As técnicas de treinamento militar variam muito de país para país. Algumas são incrivelmente elaboradas, outras são cruéis e essas seis são apenas completamente insanas:
6. Coréia do Sul e China treinam sem camisa na neve
Mesmo que há várias décadas não tem havido uma campanha militar entre as duas nações, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul ainda estão tecnicamente em guerra. No entanto, a Coréia do Sul pode estar levando a coisa da “guerra fria” de forma demasiadamente literal:
A cada inverno, mais de 200 dos melhores soldados das Forças Especiais da Coreia do Sul viajam para a região gelada de Pyeongchang para treinar a 30 graus negativos, sem camisa. Eles fazem coisas como corrida e ginástica.
Este tipo de treinamento não é exclusivo da Coreia do Sul: soldados chineses também se dirigem a fronteira da Rússia em condições abaixo de zero para conduzir exercícios semelhantes, mas com mais intensidade e menos frivolidade, como você pode ver pelos malucos com cara de mau empunhando espadas (embora elas estejam decoradas, então, um pouco de frivolidade parece ser a regra).
5. Taiwan faz soldados atravessarem 45 metros de pedras pontudas
Soldados da Marinha de Taiwan só graduam depois de passarem por uma prova nomeada “Road To Heaven” (“Estrada para o Paraíso”), um curso de 45 metros de rochas e corais irregulares pelo qual os coitados devem se contorcer de estômago para baixo.
Além de arrastar seus corpos caluniados por protuberâncias pontudas após nove semanas de treinamento intensivo, os soldados também têm que parar e executar determinados exercícios ao longo do caminho, enquanto sofrem abusos de instrutores treinados na arte da zombaria.
A maioria dos recrutas leva entre 15 e 20 minutos… na primeira tentativa. Se os instrutores não ficarem satisfeitos com o desempenho dos soldados, generosamente concedem-lhes outra chance.
A desgraça toda é assistida por esposas e filhos, que são convidados a observar seu ente querido sangrar e gritar de dor. A estrada para o inferno pode ser pavimentada com boas intenções, mas o caminho para o céu é lubrificado com as lágrimas de sua família.
Uma vez que recebem os primeiros socorros (assumimos que isso inclui o enfaixamento de todo o corpo), os recrutas que terminarem primeiro podem voltar ao curso para cantar canções militares a fim de incentivar seus companheiros.
4. Fuzileiros navais dos EUA têm que tomar banho em uma lagoa nojenta por um mês
Franco-atiradores precisam usar disfarces para não serem detectados. Como? Colocando uma roupa fedorenta, usada repetidamente para nadar em grandes poças de merda por um mês.
Juro. Os atiradores da Marinha dos EUA têm que colocar seus trajes e mergulhar na chamada “Pig Pond”, uma piscina de vegetação apodrecida e água estagnada.
Essa “lagoa do porco” tem lodo e lama que ajuda a “apagar” os trajes, impedindo-os de refletir luz. Quando o soldado estiver suficientemente pingando lodo podre, a etapa dois é cair no chão e rolar na sujeira.
Este processo continua por vários dias, até que os fuzileiros navais se tornem mais pântano do que soldados. Uma vez que este desfile de sujeira fashion acaba, os snipers são considerados prontos para o combate.
3. Recrutas da Marinha dos EUA têm que sobreviver 12 horas a bordo de um naufrágio falso
A Marinha dos EUA tem uma visão insana do que é estar a bordo de um navio afundando, e obriga seus jovens recrutas a viver essa visão infernal por árduas 12 horas. Nenhum gasto é poupado para fazer cada elemento da simulação o mais realista possível, começando com os 130.000 litros de água que circundam a embarcação falsa.
Alto-falantes sacodem a tripulação, para simular ser atingido com mísseis. Bonecos anatomicamente corretos gemem, e não pelas razões habituais, mas sim porque simulam vítimas. Os recrutas precisam arrastar os corpos através do navio em macas, mas se cometerem um erro, podem matar um pai de família. E, o que é pior, falhar no exame na Marinha.
Os soldados são forçados a lidar com fumaça, calor e chamas durante a tentativa de remover corpos falsos dos destroços. Luzes estroboscópicas imitam danos elétricos, e almofadas de aquecimento nas paredes amplificam a temperatura. Já os flahses de chamas são as únicas coisas verdadeiras de toda essa brincadeira (ótima escolha, aliás, Marinha americana), forçando os soldados a usar uma mangueira de água pressurizada para combater o incêndio.
2. Jordânia tem uma gigantesca cidade de treinamento para forças especiais
“The King Abdullah II Special Operations Training Center” é o mais avançado centro de treinamento de operações especiais do planeta, levando nações de todo o mundo a viajar para a Jordânia para tentar bater as pontuações mais altas uns dos outros.
O complexo, apelidado de KASOTC, é construído como se fosse uma verdadeira cidade, com mais de 60 estruturas urbanas, tais como apartamentos, vivendas e edifícios de escritórios. Há até mesmo um aeroporto simulado, completo com jatinhos cujos passageiros são manequins em pé. Não tenho ideia de que tipo de treino exigiria um avião cheio de manequins em pé, mas o ponto é: deve existir um.
Qualquer treino de qualquer unidade concebível pode ser executado em KASOTC, com cães, explosivos, extrações nas alturas etc. Eles ainda têm efeitos especiais: alto-falantes que projetam gritos, ruídos de animais, choros e tiros, além de 350 câmeras térmicas com alcance de 360 graus para capturar toda a ação acontecendo no composto (presumivelmente para fazer uma série de montagens e postar no YouTube ao som de Linkin Park).
O lugar é tão grande que requer centenas de operadores, os quais MORAM no composto. Consequentemente, há lugares para comer, dormir, relaxar e fazer compras, quando você não está detonando a cidade falsa, é claro.
1. A Bielorrússia possui a pior corrida de obstáculos de todos os tempos
Para se tornar um “Boina Vermelha” (“Red Beret”) na nação do Leste Europeu da Bielorrússia, você tem que completar um percurso de obstáculos com pneus, vigas de equilíbrio e paredes de escalada, como seria de esperar, mas tudo com um toque sombrio para tornar a situação pior do que qualquer coisa que você já viu na vida.
A camaradagem do exército é exibida de cara para os jovens recrutas, com os atuais boinas vermelhas balançando pneus na cara de seus companheiros em potencial na tentativa de derrubá-los.
Eles também são responsáveis pela pulverização de gás em buracos e túneis, obrigando os novos recrutas a navegar com máscaras, bem como por disparar metralhadoras nos campos de treinamento, apenas para o caso de qualquer novato ter a ideia de tentar relaxar por mais de três segundos em qualquer dado momento.
Assim, os soldados seguem tendo que enfrentar os piores desafios possíveis, tudo isso enquanto cultivam um verdadeiro e puro ódio pelos caras com quem vão servir no futuro.
Dos mais de 150 recrutas que tentaram o curso em 2012, apenas 17 passaram. O pior é que não sei se os outros 133 recrutas falharam em superar os obstáculos, ou se morreram tentando. Afinal:
Fonte: Cracked via Natasha Romanzoti (hypescience.com)