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Começaram as operações no novo terminal de cargas domésticas da TAM Cargo no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. A área total de 1.200 m2 permitirá que a unidade de cargas da TAM Linhas tenha a capacidade de armazenar até 60 toneladas de carga por dia. O volume é quatro vezes superior ao do antigo terminal. A movimentação de carga internacional continuará sendo realizada no terminal da Infraero.
De acordo com o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, o novo terminal complementará os investimentos que vem sendo realizados pela companhia aérea no Rio de Janeiro. "Estamos ampliando a oferta de vôos domésticos e internacionais a partir do Aeroporto Tom Jobim, por isso montamos uma estrutura adequada para atender também nossos clientes no segmento de cargas", comentou o executivo.
Já o diretor de Cargas da companhia, Carlos Amodeo, afirmou que a infra-estrutura da nova unidade trará ganhos em agilidade operacional e qualidade no atendimento aos clientes. "Com a ampliação de nossa capacidade de armazenamento de carga doméstica, estamos melhor preparados para atender ao crescimento da demanda", afirmou.
Os investimentos da TAM Cargo em infra-estrutura dos terminais de cargas domésticos, neste ano, devem alcançar R$ 22 milhões. A quantia prevê melhorias em aeroportos de todo o país. A companhia ainda investe outros R$ 8 milhões nos sistemas de cargas nacional e internacional, para ampliar a capacidade de movimentação de cargas e integrar as gestões operacional, comercial e financeira.
No primeiro semestre, a TAM Cargo conseguiu registrar aumento de 33,6% em sua receita bruta de carga, nos mercados doméstico e internacional, somando R$ 470,2 milhões de faturamento. O valor representa cerca de 9,5% do faturamento total registrado pela companhia aérea no mesmo período, cerca de R$ 5 bilhões.
De acordo com os executivos, o crescimento da receita da TAM Cargo é fruto de um esforço comercial para a fidelização de clientes, ampliação de acordos corporativos, captação de novos clientes e melhorias dos níveis de serviços. Houve ainda aumento da oferta internacional e, no mercado doméstico, a substituição das aeronaves F-100 por unidades da família A320, que possuem mais espaço em seus "porões".
No centro da foto, a turista Monique Aguero olha o mapa de Cape Breton , no Aeroporto de Sidney
A argentina Monique Rozanes Torres Aguero queria passar suas férias em Sydney, mas um erro na compra de seu bilhete de avião pela internet a deixou em uma localidade de mesmo nome no Canadá.
A turista está agora a mais de 17 mil quilômetros de distância do destino pretendido.
Monique, escultora, e viúva do artista argentino Leopoldo Torres Aguero, comprou pela internet um bilhete de avião pensando que era para voar até Sydney (Austrália).
Na realidade, adquiriu uma viagem, de ida e volta, à localidade canadense de Sydney, na província de Nova Escócia, informou hoje a televisão pública "CBC".
Durante o vôo, a turista suspeitou que algo não estava bem, embora não tenha se dado conta de onde realmente estava até que o avião que a transportava aterrissar na quarta-feira no aeroporto de Sydney (Canadá).
No terminal aéreo, o funcionário de uma companhia aérea informou que se encontrava no Canadá, e não na Austrália.
Mesmo assim, Monique parece não ter ficado muito irritada com a história. Está disposta a aproveitar ao máximo seu erro geográfico.
"Quando as coisas acontecem, temos que deixar acontecer. Vou tirar fotos. Pode ser que inclusive tenha algumas idéias aqui para uma escultura", afirmou Monique a meios de comunicação locais.
Segundo informou o jornal local "The Cape Breton Post", no dia seguinte a sua chegada a Sydney (Canadá), a cidadã argentina voltou ao aeroporto para tentar conseguir um bilhete para Sydney (Austrália).
Mas finalmente a escultora decidiu ficar na localidade canadense, apesar do fato de que os únicos cangurus que poderá observar no Canadá serão os que habitam o zoológico.
O tratamento recebido pelos habitantes de Sydney (Canadá) ajudaram-na a tomar a decisão.
Um funcionário do aeroporto entrou em contato com um hotel local, que proporcionou a Monique uma suíte durante a primeira noite. E também contactou por e-mail o sobrinho dela, que vive na Austrália e aguardava sua chegada.
"Estou muito feliz, já fiz dois ou três amigos no Canadá", contemporizou a artista.
Boeing e jato se chocaram no ar, em 2006, e 154 pessoas morreram.
Após alteração da lei, magistrado deve ouvir testemunhas antes dos réus.
O juiz federal Murilo Mendes determinou, nesta sexta-feira (19), que vai dar continuidade ao processo do acidente com o avião da Gol mesmo antes de ouvir os réus, os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. Eles estavam no jato Legacy que colidiu contra o boeing da Gol. O acidente causou a morte de 154 pessoas em setembro de 2006.
A decisão é baseada em uma alteração do Código de Processo Penal, que foi concluída em agosto. Entre as mudanças, segundo o juiz, “está aquela que confere ao réu o direito de ser ouvido por último, depois de ouvidas as testemunhas de acusação e aquelas eventualmente indicadas pela defesa.”
Ainda de acordo com juiz, antes, pela lei, o interrogatório do réu deveria ser feito antes das testemunhas de acusação e defesa. Com isso, o juiz havia solicitado a realização de interrogatório dos réus nos Estados Unidos. O pedido continua sendo válido e está em tramitação.
Porém, para não perder tempo, o juiz decidiu que vai dar andamento ao processo, ouvindo as testemunhas que estão no Brasil.
Acidente
No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.
O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.
Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.
O Procon do Rio Grande do Sul mandou uma notificação à empresa aérea TAM sobre um processo administrativo em que a empresa será multada em R$ 971.031,60, valor que corresponde a 93.138,2640 Unidades de Padrão Fiscal/RS (UPF). De acordo com a assessoria do Procon, a multa se deve por "recusa injustificada em prestar serviço e defeito na prestação de informação", na ocasião do acidente aéreo que matou 199 pessoas.
A empresa, segundo o Procon, levou mais de sete horas para divulgar a lista com o nome das vítimas do vôo JJ3054, em Porto Alegre, na noite de 17 de julho de 2007. A empresa aérea tem prazo legal de dez dias, a contar do recebimento da notificação, para recorrer da decisão na esfera administrativa ou judicial.
A conclusão principal da decisão do Procon foi a de que "a supressão da informação aos familiares das vítimas decorreu da desorganização do fornecedor que permitiu o acesso de passageiros e/ou funcionários e/ou tripulantes sem a devida identificação, não havendo outra explicação plausível para o consumo de mais de sete horas para saber, com exatidão, quem estava a bordo da aeronave acidentada".
Investigadores começaram a trabalhar na manhã desta sexta-feira para descobrir o que causou a queda de um pequeno avião Piper PA-60-602P Aerostar, prefixo N97TS, perto de Kremmling, no Colorado (EUA).
Duas pessoas e dois cães que estavam a bordo morreram.
O avião da empresa BDW Equipment Leasing caiu em uma área agrícola próxima do Grand River Ranch, a cerca de duas milhas a oeste de Kremmling, em Grand County.
Um jornal local informou que o acidente aconteceu por volta das de 8:00 (hora local) de quinta-feira (18). O piloto tentativa aterrissar no Aeródromo McElroy, em Kremmling na sequência de um voo proveniente de Las Vegas, Nevada.
O motor do avião parou de funcionar e ele caiu. Testemunhas oculares disseram que o avião sobrevoou a cidade de Kremmling uma vez, e eles indicaram que o motivo do acidente pode ter sido por problemas no motor.
Os investigadores da NTSB (National Transportation Safety Board) eram esperados para iniciar a investigação sobre a queda do avião.
Nenhuma das 154 pessoas que estavam a bordo se machucou.
Restos de pneu da aeronave foram achados na pista do aeroporto.
Um Boeing 737-700 da companhia de vôos charter dinamarquesa Jet Time com destino a Lanzarote fez um pouso de emergência no aeroporto de Kastrup, em Copenhague, nesta sexta-feira (19), devido a um possível problema em um pneu.
O avião aterrissou sem problemas e as 154 pessoas a bordo saíram ilesas.
Funcionários do aeroporto de Billund, a cerca de 300 quilômetros da capital dinamarquesa, descobriram restos de pneu na pista de onde o avião tinha decolado por volta das 9h (4h de Brasília), informou a polícia dinamarquesa.
As autoridades de aviação dinamarquesas decidiram desviar a aeronave para Copenhague diante do risco que um dos pneus do aparelho estivesse danificado e enviaram um F16 da Aeronáutica para tentar averiguar o alcance da possível avaria.
O Boeing 737-700 deu voltas sobre Copenhague para gastar combustível e aterrissou horas depois em Kastrup, onde tinha sido declarado estado de emergência.
Acidente em Madri em agosto matou 154 pessoas, inclusive um brasileiro.
Segundo o jornal, imagens são da entidade que cuida da aviação no país.
O site do jornal espanhol "El País" divulgou nesta quinta-feira (18) um vídeo que seria do acidente do avião MD-82 da companhia Spanair, que matou 154 pessoas no dia 20 de agosto em Madri -inclusive um brasileiro, Ronaldo Gomes da Silva.
O site afirma que o vídeo foi feito pelas câmeras fixas do organismo gestor do aeroporto, a Aena. As autoridades haviam admitido a existência do vídeo, mas as imagens não haviam sido divulgadas até o momento.
Nas imagens, o avião acelera na pista de decolagem e tenta levantar vôo sem sucesso. A aeronave segue pela pista, levanta uma nuvem de fumaça e explode.
As causas da tragédia, a maior catástrofe aérea na Espanha dos últimos 25 anos, ainda estão sendo investigadas.
Equipes de resgate buscam sobreviventes no local do acidente aéreo em Madri em 20 de agosto
Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo) - Foto: Reuters
Segundo executivo, empresa pode participar de licitação por aeroportos.
Companhia vai iniciar operações no país em dezembro.
A companhia aérea Azul pretende estrear suas operações no Brasil em dezembro e já manifesta interesse na privatização dos aeroportos Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas (SP), segundo afirmou nesta quarta-feira (17) seu executivo-chefe David Neeleman.
O executivo-chefe da Azul, David Neeleman (esq.), posa ao lado do presidente da companhia, Pedro Janot, em frente a um dos jatos da empresa
A empresa poderia buscar parceiros internacionais para participar da licitação dos dois aeroportos que pode ocorrer ano que vem.
"Há muitos empresas internacionais que gostariam de ter esses aeroportos. Vão ter muitas pessoas querendo entrar", disse Neeleman, após a cerimônia de batismo do primeiro avião da Azul.
Oportunidades
O executivo é fundador da JetBlue, companhia aérea norte-americana de baixo custo que, segundo Neeleman, tem experiência na administração privada de aeroportos. A companhia construiu terminais temporários em Long Beach, na Califórnia, e no JFK, em Nova York.
"Lá o provisório ficou quase como definitivo", declarou o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting. "Se derem oportunidade vamos analisar a possibilidade de tirar os gargalos logísticos que existem no Brasil", acrescentou o executivo.
Operações
A Azul vai receber até o fim do ano cinco aviões Embraer para iniciar suas operações no Brasil. Até o ano que vem, a empresa espera estar operando com 16 aviões sendo que a carteira de contratações firmes da companhia prevê 36 aeronaves para os próximos anos. O pedido de cerca de US$ 1,4 bilhão pode chegar a US$ 3 bilhões, se as 40 opções de compra forem exercidas pela empresa aérea.
As rotas da nova companhia ainda não foram definidas, mas a empresa pretende usar o aeroporto de Santos Dumont (no Rio de Janeiro) como uma das suas bases. A companhia negocia também com a Infraero ficar com o hangar da Vasp em Congonhas, em São Paulo.
"Identificamos 27 mercados com grande potencial no Brasil e apenas 20 por cento contam com o serviço", declarou Neeleman.
Filé mignon
O executivo disse que no futuro a Azul pretende operar no "filé mignon" aéreo brasileiro, a ponte-aérea Rio-São Paulo, mas o foco inicial são empresas com médio e grande porte que não são bem atendidas.
"A ponte é o quarto melhor mercado do mundo, com um fluxo de 6 mil passageiros indo e 6 mil vindo por dia em 78 vôos", declarou Neeleman. "Não é bom ter um aeroporto central como Congonhas (em São Paulo) com 90% nas mãos de duas empresas", disse o executivo em referência às companhias TAM e Gol . "A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que tem plano para outros competidores e a gente quer slots em Congonhas", acrescentou Neeleman.
O executivo informou, sem dar muitos detalhes, que a Azul recebeu um investimento adicional de US$ 50 milhões de dólares e garantiu que nenhum dos investidores, a maioria fundos de investimento, foi abalado pela crise no mercado financeiro internacional.
Sete soldados americanos morreram nesta quinta-feira quando o helicóptero em que se encontravam caiu o sul do Iraque, anunciaram as Forças Armadas dos Estados Unidos em Bagdá.
O aparelho do tipo CH-47 Chinook, fabricado pela divisão de helicópteros da Boeing, caiu 100 km ao oeste da cidade de Basra, quando realizava ao lado de outros três helicópteros uma missão entre o Kuwait e a cidade de Balad, na região norte do Iraque.
Uma unidade de reação rápida e um comboio das Forças Armadas britânicas, responsáveis pelas operações militares da coalizão no sul do Iraque, foram enviados ao local, informou o porta-voz militar britânico, o comandante Paul Smyth.
O Exército americano abriu uma investigação sobre as causas do acidente e informou que não há suspeitas de um ataque.
"É um dia duro para a coalição e nos causa um profundo pesar a morte de nossos soldados", afirmou o porta-voz militar americano, coronel Bill Bruckner.
Este acidente de helicóptero é o mais grave desde a queda de um aparelho de transporte Blackhawk em agosto de 2007 no norte do Iraque, que matou 14 militares.
Em 15 de novembro de 2003, o choque de dois Blackhawks perto de Mossul provocou a morte de 17 militares.
A morte dos sete soldados eleva a 4.168 o número de militares americanos falecidos no Iraque desde a invasão de março de 2003, segundo um balanço da AFP com base em dados divulgados pelo site independente icasualties.org.
Aviões realizaram 'vôos de treinamento' no mar do Caribe.
Eles ficaram uma semana no país sul-americano.
Dois bombardeiros russos Tu-160 regressaram, nesta quinta-feira (18), para seu país, após realizar durante uma semana "vôos de treinamento" no Caribe e no oceano Atlântico, baseados na Venezuela, informaram fontes oficiais do país sul-americano.
Os aviões decolaram do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, localizado em Maiquetía, ao norte de Caracas, rumo à base russa de Engels. A viagem de retorno levará cerca de 15 horas.
Os dois aparelhos aterrissaram em 10 de setembro na base aérea El Libertador, de Maracay (80 km ao sudoeste de Caracas) e, nos dias seguintes, fizeram "vôos de treinamento" sobre águas internacionais do Caribe e da costa leste da América Latina.
Os Tu-160 têm capacidade para transportar 12 foguetes com ogivas nucleares e 40 toneladas de bombas, mas a Força Aérea da Rússia informou, previamente, que "não havia armas nucleares a bordo" das aeronaves em território venezuelano.
A presença dos bombardeiros acontece em um contexto de tensão entre Moscou e Washington pelo conflito entre Rússia e Geórgia, e das críticas do governo de Hugo Chávez à reativação da Quarta Frota dos Estados Unidos, que opera no Caribe e nos mares da América do Sul.
Gatwick registrou movimento de 35,1 milhões de passageiros em 2007
O segundo maior aeroporto da Grã-Bretanha, o aeroporto de Gatwick que serve Londres, foi colocado à venda pela proprietária British Airport Authority (BAA).
A medida foi tomada quatro semanas depois de a Comissão de Concorrência da Grã-Bretanha ter informado que a BAA poderá ter que vender três de seus aeroportos na Grã-Bretanha devido ao temor de domínio da BAA no mercado.
O aeroporto, que registrou movimento de 35,1 milhões de passageiros em 2007, está avaliado em 1,8 bilhão de libras (cerca de R$ 5,7 bilhões) e várias companhias já estariam interessadas.
Entre os possíveis compradores do aeroporto estaria a companhia australiana Macquarie, a alemã Fraport e os proprietários do aeroporto de Manchester. A companhia aérea britânica Virgin Atlantic manifestou interesse, mas faria a compra apenas como parte de um consórcio.
Relatório
A Comissão de Concorrência deve divulgar seu relatório completo apenas em 2009, mas afirmou que a BAA, de propriedade da Ferrovial da Espanha, terá que vender três de seus sete aeroportos na Grã-Bretanha.
Três destes aeroportos estão no sudeste: Heathrow (que foi usado por 67,8 milhões de passageiros em 2007), Gatwick e Stansted (23,7 milhões de passageiros em 2007). A BAA já descartou a venda de Heathrow.
"Decidimos iniciar o processo de venda do aeroporto de Gatwick imediatamente", afirmou o diretor-executivo da BAA, Colin Matthews.
"Gatwick tem sido parte importante e valiosa da BAA e a decisão de venda não foi fácil. Acreditamos que os clientes do aeroporto, funcionários e negócios (ligados ao aeroporto) serão beneficiados com a resolução rápida da atual situação de incerteza", acrescentou.
Outros aeroportos
A companhia também opera os aeroportos de Edimburgo, Glasgow e Aberdeen, na Escócia, e Southampton, no sul da Inglaterra.
"Quando a Comissão de Concorrência publicou seus resultados provisórios, afirmamos que daríamos uma resposta realista, apesar de discordarmos do relatório da comissão e da análise no qual é baseado", disse Matthews.
Matthew disse à BBC que o mercado vai estabelecer o preço de venda do aeroporto de Gatwick.
Depois do anúncio da BAA, a Comissão de Concorrência divulgou uma declaração afirmando que encontrou provisoriamente problemas de concorrência em cada um dos sete aeroportos britânicos da BAA.
A comissão vai analisar as propostas de soluções que recebeu e, se estas forem implementadas como foram propostas, "vamos pedir à BAA que venda dois de seus três aeroportos de Londres e também o de Edimburgo ou de Glasgow".
"Claro, vamos levar em conta qualquer ação da BAA neste meio tempo que possa influenciar nos problemas de competição que identificamos de forma provisória", acrescentou a comissão.
O Senado dominicano aprovou hoje um empréstimo de US$ 93,6 milhões para a compra de oito aviões da linha de defesa "Super Tucano", da Embraer.
Os aviões serão utilizarão na luta contra o narcotráfico e na perseguição de aeronaves suspeitas de violarem o espaço aéreo local.
O acordo de financiamento foi assinado entre o Governo dominicano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Embraer, e será quitado em 12 anos, informou o Senado dominicano em comunicado.
O empréstimo foi aprovado por 18 dos 20 senadores presentes na sessão.
O presidente da Comissão de Fazenda do Senado, Tommy Galán, assegurou que a compra dos aviões beneficiará o país, já que "servirão para combater o flagelo do narcotráfico".
O legislador disse que qualquer investimento feito em matéria de segurança nacional tem um custo menor do que os estragos provocados pelo avanço do narcotráfico no país, como a insegurança, a alta delinqüência e o crime organizado.
Além dos aparelhos "Super Tucano", será adquirido um pacote logístico que inclui peças de substituição, equipamentos de solo e vôo, e um serviço de treino e assistência técnica para a Força Aérea Dominicana, acrescentou o Galán.
A compra dos aviões foi ordenada pelo Governo dominicano em janeiro de 2007.
A República Dominicana é freqüentemente utilizada como rota por narcotraficantes para transportar drogas da América do Sul aos Estados Unidos e Europa.
Duas arremetidas de dois vôos da TAM, em Brasília e em Curitiba, na manhã de ontem, deixaram os passageiros assustados, principalmente depois da notícia de que um avião da FAB e um da Gol quase colidiram em Rio Branco, no Acre, de acordo com o programa "Fantástico", da rede Globo.
A primeira arremetida ocorreu no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, quando o piloto do vôo 3836, que saiu de Porto Alegre às 7h30, fazia o procedimento final para o pouso e preferiu abortá-lo porque o avião não estava estabilizado.
O segundo caso foi em Brasília, quando o vôo 3718 estava na fila para aterrissar, mas teve de voltar a ganhar altura porque outra aeronave, da Ocean Air, não havia desocupado a pista. Nos dois casos, e em Rio Branco, a FAB diz que não houve risco de acidente.
Em Curitiba, o aeroporto operava por instrumentos quando o 3836 ia pousar, por volta das 8h35. Segundo a Aeronáutica, a arremetida foi comunicada e realizada por decisão do piloto. Já no 3718, que saiu de Congonhas às 8h27 e pousou em Brasília às 10h14, passageiros relataram que houve mais um caso de "risco de colisão" porque, quando iam descer, outro avião estava ocupando a pista, obrigando o piloto a acelerar e desistir da aterrissagem.
Para a Aeronáutica, o avião da Ocean Air, em vez de sair da pista principal de pouso na primeira interseção, liberando a área para a próxima aeronave, fez um percurso mais longo do que o normal. "Mas não houve quase colisão", insistiu a Aeronáutica, ao justificar que "a torre comandou a arremetida, que é procedimento normal". A TAM não quis se pronunciar.
Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado)
Entenda o que é arremeter
Arremeter é um procedimento em que o piloto de uma aeronave, durante o pouso, decide voltar a subir, como se estivesse decolando novamente. Pode ocorrer por diversos fatores, entre eles, problemas de visibilidade, falhas na aeronave ou obstruções na pista na hora do pouso. É um procedimento normal de vôo e utilizado para garantir a segurança da aeronave. A maioria das aeronaves possui sistemas aptos e preparados para realizar a arremetida. Os pilotos também estão aptos a realizá-la, recebendo treinamento para isso.
O piloto deve decidir arremeter quando:
- pousa sem auxílio de equipamentos eletrônicos e há condições meteorológicas que impeçam o piloto de ver os limites da pista (nevoeiro, chuva, etc);
- mesmo com o auxílio de equipamentos eletrônicos, o piloto se aproxima da pista e não consegue visualizá-la;
- por falha do controle de vôo, outro avião esteja fazendo manobra na pista;
- por algum problema externo, existam animais ou algum veículo obstruindo a pista;
- por falha técnica, o trem de pouso da aeronave não descer.
Como ocorre a arremetida?
Durante o procedimento de pouso, caso o piloto perceba algum problema, ele acionará comandos no avião para reverter o pouso e voltar a subir. Como no pouso o avião está com o bico (parte frontal) em um ângulo para baixo, estes comandos acionados farão o bico da aeronave voltar-se para cima. Ao mesmo tempo, o piloto acionará equipamentos que farão o motor aumentar a sua potência (que estava reduzida para o pouso) e, dessa forma, impulsionar o avião para subir novamente.
O que pode ocasionar uma falha na arremetida?
Existem inúmeros fatores que podem contribuir para que o procedimento de arremeter não ocorra corretamente, entre eles:
- se o piloto perceber, muito perto da pista, que não há condições de pouso;
- se não existir espaço de pista suficiente para que, depois de acionado o procedimento de arremetida, a aeronave consiga subir novamente;
- se houver falha nos equipamentos da aeronave.
Fonte: Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC/RS
Nota do Autor:
Os ditos "especialistas de (ou em) aviação" criticam a imprensa pela divulgação de quaisquer ocorrências com aeronaves que sejam consideradas - para eles, os "especialistas" - notícias irrelevantes.
A despeito de ser um procedimento normal, a arremetida causa desconforto e gera apreensão entre os passageiros, o que não pode nem deve ser desprezado pelas pessoas que trabalham na área ou pelos ditos "experts".
Já vivemos anos de obscurantismo quando o acesso às informações era filtrado por membros da ditadura militar. Para os saudosos dessa época, recomendo que pensem bem nestas duas frases: “A censura é a mais jovem de 2 irmãs, a mais velha é a inquisição" (Johan Nestroy) e “Censurar é abrir caminho à imbecilidade”.
A Líder Aviação está reforçando a sua posição na área de transporte e manutenção de helicópteros, cuja demanda deve ser crescente a partir da exploração dos campos de petróleo descobertos na camada pré-sal da costa brasileira.
Com bases em pontos estratégicos para atender as operações de extração de óleo em alto mar, a empresa inaugura hoje o seu terceiro hangar no aeroporto de Jacarepaguá, na capital fluminense, que terá um novo centro de serviços dedicado a atender aparelhos das marcas Bell e Helibrás.
“Somos o maior prestador de serviços de aviação civil para a Petrobras e com o início da exploração de novas bacias petroliferas muitas operações vão migrar para o Rio de Janeiro”, diz Júnia Hermont, superintendente da Líder.
Com uma frota composta por 43 helicópteros, a empresa mantém bases em seis localidades para atender as operações da Petrobras e outras companhias envolvidas na exploração de petróleo, como a Shell e a Chevron: Espírito Santo (Vitória), Rio de Janeiro (Farol São Tomé e Macaé), Bahia (Ilhéus) e Santa Catarina (Navegantes) e Amazonas (Porto Urucu).
As operações de helicópteros no país são crescentes. No ano passado, os aparelhos da Líder acumularam cerca de 34,9 mil horas de vôos, ante 29,5 mil horas em 2006. A maior parte desse desempenho foi em decorrência dos serviços prestados a empresas do setor petrolífero.
O novo hangar da Líder, que tem área construída de 4.275 metros quadrados, também prestará manutenção a aeronaves civis e atendimento aeroportuário — desde garagem aos serviços de pistas, como embarque e desembarque. “Atingimos a plena capacidade em Jacarepaguá e, com essa expansão, estamos aptos a suportar a expansão do mercado de aviação civil, que está bastante aquecido”, observa Júnia Hermont.
No segundo trimestre, a Líder Aviação Holding SA. registrou receita liquida de R$ 147,4 milhões e lucro de R$ 11 milhões, segundo relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre janeiro e junho deste ano, a empresa vendeu 43 aeronaves, ante as 25 comercializadas no mesmo periodo do ano passado. A Líder é representante da norte-americana Hawker Beechcraft, oferecendo no mercado brasileiro seis modelos de jatos, três turboélice e dois aviões a pistão.
Segue programa de modernização da frota que vai fechar o ano com 104 aeronaves
Os 737-800 formam na linha de prioridades na renovação da Varig
A GOL e a Varig receberão cinco novos Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation até o final do mês, dentro do plano de renovação da frota consolidada.
“São quatro Boeing 737-800 para a GOL e mais um Boeing 737-700 para a VARIG”, afirma o comandante Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico do Grupo. “Um desses 737-800, que vem direto da linha de montagem da Boeing, está equipado com o pacote Short Field Performance, que propicia melhor desempenho em pistas curtas, como as dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro)”.
“Outro dos jatos que chegarão possui winglets, uma tecnologia que ajuda a reduzir o ruído durante a decolagem e permite uma economia de combustível de até 3% ao ano”, continua Rockert.
As aeronaves vão se somar a outras sete incorporadas pela Varig em agosto. O objetivo com a renovação da frota é aumentar o conforto dos clientes e a eficiência das operações.
A substituição dos modelos 737-300 e 767-300 por jatos de última geração será progressiva. Atualmente, a Varig tem 35 aeronaves e a GOL 79. Até o final do ano, com as substituições, serão 104 aeronaves. 40 aeronaves serão 737-700 , mais 27 dos 737-800, todos da linha Next Generation e outros 37 do 737-800 NG Short Field Performance.
O planejamento do grupo GOL estabelece um total de 140 aeronaves até 2014 para as frotas das duas empresas.
Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)
SOBRE O BOEING 737-800
O 737-800 era uma versão mais longa do 737-700, substituindo diretamente o 737-400. O modelo 800 foi lançado pela Hapag-Lloyd Flug (atualmente Hapagfly) alemã em 1994, entrando em serviço em 1998.
Uma versão executiva é oferecida pela Boeing como BBJ2, e o 737-800ERX ("Extended Range") é disponível como uma versão militar para o programa MMA (Multi-mission Maritime Aircraft – Aeronave de Múltiplo Emprego Marítimo) para a Marinha dos EUA, também há uma versão para pistas pequenas como a do aeroporto santos dumont o 737-800 SFP (Short Field Performance).
Para diversas companhias aéreas, o modelo 800 substituiu os veneráveis trijatos Boeing 727-200, que dispunham de uma capacidade de passageiros similar.
O 737-800 tem capacidade para 162 passageiros em uma configuração de 2 classes, ou 189 em classe única. Possui um alcance de 5.670 km (3.060 milhas náuticas) e é equipado com motores CFMI CFM 56-7.
Sindicato norte-americano de trabalhadores exige que as companhias aéreas filtrem a Internet disponível no ar
Um sindicato norte-americano de trabalhadores do sector da aviação está a pedir às companhias aéreas que filtrem os serviços de Internet que disponibilizam, de modo a impedir que os passageiros acedam a sites de conteúdos impróprios, noticia a Bloomberg.
Segundo a Associação de Comissários de Bordo Profissionais, desde que algumas transportadoras aéreas, nos Estados Unidos, começaram a testar as redes de Internet sem fios em voo domésticos, as críticas dos passageiros e funcionários começaram a surgir.
David Roscow, membro do sindicato, garante que o tema já foi discutido pelas companhias aéreas, mas até agora não foram tomadas medidas para impedir o acesso a sites com conteúdos de índole duvidosa.
A ideia de filtrar a Internet disponível nos aviões está a causar polémica porque, segundo alguns especialistas, as transportadoras não têm o direito de definir quais os sites a que os seus passageiros podem aceder.
Segundo a American Airlines, o acesso a sites inapropriados «não é novidade para as tripulações, que sempre conseguiram lidar com grande sucesso» com a situação.
Um representante da empresa declarou que o serviço está a ser testado durante três a seis meses e, no final, as preocupações serão analisadas, tendo em conta os «incidentes relatados».
Mais de dois anos depois da venda em leilão judicial, os funcionários da velha Varig começarão a receber uma pequena fração de seus créditos trabalhistas. Cada um dos cerca de 14 mil credores trabalhistas receberão até cinco salários mínimos (R$ 2.075,00).
Os pagamentos serão feitos a partir da primeira quinzena de outubro. Todos os credores deverão se cadastrar no site do agente fiduciário, no endereço www.oliveiratrust.com.br/credores . O cadastramento começa nesta sexta-feira.
O pagamento é resultado do acordo de antecipação das debêntures feitos com a Gol no ano passado. Pelas regras do leilão judicial, o arrematante - no caso, a VarigLog - tinha o compromisso de emitir duas debêntures de R$ 50 milhões em até dez anos. Quando comprou a Varig da VarigLog, a Gol propôs a pagar antecipadamente, com deságio total de R$ 5 milhões.
A primeira debênture já foi para o caixa do fundo de pensão Aerus. Dos R$ 47,5 milhões da debênture dos trabalhadores, nem tudo vai ser distribuído agora. Há cerca de R$ 20 milhões comprometidos com decisões liminares a favor de alguns poucos credores trabalhistas. Dependendo do andamento desses processos, poderá haver um novo rateio no futuro.
Os valores a serem distribuídos representam uma fatia muito pequena do passivo trabalhista que a Varig tinha ao entrar em recuperação judicial em 2005: R$ 238,8 milhões. Se forem incluídas as dívidas acumuladas após a Varig entrar em recuperação judicial, de acordo com sindicatos de trabalhadores do setor aéreo, a conta sobe para R$ 1 bilhão.
A criminalização dos dois maiores acidentes aéreos da história do País - a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, em 2006, e o choque do Airbus da TAM contra um prédio ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no ano passado - fez despencar o número de "relatórios confidenciais para a segurança de vôo" (RCSV) encaminhados por tripulantes à Aeronáutica. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recebeu nove notificações este ano, ante as 90 registradas em 2007.
A emissão do RCSV não é obrigatória, mas se tornou uma das principais ferramentas das quais os militares do Cenipa dispõem para elaborar planos de prevenção. Embora possam ser anônimos, não é difícil identificar o emissor do documento. "Quando um tripulante elabora um relatório e depois vê o documento sendo usado na Justiça, ele perde a confiança no nosso trabalho", disse hoje (15) o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. "Não estou dizendo que a Justiça não deve investigar, mas nossas ações devem correr em paralelo."
A legislação sobre o assunto veta a utilização dos RCSV "para relato de fatos que constituam crime ou contravenção penal de qualquer natureza". Na prática, porém, as notificações têm servido como prova em ações tanto na esfera cível quanto na criminal. Também há temor por parte das empresas de que ocorrências consideradas corriqueiras, como uma arremetida, causem pânico entre passageiros e parem em CPIs.
"Essa exposição desmedida jogou no lixo um trabalho de mais de 30 anos da FAB. Agora, será difícil reverter essa desconfiança dos tripulantes", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O primeiro sintoma de que tripulantes e companhias haviam criado resistência aos relatórios surgiu após o acidente da Gol. De 2005 para 2006, o número de relatórios confidenciais caiu 76% (de 159 para 38).
Oscar Kodama sofreu uma embolia pulmonar em aeroporto francês.
Ele será velado e enterrado amanhã em Dourados (MS).
Oscar Kodama, que morreu em Paris em 31/8
Passados 17 dias desde a sua morte no aeroporto internacional de Paris, o corpo do paranaense Oscar Kodama chegou a São Paulo na tarde desta terça-feira (16). De lá segue para Dourados, no Mato Grosso do Sul, onde será velado e enterrado na manhã de quarta-feira.
Natural de Maringá, Kodama viajava para o Japão (com escala em Paris) para trabalhar em uma empreiteira japonesa. No entanto, em 30 de agosto, ao embarcar no vôo Paris-Tóquio da companhia japonesa All Nippon Airways (Ana), ele passou mal e foi retirado do avião para ser atendido.
Kodama passou aquela noite no serviço médico do aeroporto e tentou embarcar novamente no dia seguinte, mas voltou a sentir-se mal. Segundo o jornal "Zero Hora", a polícia foi chamada e Kodama teria sido algemado e interrogado antes de receber atendimento médico. Seu corpo chegou sem vida a um hospital em Paris. Descobriu-se pela autópsia que o brasileiro sofreu uma embolia pulmonar.
'Fim da primeira parte'
Por e-mail, Gustavo Kodama, irmão do meio de Oscar, disse que a chegada do corpo ao Brasil encerra a "primeira parte da tragédia" vivida por sua família.
O irmão mais velho do brasileiro, Vagner Kodama, viajará a Paris para ouvir as partes envolvidas na história. A família havia dito ao G1 que desconfiava que o brasileiro havia sido confundido com um traficante (levando drogas no estômago) e que, por isso, ele teria sido interrogado antes de receber atendimento médico. Depois da viagem de Vagner, os Kodama decidirão se levarão o caso à Justiça.
A companhia áerea japonesa Ana respondeu ao G1 por e-mail que "definitivamente" não suspeitava que Kodama carregava drogas. "Em 31 de agosto, o encontramos deitado no chão perto do balcão de check-in e ele [Kodama] não conseguia ficar de pé. Ligamos mais uma vez ao centro médico e obedecemos à sugestão do médico de contatar a polícia", declarou Atsushi Asano, gerente da Ana em Paris.
A família também se queixou do tratamento recebido das autoridades brasileiras e francesas. O Itamaraty respondeu que acompanhou o caso de perto e que a demora na liberação do corpo aconteceu por causa de trâmites locais sobre os quais não há como influir.
Aeronave sumiu entre El Paso e a área do Rio Grande.
Quatro pessoas estavam a bordo, segundo as autoridades.
As autoridades buscavam nesta terça-feira (16) um avião Cessna 421B Golden Eagle no qual viajavam autoridades americanas e mexicanas da Comissão de Águas e Limites Internacionais e que desapareceu na segunda entre El Paso e a área do Rio Grande.
Carlos Marín, da divisão americana, e Arturo Herrera, da mexicana, voaram de El Paso a Presidio em uma missão de reconhecimento para avaliar inundações registradas ao longo do Rio Grande quando o pequeno avião desapareceu, segundo o juiz do Condado de Presidio, Jerry Agen.
O diretor-executivo do Conselho de Governos do Rio Grande, Jake Brisbin Jr., também viajava no pequeno avião, um Cessna 421, que decolou na segunda-feira pela manhã (10:05 hs) do Aeroporto Internacional de El Paso, no Texas (EUA) e devia sobrevoar a represa de Luis León, no México, para observar a implementação das medidas voltadas a reduzir as inundações no sul do Rio Grande e, depois, aterrissar no Aeroporto Municipal Alpine-Casparis (E38), em Alpine, também no Texas.
As autoridades deram por desaparecidos os três altos funcionários e o piloto, depois que não voltaram de sua missão na hora prevista e fixada no plano de vôo.
A busca pelos desaparecidos se centra em uma área montanhosa do deserto, quase 100 quilômetros a oeste de Presidio e perto de Candelaria, segundo Agen, que afirmou que é uma área complicada com poucas vias de acesso.
Equipes da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, em inglês), da Força Aérea e da Patrulha Fronteiriça participam da busca.
As autoridades mexicanas foram informadas do desaparecimento dos três altos funcionários.
Carlos Marín e Arturo Herrera lideravam a agência internacional responsável pela manutenção da fronteira entre EUA e México.
Inteligência artificial imita movimento feito por outras máquinas.
Aparelho está avaliado em US$ 4 mil e pode ser adotado por militares.
Pesquisadores da Universidade de Standford, nos Estados Unidos, testaram nesta segunda-feira (15) um helicóptero com 1,2 metro de comprimento que voa sozinho. A máquina, provida de inteligência artificial, fez diversas manobras no campus e deu até piruetas no ar.
Fumaça mostra o movimento feito pelo helicóptero
Cada um desses aparelhos – equipados com GPS, câmera, acelerômetro e giroscópio - está avaliado em US$ 4 mil e pode ser adotado futuramente em missões militares. O produto ainda não está disponível para compra.
Estudantes fizeram demonstração de vôo autônomo nesta segunda-feira (15)
O sistema de inteligência da máquina permitiu que ela aprendesse a voar "sozinha". Isso depois de seu sistema analisar os comandos dados a uma aeronave parecida, controlada por humanos. O chamado algoritmo de aprendizado foi desenvolvido pela equipe do professor Andrew Ng, do laboratório de inteligência artificial de Standford, e permite que máquinas aprendam com base na observação.
Acidente em setembro de 2007 deixou 90 mortos em Phuket, Tailândia.
Manifestantes acionaram judicialmente a fabricante da aeronave que caiu.
Parentes fazem protesto em Paris em memória das vítimas do acidente de avião que matou 90 turistas no paraíso turístico de Phuket, na Tailândia, há um ano. Mais de 100 sobreviventes e parente de vítimas estão processando a Boeing, dona da McDonnell Douglas, fabricante do avião acidentado, a quem acusam de não ter prestado auxílio necessário. A Boeing ajudou a despesa dos funerais, e as vítimas receberam dinheiro do seguro.
Controlador de vôo que quase provocou um acidente aéreo entre um boeing da Gol e um avião da FAB vai fazer um curso de reciclagem.
A Aeronáutica admite que houve falha humana no incidente entre um boeing da Gol e um Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) no Aeroporto de Rio Branco, no Acre. Mas o relatório apresentado ontem sobre os acidentes aéreos no Brasil mostra que a maior preocupação não está no tráfego aéreo sobre a Amazônia.
Onde tem mais tráfego, tem mais risco. É exatamente sobre São Paulo que se concentra a maior parte do tráfego aéreo. O movimento deve aumentar com a chegada de mais aeronaves. A frota de helicópteros da cidade, que já é a maior do mundo, vai crescer. O maior número de aeronaves aumenta também o risco de mais acidentes aéreos na cidade.
Atenção, passageiros: voar no Brasil é seguro. Quem garante é o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, um oficial-general da Força Aérea Brasileira.
O brigadeiro usa estatísticas de dez anos para sustentar o diagnóstico. A aviação comercial só causou 2 dos 97 acidentes de 2007. Um desses desastres foi o da TAM e causou 199 vítimas. “Mesmo assim, aviões de carreira só foram responsáveis por 2,1% dos acidentes de 2007”, insiste o brigadeiro.
O incidente revelado pelo “Fantástico” no último fim de semana, segundo o militar, é um fato isolado. A primeira investigação indica que o controlador de vôo do Aeroporto de Rio Branco falhou. Os dois aviões chegaram a ficar a 60 metros de distância, mas não teria havido risco de acidente, segundo o chefe do Cenipa. O controlador responsável deve passar por um treinamento extra.
“Se foi uma falha individual, vai ser corrigido aquele homem dando uma reciclagem. Agora não é por causa de um evento que a gente deva generalizar que o controle do tráfego aéreo do país está assim ou assado”, afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul.
A área do país mais exposta ao risco é a que tem maior tráfego – ou seja, São Paulo. Mas qualquer decisão com respeito ao Aeroporto de Congonhas mexe com muitos interesses, admite o brigadeiro. Eles têm de ser levados em conta. Por enquanto, os limites à operação do aeroporto paulistano estão preservando a segurança, mas não dá para eliminar totalmente o risco.
“Nós trabalhamos para que os acidentes fossem zero acidente. A gente trabalha com esse objetivo em mente, mas sabemos que isso, realmente, é bastante utópico por uma questão simples de estatística”, afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul.
A expectativa é de crescimento da já enorme frota paulistana de helicópteros. Ao todo, 80 aeronaves devem se somar até o final deste ano aos cerca de 500 helicópteros da cidade. Trata-se de um novo desafio para a capital que já tem maior frota do mundo, a única com um controle de vôo específico para esse tipo de aparelho.
O brigadeiro Jorge Kersul reconheceu que faltam profissionais no controle de tráfego aéreo. A região de São Paulo, por exemplo, precisaria de mais 30 profissionais, mas só havia dinheiro para contratar 20 e apenas 12 vagas foram preenchidas.
Assim fica difícil fazer a reciclagem dos profissionais. O brigadeiro diz que o elemento humano é hoje o elo mais fraco dessa corrente que faz funcionar a aviação brasileira. E se faltam profissionais, faltam professores também.
O número de acidentes aéreos na aviação civil aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos anos. De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Aeronáutica, no ano passado 97 aeronaves se envolveram em acidentes --31 a mais que em 2006--, matando 270 pessoas (contra 215 mortos em 2006).
Os dados apresentados fazem parte do relatório do PPAA (Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e se referem aos acidentes e incidentes aéreos ocorridos no período de 1998 a 2007.
Neste espaço de tempo, foram registrados, em todo o país, 654 acidentes aéreos que causaram a morte de 991 pessoas. Os anos com maior número de vítimas foram 2006 e 2007, com, respectivamente, 215 e 270 mortos.
A maioria dos acidentes (41,1%), porém, envolveram aeronaves da aviação geral (como jatos particulares e aeronaves executivas). "Os acidentes envolvendo aeronaves da aviação regular [aviões de companhias aéreas, mais utilizados] correspondem a apenas 4,3%", afirmou o chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o brigadeiro Jorge Kersul Filho.
Dos 97 acidentes registrados em 2007, apenas dois envolveram aeronaves de companhias aéreas. "Não é um índice alarmante, mas é ainda uma infelicidade", disse Kersul Filho.
Para o brigadeiro, o índice menor de ocorrências envolvendo aviões de companhias aéreas se deve a diversos fatores, como a boa infra-estrutura das empresas e a experiência dos comandantes das aeronaves. "Os pilotos da aviação regular geralmente são mais experientes que os da aviação geral", disse.
Nos últimos dez anos aconteceram apenas seis acidentes fatais envolvendo aviões de companhias aéreas. Mesmo assim, ocorrências envolvendo esse tipo de avião são as que mais matam. Segundo o relatório, nos últimos dez anos 398 pessoas morreram em acidentes na aviação regular (contra 300 da aviação geral).
São Paulo
O Estado de São Paulo é onde há o maior registro de acidentes do país (129) nos últimos dez anos. Para critério de comparação, na região a soma dos acidentes ocorridos no período nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins chega a 99.
Segundo o chefe do Cenipa, isso se deve, em parte, ao grande movimento aéreo de São Paulo. "Acidentes estão relacionados à exposição ao risco. Com mais aviões há mais movimento e mais exposição aos riscos", disse Kersul Filho.
Ele ressalta, porém, que o espaço aéreo paulista é seguro. "Nestes dez anos, registramos apenas quatro acidentes da aviação regular nesta região." Um destes acidentes aconteceu em julho de 2007, quando um avião da TAM saiu da pista e se chocou com um prédio, matando 199 pessoas --o maior acidente da história da aviação brasileira.
Helicópteros
A crescente frota de helicópteros no país preocupa a aeronáutica. Apesar de a frota deste tipo de veículo ser bem menor que a de aviões, helicópteros estiveram envolvidos em 19 (19,6%) dos 97 acidentes registrados no ano passado, matando 14 pessoas.
Os dados merecem uma maior atenção da cidade de São Paulo. Com cerca de 500 unidades (quase a metade da frota do país, que é de aproximadamente 1.100), a cidade deve receber, até 2010, mais 80 helicópteros, segundo o Cenipa.
"O helicóptero é mais instável que o avião e se expõe mais", disse Kersul Filho ao ser indagado sobre as causas dos acidentes com esse veículo. Como medidas para diminuir esse número, o brigadeiro afirma que os pilotos devem ser "bem treinados e devem pilotar com atenção especial".
Relatório provisório aponta para falha na verificação dos flaps, que controlam a descolagem. E refere que a companhia não procede da forma correcta, conforme recomenda a empresa fabricante do avião
Uma verificação recomendada pela Boeing, empresa fabricante do avião, podia ter salvo a vida a 154 pessoas do voo do MD-82 da Spanair, que no passado dia 20 de Agosto se despenhou no aeroporto de Barajas, em Madrid, noticia o jornal El País, que teve acesso ao relatório preliminar do acidente.
Esta verificação podia ter evitado a falha nos sistemas de controlo de voo, que provocou a tragédia.
O relatório provisório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (CIAIAC) sobre o que se passou com o MD-82 revela que o avião tinha os flaps soltos na descolagem e que o sistema de alerta não avisou o piloto desta anomalia, o que teria evitado a tragédia aérea.
Esta falha verificou-se também na queda de outro MD-82 em Detroit, nos EUA, em 1987. O relatório assinala que desde o acidente norte-americano que o fabricante Boeing, outrora denominada McDonell-Douglas, «recomendou» às companhias aéreas para que façam sempre a verificação deste sistema de segurança que alerta para anomalias no momento da descolagem de cada voo.
No entanto, a Spanair apenas especifica nos seus protocolos de voo que essa comprovação deve ser realizada no primeiro voo do dia ou quando os pilotos trocam de turno.
Segundo o El País, a Spanair não comenta estes dados, apenas o relatório oficial final.
Pouso aconteceu seis minutos depois do previsto e não há informações sobre os problemas
Um avião da TAM arremeteu na manhã desta segunda-feira, 15, quando realizava uma tentativa de pouso no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O vôo 3718 saiu de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e deveria pousar às 10h08.
O pouso aconteceu seis minutos depois do previsto, na segunda tentativa. O pouso aconteceu normalmente e não há informações sobre o motivo da arremetida, considerada uma estratégia comum, segundo informações da assessoria da TAM.
Até as 14h45, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não tinha informações sobre o caso. Conforme informações do Centro de Comunicação da Aeronáutica (CECOMSAER), a aeronave arremeteu por orientação da torre de controle, que esperava a pista ser liberada por um avião da Ocean Air. O CECOMSAER afirma que arremeter é uma estratégia comum durante os pousos.
O vocalista do grupo de rock Iron Maiden, Bruce Dickinson, pilotou dois aviões que trouxeram turistas britânicos de volta para casa no final de semana, depois que uma companhia aérea faliu e deixou centenas de passageiros sem vôo.
A operadora de turismo e companhia aérea XL - uma das maiores da Grã-Bretanha - faliu na sexta-feira passada.
Mais de 20 aviões da companhia não puderam decolar e cerca de 85 mil passageiros britânicos não conseguiram voltar para casa de destinos turísticos como Espanha, Egito, Grécia e Caribe.
Bruce Dickinson é funcionário da Astraeus Airline, uma das companhias que ajudou na volta dos turistas que tinham bilhetes da XL.
Na sexta-feira passada, o astro do rock pilotou o Boeing 757 da cidade egípcia de Sharm el-Sheik para o aeroporto de Gatwick, em Londres. No sábado, ele voou da ilha grega de Kos para o mesmo aeroporto em Londres.
Nas duas ocasiões, os vôos estavam lotados com 221 passageiros - todos turistas que haviam comprado pacotes da XL.
Dickinson trabalha há oito anos como piloto da Astraeus, uma empresa que aluga aviões e funcionários para outras companhias aéreas, como a British Airways.
O porta-voz da Astraeus disse à BBC Brasil que Dickinson estava de folga nos dois dias, mas as cancelou para ajudar os turistas britânicos.
Para conciliar sua atividade de piloto com a de vocalista, Dickinson tira férias e licenças especiais da Astraeus. O Iron Maiden, formado nos anos 70, é uma das maiores bandas de heavy metal do mundo.
Apesar de conseguir a licença ambiental para o início da construção do terceiro terminal no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos-SP, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ainda tenta resolver um impasse com o Tribunal de Contas da União (TCU) para retomar as obras de ampliação do pátio de aeronaves, paradas há três meses.
Depois de enviar ao TCU seguidas justificativas técnicas de preços que não afastaram a suspeita de superfaturamento, paralisando obras em quatro aeroportos, a Infraero mudou de tática e decidiu provocar o impasse. Acatou a tabela usada pelo TCU e, com base nela, apontou um "superfaturamento" de R$ 8,8 milhões maior que o encontrado pela auditoria do próprio tribunal nas obras de ampliação do pátio de aeronaves.
O problema é que o consórcio construtor já avisou que não repactua o contrato com base na tabela usada pelo TCU, porque os preços rebaixados não cobrem os custos. As empreiteiras alegam que o material e a mão-de-obra empregados na construção de uma pista de aeroporto e de uma rodovia não guardam semelhanças, a partir do cimento asfáltico. A Infraero concorda que o custo das especificações técnicas internacionais é mais alto. Resultado: as obras no pátio de aeronaves em Cumbica continuarão paradas, a exemplo do que já ocorre em intervenções nos aeroportos de Vitória, Goiânia e Macapá.
"Não reconhecemos superfaturamento nenhum. Só adotamos a planilha de serviços do tribunal porque chegamos ao nosso limite de justificativas.Não adianta mais brigar", desabafa o presidente da empresa, Sérgio Gaudenzi. Segundo o diretor de Engenharia da Infraero, Mário Jorge Moreira, uma equipe de orçamentários "luta há dois anos" com justificativas de preços que não satisfazem os técnicos do tribunal.
Na tentativa de solucionar o impasse com o TCU e parar de medir forças, a Infraero encomendou um estudo à Caixa Econômica Federal para criar uma tabela de preços aeroportuários. O diretor de Engenharia conta que as composições dos custos foram feitas pela Universidade de São Paulo (USP), considerando os parâmetros técnicos de engenharia, e as cotações de materiais foram realizadas em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi encaminhado ao TCU há três semanas e está sendo examinado pelos analistas do tribunal.
A China se tornou em 2008 o segundo maior mercado da Embraer depois dos Estados Unidos e a companhia brasileira é a fabricante de aviões com a maior presença no país depois de Boeing e Airbus. O presidente da Embraer na China, Guan Dong Yuan, estima que o faturamento da empresa vai mais que triplicar neste ano, para algo entre US$ 500 milhões e US$ 550 milhões, ante US$ 150 milhões em 2007.
Das 80 aeronaves com menos de 120 lugares que voam na China, 39 são da Embraer. Na estimativa de Guan, o número vai chegar a 47 ou 48 até o fim do ano, o que dará à empresa brasileira uma participação de mais de 50% no mercado.
Além de vender aviões de 50 lugares que fabrica desde 2003 na China, em parceria com a estatal Avic II, a Embraer exporta aeronaves produzidas no Brasil. Neste ano, pela primeira vez, o item aviões aparece com destaque na pauta de exportações brasileiras para o país asiático, com vendas de US$ 148,8 milhões até julho. No mesmo período de 2007, os embarques foram de meros US$ 24 mil, compostos integralmente por peças de reposição.
Um piloto de 49 anos está em estado crítico no Hospital Hawke's Bay depois que seu helicóptero atingiu linhas de alta tensão e caiu na tarde desta segunda-feira (15) em Puketitiri, a 56 km a noroeste de Napier, na Nova Zelândia.
O helicóptero Robinson R44, prefixo ZK-ISM, registrado para a empresa Bay Heliwork Ltda, caiu sobre uma área agrícola ao norte de Napier, depois do meio-dia.
Um porta-voz do hospital informou que o piloto está na UTI em estado crítico.
A polícia foi alertada sobre o acidente às 13:15 (hora local) quando o helicóptero não retornou de um serviço de pulverização agrícola que havia saido para realizar.
As equipes de salvamento encontraram o helicóptero por volta das 14:00 horas numa fazenda perto de um pântano.
O piloto era a única pessoa a bordo. O porta-voz da equipe de salvamento informou que ele colidiu com cabos de alta tensão durante o trabalho de pulverização.
Três pessoas morreram na queda do avião Cessna U206, prefixo VH-JDQ, a noroeste de Scone, na Austrália, no domingo (14).
Um helicóptero de resgate encontrou os destroços perto de Hanging Rock, a cerca de 55 quilômetros de Scone, por volta do meio-dia.
O helicóptero pousou a cerca de 100 metros dos destroços e um médico que estava a bordo confirmou que não haviam sobreviventes.
"O avião caiu através das árvores, as asas e a cauda do avião ficaram dilaceradas pelo forte impacto", disse um membro da polícia local.
O avião havia reabastecido em Scone na manhã de ontem e decolado rumo ao Aeroporto Brisbane Archerfield, em Queensland.
A polícia divulgou nota informando que a aeronave era pilota por um homem de 39 anos de idade de Brisbane, que decolou de Bankstown por volta das 8:00 h de domingo com dois passageiros, uma mulher de 38 anos de idade, de Brisbane, e seu filho de sete anos.
O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, afirmou nesta tarde, em São Paulo, que um dos maiores desafios para o monitoramento do espaço aéreo que compreende a maior região metropolitana do País é o crescimento de sua frota de helicópteros. Segundo números de relatório da Aeronáutica, a cidade de São Paulo concentra mais da metade da frota brasileira de 1,1 mil deste tipo de aeronave e deve receber mais 80 até o ano de 2010. Isso é agravado ainda pelo fato de que a cidade recebe boa parte do restante de helicópteros que existem nas outras regiões do País, segundo a Aeronáutica.
"Tivemos 97 acidentes em 2007. Apenas dois ocorreram na aviação regular (comercial). Dezenove desastres foram com helicópteros, ou seja, quase 20%, um número bem mais expressivo", disse Kersul.
O brigadeiro afirmou que a circunscrição regional (Seripa) do órgão que monitora o Estado de São Paulo é a mais propoensa à ocorrência de acidentes aéreos. De acordo com estudo realizado pelo Cenipa entre 1998 e 2007, o Seripa-4 (Estado de São Paulo) foi o que mais registrou desastres, com 129 ocorrências.
"A probabilidade de ocorrer acidentes é maior por conta da maior exposição ao risco com o número de aeronaves circulando". O Cenipa subdivide o território brasileiro em quatro serviços regionais de investigação e prevenção à acidentes aéreos (Seripa).
Kersul garantiu que o espaço aéreo brasileiro é seguro. Segundo ele, a percepção de insegurança da população se deve à "coincidência infeliz" de dois acidentes aéreos de grandes proporções que ocorreram em menos de um ano - a colisão do avião da Gol com o jato Legacy, em 2006, e o acidente com o Airbus da TAM em julho de 2007.
O chefe do Cenipa concedeu entrevista coletiva, nesta tarde, para divulgar um relatório sobre o cenário de aidentes aéreos no País. A coletiva ocorreu após a divulgação em notícia do Fantástico de um evento em que uma aeronave da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram a 60 m de distância nas proximidades do aeroporto de Rio Branco (AC).
Duas aeronaves quase colidiram em junho, na região da Amazônia.
Cenipa diz que está investigando o caso.
O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, admitiu, nesta segunda-feira (15), que houve falha humana no incidente entre o Boeing da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Reportagem exibida no Fantástico, no domingo (14), mostrou que as duas aeronaves quase colidiram em 18 de junho, quando sobrevoavam a Amazônia.
Na reportagem, o advogado da Federação Brasileira dos Controladores de Vôo, Roberto Sobral, disse que há falhas de comunicação no controle aéreo brasileiro e faltam equipamentos, como radares. Ainda de acordo com ele, essas alegações fazem parte de uma ação penal movida há dois meses pela federação contra o comando da Aeronáutica no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O advogado está fazendo o trabalho dele, que é defender a categoria dos controladores de vôo, mas ele seria mais isento se questionasse a conduta do controlador de vôo no momento daquele evento aéreo”, afirmou Kersul Filho, nesta segunda, durante uma entrevista coletiva, em São Paulo.
O brigadeiro do Cenipa disse que o controle do espaço aéreo na região onde ocorreu o incidente é feito via rádio, seguindo procedimento normal, e o mesmo controlador estava monitorando os dois vôos. "Não há radar na região. A reação dos pilotos foi normal. O Boeing tem um sistema que permite identificar a aeronave de menor porte e mensurar a distância, mas o piloto da aeronave militar não consegue identificar."
Kersul Filho disse que há dois anos não havia registro de incidentes aéreos na região de Rio Branco, onde ocorreu a quase colisão entre os aviões da FAB e da Gol. O caso está sendo investigado pelo Cenipa e a conclusão deverá ser divulgada até o fim do ano.
Um acidente envolvendo uma aeronave ultraleve Zenair CH601XL, prefixo PH-4B6 no domingo (14) custou a vida a duas pessoas na Holanda.
A aeronave caiu nas águas do Lago Hoornsche Hop, a cerca de 900 metros da costa. A causa do acidente ainda é desconhecida. Um dos corpos foi resgatado e o da outra vítima ainda está desaparecido.
Identidades
As identidades das vítimas ainda não foram formalmente divulgadas. No entanto, as famílias já foram informadas. Segundo relatos no local do Noordhollands Dagblad, o piloto era um experiente aviador de Purmerend e, também, tesoureiro do Clube de Vôo Wieringermeer.
O ultraleve caiu por volta das 13:00 (hora local).
Segundo agências internacionais, 88 passageiros morreram.
Boeing 737 se dirigia para a cidade de Perm.
Um avião russo da empresa aérea Aeroflot com mais de 80 pessoas a bordo caiu na região dos Montes Urais. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 km², o que indica uma grande explosão. A aeronave, um Boeing 737, tinha saído de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.
O governo russo confirmou a morte de todos os passageiros, porém, ainda não oficializou o número total de vítimas.
Autoridades citadas por meios de comunicação russos e agências internacionais dizem que o vôo levava 88 pessoas, entre eles sete crianças. As mesmas fontes afirmam que a companhia aérea teria confirmado que 21 estrangeiros – de Azerbaijão, Ucrânia, França, Suíça, Letônia, Alemanha, Turquia, Estados Unidos e Itália - estavam a bordo.
O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.
Os destroços do avião, que se incendiou na queda, foram localizados perto da cidade de Perm, que era o destino final do vôo. A cidade fica a cerca de 1.700 km de Moscou - trajeto que, pelo ar, é percorrido em duas horas.
Não há informações sobre as causas do acidente. O avião teria caído sobre uma linha férrea do Transiberiano, que suspendeu as viagens de trens na região.
O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.
Porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviará equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.
Para muitos especialistas, região tem a pior comunicação aérea do país.
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) quase bateu em um Boeing da Gol, segundo mostra gravação obtida com exclusividade pelo “Fantástico”. Ela faz parte de um relatório de perigo com timbre do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As aeronaves estavam sobre a Amazônia, uma região que, para muitos especialistas, tem a pior comunicação aérea do país.
O piloto do esquadrão grifo - uma equipe de elite da FAB, com base em Porto Velho (RO) e o instrutor, também da força aérea, realizavam uma missão de treinamento no comando de um turbo hélice tucano.
De repente, um susto enorme: bem perto deles, surgiu um Boeing 737 da Gol.
A reportagem teve acesso a uma gravação de áudio de cinco minutos que revela mais detalhes sobre o episódio. “O que aconteceu foi que o Gol passou por cima da gente aqui, quase bateu na gente”, diz trecho da gravação de áudio de cinco minutos.
Os documentos a que a reportagem também teve acesso revelam que o incidente ocorreu no dia 18 de junho deste ano, sobre Rio Branco, no Acre.
Depois de analisar o material, o especialista em segurança aérea Jorge Barros, que já foi instrutor de vôo em aviões tucano, afirma: foi sorte não ter acontecido mais uma tragédia na aviação brasileira. “Foi um incidente muito grave. Houve uma proximidade muito grande, com risco alto de colisão em vôo”, diz.
De acordo com os documentos, o avião da Gol fazia o vôo 1938. Este vôo sai diariamente de Cruzeiro do Sul, no Acre, e faz escalas em Rio Branco, Porto Velho, Manaus, Belém e Fortaleza.
Perto do aeroporto
O áudio mostra que a quase colisão aconteceu quando o Boeing e o tucano do esquadrão grifo se aproximavam do aeroporto de Rio Branco. O mesmo controlador era responsável pelos dois vôos.
“- Grifo 127, na perna de aproximação. - está livre o procedimento x-ray. Informe visual com a pista, Grifo 127. - Grifo 127, chamará.”
De acordo com a gravação, cerca de um minuto e meio depois, o controlador autorizou o piloto do Boeing a fazer o mesmo procedimento de aproximação do aeroporto.
“- informe iniciando a perna de aproximação. - já está na perna de aproximação, descendo pra 3 mil (pés). - já está autorizado iniciar o procedimento x-ray.”
O especialista Jorge Barros explica o procedimento do operador. “Dois aviões são autorizados para descer pra mesma altitude, fazer a mesma aproximação pra mesma pista, digamos, no mesmo segmento do espaço aéreo”.
A cerca de 15 km do aeroporto de Rio Branco, a 450 metros de altura, os pilotos do tucano viram o tamanho do perigo.
A quantidade de palavrões registradas na gravação dá idéia do espanto que tiveram.
“Como o avião da Gol é a jato e voa muito mais rápido que o avião da FAB, que é a hélice, é um turbo hélice, então esse avião da Gol se aproxima muito do avião da força aérea. E passa a 200 pés de altura do avião da FAB”, diz o especialista. Duzentos pés são pouco mais de 60 metros.
Para se ter uma idéia de como os aviões passaram perto um do outro, as asas do Boeing têm cerca de 30 metros. As do tucano, dez.
Logo depois da quase colisão, o instrutor que estava no tucano falou com o controlador.
Ainda bastante nervoso, o instrutor da FAB passou orientações, como mostra o áudio.
“- Rio Branco, Gol pode prosseguir na aproximação final. O que aconteceu foi que o Gol passou por cima da gente aqui, quase bateu na gente. Pode prosseguir aí que a gente tá no visual. Tá ok, Rio Branco? Copiou? " -"afirmativo, foi copiado, senhor”.
A gravação mostra que, na seqüência, o instrutor do tucano faz uma pergunta para o piloto do Boeing.
“Gol, confirme. Você entendeu que poderia prosseguir no ILS?”
No áudio a que tivemos acesso, o piloto da Gol não responde se entendeu ou não que poderia continuar a aproximação por instrumentos.
A seqüência final é esta.
“- piiii! que medo! - Gol 1938 está arremetendo.”
Susto
O vôo 1938 chega todos os dias ao aeroporto de Rio Branco lotado, com mais de 180 pessoas. Quem estava no Boeing que quase bateu no avião da FAB provavelmente não percebeu o perigo. Mas naquele dia, o momento mais tenso dos passageiros foi quando o jato da Gol arremeteu e teve que fazer uma nova manobra para aterrisar.
“Cada vez que o avião passa um susto grande, ele desiste de pousar. Agora, o acaso esteve presente aí, a ausência de colisão foi mero acaso”. A reportagem procurou os pilotos que se envolveram neste incidente; os da FAB não foram localizados.
Por telefone, o piloto do Boeing conversou com a reportagem. O comandante Carlos Joubert confirmou o incidente, mas não passou nenhum outro detalhe. Segundo ele, por determinação da Gol.
“Gostaria muito de colaborar. Agora eu não posso contrariar o que a empresa determinou pra mim”, disse.
Procurada pelo “Fantástico”, a Gol enviou uma nota que também não dá esclarecimentos sobre o incidente.
A empresa diz que segue os procedimentos de segurança e que os eventos que mereçam registro são feitos dentro dos padrões estabelecidos pelas autoridades competentes.
Também em nota, a Aeronáutica informa que em nenhum momento, houve uma situação crítica de quase colisão. Mesmo assim, foi feita uma avaliação que concluiu deficiências de procedimento por parte do controlador de vôo.
“Em verdade o fato não chega a nos surpreender. Muito pelo contrário". A estrutura de trabalho é deficiente, diz o advogado da Federação Brasileira dos Controladores de Vôo.
Segundo ele, há falhas de comunicação e faltam até equipamentos como radares. Essas alegações fazem parte de uma ação penal movida há dois meses pela federação contra o comando da Aeronáutica no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Nós queremos uma auditoria isenta para que apontadas as falhas nós possamos corrigir e saiamos dessa situação de risco em que vive a sociedade civil brasileira.
Segundo a Aeronáutica, cerca de 600 novos controladores foram capacitados para o trabalho nos últimos dois anos.
A aeronáutica informa ainda que na torre de Rio Branco a operação é coordenada de forma convencional, via rádio, em razão da baixa demanda de tráfego. Mas afirma que existe cobertura de radar plena para aeronaves comerciais voando naquela região.
O especialista em segurança aérea Jorge Barros dá um alerta. Segundo ele, ainda há muito o que fazer para evitar situações de risco, como aconteceu com o vôo 1938.
"Pura sorte não ter havido um acidente. Por isso é fundamental que a equipe de controladores seja bem escolhida, bem treinada e bem equipada, para que ela possa desenvolver um trabalho de excelente qualidade”.
Feridos na queda de um avião monomotor na tarde deste domingo, em Erechim, no norte do Estado, os pilotos Walmir Badalotti, 54 anos, e Altair Bras Zanferrari, 52 anos, foram submetidos a cirurgia e ao tratamento de fraturas no Hospital de Caridade do município.
Zanferrari pilotava o avião rebocando um planador quando houve uma pane. Ele sobrevoava o bairro Cristo Rei, na periferia da cidade, e iniciava a aterrissagem na pista do Aeroporto de Erechim.
Ao chocar-se contra uma árvore, o avião perdeu uma asa e, em seguida, caiu no meio da mata, a cerca de um quilômetro das casas localizadas na Rua Santa Marta. Moradores do bairro ajudaram a socorrer os pilotos, que ficaram presos nas ferragens.
— O piloto estava com a cabeça para fora do avião e sangrava muito. O de trás (Badalotti) pediu para eu cortar o cinto de segurança para socorrê-lo — conta o estudante Tiago Daniel, 11 anos.
Os dois pilotos foram levados conscientes ao hospital. Eles são conhecidos como veteranos no aeroclube da cidade. Segundo informações prestadas por familiares durante a noite deste domingo, Badalotti e Zanferrari não correm risco de morte, apesar da gravidade dos ferimentos. Após a recuperação da cirurgia, os dois devem ser mantidos em observação na UTI do hospital.
Um avião rebocador do Aeroclube de Erechim, no norte do Estado, caiu no Bairro Cristo Rei, na periferia da cidade, deixando duas pessoas feridas.
O acidente ocorreu às 17h35min de hoje, quando o rebocador sobrevoava o bairro, rebocando um planador. O estudante Tiago Daniel, 11 anos, conta que jogava bola quando viu o avião soltar a corta que prendia o planador, voar em círculos e desviar para uma mata, distante cerca de mil metros das casas.
— Ele voava muito baixo e saía fumaça. A gente viu que ele estava desviando das casas — relata.
O menino e moradores do bairro foram os primeiros a chegarem no local, auxiliando o piloto e o passageiro a saírem do avião. Estavam a bordo o empresário Valmir Badalotti, e o piloto Altair Braz Zanferrari. Eles foram socorridos pelos Bombeiros e levados para o Hospital de Caridade de Erechim, onde estão internados. De acordo com as informações preliminares, o estado de saúde dos dois é grave.
Depois de se soltar do avião, o planador seguiu viagem em direção ao aeroclube. Antes de cair no chão, o monomotor ainda teria batido em uma árvore e perdido uma das asas. Técnicos do aeroclube acreditam que a aeronave tenha sofrido uma pane no motor.
A Brigada Militar isolou o local. De acordo com o administrador do Aeroporto de Erechim, Antônio Carlos Carbonari, uma equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve vistoriar a aeronave.
A aeronave era um Aero Boero 180, de fabricação argentina, com três lugares, mas somente duas pessoas estavam a bordo. É utilizada em vôos de instrução e em reboque de planadores. Atinge uma velocidade de 180 Km/h.
Fonte: Zero Hora (RS) - Fotos: Marielise Ferreira (Zero Hora/Ag.RBS)
Piloto de 51 anos sofreu ferimentos leves e foi liberado.
Segundo os bombeiros, ele pousaria em um aeroclube na região.
Um avião monomotor, de pequeno porte, caiu na tarde de sábado sobre o telhado de um galpão localizado na rua Amador Bueno, no bairro do Pina, em Recife. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o piloto sofreu ferimentos leves, recebeu atendimento no próprio local da queda e foi liberado. Apenas um dia antes, a queda de outro monomotor deixou três pessoas feridas em Belo Horizonte.
O avião que cai no sábado se aproximava para pousar no Aeroclube, que fica bem perto do local do acidente, apresentou problemas e pousou às 15h10m, numa área próxima ao Atacado da Construção. Os bombeiros retiraram o piloto, Alfredo Bandeira de Melo, com a ajuda de uma escada.
Vítimas de acidente com monomotor em MG recebem alta
As três vítimas da queda do monomotor, na sexta-feira, no bairro Jardim Montanhês, região noroeste de Belo Horizonte, receberam alta do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O piloto Fábio Francisco dos Santos, de 28 anos, e o co-piloto Hugo Nasson, de 24, saíram do hospital ainda no fim da noite de sexta-feira. Logo em seguida, já na madrugada de sábado, o fazendeiro e dono da aeronave Bruno Bafili, de 78 anos, também deixou o hospital.
Eles retornavam de uma visita à fazenda de Bruno, em Curvelo, região central de Minas Gerais, quando o avião caiu no telhado de uma loja de autopeças, na rua Arthur Hass, próximo a Avenida Pedro II, uma das mais movimentadas da capital.
As causas da queda do avião de pequeno porte ainda são desconhecidas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de prefixo PT-OOB está com os registros em dia e o piloto também estava habilitado para realizar o vôo.
Uma equipe de perícia da Força Aérea Brasileira (FAB), do Rio de Janeiro, está em Belo Horizonte desde a noite de sexta-feira, para ajudar na investigação das causas do acidente.