domingo, 28 de dezembro de 2008

Melhorias no Afonso Pena são discutidas há dez anos

Ampliar a atual ou construir nova pista? Falta de consenso entre governo, especialistas e Infraero empaca obras e liberação de recursos.

Permitir a circulação de aviões de grande porte e aumentar a carga que sai do Paraná pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, depende de melhorias em infra-estrutura. Para resolver o problema, há pelo menos dez anos discute-se a ampliação da pista principal - hoje com 2.215 metros - ou a construção de uma terceira pista no aeroporto. Mas as idas e vindas nas opiniões de especialistas, do governo e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) sobre qual a melhor opção adiam a decisão e, até agora, nada saiu do papel.

O último capítulo aconteceu em maio deste ano, quando O Estado noticiou que o superintendente de Planejamento e Gestão da Infraero, Eduardo Ballarin, reuniu-se com o Conselho Temático de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Na ocasião, foi retomada a discussão sobre a construção da terceira pista, pois chegou-se ao consenso de que a simples ampliação da pista - que seria de cerca de 300 metros - já não seria suficiente.

Segundo informações da própria Infraero, divulgadas em 2004, para operar aviões cargueiros de grande porte e com carga plena, seria necessário uma pista de três mil metros. No entanto, até o primeiro semestre deste ano, o projeto para angariar recursos, que viriam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previa apenas a ampliação da pista principal (para 2.560 metros) e do terminal de cargas do aeroporto, ambas as obras com previsão de conclusão em 2009 (veja quadro).

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Estudo da Fiep apontou que a construção da nova pista, com investimento estimado em R$ 200 milhões, ampliaria em 100% a capacidade operacional do aeroporto, incrementando as exportações. Esta semana, a Infraero informou, por meio de sua assessoria de imprensa local, que a parte sobre a ampliação da pista foi retirada do PAC, pelo menos por enquanto, até que o grupo de trabalho da Fiep apresente o resultado final das pesquisas. Já a ampliação do terminal de cargas está em fase de assinatura de contrato para início das obras.

De acordo com a Fiep, a terceira pista propiciaria ainda a transformação do Afonso Pena em hub regional (concentrador no recebimento de aeronaves). Em conseqüência disso, além da redução de custos logísticos, o percurso rodoviário de cargas poderia ser diminuído em até 400 quilômetros e a malha aérea, mais bem distribuída, desafogando os aeroportos de São Paulo. A reportagem de O Estado não conseguiu entrar em contato com representantes da Fiep para saber a quantas anda o estudo.

Se o objetivo da Infraero é transformar a região de Curitiba em um dos pontos fundamentais de importação e exportação via aérea, conforme anunciado várias vezes nos últimos anos, permanece a incógnita sobre a justificativa para o não andamento das obras até o momento.

Sem força política, falhas perduram

Falta de força e interesse políticos é a explicação do diretor regional da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), Walmor Weiss, para a demora dos projetos do Aeroporto Afonso Pena começarem a andar. "Como resultado, temos um aeroporto internacional com pista regional."

A expectativa em 2009 é fazer um trabalho conjunto entre as entidades interessadas nas melhorias do aeroporto para movimentar as obras. "O aeroporto melhorou muito para o usuário, está mais bem organizado e eficiente. Mas o fundamental, que é a pista, continua na mesma", avalia. Informações de pilotos dão conta que, ultimamente, nas decolagens, os aviões têm jogado muita sujeira na pista, o que seria ocasionado pelas laterais, que não estão devidamente mantidas. Além disso, durante chuvas intensas, a pista tem sido interditada, o que demonstraria que o sistema de escoamento não é dos melhores.

A Infraero rebate as informações, afirmando que o Afonso Pena atende a todas as normas e que o problema da sujeira pode acontecer em qualquer aeroporto. Em relação às chuvas, a Infraero informa que não há problemas na pista e que o grooving (ranhuras que auxiliam na drenagem da água) dá a estabilidade necessária. Resta saber se, mesmo depois de implantadas, as melhorias serão suficientes para contornar a constante dor de cabeça do Afonso Pena, que é o fechamento, principalmente para pousos, ocasionado pelas fortes neblinas.

A instalação do sistema de ILS categoria 2, com aproximação de precisão, melhorou em cerca de 30% o índice de pousos e decolagens, mas, para o vice-diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Hildebrando Hoffmann, isso não tem resolvido os problemas do dia-a-dia do aeroporto.

Aeroshopping, cinema e garagens

Os impasses no Afonso Pena não se restringem à pista. Em janeiro de 2004, O Estado noticiou o superintendente da Infraero no aeroporto à época, Nilo Sérgio Reinehr, anunciando que três projetos estavam prontos, esperando só contratação das construtoras. O Estado apurou ainda que o investimento nas obras girava em torno de R$ 90 milhões. Nos projetos estavam a aplicação do conceito de aeroshopping, a instalação de duas salas de cinema e a construção de um edifício-garagem. Estacionamento com áreas cobertas e salas de cinema são itens que muita gente nem ouviu mais falar. A informação do aeroporto é que esses são projetos da sede da Infraero, em Brasília, que não respondeu os questionamentos da reportagem sobre o assunto.

Nestes cinco anos, o Afonso Pena modificou a disposição das lojas, atendendo ao conceito que a Infraero denomina de aeroshopping, que prevê a reformulação do espaço comercial e transforma o local em um espaço de lazer. Antes, qualquer loja podia ocupar qualquer lugar do terminal. Hoje, as locadoras de veículos e casas de câmbio estão dispostas no andar térreo, as lojas de produtos no primeiro andar e, as de serviço, no segundo.

Fonte: Paraná Online - Fotos: Anderson Tozato / Arquivo

Quase 20% dos vôos da Gol nos aeroportos brasileiros estão atrasados

Das 108 viagens previstas, 21 saíram fora do horário.

Empresa responde por 43% das operações com atraso no país.


Cerca de 20% dos vôos da Gol na manhã deste domingo (28) apresentaram mais de meia hora de atraso. Das 108 viagens programadas no país, 21 saíram fora do horário. Duas operações tiveram de ser canceladas.

A empresa responde por 43% dos atrasos registrados nos aeroportos brasileiros, segundo boletim da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) das 9h. Do total de 398 vôos programados no país, 49 estavam atrasados, o equivalente a 12,3%. Desses, 21 eram da Gol.

A TAM registrou atraso em 22 (10,6%) das 208 operações previstas. No caso da Varig, 2 (4%) das 17 viagens não respeitaram o horário marcado.

Na sexta-feira (26), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu prazos para que a Gol adote medidas para resolver o problema dos atrasos. A Gol afirmou que obedecerá os prazos estabelecidos pela agência.

Entre os motivos apontados pela Anac para os atrasos estão a demora para fazer o check-in, o aumento da ocupação dos vôos, que passou de 58% para 80% no fim de ano, e a espera de passageiros de vôos de conexão.

Entre os aeroportos com os maiores índices de atraso estão Natal, com 30,8% das viagens atrasadas (4 de 13), e Manaus, com 4 dos 14 vôos (28,6%) fora do horário.

Em Curitiba, 18,8% dos vôos estavam atrasados: 3 de 16 não saíram na hora.

Fonte: G1

Japan Airlines prevê corte de até US$ 1,1 bi em investimentos

A companhia aérea JAL (Japan Airlines) informou nesta sexta-feira que pode reduzir em até um quarto seus investimentos até março de 2011, devido à queda na demanda por vôos internacionais.

A JAL havia feito uma previsão de 419 bilhões de ienes (cerca de US$ 4,6 bilhões) para a compra de aviões e outros investimentos para o período. Com o corte, essa previsão pode cair em cerca de 100 bilhões de ienes (US$ 1,1 bilhão).

A empresa vem reavaliando seus planos de negócios e informou que considera reduzir as aquisições de aviões novos para substituir os mais antigos em uso.

A atualização dos planos da empresa, que pode já incluir a mudança no orçamento, deve ser feita em fevereiro de 2009, segundo um porta-voz da empresa.

Fonte: FolhaNews / UAI

Pane em motor obriga avião a regressar ao aeroporto na Nova Zelândia

Um avião ATR 72-500 operado pela Mount Cook Airlines, com 65 passageiros e quatro tripulantes a bordo, foi forçado a regressar ao aeroporto de Wellington, capital da Nova Zelândia, para fazer uma aterrissagem de emergência na sexta-feira (26) à noite após um estrondo ser ouvido perto do motor direito, um minuto após ele ter decolado para um em direção a cidade de Christchurch.

A cabine começou a se encher com a fumaça proveniente das unidades de ar condicionado, imediatamente após o estrondo, informaram os passageiros.

"O motor no lado direito, parou. Uma moça disse que viu alguma coisa bater lá", disse o passageiro Matt Richens ao "Dominion Post". "Todas as conversas pararam. Havia um sentimento geral de pânico."

Ane Swart, 19, disse que a demora em informar aos passageiros o que tinha acontecido, a fez pensar no pior.

"As pessoas choravam e eles não nos diziam que tudo iria ficar bem".

A porta-voz da Air New Zealand, Tracy Mills, disse que os pilotos do avião viram a luz de aviso e desligaram o motor. A razão para o desligamento ainda não é conhecida.

O avião seria inspecionado por engenheiros, disse ela.

O ATR 72-500 Airliner é uma aeronave turboélice de curta distância construída na França e na Itália pelo fabricante ATR.

Fonte: Associated Press

sábado, 27 de dezembro de 2008

Vôos atrasados da Gol e Varig correspondem a 62,3% do total

As companhias aéreas Gol e Varig registravam juntas, até as 22h, 273 vôos atrasados nos aeroportos do País. O número corresponde a 62,3% dos 438 vôos atrasados em todo o Brasil. Segundo a Infraero, das 1.668 partidas programadas no País, 97 foram canceladas.

Somente a Gol registrou 234 (45,7%) atrasos em seus 512 vôos programados. A Varig teve 39 (38,6%) atrasos em seus 101 vôos. A TAM operou 717 vôos até as 22h, dos quais 102 (14,2%) atrasaram.

Em nota divulgada ontem, a empresa que a situação nos aeroportos está sob controle e não há caos aéreo, apesar dos índice de atrasos de vôo registrarem médias altas. Segundo a Gol, eles foram causados pela chuva, que fechou aeroportos. A empresa também se comprometeu a cumprir uma série de medidas exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para amenizar a situação.

Ainda de acordo com o balanço da Infraero, a Oceanair atrasou dez (11,9%) de seus 84 vôos, enquanto 20 (32,8%) vôos dos 61 operados pela Webjet tiveram espera superior a 30 minutos. A companhia Azul não atrasou nenhum de seus três vôos.

Aeroportos

Das 248 partidas programadas no Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, até as 22h, 56 (22,6%) tiveram atrasos e dez (4%) foram canceladas. Em Congonhas, das 186 partidas programadas, 32 (17,2%) tiveram atraso e 17 (9,1%) foram canceladas.

O Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, registrava 58 (37,4%) atrasos de mais de 30 minutos no total de 155 partidas programadas. Não foi registrado cancelamento. No Aeroporto Santos Dumont, das 39 partidas programadas, sete (17,9%) apresentaram atraso e quatro (10,3%) foram canceladas.

Fonte: Terra

Número de mortos em bombardeio de Israel à Faixa de Gaza passa de 200

Em resposta, Hamas lançou foguetes contra Israel, matando 1 e ferindo 4.

Ministro israelense da Defesa disse que 'chegou a hora de lutar'.


Já chega a 225 o número de mortos no bombardeio de Israel sobre a Faixa de Gaza na manhã deste sábado (27), segundo informações dos serviços de emergência palestinos divulgadas à noite (horário de Brasília).



O número de feridos passa de 750, 120 deles em estado grave, segundo o médico Muawiya Hassanein, responsável pela emergência no território.

Em represália ao ataque israelense, o movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou foguetes contra Israel. Uma civil israelense morreu e quatro pessoas ficaram feridas por um foguete que atingiu em cheio uma casa na cidade de Netivot.

Bombardeio

A Força Aérea de Israel lançou um ataque aéreo com aviões e helicópteros contra alvos do movimento islâmico Hamas em toda a Faixa de Gaza às 11h30 locais (7h30 de Brasília) deste sábado.

Mais de 200 pessoas morreram vítimas do ataque na Cidade de Gaza e em outras cidades e campos de refugiados, principalmente no norte do território. Os hospitais confirmam mortes na Cidade de Gaza e também em Khan Younis e Rafah, no sul do território. Muitos civis e crianças estão entre as vítimas, e os hospitais estão lotados.

Palestinos carregam ferido após bombardeio de Israel à Faixa de Gaza neste sábado (27). - Foto: Reuters

Veja mais fotos do bombardeio de Israel à Faixa de Gaza

O ministério israelense da Defesa confirmou o ataque, informou que não houve baixas israelenses e disse que mais ações militares contra alvos do Hamas serão tomadas se for julgado necessário.

O ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que a operação vai ser ampliada e expandida. "Não vai ser fácil e não vai ser curto", disse Barak. "Há tempo para a calma e tempo para a luta, e agora chegou a hora de lutar."

O porta-voz do Exército, Avi Benyahu, afirmou que a operação "recém-começou" e que não tem prazo para terminar.

Durante a noite, novos ataques foram registrados no sul da Faixa de Gaza, segundo o Hamas.

Mapa da Faixa de Gaza localiza cidades alvejadas nos ataques deste sábado (27). - Imagem: Arte G1

Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos islâmicos prometeram "vingança". O Hamas pediu a seus integrantes que "vinguem pela força" a agressão de Israel, segundo comunicado difundido por rádio.

"Todos os combatentes estão autorizados a responder à matança israelense", disse um comunicado divulgado pela Jihad Islâmica.

Danos e vítimas

O porto de Gaza e várias instalações de segurança do Hamas foram danificados, segundo o Hamas e testemunhas. O chefe de polícia da região, Tawfiq Jabber, teria sido morto durante o ataque.

Um dos bombardeios teria atingido um quartel onde ocorria uma cerimônia de graduação para novos membros, provocando várias mortes.

Imagens de TV mostraram corpos espalhados nas ruas e feridos sendo carregados, além de danos pesados em edifícios. Uma nuvem de fumaça negra ergueu-se da cidade.

O governo do Egito abriu a passagem de Rafah, na fronteira com Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária e a saída de feridos pelo bombardeio, disseram à agência EFE fontes egípcias de segurança.

Entenda o confronto entre Israel e palestinos em Gaza

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'Crise humanitária'

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, comprometeu-se a evitar uma "crise humanitária" na Faixa de Gaza, depois que a Força Aérea de Israel lançou um ataque em massa contra o Hamas nesse território, matando mais de 200 palestinos.

"Nós não combatemos o povo palestino", mas o Hamas, declarou Olmert, que se comprometeu a "evitar uma crise humanitária" que afetaria a população de 1,5 milhão de pessoas que vivem na Faixa de Gaza.

Fonte: G1 com Agências Internacionais

Turista canadense morre durante vôo para o México

A aeronave realizou uma aterrissagem de emergência na cidade de Tampico para tentar atendê-lo.

Um turista canadense de 66 anos morreu nesta sexta-feira, 26, depois de sofrer uma parada cardíaca quando viajava de Montreal a Guadalajara (México). A aeronave realizou uma aterrissagem de emergência na cidade de Tampico para tentar atendê-lo.

Fontes do Ministério Público informaram que o avião aterrissou de urgência no aeroporto de Tampico (Golfo do México) depois de o canadense Alphonse Lavia se queixar de fortes dores no peito e sofrer uma parada cardíaca.

A manobra do avião provocou uma forte mobilização de agentes federais e militares no aeroporto.

Alphonse Lavia viajava acompanhado de sua esposa, Elizabeth Lavia, que disse que o casal pretendia passar o fim de ano em Guadalajara, no oeste do México.

Fonte: EFE

Brasil critica Israel por bombardeio a Gaza

Brasil critica "reação desproporcional" de Israel; veja repercussão

O Brasil criticou a "reação desproporcional" de Israel no bombardeio deste sábado contra a faixa de Gaza que deixou mais de 200 mortos e cerca de 700 feridos. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores pediu que Israel e o grupo radical islâmico Hamas parem com seus ataques e iniciem um diálogo.

"O governo brasileiro conclama as partes a se absterem de novos atos de violência e estende sua solidariedade aos familiares das vítimas dos bombardeios desta manhã." No comunicado, o governo brasileiro afirma ainda lamentar que a violência naquela região afete principalmente a população civil e prejudique esforços por uma solução negociada e pacífica para o conflito israelense-palestino.

Veja mais sobre a repercussão do ataque internacionalmente:

ONU

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, pediu o fim dos confrontos e disse que está "profundamente alarmado com a violência pesada e o banho de sangue de hoje em Gaza", além da "continuidade da violência no sul de Israel". Ban reiterou pedidos anteriores para que "material humanitário seja permitido em Gaza".

Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu clemência ao Hamas para que não aumente a escalada de violência mas, em comunicado emitido pela Casa Branca, sua gestão chamou os radicais de terroristas.

"Os Estados Unidos pedem a Israel para evitar o ataque a civis em Gaza. A resposta dos ataque pelo Hamas só dará continuidade a violência. O Hamas deve colocar fim as suas atividades pelo futuro do povo palestino", disse o porta-voz do Conselho de Seguridade Nacional, Gordon Johndroe, no Texas, onde o presidente Bush descansa.

Europa

União Européia - O alto representante para Política Externa e Segurança Comum da União Européia (UE), Javier Solana, pediu um cessar-fogo imediato. Solana reivindicou, de ambas as partes, a máxima contenção.

Espanha - O ministro de Relações Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos, pediu o fim dos ataques a ambas as partes. Ele chamou os ataques de palestinos de "irresponsáveis" e a reação de Israel de "desproporcional". Ele disse estar em contato com as partes, com a UE e com outros atores da comunidade internacional para tentar propiciar um cessar-fogo.

França - O presidente Nicolas Sarkozy pediu a interrupção imediata dos ataques na região. Por meio de um comunicado, ele condenou as "provocações irresponsáveis [entre Israel e o Hamas]" e criticou o "uso desproporcional da força". Ele disse "não existir uma solução militar em Gaza" e pediu uma trégua duradoura entre palestinos e israelenses.

Reino Unido - O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu a israelenses e palestinos para acabar com a violência e destacou que uma "paz duradoura" na região só será possível por "meios pacíficos". Brown pediu, por um lado, que os palestinos detenham ataques contra território israelense, e por outro, que Israel faça "todo o possível para evitar baixas civis".

Rússia - O governo russo pediu que Israel interrompa a "operação de grande envergadura" em Gaza e que o Hamas pare de lançar foguetes Qassam --de fabricação caseira-- contra o território israelense, para "romper o círculo vicioso da violência", informou o Ministério das Relações Exteriores russo.

Turquia - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que a ação foi uma "falta de respeito" com esforços turcos pela paz. A Turquia é o aliado mais importante de Israel na região. "Não somos qualquer país. Somos um país trabalhando para que predomine a paz."

Liga Árabe

Arábia Saudita - O rei Abdullah entrou em contato com os presidentes do Egito, Hosni Mubarak, e da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, para "lançar uma iniciativa árabe e internacional destinada colocar fim nos ataques israelitas para salvar inocentes, mulheres e crianças".

Jordânia - O secretário-geral da Liga Árabe, Amer Musa, afirmou que a Jordânia pediu uma reunião extraordinária com o Ministério das Relações Exteriores para "examinar os atentados israelenses na faixa de Gaza".

Líbia - O ditador Muammar Gaddafi conversou com vários dirigentes árabes e disse que irá adotar uma "postura firme".

Fonte: Folha Online

Cuidado na hora de viajar

Quando o passageiro tem restrição física ou por motivo de saúde, as empresas devem ser avisadas por escrito pela família

Época de férias, alta estação. Aumenta o número de pessoas viajando de avião pelo Brasil e para o exterior. Aumenta também a quantidade de reclamações dos passageiros. É a mala que não chega, a comida especial para quem tem restrição alimentar que não foi servida.

Existem ainda casos mais delicados, de pessoas com necessidades especiais por motivo de doença, que acabam não respeitados. Os órgãos de defesa do consumidor orientam aos passageiros ou responsáveis para que sempre façam as solicitações por escrito. É a melhor forma de se precaver e poder reclamar depois, principalmente quando o problema não é solucionado de forma conveniente e vai parar na Justiça.

É a Justiça que deve resolver o caso do pernambucano Abimael Tomás de Melo Muniz, funcionário da extinta Portobras e que também foi iluminador e cenotécnico do Teatro Municipal do Rio de Janeiro no fim dos anos 70, chegando a trabalhar com Jô Soares no programa Viva o Gordo. Depois de 40 anos morando em São Paulo, no Rio e em Minas Gerais, Abimael voltaria à terra natal no final de outubro. O momento era especial. O passeio iria durar uma semana e seria feito na companhia do filho André Aristóteles. A família mora atualmente em São João Del Rey (MG). No dia marcado, 29 de outubro, lá estavam pai e filho bem cedo no check-in da companhia aérea no Aeroporto de Confins.

Mas eles não voaram naquele dia. Abimael tem problemas respiratórios e teria que contar com um cilindro de oxigênio durante toda a viagem. Quando fechou o pacote, André apresentou ao dono da agência um atestado médico que autorizava a viagem do pai, mas sob o regime especial. "Logo no início do check-in expliquei a situação do meu pai e informei que a agência de viagem tinha comunicado à empresa. O atendente disse que não havia nenhuma informação no sistema e impediu o embarque, alegando que não foram tomados os cuidados necessários", conta André. Ele acionou a irmã em São João Del Rey para que ela fosse à agência. Depois foi à Polícia Civil reclamar.

Repeteco

André e o pai ficaram cinco horas no aeroporto. O vôo foi remarcado para o dia seguinte e ele ainda teve que brigar para que a companhia pagasse alimentação e hospedagem até o novo embarque. Abimael e André conseguiram viajar no dia seguinte. O passeio foi ótimo, garante André. Eles foram a Olinda, Igarassu, Itamaracá, Porto de Galinhas, passearam de Catamarã à noite pelo Recife. Aproveitaram para visitar também Caruaru e João Pessoa. Até conseguiram descobrir o local exato onde Abimael nasceu e foi criado, no bairro de Afogados. "Solicitei à agência que tomasse todas as providências para que o problema não se repetisse na volta", conta André, que é funcionário público.

Foi a mesma coisa que não dizer nada. Aconteceu tudo de novo. Como na vinda, pai e filho só conseguiram embarcar de volta no dia seguinte à data marcada para o vôo. Não sem antes experimentarem uma nova dose de tensão. Com o vôo marcado para sair às 17h30, somente às 17h26 foram emitidos os bilhetespara a viagem de volta a Minas Gerais. A família decidiu entrar com uma ação na Justiça contra a agência de viagem e a companhia área por danos materiais e morais. "Queremos ver contada a nossa história para que outras pessoas não sejam vítimas desses transtornos. Queremos que sejam respeitados os idosos, portadores de enfermidades, deficientes e crianças", diz André.

Fonte: Diário de Pernambuco

Massacre em Gaza: já são mais de 150 os mortos em ataque aéreo de Israel

Israel bombardeou neste sábado vários alvos do Hamas na Faixa de Gaza, causando pelo menos 155 mortes, segundo fontes do governo do território, controlado pelo movimento radical islâmico, em uma operação que as autoridades israelenses alertaram que está apenas no início.

Os bombardeios israelenses são uma resposta ao aumento dos lançamentos de foguetes contra o sul de seu território a partir de Gaza, que neste sábado mataram uma civil israelense em Netivot.

A operação em larga escala da aviação israelense começou às 11H30 locais (7H30 de Brasília) e o número de vítimas só fez aumentar com o passar das horas.

Pouco depois do ministro da Saúde do Hamas, Basem Naim, ter anunciado 140 mortos, a emissora de rádio do grupo radical anunciou 155 vítimas fatais, a maioria na cidade de Gaza e no norte do território.

Outras 200 pessoas ficaram feridas nos ataques.

O general Tawfik Jaber, chefe de polícia do Hamas, morreu nos bombardeios, que tiveram como alvo principal o quartel-general da polícia da organização radical na cidade de Gaza, segundo o porta-voz das forças de segurança do território palestino, Islam Shawan.

Mais de 100 policiais morreram e um campo de treinamento militar do Hamas no norte da Faixa de Gaza foi totalmente destruído, ainda de acordo com Shawan.

"Pedimos a todas as nossas tropas que vinguem pela força as operações do inimigo israelense", afirmou um porta-voz do Hamas a seu braço armado, as Brigadas Ezzedin al-Qassam.

"Recorram a todos os meios para não deixar descansar os sionistas", acrescentou.

Segundo a rádio do Hamas, os ativistas palestinos responderam com os lançamentos de dezenas de foguetes contra Israel.

Israel fez questão de advertir que os bombardeios da manhã deste sábado são apenas o início da operação.

"A operação, executada depois de uma decisão do gabinete, acabou de começar. Pode levar tempo. Não fixamos um prazo e agimos em função da situação no local", afirmou o porta-voz do Exército, Avi Benyahu, à rádio militar.

O presidente israelense, Shimon Peres, afirmara que o Exército não entraria por terra na Faixa de Gaza, em uma entrevista concedida antes dos ataques ao jornal saudita Asharq al-Awsat.

"Não haverá uma guerra. Não entraremos em Gaza e há outros métodos para acabar com os disparos de foguetes do Hamas", declarou Peres.

Benyahu explicou que os alvos da aviação israelense eram os "campos de treinamento, as dependências do governo, os arsenais e os centros de comando, todos dependentes da organização terrorista Hamas".

"A maior parte das vítimas é de oficiais do Hamas", acrescentou.

Para Fawzi Baroum, porta-voz do movimento islamita, as operações israelenses são um "complô orquestrado" com o Egito na reunião de quinta-feira entre o presidente Hosni Mubarak e a chanceler israelense, Tzipi Livni.

O Egito condenou os bombardeios e anunciou a abertura da passagem de fronteira de Rafah para permitir a retirada dos feridos.

O presidente palestino Mahmud Abbas, de quem o Hamas tomou o controle de Gaza à força, condenou os ataques e anunciou ter iniciado contatos urgentes para deter os bombardeios israelenses.

"Iniciamos contatos urgentes com vários países árabes e outros para fazer cessar a vil agressão e os massacres na Faixa de Gaza", disse Abbas por telefone à AFP da Arábia Saudita, onde está em uma visita.

A comunidade internacional já começou a reagir aos acontecimentos. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu a suspensão imediata dos disparos de foguete contra Israel, assim como dos bombardeios israelenses em Gaza.

O governo da Rússia fez um pedido semelhante em um comunicado divulgado pelo ministério das Relações Exteriores, enquanto o comissário de Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, reclamou um "cessar-fogo imediato" em Gaza.

Título: Autor do Blog - Fonte: France Presse - Fotos: BBC

Aviões cingaleses bombardeiam refúgio de chefe tâmil

A Aviação do Sri Lanka bombardeou neste sábado dois enclaves supostamente freqüentados pelo líder da guerrilha tâmil, Velupillai Prabhakaran, ao tempo em que as tropas de terra tomaram uma nova localidade no norte do país.

Os enclaves bombardeados ficam no distrito de Mullaitivu, um dos redutos da guerrilha dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE), disse, em comunicado, o porta-voz das Forças Aéreas, Janaka Nanayakkara.

"Os aviões atuaram contra um esconderijo em uma área de floresta um quilômetro ao sudeste da base de Vishwamadhu, e também um ponto secreto de encontro de líderes dos LTTE em Puthukkudiyiruppu", disse.

Os bombardeios coincidem com novos avanços das tropas de terra no distrito, que, segundo o Ministério da Defesa cingalês, tomaram o controle nesta sexta-feira da cidade de Mulliawalai, após duros combates contra a guerrilha.

O Exército do Sri Lanka está em uma dura ofensiva contra a guerrilha em seus redutos do norte do país, onde ganhou amplas faixas de território até então nas mãos dos rebeldes.

Por enquanto, a guerrilha se concentrou em tarefas defensivas e mantém uma frente defensiva em Kilinochchi, onde, nas últimas semanas, morreram centenas de combatentes.

Fonte: EFE

Varig tem maior número de vôos atrasados nesta manhã

A Varig, empresa de propriedade da Gol, registra o maior percentual de atrasos de vôos na manhã deste sábado, de acordo com boletim da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) atualizado às 10h. Dos 40 vôos previstos pela Varig, 11 tiveram atraso, o que corresponde a 27,5% dos vôos.

A Gol tem 27,2% de atrasos nos 180 vôos previstos. Das 247 partidas programadas pela TAM, 23 estão atrasadas, 9,3% do total previsto. A TAM é a empresa com maior número de vôos marcados.

Do total de 591 vôos previstos nos aeroportos brasileiros até as 10h, 16,6% registraram atraso e 5,2% foram cancelados. O maior número de cancelamentos foi feito pela TAM e pela Gol, ambas com nove, seguidas pela Varig, que cancelou quatro.

No aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, onde 21,4% dos vôos tiveram atrasos, são grandes as filas para embarque. Em Manaus, sete dos 15 vôos previstos estão atrasados, atingindo percentual de 46,7%. Também é alto o percentual de atrasos nos aeroportos de Cuiabá, Curitiba e Belém, os três com 33,3%. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tem 10,5% de atraso.

Fonte: Agência Brasil

Confira a situação de atrasos de voos





Clique aqui para o relatório de atrasos de voos por empresa aérea.

Fonte: Infraero

Aeroportos do país registram atrasos em 16,6% dos vôos até as 10h

Dos 591 vôos programados até as 10h, 98 não saíram no horário.

Houve 31 vôos cancelados no país.

Dos 591 vôos programados nos aeroportos brasileiros até as 10h deste sábado (27), houve atraso em 98 - o equivalente a 16,6%. As informações são da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Foram cancelados 31 vôos.

Em Manaus, 7 dos 15 vôos (46,7%) não saíram no horário. Dois vôos foram cancelados. Em Curitiba, o índice de vôos atrasados é de 33,3%, ou 8 de 24 viagens; houve um vôo cancelado.

O aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte, também apresentou atrasos em 27,8% dos vôos deste sábado: 10 de 36 não respeitaram o horário previsto. Quatro viagens foram canceladas.

Em Belém, o registro de atrasos representou 33,3% dos vôos programados até as 10h. Das 15 viagens previstas, cinco ocorreram com atraso.

Fonte: G1

Promotoria de Ribeirão Preto exige informações do IPT

A Promotoria da Habitação vai oficiar na próxima segunda-feira o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para garantir o acesso do perito do movimento “Congonhas Não” às normas e às metodologias que vão ser empregadas para o estudo da curva de ruído do Aeroporto Leite Lopes (RAO/SBRP) em Ribeirão Preto.

O estudo deve ser concluído em março e o IPT é órgão contratado pelo Estado para realizar a medição.

Segundo o acordo firmado em 2008, o movimento “Congonhas Não”, composto por moradores vizinhos ao aeroporto, tinha o direito de nomear um perito para acompanhar toda a medição que está em fase de realização. A curva vai identificar quem são e quantos são os moradores afetados pelo ruído dos aviões em nível acima do permitido.

Essas famílias teriam de ser removidas da vizinhança para conjuntos habitacionais que fossem criados pelo Poder Público.

O promotor Antônio Alberto Machado disse que, além de oficiar o IPT, também vai encaminhar nesta segunda uma petição para garantir o direito do perito de acompanhar o levantamento. “O perito dos moradores tem direito a ter acesso ao estudo. O acordo está sendo infringido quando não se respeita esse direito”, disse Machado. Segundo ele, o estudo, prestes a ser concluído, pode até ser vetado, no caso de não ocorrer análise prévia completa do perito do movimento.

O acordo que trata do assunto foi firmado em janeiro deste ano e permite que o Estado faça a reforma e ampliação do terminal de passageiros (em andamento), com a condição de abandonar a idéia de ampliação da pista e ainda executar obrigatoriamente o estudo da curva de ruído na região.

Os técnicos do IPT já estiveram na cidade colhendo dados e agora estão na fase de análise em São Paulo.

O perito que foi contratado pelo movimento é o engenheiro Luiz Alberto Navarro de Araujo, especialista em acústica. Somente de novembro até ontem, ele enviou dois ofícios para o IPT com solicitações de informações sobre o estudo. O órgão teria respondido que apenas poderia prestar informações ao próprio Estado e ao Ministério Público.

Ninguém do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) ou do IPT foi encontrado ontem para comentar o caso.

Fonte: Adriana Matiuzo (Jornal da Cidade) - Foto: F.L. Piton

Pelo menos 70 mortos em ataque de aviação israelita

Pelo menos 70 palestinianos morreram este sábado num ataque da aviação israelita contra instalações do movimento islamista Hamas em Gaza, segundo o balanço mais recente dos serviços hospitalares no território.

Os ataques provocaram ainda mais de uma centena de feridos.

De acordo com um responsável dos serviços de segurança palestinianos, a aviação israelita lançou hoje um ataque simultâneo em pelo menos 30 locais do Hamas, na cidade de Gaza.

Um responsável dos serviços de segurança do Hamas adiantou que os ataques ocorreram em toda a Faixa de Gaza, adiantando que a maioria dos quartéis generais dos serviços de segurança e de polícia foram bombardeados. Os ataques foram já confirmados pelo exército israelita.

«A nossa aviação interveio intensamente contra infra-estruturas do Hamas na Faixa de Gaza para pôr fim aos ataques terroristas destas últimas semanas contra aglomerados civis israelitas», disse um porta-voz do exército israelita. A mesma fonte garantiu que as operações militares «vão continuar e serão alargadas, se for preciso».

Fontes: Diário Digital / Agência Lusa (Portugal)

Saiba mais sobre o Aeroporto de Mossoró (RN)

Aeroporto Dix-Sept Rosado

IATA: MVF - ICAO: SBMS

Características:

Piso: Asfalto
Sinalização: S
Administração: Pública
Operadora: INFRAERO
Serve: Mossoró
Altitude: 77 pés
Comprimento da Pista: 2000 metros

História recente:

O aeroporto serve a localidade de Mossoró (Rio Grande do Norte). O aeroporto opera vôos regionais e nacionais e tem capacidade para receber aviões de médio porte como Boeings 737 e Fokkers 100. Fez seu último vôo comercial em 2005 quando a BRA operava na cidade.

Os aviões só podem pousar ou decolar do aeroporto entre o nascer e o pôr-do-sol, até por volta das 17h20, horário que o dia começa a escurecer em Mossoró. Isso porque lâmpadas da pista que servem de guia para os pilotos foram furtadas e outras estão queimadas ou quebradas.
Segundo recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) o limite de lâmpadas balizadoras com defeito não pode ultrapassar 15%. A situação do aeroporto de Mossoró extrapola essa cota. Das 104 lâmpadas de pista e balizamento, vinte e uma estão danificadas, número que corresponde a 17,3%, o que torna o sistema inoperante.

Além das lâmpadas queimadas, contribuem para a inoperância do aeroporto problemas antigos e já conhecidos para quem utiliza o local. O mato tomou conta do aeroporto e há arbustos grandes próximos às pistas, quando deveriam estar a pelo menos 150m de distância das cabeceiras. A segurança também põe em xeque o movimento no local.
O aeroporto Governador Dix-sept Rosado é cercado por arame farpado que é constantemente furtado. Dos 5.100m de cerca, 140m foram levados do trecho da área A.

Fontes: Wilipédia / Blog Brebote

Governo desiste de administrar Aeroporto de Mossoró (RN)

A não ser que o governo do Estado mude de idéia, Mossoró poderá ficar sem o seu aeroporto em breve. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu início ao processo de rescisão do termo de convênio que autoriza o município a operar o aeroporto Dix-sept Rosado. A intenção do governo de se desfazer do equipamento vai na contra-mão, por exemplo, da atitude do governo do Ceará, que investe forte no aeroporto de Aracati, cidade a cerca de 60 km de Mossoró, e poderá exercer uma forte influência comercial na região.

As informações são da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), que se disse ‘‘estarrecida’’ com a confirmação do pedido de fim do convênio feito entre o governo do Estado e a União. Ela declarou que representantes da Anac estiveram no aeroporto e verificaram a necessidade de fazer uma ‘‘série de benefícios’’. A senadora citou como obras que precisavam serem feitas um muro, uma vez que o aeroporto está em área residencial e às vezes a pista é invadida por animais, e a iluminação.

“Em Brasília, tive informações com a Infraero de que foram encaminhados R$ 1,2 milhão para o aeroporto, mas o dinheiro voltou porque não foi apresentado nenhum projeto de melhorias por parte do governo. E, nesse processo, a prefeitura sequer foi comunicada’’, disse Rosalba Ciarlini.

Ela acrescentou que o aeroporto não tem mais linhas aéreas por causa da falta de investimento por parte do governo. A linha que opera com a maior regularidade faz o trajeto Mossoró - Fortaleza - Fernando de Noronha - Natal. Por outro lado, a senadora destaca a importância do equipamento para o setor produtivo da região.

‘‘Vários malotes do Banco do Brasil e dos Correios circulam pelo aeroporto Dix-sept Rosado, que também é muito utilizado pela Petrobras, empresas de agro-negócio e a indústria salineira’’, exemplifica Ciarlini. Por fim, ela lembrou dos ‘‘fortes investimentos’’ que o governo do Ceará está fazendo no aeroporto de Aracati, o que, segundo ela, pode fazer com que a cidade cearense ganhe uma influência aeroportuária centralizadora na região.

A Anac, em um ofício encaminhado para o diretor regional do DER/RN, Jader Torres, expressa que o aeroporto de Mossoró foi ‘‘selecionado para compor o sistema estadual de aeroportos em decorrência da importância do município no contexto sócio-econômico e por apresentar demanda por transporte aéreo regional regular’’. O texto é assinado por Alexandre Gomes de Barros, um dos diretores da Anac.

Barros ainda comunicou que a rescisão de convênio requisitada pelo governo do RN ‘‘poderá resultar na desativação do aeródromo de Mossoró’’. Por isso, Barros solicitou a Torres que reconsiderasse o pedido.

Fonte: Renato Lisboa (Diário de Natal)

Air Minas ainda não confirma vôos de SP

A empresa aérea Air Minas não confirma por enquanto lançamento da rota Uberaba-São Paulo em janeiro. Conforme a companhia, existem previsões, mas a data será divulgada somente quando for emitido documento oficial pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para início dos vôos. A solicitação foi feita em novembro.

No início do mês, passageiros contataram a equipe de reportagem do Jornal da Manhã e avisaram que o guichê local de atendimento da Air Minas já anunciava vôos para SP a partir de 25 de janeiro. Por telefone, os funcionários do balcão repassaram à mesma informação à reportagem do JM.

Fonte: JM Online

Bilhetes aéreos esgotados para o réveillon em Fortaleza

Fortaleza já sente o impacto da chegada dos turistas para o Réveillon 2009. Desde o início desta semana, quem ainda buscava passagem aérea para curtir a festa da virada nos tradicionais clubes, hotéis e praias da Capital ou em cidades litorâneas próximas não conseguiu mais o bilhete aéreo. ´Zerou tudo. Não há mais passagens para Fortaleza. Existem casos onde o turista fez a reserva no hotel e não conseguiu o vôo´, revela o proprietário da Casablanca Turismo, empresário Henrique Sérgio Abreu. ´Vendemos tantos pacotes para Fortaleza, que está impossível conseguir um lugar que seja em um avião. Com as companhias aéreas também não há mais lugares. Esperamos trazer 4.100 passageiros para o Réveillon´, ressaltou o diretor Comercial da CVC no Brasil, Clayton Armelim.

A estimativa da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor) é de que entre 60 mil e 70 mil visitantes cheguem à capital cearense entre os próximos dias 31 de dezembro e 4 de janeiro de 2009.

´Até o dia 26 de janeiro está muito complicado conseguir passagem para Fortaleza e vaga nos hotéis´, diz a operadora do departamento nacional da New Line , Juliana Gurgel.

No entanto, se quem reside na capital cearense desejar decolar rumo a outros grandes centros urbanos do País ainda há lugares. ´Se o turista daqui quiser ir para Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo aí não tem problema´, afirma o empresário da Casablanca.

Vôos fretados

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), para este fim de semana (de ontem até amanhã) estão programados 21 vôos extra (sendo 16 domésticos das empresas TAM e GOL e outros 5 de companhias internacionais) para pousarem no Aeroporto Internacional Pinto Martins.

No último fim de semana, foram nove vôos do tipo charter. Somente através da CVC, 23 aeronaves irão aterrissar no terminal até 31 de dezembro. Por conta da alta demanda, para 2009, a empresa já planeja ampliar para 30 o número de vôos fretados para o período.

Terceiro destino pela CVC

A estimativa da CVC é de fechar 2008 com 120 mil turistas embarcados rumo ao Ceará (alta aproximada de 13% frente a igual período de 2007). O fluxo posiciona a cidade como o terceiro destino doméstico mais vendido neste ano pela operadora, perdendo apenas para Porto Seguro (BA) e Natal (RN).

´Começamos a vender os pacotes para o Réveillon com bastante antecedência. Desde setembro comercializamos o plano família para Fortaleza, onde um casal com duas crianças poderia viajar pagando um valor até 30% a menos e parcelado em até 10 vezes´, explica o gerente Comercial da operadora de Turismo.

´Quando percebemos que os lugares haviam se esgotado criamos o roteiro ´Viaje com o seu carro´, voltado para moradores de capitais próximas, como Natal, Teresina e São Luis. Até sexta-feira passada já existia a adesão de mais de 400 pessoas´, completa Armelim.

Fonte: TV Verdes Mares