segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Meio milhão de pessoas esperadas na MAKS-2009

A exposição da indústria aérea MAKS-2009 perto de Moscou entre 18 e 23 de Agosto deve atrair pelo menos 500.000 visitantes, de acordo com a organização. O número de ingressos vendidos já supera o do ano passado.

Mais de 100.000 ingressos já foram vendidos para MAKS-2009, mais do que na mesma época no ano passado, o que leva a organização a prever um número de visitantes pelo menos igual ao do ano passado, em que chegou a cerca de meio milhão.

A MAKS-2009 visa demonstrar as vantagens, tendências e desenvolvimentos da indústria aérea e de ciência na Federação Russa, mais especificamente nas áreas de alta tecnologia, engenharia do espaço e de aviação e na tecnologia de mísseis.

A organização do evento pretende “provar o alto potencial da nossa indústria, estabelecer novas parcerias e celebrar contratos de benefício mútuo”.

Fonte: Pravda.ru

MAIS

Site do evento: http://www.maks2009.com/

Cinco sindicatos da TAP anunciam pré-aviso de quatro dias de greve

Cinco sindicatos que representam trabalhadores de terra da TAP anunciaram a entrega de um pré-aviso de greve para os dias 28 e 29 de Agosto e 11 e 12 de Setembro, "na expectativa que o Governo e o Conselho de Administração se sentem à mesa”. A companhia ainda desconhece o pré-aviso.

“As direcções sindicais decidiram meter um pré-aviso de greve. Se o Governo tiver vontade em resolver o conflito a gente aqui está”, disse à TSF o porta-voz do SITAVA, Vítor Mesquita, observando ainda que os sindicatos, como no passado, convocam greves “sempre na expectativa que o Governo e o Conselho de Administração se sentem à mesa”.

O dirigente sindical caracterizou as greves como acções “de protesto contra a ausência de revisões salariais desde o ano passado” e acrescentou que tem também o objectivo de protestar contra a “deslocalização de alguns serviços”, especificando que a companhia está a transferir trabalhos de manutenção para o Brasil.

“É preciso é aumentar os postos de trabalho em Portugal”, argumentou.

A TAP tem no Brasil uma empresa de manutenção, a TAP Manutenção e Engenharia Brasil, que ainda recentemente recebeu a certificação pela FAA dos Estados Unidos para realizar trabalhos de grande manutenção em aviões widebody da Airbus (A330 e A340).

A origem da TAP Manutenção e Engenharia Brasil é a VEM, que era a unidade de manutenção da Varig, com instalações no Rio de Janeiro e em Portalegre, que a TAP comprou quando do processo de colapso da antiga companhia de bandeira brasileira.

A formação da TAP M&E Brasil, para a qual a companhia portuguesa tem anunciado procurar parceiros, sempre foi apresentada como a possibilidade de expandir a área de negócios de manutenção para outras companhias face à falta de espaço em Lisboa para aumentar a capacidade de trabalho.

Em relação à contestação de que a TAP não aceita fazer revisão salarial este ano, o porta-voz da companhia, António Monteiro, disse ao PressTUR que o que a empresa disse aos sindicatos é que actualmente não há condições “para uma negociação profícua", mas não fechou a porta a uma nova análise da questão no último trimestre face à evolução do negócio.

O porta-voz também realçou que “os mecanismos de progressão automática” que vigoram na companhia já conduziram a “aumentos bastante superiores à taxa de inflação".

A contestação dos cinco sindicatos foi precedida de tomadas de posição contra a compra de carros novos para os directores da empresa, que dizem ter sido 42 enquanto a companhia garante que foram 30.

António Monteiro disse também ao PressTUR que a renovação da frota de veículos dos directores vai, aliás, permitir à empresa uma redução desses custos em 199 mil euros no prazo de quatro anos.

Os sindicatos num comunicado conjunto ironizaram que essa compra é "mais um exemplo digno de realce de medidas de contenção de custos", mas a companhia contrapõe que vai ter uma redução de custos no montante de 199 mil euros em quatro anos.

António Monteiro explicou que os carros são para directores que têm nos seus contratos o fornecimento de viatura pela empresa e que a opção pela compra dos 30 carros novos se revelou mais económica do que manter os actuais, cujos contratos de leasing (de quatro anos com mais um de opção) expiraram.

Fonte: PressTur (Portugal)

Futura geração do Airbus A320 será montado na Alemanha

A geração de aviões bimotores de um corredor da Airbus, que substituirá no futuro a atual família A320, será montada em Hamburgo, no norte da Alemanha, confirmou à Agência Efe o construtor aeronáutico.

O programa desses novos aparelhos, que, por enquanto, têm o nome de A30X, ainda não foi lançado e a Airbus ainda pretende fabricar mais de 2,4 mil aviões A320, que são montados em Toulouse, no sudeste da França, e em Hamburgo, além de alguns modelos preparados na China.

Prováveis mudanças no modelo A320
Clique na imagem para ampliá-la

A deslocalização para a Alemanha, país que realiza eleições legislativas em 27 de setembro, se limitará à próxima geração de aviões e, em nenhum caso, aos A320 atuais, disseram as fontes.

Por outro lado, segundo publicava hoje a edição alemã do "Financial Times", o construtor aeronáutico está negociando um empréstimo de 3,3 bilhões de euros até 2013 com Alemanha, França, Reino Unido e Espanha para financiar o avião A350, com o qual pretende fazer frente ao rival americano Boeing, que prepara o 787 Dreamliner.

Fonte: EFE via EPA - Imagem: flightglobal.com

Piloto de avião que se chocou no Irã estaria distraído

O piloto do avião Ilyushin 62M, prefixo UP-I6208, da Aria Air, que se chocou contra um muro logo depois do pouso em um aeroporto no Irã, em julho, estava "distraído" com uma conversa quando perdeu o controle da aeronave, segundo informações divulgadas pela agência BNO News.

O acidente deixou pelo menos 18 mortos e 40 feridos, segundo a agência Mehr. Entre as vítimas fatais estava o piloto, natural do Cazaquistão.

O excesso de velocidade do avião no momento da aterrissagem foi apontado como principal causa do acidente pela aviação civil iraniana.

Com 153 passageiros a bordo, o avião Ilyushin decolou de Teerã e saiu da pista durante o pouso, chocando-se contra um muro no aeroporto internacional Shahid Hashemi Neyad, em Mashhad.

Fontes: Terra / ASN - Foto: EPA

Avião com presidente do Peru tem para-brisa rachado e faz pouso de emergência

O avião que levava o presidente do Peru, Alan García, ao Equador, onde o mandatário participará da Cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), teve que fazer um pouso de emergência no Grupo Aéreo N° 6, da cidade de Chiclayo, no norte peruano, nesta segunda-feira (10).

O Boeing Presidencial 737-528, prefixo FAP356/PRP-001, da Força Aérea Peruana, em foto de 2006 no Aeroporto Internacional de Miami
Clique na foto para ampliá-la

A informação foi confirmada pela emissora Radioprogramas. Garcia e a delegação de seu governo serão levados ainda hoje para Quito, em uma aeronave da Força Aérea peruana. O avião do presidente Garcia aterrissou após sofrer uma rachadura no para-brisas do lado do copiloto.

O mandatário era esperado em Quito para a posse do segundo mandato do presidente equatoriano, Rafael Correa, que também assumiu hoje a presidência de turno da Unasul.

Fonte: ANSA Latina / Sucre RTV - Foto: Jay Selman - AirlinersGallery

Neblina faz avião arremeter no Santos Dumont

Voo da Gol pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Santos Dumont opera apenas com auxílio de instrumentos.

O voo 1693 da Gol, vindo de Guarulhos para o Rio, arremeteu, por volta das 6h40 desta segunda-feira (10), no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, por causa da visibilidade reduzida pela névoa.

A aeronave pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. A decisão foi do piloto da aeronave.

O Santos Dumont operou apenas com auxílio de instrumentos nesta manhã. Já o Internacional operou normalmente.

Fonte: G1

Índice de atrasos de companhias aéreas passa de 10% para 12% de junho para julho

Apesar da queda em relação ao mesmo mês nos anos mais recentes, o índice de atrasos de voos de julho nos 67 aeroportos brasileiros administrados pela Infraero aumentou em relação aos meses anteriores, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O índice foi de 12,3% dos voos no mês passado. Em junho, os atrasos ficaram em 10%, e em maio, estavam em 7,5%.

Entre as cinco maiores companhias aéreas nacionais em transporte regular de passageiros, apenas a Webjet, com 20,8% de atrasos, ficou com índice acima do total de 12,3%. O melhor desempenho em julho foi da Azul (8,21%), seguida da Gol/Varig (10,1%), TAM (10,4%) e OceanAir (11,4%).

Na comparação com outros anos, o índice do mês passado, período de férias em que mais pessoas viajam a lazer, apresentou melhoria na pontualidade das companhias. Em julho de 2008, 15,4% dos voos decolaram com mais de 30 minutos além do horário previsto. Em 2007, ano do caos aéreo, o indicador chegou a 42,7%. Os dados são apurados pela Infraero nos voos de todas as empresas aéreas nacionais ou estrangeiras que atuam no Brasil.

Entre as outras empresas nacionais, a Pantanal registrou um índice baixo de atrasos, 7,6%, porém teve um alto número de cancelamentos: 34% do voos programados para o mês. A Trip/Total e a Passaredo tiveram atrasos maiores, respectivamente de 23,9% e 26,5%.

O atraso médio de todas as companhias estrangeiras que operam no Brasil ficou em 16,0% em julho. Nas empresas com mais de 50 voos semanais no Brasil, as que apresentaram menos atrasos em julho foram a Taca Peru (3,4%), a Lan Express (4,3%), a Copa (6,2%), a Lan Chile (6,2%), a Pluna (9,3%) e a United Airlines (10,0%). A TAP, estrangeira que teve mais voos saindo do Brasil (504 em julho), teve 16,7% de atrasos. Os piores índices entre as estrangeiras que mais voam no país foram da Aerolineas Argentinas (45,2%), da Delta Airlines (20,9%), da TAM Mercosur (20,2%) e da Iberia (20,0%).

Entre as companhias estrangeiras com menos voos no Brasil, a Aeromexico, a Avianca e a Swiss International, não registraram nenhum atraso acima de 30 minutos em suas mais de 30 partidas no mês passado. Outras empresas com quantidade similar de partidas tiveram número bem maior de atrasos: a TAAG teve 67,7%, a Aerosur, 31,4%, e a South African Airways, 25,8%.

Fonte: Gustavo Alves (O Globo)

Campo de Marte deve ser desativado

Campo de Marte não será mais aeroporto

Local manterá operações de helicópteros e abrigará estação do trem de alta velocidade


O Campo de Marte, inaugurado em 1920 como primeiro aeroporto da cidade de São Paulo, deverá ser totalmente desativado para aviação executiva nos próximos cinco anos. O espaço ocupado atualmente pela pista de pouso e decolagem dará lugar à estação paulistana do trem de alta velocidade (TAV), de onde vão partir os passageiros com destino a Campinas (SP) e ao Rio de Janeiro, conforme projeto do governo federal já negociado com a Prefeitura e o Estado de São Paulo.

Com a retirada dos aviões, será mantida a operação apenas do heliporto. Além do futuro terminal de passageiros do trem-bala, o projeto prevê a expansão do centro de convenções do Anhembi e a implantação de um parque público, segundo Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Temos que repensar a utilização do Campo de Marte. É uma área nobre da cidade, que pode ser reintegrada à sociedade", comenta Figueiredo.

Todas as mudanças deverão estar prontas até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, quando o governo pretende que o trem-bala inicie suas operações, mesmo parcialmente. A área do Campo de Marte pertence à Aeronáutica e o Ministério dos Transportes já abriu discussões técnicas com os militares. Na operação do TAV, será necessário usar o espaço da pista atual, hangares e estacionamento para aeronaves não apenas para construir a estação de passageiros, mas para oficinas e pátios de manobras que darão suporte ao trem. O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, minimiza o impacto das mudanças no aeroporto para o setor aéreo. "Hoje o uso intensivo é de helicópteros", diz.

De fato, o Campo de Marte teve uma média de 283 operações por dia em 2008, e 64% referem-se a pousos e decolagens de helicópteros. Mas a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que representa empresas de táxi aéreo e donos de aeronaves particulares, vê riscos de colapso no setor com a falta de infraestrutura para atender a demanda cada vez maior por esses serviços. "Mexer no Campo de Marte vai criar uma confusão absurda", afirma o presidente da entidade, Rui Aquino.

A indignação de Aquino, que ainda não foi informado sobre os planos do governo, baseia-se nas restrições crescentes para a aviação executiva nos últimos anos. As barreiras aumentaram após o acidente com o A320 da TAM, em Congonhas, que deixou 199 mortos em julho de 2007. Acompanhando as limitações impostas às companhias aéreas, o número de "slots" (pousos ou decolagens) para a aviação executiva diminuiu de dez para quatro por hora no aeroporto da Zona Sul de São Paulo.

Essa foi a principal restrição, mas coincidiu com outras, lembra Aquino. Como cresceu muito o movimento em Guarulhos, jatos executivos agora só podem pousar no aeroporto de Cumbica se alguma companhia aérea cancelar uma aterrissagem por lá - é o chamado "slot de oportunidade", no jargão do setor. Ainda assim, quando pousam em Guarulhos, aviões particulares podem ficar apenas duas horas em solo, liberando o espaço em seguida.

A ideia do governo é dirigir a demanda da aviação executiva para Jundiaí, a cerca de 60 quilômetros da capital, mas a Abag vê problemas na solução aventada. "O aeroporto já está saturado", diz Aquino. Segundo ele, os hangares e as pistas de taxiamento do aeroporto de Jundiaí estão muito próximos da pista de pouso e decolagem, inviabilizando a operação segura de aeronaves com envergadura maior. "Pode-se usar um Legacy, mas não dá para botar um Falcon ou um Gulfstream lá", explica.

Aquino aponta restrições de infraestrutura em outras três localidades para dizer que "a solução definitiva passa necessariamente por um novo aeroporto" em São Paulo. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, "não tem vocação para a aviação geral" porque só cabem 16 aeronaves no pátio, antes relativamente vazio, agora frequentemente lotado com os jatos da Azul. O município de Bragança Paulista tem um aeródromo com 1.200 metros de pista, mas sem estrutura de pátio nem terminal de passageiros. Para Sorocaba, a alternativa considerada mais viável pela Abag, há resistência dos usuários porque o acesso pela rodovia Castelo Branco pode demorar até 2 horas nos horários de pico.

Os planos de desativação da pista do Campo de Marte foram elaborados menos de um ano depois do anúncio de sua revitalização. Uma nova torre de controle, prevista para 2011 e orçada em R$ 16 milhões, permitiria a visibilidade de 90% das aeronaves na pista. Outro projeto divulgado foi o aumento da largura da pista. A reportagem não conseguiu localizar, na sexta-feira, o superintendente da Infraero no Campo de Marte para confirmar a realização do investimento anunciado.

O sítio aeroportuário tem uma área aproximada de 2,1 milhões de metros quadrados. Sob administração da Infraero estão 975 mil e a Aeronáutica gerencia o restante. Com localização privilegiada, ao lado da Marginal do Tietê, o Campo de Marte possui o quinto maior movimento operacional do país - à frente de aeroportos como o Santos Dumont - mesmo sem linhas aéreas regulares. Foram 102 mil pousos e decolagens em 2008, incluindo aviões e helicópteros. Em novembro de 2007, a queda de um jato Legacy sobre casas da região deixou oito mortos, contribuindo para a percepção de que o aeroporto deve ser desativado.

A um custo estimado em R$ 34,6 bilhões pela consultoria britânica Halcrow, contratada pelo governo brasileiro, o trem Rio-São Paulo-Campinas terá 510 quilômetros de extensão. O traçado sugerido pelo governo, passível de mudanças pelo consórcio vencedor da licitação, inclui 91 quilômetros de túneis e 107 de pontes - o equivalente a 39% do total. O percurso em superfície teria 312 quilômetros. A perspectiva é que o edital seja colocado em consulta pública - e encaminhado ao Tribunal de Contas da União - até o fim de agosto e o leilão ocorra ainda em 2009.

Fonte: Daniel Rittner e Danilo Fariello (Valor Econômico) - Foto: www.usp.br

Nordeste terá companhia aérea para ligar cidades de pequenas distâncias

O Nordeste vai ganhar uma nova companhia aérea especializada em rotas entre cidades com distâncias menores de 400 quilômetros. A Nordeste Aviação Regional (Noar) já recebeu a aprovação jurídica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está esperando a autorização das rotas dos voos.

Segundo Vicente Jorge de Espíndola Rodrigues, um dos sócios da empresa, o objetivo não é concorrer com as grandes empresas de aviação: "O projeto da companhia não concorre com as grandes empresas como TAM e GOL. Queremos oferecer um complemento".

A meta da empresa é começar a operar até o final do ano. A sede jurídica será em Caruaru e os sócios já possuem negócios no município. O investimento inicial, que varia de acordo com a quantidade de rotas aprovadas pela Anac, vai de R$ 35 milhões a R$ 55 milhões.

A companhia já tem quatro aeronaves do modelo LET 410 (fabricadas na República Checa). As rotas pretendidas não podem ser divulgadas antes da aprovação da Anac, mas o objetivo é ligar as capitais do Nordeste a cidades de pequeno e médio portes como Campina Grande (Paraíba), Caruaru (Pernambuco), Arapiraca (Alagoas), Sobral (Ceará) e Parnaíba (Piauí).

Fonte: Mercado & Eventos

MAIS

O LET L-410

O LET-410 é um avião bimotor turbo-hélice penta-pá, modelo Walter M601 E, com potência de 751 shp.

Com capacidade para 19 passageiros, é utilizado em todo o mundo, principalmente para rotas curtas.

Acima, um LET L-410 operado pela NHT Linhas Aéreas

Características gerais

Tripulação: 2 (piloto, co-piloto)
Capacidade: 19 passageiros ou 1.710 kg de carga
Comprimento: 14,42 m (47 ft 4 in)
Wingspan: 19,48 m (63 ft 11 in)
Altura: 5,83 m (19 ft 1 1 / 2 in)
Área da asa: 35,18 m² (378,5 ft ²)
Peso vazio: 3.725 kg (8.195 lb)
Peso carregado: 5.800 kg (12,760 lb)
Peso máximo na decolagem: 6.400 kg (14,520 lb)
Grupo motopropulsor: 2 × Walter M601 Eturboélice de 560 kW (750 cv) cada

Desempenho

Velocidade máxima: 388 km/h (210 knots, 241 mph)
Velocidade de cruzeiro: 311 km/h (168 knots, 194 mph)
Faixa: 1,040 km (562 nm, 646 mi)
Limite de serviço: 7.000 m (22.960 pés)
Taxa de subida: 468 m / min (90 m / min com um motor) (1.535 pés / min)

Empresas brasileiras que utilizam o LET

NHT Linhas Aéreas, TEAM Transportes Aéreos, Litorânea Linhas Aéreas (encerrou as operações), Sete Linhas Aéreas e Sol Linhas Aéreas.

Fonte: Wikipédia - Foto: divulgação

Anac entrega a Jobim, nesta semana, proposta para concessão de aeroportos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentará nesta semana ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, o anteprojeto do marco regulatório para a concessão de aeroportos à iniciativa privada. O texto incluirá as contribuições da própria Anac, dos ministérios da Defesa, do Planejamentodo, da Fazenda e da Casa Civil e também do BNDES. Caberá ao ministro Jobim submeter a proposta ao presidente Lula, que decidirá quais aeroportos serão incluídos no processo de concessões.

A Anac propõe um modelo flexível, para que o governo possa fazer concessão em bloco (mais de um aeroporto por lote, como foi feito na telefonia) ou unitariamente (apenas um aeroporto, definido pelo governo).

As empresas nacionais e estrangeiras poderão participar em iguais condições. Mas em nenhum caso controlarão os aeroportos concedidos. Elas serão minoritárias, para que não haja qualquer restrição ao acesso de outras companhias.

A Anac faz questão de afirmar que está propondo concessão e não privatização dos aeroportos. Na concessão, não há venda do ativo: os aeroportos continuarão sendo propriedades da União, e as concessionárias serão remuneradas pelas tarifas cobradas das companhias aéreas e passageiros, a exemplo do que foi feito com rodovias e usinas hidrelétricas.

Na privatização, os ativos passam à propriedade privada, como no caso da Embraer, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Compahia Siderúrgica Paulista (Cosipa), entre outros.

As concessões de aeroportos também dependem de recomendação do Conselho Nacional de Desestatização (CND) para a Presidência da República. O órgão já recomendou a concessão de Viracopos (Campinas-SP), Galeão ( Rio de Janeiro-RJ) e São Gonçalo do Amarante (próximo a Natal-RN) e ainda a do futuro aeroporto de São Paulo, neste caso incluindo a construção, a cargo do setor privado.

Fonte: Marcelo Maiolino (Diário do Turismo)

Unicamp e Embraer assinam convênio

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) assinaram no dia 6 um convênio para a realização de dois projetos de pesquisa colaborativa.

A cerimônia foi realizada na sala de reuniões do Conselho Universitário e contou com a presença do reitor Fernando Ferreira Costa e do diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, Jorge Ramos de Oliveira Junior.

O convênio foi articulado pela Agência de Inovação Inova Unicamp, órgão responsável pela proteção e transferência da tecnologia gerada na Unicamp e pelos projetos de cooperação entre a universidade e empresas.

Segundo a Unicamp, os projetos serão coordenados pelos professores Renato Pavanello e Paulo Sollero, da Faculdade de Engenharia Mecânica. O convênio prevê um aporte de R$ 2,2 milhões para a universidade em três anos. Nove alunos estarão envolvidos no desenvolvimento – cinco do mestrado, dois do doutorado e dois do pós-doutorado.

“Além de auxiliar na formação de recursos humanos, que é a missão da universidade, um convênio como esse permite transferir tecnologias e diminuir a dependência da indústria nacional de tecnologias desenvolvidas no exterior”, disse Sollero.

O projeto coordenado pelo professor Sollero consiste em ampliar os conhecimentos existentes relativos ao comportamento de juntas estruturais coladas de aeronaves a partir de modelos matemáticos e numéricos, comparando-os com resultados de ensaios experimentais de corpos de prova e sub-componentes.

O projeto coordenado por Pavanello visa a ampliar os conhecimentos existentes relativos ao controle do processo de friction stir welding (FSW) a partir do desenvolvimento de procedimentos tecnológicos nas áreas de controle de processo, caracterização das juntas soldadas, procedimentos para análise estrutural e projeto e simulação.

Fonte: Agência FAPESP

Atividade é fiscalizada por associação e Anac

A fiscalização e a regulamentação para voos em ultraleves são realizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Associação Brasileira de Ultraleve (ABU). De acordo com o piloto e instrutor de voo Rayson Bentes, a vistoria é realizada sempre que algum fiscal vê algum ultraleve. “Não há um tempo preciso para que a Anac faça uma vistoria. A responsabilidade maior é do piloto. Ele que deve avaliar as condições do motor do ultraleve”, diz.

Os cuidados antes de decolar, de acordo com o instrutor, que é um dos funcionários da empresa de José Lauro, vítima recente de um acidente com esse tipo de aeronave, é verificar o motor, a água e o combustível. Para pilotar um ultraleve é necessário ter Certificado de Piloto Desportivo (CPD), que pode ser tirada pela ABU. O curso consta de exame teórico e aulas práticas em pistas adequadas.

No Estado do Pará, existem muitas pistas construídas por empresários para abrigar e pilotar o ultraleve, como em Belém, Outeiro, Benevides, Marabá, Itaituba, entre outros municípios. A aula prática tem a duração de uma hora e custa, em média, R$ 400.

O instrutor, que atua há 12 anos na profissão, explica que não existe um número de aulas específico para que o interessado se torne apto a voar sozinho. Para ele, só a experiência adquirida com o tempo de prática é que determina que uma pessoa possa voar no ultraleve sem o auxilio do instrutor.

Ivan Fernandes partilha da mesma opinião. Praticante há exatos 19 anos da atividade, Fernandes começou a voar pelo prazer de estar no ar e longe dos problemas da terra, do trabalho, do estresse do dia a dia. “Além de ser um esporte prazeroso, é uma válvula de escape”, conta o arquiteto, que ressalta os cuidados necessários para levantar voo sem risco de pane no ar, além de reforçar a importância de fazer o curso de piloto.

Para ele, que já sofreu acidente há alguns anos, o erro mais comum é voar com o tempo ruim. Ter uma visibilidade boa para voar a uma altura de até mil pés do solo é essencial para ter um passeio com segurança e diversão.

A principal causa dos acidentes, de acordo com Bentes, é o tempo que a pessoa fica sem praticar: Quando volta a pilotar, esquece algum cuidado. Um ultraleve custa de R$ 15 mil a R$ 240 mil.

Fonte: Diário do Pará

Médico morre em queda de ultraleve na Ilha de Marajó

Um ultraleve caiu na manhã deste domingo (9) ao lado da sede da Associação de Agricultores, na comunidade de Passagem Grande, próximo a cidade de Salvaterra, na Ilha de Marajó, no Pará.

O médico Edilberto de Almeida Tavares (foto), 44 anos, que pilotava o aparelho, morreu no local do acidente. Segundo o delegado Arilson Caetano, de Salvaterra, o acidente ocorreu por volta de 11h. Populares teriam avistado o sobrevoo do ultraleve e viram quando uma das asas do aparelho dobrou. A queda foi imediata. O médico foi retirado do ultraleve por populares, que temiam explosão por causa do vazamento de combustível.

Segundo moradores da comunidade onde ocorreu o acidente, antes do ultraleve atingir parte da sede a associação, foi possível verificar que uma de suas asas estava quebrada, o que impediu sua estabilidade e fez com que a aeronave iniciasse um movimento de queda livre. A vice-prefeita do município, Isabel Gonçalves, que mora às proximidades do local do acidente, fez o reconhecimento do corpo.

Caetano afirma que Tavares morava em Belém e trabalhava na região. Descrito como aventureiro, ele utilizava o ultraleve com frequencia no trajeto entre as duas cidades.

De acordo com o amigo de Edilberto, Raimundo Araújo, ele era experiente em pilotar ultraleves. “Esse ultraleve era novo, mas antes desse ele já havia tido três. O avião experimental era um meio de transporte para ele, que sempre vinha para Salvaterra quando não estava trabalhando”.

Araújo contou que o médico costumava viajar acompanhado de amigos ou de familiares, mas dessa vez estava sozinho. “Perdemos uma pessoa idônea. Ele era muito bom e carismático, por isso era muito querido”, comentou. Para o amigo, uma ventania ou uma manobra podem ter sido a causa do acidente, já que, nesse período de agosto, a área é acometida com fortes ventanias.

O ultraleve caiu numa clareira às margens da rodovia PA-154, perto da pista de pouso de Salvaterra, já na área urbana da cidade, que fica na parte leste da Ilha do Marajó, às margens da Baia do Marajó, no Rio Paracauari.

O delegado afirmou que a Aeronáutica foi comunicada e que o aparelho será periciado para investigar as causas do acidente.

Nascido em Santarém, o médico, conhecido como Beto Tavares, foi candidato à Prefeitura de Salvaterra na última eleição pelo PMDB.

Fontes: Cleide Carvalho (O Globo) / Diário do Pará - Foto: Reprodução NoTapajos

Irlandesa Aer Lingus aumenta passageiros em julho

A Aer Lingus Group, segunda maior companhia aérea irlandesa, anunciou hoje um aumento de 8,2% nos passageiros transportados em Julho, com o aumento nas viagens de curta distância a compensar o recuo nas deslocações de longo curso.

Segundo a empresa, em Julho foram transportados 1,12 milhões de passageiros, contra 1,03 milhões no mesmo mês do ano passado. O coeficiente de carga, que permite aferir a taxa de ocupação dos aviões, caiu um ponto percentual, para 82,3 por cento.

A Aer Lingus aumentou a sua rede de curta distância, abrindo novas bases em Belfast e no aeroporto londrino de Gatwick, de forma a compensar a quebra na procura de viagens de longa distância provocada pela pior recessão de sempre da economia irlandesa.

Fontes: Diário Digital / Agência Lusa (Portugal)

TAP e SATA recuperam domínio do Funchal em julho

A TAP e SATA Internacional, que ainda acusam os efeitos da entrada da easyJet nas ligações entre o Funchal e Lisboa em finais de Outubro de 2008, no mês de Julho voltaram a ter o domínio do aeroporto madeirense, tendo sido as transportadoras de 53% dos passageiros embarcados e desembarcados, quando há um ano representavam 51,6%.

Esta evolução deve-se por inteiro à companhia açoriana, que em Julho foi a segunda companhia que mais cresceu no Funchal, tendo um aumento do número de passageiros em 24,6% ou cerca de 5,1 mil, para 26,35 mil, o que equivale a 12,3% do total do Aeroporto, quando no ano passado representava 9,5%.

A “contribuição” da TAP foi um decréscimo do número de passageiros em Julho menos acentuado que nos meses anteriores, tendo passado de uma queda média em 9,2% no primeiro semestre para -6% ou cerca de 5,6 mil (que é a queda mais forte do mês em valor absoluto), para 87,6 mil.

A TAP representou assim em Julho 40,8% do total de passageiros no mês, menos 1,27 pontos que no mês homólogo de 2008, mas mais 6,05 pontos do que a média do primeiro semestre (34,72%, menos 1,27 pontos que no primeiro semestre de 2008).

A progressão da quota de mercado das portuguesas TAP e SATA teve adicionalmente uma atenuação do efeito easyJet que no primeiro semestre teve um aumento médio do número de passageiros em 86,6% e no passado mês de Julho, mantendo-se como a companhia que mais cresce, o fez de forma mais moderada, em 48,3% ou cerca de 9,3 mil, para 28,56 mil.

A easyJet representou assim 13,3% do total de passageiros no Aeroporto do Funchal no mês de Julho, quando há um ano representava 8,7%, mas aquém dos 13,75% que teve em média no primeiro semestre (6,9% nos primeiros seis meses de 2008).

A atenuação do crescimento da easyJet em Julho está centrada na evolução das rotas internacionais que tem de e para o Funchal, designadamente Bristol e Londres – Stansted, nas quais é a única operadora aérea, a primeira com uma queda de 40,7% ou cerca de 3,4 mil passageiros, para cino mil, e a segunda com um decréscimo em 31,3% ou cerca de 1,6 mil, para 3,58 mil.

Outra rota da easyJet em queda é a de Londres – Gatwick (em 28,3% ou quase 33 mil, para 83,4 mil), mas neste caso a low cost tem a concorrência da TAP e os dados publicados pela ANAM não permitem verificar a evolução de cada uma das companhias.

Em todo o caso, os dados apontam para ser a rota de Lisboa que alimenta o crescimento da easyJet no Funchal, e que a sua progressão nessa rota não se faz apenas por conquista de mercado à TAP e SATA, mas pelo próprio crescimento da rota, que em Julho registou um aumento em 22,5% ou cerca de 16,26 mil passageiros, para 88,68 mil.

Além da easyJet e da SATA estiveram em alta no Aeroporto do Funchal em Julho a Thomsonfly (+69,2% ou mais 6,56 mil, para 11,1 mil), a Norwegian Air Shuttle, que no ano passado não operava e teve 1.484 passageiros embarcados e desembarcados, a Travel Servis, com +84,2% ou mais 1,2 mil que no ano passado, para 2,7 mil, e a Jetairfly, com +22% ou mais cerca 0,46 mil, para 2,56 mil.

As quedas mais fortes em valor absoluto, depois da TAP, foram as Hapag-Lloyd Express, em 25,8% ou cerca de 2,2 mil, para 6,4 mil, Binter Canárias, em 69,1% ou quase dois mil, para 0,88 mil, Thomas Cook Airlines, em 36,7% ou cerca de 1,8 mil, para 3,2 mil, SAS, em 59,5% ou cerca de 1,6 mil, para 1,09 mil, e Transavia França, em 49,6% ou cerca de 1,1 mil, para 1,15 mil, a que se somaram a não existência de voos em Julho da JetX (1,87 mil no ano passado) e Hamburg International (1,09 mil no ano passado).

Nos sete meses de Janeiro a Julho, em que o tráfego de passageiros no Funchal baixa 5,5% ou cerca de 78,85 mil, a TAP tem a queda mais forte em valor absoluto, em cerca de 46,1 mil passageiros ou 8,6%, para 487,8 mil.

Depois surgem as quedas da Austrian Airlines (em 47,6% ou cerca de 12 mil, para 13,23 mil), Thomas Cook Airlines (em 33,1% ou cerca de 8,3 mil, para 16,8 mil), SAS (em 40,7% ou cerca de 7,1 mil, para 10,36 mil), JetX (em 29,2% ou cerca de 5,2 mil, para 12,6 mil), Binter Canárias (em 56,9% ou cerca de cinco mil, para 3,83 mil), Hapag-Lloyd Express (em 8,8% ou cerca de 4,3 mil, para 44,9 mil) e Transavia Holanda (em 15,1% ou cerca de quatro mil, para 22,2 mil).

A easyJet, apesar das rotas Bristol, Londres Stansted e Londres Gatwick registarem quedas, respectivamente, em 34,7% ou cerca de 12,1 mil, para 22,74 mil, 39,3% ou cerca de 21,4 mil, para 22 mil, e em 28,3% ou cerca de 33 mil, para 83,4 mil, é a companhia que mas cresce no Funchal nos primeiros sete meses, tendo um aumento de 79,5% ou quase 83 mil passageiros, para 187 mil.

Depois surge a Thomsonfly, com +82,5% ou mais cerca de 42 mil passageiros, para 93 mil, a Travel Servis, com +101% ou mais quase seis mil, para 11,8 mil, a N L Luftfahrt, com +66,7% ou mais cerca de 3,5 mil, para 8,8 mil, a Air Post Europe, com +16,7% ou mais cerca de 2,5 mil, para 17,7 mil, a SATA Internacional, com +1,9% ou mais cerca de 2,5 mil, para 137,1 mil, e a Luxair, com +16,4% ou mais cerca de mil, para 7,1 mil.

A estes crescimentos somaram-se ainda os inícios de operações por parte da Norwegian (10,3 mil passageiros), TUI Airlines (4,4 mil), Axis Airways (3,4 mil) e Jet2com (2,3 mil).

Fonte: PressTur (Portugal)

Gol tem maior fluxo de passageiros desde a compra da Varig

A Gol Linhas Aérea Inteligentes registrou aumento de demanda em sua malha aérea pelo quarto mês consecutivo, mesmo em um cenário de avanços e recuos na demanda de passageiros este ano, por conta da turbulência econômica. De acordo com a empresa, fatores como o período de férias escolares em julho, aliado ao aumento da oferta de assentos disponíveis com baixas tarifas, entre outros ajustes estratégicos, determinaram esse panorama, e que o volume de passageiros por quilômetro transportados (RPK) no mês passado tivesse essa alta em relação a junho de 2009.

No período observado, a companhia apresentou a maior taxa de ocupação desde a compra da Varig, quando chegou aos 71,5% de lotação dos voos, contra os 64,7% vistos em julho de 2008. O índice também elevou se comparado com os 63,8% de ocupação, registrados em julho deste ano. Já no mercado internacional o índice de ocupação foi mais modesto, 49,5% em julho de 2009.

"Devido a estes fatores, tivemos um aumento no RPK de 7,4% em comparação a julho de 2008 e de 20,3% versus junho deste ano", descreveu o documento oficial da companhia. Entre as ações pensadas para geração operacional de caixa, a Gol ressaltou o projeto de revitalização de seu programa de milhagem, o Smiles - maior programa da América Latina, com mais de 6,2 milhões de filiados.

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes registrou aumento de demanda em sua malha aérea pelo quarto mês consecutivo, tendo a maior taxa de ocupação desde a compra da Varig.

TAM

A mudança no conselho administrativo da TAM Linhas Aéreas, empresa líder do setor de transporte aéreo de passageiros, a recente disputa que as empresas abriram de programas de milhagens e a distribuição de vantagens aos clientes indicam como as companhias aéreas brasileiras mantêm esforços para garantir rentabilidade nos negócios.

Enquanto segue as tendências do setor, ao adotar ações como aprimorar seu programa de fidelidade e lançar novas rotas - o mais novo voo é de Foz do Iguaçu (PR) para Belém (PA) -, a TAM se adapta às mudanças que fez em seu conselho administrativo, que segundo fontes do setor causaram embaraço à David Barioni, presidente da companhia. Semana passada, após a renúncia de dois conselheiros, os executivos André Esteves, presidente do grupo BTG e Marco Antônio Bologna (que causou surpresa ao mercado), ganharam assento no conselho, cuja missão é otimizar os passos financeiros da TAM.

Fonte: DCI

Balão atinge fábrica de vassouras e provoca incêndio no interior de SP

O problema ocorreu em Monte Mor, na noite do sábado (8).

Faltou água e o fogo só foi controlado após cinco horas.




Um balão atingiu uma fábrica de vassouras em Monte Mor, a 117 quilômetros de São Paulo, na noite do sábado (8), e provocou um incêndio. O balão se enroscou na rede de alta tensão e os fogos de artifício que estavam na base do balão começaram a explodir, atingindo o mato e a fábrica.

Faltou água e os bombeiros tiveram de usar abafadores. O fogo só foi controlado após cinco horas com a chegada de novos carros-pipas.

Fonte: Bom Dia São Paulo

Nota do Autor

Costumo publicar notícias sobre quedas e apreensões de balões em razão do perigo que representam para a segurança dos voos e para as pessoas que estão nas aeronaves, além, é claro, dos danos que causam ao cairem sobre residências, empresas, florestas, etc.

Fabricar, vender, transportar ou soltar balões é crime. A pena pode variar de um a três anos de prisão. Em 2006, 78 balões passaram pelo espaço aéreo do Aeroporto de Cumbica e 58 caíram em seu terreno de 14 quilômetros quadrados. Em 2007, foram 104 balões, sendo que 42 desabaram no local. Até junho do ano passado, 32 dessas ameaças voadoras cruzaram os ares do Aeroporto Internacional de Guarulhos (catorze caíram).

Em razão desse perigo, no Centro de Operações de Emergência da Infraero, quatro operadores do sistema de vigilância acompanham a rota dos balões detectados por 305 câmeras espalhadas pelo aeroporto e avisam a torre de controle de tráfego aéreo. Caso um deles esteja no trajeto de uma aeronave, o piloto precisa desviar ou até mesmo atrasar o pouso ou a decolagem. Um absurdo que persiste.

Equipes de resgate buscam dois últimos corpos em NY

Mau tempo atrapalha buscas por destroços de acidente aéreo em Nova York



Os mergulhadores das equipes de resgates que atuam no rio Hudson, em Nova York, recomeçaram na manhã desta segunda-feira as buscas pelos dois últimos corpos vítimas da colisão entre um helicóptero e um avião de pequeno porte no último sábado. Nove pessoas morreram no acidente. Na tarde de ontem, foram retirados o sexto e o sétimo corpos da água.

Ainda falta resgatar o corpo do piloto do avião e de um dos passageiros, segundo o porta-voz da polícia de Nova York. Nele estavam três membros de uma família da Pensilvânia, enquanto que o helicóptero transportava cinco turistas da cidade italiana de Bolonha, além do piloto, identificado como Jeremy Clark pela companhia dona do aparelho.

A imprensa italiana identificou os cinco turistas de Bolonha como Fabio Gallazzi; sua mulhyer, Tiziana Pedrone e seu filho adolescente, Giacomo Gallazzi; Michele Norelli e seu filho adolescente, Filippo Norelli. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, enviou suas condolências ao embaixador italiano nos Estados Unidos, segundo a agência EFE.

Causas do acidente

Ontem, os responsáveis pelo Conselho Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram que ainda era cedo para estabelecer o motivo do choque. Os mergulhadores que trabalham nas águas do rio Hudson já encontraram um pedaço do helicóptero, um Eurocopter AS350, e também os destroços do avião.

Fontes: Terra (com ifnormações da EFE e AP) / Bom Dia Brasil (TV Globo)

domingo, 9 de agosto de 2009

Tráfego aéreo sobre o Hudson é intenso e não controlado, diz piloto

O leito do Rio Hudson é uma "rua de duas mãos" que não teria controle direto dos controladores de voo de Nova York, disse ao jornal New York Times Jim Peters, porta-voz da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos. Segundo pilotos que viajam em aviões pequenos nessa rota, a única comunicação entre dois aviões que trafegam na mesma rota são os rádios amadores instalados nos aviões.

Neste sábado, um avião de pequeno porte e um helicóptero se chocaram no ar sobre o rio Hudson, na cidade de Nova York. O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, informou a morte de nove pessoas - cinco turistas italianos e um piloto que estavam no helicóptero e três pessoas que estavam no avião. Três corpos foram resgatados até o final da noite em Nova York. As buscas continuam nesta manhã de domingo.

"A conversa no corredor (do Rio Hudson) é jogo rápido. Dentro dele, há alguns protocolos básicos, como ligar o rádio na frequência comum de avisos de tráfego, identificar o seu veículo, anunciar a sua posição e a rota planejada", disse ao jornal Paul Dudley, que pilotou helicópteros na região por 20 anos e é diretor do aeroporto municipal de Linden, em Nova Jersey, uma base local para pilotos de helicópteros. "O trabalho de todo piloto é ver e evitar", completou.

Dudley afirmou ao New York Times que o acidente que causou a morte de nove pessoas deve ter ocorrido por causa do intenso tráfego aéreo na região. Para ele, o avião estava em alta velocidade atrás de um helicóptero mais lento, que deveria dar passagem se estava voando em baixa altitude. "Você não pode ver o que está atrás de você quando dirige um helicóptero", disse Dudley.

Há um debate sobre a regulação do corredor sobre o rio Hudson, assim como um espaço semelhante sobre o East River, do outro lado de Manhattan. Segundo o jornal, este corredor aéreo tem um fim estreito perto do aeroporto de La Guardia, forçando alguns aviões a fazer um complicado movimento de retorno.

O jornal afirma que a natureza "livre" dos corredores suscita o debate sobre se devem ser estabelecidos controles mais rígidos para restringir quem deve voar e em qual momento naquele espaço. Depois da morte do jogador de beisebol Corey Lidle, quando o avião que seu instrutor pilotava bateu em um prédio, em outubro de 2006, oficiais federais baniram todos os aeroplanos do East River, à exceção de hidroaviões e helicópteros. Tais veículos não podem trafegar no local sem a permissão específica de controladores de voo, diz o jornal.

Depois do acidente, as autoridades de Nova Jersey e Nova York voltaram a examinar as regras do tráfego aéreo sobre o rio Hudson.

Fonte: The New York Times via Terra

Depois de acidente Liberty Helicopters suspende voos

Depois do acidente de ontem, quando um helicóptero da Liberty Helicopters Sightseeing Tours, de Nova York, a empresa Liberty Helicopters colocou um aviso em seu site dizendo que os voos desse domingo estavam cancelados e que os passageiros deveriam procurar a companhia para remarcar os passeios ou transfers.

Os números disponíveis são 212-967-6464 ou 1-800-542-9933, em horário comercial. Nove pessoas morreram, incluindo o piloto da Liberty e cinco turistas italianos que estavam a bordo. As autoridades americanas ainda não sabem as causas do acidente.

Fonte: Panrotas