quarta-feira, 20 de abril de 2022

Helicópteros sobrevoam centro de Brasília para testagem de aeronaves

Assessoria do Exército Brasileiro diz que "testam as aeronaves" antes da celebração "para não correr o risco de problemas na hora da celebração". Teste foi realizado no SIG, próximo ao Sudoeste.

Seis helicópteros da FAB sobrevoaram o Setor de Indústrias Gráficas (SIG), próximo ao Sudoeste,
na manhã de terça (Foto: Adriana Bernardes/CB/D.A. Press)
Seis helicópteros do Exército Brasileiro sobrevoaram o centro de Brasília, na manhã desta terça-feira (19/4), especificamente no Sudoeste, durante programação para celebrar a data comemorativa da instituição. Quem passava por perto e olhava para o céu via as aeronaves dando voltas.

Procurada, a assessoria de imprensa da instituição informou, em nota, que, "para não correr o risco de problemas na hora da celebração, eles (militares) testam as aeronaves, os equipamentos e o aparelhos de som".

Na manhã desta segunda-feira (18/4), ocorreu um ensaio para a celebração da data especial. Confira abaixo um vídeo de quando os helicópteros sobrevoam o Setor de Indústrias Gráficas (SIG), próximo ao Sudoeste, na manhã desta terça-feira (19/4).


Via Correio Braziliense

Incidente grave: investigadores investigam a implantação do reversor no TAP A320


Investigadores de acidentes aéreos dinamarqueses divulgaram um relatório preliminar sobre um grave incidente no aeroporto de Copenhague, quando reversores de empuxo foram implantados inadvertidamente em um Airbus A320.

O Airbus A320 da TAP Portugal, matrícula CS-TNV, aproximava-se da pista 30 do CPH no dia 8 de abril de 2022 quando a tripulação decidiu abortar a aterragem a baixa altitude.

O Conselho de Investigação de Acidentes da Dinamarca disse em um relatório em 19 de abril de 2022 que os pilotos aplicaram impulso de decolagem / arremetida, mas a aeronave começou a virar para a esquerda e não subiu ou acelerou como esperado.

A tripulação então notou que as portas do reversor de empuxo no motor número 1 (motor esquerdo) estavam destravadas e que o motor estava em marcha lenta.

Felizmente, a tripulação conseguiu recuperar o controle da aeronave, subindo para uma altitude segura usando um motor. Eles declararam uma emergência e retornaram à terra sem mais incidentes na Pista 22L. Nenhuma das 109 pessoas a bordo do voo ficou ferida durante o incidente.

Relatos iniciais de testemunhas sugeriram que a aeronave havia feito contato com o solo durante o pouso abortado. No entanto, os investigadores disseram que as inspeções da pista e da aeronave não mostraram nenhum sinal de contato com o solo ou danos externos à aeronave. No entanto, três das quatro portas do reversor no motor nº 1 estavam na posição totalmente desdobrada,

Os reversores de empuxo são implantados quando a aeronave está no solo para desacelerar após o pouso e a implantação inadvertida do reversor de empuxo pode ser mortal.

Em 26 de maio de 1991, o voo 004 da Lauda Air de Bangkok, Tailândia para Viena, Áustria, entrou em um mergulho descontrolado e quebrou no ar depois que o reversor de empuxo do motor nº 1 do Boeing 767 foi implantado sem comando em voo. Todos os 213 passageiros e 10 tripulantes morreram.

A investigação sobre o voo da TAP Portugal continuará, com especialistas analisando várias fontes de informação para determinar por que os reversores foram implantados. Eles examinarão os gravadores de voo, o motor, o clima e realizarão entrevistas com a tripulação e outros.

Via aerotime.aero

Helicóptero Ingenuity completa um ano de seu 1º voo histórico em Marte


Há um ano, em 
19 de abril de 2021, o helicóptero Ingenuity, da NASA, realizava seu primeiro voo em Marte e se tornava a primeira aeronave a rotor a voar em outro planeta. De lá para cá, o helicóptero superou da melhor forma possível sua missão inicial de apenas cinco voos, preparando o caminho para uma nova geração de aeronaves.

A aeronave de apenas 4 kg pousou na cratera Jezero em Marte no dia 18 de fevereiro do ano passado, a bordo do seu parceiro de missão, o rover Perseverance. Dois meses após sua chegada, o Ingenuity realizou seu primeiro voo no Planeta, pairando três metros acima da superfície por 39 segundos.

A pequena aeronava de 4 kg após realizar um voo em Marte, pela cratera Jezero
(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS)
Essa foi a primeira vez que uma aeronave realizou um voo motorizado e controlado em outro planeta. Mais do que isso, o sucesso da primeira decolagem do Ingenuity serviu para mostrar como a exploração aérea de Marte, cuja atmosfera tem cerca de 1% da densidade da atmosfera da Terra, é possível.

Em seus 30 primeiros sóis (nome dado aos dias em Marte, que duram pouco mais de 24 horas terrestres), o Ingenuity completou sua missão inicial ao realizar cinco voos para demonstrar o funcionamento de sua tecnologia. Tamanho foi o sucesso das operações que seu trabalho foi estendido e recentemente o helicóptero completou seu 25º voo.

Ingenuity registrado durante seu voo pela câmera do rover Perseverance
(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)
Jaakko Karras, que trabalha no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA e é o engenheiro-chefe responsável pelo Ingenuity, disse que ele e sua equipe não imaginavam que após um ano em Marte o helicóptero ainda estaria trabalhando, acumulando um total de 45 minutos de voo. “É incrível”, acrescentou.

Tecnologia bem demonstrada


Os trabalhos com o helicóptero continuam e o Ingenuity tem superado seus limites. No mais recente voo, que durou 161,3 segundos, a pequena aeronave percorreu 704 metros e atingiu uma velocidade de 5,5 metros por segundo — superando seus recordes anteriores de distância e velocidade.

Além de continuar a testar seus limites, o Ingenuity tem auxiliado o percurso do
rover Perseverance pela cratera Jezero (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)
Após concluir sua missão inicial, o Ingenuity também assumiu a tarefa de auxiliar a trajetória do Perseverance até seu destino, um antigo delta de rio na cratera Jezero. Com as imagens aéreas do helicóptero, a equipe responsável pela missão pode traçar o caminho mais seguro para o rover.

Outros aspectos comemorados pela equipe são a longevidade e a adaptabilidade do Ingenuity. O sistema da aeronave foi desenvolvido para lidar apenas com uma superfície plana e relativamente sem perigos, mas o helicóptero tem sobrevoado regiões desafiadoras, como a Séítah, repleta de dunas.

Nos últimos 12 meses terrestres, apenas algumas atualizações foram feitas no software do helicóptero para corrigir falhas pontuais. Com sua boa saúde, o Ingenuity deve continuar realizando seus voos em Marte e oferecendo informações valiosas para novas gerações de aeronaves.

Os engenheiros do JPL já estudam conceitos de sucessores maiores e mais eficientes: helicópteros capazes de explorar Marte de maneira autônoma, percorrendo quilômetros de distância sem depender de um rover para repassar seus dados — como acontece entre o Ingenuity e o Perseverance.

Por Wyllian Torres | Editado por Rafael Rigues (Canaltech) - Fonte: Via Space.com

Ucrânia recebeu caças para fortalecer força aérea, diz Pentágono

Porta-voz do Pentágono, John Kirby (Foto via AFP)
A Ucrânia recebeu caças e peças de reposição para reforçar sua aviação, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, nesta terça-feira (19), sem especificar quantos, que tipo de aeronave e sua origem.

"Hoje eles têm mais caças à sua disposição do que há duas semanas", disse o porta-voz a repórteres.

"Sem entrar em detalhes sobre o que outros países enviaram, eu diria que (os ucranianos) receberam aeronaves adicionais e peças de reposição para aumentar sua frota", completou.

Kirby não detalhou o tipo de avião fornecido ao exército ucraniano, que pede o envio de caças há semanas, mas deu a entender que são de fabricação russa.

O porta-voz do Pentágono explicou que os Estados Unidos, que não querem parecer um país beligerante nesta guerra, facilitaram o envio de peças de reposição ao território ucraniano, mas não aviões.

Kiev pedia aos aliados ocidentais os caças Mig-29 que seus soldados sabem pilotar e que um punhado de países do Leste Europeu possuem.

No início de março, foi discutida a possível transferência desses aviões russos da Polônia, mas os Estados Unidos se opuseram por medo de que a Rússia pudesse considerar um envolvimento direto demais da Otan no esforço de guerra.

Via AFP

Acidente com F-35C em porta-aviões avariou outro caça no convoo

EA-18G da marinha ficou danificado após acidente com o F-35C no porta-aviões USS Carl Vision.

Avarias no EA-18G Growler se concentraram especialmente na seção posterior da fuselagem (Foto:  US Navy)
No dia 14 de janeiro, um F-35C Lightning II da marinha dos Estados Unidos (US Navy) se chocou com convés de voo do porta-aviões USS Carl Vinson (CVN 70). Agora, os militares norte-americanos confirmaram que um caça EA-18G Growler (versão do Super Hornet de guerra eletrônica) ficou danificado no acidente.

A moderna aeronave bateu no convoo do navio e caiu no Mar da China Meridional. A embarcação estava conduzindo exercícios de rotina na região quando o caça de quinta geração sofreu o acidente.

O piloto da aeronave conseguiu ejetar em segurança, mas outros seis marinheiros tiveram ferimentos diversos e foram levados ao hospital do próprio navio.

De acordo com informações do Comando de Aviação Naval, a parte da fuselagem traseira foi danificada (foto acima), sem representar, em princípio, avarias graves e permitindo o reparo do caça a bordo do próprio porta-aviões.

“Precisaremos fazer uma inspeção não destrutiva (NDI, na sigla inglês) da estrutura da fuselagem para verificar se não há rachaduras, recolocar as partes e colocar o estabilizador vertical novamente”, disse Ehren Terbeek, gerente do programa F/A-18 Legacy e E/F.


Um dos temores é que os danos internos sejam mais graves que visualmente aparentam, o que exigiria maior tempo para restauro e custos maiores. “O plano de reparo é remover o estabilizador e depois remover as 'chapas' de S9 e S10 [seções da estrutura].Vamos substituir a S9 e esperamos salvar a S10 após avaliá-la com uma NDI”, disse Terbeek.

Em um vídeo divulgado à época do acidente é possível ver o momento em que o F-35C se choca com o convés do USS Carl Vinson.

Na gravação é possível escutar a comunicação do Landing Signal Officer (LSO, na sigla em inglês), militar responsável por fornecer informações de altitude e velocidade aos pilotos que estão pousando e o piloto do avião acidentado. Em determinado momento, o LSO começa a pedir para o aviador arremeter e dar potência nos motores.

O tempo de reação do piloto ao receber a informação, somado ao tempo que o motor a jato leva para gerar novo ganho de potência, o avião não teve tempo para arremeter e bateu na pista do navio. Ainda que tenha envolvido um caça de última geração, este tipo de acidente ainda é usual em operações embarcadas. A maior parte das marinhas que utilizam porta-aviões trabalham para mitigar os riscos de acidente, que são elevados em qualquer operação envolvendo aeronaves e navios.

Por André Magalhães (AeroMagazine)

Pilotos de voo que caiu na vertical na China não responderam controladores, mostra relatório preliminar

Polícia isolou destroços no local do acidente de avião no condado de Tengxian,
na região autônoma de Guangxi Zhuang, no sul da China (Foto: CCTV via AP Video)
Documento, divulgado nesta quarta-feira (20), aponta que tripulação não se comunicou com torre após primeira descida de altitude. Conclusão parcial dá poucas pistas sobre a queda do avião, que despencou na vertical no sul da China e é um dos maiores mistérios atuais da aviação. Relatório diz que caixas pretas ainda estão muito danificadas.

O relatório prelimitar da investigação sobre a queda do avião do modelo Boeing 737-800 da China Eastern Airlines, que despencou do céu na vertical no sul da China em março, aponta que os pilotos deixaram de responder aos controladores de voo logo após a primeira queda de altitude. 

O avião, com 132 pessoas a bordo, caiu no dia 21 de março perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi, no sul da China. A aeronave fazia um voo entre as cidades de Kunming para Guangzhou. O incêndio causado pela queda foi suficientemente grande para aparecer em imagens feitas por satélites. Todos os passageiros e tripulantes morreram.

O caso impressionou pela dinâmica da queda, na vertical em poucos minutos. Câmeras de segurança de uma empresa próxima ao local mostraram como o avião despencou rapidamente, totalmente apontado para o chão.

"O radar de controle de área de Guangzhou mostrou um aviso de 'desvio' de altitude de comando, a aeronave deixou a altitude de cruzeiro, o controlador chamou a tripulação imediatamente, mas não recebeu resposta", aponta o relatório.

Em março, dias após a queda, o chefe do centro de investigação de acidentes da Administração de Aviação Civil da China (CAAC, da sigla em inglês), Mao Yanfeng, disse em entrevista coletiva que os controladores mantiveram contato com o avião durante todo o percurso até a primeira queda de altitude.

O relatório preliminar, que foi divulgado pela CAAC, não apontou nenhuma possível causa para esse tipo de queda, o que gerou críticas por parte de especialistas.

O relatório é um documento obrigatório que o país de origem da companhia aérea deve apresentar até 30 dias após a queda. Nas conclusões preliminares, a CAAC afirma também que as caixas pretas ainda estão muito danificadas, o que dificultaria as investigações.

Mas a agência não tornou públicas as informações que já puderam ser extraídas dos gravadores de dados do voo e de voz dos pilotos presentes nas caixas pretas. O conteúdo foi enviado a Washington, nos Estados Unidos, para análise.

Entre o que já se sabe, a CAAC afirma que a equipe de voo era qualificada, o avião estava com a manutenção em dia, as condições climáticas eram boas e não havia nenhum objeto dentro do avião que pudesse oferecer perigo.

O relatório não aponta nenhum problema ou recomendação técnica sobre o modelo do avião, o Boeing 737-800. No domingo (17), a China Eastern Airlines voltou a operar com as aeronaves do mesmo modelo, que ficaram em solo durante quase um mês após a queda por precaução.

O relatório também aponta que parte de uma das asas foi encontrada a 12 quilômetros de distância da queda, que provavelmente foi arrancada por conta da força do mergulho da aeronave.

Para o especialista em aviação chinesa Li Xiaojin as conclusões iniciais indicam que não houve qualquer problema com os procedimentos de voo, o que significa que os dados contidos nas caixas pretas serão o principal fator para determinar a causa da queda. A investigação total, no entanto, não será imediata.

"Vai demorar pelo menos um ano para que a investigação seja concluída", disse Xiaojin à agência de notícias Reuters.

Via g1

Airbus A380 da Emirates não consegue pousar em São Paulo por causa de uma pipa

Um caso inusitado foi registrado no maior aeroporto do país, o internacional de São Paulo, em Guarulhos, no qual o maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380, arremeteu por causa de uma pipa.

Tudo começou quando um Airbus A320 da Latam, que tinha acabado de pousar como LA-3279, procedente de Belo Horizonte, informou à torre de controle que uma pipa (“papagaio”, em algumas regiões) havia caído sobre a pista de taxiamento que as aeronaves utilizam quando saem da pista 09 do aeroporto, após os pousos.

No caso, o próprio avião da Latam aterrissou e acessou a taxiway CC, mas acabou ficando parado por ali, enquanto pedia para que a equipe do aeroporto retirasse a pipa de seu caminho. O receio do piloto brasileiro era de que o objeto fosse sugado e pudesse danificar o motor de sua aeronave.

Logo atrás do avião da LATAM vinha o Airbus A380-800 da Emirates procedente de Dubai. Inicialmente, a torre de controle chegou a instruir ao A380 para que utilizasse a taxiway Oscar, que é a última para saída da pista 09R. No entanto, em seguida, a controladora de tráfego revisa a instrução e orienta o jato da empresa árabe a arremeter.

Perfil e trajetória da arremetida do A380 (Imagem: © RadarBox)
Pelo que se nota no áudio da frequência da torre, a controladora explicou a outro voo da Latam, que também arremeteu, que a outra aeronave de sua empresa ainda tinha a cauda sobre a pista, bloqueando-a. Pelo ângulo das imagens, gravadas pelo canal SBGR Live do Youtube, não é possível identificar esse bloqueio, porém, vale lembrar que a área de segurança de uma pista não se limita lateralmente apenas à sua faixa pavimentada, mas vai além.

Independente de qualquer coisa, naturalmente, toda a situação começou depois que a pipa caiu no caminho do primeiro jato da Latam.

Enquanto a pipa estava sendo retirada, outro avião da LATAM se aproximava para pouso na 09R (pista da direita), mas a torre o instruiu a utilizar a pista 09 esquerda (que é paralela). O A380 da Emirates deu a volta e conseguiu pousar sem problemas na segunda tentativa, 15 minutos após a arremetida. O vídeo e o áudio do momento são apresentados abaixo.

Mesmo que pareçam inofensivas, as pipas podem também causar danos às aeronaves, como bem frisou o piloto da Latam e como demonstrou sua atitude de não prosseguir com o táxi enquanto o objeto não fosse retirado.


Avião da Azul tem para-brisa rachado e voo desvia para o Galeão

Incidente ocorreu logo após a decolagem do Santos Dumont. Voo para Campinas foi desviado para o Galeão, no Rio.


Era um dos primeios voos do aeroporto Santos Dumont na manhã do último 9 de abril, sábado.

O avião iniciou o movimento apenas 6 minutos depois do programado, às 6h16.

75 passageiros e 5 tripulantes estavam a bordo do voo AD-4357, do Rio de Janeiro, Santos Dumont, para São Paulo, aeroporto de Viracopos.

A aeronave era o Embraer 190-200IGW da Azul Linhas Aéreas, matrícula PR-AYE, fabricado há 13 anos.

Nos primeiros minutos da viagem, quando o avião ganhava altitude - ainda no nível de voo FL200 - a tripulação notou que para-brisa estava trincado.

O Embraer deu voltas (orbitou) por cerca de 40 minutos, segundo a plataforma de rastreamento AirNav RadarBox.

Após uma análise da situação, o comandante optou por desviar para o Aeroporto do Galeão, onde as pistas são maiores que as do Santos Dumont.

O pouso, como informa o Aviation Herald, foi seguro.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáurticos (CENIPA) informou que a aeronave não aqueceu o para-brisa direito, causando rachaduras.

Argentina inicia buscas por avião brasileiro desaparecido com sonar que escaneia fundo do mar

Procura é feita somente pelo mar, conforme autoridades do país vizinho. Empresário de Florianópolis, médico e advogado estão desaparecidos.

O monomotor desaparecido (Foto: Wagner Eduardo/JetPhotos)
A Argentina começou nesta terça-feira (19) as buscas com sonar pelo avião brasileiro que está desaparecido no país, confirmou o sub-secretário de Proteção Civil e Gestão de Riscos de Chubut, José Mazzei. Segundo ele, o equipamento faz uma espécie de escaneamento do fundo do mar.

O avião desapareceu em 6 de abril com o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini. O último contato com a torre de controle foi ao Norte da cidade de Comodoro Rivadavia, na região da Patagônia.

Conforme Mazzei, as buscas são feitas apenas pelo mar. A Polícia Civil de Santa Catarina também ajuda as autoridades argentinas. A corporação catarinense detectou o local onde o avião pode ter caído, a cerca de 2 quilômetros da costa de Chubut.

No início das buscas, os trabalhos eram feitos também por terra e pelo ar, com o auxílio de aviões e um helicóptero.

A polícia traçou um mapa (veja mais abaixo) com a rota que os brasileiros fizeram da decolagem até a queda, após localizar sinais dos celulares dos ocupantes. Não foi informado qual o método usado para fazer essa descoberta.


Pelo mapa desenhado, depois de avançar por 48 quilômetros em direção ao aeroporto de Chubut, na Argentina, onde os brasileiros teriam tentado pousar, a aeronave teria feito uma conversão à esquerda, e depois outra à direita, antes de cair no mar.


Via Joana Caldas, g1 SC

terça-feira, 19 de abril de 2022

Aconteceu em 19 de abril de 2009: Voo 918 da Canjet - A anatomia de um sequestro frustrado


Na noite de domingo, 19 de abril de 2009, o Aeroporto Internacional de Sangster, localizado na costa noroeste da Jamaica e a aproximadamente 3 milhas da cidade de Montego Bay, estava quieto. O fluxo de veranistas que passa pelo portal movimentado para a costa norte da Jamaica diminuiu para um fio quando os passageiros embarcaram no último voo.

O voo 918 da CanJet era um voo com duas escalas vindo de Halifax, no Canadá, aceitando e deixando passageiros na Jamaica antes de continuar para Cuba, em seguida, voltando para a Nova Escócia, onde a agora extinta companhia aérea charter de baixo custo estava baseada. 

Pouco depois das 22h, quando os últimos passageiros se aproximaram da área de embarque, uma figura esguia apareceu entre os turistas. Bonito e jovem, de shorts e mocassins, o homem parecia qualquer outro jamaicano abastado. 

Quando os seguranças pediram que ele passasse pelo detector de metais, ele recusou. Ele puxou a camisa para revelar um brilho prateado, então sacou um revólver .38 e correu em direção ao portão onde o Boeing 737 estava esperando.


A bordo do Boeing 737-8AS, prefixo C-FTCZ, da CanJet (foto acima), oito tripulantes e 159 passageiros desavisados ​​já estavam sentados quando o atirador entrou. O piloto, Capitão James Murphy, saiu da cabine para investigar, e a comissária de bordo Heidi Tofflemire e o copiloto Glenn Johnson trancaram a porta atrás dele, isolando a cabine de comando. 

No início do sequestro, o atirador estava ameaçando matar pessoas, dizem os investigadores. Ele continuou batendo na porta da cabine, exigindo que o avião o levasse para os Estados Unidos.

Quando o homem anunciou que precisava deixar a Jamaica naquela noite, Murphy mentiu e disse que o avião ainda precisava ser reabastecido. Foi então que o sequestrador colocou o cano da arma contra a garganta do piloto. “Eu sou Deus”, disse ele. “Eu gosto de tirar vidas.”

Alguns passageiros temiam que ele tivesse um cúmplice. "Ficamos olhando em volta para ver quem poderia estar trabalhando com ele", disse Donald Porter, de West Bay.

Os passageiros também viram o atirador apontar repetidamente sua arma para a cabeça e o pescoço da comissária de bordo Carolina Santizo Arriola que foi extremamente eficaz com o sequestrador. "Havia uma aeromoça em particular que era extremamente calma", disse Walters, que interrogou quatro membros da tripulação após o sequestro.

"Ele falava com ela mais do que qualquer outra pessoa, independentemente de quão exaltado ele fosse. Se ele gostava dela pessoalmente, eu não sei. Ela era claramente uma pessoa muito calmante para ele."

Carolina Santizo Arriola, de anos, era comissária de bordo há pouco mais de seis meses, sempre pegando voos no mesmo dia e voltando para casa em Toronto todas as noites para cuidar de seu filho de sete anos, Thomas. 

Era um trabalho duro para uma mãe solteira, mas Santizo Arriola sempre se lembrava de seus primeiros meses no Canadá, quando chegara da Guatemala aos seis anos que não sabia uma única palavra em inglês. 

Se ela pudesse sobreviver a isso, ela disse a si mesma, ela poderia sobreviver a qualquer coisa. Naquela semana ela concordou em cobrir o turno de um colega doente, deixando o filho com os pais.

Enquanto o avião esperava em Montego Bay, Santizo Arriola estava no meio da cabine distribuindo formulários da alfândega quando ouviu uma tumulto a frente. Um passageiro voltou correndo, alarmado, e disse a ela que havia um homem com uma arma a bordo.

Santizo Arriola olhou em um silêncio atordoado. Parecia algo saído de um filme. Enquanto ela avançava, no entanto, ela viu que a cabine estava fechada e um jovem alto com uma expressão selvagem nos olhos estava segurando uma arma no pescoço de Murphy. Ela não sabia o que fazer, mas sabia que não podia deixar seu colega de trabalho, pai e marido, com o atirador.

Como comissária de bordo, Santizo Arriola aprendera a sorrir sempre. Quando um passageiro está sendo difícil, sorria. Quando você deixar cair uma bandeja de copos no chão, apenas sorria e finja que está tudo bem. E então, sem perceber totalmente, ela abriu seu sorriso mais amigável ao se aproximar do atirador.

O atirador sorriu de volta. Mais tarde, ela descobriria que ele era Stephen Fray, filho de 21 anos de um respeitado empresário jamaicano. Ela teria tempo para se perguntar o que teria acontecido com o jovem tão promissor, um garoto que frequentou boas escolas e correu na equipe de atletismo. 

Ele estava drogado? Doente mental? No momento, tudo o que ela viu foi alguém em pânico. Seus instintos lhe diziam que a melhor esperança para todos a bordo era fazer com que Fray se acalmasse.


Fray disse a Santizo Arriola que queria bilhões de dólares. Ele exigiu que o piloto o levasse para o Oriente Médio, depois para os Estados Unidos e depois para Cuba. Antes que pudesse ir a qualquer lugar, entretanto, ele estava convencido de que precisava reabastecer o avião e, para conseguir combustível, precisava de dinheiro. Vendo uma oportunidade, Santizo Arriola deu uma sugestão. “Os passageiros têm muito dinheiro”, disse ela a Fray, sugerindo que ele os libertasse em troca do que tinham em suas carteiras.

Quando o sequestrador concordou, a comissária começou a gritar para os passageiros se moverem rápido. Os passageiros rapidamente se reuniram, distribuíram dinheiro para as crianças e outras pessoas que não tinham, e começaram a fazer fila para a porta. 

Enquanto uma aeromoça estava tremendo e segurando uma bolsa, o agressor apontou sua arma para o pescoço de outra. Os passageiros, tentando não fazer contato visual, jogavam seu dinheiro, às vezes centenas de dólares, na sacola ou a seus pés.

A aeromoça dizia: 'Ele não quer mais o seu dinheiro, fique com o seu dinheiro.' Mas jogamos no chão mesmo assim ", disse Porter. Ele lembrou que o homem parecia estar sob o efeito de drogas ("ele ficava cheirando e esfregando o nariz") e exigiu uísque Jack Daniels (não lhe deram).

Os passageiros foram liberados, entretanto, o sequestrador continuou a manter cinco reféns da tripulação enquanto as negociações, que incluíam o pai de Fray e o primeiro-ministro da Jamaica, Bruce Golding, continuavam.

O sequestrado Stephen Fray
O jovem sequestrador, que gostava de ser chamado de "Gênio", estava ficando cada vez mais agitado. Periodicamente, ele marchava até a cabine e batia na porta, exigindo que o avião decolasse. Parecia que ele já estava voando, fora deste mundo.

Algumas fontes disseram que os investigadores puderam ouvir o suspeito pelo sistema de intercomunicação do avião e que estavam se comunicando com ele pelo fone de ouvido do copiloto no interfone da cabine. O sequestrador recebeu um telefone celular, mas ele se recusou a abrir a porta principal para recuperá-lo, aparentemente pensando que era um truque, disse um investigador. 

O Rev. Courtney Walters, um ministro protestante, foi treinado em habilidades de negociação de reféns, mas nunca teve que colocá-las em prática. Um homem modesto, mas confiante, a princípio foi reticente em falar com a Estrela , incomodado com os holofotes. Desempenhar um papel tão central foi emocionante, mas também assustador, disse ele.

“Não tendo feito nada parecido, ou mesmo uma simulação em alguns anos, foi um pouco cansativo no início, quando você tinha que encontrar uma resposta às suas demandas e garantir que estava coordenando com a equipe tática. “Uma coisa é saber ou ser treinado na arte (da negociação)”, acrescentou. "É outra coisa estar nele."

"Eu disse: 'Gênio, o que você realmente quer?'", relatou o Rev. Courtney Walters, capelão da Força Policial da Jamaica, a polícia nacional do país. "Ele disse: 'Quero US $ 8 trilhões'", lembrou Walters. "Agora, quem em sã consciência estaria fazendo um pedido de US $ 8 trilhões? E ele estava falando sério. Todas as suas conversas sobre dinheiro giravam em torno de bilhões e trilhões."

Em solo, um comando de operações estava sendo configurado dentro do terminal. O esquadrão antiterrorista das Forças de Defesa da Jamaica e o subcomissário policial Owen Ellington - que assumiria o papel de "comandante ouro", coordenando toda a operação - vinham de Kingston.

"Esperávamos que ele não enlouquecesse", disse o inspetor. Melvin Dennis, que comanda a delegacia de polícia do aeroporto. "Fiquei chocado e surpreso e orando o tempo todo pela segurança das pessoas a bordo e esperando por uma resolução sensata."

Enquanto os passageiros libertados eram levados para uma área de segurança no terminal, cinco tripulantes - Santizo Arriola, Tony Bettencourt e Anu Goswami, todos residentes do GTA, e Knickle e Nicole Rogers de Halifax - permaneceram na cabine, junto com os dois em o cockpit.

Após cerca de duas horas de provação, a polícia decidiu colocar um oficial tático armado na cabine. Tofflemire foi ajudado a sair pela janela, até a qual um veículo transportador de bagagem havia sido elevado. Ela foi substituída pelo oficial que vestia uma camisa de piloto.

Vestir o papel era uma estratégia para fazer todo o possível para não sinalizar seus movimentos para o atirador. “Era para dar a impressão de que ninguém havia saído da cabine e que os pilotos ainda estavam a bordo, e o avião ainda estava operável”, explicou Ellington.

"Se ele soubesse que os pilotos haviam abandonado o avião, isso poderia ter causado frustração e ele poderia ter ferido os membros da tripulação." Ele precisava acreditar que, enquanto ele fosse complacente, ainda seria possível conceder seus desejos.

O copiloto Glenn Johnson, de Montreal, trabalhou com o negociador. Quando Walters não estava falando com o suspeito, Johnson estava, com sua orientação, disse Walters. Enquanto isso, o capitão Murphy havia partido, disse Porter, porque o atirador frustrado exigira que ele fosse embora. "O homem não o queria lá porque ele não estava fazendo o que o homem queria."

Oito horas de sequestro, estava claro que o clímax estava próximo. Cada minuto que passava era mais um passo no desconhecido, como trabalhar contra uma ampulheta que não indica quando a areia vai acabar. O jovem sequestrador teria que ser derrubado.


O próximo passo foi uma resposta tática. Johnson e o policial foram retirados da cabine e substituídos por comandos antiterroristas. Algum tempo depois, os soldados canadenses treinados também arrombaram a cabine de outra porta de passageiro. Então, uma virada dramática.

Contra todas as probabilidades, enquanto os comandos antiterroristas criaram uma distração, a comissária Nicole Louise Foran agarrou o revólver .38, a arma que ameaçava uma pessoa após a outra a noite toda - apontada para o piloto, segurado no pescoço de outra aeromoça, disparou na rampa de carregamento. Os comandos vieram do nada e atacaram. Por volta das 6h40 de segunda-feira, ele foi dominado e nenhum tiro foi disparado.


O sequestro do voo 918 da CanJet no domingo à noite em Montego Bay se desdobraria como uma história de corações batendo forte e orações silenciosas, de procedimentos praticados e ação instantânea.

Um comissário de bordo negociaria a liberação dos passageiros. Outro rastejaria para fora da janela da cabine. Um policial usaria uniforme de piloto.

Nicole Louise Foran, à esquerda, que apreendeu a arma do sequestrado, ao lado de e sua colega Carolina Aida Santizo Arriola, que convenceu o atirador a libertar os passageiros
Por meio de entrevistas com alguns dos principais envolvidos, se pode revelar alguns dos detalhes intrincados e dramáticos envolvidos na queda do jovem que queria ser chamado de "Gênio" e no salvamento de uma tripulação traumatizada.

O suspeito, Stephen Fray, de 21 anos, foi interrogado, de acordo com o vice-superintendente Michael Garrick, o investigador principal. O advogado de Fray havia solicitado um exame psiquiátrico primeiro. Ele ficou detido na prisão na delegacia de Montego Bay.

Acredita-se que o cara alto, que vinha de uma família proeminente e frequentou boas escolas e uma faculdade comunitária, recentemente havia passado por um colapso de relacionamento e problemas financeiros. Para ele, era o início de um caminho longo e incerto.

O sequestrador escolheu um bom momento para abordar um avião. Era o último voo no domingo. O aeroporto estava fechando, prestes a fechar, à meia-noite. "O suspeito chegou ao aeroporto em um horário muito bem planejado", disse o ministro dos Transportes da Jamaica, Michael Henry. "Ele sabia que o voo seria embarcado."

Murphy estava com a arma apontada para sua cabeça e pescoço, disse ele aos investigadores mais tarde. Ele não foi o único. O revólver também foi apontado para a cabeça de Gary Knickle, um empreiteiro de segurança privada da CanJet, disseram os passageiros. Knickle trabalha para a segurança da Air Kare, uma empresa de Ontário, e voa para destinos específicos como Montego Bay, monitorando bagagens em busca de roubo e drogas, explicou um porta-voz da CanJet.


Mais tarde, a CanJet enviou uma aeronave de seu hub em Montreal para recuperar os passageiros a partir de Montego Bay e levá-los para o Canadá. Uma investigação foi aberta para apurar como um homem armado foi capaz de embarcar em um avião na Jamaica 

O governador emitiu um pedido de desculpas aos passageiros e tripulantes do voo 918 e ofereceu uma semana de férias em um resort Sandals, na Jamaica. O ministro dos Transportes, Mike Henry, também ordenou uma revisão de segurança, que abrangeu o MBJ e o Aeroporto Internacional Norman Manley na capital, Kingston.

A Airline Pilots Association (ALPA) elogiou a tripulação por seus esforços em impedir o sequestro do avião, e em 15 de junho de 2009, a tripulação do voo 918 foi convidada a se reunir com o governador geral do Canadá , Michaëlle Jean, em Rideau Hall.

A tripulação do voo 918 aguardando a condecoração por seus atos de bravura
Em 1 de maio de 2009, Stephen Fray foi oficialmente acusado de agressão, roubo com agravamento, posse ilegal de arma de fogo, posse ilegal de munição, tiro com intenção e violação da Lei da Aviação Civil em conexão com o sequestro. Fray foi condenado e sentenciado a um total de 20 anos de prisão.

Em 20 de maio de 2011, um recurso da condenação e sentença de Fray foi interposto no Tribunal de Apelação da Jamaica. O advogado de Fray alegou no tribunal que quando Fray cometeu o crime, ele estava "sofrendo de uma doença mental conforme entendido pela lei jamaicana, especificamente a Lei de Saúde Mental", acrescentando que passar um tempo na prisão "não ajudaria Fray ou a sociedade em geral". Ele perdeu o recurso.

Tendo vivido um grande trauma, os membros da tripulação não falaram com a mídia na época. Em um comunicado, Murphy chamou o que viveram de "um dos piores pesadelos de cada passageiro, piloto e comissário de bordo". Passageiros e investigadores também os chamam de heróis. Agora sabemos por quê.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, The Star, Magzter)

Aconteceu em 19 de abril de 2000: Voo 541 da Air Philippines - O desastre aéreo mais mortal nas Filipinas


O Voo Air Philippines 541 foi um voo doméstico regular operado pela Air Philippines do Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, em Manila, para o Aeroporto Internacional Francisco Bangoy, na Cidade de Davao.

Em 19 de abril de 2000, o Boeing 737-2H4 caiu em Samal, enquanto se aproximava do aeroporto, matando todos os 124 passageiros e 7 membros da tripulação. Até hoje, é o desastre aéreo mais mortal nas Filipinas e o terceiro acidente mais mortal envolvendo o Boeing 737-200 , depois do Voo Mandala Airlines 091, que caiu 5 anos depois na Indonésia, e o Voo Indian Airlines 113 em 1988.

Aeronave



A aeronave, o Boeing 737-2H4, prefixo RP-C3010, da Air Philippines (foto acima), e anteriormente pertencente à Southwest Airlines, como N50SW, foi entregue pela primeira vez em fevereiro de 1978 e vendida para a Air Philippines em 1999.

Acidente


Em 19 de abril de 2000, o voo 541, com 124 passageiros e sete tripulantes, deixou Manila por volta das 5h30, com destino à cidade de Davao. Por volta das 7h, o Boeing estava se aproximando da Pista 05, seguindo um Airbus A319. 

O avião era pilotado pelo Capitão Evarisito Catipay e pelo copiloto Capitão Don Sardalla, de apenas 22 anos.

Quando o voo 541 saiu das nuvens, a tripulação observou que o A319 ainda não havia saído da pista, momento em que avisaram ao controle de tráfego aéreo que um procedimento de aproximação frustrada seria executado. 

O voo 541 começou a subir e voltou a entrar nas nuvens. O procedimento correto teria sido subir a 4.000 pés (1,200 metros) nos instrumentos e dar a volta para uma segunda tentativa. 

Em vez disso, a tripulação tentou voar VFR em condições de instrumentos a uma altitude inferior. O voo 541 colidiu em um coqueiro a cerca de 150 metros acima do nível do mar e caiu algumas milhas a oeste do aeroporto. O avião posteriormente pegou fogo e se desintegrou, deixando sem sobreviventes.


Testemunhas



Moradores da ilha disseram que o avião estava voando em baixa altitude e atingiu o topo de um coqueiro, que quebrou parte de sua asa. Eles disseram que parecia que o avião tentou ir à potência máxima do motor, mas não conseguiu e caiu. O avião se desintegrou e pegou fogo ao cair em um coqueiral. Autoridades do aeroporto disseram que o céu estava nublado no momento do acidente.

O Aeroporto Internacional de Davao não tinha equipamento completo para pousos por instrumentos, e pousos visuais haviam sido suspensos visuais foram suspensos vários minutos antes do acidente.


A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos levantou preocupações sobre a segurança do sistema de controle de leme do Boeing 737-200s. Samson Badilles, capitão do barangay de San Isidro e um dos primeiros a chegar ao local do acidente, disse que viu uma espessa fumaça saindo do avião enquanto ele descia. Alguns segundos depois, ele ouviu uma explosão no ar.

Judito Rosalejos, um coletor de tuba que estava a 100 metros do local do acidente, disse ter ouvido explosões enquanto o avião ainda estava no ar. Rosalejos é inquilino de Dorotea Pestano, dona da propriedade onde o avião caiu.


O fazendeiro Alvin Navarro, cuja residência fica a cem metros do local do acidente, disse que viu o avião circulando cerca de 10 vezes e então ouviu o que parecia ser barris de estanho caindo. Segundos depois, ele ouviu uma explosão. Outro residente disse que o avião já estava pegando fogo antes de cair.

A cauda do Boeing 737-200 com o logotipo vermelho-branco e azul foi a única parte da aeronave que ficou intacta.


O prefeito Rogelio Antalan, um dos primeiros a chegar ao local 30 minutos após a denúncia, disse que “a maioria dos corpos está carbonizada”. Antalan disse que poucas partes de corpos foram arremessadas com o impacto da explosão. Eles estavam em um raio de 10 metros.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, baaa-acro e ASN)

Aconteceu em 19 de abril de 1997: Acidente no voo 106 da Merpati Nusantara Airlines na Indonésia

Em 19 de abril de 1997, o voo 106 da Merpati partiu de Jacarta em um voo doméstico para o Aeroporto Internacional HAS Hanandjoeddin, em Tanjung Pandan, ambas localidades da Indonésia, onde o avião, denominado "Sangeang", havia sido liberado para uma aproximação da pista 36.


A aeronave era o British Aerospace ATP (BAe), prefixo PK-MTX, da Merpati Nusantara Airlines (foto acima), que teve seu primeiro voo em 1992. Havia cinco tripulantes e 48 passageiros a bordo.

Na aproximação final à pista 36 do aeroporto Tanjung Pandan-Buluh Tumbang, a 2.000 pés de altitude, a aeronave rolou para a esquerda em ângulo de 80°, perdeu altura e caiu em um coqueiral localizado a cerca de 1.500 metros da pista.

Quinze ocupantes morreram no acidente, entre eles quatro membros da tripulação, enquanto todos os outros ocupantes foram resgatados.


Causa provável: Por razões desconhecidas, o motor esquerdo falhou ao se aproximar e sua hélice embandeirou quando o controle foi perdido. Esta foi a primeira perda de casco de um ATP da British Aerospace.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e ASN)

Hoje na História: 19 de Abril de 1924 - Cinquenta contos no bolso e um avião feito de restos


Tinham chegado a Benghasi, na Líbia, os aviadores Brito Pais e Sarmento Beires em mais uma etapa da sua aventura aérea que ligaria Lisboa a Macau. Ainda faltava muito caminho para percorrer mas já eram heróis nacionais.

Brito Pais e Sarmento Beires partiram de Lisboa com apenas cinquenta contos de réis nos bolsos. Era de apavorar jacarés! Empenharam tudo o que tinham numa aventura que ninguém garantia correr bem, até pelo contrário. Ganharam os céus no dia 7 de Abril de 1924. No dia 19 já estavam num ligeiro repouso, em Benghasi, na Líbia. A primeira etapa fora percorrida entre Lisboa e Vila Nova de Mil Fontes. Foi aí, na foz do Mira, que o Pátria, um frágil monomotor construído com restos de outros aviões, se ergueu no ar sob o entusiasmo da multidão. O seu destino era o do Império – chegar a Macau por via aérea, algo nunca antes tentado. 

A segunda etapa, até Málaga, também decorreu sem incidentes (eles só surgiriam muito mais tarde, numa zona desértica da Índia), e depois, com escalas em Oran, na Argélia, em Tunis, na Tunísia e em Tripoli, já na Líbia, um total de 3 105 quilómetros tinham sido percorridos sob o entusiasmo dos aviadores e dos meios de comunicação que acreditavam estar perante uma daquelas ações heroicas próprias de um Gama ou de um Álvares Cabral. “Rasgam novamente o espaço asas de Portugal. Asas que vão a caminho da glória e já atravessaram o Mediterrâneo, venceram tempestades, lutaram contra o vento, voaram sobre montanhas e passaram desertos. 

Começa a glorificação – glorificação do martírio e do esplendor da morte. Portugal vai viver novas ansiedades e ligar às rotas marítimas do Século XVI, inéditas trajectórias aéreas que têm dois padrões – O Brasil e o Oriente. Atingiu-se o primeiro. O segundo avista-se, divisa-se já em brumas de ouro, em sonhos de perfumes, em certeza, que é realidade, assombroso, heróico, imenso”.

Frases eloquentes. Não que os homens da coragem – majores aviadores José Manuel Sarmento de Beires (1892-1974) e António Jacinto da Silva Brito Pais (1884-1934) – não o merecessem. Era o que faltava. Era gente de nervos de aço e coragem a toda a prova. A partir de Tunis, um terceiro passageiro entrou no Pátria, o alferes-mecânico Manuel Gouveia. 

Era nítido que os percalços seriam mais do que muitos, mais mesmos do que aqueles que os bravos pilotos tinham previsto no longo estudo que fizeram de preparação do percurso. “Vão a caminho do Infinito esses dois portugueses de têmpera antiga, simples como os heróis da cavalaria, altivos no seu combate constante com os elementos que não lhes perdoam a revelação dos seus segredos, interpondo entre eles e a vitória de chegar – a morte”.

A vida! Cruz credo! Mesmo que enfrentassem de peito aberto uma morte possível tal a fragilidade do aparelho e a monstruosidade do percurso, Brito Pais e Sarmento Beires levaram a cabo a sua aventura até ao fim. A vida esteve aí para reconhecê-los como grandes figuras da história da expansão portuguesa por todos os cantos do planeta. Para já, teriam quatro etapas duras pela frente: Benghasi-Cairo; Cairo-Damasco; Damasco-Bagdade; Bagdade-Bassorá. Seriam, até fecharem a primeira parte do raide, homens das arábias.

De Benghasi, dia 18 de Abril, pelas 15h20, chegara o telegrama tão esperado na Direcção de Aeronáutica de Lisboa: “Aterragem normal. Voo 6 horas e 20 Benghasi. Peço notícias. Envie ordem dinheiro Cairo. Pais, capitão”.

Um hurrah! de satisfação espalhou-se pelos gabinetes e pelos corredores. 

Certo oficial, mais vivaço, alertou:

- Deve ter sido um voo magnífico...

- Porquê? Porquê?, perguntou-se em seu redor.

- Ora, estejam atentos aos planos de voo do capitão Sarmento Beires. Programou oito horas e um quarto para concluir esta etapa. Afinal fizeram em seis horas e vinte. É espantoso!

E era.

O espanto percorria, igualmente, as páginas de todos os jornais. Sem meias-tintas. “De Benghasi, onde aterraram com tanta facilidade – e já é a sétima aterragem realizada pelo Pátria sem o menor incidente – os heróicos oficiais partirão para o Cairo. O Pátria terá de cobrir 1300 quilómetros, espaço que o capitão Beires calcula poder fazer em 12 horas. Nesta etapa, têm os bravos oficiais, de atravessar regiões desertas – o Planalto da Líbia e o Cirenaico. No Cairo, tencionam os aviadores demorar-se algum tempo para limpeza do motor e esperar pelo dinheiro ido de Lisboa”.

Não havia milagres com cinquenta contos. Mas o país mexia-se para ajudar os seus valentes. O sr. Francisco Grilo fez chegar à Aeronáutica um cheque de 100$00. O próprio director da Aeronáutica Militar, dr. Cifka Duarte, não parava quieto – andava numa dubadoira com a ajuda de outros oficiais para que fossem organizados bailes e quermesses para angariar dinheiro para enviar para Pais e Beires. 

No Teatro Nacional era levada a palco uma récita tendo como tema a aviação militar, com a bilheteira a ficar por conta dos pilotos do Pátria. O Teatro da Trindade e o Teatro Apolo já se haviam comprometido a avançar com operações iguais. Uma subscrição aberta por uma comissão de ilustres senhoras alentejanas já tinha atingido alguns contos de réis mas, no entanto, a verba ainda não chegara aos cofres da Aeronáutica Militar. De todo o país chegava auxílio. Até do Brasil! Não seria por uma questão de dinheiro que os dois aviadores do Pátria e o seu mecânico não chegariam a Macau. Chegaram. Como heróis! No dia 23 de Junho.

Via iOnline Sapo (Portugal)

Embraer anuncia dados de pedidos e entregas do primeiro trimestre de 2022


A fabricante aeroespacial brasileira Embraer anunciou seus dados de encomendas e entregas de aeronaves para o primeiro trimestre de 2022.

Durante os primeiros três meses de 2022, a Embraer entregou um total de 14 aeronaves, incluindo seis jatos comerciais e oito executivos.

As entregas de aeronaves comerciais no primeiro trimestre de 2022 incluíram quatro Embraer E175, dois Embraer E195-E2. Enquanto isso, os jatos executivos incluíam cinco Phenom 300, dois Praetor 600 e um jato Phenom 100.

No relatório de pedidos e entregas, a Embraer revelou que sua carteira de pedidos firmes de 315 aeronaves totalizava US$ 17,3 bilhões em 31 de março de 2022. A carteira de pedidos firmes de pedidos da Embraer atualmente consiste em 166 E195-E2s, 143 E175s, três E190-E2s, e três jatos de passageiros E190.

De acordo com a Embraer, as vendas de jatos executivos continuaram a crescer no primeiro trimestre de 2022.

Em fevereiro de 2022, a Embraer anunciou um atraso de três anos em seu programa de desenvolvimento do jato Embraer E175-E2.

A fabricante de aviões atribuiu o atraso às “discussões em andamento da cláusula de escopo principal dos EUA com os sindicatos de pilotos sobre a limitação de peso máximo de decolagem para aeronaves com até 76 assentos, bem como as condições do mercado global para a aviação comercial e o interesse contínuo no atual jato E175 no mercado norte-americano”.

O E175-E2 fez seu voo inaugural em dezembro de 2019 e estava inicialmente programado para entrar em serviço em 2021. A empresa agora vê o jato E175-E2 entrando em serviço entre 2027 e 2028.

Em 2021, a Embraer entregou um total de 141 jatos, sendo 48 aeronaves comerciais e 93 jatos executivos.

Pista do Aeroporto de Uberlândia é liberada 2h após ser interditada por aeronave que furou pneu no pouso

Turbohélice bimotor é de empresa goiana e está regularizado para táxi aéreo. Segundo a Infraero, local foi liberado às 18h40 e um voo sofreu atraso para pousar.

Pista do Aeroporto de Uberlândia é liberada 2h após ser interdita por aeronave que furou
pneu no pouso (Foto: TV Integração/Reprodução)
Após 2h interditada, a pista do Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato em Uberlândia foi liberada para pousos e decolagens. 

No período em que ficou fechada, após um dos pneus do trem de pouso da aeronave Mitsubishi MU-2B-60 Marquise, prefixo PT-WNS, de propriedade da Aerovida Táxi Aéreo, estourar durante o pouso, na tarde desta segunda-feira (18), um voo sofreu atraso para chegar na cidade.

Após o pneu estourar, o avião ficou parada no meio da pista e ema equipe de mecânicos foi acionada para a troca do pneu. A liberação ocorreu às 18h40.

O incidente ocorreu às 16h32 com um turbohélice bimotor Mitsubishi. A aeronave com capacidade para para até 9 passageiros e está em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Via g1 e Anac

Motor de avião B767-300 apaga a 37 mil pés e pilotos desviam o voo em emergência

A aeronave sendo desviada em emergência (Imagem: RadarBox)
Um incidente com desvio para aeroporto alternativo com declaração de emergência foi registrado na última quinta-feira, 14 de abril, após problema com um motor de um Boeing 767-300.

Conforme relata o The Aviation Herald, a aeronave envolvida foi o Boeing 767-300F (cargueiro) de matrícula N356UP, operado pela companhia aérea americana UPS Airlines, quando realizando o voo 5X-2084.

O jato partiu de Ontário, na Califórnia, para Newark, em Nova Jersey, e voava há cerca de 10 minutos em sua altitude de cruzeiro de 37 mil pés (11.277 metros) quando os pilotos declararam emergência ao controle de tráfego aéreo.

Eles relataram falha do motor esquerdo, modelo CF6, e desviaram a aeronave para Phoenix, no Arizona, onde um pouso seguro foi executado na pista 26, cerca de 30 minutos depois de deixar o nível de voo de cruzeiro.

Segundo dados das plataformas de rastreamento online de voo, o Boeing 767-300F permanecia em solo em Phoenix até a publicação desta matéria, quase 4 dias após o pouso, mas não havia informações conhecidas sobre o que se descobriu sobre o motor afetado.

Rússia alega ter abatido avião com armas ocidentais para a Ucrânia

Países ocidentais estão enviando uma grande leve de armas pesadas para a Ucrânia.

No início do conflito a Ucrânia perdeu um An-26 (foto acima), mas ainda não há fotos da
 suposta aeronave abatida no sábado (Foto: State Emergency Service of Ukraine)
O Ministério da Defesa da Rússia informou que forças russas abateram um avião que transportava armas ocidentais. De acordo com as informações da agência estatal russa TASS, a aeronave estava voando sobre os arredores de Odessa.

O comunicado foi emitido no sábado (16) pelo porta-voz do ministério defesa russo, Igor Konashenkov.

"Perto de Odessa, as forças de defesa antiaérea russas derrubaram um avião de transporte militar ucraniano, que estava entregando um grande carregamento de armas fornecidas à Ucrânia por países ocidentais", publicou a TASS.

Não se sabe o modelo da aeronave, mas acredita-se que seja ucraniana. O país emprega poucas aeronaves de transporte, como o An-26, Il-76 e An-124, entre outros modelos. Até o momento não há registro fotográfico dos destroços da suposta aeronave abatida.

Também foi dito por Konashenkov que a aviação operacional e tática destruiu 67 áreas de concentração de militares e equipamentos ucranianos nas últimas 24 horas.

A Ucrânia tem recebido uma grande ajuda da aliança da Otan e de outros países. Vários países estão enviado armas para os ucranianos desde o começo do conflito, mas ultimamente o destaque são o envio de armas pesadas, como blindados e helicópteros.

O fornecimento de maior destaque foi dos Estados Unidos que enviou para o país do leste europeu US$ 800 milhões (R$ 3,7 bilhões) em equipamentos militares, destaca-se os blindados e os 11 helicópteros de fabricação russa Mi-17.

A Otan já informou que não irá entrar diretamente no conflito, pois isso significaria um confronto direto com a Rússia e uma eventual escalada do conflito para uma guerra de larga escala. Um dos temores é o uso de armas nucleares como resposta a eventual ação da aliança.

Por André Magalhães (Aeromagazine)

Avião de treinamento cai no mar no Japão. Dois ocupantes morrem no acidente


Nesta segunda-feira (18), a aeronave particular Fuji FA-200-180 Aero Subaru, prefixo JA3689, com três ocupantes a bordo, em um voo de treinamento, que partiu do campo de pouso do Aso Tourism Ranch, em 
Kumamoto, no Japão, caiu no Mar de Ariake, 15 km ao sul do Aeroporto de Saga, devido ao esgotamento do combustível. 


A Força de Autodefesa Marítima do Japão encontrou o avião perdido às 15h43 (hora local). Três a bordo foram resgatados pela Guarda Costeira do Japão às 18h00, no entanto, dois deles morreram. O FA-200 afundou na água e a operação de busca ainda está sendo realizada.

Passageiro sofre fratura na vértebra após movimento brusco de avião

Incidente com modelo ATR-42 ocorreu momentos antes do pouso em Osaka e será investigado por órgão de aviação civil do Japão.

Um movimento brusco feito por um avião da Japan Air Commuter Avions causou ferimentos graves em um passageiro momentos antes da descida em Osaka, no Japão.

O incidente registrado pelo Aviation Herald ocorreu na última sexta-feira (15), envolvendo o modelo de transporte regional ATR-42-600, de registro JA04JC, da Japan Air Commuter (JAC), fabricado há 5 anos.

O avião da JAC decolou às 18h11 da última sexta-feira para cumprir o voo JL-2326 de Tajima para Osaka (Japão).

A aeronave estava no nível FL090 próximo à descida para Osaka quando ocorreu o movimento repentino e brusco. Um passageiro ficou gravemente ferido.

A aeronave continuou para um pouso na pista 32R de Osaka sem maiores incidentes.

De acordo com a plataforma RadarBox, a descida do ATR se iniciou às 09:22 UTC, com a aeronave mantendo 9125 pés.

Rota percorrida pelo ATR da Japan Air Commuter entre Tajima e Osaka
Segundo o Conselho de Segurança de Transporte japonês (JTSB) informou nesta segunda-feira (18), o passageiro sofreu fratura por compressão da 2ª vértebra lombar.

"É uma fratura na vértebra e, dependendo da gravidade do grau de compressão, o tratamento deve ser cirúrgico", explica o ortopedista Gustavo Melo.

Não há detalhes sobre o tipo de movimento feito pela aeronave nem informações sobre a condição em que o passageiro se encontrava no momento do incidente.

"Sem o cinto de segurança, é como se você estivesse em um carro e passasse em alta velocidade no quebra-mola", compara o médico.

O JTSB abriu uma investigação para apurar os detalhes e causas do incidente.

A companhia Japan Air Commuter (JAC) é uma subsidiária da Japan Airlines (JAL) e tem seu hub no aeroporto de Kagoshima.

Trio armado tenta roubar monomotor no Pará, mas avião tomba durante decolagem

Assaltantes ainda são procurados pela Polícia Civil, que investiga o caso ocorrido na zona rural de Itaituba.

Aeronave tomba após assaltantes tentarem decolagem no Pará (Foto: Junior Ribeiro)
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (18), que está investigado o caso de um avião monomotor caído em Itaituba, no sudoeste do Pará, após tentativa de roubo.

Um trio armado rendeu o vigilante em aeródromo particular localizado na zona rural da cidade, mas os criminosos acabaram perdendo o controle da aeronave Cessna 182P 'Skylane', prefixo PT-KHR, durante a decolagem.

Em seguida, o grupo fugiu por área de mata e, até então, ainda não foi encontrado. A aeronave, que pertencia a um empresário, ficou danificada e com o trem de pouso virado para cima.

Segundo a Polícia Civil, o caso foi no domingo (17). Não há notícias de feridos.

Por g1 Pará / ANAC