiência com o major brigadeiro Machado, para facilitar o contato entre os dois e agilizar o processo que vai beneficiar toda a população de Rondonópolis e região.

Equipado com o caminhão AP-2 o Aeroporto Marinho Franco atende as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac e adquire condições para receber vôos comerciais, com capacidade para até 200 passageiros. O major brigadeiro Machado fez uma vistoria no aeroporto, no dia 17 de novembro do ano passado.

A visita técnica também foi articulada pelo deputado Valtenir Pereira, com o objetivo de acelerar o processo de elevação da categoria do aeroporto de 2 para 5 e promover melhorias no sistema de transporte aéreo da cidade que recebe o título de capital do agronegócio e desponta como futuro pólo industrial de Mato Grosso.

Fonte: Olhar Direto - Foto: Cleverton Neves/Só Notícias

Expedição Travessia do Aconcágua em Balão de Ar Quente

A previsão do tempo nos próximos dias na região dos Andes será responsável pela união do Chile e da Argentina, através de um voo histórico realizado em balão de ar quente, pelos pilotos Joseph Maria Llado Costa, da Espanha, e Uwe Schneider, da Alemanha.

A Federação Aeronáutica Espanhola e a Associação Iberoamericana de Aeronáutica já enviaram notificações aos órgãos dos dois países, além de divulgar a façanha nos jornais e na mídia, buscando o apoio de todos para a realização e sucesso do voo, que está previsto para acontecer entre os dias 1° e 12 de fevereiro.

A expedição intitulada “Travessia do Aconcágua” tem como objetivo percorrer uma rota de 300 km, sobrevoando a Coordilheira dos Andes de oeste para leste, nas proximidades do Aconcágua, a uma altitude média de 8.000 m e com duração de 5 horas. A Travessia será realizada a bordo de um balão N-180 Ecomagic, que possui uma autonomia de voo aproximadamente 40% superior aos balões convencionais.

A decolagem deve acontecer nas primeiras horas da manhã, na região dos Andes Chilenos, rumando para Mendoza. A união dos dois países celebra desde as alturas o bicentenário das independências latino-americanas, a liberdade e autonomia como nações soberanas, que este ano é comemorado também no Chile e Argentina.

Segundo a Associação Argentina de Globonautica, “a Travessia do Aconcágua tem um alto interesse aerodesportivo e cultural”, além de ter o apoio de diversas entidades aeronáuticas, como a Real Federación Aeronautica Española, que é membro da Federation Aeronautique Internationale.

O Cmdte. Eduardo Vaqués Correa, presidente da AGG, destaca também que em 24 de junho de 1916, os argentinos Angel Zuloaga e Eduardo Bradley, por ocasião das comemorações do Centenário da Independência da Argentina, cruazaram a Coordilheira dos Andes, decolando do Chile e pousando em segurança em Usapallata. Na ocasião, foram declarados heróis pelo Congresso da Argentina, recebendo honras em todo o mundo.

Durante a última semana, o balão Aconcágua, que fará a Travessia, realizou um voo de testes sobre os Alpes, pousando na Itália. Tudo correu muito bem e a equipe aguarda ansiosamente as previsões do tempo para esta próxima semana nos céus do Chile e Argentina.

Bons ventos!


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Fonte: Gabriela Slavec (360graus.terra.com.br) - Fotos (travessia do Aconcágua): Divulgação

FAB transporta 62 brasileiros que estavam isolados no Peru

Sessenta e dois dos brasileiros que estavam isolados em Águas Calientes, perto de Machu Picchu, no Peru, estão a caminho do Brasil em um avião C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles embarcaram às 17h50, na cidade peruana de Cuzco. A aeronave fará uma escala técnica em Rio Branco, no Acre, e deve chegar ao Rio de Janeiro às 4h.

Um dos passageiros é o contador Mauro Fornazari, de Santa Catarina. Ele viajava com a mulher e os dois filhos pela América Latina quando ficou isolado por conta das enchentes. Segundo ele, pelo menos 280 brasileiros estavam na região atingida por fortes chuvas. A advogada Flávia Faria, do Rio de Janeiro, também está no avião. Para ela, a maior lição dessas férias foi a solidariedade entre as pessoas. "Até desconhecidos se acolhiam como uma família", disse.

O avião da FAB foi o mesmo que levou 14 t de alimentos para ajudar as pessoas afetadas pelas enchentes no Peru. A doação foi recebida pelo Presidente Regional de Cuzco, Hugo Sayan. "Não temos palavras para agradecer aos irmãos brasileiros pelo calor humano e pela solidariedade ", afirmou.

No aeroporto de Cuzco, o embaixador do Brasil no Peru, Jorge Taunay, elogiou o governo peruano pela eficiência no resgate dos turistas que estavam isolados em Águas Calientes: "Foi uma ponte aérea que primou pela eficiência na logística e na técnica".

Fonte: Terra

Ex-diretor da Infraero ganhou apartamento de empreiteira, diz PF

Operação Caixa Preta

Eleuza Lores movimentou "mais de R$ 2 milhões" no período investigado, revela a quebra de seu sigilo bancário

A Operação Caixa Preta

Investigação da Polícia Federal que aponta desvio de R$ 991,8 milhões em obras de dez aeroportos contratadas no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006 - relata casos de ex-dirigentes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que teriam recebido vantagens, benefícios e prêmios, inclusive passagens aéreas, dinheiro e apartamento de luxo, de empreiteiras supostamente beneficiadas em licitações fraudulentas.

Alvo do inquérito da PF, Eleuza Lores , ex-diretora de Engenharia da Infraero, movimentou "mais de R$ 2 milhões" naquele período, revela a quebra de seu sigilo bancário. "Valores muito superiores à renda da empregada pública recebidos, ao que tudo indica, como proveito dos crimes investigados", assinala o relatório final da missão policial, à página 58.

Segundo a PF, Eleuza mantinha seis contas correntes em instituições financeiras, "não se sabendo, nos dias de hoje, onde se encontram depositados ou em que foram aplicados". Ao abordar contatos da ex-diretora com executivos de construtoras, a PF questiona: "Por qual razão Eleuza patrocinou interesses alheios? Ora, para receber vantagens financeiras, ocultando-lhes a origem."

O relatório

O documento de 188 páginas entregue à Justiça Federal em Brasília - inclui no rol de suspeitos os contratos da Infraero para reformas e ampliações dos aeroportos de Corumbá, Congonhas, Guarulhos, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont. A PF sustenta que a malversação de recursos da União é resultado de um esquema de fraudes e superfaturamento montado pela cúpula da estatal na gestão Carlos Wilson (2003-2006) - ex-deputado e ex-senador que morreu em abril de 2009.

Escuta

A PF indiciou Eleuza pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, peculato e fraude à licitação. O indiciamento foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito mostra que ela teve despesas com passagens aéreas pagas pela construtora Andrade Gutierrez, em 2008 - a PF não cita essa empreiteira como envolvida em fraudes à lei de licitações. Eleuza caiu na malha de interceptações telefônicas da PF. As escutas revelam intenso contato entre ex-diretores da Infraero e construtoras.

Em diálogo interceptado às 11h01 de 9 de setembro de 2008, Eleuza conversa com um homem identificado como Renato - a PF conclui ser Renato Torres de Faria, suplente de Ricardo Coutinho de Sena, integrante do conselho de administração da empresa A.G. Concessões, sub-holding do Grupo Andrade Gutierrez.

"Eu sempre pego passagem pelo meu marido, o benefício, e a Varig cancelou provisoriamente esse benefício, então vocês (Andrade Gutierrez) teriam que mandar a passagem, é possível?", solicita a ex-diretora. "Claro, ué, sem problema", responde Renato. A conversa gravada que reforça a suspeita da PF sobre a aliança entre ex-dirigentes da Infraero e empreiteiras está transcrito à página 53 do relatório Caixa Preta.

Documento recolhido por agentes federais e reproduzido à página 54 comprova que as passagens aéreas usadas por Eleuza para viajar de Brasília para Belo Horizonte - e o retorno à capital federal - foram custeadas pela Andrade Gutierrez. A PF monitorou a ex-diretora em Minas. Vigiou seus passos desde o desembarque no Aeroporto de Confins até a sede da construtora. Naquele dia Eleuza, Faria e Sena almoçaram no restaurante A Favorita.

À época, Eleuza já havia deixado a direção de Engenharia da Infraero. A PF, no entanto, encontrou indícios da "ascendência" dela sobre empregados da estatal. "Como permanecer cega ao superfaturamento de R$ 1 bilhão?", questionam os delegados federais César Leandro Hübner e Felipe Alcântara de Barros Leal.

Segundo a PF, o relatório analítico da CPI do Apagão Aéreo concluiu que Eleuza "patrocinou e intermediou interesse privado junto à Infraero, visando favorecer terceiros, em especial a Queiroz Galvão, com a qual trocou 46 chamadas telefônicas no período, e a construtora Andrade Gutierrez".

A PF espreitou Eleuza também numa viagem que ela fez a Recife, em 13 de março de 2009, quando se reuniu com Carlos Wilson, Eurico Bernardo Loyo, ex-assessor da presidência da Infraero, e João Pacífico, executivo da Construtora Odebrecht, "a fim de tratar sobre a obra do aeroporto de Goiânia".

Apartamento

Engenheiro civil, Eurico Loyo, ex-assessor da presidência da Infraero, teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de um imóvel de "alto padrão" em Recife (PE). Indícios do suposto favorecimento surgiram da consulta às declarações ao Imposto de Renda de Loyo. Em 2007, ele informou aquisição de um apartamento de 4 quartos - duas suítes - em uma área nobre de Recife no valor de R$ 281 mil.

Ele usou como permuta um imóvel de R$ 230 mil, mas que havia sido declarado no ano anterior pelo valor de R$ 110 mil. "Como a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário é empresa do grupo Queiroz Galvão, suspeita-se que esta supervalorização do imóvel permutado, na verdade, nada mais é que um ‘prêmio’ da Queiroz Galvão por conta de sua atuação nas licitações fraudulentas da Infraero", assinala o agente Liu Tse Ming.

Loyo afirma que não tinha "nenhuma responsabilidade" nas licitações. Mas a PF identificou intenso contato telefônico dele com duas empreiteiras contratadas para executar parte das obras. A quebra do sigilo de Loyo mostra 94 ligações dele para celulares da Queiroz Galvão e outras 47 para um número da Consbem Construções e Comércio, que participou de licitações na Infraero.

Fonte: Agência Estado via Bem Paraná

Chinês que 'morou' três meses em aeroporto de Tóquio encerra protesto

Um dissidente chinês que estava há quase três meses "morando" no aeroporto mais movimentado do Japão concordou neste domingo em deixar o local e tentar voltar a seu país.

Feng Zhenghu, de 55 anos, decidiu permancer na área de desembarque do aeorporto de Narita, em Tóquio, em novembro passado, depois de ter sua entrada na China recusada quatro vezes.

Ele havia ido ao Japão para visitar sua irmã, mas na volta enfrentou problemas ou com as companhias aéreas - que recusaram seu embarque - ou com as autoridades chinesas - que rejeitaram sua entrada em Xangai e o mandaram de volta a Tóquio.

De posse de um celular e um laptop, ele passou a narrar sua experiência em um blog e através do site Twitter.

'Mendigo'

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Zheng é "um ativista de destaque" e já ficou preso durante três anos por suas atividades.

Ele disse que decidiu sair do aeroporto depois de ter sido visitado por autoridades chinesas, apesar de não ter revelado o conteúdo da conversa.

Zheng deve entrar no Japão na próxima terça-feira e tentar voltar para a China depois.

Desde novembro, ele está em uma área pequena entre o desembarque dos aviões e os guichês da imigração japonesa, por onde passam diariamente milhares de pessoas.

Em uma entrevista à BBC em dezembro, Zheng disse que estava sobrevivendo graças a alimentos deixados pelos passageiros.

"Não tem chuveiro, banheira. É muito difícil psicologicamente porque as pessoas olham para mim como se eu fosse um mendigo. Me sinto envergonhado", afirmou.

"A única coisa que quero agora é ir para o meu país e ir para minha casa", disse ele, na época.



Fonte: BBC Brasil via O Globo / China Digital Times - Fotos: Cindy Drukier/The Epoch Times

Avião da FAB chega ao Peru com 14 toneladas de alimentos

País foi atingido por enchentes no início da semana.

Avião deve retornar com brasileiros que ficaram 'ilhados'.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou neste domingo (31) na cidade de Cuzco, no Peru, por volta de meio dia (horário de Brasília), levando 14 toneladas de alimentos do armazém humanitário do Ministério de Relações Exteriores, entre eles arroz, feijão, macarrão, óleo e leite. Segundo a FAB, a aeronave Hércules C-130 está descarregando os suprimentos de forma lenta, por falta de estrutura, principalmente equipamentos.

O Peru foi atingido por enchentes no início da semana, decorrentes de fortes chuvas. Pelo menos 10 pessoas morreram e mais de mil turistas, entre eles 280 brasileiros, ficaram "ilhados" em Águas Calientes, na região de Machu Pichu. Os turistas foram aos poucos retirados de helicóptero, conforme permitiam as condições climáticas. Os últimos brasileiros foram resgatados na sexta-feira (29).

De acordo com o Itamaraty, todos os brasileiros já foram transferidos para a Cuzco e alguns deles devem retornar ao Brasil no Hércules C-130. O avião, que tem capacidade para 80 pessoas, decola do Peru ainda neste domingo. O Itamary montou, em caráter emergencial, um centro de apoio em Cuzco para prestar assistência a brasileiros.

Ainda de acordo com o Itamaraty, os alimentos doados neste domingo pelo Brasil serão distribuídos “a todos os necessitados”, tanto brasileiros como demais turistas e a população peruana.

Fonte: Nathalia Passarinho (G1)

Suspeito de arquitetar atentado de 11 de setembro deve ser executado, diz Casa Branca

Khalid Sheikh Mohamed é acusado de planejar o 11 de setembro.

Não se sabe em que cidade será o julgamento, diz assessor de Obama.

O suspeito de ser o mentor dos atentados do 11 de setembro nos Estados Unidos, Khalid Sheikh Mohammed, provavelmente será condenado à morte pela Justiça, disse neste domingo (31) o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

"Khalid Sheikh Mohammed vai conhecer a justiça e vai conhecer seu criador. Ele será levado perante a Justiça e provavelmente será executado pelos horrendos crimes que cometeu, matando e planejando a morte de 3 mil norte-americanos. Disso você pode ter certeza", disse Gibbs.

Khalid Sheikh Mohammed em 1º de março de 2003, pouco depois de ser preso no Paquistão

Está previsto que Mohammed e os outros quatro detentos, Walid bin-Atash, Ramzi Bin al-Shibh, Ali Abdul Aziz Ali e Mustafa al-Hawsawi, acusados de orquestrar o atentado de 11 de setembro, sejam julgados em um tribunal em Nova York, o que gerou grande polêmica.

Parte da oposição ao julgamento na cidade se deve ao fato de que o tribunal federal está muito perto do marco zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, assim como pelo custo do julgamento e a ameaça à segurança da cidade.

O assessor político da Casa Branca David Axelrod disse ao canal de televisão NBC que ainda não se decidiu onde Mohamed será julgado, mas assegurou que o governo levará em conta a opinião dos moradores da cidade.

Axelrod lembrou que o presidente Barack Obama quer que os cinco acusados sejam julgados no sistema civil da Justiça americana e não em tribunais militares.

Fonte: G1 (com informações da EFE e AP) - Foto: AP

Helicóptero ‘Potiguar 1’ já cumpre programa de voos diários

O helicóptero Potiguar 1 (Esquilo AS 350 B2, prefixo PR-YFF) passou a fazer voos diários. O cartão programa, que prevê incursões sobre Natal, cidades vizinhas e área litorânea, foi adotado para que a aeronave, um equipamento estimado em R$ 8 milhões, não fique mais ociosa no hangar do Governo do Estado e passe a sensação de segurança à população. “Temos em mãos um equipamento valioso e, se bem empregado, fundamental no combate ao crime. É uma questão clara de custo/benefício. Se o helicóptero, que foi um investimento do Governo, ficar parado no hangar, temos dois prejuízos: o não utilização da aeronave e o da perda de um instrumento primordial em ações policiais ou de resgate”, falou o tenente PM Djalma Romualdo Sousa Brito Galvão, que desde novembro de 2009 comanda o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ceiopaer).

A mudança já pode ser percebida nas ruas. O Potiguar 1, antes visto somente em operações específicas ou no transporte de autoridades, está mais presente. “Assumi o Ceiopaer com o compromisso de dar vida ao helicóptero, usá-lo em ações de combate ao crime e também em ações preventivas”, frisou o tenente Romualdo.

O equipamento é considerado um dos mais versáteis quando empregado em segurança pública. O Esquilo AS 350 B2 pousa e levanta voo em qualquer tipo de terreno, inclusive em uma rodovia e na orla de uma praia. “Na atividade policial, nós realizamos missões de patrulhamento, apoio a ocorrências, cumprimentos de mandado de busca e apreensão, fiscalização da área comercial e bancária, e ainda servimos como plataforma de observação em diversos casos, podendo substituir até trinta viaturas numa determinada área”, falou o comandante do Ciopaer.

Tratando de atividades realizadas na área de atuação dos Bombeiros, o Potiguar 1 realiza missões de resgate aquático, prevenção de afogamentos, combate a incêndio e salvamento em altura, além de se preparar atualmente para atuar no resgate aeromédico. “Esse trabalho só pode ser realizado devido à excelente formação da tripulação que atua na aeronave, que possui treinamento específico das diversas missões, seja ela de Polícia Militar ou Civil, seja ela de Bombeiros”, falou o tenente Romualdo.

O cartão programa (termo usado para definir a programação semanal ) é elaborado com voos diários. “Só não fazemos voos nos dois períodos nas terças e quintas-feiras, quando usamos um período para educação física.”

Voos podem ser realizados em baixa altitude

A aviação em segurança pública é uma atividade diferente de qualquer voo realizado atualmente no Brasil. Segundo a legislação aeronáutica, esse setor da aviação é detentor de Condições Especiais de Operação, como reza o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica, desde que o objetivo seja a proteção e o socorro público.

De acordo com a norma, os voos de segurança pública podem ser realizados a baixa altitude. “Isso é feito sem pôr em perigo a segurança do voo, seja ele feito no litoral ou na área urbana, não ficando assim subordinado aos limites estabelecidos para a aviação civil. Aliás, fica claro também que poderá pousar e decolar de qualquer local, objetivando sempre a proteção e o socorro público e otimizando a pronta resposta em caso da necessidade de sua utilização”, complementou.

No treinamento, os integrantes do Ciopaer aprendem a fazer rappel e socorrimento aquático e têm aulas de tiro. “Uma coisa é certa: agora estamos mais preparados para dar nosso auxílio no combate à criminalidade. Prova disso que nos últimos dias participamos de uma operação na comunidade de Mãe Luiza, culminando na apreensão de armas e prisão de traficantes; demos apoio ao Deicor na perseguição dos infratores que tentaram assaltar o caixa eletrônico de um banco em Poço Branco; e na recuperação de um veículo roubado em Parnamirim”.

Atualmente o helicóptero é pilotado por oficiais da Força Nacional de Segurança Pública. Além deles, o Ciopaer é composto por mais 14 homens. “Esses homens são policiais civis, militares ou bombeiros. Mas aqui recebemos um treinamento específico e ficamos aptos a atuar em qualquer situação. Ou seja, um bombeiro pode fazer as vezes de um policial usando armas, e um policial pode atuar em um resgate no mar”, exemplificou o tenente Romualdo.

O oficial disse que o Ciopaer, até o ano passado, tinha déficit de armamento. “Isso foi resolvido . Hoje estamos com armas e munições suficientes para o nosso trabalho”.

Pilotos serão formados por centro aéreo

Uma das mudanças previstas no Ciopaer é a formação de pilotos. “Hoje nossos pilotos nos prestam serviços. Não temos pessoal na Secretaria de Segurança. Mas isso vai mudar em breve. Já há muitos policiais se preparando para, em no máximo mais dois anos, pilotar a aeronave. Eu mesmo já tenho todos os cursos teóricos. Só falta agora as horas de voos exigidas para me tornar piloto. E como eu há outros aqui”, disse o tenente Romualdo Galvão.

Outra mudança que deve ocorrer em breve é em relação ao hangar. “Há uma previsão de nos mudarmos, mas isso ainda será estudado. Tínhamos uma promessa de irmos para um hangar na Base Aérea, mas não foi possível. Agora estamos analisando outro local”, disse.

Essa mudança de hangar também se deve à possibilidade de o Estado ganhar mais um helicóptero: o Potiguar 2. “Já foi firmado um convênio com a Secretaria nacional de Segurança Pública (Senasp) para a aquisição de mais uma aeronave. Agora só nos resta esperar que ela venha o quanto antes para nos auxiliar no combate ao crime”.

Acidente

O helicóptero da Secretaria de Segurança ficou marcado por um acidente ocorrido em 1º de maio de 2003. A aeronave, à época chamada de Falcão 1, foi adquirida no governo de Garibaldi Alves Filho através de um convênio entre o Estado e a União, ao custo aproximado de R$ 5,5 milhões. O helicóptero foi entregue à polícia no último mês do governo Fernando Freire, em dezembro de 2002, e caiu cinco meses depois de entrar em operação durante um voo de treinamento no campo de futebol da Polícia Militar.

O helicóptero foi consertado e rebatizado como Potiguar 1. “Felizmente aquilo já é passado. A aeronave foi completamente recuperada e não ficou nenhuma avaria. Já ouvi relatos de outros pilotos que garantem que essa é uma das melhores do Brasil”, disse o tenente Romualdo.

Para manter a aeronave em perfeitas condições de funcionamento, a cada 100 horas voadas (o que equivale a cerca de dois meses), ela passa por uma manutenção completa. “O helicóptero é levado para Fortaleza, onde há uma manutenção completa e rigorosa, inclusive com trocas de peças. Com esse trabalho, vamos manter a aeronave apta para uso imediato”, concluiu.

Fonte: Tribuna do Norte - Foto: Divulgação

PF aponta superfaturamento de quase R$ 1 bilhão em dez aeroportos, diz jornal

Servidores, ex-dirigentes, empresários e fiscais são acusados.

Infraero diz que colabora com investigação e que gestão é transparente
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Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" deste domingo (31) cita relatório da Polícia Federal sobre a operação "Caixa Preta" que aponta superfaturamento de R$ 991,8 milhões nas obras de dez aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero): Corumbá, Congonhas, Guarulhos, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont.

Segundo o jornal, todas as obras foram contratadas durante o primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006. O texto cita que os desvios teriam sido arquitetados pela cúpula da estatal na administração Carlos Wilson, que presidiu a Infraero naquele período.

Ex-deputado, ex-senador e ex-governador de Pernambuco (1990), Carlos Wilson foi filiado à antiga Arena, ao PMDB, ao PSDB, ao PTB e, por último, ao PT. Ele morreu em abril de 2009, aos 59 anos, vítima de câncer.

A reportagem diz que o relatório da PF detalha, em 188 páginas, a operação de um "um seleto e ajustado grupo" de 18 empreiteiras. Segundo o jornal, 52 pessoas, entre ex-dirigentes e funcionários da Infraero, empresários, projetistas e fiscais são acusados dos seguintes crimes: formação de quadrilha, peculato (crime contra a administração pública), corrupção ativa e passiva, crimes contra a ordem econômica e fraude em licitações.

Entre as irregularidades apontadas pela polícia no inquérito, de acordo com o texto, estão manobras da direção da estatal, como a contratação de uma mesma empresa para executar diferentes obras no aeroporto, formação de cartel entre as empresas para prejudicar concorrentes e mudanças de regras durante a licitação.

O jornal cita uma manifestação da Infraero em que a estatal diz que colabora com as investigações por ser interessada na apuração dos fatos e afirma ser gerida com transparência.

Fonte: G1

Salgado Filho é um dos aeroportos mais defasados para a Copa

PROBLEMAS EM TERRA

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, é um dos casos mais graves na preparação da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A constatação é de um estudo apresentado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que mostrou os gargalos da aviação civil para o evento esportivo, já levando em conta os investimentos oficiais previstos pela Infraero, a estatal que administra os principais aeroportos do país.

Segundo o Snea, que representa as companhias aéreas, os projetos em andamento nos aeroportos das cidades-sede da Copa serão suficientes apenas para atender ao aumento natural da demanda prevista para o Brasil.

– O problema não é 2014. Teremos preocupações sérias antes disso – diz o presidente do Snea, José Marcio Mollo.

A situação é grave, diz o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins, porque a maior parte das obras só ficará pronta em 2014. Até lá, terminais como o Salgado Filho conviverão com sobrecarga. O aeroporto da Capital tem capacidade para 4 milhões de passageiros por ano, mas, em 2009, já recebeu mais de 5,6 milhões de viajantes.

Se as obras seguirem o cronograma da Infraero, a ampliação de 50% do terminal será concluída em 2013, quando 7,6 milhões de passageiros passarão pelo Salgado Filho, quase o dobro do máximo previsto no projeto original. É o segundo caso mais grave entre os 16 aeroportos estudados pelo Snea e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atrás apenas do terminal de Brasília.

Jenkins lembrou que os prazos para a realização das obras previstas não podem ser acelerados – e ainda correm risco de atrasar por ações judiciais e problemas em licitações, contratempos comuns no setor público.

O Snea aguarda estudos do governo federal sobre novos modelos de administração dos aeroportos, como privatização e concessões. Jenkins, entretanto, não se mostra otimista com as alternativas. Lembra que há três anos, quando as companhias aéreas se candidataram para construir, com recursos próprios, o terceiro terminal de passageiros no aeroporto em Guarulhos (SP), os departamentos jurídicos das empresas e da Infraero não encontraram um modelo legal que permitisse a parceria.

A privatização, avaliada pelo governo, não é uma alternativa viável, segundo o Snea. Casos malsucedidos na Argentina e na Grã-Bretanha desestimulam a experiência. Uma possibilidade é limitar a capacidade dos aeroportos, para evitar a sobrecarga.

– Possível, é. Mas que indústria é essa que tem sua atividade cerceada mesmo com aumento da demanda? – reclama Jenkins.

A Infraero informou, por meio da assessoria de imprensa, que não recebeu o estudo do Snea, por isso não faria comentários. Ainda de acordo com a estatal, os investimentos para melhorar a infraestrutura aeroportuária para a Copa do Mundo de 2014 estão dentro do cronograma. A empresa pretende investir R$ 4,6 bilhões em 16 terminais, incluindo os 12 aeroportos das cidades-sede.

O que está previsto para o Salgado Filho

Ampliação da pista
Ano: 2010-2012
Valor: R$ 122 milhões

Reforma e ampliação do terminal de passageiros
Ano: 2010-2013
Valor: R$ 360,21 milhões

Recapeamento da pista
Ano: 2010
Valor: R$ 12,95 milhões

Pontos críticos

Segundo o Snea, o Salgado Filho precisa de investimentos em todas as áreas:

Pátio de aeronaves

- Apresenta rachaduras no pavimento

- É necessária a construção de mais posições para estacionamento de aeronaves
durante a madrugada (pernoite)

Pista de pouso

- Precisa ser ampliada

- São necessárias duas "saídas rápidas", ligações que permitem a saída do avião da pista logo após o pouso

- Construção de pista de manobra (taxiamento) em uma das cabeceiras da pista

Outros investimentos necessários

- Aumento da área de check-in de passageiros

- Ampliação do pátio de aeronaves

- Construção do terminal de cargas

- Aumento das salas de embarque

Fonte: Alexandre de Santi (Zero Hora)

Pantanal não recorre de decisão da Anac

Prazo acaba amanhã; empresa não pode participar da redistribuição de slots

A Pantanal Linhas Aéreas ainda não recorreu da decisão que a impede de participar da redistribuição de slots (autorizações de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas. O prazo termina amanhã.

Companhia, que perdeu 61 de seus 196 slots, foi vetada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) porque não cumpriu 80% de regularidade e pontualidade ou não comprovou patrimônio líquido positivo, de acordo com a própria agência. Assim como a Pantanal, a Trip também está barrada na redistribuição.

Diário entrou em contato com a TAM, que anunciou a compra da Pantanal no início deste mês. Apesar disso, como a efetivação da operação ainda depende da Anac, assessoria da empresa informou que não irá se pronunciar até então. Até o fechamento desta edição, equipe de reportagem não conseguiu contato com a assessoria jurídica da Pantanal Linhas Aéreas.

De acordo com a Agência, a redistribuição dos slots permitirá que mais empresas atuem em Congonhas. Participam da ação a Azul, a Gol/Varig, OceanAir, Tam e Webjet.

Hoje, somente quatro companhias aéreas (TAM, Gol/Varig, OceanAir e Pantanal) atuam em Congonhas, que é um dos principais aeroportos do país. Após a escolha dos slots, companhias têm até 30 dias para iniciar os voos. Caso contrário, autorizações são novamente redistribuídas.

Fonte: Diário de Marília

Americanos suspenderam voos que levavam vítimas do Haiti a hospitais nos EUA

Muitos feridos do Haiti podem morrer sem tratamento nos EUA, dizem médicos.

Haiti prendeu 10 americanos suspeitos de roubar crianças após terremoto.




O médico Barth Green, chefe do instituto de Saúde Comunitária da Universidade de Miami, que está envolvido nos esforços de ajuda ao Haiti, alertou que centenas de feridos pelo terremoto que devastou o Haiti no último dia 12 correm o risco de morrer se os EUA não retomarem os voos para levá-los a hospitais americanos.

Green disse que alguns pacientes precisam "desesperadamente" de transferência" para hospitais melhores fora do país.

O tremor do dia 12 matou pelo menos 170 mil haitianos e deixou milhares de feridos e desabrigados, além de ter arrasado a capital, Porto Príncipe, e cidades próximas.

Menino haitiano de 8 anos com fraturas múltiplas é atendido por médicos cubanos no Hospital da Paz, em Porto Príncipe, neste sábado (30)

Green disse que apenas poucas centenas das dezenas de milhares precisam ser retiradas do país.

Os EUA suspenderam temporariamente as retiradas aéreas de haitianos na quarta-feira, por conta de uma discussão sobre quem arcaria com os custos de tratamento. A discussão teria sido levantada pelo governador da Flórida Charlie Christ, mas foi negada por autoridades de saúde do estado americano.

Questionada sobre o caso, a Casa Branca afirmou no sábado que a decisão de interromper os voos foi logística, motivada pela falta de espaço, e não política.

Mais de 400 vítimas do terremoto, entre americanos, haitianos e gente de outras nacionalidades, foram atendidas em hospitais da Flórida. Deles, 136 continuam internados.

Enquanto isso, autoridades haitianas prenderam 10 americanos acusados de roubar crianças para supostamente vendê-las fora do país.

Saques e sobreviventes

A capital, Porto Príncipe, tenta voltar à normalidade, mas a polícia haitiana e tropas do EUA continuam vasculhando a capital à caça de saqueadores e à procura de eventuais sobreviventes do tremor.

Muitos suspeitos de saquear prédios destruídos já foram presos.

A ajuda humanitária continuava chegando pelo porto da capital, mas as dificuldades de distribuição continuavam, com multidões desesperadas pressionando as equipes de ajuda para pegar comida e água.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

sábado, 30 de janeiro de 2010

Foto do Dia

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Antonov An-124-100 Ruslan, prefixo RA-82043, da Volga-Dnepr Airlines, aterrissa no Boeing Field/King County International (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, EUA em setembro de 2007. Ao fundo uma carreta aguarda para transportar uma das três turbinas GE-90 que estão a bordo do avião de carga.

Foto: Kevin Scott - Jetwash Images (Airliners.net)

TAM, LAN e GOL poderão ter voos a partir do Aeroparque Jorge Newbery, na Argentina

Prioridade sim, exclusividade não! A polêmica sobre uma possível discriminação favorável à Aerolineas na utilização do Aeroparque para vôos internacionais com os paises vizinhos ganha novos capítulos com a reação das principais companhias – as brasileiras TAM e GOL e o grupo da LAN – que também deverão utilizar o aeroporto metropolitano de Buenos Aires (Aeroparque Jorge Newbery) para voos ao Brasil, Chile e Paraguai.

As companhias poderão pedir e receber autorização para utilizar o Aeroparque. Haverá sim, prioridade para os pedidos da empresa aérea de bandeira, no caso a Aerolineas, mas não exclusividade.

Juan Pablo Schiavi, secretário de transportes do governo argentino, recebeu uma delegação de representantes da Jurca (órgão que representa as linhas aéreas internacionais que operam na Argentina) e explicou em detalhes os alcances da resolução 265 da Administração Nacional de Aviação Civil, liberando a utilização do Aeroparque a partir de 1 de março. Os representantes consideraram que houve um avanço nas negociações, além de posicionar a diferença: uma coisa é exclusividade, a outra é prioridade.

Representantes da TAM, GOL e LAN estiveram no encontro onde o secretário estava acompanhado pelo diretor da ANAC Argentina, Rodolfo Gabrieeli. Depois da reunião, a Jurca emitiu comunicado com “a satisfação do compromisso assumido de se respeitar a igualdade de condições”.

A medida inicial e que gerou a imediata reação foi colocada como uma posição de possibilitar diminuição para os prejuízos da Aerolineas Argentinas estimados neste ano em US$ 400 milhões. A empresa voltou ao domínio estatal no segundo semestre do ano passado, depois do rumoroso questionamento com o grupo Marsans.

O posicionamento do governo abre caminhos para que as demais empresas também sigam a rota da Aerolinas. A LAN Argentina (que tem presença doméstica no aeroporto) já solicitou autorização para vôos entre Buenos Aires, Santiago e São Paulo desde o Aeroparque a partir de primeiro de abril e a TAM começou a elaborar estudos para apresentar uma solicitação similar, ainda mais agora que aumenta o número de freqüências entre Buenos Aires e São Paulo. A GOL não se manifestou.

O processo para a liberação de vôos da Aerolineas levou mais de três meses. É o tempo que também se espera para a análise dos demais pedidos. A capacidade operacional do aeroporto central da capital Argentina foi reafirmada pelas autoridades, atualmente está com 50% de sua capacidade, o que favorece o incremento de mais vôos.

A empresa Aeropuertos Argentina 2000, responsável pela operação do Aeroparque – como também de Ezeiza – confirmou que existem slots e condições. Comparado com Congonhas para São Paulo e o Santos Dumont para o Rio de Janeiro, o Jorge Newbery, inaugurado em 1947, é um dos aeroportos mais centrais entre grandes capitais. Tem o nome em homenagem ao principal responsável pela implantação aérea na Argentina, está às margens do rio da Plata, localizado a 3 km da região central de Buenos Aires.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Darío Crusafón (Wikipédia)

Passageiros indisciplinados ameaçam tripulação com faca

Na terça-feira (26) passada, o Boeing 757-204, prefixo LY-FLG, da Scat Air, realizando o voo DV-458 de Utapao, na Tailândia, para Almaty, no Cazaquistão, com 231 passageiros e nove tripulantes, estava em rota, quando uma passageira não satisfeita com o serviço a bordo tornou-se agressiva.

Três homens que a acompanhavam juntaram-se ao tumulto. Um deles puxou uma faca e ameaçou os passageiros e a tripulação.

Os outros passageiros e a tripulação foram capazes de subjugar os quatro.

O voo prosseguiu para Almaty onde pousou em segurança.

A polícia levou os quatro passageiros desordeiros em custódia. O Procuradoria de Alamay está prepararando as acusações contra os quatro.

O mesmo Boeing onde houve o incidente fotografado no Aeroporto de Budapeste, na Hungria, em 02/06/2009

Fonte: Aviation Herald - Foto: Tamás Martényi (JetPhotos)

Saiba mais: o voo "Oceanic 815" do seriado 'Lost' - 3

VÍDEOS

O acidente com o voo em tempo real



Outro vídeo

Saiba mais: o voo "Oceanic 815" do seriado 'Lost' - 2

Os 6 da Oceanic

Seis dos sobreviventes do Voo 815 finalmente saem da Ilha, a saber Jack Shephard, Kate Austen, Aaron Littleton, Hugo "Hurley" Reyes, Sayid Jarrah e Sun-Hwa Kwon.

Os "6 da Oceanic" contaram uma história inventada sobre o tempo que passaram numa ilha desabitada perto dos destroços forjados (mas não A Ilha), afirmando que apenas mais três passageiros além deles – (Boone, Libby e Charlie) – realmente sobreviveram à queda do avião e finalmente morreram na Ilha antes que os seis fossem resgatados.

Antes disso, dois outros sobreviventes do acidente, Michael Dawson e seu filho Walt Lloyd, já haviam deixado a Ilha, mas mantiveram suas identidades em segredo e não quiseram contar a ninguém sobre o tempo que passaram na Ilha ou se havia outros sobreviventes.

"Não deveriam estar"


A maioria dos sobreviventes do voo 815 da Oceanic não eram para estar no avião, ou poderiam quase que facilmente evitar o acidente juntos. Para muitos desses personagens principais, existe uma razão que explica porque eles não estariam no avião ou até longe da Austrália, misturando o senso de tragédia com a narrativa, e conectando-se com o recorrente tema de destino.

Jack - Não deveria ser aceito no avião junto com o caixão de seu pai.

Kate & Edward Mars - Se ela não tivesse ajudado Ray Mullen, ela ainda estaria fugindo na Austrália. É provável que Mars estaria lá também.

Locke - Se ele tivesse falado da sua paralisia aos organizadores da Walkabout Tours, eles iriam negar sua aplicação. Chegando na Austrália, Locke não deveria ser aceito no avião, pois a Oceanic não tinha um lugar para a sua cadeira de rodas.

Sawyer - Sawyer apenas estava no avião porque estava sendo deportado por brigar com um oficial do governo australiano em um bar.

Sun & Jin - Apenas por mostrar uma flor-de-lótus para a sua esposa, Jin se certificou de que ele e Sun iriam pegar o avião juntos. Se ele não o tivesse feito, ela iria ter fugido do aeroporto e ele teria ficado para procurá-la.

Claire - Claire apenas estava no avião porque Richard Malkin pressionou-a para fazê-lo. Ela também estava grávida já há um bom tempo, e não poderia voar.

Sayid - Sayid deveria estar no voo do dia anterior. Ele ficou na Austrália para reclamar o corpo de Essam.

Shannon & Boone - Nenhum deles estaria no avião se Boone tivesse acreditado em seus instintos sobre sua irmã e seus anteriores pedidos de socorro; ou se Bryan tivesse recusado o dinheiro de Boone.

Michael & Walt - Se não fosse por Brian Porter, Walt teria permanecido na Austrália e Michael na América.

Hurley - Uma série de eventos aconteceram com Hurley em seu caminho para o Portão 23 que poderiam normalmente impedi-lo de pegar o avião.

Charlie - Se Liam tivesse concordado em reunir a Drive Shaft, Charlie teria ficado na Austrália com seu irmão depois da data do voo; Charlie teria, aliás, teria trazido Liam em sua oferta de abrigo enquanto ele ficou limpo de seu vício em heroína.

Ana-Lucia - Se ela não tivesse matado Jason e não tivesse concordado em viajar junto com um homem misterioso para a Austrália para protegê-lo, ela nunca estaria no voo.

Eko - Não acreditou no milagre que estava investigando na Austrália, mas seu superior pediu para ele investigar de qualquer jeito. Se Eko não tivesse investigado, ou, alternativamente, se ele tivesse estendido sua investigação, ele teria saído da Austrália em outro voo.

Arzt - Se sua acompanhante não tivesse desaparecido ou se ele tivesse ficado para ver a cena do bar de Sydney, ele não teria comprado um ticket de volta para Los Angeles tão cedo.

Nathan - Ficou para trás no feriado para fazer turismo, depois de uma excursão rápida de uma empresa.

Joanna - Teve que adiar seu voo por dois dias por causa de sua infecção no ouvido.

Faith Harrington - Teve que pegar um voo mais cedo.

Dexter Cross - Ficou para trás com a namorada e o irmão dela, em vez de retornar em um voo diferente.

Seth Norris - Pilotou o avião no lugar de Frank Lapidus, o piloto inicialmente escolhido do avião.

Curiosidades

O avião

A fuselagem do Lockheed L-1011

- A aeronave que foi usada para retratar o acidente era um Lockheed Martin L-1011-1 Tristar que pertenceu a Delta Airlines.

- Teve apenas uma aterrissagem forçada envolvendo o Boeing 777 desde seu desenvolvimento. Não ocorreram mortes resultantes daquele incidente, porém tiveram 18 pessoas com feridas leves.

- O 777 pode suportar uma turbulência maior do que pode o corpo humano. Também é totalmente automatizado com todas as seguranças manuais e sistemas múltiplos de backup para o transceiver.

- Os Boeing 777, assim como os usados no voo 815, nunca poderiam utilizar o portão 23 do Aeroporto de Sydney, apenas 767 e 737 são pequenos o suficiente para este portão.

Data

A série começou em 22 de Setembro de 2004, o mesmo dia da queda. A data do acidente foi confirmada narrativamente quando Locke contou-a para Desmond.

22 de Setembro de 2004 foi o dia do equinócio de outono, o momento que o sol cruza o plano do Equador pelo Hemisfério Norte.

Fonte: LOSTpédia