domingo, 13 de setembro de 2020

Aconteceu em 13 de setembro de 2010: Acidente aéreo na Venezuela deixa 17 mortos


O avião turboélice modelo ATR 42-300, prefixo YV1010, da companhia estatal venezuelana Conviasa (foto acima), que levava quatro tripulantes e 47 passageiros a bordo, caiu em 13 de setembro de 2010 em Puerto Ordaz, no Departamento de Bolívar, a sudeste da Venezuela, provocando a morte de 17 pessoas.

O voo 2350, que partiu de Isla Margarita, um dos principais destinos turísticos da Venezuela, às 11h20 (hora de Brasília) caiu a 10 milhas de seu destino, o aeroporto Manuel Carlos Piar de Ciudad Guiana, no terreno da companhia estatal Siderúrgica do Orinoco (Sidor).

Testemunhas disseram que a aeronave atingiu linhas de transmissão em baixa altitude às 09:59, horário local, e caiu em uma área industrial onde os materiais usados ​​em uma usina siderúrgica eram armazenados. Trabalhadores da usina siderúrgica e bombeiros retiraram os sobreviventes dos destroços em chamas.

Em 30 de dezembro de 2014, o Ministério de Água e Transporte Aéreo da Venezuela publicou que a causa provável do acidente foi o mau funcionamento do sistema de alerta da tripulação central com ativação incorreta do sistema de alerta de estol. 

Os fatores contribuintes foram os pontos fracos da gestão de recursos da tripulação de voo, sua perda de consciência situacional, sua coordenação inadequada durante o processo de tomada de decisão para lidar com situações anormais em voo, sua falta de conhecimento do sistema de alerta de estol e seu manuseio incorreto do voo controles. 

A aeronave voou em duas condições anormais, acionamento do sistema de alerta de estol e desacoplamento dos elevadores da aeronave, exigindo um esforço constante do piloto em comando para manter o controle da aeronave. 

Houve manuseio inadequado da aeronave na fase final de pouso, o que levou o comandante a exercer grande esforço no controle do voo antes do impacto. 

O nível de habilidade emocional e cognitiva deficiente do comandante, a falta de liderança e os erros de julgamento o levaram a tomar decisões imprudentes. Ambos os pilotos mostraram confusão, má coordenação na cabine, graves falhas de comunicação, falta de conhecimento dos sistemas da aeronave e perda de consciência situacional.

Fonte: Site Desastres Aéreos / Wikipedia / ASN - Fotos: Reprodução

Avião antigo tinha até 5 pessoas na cabine; veja funções que foram extintas

As cabines de comando dos primeiros grandes aviões comerciais eram repletas de instrumentos para controlar todos os sistemas de voo. Com a evolução, todos aqueles "reloginhos" foram substituídos por telas coloridas. Com isso, algumas funções a bordo dos aviões também foram extintas. 

O trabalho que já chegou a ser feito por cinco pessoas dentro do cockpit, hoje é realizado apenas por dois pilotos. No futuro, pode ser que até esses dois pilotos sejam dispensados. 

Há quem defenda a redução para apenas um piloto no comando dos aviões, mas há projetos que podem eliminar completamente a presença deles. A Airbus já desenvolve um sistema autônomo de voo, e fez testes com sucesso em um avião real.

Acabar com a presença dos pilotos a bordo pode parecer impensável, mas o mesmo já foi dito um dia de outras funções a bordo da cabine de comando das aeronaves. Engenheiro de voo, navegador e radioperador de voo são funções que ficaram para a história. Veja o que esses profissionais faziam. 

Engenheiro de voo 

Engenheiro de voo a bordo de um Boeing 747 da Lufthansa - Imagem: Divulgação/Lufthansa

A antiga lei do aeronauta definia a profissão pelo nome de mecânico de voo. Pela lei, o profissional era definido como "auxiliar do comandante, encarregado da operação e controle de sistemas diversos conforme especificação dos manuais técnicos da aeronave". A função surgiu nos anos 1930, com os grandes aviões anfíbios quadrimotores. 

O aumento no número de motores elevou a carga de trabalho a bordo da cabine de comandante, tornando inviável que os pilotos controlassem o voo e também monitorassem todos os sistemas. Para evitar uma sobrecarga que pudesse colocar o voo em risco, foi criada a função de mecânico de voo, que depois passaria a ser mais conhecida como engenheiro de voo. 

Sentado atrás dos pilotos, a função principal era a operação e monitoramento de todos os sistemas do avião para diagnosticar e corrigir qualquer falha que pudesse surgir, além de orientar os pilotos. A função começou a ser extinta nos anos 1980, com o desenvolvimento de aviões que passaram a utilizar sistemas computadorizados. Todo o trabalho do engenheiro de voo passou a ser feito pelos computadores. Os primeiros aviões a abandonar esse tripulante foram o Boeing 767 e algumas versões do Airbus A300. 

Navegador de voo

Navegador tinha a função de orientar a rota do voo Imagem: Divulgação/ Pan Am Foundation

A antiga lei do aeronauta definia a função do navegador como "auxiliar do comandante, encarregado da navegação da aeronave quando a rota e o equipamento o exigirem, a critério do órgão competente do Ministério da Aeronáutica". Quando a lei do aeronauta foi sancionada, em 1984, essa já era uma função praticamente em extinção. Ela só existia em aviões muito antigos. O navegador, no entanto, foi durante muitos anos importante para orientar os pilotos na rota correta. 

Sem os sistemas avançados de localização, os navegadores eram responsáveis por cálculos complexos para determinar a posição correta da aeronave. Em muitos casos, chegavam a utilizar a navegação celestial, orientados pelos astros no céu, especialmente quando sobrevoavam os oceanos ou áreas remotas sem outros auxílios. O aumento de auxílios em terra à navegação, como antenas VOR e NDB, e posteriormente o GPS, permitiram que os próprios pilotos pudessem assumir também a navegação do avião, eliminando essa função a bordo da cabine. 

Radioperador de voo

Radioperador controlava a comunicação nos aviões mais antigos Imagem: Acervo Museum of Flight

A função de radioperador foi a primeira a ser eliminada da cabine de comando dos aviões. Apesar disso, a função ainda constava da antiga lei brasileira do aeronauta, que definia a função como "auxiliar do comandante, encarregado do serviço de radiocomunicações nos casos previstos pelo órgão competente do Ministério da Aeronáutica". Os radioperadores eram mais comuns até a metade do século passado, quando os sistemas de comunicação ainda eram bastante complexos. 

Naquela época, o rádio de um avião era de difícil manuseio e, em alguns casos, a comunicação era feita até por mensagens telegráficas com código morse. A evolução dos rádios foi bem mais veloz que a de outros sistemas, dispensando a necessidade de um profissional só para isso. Hoje, basta o piloto apertar um botão para se comunicar com o controle de tráfego aéreo.

Fonte: Vinícius Casagrande (Colaboração para o UOL)

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Avião de pequeno porte com drogas cai no interior de SP

Aeronave pegou fogo e, segundo o Corpo de Bombeiros, uma pessoa morreu carbonizada.


Um avião de pequeno porte Van's RV-10 caiu no início da noite deste sábado (12) em uma área rural na região entre o distrito de Igaraí, no município de Mococa, e Tapiratiba, a 270 km de São Paulo, informou o Corpo de Bombeiros em sua conta oficial no Twitter. A aeronave transportava 7,2 kg de cocaína.

Segundo os bombeiros, o piloto — ainda não identificado — morreu carbonizado no local.

As equipes de resgate encontraram a cocaína embalada em sete pacotes: cinco intactos e dois fragmentados.

A aeronave caiu em um canavial por volta das 20h30. Não há ainda informações sobre as circunstâncias da queda.

Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que a investigação da ocorrência envolvendo a aeronave de modelo RV10, que aconteceu neste sábado (12), na região rural entre Mococa e Tapiratiba (SP), não será realizada pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que tem a finalidade de prevenção: "Os indícios coletados apontam o envolvimento com atividades ilícitas".

Segundo o decreto nº 9.540 de 2018, compete ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) decidir pela não instauração ou pela interrupção das investigações em andamento "se for constatado ato ilícito doloso relacionado à causalidade do sinistro ou se a investigação não trouxer proveito à prevenção de novos acidentes ou incidentes aeronáuticos".

Fontes: G1 / R7 - Fotos: Reprodução redes sociais

sábado, 12 de setembro de 2020

Aconteceu em 12 de setembro de 1961: Acidente com Caravelle da Air France em Marrocos

O voo da Air France 2005 de 12 de setembro de 1961 foi um voo internacional regular de passageiros do Aeroporto de Paris-Orly para o Aeroporto de Casablanca, com escala no Aeroporto de Rabat-Salé, em Marrocos. 

O voo era operado pela aeronave Sud Aviation SE-210 Caravelle III, prefixo F-BJTB, da Air France (foto acima), que levava a bordo seis tripulantes e 71 passageiros.  

A aeronave deixou Paris (ORY) às 18:26 GMT para a primeira etapa com destino a Rabat com passageiros e carga dentro dos limites e combustível por quatro horas. 

O voo decorreu sem intercorrências até à aproximação ao aeroporto de Rabat/Salè, onde o tempo estava nebuloso e desfavorável para o pouso.

Ás 21:09 GMT perto de um lugar chamado Douar Doum, a 8,4 km da cabeceira da pista 04 e 1,4 km à esquerda da linha central estendida e a uma altura de 87,5 m acima do nível do mar, o Caravelle caiu matando todos os 77 pessoas a bordo, incluindo 6 membros da tripulação. 

Às 21h09 GMT a aeronave atingiu o solo antes de chegar à pista e ao lado do aeroporto e explodiu em chamas, ficando completamente destruído.

A investigação concluiu que não houve indícios de falha técnica, nem por falha física do pessoal nem do controle de tráfego aéreo.

As condições meteorológicas eram muito desfavoráveis ​​para a aterrissagem em Rabat/Salé e mudavam rapidamente e deterioravam-se pouco antes do acidente. 

O piloto foi aconselhado pelo agente de operações da Air France em Casablanca e pensou em seguir diretamente para Casablanca por causa do clima.

Durante o voo a tripulação revisou várias vezes o tempo com o controle de tráfego aéreo e finalmente decidiu pousar em Rabat, utilizando o farol não direcional (NDB). 

O controle de tráfego aéreo avisou ao piloto que o NDB não estava alinhado com a pista, mas a mensagem não obteve resposta. 

A investigação relatou um "Erro na leitura do instrumento" como causa provável.

Fontes: Wikipedia / ASN - Foto: Reprodução

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Equipes do Corpo de Bombeiros e da Draco (Diretoria de Repressão ao Crime Organizado) fazem buscas neste fim de semana por sobreviventes da queda de um helicóptero em uma fazenda em Iguatemi, a aproximadamente 70 quilômetros da zona urbana da cidade, na sexta-feira (11).

O piloto da aeronave não foi encontrado e as buscas por sobreviventes ainda continuam. Não se sabe quantas pessoa estariam na aeronave. Também é investigado se o helicóptero estaria a serviço do tráfico de drogas. É apurado pela polícia a possível rota que a aeronave estava fazendo.

O voo na região não era de conhecimento da aeronáutica. A aeronave que pegou fogo seria um Robinson R44.  

O helicóptero explodiu após cair ao solo e ainda não há informações de vítimas. O Corpo de Bombeiros fez uma varredura no local, mas não encontrou o piloto e demais pessoas.

Fontes: Midiamax / Jornal de Brasília

Vídeo mostra momento em que avião faz pouso forçado no aeroporto de Maringá (PR)

Avião sem trem de pouso faz aterrissagem de emergência no aeroporto de Maringá (PR)


O avião de instrução Piper PA-34-200 Seneca, prefixo PT-KDH, pertencente ao Aeroclube de Maringá, precisou fazer uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Silvio Name Júnior, em Maringá, no Paraná, na manhã deste sábado, 12, por estar sem o trem de pouso. Duas pessoas estavam no avião.

Segundo o Corpo de Bombeiros, diversas equipes de socorro foram acionadas para prestar apoio à ocorrência e tentar evitar que o avião pegasse fogo no momento da aterrissagem. 

Conforme a corporação, por causa do defeito no equipamento, a aeronave precisou pousar “de barriga”. Para evitar um incêndio a partir do vazamento de combustível, os bombeiros jogaram água na pista antes e após o pouso, tentando evitar que chamas se iniciassem. 

A princípio, apesar da manobra forçada, não houve vazamento de combustível. 

Ainda segundo a corporação, um instrutor de voo e um aluno estavam na aeronave. Ninguém ficou ferido. 

Após o pouso, um guindaste retirou o avião da pista. 

Fonte: Monique Manganaro (gmconline.com.br) - Fotos: Corpo de Bombeiros

Avião faz pouso de emergência no Rodoanel em São Paulo

Um avião de pequeno porte fez um pouso de emergência na manhã deste sábado (12) no Rodoanel Mario Covas. 

O avião American Champion 7GCBC, prefixo PR-SJC, realizou um pouso de emergência, no Rodoanel,  na Grande São Paulo, na manhã deste sábado (12).

Segundo a CCR, concessionária responsável pela via, o pouso ocorreu por volta das 10h11 no quilometro 3, na pista interna da rodovia. Ninguém ficou ferido.


A Polícia Militar e Rodoviária foram acionadas e estão no local. A pista foi totalmente fechada para que a aeronave pudesse ser retirada.

O avião foi fabricado em 1977 e está com a situação de aeronavegabilidade normal, de acordo com o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro).


Fontes: G1 / UOL / R7 - Fotos via Jornal da Região / Globonews

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Com um lance inicial de 10 mil dólares, a Iran Air leiloará os jatos A300, B727 e B747

Por um lance inicial de 10 mil dólares (cerca de 53 mil reais), é possível (em teoria) participar do leilão da companhia Iran Air, que desativou boa parte da frota de 42 aeronaves após a pandemia da Covid-19 e a queda na demanda por voos.

Não bastasse a crise na aviação, a empresa sofre com os embargos internacionais impostos ao Irã. Ao todo, a empresa irá leiloar 12 aeronaves antigas e que já estão fora de operação há anos.

Entre os modelos disponíveis, há três raros Boeing 747SP, dois trijatos 747-200, três Airbus A300-B2K e dois A310-200.

O mais barato deles é um Boeing 747-200, prefixo EP-IRR (foto acima), com lance inicial de R$ 53.000. O jato é de 1974 e foi entregue pelos EUA à própria Iran Air quando os países ainda mantinham relações amigáveis.

Já o mais caro deles é o Boeing 747SP, prefixo EP-IAD (foto abaixo). Um contrato aeronáutico inicial fixado não equivalente a R$ 143.000. 

A pandemia de coronavírus causou uma queda acentuada no tráfego aéreo mundial e dentro do Irã não foi diferente. Até meados de setembro, o país havia acumulado quase 400 mil casos confirmados da doença e 22,7 mil mortes.

Com uma frota excedente, a Iran Air não teve escolha a não ser desativar boa parte de suas 40 aeronaves. Mas os aviões a serem leiloados estão armazenados há mais tempo devido à falta de condições de voo. 

O 747SP, por exemplo, parou de voar entre 2012 e 2014, enquanto outros são possivelmente usados ​​como fonte de peças de reposição para aeronaves mantidas em voo.

Devido ao embargo americano, a Iran Air opera uma frota de aeronaves predominantemente europeia, especialmente Airbus. Entre eles estão A300-600, A319, A320 e A330.

O anúncio do leilão das aeronaves - Imagem: Reprodução

De acordo com o site do Planespotters, apenas um 747-200 e dois MD-82 seriam deixados em condições de operação entre os modelos americanos. 

Os aviões mais novos da companhia aérea são 13 turboélices ATR 72 entregues em 2017, antes que novas restrições econômicas fossem colocadas em prática.

Antes da crise, uma companhia aérea operava voos para grandes capitais europeus, como Londres, Roma e Paris, além de destinos na Ásia e Oriente Médio.

Fontes: airway1.com / veja.com - Edição: Jorge Tadeu

Vídeo mostra momento em que avião cai no canteiro central da rodovia em Bauru (SP)

Nesta sexta-feira (11), por volta das 11h, um monomotor (modelo AB115 prefixo PP-FLJ) caiu no canteiro central da Rodovia Marechal Rondon (SP 300), em Bauru. O acidente ocorreu em frente à base da Polícia Rodoviária, no quilômetro 338.

De acordo com informações preliminares da Polícia Militar (PM), estavam na aeronave duas pessoas, sendo um instrutor e um aluno. Ambos passam bem e foram socorridos com ferimentos leves. Em solo, a aeronave não atingiu nenhuma pessoa e nenhum outro veículo.

Fonte: jcnet.com.br

Leia mais sobre o acidente AQUI.

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Aconteceu em 11 de setembro de 2001 - Maior atentado terrorista da história dos EUA

O 11 de setembro é como conhecemos os atentados terroristas realizados pela Al-Qaeda contra as Torres Gêmeas e contra o Pentágono no dia 11 de setembro de 2001. Nesse atentado, fundamentalistas islâmicos sequestraram aviões comerciais e lançaram-nos contra os alvos citados, resultando em milhares de mortos.


O ano era 2001, muitos americanos acordavam de manhã para um dia normal de trabalho. Era só mais uma terça-feira comum. Até que, por volta de 9 horas, um avião colide contra uma das torres do World Trade Center (WTC), um grande complexo comercial localizado na cidade de Nova York.

A princípio, pareceu um acidente. Não fosse por 20 minutos depois, outra aeronave colidir com o segundo prédio.Pânico tomava conta não só da população novaiorquina, mas de todo o mundo.

O dia do ataque

O atentado de 11 de setembro foi organizado pela Al-Qaeda durante anos e inserido dentro do conceito de jihad (ideia de guerra santa que faz parte da religião islâmica e que é explorada pelos grupos fundamentalistas). O ataque foi muito bem planejado e usou 19 terroristas para sequestrar os aviões comerciais e cumprir seus propósitos.

O primeiro alvo dos terroristas no 11 de setembro foram as Torres Gêmeas, que faziam parte do complexo do World Trade Center.


Os terroristas embarcaram em quatro voos diferentes que decolaram da costa leste dos Estados Unidos e que pousariam na Califórnia. Os quatro voos eram de diferentes empresas aéreas norte-americanas, a American Airlines (AA) e a United Airlines (UA). Os voos eram os seguintes:

Voo 11 da AA - Boeing 767-223ER, prefixo N334AA, da American Airlines: esse voo decolou de Boston e ia para Los Angeles. Foi o primeiro avião a colidir contra as Torres Gêmeas e atingiu a Torre Norte.

Voo 175 da UA - Boeing 767-222, prefixo N612UA, da United Airlines: esse voo também decolou de Boston e ia a Los Angeles. Foi o segundo avião a colidir contra as Torres Gêmeas e atingiu a Torre Sul.

Voo 77 da AA - Boeing 757-223, prefixo N644AA, da American Airlines: esse voo decolou de Washington e ia para Los Angeles. Foi lançado contra o Pentágono.

Voo 93 da UA - Boeing 757-222, prefixo N591UA, da United Airlines: esse voo decolou de Newark e ia para São Francisco. Seria lançado contra o Capitólio, mas caiu antes de atingir seu alvo.

Tudo começou com o embarque dos 19 terroristas nos voos citados. Depois que as aeronaves estavam no espaço aéreo americano, os terroristas tomaram controle delas para realizar o plano. O voo 11 da AA decolou às 07:59 e, logo depois, às 08:46, foi lançado contra a Torre Norte do World Trade Center.

O World Trade Center era um complexo formado por sete edifícios, sendo as Torres Gêmeas as mais conhecidas. Esse complexo tinha sido inaugurado em 1973 e era um dos cartões-postais de Nova Iorque. O complexo ficava no centro financeiro dessa cidade e, na hora do ataque, cerca de 15 mil pessoas estavam no prédio.


Poucos minutos depois, às 09:03, o voo 175 da AA foi lançado contra a Torre Sul do World Trade Center. O ataque à segunda torre ampliou o grau de devastação do atentado e aumentou o número de mortos em Nova Iorque. Às 09:37, o voo 77 da AA foi lançado contra o Pentágono, prédio que sediava o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

A essa altura, a informação de que o país passava por um atentado terrorista já era do conhecimento das autoridades e das pessoas comuns – como as que estavam no voo 93 da UA. Os passageiros que estavam nesse voo conseguiram comunicar-se com conhecidos fora do avião e ficaram sabendo do que se passava.

Os passageiros do voo 93 acabaram rebelando-se contra os terroristas, que optaram por lançar o avião na zona rural de Shanksville (foto acima), localizada no estado da Pensilvânia, às 10:03. O alvo desse voo era o Capitólio, centro do Poder Leegislativo dos EUA.

O voo 77 da American Airlines foi lançado contra o Pentágono (fotos abaixo), resultando na morte de 125 pessoas.


Uma vez que os ataques estavam em curso, as autoridades intervieram para minimizar a quantidade de mortos e para resgatar feridos. Logo após o ataque à primeira torre, a imprensa começou a fazer a cobertura do atentado e, no momento em que a segunda torre foi atacada, as imagens foram transmitidas ao vivo para o mundo.

A transmissão do desdobramento dos ataques contra as Torres Gêmeas acompanhou o trabalho de resgaste e o incêndio que atingiu o prédio. O incêndio estendeu-se por alguns minutos nos mais altos andares das Torres Gêmeas e resultou no superaquecimento da estrutura do prédio, que não suportou e desmoronou.

Às 09:59, a Torre Sul desmoronou e, às 10:28, a Torre Norte também desmoronou. A respeito do momento do ataque contra o Pentágono, as imagens disponíveis são muito precárias. Também não existem imagens disponíveis sobre o momento da queda do voo 93 da UA.

Saldo dos ataques

Após realizado todo o trabalho de contagem das vítimas, concluiu-se que o atentado de 11 de setembro resultou em 2996 mortes, das quais 2606 são de pessoas que morreram em Nova Iorque, 125 morreram no Pentágono, 246 morreram nos aviões (tripulação e passageiros inclusos). Por fim, contabiliza-se também a morte dos 19 terroristas.

Além disso, esse foi o primeiro grande ataque que os Estados Unidos sofreram em seu território desde o ataque realizado pelos japoneses contra a base naval de Pearl Harbor, em 1941.

Quem foram os autores do ataque?

O atentado de 11 de setembro foi realizado pela organização terrorista conhecida como Al-Qaeda. Essa organização surgiu no final da década de 1980, durante a Guerra do Afeganistão, e tinha em Osama bin Laden um de seus fundadores e seu líder.

Outro nome importante na organização do atentado foi o de Khalid Sheikh Mohammed. Ele é considerado o arquiteto do ataque e atualmente está preso à espera de julgamento pelo seu papel no 11 de setembro. Acredita-se que o julgamento de Khalid deverá acontecer em algum momento de 2021.

Motivações para o ataque

Podemos considerar que o grande motivo do ataque foi o extremismo de bin Laden e sua organização. Esse extremismo considerava os Estados Unidos como um grande inimigo por causa da presença de tropas americanas no Oriente Médio. A relação de Osama bin Laden com os Estados Unidos remonta à década de 1980.

No final da década de 1970, motivados pelo contexto da Guerra Fria, os americanos passaram a investir em forças de oposição no interior do Afeganistão. O objetivo era enfraquecer o governo comunista daquele país e forçar os soviéticos a intervir na situação (a ideia era fazer a União Soviética gastar recursos em uma guerra).

Os americanos passaram a apoiar grupos reacionários do interior do país, que passaram a receber dinheiro e armas dos EUA. Esses grupos, conhecidos como mujahidin, convocaram um jihad contra os soviéticos – depois que o Afeganistão foi invadido pela URSS – e começaram a defender ideias conservadoras, o que resultou em fundamentalismo islâmico. No curso da guerra, Osama bin Laden foi convocado a aderir à guerra e, por isso, foi para o Afeganistão.

No final da década de 1980, bin Laden resolveu estender sua luta contra os infiéis para fora do Afeganistão e, por isso, participou da criação da Al-Qaeda. Até aqui, a relação de bin Laden com os americanos era ótima, mas veio a Guerra do Golfo e tudo mudou.

Em 1990, o Kuwait foi invadido pelo Iraque, e a família real kuwaitiana foi abrigada em Riad, capital da Arábia Saudita. A situação azedou as relações entre sauditas e iraquianos e colocou no ar a possibilidade de invasão do território saudita pelas tropas iraquianas. Bin Laden, aproveitando-se disso, ofertou ao governo saudita as suas tropas (da Al-Qaeda) para proteger o território da Arábia.

Os sauditas, por sua vez, recusaram o apoio de bin Laden e aceitaram a ajuda dos norte-americanos. Bin Laden considerou isso uma grande ofensa, afirmando ser um sacrilégio o fato de “infiéis” estarem protegendo o solo sagrado da Arábia Saudita. Ele afirmava que o solo saudita estava sendo profanado. Assim, bin Laden desenvolveu um ódio profundo pelos EUA.

Essa situação levou bin Laden a ser expulso da Arábia Saudita e, por isso, refugiou-se no Sudão e, depois, no Afeganistão, local onde a Al-Qaeda organizou o ataque contra os Estados Unidos como forma de vingança.

Consequências

Em outubro de 2001, tropas americanas invadiram o Afeganistão com o objetivo de derrubar o Talibã do poder.

O atentado de 11 de setembro gerou uma grande comoção nos Estados Unidos, e a reação do governo norte-americano foi imediata. Em outubro de 2001, o exército americano iniciou a invasão do Afeganistão. O objetivo era derrubar o Talibã, o governo (também de orientação fundamentalista) que havia dado abrigo à Al-Qaeda.

A invasão realizada pelos americanos derrubou o Talibã, mas até hoje não normalizou a situação do país. Atualmente ainda existem combates no Afeganistão contra tropas do Talibã, que procura recuperar o poder. A consequência dessa invasão para o Afeganistão foi que, entre 2001 e 2016, só entre civis, cerca de 31 mil pessoas morreram|1|.

No caso dos Estados Unidos, as normas de segurança de voos comerciais tornaram-se extremamente rígidas, e o país tomou medidas duras para combater o terrorismo. Por essa razão, foi criada uma lei chamada de Ato Patriota, que, posteriormente, foi substituída pelo USA Freedom Act.

Memorial às vítimas dos atentados de 11 de setembro

Fontes: historiadomundo.com.br / ASN - Fotos: Dan Howell e Shutterstock / Reprodução

Avião de pequeno porte cai em Bauru (SP)

Segundo os bombeiros, piloto e aluno estavam no monomotor que pertence ao aeroclube. Vítimas tiveram ferimentos leves e a aeronave foi parar no canteiro central da Rodovia Marechal Rondon.


O avião monomotor Aero Boero AB115, prefixo PP-FLJ, caiu na manhã desta sexta-feira (11) na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Bauru (SP).

Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião pertence ao aeroclube da cidade, e estava com duas pessoas, o piloto instrutor e um aluno.

Eles haviam decolado da pista do aeroclube em direção à Pederneiras quando o monomotor perdeu sustentação por conta de uma falha no motor, segundo o piloto relatou aos bombeiros, e caiu em frente à base da Polícia Rodoviária por volta das 11h.

A aeronave foi parar no canteiro central da via. O piloto de 57 anos e o aluno, de 20, já estavam fora da aeronave quando os bombeiros chegaram no local e tiveram apenas ferimentos leves.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) mostram que a aeronave de matrícula PP-FLJ estava em dia, ou seja, apta a voar.

De acordo com o capitão Mário Augusto Damiati, do Corpo de Bombeiros, os trabalhos da equipe foram concentrados em garantir a segurança dos pilotos e dos moradores que estavam passando pela rodovia, que é bastante movimentada.

“Recebemos a chamada e em menos de 5 minutos estávamos no local, contendo vazamento de combustível, garantindo a segurança, isolando, e montando um sistema de espuma para evitar princípio de incêndio”, explica o capitão.

A aeronave não atingiu carros nem pessoas que estavam na rodovia no momento do acidente. Segundo o capitão, o piloto tentou pousar no local mais seguro possível que visualizou quando percebeu a falha no avião.

A hélice do monomotor se separou na queda

A partir de agora, o 4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) vai fazer a perícia na aeronave para tentar desvendar o que de fato ocorreu. A Polícia Federal também está no local, o que é procedimento padrão neste tipo de ocorrência.

Não há previsão para o monomotor ser retirado da pista e uma faixa da rodovia, sentido capital-interior, está interditada.

Fontes: G1 Bauru e Marília / jcnet.com.br - Fotos:  TV TEM/Reprodução