Nenhum avião se chocou contra o WTC, afirma documentário
O mundo inteiro reviveu na última sexta-feira, 11 de setembro, oito anos depois, a tragédia resultante do choque de dois supersônicos contra as famosas torres gêmeas do World Trade Center, nos Estados Unidos. Até aí, tudo bem, mas um vídeo-documentário postado na internet está encabulando meio mundo ao questionar a veracidade do atentado tido como terrorista, pelo menos da forma com que foi exposto ao mundo. Na realidade, tudo não teria passado de simulação virtual ou, em outras palavras, nenhum avião teria se chocado contra o WTC. Não é de estarrecer?
Certamente, 90% dos leitores riram ou acharam absurdamente estúpida e improvável a afirmação de que "nenhum avião se chocou contra o WTC" (que não é minha, mas de um recente vídeo-documentário publicado na internet, que diz revelar a farsa dos atentados ao World Trade Center). Outros 10%, ainda céticos, lerão este artigo até o final e, só depois, tirarão suas conclusões.
Introdução necessária 1Nem tudo que vemos é realmente aquilo que vemos. Esta máxima vale muito hoje com o advento das mídias digitais. No You Tube, profissionais e amadores anônimos tem se revelado famosos gênios da edição de imagens expondo os chamados "virais", vídeos que correm o mundo pelo seu potencial de incredibilidade. A Globo até criou um quadro no "Fantástico" para investigar a veracidade de alguns. Lembra do Ronaldinho chutando a bola no travessão quatro vezes sem deixá-la cair? O "detetive virtual" atestou que era falso. Um maluco escorrega num enorme tobogã, é lançado a metros de distância e precisamente amortecido por uma minúscula piscina de plástico. Bons matemáticos? Não. Computação gráfica.
Introdução necessária 2
Na psicanálise, existe um fenômeno chamado catarse. Em rápidas palavras, uma "descarga emocional" como forma de "purificação da alma". É possível que, após a vivência de um evento traumático, nem tudo o que testemunhas relatam é verdade. Fragmentos de realidade podem ser confundidos por uma mente confusa ou por uma deliberada hipnose. Em massa, é um passo para a histeria coletiva.
"- Mas eu vi o avião batendo!"
E quem não viu? Desde 11 de setembro de 2001, essas são as imagens que mais se repetem na TV. Entre conspirações e teorias das mais malucas sobre o ataque às torres gêmeas, um vídeo-documentário publicado em 2008 na internet, e reproduzido no You Tube desde abril de 2009, tenta provar uma grande mentira contada a partir da manipulação dos meios de comunicação.
Em
September Clues (em inglês, ainda sem tradução), o autor, durante 90 minutos divididos em nove partes, analisa, de forma especificadamente técnica, a cobertura televisiva daquele fatídico dia. Com 20 anos de experiência em vídeo, ele se propõe a pesquisar arquivos oficiais de emissoras norte-americanas, confrontando-as com material audiovisual de fitas VHS caseiras e de outras fontes de referência cruzada.
- Minha motivação é tão somente uma busca pessoal por justiça em função da fraude mais horrível e assassina dos tempos modernos – afirma, em comunicado anexo ao vídeo.
Para ele, não restam dúvidas de que os aviões mostrados na TV e em "filmagens amadoras" (classificadas de "grampos" pelo autor) não eram reais. No caso das imagens dos canais de reconhecimento internacional, ele deixa claro: foram suficientes apenas 6 segundos para enganar o mundo.
- Esta é a última peça de um quebra-cabeça frustrante que levou muito tempo para montar. Também entendo o choque que isso é para muitas pessoas. Para perceber a extensão da maldade humana e do engano, nunca é um processo indolor – frisa.
Em resumo, o argumento usado por "September Clues" é de que nenhum avião foi jogado contra o coração de Nova York. Em vez disso, mísseis, camuflados por técnicas de persuasão e de edição de imagem e som encenadas ao vivo pela TV. Antes de julgá-lo, vale antes assistir, você mesmo, cada "tira teima" exposto pelo documentário, impossível de descrever todos aqui em palavras.
Num dos mais impressionantes, são apresentadas imagens da FOX filmadas por um helicóptero em movimento. Primeiro, em plano aberto, com visão de boa parte da cidade. Dois segundos após, um rápido zoom em Manhattan. Mais um instante se passa e outro zoom, desta vez no WTC, com uma das torres já em chamas. A aproximação da câmera continua, quando, do nada, surge um avião atingindo a outra torre. O documentário então "volta a fita" deste ponto, retornando ao plano aberto, ou seja, apenas seis segundos antes do impacto. E a surpresa: seguindo seu provável percurso anterior, nenhuma aeronave aparece, nem mesmo a quilômetros de distância no horizonte.
Sobre o mesmo trecho, o autor ainda expõe outra indagação ao telespectador:
- Você há de concordar que nenhum avião bateria numa estrutura de aço e emergiria do outro lado com o seu nariz intacto – ressalta, sobrepondo imagens da aeronave antes e depois de se chocar com um dos prédios, sob a explicação de uma animação gráfica programada para surgir e desaparecer na tela de acordo com marcações digitais.
Diante disso, ele revela um gradual "fade-to-black" com 15 "frames" de escuridão (muito rápido para ser percebido explicitamente) e um "fade-in" de volta à cena, uma "reação humana diante do erro", porém com 0,28 segundo de atraso para obscurecer o nariz do avião fora. E o mais curioso: o "blackout" não foi exclusividade da FOX. Pode ser notado também na CNN. Um mesmo efeito em duas emissoras distintas no preciso momento do ataque.
Outro "tira teima" surpreendente do documentário diz respeito a um objeto não-identificado em movimento no céu vindo em direção ao World Trade Center encontrado apenas nos arquivos da NBC. Comparando, entretanto, as mesmas imagens deste canal entre a cobertura ao vivo e a mostrada à noite, mais uma impressionante surpresa: o fundo por detrás do prédio foi apagado! Seguindo esta linha, o documentário aponta filtros de contraste e outros efeitos visuais como responsáveis pelas falsificações.
Incontáveis dúvidas ainda nos restam mesmo após suas ponderações. Como, por exemplo: Se nenhum avião atingiu as torres, o que dizer da afirmação de milhares de testemunhas que estavam próximas ao local? Para esta resposta, o documentário faz uso de entrevistas com transeuntes divulgadas pela TV e de pesquisas independentes que atestam que a maioria dos espectadores relatou ter visto um avião pequeno ou algo que não puderam identificar.
A conclusão do autor tem nome e modelo: "Jassm Cruise Missile", uma arma de longo alcance e excelente precisão que possui silhueta semelhante a de um Boeing 767, porém em menor escala, programado para explodir após atingir o alvo.
E as pessoas que estavam nos aviões? As vítimas do WTC seriam impossíveis de negá-las, porém aquelas que estavam nos voos são colocadas em xeque por "September Clues". De acordo com o vídeo-documentário, três dos quatro aviões sequestrados estavam indo para Los Angeles. Também se baseando em imagens televisivas, o autor mostra um repórter em link ao vivo do aeroporto daquela cidade e o fato de nenhum familiar das vítimas ter ido para lá buscar informações três horas após o ocorrido.
- Totalizando 221 passageiros, isso faria com que milhares de parentes e amigos estivessem naquele momento no aeroporto. Estariam todos em casa vendo TV? – questiona.
Consideráveis provas baseadas em destroços dos aviões também nunca foram encontradas, nem mesmo próximo ao Pentágono, onde, supostamente, outro avião teria se deslocado em ataque terrorista na mesma data. Onde, aliás, a única câmera de segurança no local que filmou o impacto não mostra nenhuma aeronave.
É difícil crer na assustadora verdade que revela o documentário. Este artigo também não pede para que você, leitor, acredite. Presta apenas para que considere hipóteses de um controverso fato histórico. Com dois outros objetivos: o de proporcionar aos brasileiros uma teoria pensada por estudiosos estrangeiros, ainda inédita no país, e o de chocar contra verdades absolutas e qualquer tipo de alienação.
Fonte: Luís Alberto Caldeira (site Bem na Net)
MAISAssista ao documentário completo: